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Questões de Fundamentos Microeconômicos


ID
8710
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os mecanismos da tributação afetam grande parte do sistema econômico. Com relação à teoria da tributação, identifi que a afi rmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Uma alíquota muito elevada de impostos propicia um grau de ineficiência elevado, o que torna a primeira parte da questão verdadeira.
    Já a segunda parte nem sempre verdadeira.
    Um imposto elevado sobre um produto de demanda totalmente
    inelástica não reduz sensivelmente o tamanho do mercado desse bem. Mas seria uma exceção à regra. Em geral, impostos elevados reduzem o mercado de um produto. Além disso, a arrecadação do governo poderá ser reduzida por fatores como a sonegação de impostos.
  • (A) que imposto unitário é esse? Mesmo que fosse sobre a renda, ao retirar renda dos trabalhadores, o imposto afetaria tanto os consumidores (que teriam menos renda) como as empresas (pois, com menos renda, menos consumo).(B) Uma curva de oferta perfeita elástica (horizontal) não permitirá qualquer repasse do ônus tributário aos consumidores via aumento de preços.(C) CORRETO >> apesar de não ser inteiramente correta (há inúmeros "se" para ela estar correta), é a menos errada de todas. Além da aliquota do imposto, o tamanho do peso morto e a queda no consumo dependerão, principalmente, das elasticidades-preço da oferta e da demanda. Se essas curvas forem pouco elásticas (praticamente duas linhas verticais), haverá uma pequena queda do tamanho do mercado.(D) Não se pode afirmar nada disso. Qual seria o "imposto unitário"? Sobre a renda? Sobre o produto?(E) Misturou alhos com bugalhos.
  • Discordo do colega Rodrigo qto ao item b:

    Item  “b”  –  uma  curva  de  oferta  perfeitamente  elástica  pressupõe  um  mercado imperfeito onde quase a totalidade do imposto será absorvida pelo consumidor. Portanto, o repasse não será apenas parcial, será praticamente total. Qto mais elástica for a Oferta, maior será o repasse do ônus tributário para o consumidor.
    Item “a” – está incorreto por que os efeitos da aplicação de um imposto unitário (ou mesmo ad valorem) podem afetar também o produtor.
    Item d –  regra  geral,  o que define o  potencial  do imposto ad  valorem é alíquota aplicada. A elasticidade da oferta e da demanda determinará sobre quem incidirá o  maior  ônus.  É  possível  que  em  uma  situação  especial  a  assertiva  “d”  esteja correta,  por  exemplo  quando  a  alíquota  ad  valorem  for  muito  inferior  a  um determinado imposto específico.
    Item “e” –  essa questão  está cheia  de equívocos. Regra  geral, são  os impostos indiretos e não os diretos que admitem repasse. Além disso, a incidência tributária não  valoriza  trabalho  e  poupança.  Na  verdade  existe  uma  redução  da  oferta  de trabalho com a incidência de tributação e uma redução na poupança no caso de alíquotas crescentes sobre aplicações financeiras.
  • A letra "a" tem dupla interpretação:

    "Os efeitos da aplicação do imposto unitário podem afetar apenas o consumidor."

    1ª) Na instituição de um imposto unitário, independentemente das elasticidades da demanda e da oferta, "APENAS" (SEMPRE) o consumidor será afetado. (Isso é errado, e foi essa interpretação que a banca considerou)
    2º) Na instituição de um imposto unitário, dependendo das elasticidades da demanda e da oferta, os efeitos "PODEM" afetar "APENAS" o consumidor. (Isso é certo, e foi o que eu considerei para errar a questão ... heh)

    No caso de um bem extremamente essencial (como água por exemplo) a demanda pode ser perfeitamente inelástica, ou seja, a demanda por esse bem não é sensível a variações de preços. Assim, por maior que seja o valor do imposto unitário instituído e o consequente aumento de preço da água, ninguém deixará de consumi-la e consequentemente o valor do imposto poderá ser integralmente repassado para o consumidor.

    Nessa interpretação, dependendo das elasticidades, "os efeitos da aplicação do imposto unitário PODEM (neste caso) afetar APENAS (somente) o consumidor".

    Talvez ficasse mais clara a interpretação da banca se a assertiva tivesse sido escrita assim:

    "Os efeitos da aplicação do imposto unitário SÓ podem afetar o consumidor."

ID
18952
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as seguintes proposições em relação à teoria do consumidor, supondo-se uma cesta constituída de apenas dois bens, X e Y:

I. A inclinação da curva de restrição orçamentária depende da renda do consumidor e dos preços relativos dos bens X e Y.
II. O efeito total de uma variação de preços na escolha ótima do consumidor pode ser decomposto em dois efeitos: efeito-renda e efeito-substituição.
III. Se X for um bem de Giffen, o efeito-substituição é maior, em valor absoluto, que o efeito-renda.
IV. No ponto de escolha ótima do consumidor, a taxa marginal de substituição entre dois bens X e Y é igual à razão entre seus preços.
V. As curvas de indiferença têm sua concavidade voltada para baixo.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I- linha de restrição orçamentária: é a linha que limita a capacidade de aquisição do consumidor (relacionando 2 produtos).
    - reta x: alimento
    - reta Y: vestuário
    Se o preço de vestuario aumentar, então irei consumí-lo menos e terei mais $ para consumir alimento = a inclinação da reta se altera.
    Se aumenta a minha renda, simplesmente consumirei mais dos dois produtos e a reta somente se deslocará para cima, mas a inclinação não mudará.

  • II- Bem de Giffen: são bens de pq valor, mas de grande importancia no orçamento dos consumidores de baixa renda. Uma elevação em seus preços faz com que o seu consumo tenda a aumentar, já que, embora o seu preço tenha aumentado, ainda são + baratos que os demais bens e como sobra menos renda pra adquirir outros bens (devido ao aumento) ele acabará consumindo maiores quantidades do bem de Giffen.
    Portanto este item esta incorreto já que ele não será substituído.
  • I - Restrição Orçamentária: PxQx + PyQy = RQy = R/Py - (Px/Py)QxInclinação da reta: - (Px/Py), ou seja, depende apenas dos preços relativos e não dos preços relativos e da rendaII - Efeito Total = Efeito-renda + Efeito-substituição.III - A definição de Bem de Giffen é da colega abaixo está correta (aumenta o preço, aumenta o consumo), mas há efeito substituição dado um aumento em seu preço, que é MENOR do que o efeito-renda.IV - Correto: TMS(x,y) = - Py/PxV - As curvas de indiferença têm suas concavidades voltadas para CIMACorretas: II e IV => Alternativa D
  • O resultado em que o valor da TMS é igual à razão entre os preços tem um poder analítico enganador. Imagine dois consumidores diferentes que tenham acabado de adquirir diversas quantidades de alimento e vestuário. Se os dois estivesse maximizando sua satisfação, você poderia dizer o valor de suas respectivas TMS observando o preço das duas mercadorias. O que você não poderia dizer, entretanto, seria a quantidade comprada de cada mercadoria, pois isso é determinado pela preferência individual de cada consumidor. 
  • Em economia, um Bem de Giffen é um produto para o qual um aumento do preço faz aumentar a sua demanda. Este comportamento é diferente dos da maioria dos produtos, que são mais procurados à medida que seu preço cai. Em termos microeconômicos, a elasticidade-preço da demanda por Bens de Giffen é positiva e, por consequência, sua curva de demanda é crescente. Outra repercussão microeconômica é que seu efeito renda é maior que o efeito substituição.

    Um exemplo de Bem de Giffen é o pão, assim como outros produtos básicos. Uma elevação moderada dos preços de pão pode levar a um maior consumo de pão, principalmente em famílias pobres, pois não há outro bem barato e acessível capaz de substituir o pão em sua dieta. Dessa forma, maiores gastos com pão levariam a uma redução do consumo de outros produtos alimentícios, o que obrigaria os mais pobres a consumir mais pão para sobreviver.

     

  • Correção das alternativas:

    I. A inclinação depende dos preços dos bens X e Y. A modificação na Renda irá DESCOLAR a curva de orçamento.

    II. Correta 
    III. Se X for um bem de Giffen, o efeito-RENDA é maior, em valor absoluto, que o efeito-SUBSTITUIÇÃO. 
    IV. Correta
    V. As curvas de indiferença têm sua concavidade voltada para CIMA.
  • Na real a "pegadinha" da primeira afirmação está na inclinação. Retire a palavra "inclinação" da afirmativa e ela estaria correta, pois a curva de restrição depende sim dos preços relativos E da própria renda, mas a sua inclinação é determinada tão somente pelos preços relativos, independente da renda.

  • Detalhe:

    No ponto de escolha ótima do consumidor, a taxa marginal de substituição

    entre dois bens X e Y é igual à razão entre seus preços.

    (NA SOLUÇÃO DE CANTO NÃO)

  • I. Errado! A renda afeta a posição da reta de restrição orçamentária, mas não a sua inclinação. A inclinação é dada apenas pelos preços relativos (-px/py).

    II. Perfeito! É exatamente isso sobre efeitos renda e substituição. A equação de Slutsky nos mostra isso, ao definir que o Efeito Total = Efeito Renda + Efeito Substituição.

    III. Errado. Se X for um bem de Giffen, o efeito renda é maior que o efeito substituição e atua em sentido contrário a este.

    IV. Perfeito! Esta é a regra para a otimização do consumidor: taxa marginal de substituição entre os bens igual à razão entre os preços dos bens. Ela ocorre porque, no equilíbrio, a inclinação da curva de indiferença (a TMS) iguala a inclinação da reta orçamentária (-px/py).

    V. É o contrário! Elas são convexas, ou seja, a sua concavidade é voltada para cima.

    Resposta: D

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Algumas dicas pra prova!!

    • A inclinação da curva de restrição orçamentária depende da relação entre os preços dos bens, e não da renda do consumidor. As bancas adoram essa “pegadinha”. 

    •  As curvas de indiferença são geralmente convexaspois normalmente o consumidor prefere diversificar seu consumo, obtendo maiores utilidades de cestas mais equilibradas.

    • O formato convexo das curvas de indiferença implica que as médias serão preferidas aos extremos, pois esses pontos, necessariamente, pertencerão a curvas de indiferença mais altas. 

    • Curvas de indiferença de bens complementares têm formato em L, denotando sua TMS infinita na parte vertical e zero na parte horizontal.

    • A posição e a forma das retas orçamentárias para um consumidor dependem de seu nível de renda e dos preços dos bens por ela representados. 

    • A posição e a forma das curvas de indiferença dependem das preferências do consumidor, ou seja, na utilidade percebida por cada bem.

    • Se as curvas de indiferença do consumidor forem estritamente convexas, na cesta que representa a escolha ótima do consumidor, a taxa marginal de substituição entre os dois bens iguala, em valor absoluto, a razão de seus preços relativos.

    • A escolha ótima do consumidor deverá ser a cesta de bens, pertencente ao conjunto orçamentário do consumidor, que se situar na curva de indiferença mais alta. 

    • Cestas localizadas além da restrição não são escolhas possíveis ao consumidor e, portanto, não pode ser essa a escolha ótima. 

    •  As soluções de canto verificar-se-ão quando as curvas de indiferença forem côncavas ou retas, estas últimas no caso de bens substitutos perfeitos. Cuidado para não confundir côncavas com convexas. Tem um pequeno macete: o acento circunflexo “^” de côncava lembra uma curva desse formato.

    • O consumidor escolherá apenas um dos bens sempre que suas curvas forem côncavas ou retas. A formato côncavo denota preferência pela especialização, ou seja, por consumir apenas um dos bens, separadamente. Curvas de indiferença retas (negativamente inclinada) aparecem quando o consumidor é indiferente em relação aos bens e, portanto, escolherá consumir o somente o mais barato

    • O fato de um consumidor considerar que medicamentos de marcas específicas e medicamentos genéricos sejam equivalentes implica que, para esse consumidor,  A TMS(taxa marginal de substituição) SERÁ CONSTANTE. TMS nula só ocorre quando o consumidor não está disposto a abrir mão de nenhuma unidade do bem 2 em troca do bem 1, ou seja, no trecho horizontal da curva de indiferença. 
  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/03/2020 às 23:00

    I. Errado! A renda afeta a posição da reta de restrição orçamentária, mas não a sua inclinação. A inclinação é dada apenas pelos preços relativos (-px/py).

    II. Perfeito! É exatamente isso sobre efeitos renda e substituição. A equação de Slutsky nos mostra isso, ao definir que o Efeito Total = Efeito Renda + Efeito Substituição.

    III. Errado. Se X for um bem de Giffen, o efeito renda é maior que o efeito substituição e atua em sentido contrário a este.

    IV. Perfeito! Esta é a regra para a otimização do consumidor: taxa marginal de substituição entre os bens igual à razão entre os preços dos bens. Ela ocorre porque, no equilíbrio, a inclinação da curva de indiferença (a TMS) iguala a inclinação da reta orçamentária (-px/py).

    V. É o contrário! Elas são convexas, ou seja, a sua concavidade é voltada para cima.

    Resposta: D


ID
18955
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • (A) Deslocará a curva de demanda para a ESQUERDA. (se os bens fossem SUBSTITUTOS, a alternativa estaria correta)(B) Até onde eu sei, o gasto total dos consumidores na aquisição de um bem é limitado pela RENDA e não pela elasticidade.(C) É a definição de Bem Essencial (Bem Normal segue a "lei da demanda": queda na renda acarreta em queda no consumo do bem) (D) Equilíbrio: Qo = Qd // 400 = 800 - 4P >>> P* = 100 (P* = Preço de Equilíbrio).(E) Excedente do consumidor: área do triângulo formado entre o eixo do preço, a curva de demanda e a linha de preço do bem.Qd = 1000 - 5P e P* = 150 >> Qd = 1000 - 5.(150) => Q* = 250Qdo Q = 0 >> 1000 - 5P = 0 >> P = 200Triângulo do Excedente do Consumidor: Altura: no eixo do preço >> 200 - 150 = 50Base: 250 - 0 = 250Excedente do Consumidor = Área do triângulo = (base X altura)/2EC = (50 X 250)/2 = 6.250Alternativa CORRETA
  • Em relação ao item (b), o gasto total dos consumidores com a aquisição de um bem X, cuja curva de demanda é linear, atinge o máximo quando a elasticidade-preço da demanda for, em módulo, igual a UM.
    Para compreendermos isto, considere a seguinte curva de demanda linear: 
    QD = a - b P
    A receita total (RT) é obtida multiplicando-se a função anterior por P:
    RT = P . QD = a P - b P2
    O máximo desta função é obtido igualando-se a zero a derivada em relação a Q:
    dRT/dQ = a - 2 b P = 0
    Conclui-se que: P = a/2b
    Substituindo em QD = a - b P:
    QD = a/2
    Calculando-se a elasticidade em P = a/2b e QD = a/2:
    ED = P/Q dQ/dP = P/Q . (-b) = - b P/Q = - b (a/2b)/(a/2) = -1
    Em módulo: 1


  • A alternativa (a) está incorreta exatamente pelo conceito de bem complementar. "Dois bens são complementares se um aumento no preço de um deles ocasionar uma redução na quantidade demandada do outro".
    O gasto total dos consumidores com a aquisição de um bem X, cuja curva de demanda é linear, atinge o máximo quando a elasticidade-preço da demanda for igual a UM. No ponto em que a elasticidade for igual a 0 a demanda é máxima, mas não o gasto.
    Obs: Quem tiver o livro Microeconomia Pindick & Rubinfeld pode consultar na pag 32, que fica mais claro.
  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    LETRA A - Falando em bens complementares, podemos imaginar que o bem X é automóvel e o bem Y é gasolina. Se aumentar o preço da gasolina, para onde vai a demanda por automóveis? Isso mesmo: vai diminuir. E tanto a oferta quanto a demanda diminuem quando suas curvas vão para a esquerda. Alternativa errada.

    LETRA B - O gasto total do consumidor é a mesma coisa que a receita total do produtor. O gasto máximo corresponde a uma elasticidade unitária. Alternativa errada!

    LETRA C - Se a renda diminuir e o consumidor passar a demandar mais de um bem, ele não tem nada de normal! Aliás, essa é a definição de bem inferior. Alternativa errada!

    LETRA D - O preço de equilíbrio é aquele no qual a oferta e demanda são iguais. Perceba que a Quantidade Ofertada é fixa em 400 unidades, e nos foi dada pela alternativa. Já a quantidade demandada é igual a 800-4P.

    Então, o preço de equilíbrio será aquele que torna “800-4P=400”.

    Resolvendo a equação:

    800-4P = 400

    400=4P

    400/4=4P/4 (por fim, dividimos os dois lados por 4)

    100=P (eis o nosso resultado, o preço de equilíbrio é 100)

    A alternativa está errada!

    LETRA E - Essa equação (QD=1000-5P) denota uma demanda linear, ou seja, a curva da demanda será...bem, reta! Então, primeiro precisamos montar a curva, partindo da equação. Em seguida, localizaremos o ponto onde o preço de mercado é 150 e, por fim, calcularemos o excedente do consumidor. Vem comigo!

    1. Vamos descobrir qual o preço que faz com que a quantidade demandada seja nula/zero:

    QD = 1000 - 5P

    ...primeiro, trocamos o QD por zero...

    0 = 1000 - 5P

    5P=1000

    P=200

    2. Agora que sabemos que ao preço de 200, nenhuma quantidade será demanda, vamos descobrir qual quantidade será demanda a um preço nulo/zero.

    QD = 1000 - 5P

    ...agora, vamos trocar o P por zero...

    QD=1000-5X0

    ...resolvendo...

    QD=1000

    3.A alternativa já nos disse que o preço de equilíbrio é 150, então, para achar o ponto de equilíbrio, só precisamos da quantidade de equilíbrio. Vamos calcular

    QD=1000-5P

    ...trocamos P por 150...

    QD=1000-5x150

    ...resolvendo...

    QD=1000-700

    ...e resolvendo...

    QD=250

    4.O excedente do consumidor é o triângulo acima do ponto de equilíbrio. E lembre-se que seu professor de matemática do colégio disse que a área do triânguloé sua base multiplicada pela sua altura dividida por dois (BxH/2)

    BxH/2=

    250x50/2=

    6250

    --

    Outra maneira de resolver:

    Quantidade de equilíbrio (QD) X (Preço que faz a demanada ficar nula - Preço de equilíbrio) -> O resultado divide por 2

  • Questão muito boa....... pra chutar na prova rsrsrs


ID
18958
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Supondo-se um único produtor, se a curva de demanda de mercado for contínua e representada pela equação linear P = 400 - 0,1 QD , é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • (A)Receita Total (RT) = P.Q // Receita Média (Rme) = RT/Q = P.Q/Q => Rme = PQ* = 1000 => P = 400 - 0,1(1000) => P = 400 - 100 => P = Rme = 300(B)Função RT = P.Q = 400Q - 0,1Q^2 (Q^2 = Q elevado ao quadrado)Função Rme = RT/Q => Rme = 400 - 0,1Q Função Rmg = dRT/dQ => Rmg = 400 - 0,2Q (dRT/dQ = derivada)Como o coeficiente de inclinação da Rmg é maior do que a da Rme e ambas interceptam o eixo P em P = 400 (qdo Q = 0), ela será sempre MENOR.(C) CORRETOCondição de equilíbrio de qualquer mercado: maximizar a RT, que ocorre quando dRT/dQ = 0, ou seja, qdo Rmg = 0(D)P = 150 => 150 = 400 - 0,1Q >> Q = 2500 >> RT = P.Q = 150.2500 = 375.000P = 130 => 130 = 400 - 0,1Q >> Q = 2700 >> RT = P.Q = 130.2700 = 351.000(A Receita Total do produtor diminuiu)(E)Q* = 1500Rmg = 400 - 0,2(1500) >> Rmg = 100
  • Rodrigo, só um detalhe na sua explicação do Item (E). Na verdade, sob Q = 1500, a RMg equivale a 250 já que RMg = RT/Q, RMg = P.Q/Q e RMg = 250.1500 / 1500, RMg só pode ser 250. Não é isso? 

  • A alternativa "D" está incorreta porque para preços inferiores a R$ 200,00 a elasticidade da demanda é inelástica, logo quando o preço declina, a quantidade demandada aumenta e a receita diminui.

    Ex1: Ao preço de 150, a quantidade demandada é de 2.500 unidades e a receita total é de 375.000.
    EX2: Ao preço de 130, a quantidade demandada é de 2.700 unidades e a receita total é de 351.000.
     

  • Pessoal, é possível fazer essa questão sem nenhum cálculo. É só lembrar desse gráfico:



    Com ele vc pode tirar todas as conclusões que foram tiradas nos cálculos e se percebe que quando Rmg = 0, Receita total é igual a zero. Poucos matérias colocam essa curva, não sei pq.....Ela facilita e muito o entendimento e não fica na decoreba.....E desculpem pelo desenho, mas que minhas habilidades no paint não são muito boas....ahuahuahua
  • Ficheiro:Teoria da Firma - q PMe PMg.gif
    q = produto total
    PMe = Produto Médio
    PMg = Produto marginal

ID
18961
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • b) ONDE ESTÁ O ERRO ?

    Economia de escala
    é aquela que organiza o processo produtivo de maneira que se alcance a máxima utilização dos fatores produtivos envolvidos no processo, procurando como resultado baixos custos de produção e o incremento de bens e serviços.

    Ela ocorre quando a expansão da capacidade de produção de uma empresa ou indústria provoca um aumento na quantidade total produzida sem um aumento proporcional no custo de produção.

    Como resultado, o custo médio do produto tende a ser menor com o aumento da produção. Mais especificamente, existem economias de escala se, quando se aumentam os fatores produtivos (trabalhadores, máquinas, etc.), a produção aumenta mais do que proporcionalmente. Por exemplo, se forem duplicados todos os fatores produtivos, a produção mais do que duplicará.  
  • Imagino que o erro da letra 'b' seja na parte dos fatores de 'produção fixos'... Se são fixos, não haverá aumento na quantidade.
  • No curto prazo, os fatores de producao fixo nao se alteram. Visto isso, a alternativa estaria correta se fosse:aumento da produção é mais que proporcional ao aumento da quantidade dos fatores de produção variáveis.
  • b) Ocorrem economias de escala no curto prazo,

    Errado, pois economias de escala ocorrem apenas no longo prazo.

  • Pelo gabarito, letra A é a correta.
  • Só uma observação: alguns responderam aqui como se a questão estivesse pedindo a alternativa errada, quando na verdade apenas uma é correta, de acordo com a questão.
  • RESPOSTA: A

    Seja a seguinte função de produção do tipo Cobb-Douglas:

    F (K,L) = A KaLb

    Se a função é homogênea de grau 1, então a soma dos expoentes a + b = 1.

    No curto prazo, considere-se que o fator K seja fixo e o L, variável.

    Como o expoente b do fator L deve ser menor que 1, segue-se que a produtividade marginal do fator variável é decrescente no curto prazo.

    A produtividade marginal é calculada por meio da derivada da função produção em relação ao fator variável, neste caso. Ela deverá assumir o seguinte aspecto: Ab KaLb-1. Como b - 1 < 0, isso implica que ela será matematicamente decrescente no curto prazo.
  • Em termos matemáticos poderíamos fazer assim:

    1) A função de produção homogênea de grau um como uma Cobb-Douglas ==> y = f(K,L) = K0,1L0,9 (a soma dos expoentes é igual à um);

    2) Supondo o fator L (trabalho) como o fator variável, temos que a produtividade marginal do trabalho é igual à PMgL = (0,9).K0,1.L(-0,1)

    3) O fator multiplicativo (0,9) informa que qualquer que seja o aumento de mão-de-obra, ampliará a produção, mas à taxas decrescentes (mantido o fator K constante, é claro)!
       
    Resposta correta: Letra "a".
  • Os dois comentários anteriores explicam bem por que a alternativa a) é a correta. Vamos focar, então, nos erros das demais alternativas:
    b) Ocorrem economias de escala no curto prazo, quando o aumento da produção é mais que proporcional ao aumento da quantidade dos fatores de produção fixos.
    -> No curto prazo, pressupõe-se que apenas os fatores de produção variáveis variem. Para entender isso, é mais fácil imaginar uma fábrica. Dentro dela, existem trabalhadores (fator variável) e a linha de produção (fator fixo). Em uma semana, o que é mais fácil: demitir/contratar trabalhadores ou expandir a linha de produção (isto é, comprar e instalar máquinas, mudar as máquinas existentes para um novo galpão, etc.)? Naturalmente, a primeira opção é mais viável. No curto prazo, apenas os fatores de produção variáveis mudam. Assertiva errada por se referir ao aumento dos fatores de produção FIXOS no CURTO PRAZO.
    c) A reta de isocusto corresponde ao lugar geométrico das combinações de quantidades de dois fatores fixos que implicam o mesmo volume de produção.
    -> A reta de ISOCUSTO (iso->igual, ou seja, custo igual) representa combinações diferentes de produção que geram o mesmo CUSTO. Sua contrapartida é a ISOQUANTA (quantidade igual), curva que associa diferentes combinações de insumos que geram a mesma QUANTIDADE produzida (ou volume de produção). Assertiva errada por trocar os conceitos de ISOCUSTO e ISOQUANTA.
    d) Ocorrem deseconomias de escala quando, dada uma proporção de aumento da quantidade dos fatores de produção variáveis, a quantidade produzida do bem X se eleva na mesma proporção.
    -> Com deseconomias de escala, o que ocorre é que você aumenta a quantidade de fatores de produção, mas a quantidade produzida se eleva em proporção MENOR do que o aumento nos fatores. Exemplo simples para ilustrar: você aumenta a quantidade de trabalhadores em 10%, mas sua produção se eleva em apenas 2%. Assertiva errada por associar DESECONOMIA com MESMA PROPORÇÃO.
    e) No longo prazo, a combinação ótima de fatores de produção é obtida quando a taxa marginal de substituição técnica for superior à razão entre seus preços relativos.
    -> A combinação ótima de fatores ocorre quando a Taxa Marginal de Substituição Técnica (inclinação da isoquanta) é IGUAL à razão entre seus preços relativos (inclinação da isocusto). Graficamente, essa igualdade (TMST=Px/Py) garante que a Isoquanta tangencie a isocusto. Para os que preferem a Teoria do Consumidor, a situação é análoga à do consumidor que maximiza sua utilidade ao igualar sua Curva de Indiferença à restrição orçamentária. Nesse caso, a TMS=Px/Py. 
  • Segundo o Professor Héber Carvalho: "

    O caso geral e mais comum é quando a produtividade marginal do fator de produção variável (estamos considerando o curto

    prazo, onde só um fator varia) é decrescente. Ao mesmo tempo, a função de produção Cobb-Douglas homogênea de grau 1 também representa este o caso geral, mais comum, mais usado. A meu ver, a assertiva estaria errada pelo uso da palavra estritamente. Dependendo do emprego do fator de produção, podemos ter produtividade marginal crescente. Assim, o uso da palavra estritamente tornaria a assertiva errada. No entanto, conforme veremos, as outras alternativas são escandalosamente mais erradas. Por isso, devemos marcar a alternativa A, que é a menos ruim.

  • a) Perfeito! Se temos uma função de produção do tipo Cobb-Douglas homogênea de grau 1, cada insumo está elevado a um expoente positivo inferior a 1 e a soma deles é igual a 1 (por exemplo, 0,3 e 07). Neste caso, ambos os fatores terão produtividade marginal decrescente, pois tanto o expoente de A quanto o de B são, individualmente, menores que 1.

    b) Podemos parar antes da vírgula já! Rendimentos de escala só ocorrem no longo prazo (e não no curto, como afirmou a questão)

    c) Essa é a definição de isoquanta. A isocusto é a combinação de diferentes quantidades de fatores que implicam no mesmo custo de produção.

    d) Errado! Há deseconomias de escala se a variação da quantidade de insumos causa variação menos do que proporcional na produção. Ou seja, se dobramos os insumos e a produção menos do que dobra.

    e) Não mesmo! A combinação ótima se dá quando a TMST é IGUAL à razão entre os preços dos insumos.

    Resposta: A

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/03/2020 às 22:27

    a) Perfeito! Se temos uma função de produção do tipo Cobb-Douglas homogênea de grau 1, cada insumo está elevado a um expoente positivo inferior a 1 e a soma deles é igual a 1 (por exemplo, 0,3 e 07). Neste caso, ambos os fatores terão produtividade marginal decrescente, pois tanto o expoente de A quanto o de B são, individualmente, menores que 1.

    b) Podemos parar antes da vírgula já! Rendimentos de escala só ocorrem no longo prazo (e não no curto, como afirmou a questão)

    c) Essa é a definição de isoquanta. A isocusto é a combinação de diferentes quantidades de fatores que implicam no mesmo custo de produção.

    d) Errado! Há deseconomias de escala se a variação da quantidade de insumos causa variação menos do que proporcional na produção. Ou seja, se dobramos os insumos e a produção menos do que dobra.

    e) Não mesmo! A combinação ótima se dá quando a TMST é IGUAL à razão entre os preços dos insumos.

    Resposta: A


ID
18964
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No curto prazo, admitindo-se uma função de produção contínua, a lei das proporções variáveis e a constância dos preços dos fatores de produção, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • (A) Esse é o comportamento do PRODUTO médio. O Custo Médio decresce e após um certo momento, ele começa a crescer (a curva tem a forma de um "U").(B) Qdo o Cmg começa a crescer, o Cme e o CVme continuam caindo, até o ponto em que o Cmg cruza em seus pontos mínimo (tanto na curva do Cme como na do CVme).(C) CF total é constante, mas o CFme é decrescente.(D) Correta(E) O Cmg é inferior ao CVme até o momento em que as duas curvas se cruzam. Após esse ponto, o Cmg será sempre superior ao CVme
  •  A resposta dessa questão é comum em concursos!!! Praticamente em toda prova de micro cai essa mesma perguta!!!Se não entenderam, pelo menos decorem!!!
  • http://www.scielo.br/img/revistas/resr/v43n4/27754f1.gif

ID
18967
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as proposições a seguir.

I. A curva de oferta de curto prazo de uma empresa em um mercado de concorrência perfeita é dada pelo ramo ascendente da curva de custo variável médio acima do ponto de cruzamento desta com a curva de custo marginal.
II. A empresa monopolista maximizará seu lucro produzindo a quantidade para a qual o preço do bem e o custo marginal da produção sejam iguais.
III. No mercado de concorrência perfeita, uma empresa não deve operar caso o preço de seu produto esteja compreendido entre o custo variável médio e o custo total médio da quantidade produzida.
IV. O monopólio é uma estrutura de mercado menos eficiente do que a concorrência perfeita, porque no equilíbrio do monopólio o preço é maior que o custo marginal.
V. A concorrência monopolística é uma estrutura de mercado em que há um grande número de pequenas empresas que fabricam produtos diferenciados.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Questão fácil de ser resolvida, basta se analisar o item
    "II. A empresa monopolista maximizará seu lucro produzindo a quantidade para a qual o preço do bem e o custo marginal da produção sejam iguais."

    É falso. Quando o custo marginal = preço, ocorre o lucro máximo na concorrência perfeita.

    No monopólio, para que o mercado absorva maiores quantidades do produto, tem que baixar os preços. Em consequência: Receita Marginal < Preço.
  • I. FALSO // A Curva de Oferta é dada pela Curva de Custo Marginal acima da Custo Variável Médio.II. FALSO // Essa é a condição de equilíbrio da CONCORRÊNCIA PERFEITA. No Monopólio, o equilíbrio ocorre quando Rmg = Cmg; nesse ponto, P > Cmg.III. FALSO // Pode operar sim, contanto que o Custo Marginal esteja acima do Custo Variável Médio.IV. CORRETO // O monopólio é uma estrutura de mercado menos eficiente do que a concorrência perfeita, porque no equilíbrio do monopólio o preço é maior que o custo marginal.V. CORRETO // A concorrência monopolística é uma estrutura de mercado em que há um grande número de pequenas empresas que fabricam produtos diferenciados.Alternativa E
  • I. É precisamente o inverso: A curva de oferta de curto prazo de uma empresa em um mercado de concorrência perfeita é dada pelo ramo ascendente da curva de custo marginal acima do ponto de cruzamento desta com a curva de custo variável médio.

    II. Errado. Isso vale apenas em concorrência perfeita porque lá temos que a receita marginal é o próprio preço.

    III. Errado! Esse é precisamente o ponto em que a firma deve operar mesmo com prejuízo porque a receita está suficiente para cobrir seus custos variáveis e ainda compensar parte do custo fixo. Ou seja, o prejuízo é menor do que simplesmente pagar todo o custo fixo sem produzir.

    IV. É exatamente isso! A menos que o monopolista discrimine preços perfeitamente, ele pratica um preço acima do custo marginal, de forma que temos ineficiência.

    V. Perfeita definição de concorrência monopolística.

    Resposta: E

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Este  tipo  de  questão  deve  ser  feito  com  tática.  Observe  que  todas  as  alternativas,  exceto  E, afirmam que II está correta. Podemos começar por ela e se concluirmos que está incorreta, já podemos marcar E como o gabarito. Algumas vezes, ainda assim, podemos ficar inseguros, é normal. Mas não é o caso aqui.

    afirmativa  II  está  evidentemente  errada,  posto  que  o  poder  do  monopolista  consiste justamente em fixar seu preço acima do custo marginal. A igualdade RMg=CMg=preço é válida como maximização do lucro da firma competitiva.

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    02/04/2020 às 16:35

    I. É precisamente o inverso: A curva de oferta de curto prazo de uma empresa em um mercado de concorrência perfeita é dada pelo ramo ascendente da curva de custo marginal acima do ponto de cruzamento desta com a curva de custo variável médio.

    II. Errado. Isso vale apenas em concorrência perfeita porque lá temos que a receita marginal é o próprio preço.

    III. Errado! Esse é precisamente o ponto em que a firma deve operar mesmo com prejuízo porque a receita está suficiente para cobrir seus custos variáveis e ainda compensar parte do custo fixo. Ou seja, o prejuízo é menor do que simplesmente pagar todo o custo fixo sem produzir.

    IV. É exatamente isso! A menos que o monopolista discrimine preços perfeitamente, ele pratica um preço acima do custo marginal, de forma que temos ineficiência.

    V. Perfeita definição de concorrência monopolística.

    Resposta: E


ID
18970
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • (A) Errada
    A concorrência à Cournot caracteriza-se por a decisão das empresas ser sobre as QUANTIDADES a produzir.

    (B)Correta
    De acordo com o modelo da curva de demanda quebrada, cada empresa se defronta com uma curva de demanda que é quebrada ao preço corrente. Se uma empresa aumentasse seus preços, a maioria dos consumidores passaria a adquirir produtos do concorrente. Esse raciocínio implica uma demanda altamente elástica para aumentos de preço. Se a empresa, entretanto, diminuísse seus preços, seus concorrentes também reduziriam seus preços. Isso implica uma curva de demanda mais inelástica para reduções de preço do que para aumentos de preço. Essa quebra na curva de demanda implica uma descontinuidade na curva de receita marginal, tal que apenas grandes variações no custo marginal levam a variações no preço. Apesar de conseguir reproduzir o fenômeno da rigidez de preço, esse modelo não explica como o preço rígido é determinado. A origem do preço rígido é explicado por outros modelos, tal como o desejo das empresas de evitar competição de preços mutuamente destrutiva.

    (C) Errada
    O duopólio de Bertrand modeliza-se de forma semelhante. A concorrência efetua-se agora pelos PREÇOS, e assume-se que os consumidores compram da empresa que marcar o menor preço.

    (D) Errada
    a empresa dominante do setor, determina o preço que maximiza seus lucros calculando a curva de demanda com que ela se defronta: ela subtrai, da demanda de mercado, a quantidade ofertada por todas as outras empresas para cada preço, e o resultado é a sua curva de demanda. A empresa líder escolhe a quantidade que iguala sua receita marginal a seu custo marginal. O preço de mercado é o preço ao qual é vendida a quantidade que maximiza os lucros da empresa líder. A esse preço, as seguidoras abastecem o resto do mercado.

    (E) Errada
    Ao diminuir o preço, a empresa que “burla” o acordo pode aumentar sua participação no mercado e seus lucros. Quanto maior o preço, maior o incentivo para isto.

ID
18973
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma situação econômica é dita eficiente de Pareto quando:

Alternativas
Comentários
  • Eficiência ou ótimo de Pareto é um conceito de economia desenvolvido pelo italiano Vilfredo Pareto.

    Uma situação econômica é ótima no sentido de Pareto se não for possível melhorar a situação, ou, mais genericamente, a utilidade, de um agente sem degradar a situação ou utilidade de qualquer outro agente econômico.

    Numa estrutura ou modelo econômico podem coexistir diversos ótimos de Pareto. Um ótimo de Pareto não tem necessariamente um aspecto socialmente benéfico ou aceitável.

    Por exemplo, a concentração de rendimento ou recursos num único agente pode ser ótima no sentido de Pareto.
  • Ótimo de Pareto, é uma situação onde se consegue a melhoria em uma situação em detrimento de outra, na prática a melhora de um indivíduo tem como resultado a piora de outro.

    Exemplo prático
    Uma um garoto recebe de mesada R$100,00 todo mês, e este dinheiro é usado da seguinte forma:


    R$50,00_ gastos com lazer,


    R$50,00_ gastos com cultura.
    Se este garoto resolve gastar R$70,0 com lazer, o seu gasto em cultura passa a ser de R$30,00 ou seja, melhorou seu gasto com lazer em detrimento do gasto com cultura.
    A outra opção é aumentar o gasto com cultura e diminuir o gasto com lazer.
    Moral da estória, isso é o ótimo de Pareto

  • Letra "A"

    Esquema para memorizar.

    Econômica Pareto --> Aumento do bem de uma pessoa.
                                       --> Só ocorre com a diminuição de outra.

    Pareto Equilíbrio = Custo Marginal = Receita Marginal 
                                      Produz Unid. a +    Vende Unid. a +
  • Ótima a explicação do -Di£go C.A. Obrigado.
  • DICA: A representação gráfica da situação econômica "Pareto eficiente" é UM PONTO sobre a FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO (FPP).
    Note que, neste caso, tanto o ponto A quanto o ponto B são Pareto eficientes, uma vez que não é possível aumentar o consumo de Ananás sem que haja redução no consumo de Peixe. 
    O ponto D, por outro lado, não é Pareto eficiente porque é possível aumentar o consumo de um bem (ananá), sem que isso aconteça em detrimento do consumo do outro bem (peixe) - até encontrar um ponto Pareto eficiente (A, B, ou qualquer outro ponto SOBRE a FPP). 
    O raciocínio é análogo no caso do bem-estar dos agentes econômicos.

    Obs: gráfico não é de minha autoria.

ID
18976
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos mercados caracterizados por informação assimétrica, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • (A) Risco Moral: ocorre APÓS a assinatura do contrato. Ex: vc é muito cuidadoso com o seu carro e faz um seguro de acordo com suas características. Uma vez segurado, vc "relaxa" em seus cuidados e aumenta a propensão à ocorrência do sinistro.(B) Seleção Adversa: ocorre ANTES da assinatura do contrato. Ex: venda de carro. O vendedor sabe perfeitamente quais são as características do carro, mas o comprador não.(C) uma maneira de eliminar a seleção adversa no mercado de trabalho é conhecer melhor a força de trabalho que se vai contratatar e isso pode ocorrer através de análise de currículo ou de entrevistas.(D) a Informação Assimétrica traz incerteza e toda incerteza traz ineficiência.(E) CORRETO // Definição de Sinalização: "Os sinais de mercado são instrumentos e/ou mecanismos que permitem a vendedores ou compradores aumentar o grau de informação da outra parte (compradores ou vendedores), contribuindo assim para diminuir os prejuízos à eficiência do mercado".
  • seleção adversa: forma de falha de mercado que ocorre quando, por causa de informações assimétricas, produtos de diferentes qualidades são vendidos a um preço único; dessa maneira, vendem-se inúmeros produtos de baixa qualidade e pouquíssimos de alta qualidade. Exemplo, operadora de cartões de crédito que oferece uma taxa de juros única a todos os seus clientes: os clientes bons pagadores, que considerarem a taxa alta não serão clientes, e somente serão clientes aqueles clientes não pagadores, eles não vão pagar a dívida mesmo, então a taxa alta não é problema para eles. Em um caso extremo só maus pagadores serão clientes, o que força ainda mais o aumento da taxa e assim por diante.

    risco moral: ocorrência relacionada às ações da parte segurada que não podem ser observadas pela parte seguradora, mas podem afetar a probabilidade ou magnetude de um pagamento associado a um sinistro. Por exemplo: se minha casa está segurada contra furto, posso deixar a casa destrancada quando sair.

    sinalização de mercado: processo pelo qual os vendedores enviam sinais aos compradores, trasmitindo informações sobre a qualidade do produto. Exemplos: certificados de garantia.

    fonte: microeconomia Pindyck & Rubinfeld
  • Sinalizações, como garantias por exemplo, reduzem o efeito da assimetria de informação.


ID
27871
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das razões importantes para a presença do estado na economia é a existência de externalidades negativas e positivas. A esse respeito, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Externalidades, também chamadas economias (ou deseconomias) externas, são efeitos positivos ou negativos - em termos de custos ou de benefícios - gerados pelas atividades de produção ou consumo exercidas por um agente econômico e que atingem os demais agentes, sem que estes tenham oportunidade de impedi-los ou a obrigação de pagá-los. Portanto, externalidades referem-se ao impacto de uma decisão sobre aqueles que não participaram dessa decisão.
    A externalidade pode ser negativa, quando gera custos para os demais agentes - a exemplo, de uma fábrica que polui o ar, afectando a comunidade próxima. Pode ser positiva, quando os demais agentes, involuntariamente, se beneficiam, a exemplo dos investimentos governamentais em infra-estrutura e equipamentos públicos.
    Normalmente, cabe ao Estado criar ou estimular a instalação de atividades que constituam externalidades positivas, e impedir ou inibir a geração de externalidades negativas. Isto pode ser feito através de instrumentos tais como taxação e sanções legais ou, inversamente, renúncia fiscal e concessão de subsídios conforme o caso.

    fonte: Wikpedia
  • (A) não entendi pq não consideraram essa alternativa. A poluição das águas é uma externalidade negativa? Sim! Deveria ser totalmente proibida? Para o bem do meio-ambiente e do bem-estar das pessoas, sim! Talvez o problema esteja no "totalmente", mas aí o problema é de semântica, não de economia.(B) poderia obrigar as cias. aéreas a instalarem filtros nas turbinas ou limitar o funcionamento do aeroporto.(C) tanto bens públicos como bens semi-públicos e bens privados(D) se você decide consumir um produto poluidor, vc tb é culpado pela poluição, logo, vc tb tem que ficar com o ônus dos custos.(E) CORRETO. essa pessoa poderá transmitir sua doença aos demais.
  • Rodrigo, na presença de externalidades negativas o custo social excede o custo privado. A solução para atingir o bem-estar social seria igualar os dois custos, por meio de tributação, por exemplo. A proibição não e uma solução, pois neste caso não existiria produção nem consumo.Espero ter ajudado.
  • Pessoal,

    Externalidades :  Ocorrem quando a ação de um indivíduo impacta os demais indivíduos da sociedade. Os efeitos da ação são externalidades.

    Ex: Externalidade Positiva: Ação Social, Preservação Ambiental, Preservação do Patrimônio Público.

    Abraço a todos!!
  • Questão "E"

    Esquema para memorizar.

    Externalidade provocado por indivíduo ou empresa

    Externalidade Negativa = Prejuízo, perda para sociedade

    Externalidade Positiva = Lucro, ganho para sociedade
  • Caro rodrigo, gostei de seu comentário. 

    Porém o que o item menciona não é a proibição da produção, mas sim da poluição. Na resolução dela marquei a A pois acreditei na utopia de uma produção sem poluição da água. Talvez o pensamento a ser adotado seja comparado ao do item D. Ambas seriam condições perfeitas, caso possíveis. 
  • Não entendi porque desconsiderar a opção b.

    Externalidades não estão necessariamente ligadas a produção/prestação de serviços? Isso Não elliminaria a opção E?

  • Gabarito: letra "e" de errei!!!


     

  • Lívia, o erro da letra B é afirmar que isso é uma solução eficiente, uma vez que para se internalizar externalidade é necessário igualar o custo social ao custo privado ou benefício social ao benefício privado.


    O custo de se remover os aeroportos para longe das zonas residenciais pode resultar num custo privado altíssimo, bem superior ao social, e/ou resultaria num benefício social bem maior que o privado. Por exemplo: você talvez não utilizaria o mesmo aeroporto se soubesse que ele está bem mais longe do que está; ou o incentivo para se mudar o local do aeroporto não seja motivo suficiente (economicamente) para mudá-lo.

  • a) a poluição das águas pelas indústrias é uma externalidade negativa e deveria ser totalmente proibida.

    Dificilmente as empresas conseguem produzir sem poluir, ou afetar o meio ambiente de alguma forma.

    Com certeza que a poluição é uma externalidade negativa, mas o correto seria que fossem criados meios de prevenção ou a responsabilização das empresas pela descontaminação das águas após a poluição ter sido causada pela mesma.

    Proibir totalmente é inviável.

  • Veja essa notícia,que ajuda a explicar o entendimento do examinador:

     

    Bens Quase Públicos - Zé Gotinha e a erradicação da poliomielite no Brasil

    Conheça a história do personagem-símbolo da Campanha de Vacinação e veja porque todas as crianças menores de 5 anos devem tomar a vacina

    O personagem da Campanha Nacional de Vacinacão contra a Paralisia Infantil - que acontece neste sábado, 23 de agosto, com apoio do McDonald's - foi criado em 1986, pelo artista plástico Darlan Rosa, mineiro radicado em Brasília. O Ministério da Saúde realizou um concurso nacional para que o personagem ganhasse um nome, e crianças do Brasil inteiro escolheram Zé Gotinha.

    Desde então, o Zé Gotinha se tornou o símbolo da campanha, que ajudou a erradicar a paralisia infantil (ou poliomielite) e a manter o vírus causador da doença afastado do país. Anos mais tarde, o personagem foi adotado também para outras vacinas infantis, com uma cor diferente para cada uma: branco contra a poliomielite; vermelho contra o sarampo; azul marinho para a vacina contra a tuberculose; azul claro para a da coqueluche; laranja para difteria, e verde para o tétano.

    Mobilização nacional

    A Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil é realizada em duas etapas anuais pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde. Neste ano, a primeira etapa aconteceu no dia 14 de junho e, a segunda, será realizada no próximo sábado,  23 de agosto.

    Na segunda etapa da campanha do ano passado, mais de 17,2 milhões de crianças foram vacinadas contra a poliomielite. O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado no município de Sousa, na Paraíba, em 1989. Nos últimos quatro anos, as Campanhas Nacionais de Vacinação têm alcançado 100% da meta, vacinando todas as crianças menores de cinco anos. A vacinação é importante porque o poliovírus, causador da poliomielite, pode ser reintroduzido no Brasil, pois a doença ainda ocorre em outros países. Em 2001, 18 países registraram casos da doença, entre eles o Haiti, país próximo da América do Sul.
     

    Sala da Imprensa – Notícias - 22/08/03

    Disponível em: https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:G5zeC7ESqVcJ:https://introducaoaeconomia.files.wordpress.com/2012/03/texto-externalidades-conceicao-2011.doc+&cd=2&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

  • Interessante essa questão. Externalidade negativa é quando a decisão de um afeta os demais (não é algo reflexo como um efeito colateral). É quando por exemplo, uma empresa decide que não tratará do resíduo advindo da fabricação seu produto e, consequentemente, a sociedade (demais empresas do mercado e consumidores) é que toma no rabitcho por causa dessa decisão da companhia.  É por isso que, como forma de combate às falhas de mercado, o Estado é obrigado a intervir. Para o exemplo citado, o Estado aplica multa na safada caso ela ouse agredir a natureza com a sua porcariada. No caso da vacina, a externalidade é o fato de alguém se negar a tomar vacina - o que coloca a vida dos demais em risco. Será que um dia o Estado vai aplicar multa em quem não tomar vacina? Lembremos da "revolta da vacina" no Rio de Janeiro. No entanto, o Estado tem os seus mecanismos de império - ainda que indiretos. É quando, por exemplo, um aluno vai se matricular na universidade pública e lhe é exigido o cartão de vacina com os comprovantes de que tomou as picadas.  

     

    Resposta: Letra E. 


ID
27925
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No mundo atual, de concorrência global,o ciclo de vida de muitos produtos e processos vem-se encurtando consideravelmente. Assim, é ERRADO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • E as Universidades e os centros de pesquisa? Não entrariam no processo?Alternativa errada: B

ID
31342
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A elasticidade preço da demanda de um bem é fundamental
para se compreender a reação da quantidade demandada a
mudanças em seu preço. Com relação a esse tema, julgue
(C ou E) os itens seguintes.

Quando o módulo da elasticidade preço da demanda de um bem é igual a 1, a receita total não se altera quando há variações no preço.

Alternativas
Comentários
  • Quando a elasticidade-preço de um bem é unitária, isso quer dizer que uma variação X no preço será seguida de uma variação da mesma magnitudo na quantidade.

    Assim, supondo um aumento de 10% no preço, a quantidade demandada cairá 10%, o que fará com que a Receita Total (RT = P.Q) não se altere.

    Questão CORRETA
  • Observação de quem mais uma vez se irritou com a imprecisão do CESPE: caberia recurso exigindo do item a especificação de que o raciocínio apresentado se limita a BENS NORMAIS. Isto porque, considerando a elasticidade-preço de bens de luxo, por exemplo, a receita total aumentaria à medida que preço e quantidade demandada aumentassem (paripassu).

  • Quando o módulo da elasticidade preço de demanda de um bem é igual a 1, diz-se que esse bem apresenta elasticidade unitária em relação ao preço. A receita total (RT) equivale à multiplicação entre o preço de venda do bem (P) e a quantidade vendida dele (Q), ou seja, RT = P x Q. De um modo geral, quando o preço aumenta, a quantidade consumida do bem diminui. Se a demanda de um bem tiver elasticidade unitária, o aumento do preço será compensado pela diminuição da quantidade demandada, não se alterando a receita total. Para a questão estar absolutamente CORRETA, é necessário que o bem em tela obedeça à lei da procura, que possui o seguinte enunciado: a quantidade procurada do bem varia INVERSAMENTE ao comportamento do seu preço. Há, no entanto, DUAS exceções à lei da procura: os chamados bens de Giffen e os bens de Veblen (bens de consumo ostentatório). Nesses dois casos, quando o preço aumenta, a quantidade demandada também aumenta. Se a elasticidade preço da demanda for unitária para esses bens, a receita total AUMENTA ao invés de permanecer constante: o preço do bem aumenta e a quantidade consumida também. A questão subentende, no entanto, a aplicação da lei da procura ao enunciar que o MÓDULO da elasticidade preço da demanda é um. Só haveria necessidade em se falar de MÓDULO da elasticidade preço da demanda  para o caso de bens que obedecem à lei da procura.
  • Certo.

    Segue abaixo, esquema para memorizar!

    DEMANDA UNITÁRIA

    Variação % Quantidade = Variação % Preço - Elasticidade Preço = 1

    Aumento ou Diminuição no Preço a Receita Total não altera
     
     

     
  • Me parece  que é o caso de DEMANDA UNITÁRIA, onde as variações são proporcionais, consequentemente a RT é igual.

    Bons estudos a todos!

  • pessoal, alguem me ajuda, por favor.....

    Elasticidade unitaria => Variacao % na Qd = Variacao % no Preco, correto?
    Ex.: variacao de + 10% na Qd e variacao de - 10% no Preco

    Fazendo a receita: 
    caso inicial => R = P . Q
    caso com variacao de 10% => R = 0,9P . 1,1Q = 0,99 P.Q!!!

    Logo, minha conclusao é que a receita se altera.....
  • Valeria, interessante a sua observação. Vou tentar ajudar.
    Invertendo a lógica que você usou,  vamos ver como, de fato, as variações iguais geram elasticidade unitária.
    Suponha P = 100 e Q = 100; VAR%Q = 110-100 e VAR%P = 90-100.
    Pressuposto básico (lógica inversa): Sendo Elasticidade preço da demanda (Epp) = (P/Q) x (VAR%Q/VAR%P), então Epp é unitária se Epp = 1.
    Exemplo numérico:
    Epp = (100/100) x (110-100)/(90-100)
    Epp = 1 x (-10/10) 
    Epp = -1 [em módulo, 1]
    Generalizando:
    Epp = (P/Q) x (1,1Q-Q)/(0,9P-P)
    Epp = P/Q x (-0,1Q/0,1P)
    -> Organizando:
    Epp = -(0,1PQ/0,1PQ)
    -> Cancelamos PQ
    Epp = -(0,1/0,1)
    Epp = -1 [em módulo, 1]
    Assim, a variação de 10%+ no Preço e a variação de 10%- na Quantidade realmente geram Epp = 1, o que significa que, nesse caso, a RT não se altera.
    DICA: a melhor maneira de relacionar alterações na RT e os impactos das variações no preço do bem (elasticidade) é através da fórmula: VAR%RT/VAR%P = q(1-|epp|) (a dedução matemática é um pouco elaborada, por isso preferi omitir aqui, mas, se quiser se aprofundar, veja a página 294 do livro Microeconomia (VARIAN), capítulo DEMANDA DE MERCADO).
    Usando essa fórmula para o seu exemplo (já vimos que a Epp = 1):
    VAR%RT/VAR%P = q(1-|epp|)
    VAR%RT/VAR%P = q(1-1)
    VAR%RT/VAR%P = q(0)
    VAR%RT/VAR%P = 0.
    Ou seja, quando a elasticidade preço da demanda de um bem é igual a 1, a variação percentual na Receita Total, dada uma variação no preço, altera a Receita Total em 0% (ou simplesmente não a altera, hehe).
  • Obrigada pelas explicações!!!

  • Se eu aumentar 101% o preço não teria demanda e ,assim, minha receita total seria ZERO. Não tem lógica para mim.

  • O desenvolvimento matemático do Guilherme Fernandes está preciso, porem faltou um detalhe que é confuso, que é o caso quando se calcula a nova RT com os valores de Q e P já descontados da variação desejada (no caso de 10% para o exemplo da valeria pedrazoli) e o RT novo não bate com o antigo.

    Devemos lembrar da reta orçamentaria, temos uma região com |E|>1 (elástica), uma região com |E|<1 (inelástica) e um ponto com |E|=1 (unitária), por se tratar de um ponto, a demanda é unitária com os valores de Q e P originais. Quando aplicado o desconto, o ponto (Qnovo, Pnovo) não pertence mais a zona pontual de demanda unitária e por isso o RT novo não bate com o antigo. (lembre-se que o gráfico de RTxP é uma parabola invertida com ponto máximo onde |ER| =1, nesse ponto dRT/dP =0)

    Utilizando o exemplo da Valeria, podemos ver que quanto menor a variação, mais próximo o RT novo está do antigo, fazendo com que a questão seja correta.

    caso com variacao de 10% => R = 0,9P . 1,1Q = 0,99 P.Q

    caso com variação de 1% => R = 0,99P . 1,01Q = 0,9999 P.Q

    caso com variação de 0,1% => R = 0,999P . 1,001Q = 0,999999 P.Q e por ai vai.

  • Senhor Deus, não sou digno de ser aprovado em um concurso, visto que tem várias pessoas em situação pior que a minha, porém, se for da sua vontade, dá-me essa graça, Senhor.

    Perdoa-me Deus e obrigado por tudo.

  • Pro pessoal das Humanas: ver comentário do Eder.

    Trata-se de elasticidade unitária (=1). Isso quer dizer que a quantidade demandada varia na mesma proporção do preço. Então um aumento ou diminuição do preço ou quantidade não vai alterar a receita total.

  • Guilherme Fernandes, peguei meu livro do Varian aqui também e reparei uma coisa. Ele diz que a receita R e a receita R' são aproximadamente iguais, para variações pequenas. Logo, se é aproximadamente é porque são diferentes. Você não entendeu dessa forma?

  • salve familia! satisfação total

  • É verdade. Nesse caso, o aumento ou a queda no preço será acompanhado de queda ou aumento na quantidade demandada na mesma proporção e, dessa forma, não haverá diferença na receita total.

    Gabarito: Certo


ID
31345
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A elasticidade preço da demanda de um bem é fundamental
para se compreender a reação da quantidade demandada a
mudanças em seu preço. Com relação a esse tema, julgue
(C ou E) os itens seguintes.

Bens que têm pequena participação no orçamento tendem a ter uma demanda inelástica em relação ao preço.

Alternativas
Comentários
  • Bens com baixa participação no orçamento têm elasticidade preço da demanda menor do que |-1| porque o consumidor não se importará muito com mudanças pequenas no preço de bens que não pesam em seu orçamento.

    O comentário abaixo é tautológico.
  • Estranho. Um pessoa que só vai de vez em quando a restaurantes, por falta de dinheiro, pode deixar completamente de comer fora caso o preço dos restaurantes aumente ou pode passar a ir mais vezes caso o preço caia. A pergunta não considera o tipo de bem. Bens superiores têm baixa participação no orçamento e possuem demanda elástica, não?
  • Esse tipo de bem pode ser considerado inferior, tal como o sal de cozinha.
  • 1) Erivalter, a demanda de um bem superior é elástica justamente porque o mesmo tem peso considerável no orçamento. Ou seja, eu só vou frequentar mais o restaurante ou deixar de ir (qdo o preço aumenta) porque essa despesa tem participação considerável em meu orçamento. Caso contrário, minha demanda seria inelástica e eu não me importaria com o preço para frequentar ou não o restaurante.2) Bem inferior é aquele que cuja demanda diminui quando a renda aumenta, por exemplo, um restaurante barato (bandejão da faculdade, p.e.). SAL não é um bem inferior, porque mesmo quando sua renda aumenta vc provavelmente vai continuar a consumí-lo. Este seria mais um exemplo de bem essencial.3) Creio que a questão acima refere-se aos bens essenciais, que geralmente possuem participação pequena o orçamento e cuja demanda é inelástica (sal, papel higiênico, pasta de dente, etc).
  • Certo.

    Quanto mais essencial for um bem, mais inelástica sua demanda, visto que alterações no preço não farão o consumidor deixar de comprá-lo. Ex. Medicamento de uso crônico.

    Da mesma forma, quanto menor a participação de um bem no orçamento, ou seja, quanto menor o valor que ele representa nesse orçamento, também mais inelástica será sua demanda. Ex. Uma caneta esferográfica que custa 1,00 num orçamento de 1000,00. Se ela aumentar pra 1,30, o consumidor não deixará de comprá-la, já que essa alteração é irrisória no contexto do orçamento total.

  • Flávio

    Bens inferiores são aqueles que o consumidor tende a reduzir o seu consumo quando há aumento da renda. O consumo do Sal tende a se manter "anelástico" a renda, sendo, portanto, considerado bem normal. É o caso, por exemplo, dos bens de consumo saciado.
  • Se o preço do lápis aumentar vc comprará menos lápis. Acredito que não! Sabe por quê?
    Por que o valor é muito pequeno. Vc nãos se importará tanto com o preço. Então o lápis tem DEMANDA INELÁSTICA.

    CERTA

    Bons estudos a todos!

     

  • Complementando o exemplo do Futuro APF a caixa de fósforo é um outro exmplo. Imagine que a caixa de fósforo custe R$ 0.50. Caso ocorra um aumento de R$ 0,45 (90%), a tendência é de que o consumidor continue comprando a caixa de fósforo, pois é um bem de pequena participação no orçamento.
  • Esta correta a questão, se ler com atenção a sentença  " tendem a ter uma demanda inelástica em relação ao preço " , há de concordar que na maior parte dos casos isto ocorre.


ID
36982
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as condições de equilíbrio de mercados em
concorrência perfeita, de um lado, e, de outro, de mercados
sujeitos ao monopólio. Considere, também, que, em ambas
as condições, os produtores visem ao lucro (L), que resulta
da maximização do excedente da receita total (RT) em
relação ao custo total da produção (CT). Considere, ainda,
que, ao maximizar o lucro, os produtores levem em
consideração, entre outras variáveis, o preço (P), a
quantidade produzida (Q), a receita marginal (RMg) e o
custo marginal (CMg). Com base nessas considerações,
julgue (C ou E) os itens que se seguem.

Na condição de mercados sujeitos ao monopólio, a receita marginal (RMg) equivale ao custo marginal (CMg), ou seja, RMg = CMg.

Alternativas
Comentários
  • Em mercados competitivos: P=RMg=CMg
    Em mercados monopolísticos: P>RMg=CMg
  • Problema do monopolista: maximizar sua receita total, dado seus custos totais (MAX RT, s.a. CT). Através de maximização dessa função, tem-se RMg - Cmg = 0, ou seja, a condição de equilíbrio do mercado monopolista é: Rmg = Cmg.
  • No monopólio é assim: Preço=Rme>Rmg=Cmg

  • Rmg = Cmg é uma verdade matemática decorrente da maximização do lucro, portanto aplicável a todos os casos.

    Se L (lucro) = R (receita) - C (custo)

    o ponto de máximo de L ocorrerá quando a derivada por igual a zero, portanto

    Lmg = Rmg - Cmg = 0

    Logo

    Rmg = Cmg
  • Para quem não entende os comentarios sem o gabarito como eu e não tem acesso a resposta.

    Gaba: CERTO

  • Em todas as estruturas de mercado a RMg = CMg. A diferença é que no Monopólio o Preço será maior.

  • CORRETO. TODAS as estruturas de marcado têm a mesma regra Rmg=Cmg.

  • Na condição de mercados sujeitos ao monopólio, a receita marginal (RMg) equivale ao custo marginal (CMg), ou seja, RMg = CMg. (FALSO)

    A curva de Rmg é diferente e autônoma à de Cmg.

    Num único ponto essa premissa é válida (no ponto de equilíbrio). Nos demais não.

    A otimização sim, se dá na equivalência delas (no ponto de equilíbrio equivalente ao lucro otimizado), mas isso não significa que ambas as curvas sejam iguais para quaisquer outros pontos (como a assertiva dá a entender).

    Se a intenção do examinador era cobrar a fórmula de equilíbrio para otimização de lucro, falhou no português.

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Questões do QC / Celso Natale - Estratégia

    MERCADO MONOPOLISTA

    A produção é dominada por uma única firma, que recebe o nome de monopolista. Ela consegue influenciar os preços do mercado por meio de ações individuais. 

    1 - Características

    1.1 - Barreiras de Entrada 

    OBS.: O monopolista não irá aumentar indefinidamente seus preços, pois, a quantidade que os consumidores dispostos a comprar de um bem qualquer dependerá de seu preço, e isso não é diferente no monopólio.

    Q1385130 ⇒ Devido à presença de barreiras à entrada no setor, um monopolista pode escolher quaisquer níveis de preço e produção, independentemente da curva de demanda do mercado em que ele atua.(ERRADO)

    Q447623 ⇒ As formas de mercado dependem de três características principais: quantidade de empresas, tipo do produto e existência de barreiras à entrada. O monopólio é uma estrutura que ocorre quando não existem substitutos próximos e uma única empresa atua no mercado.(CERTO)

    1.2 A demanda da firma monopolista

    # Sua demanda é a demanda de mercado.

    # A curva de demanda do monopolista assume o formato decrescente

    # Sua demanda diminuirá quando o preço aumentar

    Q279171 ⇒ Como a demanda do monopolista é a própria demanda de mercado, o monopolista pode atuar conjuntamente sobre o preço e sobre a quantidade.(ERRADO)

    Sinônimos de conjuntamente = unidamente, juntamente, simultaneamente

    =-=-=

    2 Maximização de Lucro do Monopolista 

    O monopolista maximiza seu lucro produzindo a quantidade que iguala sua receita marginal e seu custo marginal.

    Q435543 ⇒ O lucro do monopolista é maximizado no ponto em que o custo marginal se iguala à receita marginal. (CERTO)

    Q12325 ⇒ Na condição de mercados sujeitos ao monopólio, a receita marginal (RMg) equivale ao custo marginal (CMg), ou seja, RMg = CMg. (CERTO)

    Q90892 ⇒ Para maximizar seus lucros, as firmas deveriam escolher o nível de produção em que a diferença entre a receita marginal e o custo marginal fosse a maior possível. (ERRADO)

    Q644806 ⇒ Uma empresa em concorrência perfeita maximiza lucros quando iguala o preço de determinado produto ao seu custo marginal. Uma empresa monopolista maximiza lucros quando sua receita marginal é maior que o custo marginal.(ERRADO)


ID
46081
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à racionalidade econômica do governo, julgue os
itens subsequentes.

A existência de falhas no mercado é apontada como uma das justificativas para a intervenção do governo na economia. Desse modo, a competição imperfeita tende a reduzir a produção e os preços, o que leva o governo a criar suas próprias empresas ou a adquirir empresas já existentes.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta até "A existência de falhas no mercado é apontada como uma das justificativas para a intervenção do governo na economia. Desse modo, a competição imperfeita tende a reduzir a produção e os preços"Agora, a existência de competição imperfeita (Duopólio, Oligopólio e Concorrência Monopolística) não é justificativa para "o governo criar suas próprias empresas ou adquirir empresas já existentes".
  • E o que dizer da redução dos preços? "a competição imperfeita tende a reduzir ... os preços". Não seria o contrário?
  • Não, Caio. A competição imperfeita, em relação à concorrência perfeita, tende a reduzir a produção e, portanto, aumentar o preço (lei da demanda).
  • OBS:Falha de Mercado é a situação em que o custo marginal social não é igual ao benefício marginal.Concorrência imperfeita, externalidades, informação assimétrica e mercados incompletos, são manifestações de falha de mercado.Essa falhas, no contexto normativo, podem ser corrigidas por políticas públicas, com legislação, taxação, por exemplo.Outras formas de correção das falhas que decorrem da função estatal está o controle dos preços por meio do tabelamento e fixação do preço mínimo
  • Governo não cria suas próprias empresas.
  • Essa questão esta quase toda errada, primeiro diminuir a produção elevaria os preços e não reduziria, imaginando uma demanda normal do produto.
    Segundo, esse detalhe não é motivo para o governo criar suas empresas.

    Mesmo que se imaginasse concorrência perfeita a questão estaria errada, pois haveria um equilíbrio.

    a única parte certa na questão é 

    A existência de falhas no mercado é apontada como uma das justificativas para a intervenção do governo na economia. 
  • Não. A competição imperfeita tende a reduzir a produção e elevar substancialmente os preços.

    Errada

  • O governo poder intervir de diversas formas na economia (subsídios, tarifas, cotas, padrões,

    regulamentação do mercado) para corrigir suas "falhas", mas sua existência

    não justifica a criação ou

    incorporação de empresas pelo Estado, que podem ocorrer para prover bens públicos, bem privados não

    ofertados pela iniciativa privada, e questões de Estado, ou seja, a criação de empresas próprias e a compra

    de existentes não é j

    ustificada como existência de falha de mercado.


  • COLABORANDO (Falhas de Mercado é "M.M.E.B.A")

    (M)ercados incompletos

    (M)onopólios naturais

    (E)xternalidades (positivas ou negativas)

    (B)ens públicos (figura do carona - "free-riders")

    (A)ssimetria de informação (seleção adversa=ANTES do contrato E perigo moral ou moral hazard=DEPOIS do contrato)

    Bons estudos.


ID
46084
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à racionalidade econômica do governo, julgue os
itens subsequentes.

A diversificação de objetivos amplia as possibilidades de conflito e aumenta a necessidade de planejamento e coordenação da intervenção governamental. Supondo-se que uma acentuada queda na taxa de câmbio tenha afetado a capacidade de competição de um produtor doméstico, então, nesse caso, o governo poderá estabelecer barreiras à importação de um bem, o que, dependendo da respectiva elasticidade-preço da demanda, tenderá a provocar uma elevação dos preços internos desse bem.

Alternativas
Comentários
  • Se o bem importado tiver uma demanda inelástica e as barreiras impostas pelo governo fizerem com que o preço dele fique maior do que a queda da taxa de câmbio, poderá haver aumento de preço. Questão CORRETA
  • Complementando:São freqüentes os conflitos, dada a diversidade de objetivos. No caso concreto, para não inviabilizar a atividade do produtor interno,erigem-se barreiras, que, do ponto de vista do consumidor, podem encarecer o produto, mediante eliminação da concorrência.
  • complementando tb:

    CONCEITO DE ELASTICIDADE

    Elasticidade preco da demanda é uma medida da resposta de consumidores a mudanças de preços (para baixo e para cima) de produtos (bens ou serviços). Por medida, entende-se que ela pode ser representada através de números ou coeficientes. Por resposta, entende-se que existe uma relação de estímulo-resposta envolvida. Mudanças nos preços (estímulos) provocam alterações no comportamento de compra (resposta).

    Dependendo o tipo de produto e do segmento de mercado afetado, a elasticidade da demanda se apresenta de forma diferente.

    Alguns produtos são inelásticos. Isso ocorre quando o coeficiente é igual ou menor a 1 (um). Em casos extermos, certos produtos têm sua demanda praticamente inalterada em função de variações de preço, ou seja: são totalmente inelásticos, como é o caso cigarros e medicamentos de uso continuado.

    Outros produtos apresentam altos índices de elasticidade, principalmente quando há variações de preço para baixo em uma situação de demanda reprimida (recentemente no Brasil a telefonia móvel, por exemplo).

    Geralmente, produtos que não têm substitutivos à altura apresentam menor elasticidade, enquanto que produtos com uma grande quantidade de substitutivos paresentam maior elasticidade. Produtos de uma categoria mais ampla têm menor elasticidade que produtos mais específicos dentro dessa categoria. Por exemplo: o produto carne apresenta uma elasticidade menor que o produto "picanha", que é bem mais sensível a uma variação de preço.

    A fórmula genérica para elasticidade é a variação percentual da resposta a uma variação percentual de um dado estímulo. A elasticidade preço da demanda é medida pelo coeficiente entre a variação de quantidade vendida e a variação de preço.

    http://www.dearaujo.ecn.br/cgi-bin/asp/elasticidade.asp

  • A queda na tx de cambio faz a curva de oferta se deslocar para a direita e para baixo, reduzindo o preço do bem (reduzindo a capacidade de competição do prod domestico). Imposição de barreiras à importação reduz a oferta (deslocamento da curva de oferta para a esquerda/cima) e, a depender da elasticidade-preço da demanda, tenderá a provocar uma elevação dos preços internos desse bem.
  • Resposta: Certa. Na primeira frase (até a palavra governamental) é uma coisa lógica, é um generalismo, que serve somente encorpar o texto da questão. Depois, a assertiva pede para supor que a queda na taxa de câmbio tenha afetado a competitividade de um produtor doméstico.  Até aí, não temos nada a analisar, pois foi colocada uma frase generalista (primeira frase) e uma suposição (queda da taxa de câmbio afetou a competitividade do produtor interno).  Aí, a assertiva fala que, devido à falta de competitividade do produtor interno, o governo pode estabelecer barreiras à importação de um bem. Até aqui, nada de mais também, está tudo correto. Agora sim, vem a análise que vai definir a correção ou não da assertiva: é falado que as barreiras à importação tendem a elevar os preços internos desse bem. Isto também é correto, já que esses produtos importados são mais baratos que os produtos internos (caso contrário, o produtor interno não teria problemas de competitividade). É colocado também que essa elevação de preços dependerá da elasticidade-preço da demanda, o que é uma mera afirmação generalista tentando confundir o candidato, já que a EPD mede a sensibilidade da demanda em relação a mudanças nos preços. Assim, ele apenas colocou o próprio conceito de EPD lá no final da assertiva..

    fonte: Profº Heber Carvalho
  • Complementando a questão sobre a taxa de câmbio:
    Taxa de câmbio é a quantidade de unidades de moeda nacional necessária para adquirir uma unidade de moeda estrangeira. Se aumenta a disponibilidade(oferta) de dólares no mercado cambial brasileiro, diminui o preço ou a taxa de câmbio. Neste caso, preciso de menos reais para comprar 1 dólar, logo haverá valorização do real ou valorização cambial.
    Observando pelo campo das importações, a queda da taxa de câmbio barateia as importações de mercadorias, pois a despesa em reais para adquiri-las é menor. Contudo, se esta mesma empresa importadora possuir créditos em dólares a receber, a quantidade de reais que obterá na sua conversão será menor.
  • Com o estabelecimento de barreiras à importação de um produto, a oferta interna cai e os preços se elevam. 
  • QUESTÃO: CORRETA.

     A diversificação de objetivos amplia as possibilidades de conflito e aumenta a necessidade de planejamento e coordenação da intervenção governamental. Supondo-se que uma acentuada queda na taxa de câmbio tenha afetado a capacidade de competição de um produtor doméstico, então, nesse caso, o governo poderá estabelecer barreiras à importação de um bem, o que, dependendo da respectiva elasticidade-preço da demanda, tenderá a provocar uma elevação dos preços internos desse bem.


    Comentário:

    Com a queda da taxa de câmbio, os importadores tendem a importar mais produtos, causando um desequilíbrio na produção nacional. Com isso,o governo cria medidas protecionistas, justamente para diminuir a demanda de importação e com isso trazer um equilíbrio de mercado. Esses produtos importados,além dos impostos,se houverem barreiras, geralmente a tendência desses produtos é ser mais caros no mercado interno.
    Observa-se também que junto com essas medidas, podem haver aumento de tributos, cotas de importação, exigências de outros certificados, etc.

    Um exemplo: Produtos de linha branca entre Argentina e Brasil.
  • GABARITO :CORRETO


ID
46087
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito de tributos, tarifas e
subsídios, e tendo como foco a eficiência econômica e a
distribuição da renda.

Suponha que uma pessoa tenha uma renda de R$ 1.200,00, despendida no consumo de dois conjuntos de bens e serviços x e y, cujos preços unitários são, respectivamente, iguais a R$ 1,00 e R$ 3,00. Suponha, ainda, que a linha do orçamento seja representada pela equação: qx + 3qy = 1.200. Nesse caso, se o preço de y se elevar para R$ 4,00, por aumento da tributação, permanecendo constantes a renda e o preço de x, a inclinação da reta se elevará de um terço para um quarto.

Alternativas
Comentários
  • Fui induzido ao erro... Deve-se prestar MUITA atenção em provas da CESPEReta da Restrição Orçamentária Original: Qx + 3Qy = 1200. => Qy = 400 - (1/3)Qx (coeficiente angular: 1/3)Nova reta da Restrição Orçamentária: Qx + 4Qy = 1200. => Qy = 300 - (1/4)Qx (coeficiente angular: 1/4)Acontece que 1/4 é MENOR do que 1/3, ou seja, a inclinação DIMINUIU de 1/3 para 1/4.Questão ERRADA
  • Sendo assim, não era preciso fazer todo essa calculo, visto que a pergunta já esta errada:

    "a inclinação da reta se elevará de um terço para um quarto."

    Seria a mesma coisa que dizer: a inclinação da reta aumentará de 0,33 para 0,25. A pergunta esta contraditória.
  • Errada. Uma série de números e equações para induzir ao erro, quando a frase final: "a inclinação da reta se elevará de um terço para um quarto", por si só responde a pergunta, já que 1/3 é maior que 1/4.
  • Pessoal, não sei se meu raciocínio está correto, mas a questão também estaria errada por não especificar se o imposto incidente é específico ou ad valorem? pois o único imposto que faz com que a curva mude de ângulo seria apenas o AD VALOREM?
  • Fernando,
    Cuidado para não confundir. Aqui a questão fala da reta de restrição orcamentária!!!! O fato de imposto ad valorem só mudar a inclinação da reta se refere a reta de DEMANDA e não a reta apresentada aqui na questão que é de RESTRIÇÃO ORCAMENTÁRIA!!!!!
  • A inclinação é calculada da forma: Demanda do bem y/ demanda do bem x.  Diante disto, a inclinação antes da elevação do preço era 3/1= 3 não um terço. Após o aumento de preço é 4/1=4. De fato a inclinação da reta se elevará, mas não na amplitude estabelecida pelo enunciado.

    Espero ajudar, bons estudos1

  • Bem, como a renda é toda para os bens x e y afirmado pela questão, "despendida no consumo de dois conjuntos de bens..." e na própria equação qx + 3qy = 1.200. A restrição orçamentária é de 1.200, e caso haja um aumento de qualquer dos bens o indivíduo não poderá comprar a mesma quantidade de cada bem. Assim, respondi a questão por entender que se a inclinação se ELEVAR de 1/3 para 1/4 é porquanto a renda aumentou, o que não é o caso, ou porque diminuiu a quantidade demandada do bem x, que o enunciado não deixa margem. Assim, pelos resquícios de erros. QUESTÃO ERRADA.

  • Capciosa e escrota essa questão...

  • bastava vc saber que se aumentar o preço do y iria baixar a inclinação.

  • Nesta questão, não precisava fazer nenhuma conta para acertar, pois é matematicamente impossível elevação de 1/3 para ¼ , uma vez que 1/3 > ¼.

    Todavia, a fim de aprimorarmos os conhecimentos, vamos aos cálculos:

    R=renda

    Qx= quantidade de x

    Qy= quantidade de y

    Px = preço de x

    Py = preço de y

    1.200 = Qx + 3Qy

    A reta orçamentária é o conjunto de cestas que custam exatamente R. Logo,

    Px*Qx + Py*Qy = R

    Rearranjando a equação:

    Qy = R/Py – Px/Py *Qx

    A inclinação da reata orçamentária é: -Px/Py

    Portanto, a inclinação reduzirá de 1/3 para ¼ em módulo.

    Gabarito: Errado.

  • A inclinação da reta de restrição orçamentária é dada pela razão dos preços dos bens. No numerador, preço do bem do eixo das abscissas (eixo X), no denominador, o preço do bem do eixo das ordenadas (eixo Y). Assim, inicialmente, a inclinação era PX/PY=1/3. Após o aumento do preço de Y para R$ 4,00, a inclinação mudou para PX/PY=1/4. Ou seja, houve redução da inclinação, de 1/3 para 1/4, pois 1/3>1/4.

     

    GABARITO: ERRADO

  • GABARITO ERRADO.

     

    A inclinação da reta é -p1/p2. Antes era de -1/3, passando para -1/4. Mas a questão está errada.

    Lembre-se que quanto mais próxima de zero, menos inclinada será a reta. Como -0,25 é mais próximo de zero do que -0,33. A inclinação vai diminuir, e não se elevar.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    A inclinação depende unicamente da relação entre os preços (p1/p2). 

    A questão fala para você supor que a linha do orçamento seja representada por “qx + 3qy = 1.200”. Não há nada de suposição aí!! Essa é a representação algébrica da linha de orçamento “p1.q1+p2.q2=m”, oras! 

    Vamos calcular a inclinação antes e depois da alteração no preço de y: 

    Antes da alteração: 

    • (p1/p2) = 1/3

    Depois da alteração: 

    • (p1/p2) = 1/4

    Passou mesmo de um terço para um quarto, como está na questão. Então vou marcar cert... 

    #Opa! Pegadinha detectada# 

    A questão fala que “a inclinação da reta se elevará de um terço para um quarto”. 

    Mentira! Quando aumenta o preço do bem 2, mantido o preço do bem 1, significa um aumento do denominador. Portanto, a inclinação diminui. O certo seria: “a inclinação da reta diminuirá de um terço para um quarto”. 

  • Eu percebi o erro e mesmo assim não tive coragem de marcar errado. Já vi tanta questão com erros grotescos ter gabarito CERTO, que não dá para ter nenhum tipo de norte em questões como essa.


ID
46093
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito de tributos, tarifas e
subsídios, e tendo como foco a eficiência econômica e a
distribuição da renda.

A estrutura de concorrência perfeita, na visão neoclássica, é referência teórica para a eficiência econômica, pois, a um tempo, é capaz de compatibilizar os interesses público e privado, e os de consumidores e produtores. Em princípio, tal modelo propiciaria a melhor alocação de recursos e se coadunaria com a atomização do mercado.

Alternativas
Comentários
  • Duas características básicas de uma estrutura de mercado em Concorrência Perfeita: melhor alocação de recursos (preço = custo marginal, o que faz com que não haja lucros exorbitantes) e a atomização do mercado (tanto consumidores como produtores são pequenos demais para influirem por si só na dinâmica do mercado). Questão CORRETA
  • Completando:É um mercado "atomizado", pois é composto de um número expressivo de empresas, como se fossem átomos. Nessas condições, os preços do mercado formam-se perfeitamente segundo a correlação entre oferta e procura, sem interferência predominante de compradores ou vendedores isolados.
  • Como referência teórica, a estrutura de concorrência perfeita harmoniza interesses privados de produtores e consumidores, e conciliainteresses privados em geral e benefícios sociais. Conduz à ótima alocação de recursos escassos, levando as empresas a funcionarem comtamanho ótimo de planta, com graus máximos de desempenho.Justificativa dada pela banca examinadora
  • É um tipo de mercado em que há um grande número de vendedores (empresas) e de compradores, de tal sorte que uma empresa, isoladamente, por ser insignificante, não afeta os níveis de oferta do mercado e, consequentemente, o preço de equilíbrio, que também não é alterado pelos compradores. É um mercado "atomizado", pois é composto de um número expressivo de empresas, como se fossem átomos.

    Nessas condições, os preços do mercado formam-se perfeitamente segundo a correlação entre oferta e procura, sem interferência predominante de compradores ou vendedores isolados. Os capitais podem então, circular livremente entre os vários ramos e sectores, transferindo-se dos menos rentáveis para os mais rentáveis em cada conjuntura económica.

    Esse tipo de mercado apresenta as seguintes características:

    grande número de produtores e demandantes do produto produtos homogéneos: não existe diferenciação entre os produtos oferecidos pelas empresas concorrentes. não existem barreiras à entrada no mercado. transparência do mercado: as informações sobre lucros, preços etc. são conhecidas por todos os participantes do mercado. a não intervenção do Estado: o Estado não intervem no mercado, deixando o mercado regular-se através da "mão invisivel da concorrência". Os preços estabelecem-se pelo livre "jogo" da Oferta e Procura. Assim, o equilibrio seria sempre alcançado tanto a curto, como a médio e longo prazo.
    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Concorrência_(economia)
  • Certo.

    Esquema para memorizar.

    Concorrência Perfeita = DI / HO / MO / RA / I

    - DIversos Produtores e consumidores - Públicos ou Privados
    - Homogeneidade
    - Mobilidade
    - Racionalidade
    - Informações Simétricas

    Todos os fatores com o objetivo de atomização de mercado.
  • Certa. A concorrência perfeita  (mercado competitivo) é o mercado em que inequivocamente atingimos alocações economicamente eficientes. Esse tipo de mercado compatibiliza os vários interesses em jogo, já que nenhum agente econômico é grande o suficiente para impor condições (como no monopólio ou oligopólio). Um mercado atomizado é aquele mercado onde existem infinitos compradores e vendedores.

  • A concorrência perfeita  (mercado competitivo) é o mercado em que inequivocamente atingimos alocações economicamente eficientes. Esse tipo de mercado compatibiliza os vários interesses em jogo, já que nenhum agente econômico é grande o suficiente para impor condições (como no monopólio ou oligopólio). Um mercado atomizado é aquele mercado onde existem infinitos compradores e vendedores.

     Dessa forma existem duas características básicas de uma estrutura de mercado em Concorrência Perfeita: melhor alocação de recursos (preço = custo marginal, o que faz com que não haja lucros exorbitantes) e a atomização do mercado (tanto consumidores como produtores são pequenos demais para influírem por si só na dinâmica do mercado). 


    A alternativa correta é : CERTO .

  • "compatibilizar os interesses público e privado". Será que isso realmente acontece?


ID
46096
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo ao estabelecimento de quotas e preços máximos e mínimos.

Quando o governo adota uma política de preços mínimos para determinado produto, com vistas à garantia de renda e ao estímulo da produção, ao optar pela política de compra, pagará ao produtor a diferença entre o preço pago pelo consumidor no mercado e o preço mínimo definido.

Alternativas
Comentários
  • A questão mostra como funciona a política de SUBSÍDIO.A política de preços mínimos é um instrumento criado para garantir ao agricultor a remuneração mínima do custo de produção caso haja excesso de oferta no mercado no momento da colheita. Os produtos são adquiridos pelo governo federal para a formação de estoques públicos, evitando quedas acentuadas de preços e, conseqüentemente, a degradação da renda de quem produz.Fonte: Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_de_pre%C3%A7os_min%C3%ADmos)Questão ERRADA
  • O Governo na política de preços mínimos pagará ao produtor apenas o preço mínimo definido,e não a diferença entre o preço pago pelo consumidor no mercado e o preço mínimo definido,como diz a questão.

  • O governo adota uma política de preços mínimos para determinado produto, com vistas à garantia de renda ao produtor e ao estímulo da produção. O governo poderá escolher  entre duas políticas:

    1. Política de compra - o governo comprará o excedente, ou seja, a diferença entre a quantidade ofertada e a quantidade demandada ao preço mínimo.

    2. Política de subsídios - o governo parará ao agricultor a diferença entre o preço minimo prometido e o preço pago no mercado.

    O governo escolherá a política na qual gastará menos, que dependerá da elesticidade preço da demanda.

    a) Para uma demanda mais elástica será mais vantajoso adoção da política de subsídios.
    b) Para uma demanda mais inelástica será mais vantajoso adoção da política de compras.

    A questão inverteu os conceitos das políticas adotadas.
  • Errado.

    Esquema para memorizar.

    Preço Mínimo:

    Políticas--> Compras: - Gov compra excedente quantidade produzida
                                             - Demanda Inelástica
                          
                          Subsídio: - Produtor Vende tudo no mercado
                                            - Gov paga ao produtor
                                            - Demanda Elástica

                                  
  • O  governo ao adotar a política de compras deverá pagar aos produtores o valor do excesso produzido por eles  x o preço mínimo prometido pelo gov.. e não a diferença entre os preços (política de subsídios).

    valeu .......

  • Política de Compra, o governo compra o excedente produzido e não vendido..... 
  • Estas políticas de preços visam proteger o consumidor ou produtor com relação aos preços de mercado que podem assumir níveis muito alto a ponto de inibir o consumo ou muito baixo a ponto de desestimular a produção.
  • A própria semântica da questão ja aponta o erro. Se governo opta pela política de COMPRA, ele não irá simplismente pagar ao produtor (política de subsídio), ele irá comprar o estoque do produtor.
  • A questão trocou os conceitos, posto que a afirmativa apresenta o conceito de política de subsídio (o governo paga ao agricultor a diferença entre o preço mínimo prometido e o preço pago no mercado), e não de política de compra (o governo comprará o excedente da produção, dito de outra forma, a diferença entre a quantidade ofertada e a quantidade demandada ao preço mínimo).

    A questão estaria correta se contivesse a seguinte afirmativa: Quando o governo adota uma política de preços mínimos para determinado produto, com vistas à garantia de renda e ao estímulo da produção, ao optar pela política de SUBSÍDIO, pagará ao produtor a diferença entre o preço pago pelo consumidor no mercado e o preço mínimo definido.

    Gabarito: Errado.


ID
46099
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à regulação de mercados, julgue os itens a seguir.

A falta de transparência nas decisões acerca dos reajustes de preços regulados pelo governo, diferentemente das revisões, tende a prejudicar os consumidores, sempre mais numerosos, menos organizados e com menos informações.

Alternativas
Comentários
  • Os preços regulados pelo governo tem justamente a função de corrigir as distorções causadas pelo mercado, as quais tendem a prejudicar o consumidor, assim não é a falta de transparência que tende a prejudicar o consumidor e sim a falta de regulação em casos de concorrência imperfeita como os monopólios ou oligopólios.

    questão errada
  • Os reajustes de preços são notados pelos consumidores, as revisões não.

    Os consumidores estão cada vez mais informados.
  • Errado.

    Complementando

    Reajustes - Mais transparëncia
                        - Tende melhorar para aos consumidores
  • Fica a dica:
    Reajuste = Relacionado a atualização das tarifas em relação a inflação = todo mndo sabe (é transparente) o quanto sobe a inflação dados os indices ...
    Revisão = Relacionado a atualização das tarifcas em relação ao custo da empresa = nem todo mundo sabe o custo da empresa (não é transparente).
    Logo questão está errada pq diz que reajuste não é transparente e revisão sim. INVERTEU OS PAPEIS.
    ABS.





     

  • Pensemos da seguinte forma, sabemos que nem sempre o consumidor detêm de menos informações, que é o caso dos planos de saúde, então já deixa a questão incorreta.
    Há questões que não precisamos saber de todo o fundamento, mas saber responder.
  • ERRADA!!!

    Nem sempre os consumidores são mais numerosos. Grosso modo, quem está em menor número possui mais opções de escolha e acaba determinando o preço.

    Monopólio - 1 produtor para muitos consumidores;

    Oligopólio – poucos produtores para muitos consumidores

    Monopsônio -  1 consumidor (impõe preço) muitos produtores

    Oligopsônio – poucos consumidores (impõem preço) muitos produtores

    Quando o CESPE diz que os consumidores são sempre mais numerosos, desconsiderou o monopsônio e o oligopsônio em que os consumidores estão em menor número.

  • As decisões sobre simples reajustes são mais técnicas, têm regras conhecidas e são aplicadas a intervenções regulares de tempo. As 

    decisões sobre revisões dificilmente fugirão ao caráter político e tenderão a incorporar “fórmulas” incompreensíveis ou injustificadas.  (RESPOSTA CESPE)



ID
46102
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à regulação de mercados, julgue os itens a seguir.

A regulação do mercado, exercida pelas agências reguladoras e pelo Conselho Administrativo da Defesa Econômico (CADE), é necessária para, entre outras funções, coibir os abusos resultantes da atuação dos monopólios naturais, que se caracterizam pela maior eficiência alcançada nos casos de elevadas economias de escala ou de escopo em relação ao tamanho do mercado.

Alternativas
Comentários
  • Em alguns casos, o monopólio pode ser a forma mais eficiente de se produzir um bem ou serviço. Essa situação é conhecida comomonopólio natural e pode ser observada quando existem elevadas economias de escala ou de escopo em relação ao tamanho do mercado.Em tais condições, torna-se ineficiente ter duas ou mais empresas em operação e, a fim de afastar os abusos por parte do monopolista,faz-se necessário a regulação do mercado. Esse é um dos papéis que as agências reguladoras desempenham, em conjunto com o CADE.Justificativa dada pela CESPE
  • Certo.

    Mnemônico

    CADE: É uma Autarquia Federal tem como objeitvo - O FI PRE A 

    O rientar
    FI scalizar        - Abusos poder Econômico
    PRE vinir                   Monopólio Natural
    A putar 
  • Baumol & Willig (1981) definem um monopólio natural, onde um  único produtor apresentará maior eficiência econômica. Segundo Shirota (1996), no  caso de produto único, a economia de escala existirá quando uma unidade de custo de produção diminuir de acordo com o aumento no nível de produção.  Randall (1987) afirma que serviços tipicamente providos por agências públicas ou regulados pelo estado possuem essas características de monopólio natural.  Assim, quando a máxima eficiência produtiva exige a presença de um produtor único, o o governo deve garantir que empresas não utilizem seu poder monopolista tanto para gerar lucros excessivos, quanto para restringir quantidade e qualidade dos serviços providos.

    http://www.pucsp.br/eitt/downloads/III_CicloPUCSP_TurollaeOhira.pdf

ID
46105
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à regulação de mercados, julgue os itens a seguir.

A economia da informação trata das probabilidades de alguns agentes deterem mais informações que outros, o que pode levar a uma situação de desequilíbrio no mercado. A informação assimétrica, na situação conhecida como seleção adversa, tem servido como uma das justificativas para a aplicação de taxas de juros historicamente elevadas no Brasil, sendo o cadastro positivo apontado como uma das opções para amenizar o problema.

Alternativas
Comentários
  • A seleção adversa é um tipo de informação assimétrica ANTERIOR à assinatura de contrato (em contraponto ao Risco Moral que ocorre após a assinatura do contrato). O banqueiro não sabe se o cliente é um bom ou mal pagador. Na dúvida, coloca todos no mesma classe de caloteiros e cobra a mesma taxa de juros elevada para cobrir um possível calote. O cadastro positivo atuaria como forma de sinalização ao banqueiro de que o cliente não é caloteiro, ou seja, que dele poderia ser cobrada uma taxa de juros menor.
  • A INFORMAÇÃO ASSIMETRICA: é uma falha no processo de divulgação de informações no mercado, ou seja, os individuos não possuem o mesmo grau de informação. Devido aos chamados ïnsiders", estes acabam tendo mais informação que outros, o que caracterizam esse tipo de mercado.
    Uma maneira de o governor intervir e tentar minimizar esse tipo de falha é adotando políticas mais transparentes, como por exemplo: divulgação dos balanços patrimoniais de firmas para os acionista, o cadastro positivo de PF e PJ disponível no mercado, a lista negras das empresas que trabalham com factoring e etc.
  • Gaba: CERTO

  • Questão visionária, previu o cadastro único lá em 2009.


ID
47533
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • (A) preço deve ser superior ao custo VARIÁVEL médio.(B) não só é possível como é a condição de equilíbrio da concorrência perfeita. Lucro Econômico não é o mesmo que lucro contábil (preço de venda - custo). Mesmo com lucro econômico nulo, a empresa está recebendo mais do que o necessário para cobrir seus custos.(C) ela sempre pode optar por encerrar suas atividades no curto prazo se tiver prejuízo, mas ela não fará isso se tiver perspectivas de lucro no longo prazo.(D) a condição mínima é que o preço de venda seja maior do que o custo variável médio.(E) CORRETO, pois o lucro econômico zero será obtido apenas no LONGO PRAZO, quando aquelas firmas que não consigam se adaptar ao preço estabelecido pelo mercado (e, portanto, tendo lucro econômico negativo no curto prazo) saiam do mercado. No curto prazo é perfeitamente possível lucro negativo numa estrutura de mercado sob concorrência perfeita.
  • Lucro econômico nulo é aquele em que há o mesmo lucro se o produtor tivesse aplicado seu capital no mercado financeiro!!!! Ou seja, em vez de aplicar o seu dinheiro na indústria o empreendor tivesse aplicado no mercado de ações!!!
  • A LETRA A ESTÁ INCORRETA. Pois para a firma permanecer no mercado o preço deverá ser maior que o CVMe. Pois nesse caso, mesmo que o preço seja inferior ao CMe, o preço irá cobrir todo CVMe e uma parte do CFMe. Se a firma decidi sair do mercado o prejuízo será maior, pois terá que arcar com todo o CFMe.

    A LETRA C ESTÁ INCORRETA. Pois no curto prazo uma firma deve produzir mesmo que ela tenha prejuízo, desde que, para algum nível de produção, o CVMe= ao preço do produto ou CVMe > preço.

    A letra E está correta. Pois a empresa só poderá operar em prejuízo no curto prazo. No longo prazo, como todos os custos são variáveis, a empresa só deverá operar quando P>CMe.


ID
47581
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a Teoria da Agência, também chamada Teoria do Agente Principal, indique a opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • Teoria de Agência, também chamada Teoria do Agente Principal, consiste numa das principais teorias de finanças e é considerada a principal abordagem formal para a governança corporativa. Se ambas as partes agem tendo em vista a maximização de suas utilidades pessoais, a Teoria de Agência afirma que existe uma boa razão para acreditar que o agente não agirá sempre no melhor interesse do principal. O problema de agência ocorre quando os gestores tomam decisões com o intuito de maximizar sua utilidade pessoal e não a riqueza de todos os acionistas, motivo pelo qual são contratados. Os custos de agência são custos em que os acionistas incorrem para alinhar os interesses dos tomadores de decisão (gestores) aos seus.
    De acordo com Jensen e Meckling (1976), "são a soma dos: i) custos de criação e estruturação de contratos entre o principal e o agente; ii) gastos de monitoramento das atividades dos gestores pelo principal; iii) gastos promovidos pelo próprio agente para mostrar ao principal que seus atos não lhe serão prejudiciais; iv) perdas residuais, decorrentes da diminuição da riqueza do principal por divergências entre as decisões do agente e as decisões que iriam maximizar a riqueza do principal".
  • Pelo comentário acima eu deduziria ser correta a alternativa B. Pelo que entendi, principal = acionista e agente = gestor. Como é o acionista que contrata o gestor, a alternativa A estaria errada.
    Alguém sabe explicar?
  • Luccas, não sei se entendi sua dúvida, mas vamos lá:

    A assertiva b), "O principal incorre em custos para ter certeza de que o agente está agindo de modo apropriado", é verdadeira. No exemplo do acionista (o principal), ele tem que "gastar"  mais para ter alguma certeza de que o gestor (o agente) está agindo de forma correta. Por exemplo, com auditoria, relação com investidores e etc.

    Realmente, os conceitos de "agente" e "principal" estão trocados na assertiva a). Como a questão pede a assertiva falsa, a opção a) é a resposta da questão.
  • O principal contrata o agente, e não o contrário. O principal depende do agente. 


ID
47584
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Consta na Lei n. 8.884/1994, de Defesa da Concorrência, que caracteriza infração à ordem econômica acordar práticas de preços, quantidades, condições e outras práticas de venda com as concorrentes. Entre as principais condutas anticoncorrenciais não se inclui a (o):

Alternativas
Comentários
  • (A) quando as empresas se juntam para combinar preço e quantidade.(B) a empresa vende a um preço abaixo do seu custo para expulsar seus concorrentes que têm menor "poder de fogo".(C) obriga o consumidor a consumir um produto que ele não quer(D) o nome diz tudo, hehe.(E) CORRETO
  • Art. 21 (Lei 8884). As seguintes condutas, além de outras, na medida em que configurem hipótese prevista no art. 20 e seus incisos, caracterizam infração da ordem econômica;
            I - fixar ou praticar, em acordo com concorrente, sob qualquer forma, preços e condições de venda de bens ou de prestação de serviços;
                  VIII - combinar previamente preços ou ajustar vantagens na concorrência pública ou administrativa;
                 XVIII - vender injustificadamente mercadoria abaixo do preço de custo;
            XIX - importar quaisquer bens abaixo do custo no país exportador, que não seja signatário dos códigos Antidumping e de subsídios do Gatt;
            XXIII - subordinar a venda de um bem à aquisição de outro ou à utilização de um serviço, ou subordinar a prestação de um serviço à utilização de outro ou à aquisição de um bem;
            XXIV - impor preços excessivos, ou aumentar sem justa causa o preço de bem ou serviço. 
  • Formação de cartel

    "Vamos combinar"

     

    Venda casada

    "Tem que comprar esse também"

     

    Dumping

    "Trouxe de fora. Bem mais barato!"

     

    Política de preços predatórios

    "Agora é prejuízo, mas o lucro me espera"

     

    Discriminação de preços

    "Lá eu cobro isso, aqui eu cobro outro"

     

    Exigência de exclusividade

    "Só compra comigo!"

     

    Preços de revenda

    "Toma isso, mas vende por isso"


ID
48265
Banca
CESGRANRIO
Órgão
SFE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na avaliação social de projetos, os preços de mercado representam benefícios e custos de oportunidades privados para as empresas e para os indivíduos. Sendo assim, os preços sociais

Alternativas
Comentários
  • Preço de Mercado: custos de oportunidade para empresas ou indivíduosPreços Socias: custos de oportunidade para a sociedade como um todo; leva em conta distorções e externalidades não consideradas nos preços de mercado.>>>>>>(A) Se não ocorrerem externalidades e distorções, preço social = preço de mercado.(B) Não necessariamente.(C) não tem nada a ver com a distribuição de renda.(D) CORRETO(E) visam APENAS corrigir distorções e externalidades.
  • Custo ou preço social = Custo ou preço privado (ou de mercado) + externalidades


ID
48451
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O VaR (value at risk) de um projeto de investimento é determinado pelos seguintes fatores:

Alternativas
Comentários
  • Value at Risk - Valor em risco

    O valor que está em risco deve ser trazido a valores presentes, o risco aceitável depende do perfil do investidor (Conservador, Moderado, Agressivo). O risco total do projeto deve estar alinhado com o perfil do investidor.

  • Value at risk é perda máxima dado um nível de confiança e um dado horizonte de tempo. Em outras palavras, VaR é a perda máxima que só será excedida com uma probabilidade p, ou nível de confiança. Este pode ser 1%, 5%, a gosto do freguês.

    Isso vai depender então:
    Do nível de confiança = nível de risco aceitável
    Do tamanho do projeto, quanto maior ele for, tudo o mais constante, maior o VaR = Valor presente
    Da volatilidade dos retornos, pois quanto mais voláteis mais chance eles têm de ultrapassar um dado nível de perdas (ou ganhos, mas o VaR só olha as perdas). Logo, "risco total do projeto"

    Alternativa "C".
  • Ola pessoal,

     

    Essa questão é bem difícil, pois não está tratando de uma distribuição de retornos, mas de um projeto de investimentos.

     

    O nível de risco aceitável está presente no VaR, de qualquer forma, é o parâmetro que se utiliza para o cálculo das probabilidades e valor das perdas. Em tese, o cálculo do VaR de um projeto deveria buscar vários cenários de projeção de fluxo de caixa, pois a taxa de atratividade é dada pelos riscos do capital próprio e da dívida (projeto alavancado). 

     

    Dessa forma, apesar de ser uma questão bem “vaga”, a C) não estaria correta, pois o custo de oportunidade do capital não varia, ele não vai
    ser usado para calcular as hipóteses de perda. O Valor Presente sim, pois sua variação é a própria variação dos fluxos de caixa nos cenários.

     


    Portanto, a alternativa mais aceitável é a do gabarito:  Letra D


ID
73780
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um setor é um monopólio natural. Para garantir o maior bem-estar para o consumidor assinale o que o órgão regulador deve fazer.

Alternativas
Comentários
  • Existem diversas formas de o governo lidar com o monopólio. Uma delas é por meio de legislação antitruste. Outra forma é mediante regulamentação do comportamento do monopolista, o que é bastante comum no caso dos monopólios naturais, como o das empresas de água e energia. Nesse caso, para evitar que as empresas cobrem o preço que quiserem, o governo cria agências reguladoras.

    Mas, que preço o governo deve estabelecer para um monopólio natural de modo a proporcionar maior bem estar? Num primeiro momento diríamos que o preço deve ser igual ao custo marginal, como no mercado competitivo. Vale dizer que o monopólio natural tem custo total médio decrescente. Lembre-se de que quando o custo médio é decrescente, o custo marginal é inferior ao custo total médio. Dessa forma, se o órgão regulador exigir que o preço do monopólio natural seja igual ao custo marginal, portanto, inferior ao custo total médio, haverá prejuízo, o que levará a empresa monopolista a sair do mercado. Assim, o órgão regulador determinará que o preço no monopólio natural seja igual ao custo total médio, ocasião em que o lucro da empresa é igual a zero e sua produção é a mais alta possível, sem que necessite encerrar suas atividades.

    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/archive/index.php/t-295591.html
  • Geralmente, o governo deve tomar ações para estimular a concorrência perfeita atuando (regulando) para reduzir as falhas de mercado. Numa situação de concorrência perfeita, temos infinitos vendedores e infinitos compradores. A tendência é de igualar o preço cobrado pelo produto/serviço com o custo marginal* (P = Cmg)

     

    No caso de um monopólio natural, o governo deve atuar de forma um pouco diferente...

    O monopólio natural é uma situação que a empresa tem alto custo fixo, mas que a economia em escala compensa o gasto (infraestrutura de serviço de fornecimento de água) e que o valor do custo marginal é praticamente zero. Ou seja, o custo de produzir/servir 100 ou 150 não faz muita diferença.

    Perceba neste caso que, se o governo igualar o preço com o custo marginal (que é praticamente zero), as empresas não terão lucros. Por isso, o governo tenta igualar o preço com o custo médio** (P = Cmed)

     

    Assim, para um monopólio natural, muitas vezes o governo defende o mercado, garantindo baixos custos (quanto mais produzir/servir menor será o custo médio para cada consumidor), além de tentar "barrar" entrada de outras empresas.

     

    Até porque se outras empresas entram no mercado, elas terão alto custo de entrada, barreira de saída (risco de prejuízio irreversível) e terão de dividir o mercado com a empresa já existente dominante.

     

    *Custo marginal = acréscimo de custo para produzir um produto adicional

    **Custo médio = Custo total / Quantidade produzida ou servida

  • Comentário objetivo:

    Regulação no monopólio: p = Cme

    Por quê? Porque assim não há lucro nem prejuízo ao monopolista. Vejamos;

    p = Cme

    p . q = Cme . q

    Rt = Ct

    Lucro = Rt - Ct = 0 (fica melhor para os consumidores e indiferente para a firma)

    GABARITO: C

    Bons estudos!

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Determinar  que  o  preço  seja  igual  ao  custo  médio  significa  impor  lucros  normais  (e  não extraordinários) ao monopolista.

    =-=-=

    E como teria lucros extraordinários?

    No prazo curto com a seguinte fórmula:

    • P> CMg = RMg

ID
83899
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A escolha em situação de escassez, as interações entre o governo
e os mercados privados e a evolução da análise econômica são
tópicos relevantes para o exame dos fenômenos econômicos.
A esse respeito, julgue os itens a seguir.

A redução do imposto sobre operações financeiras (IOF), ao incentivar a p o u p an ça, contribui para deslocar, para cima e para a direita, a front ei ra de possibilidades de produção da economia.

Alternativas
Comentários
  • A fronteira de possibilidades de produção consiste em uma curva que mostra as possibilidades de produção que uma sociedade pode atingir por meio do pleno emprego dos recursos produtivos e das tecnologias existentes.  Para que haja deslocamento da fronteira de possibilidades de produção, é necessário uma mudança nos recursos produtivos ou nas tecnologias existentes. Quando uma sociedade aumenta o seu nível de poupança, as instituições financeiras poderão intermediar mais recursos para as empresas investirem em equipamentos, instalações, máquinas e pesquisas. O aumento do investimento em recursos produtivos ou em tecnologia deslocará a curva de possibilidades de produção para a direita e para cima.

    Resposta: CERTA
  • E a redução do IOF incentiva, por si só, a poupança?
  • A chave da questão está em considerar o sentido amplo da palavra "poupança", ou seja, tudo aquilo que não é gasto em bens de consumo (mercado fechado sem governo), que, como sabemos, tem identidade numérica com o investimento. 
    Portanto, reduções no IOF (que estimulam as operações financeiras de compra e venda de títulos, concessão de crédito, etc. - diferentes de gastos em bens de consumo, e, portanto, poupança) aumentam a poupança. Como esta é um dos fatores da fronteira de possibilidades de produção, seu aumento provoca expansão da fronteira.
  • Com a redução do IOF a consequência é a elevação dos empréstimos.
    Com empréstimos maiores tem-se investimentos maiores.
    Investimentos alavancados conduzem a uma maior tecnologia no sistema produtivo.
    Tecnologia mais avançada desloca a curva de possibilidade de produçaõ.
  • Para quem tem dificuldade em relacionar a redução de impostos com o aumento de poupança, segue uma lógica simples que deve ajudar: tudo que não é gasto é poupado.

    Diante de uma renda determinada, ceteris paribus, se o consumidor não gasta, ele poupa. Dessa forma, se uma redução de impostos reduz os gastos das famílias, ela, consequentemente, aumenta a poupança. Na verdade, na prática, o valor não gasto com o pagamento de impostos pode tanto ir para consumo (aumento da demanda; por isso que redução de impostos é um tipo de política econômica fiscal expansionista) quanto ir para a poupança (aumento da poupança doméstica). 

  • Elementos que alteram a Fronteira das Possibilidades de Produção (FPP): poupança, tecnologia, MDO, capital e recursos naturais.


ID
83911
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A microeconomia estuda o comportamento indi v i d u al dos
agentes econômicos e, por essa razão, constitui s ó l i d o
fundamento à análise dos agregados econômicos. A esse respeito,
julgue os itens subseqüentes.

O recrudescimento, na Ásia, da gripe do frango, conhecida cientificamente como influenza aviária, abre novos mercados para o produto b ras ileiro e desloca, para cima e para a direita, a curva de demanda por carne de frango no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Na minha opinião, a curva de demanda por carne de frango "NO" Brasil não é alterada, e sim a curva de demanda por carne de frango "DO" Brasil. Curva de demanda no Brasil é a curva de demanda interna, sendo aquela demanda que não sofre influência pela gripe asiática do frango, ou seja, nenhum brasileiro vai querer consumir mais ou menos frango em virtude da gripe aviária na Ásia. Já a curva de demanda de frango do Brasil (o frango que é proveniente do Brasil) é alterada em virtude da entrada de novos compradores da Ásia.
  • tambem achei estranho o gabarito.

    a demanda é dada pela utilidade dos consumidores em cada nivel de precos, que no brasil nao se altera.

    a demanda do mundo pela carne brasileira que aumentaria para cima e direita.

  • Com a gripe do frango, na Ásia, a oferta desse produto para o mercado mundial diminuiu, e consequentemente o preço desse produto (frango asiático) aumentou, tornando assim o preço do produto brasileiro mais "barato" em relação ao preço do produto importado. Assim, a demanda pelo produto brasileiro (carne de frango) aumenta, deslocando a curva para cima e para direita.

  • Resposta CORRETA.

    A abertura de novos mercados para o produto brasileiro desloca a curva de demanda por carne de frango no Brasil para a direita e para cima.  Para um mesmo nível de preço do produto, haverá uma maior quantidade demandada do mesmo, o que acarreta o deslocamento da curva da demanda.

    OBS. Quanto à polêmica sobre as preposições "no" e "do" (demanda por carne de frango no Brasil ou demanda por carne de frango do Brasil) ela é desnecessária. Para os países asiáticos poderem adquirir o produto nacional, é mister trocar a moeda estrangeira pela do Brasil.
  • Essa demanda que a questão diz refere-se ao mercado asiático, e não ao mercado brasileiro. Quando se analisa  a demanda pelo mercado brasileiro, não se altera para cima e direita, talvez até sobre a curva em função de uma possível variação do preço no mercado nacional; no entando, ao se analisar o mercado ASIÁTICO como demandante, com certeza é para ciam e para direita a demanta desse produto.
  • Sinceramente está estranha essa questão. O recrudescimento da gripe do frango asiático, de fato, abre novos mercados para o produto brasileiro. Contudo, isso não altera em nada a demanda por carne de frango no Brasil. 
  • De fato a questão gera polêmica. Peço vênia a colega que diz ser desnecessária a polêmica, alegando que s a demanda Asiática deveria comprar em moeda brasileira NO Brasil. Acho que você viajou um pouco para dar razão ao texto da questão. A demanda NO Brasil não vai alterar se a gripe aviária atingiu a Ásia, mas alterará a demanda por carne de frango DO Brasil, sem dúvidas. Mas ao reler a questão várias vezes, percebo que NO BRASIL, faz RELAÇÃO ao MERCADO, ou seja, O MERCADO NO BRASIL AUMENTA PARA CIMA E PARA DIREITA. A SUA DEMANDA.
  • Bom eu pensei dessa forma: Com a demanda externa aumentando o Brasil certamente irá exportar mais e com isso o preço do frango no mercado interno aumentará e com isso a demanda por frango NO Brasil cairá, sendo direcionada para outro produto. Alguém pode me dizer onde errei...
  • Também discordo do gabarito. A curva de demanda por carne de frango *no* Brasil não se altera. Uma banca responsável e zelosa pelo português, como o CESPE acha que é, teria alterado o gabarito.

  • Demanda, para entender a curva, então seria quanto menos eu tenho um produto maior será a demanda, o que seria os eixos (x,y)?
  • A questão confunde, mas a única explicação possível é que o brasil seja importador de frango da Ásia. Só assim o a gripe aviária poder causar um deslocamento para cima e para direita da curva de demanda de frango NO Brasil. Além do que também abriria novos mercados para exportação do nosso  frango, conforme a questão cita. 

    Também errei a questão, dei um "like" para o primeiro comentário, mas analisando melhor vejo que a questão desvia do foco ao falar que aumenta nosso mercado e esquecemos que também podemos importar frango daquela região o que causaria o deslocamento da nossa curva de demanda.



  • Para quem não conhece a banca. A questão está perfeita. Porém, conhecendo a Banca, era visível a pegadinha "NO Brasil".. Fazer o que!!

  • certo ->

    curva da OFERTA quantidade de produto AUMENTA e o preço cai, o cliente aumenta a quantidade comprada pelos clientes. CURVA DO PRODUTOR.( curva que sobe com inclinaçao para direita)

  • CORRETA

    As curvas de oferta e de demanda podem ter um deslocamento "ao longo da curva" ou um deslocamento "da curva". O deslocamento ao longo da curva ocorre sempre que o preço (eixo vertical) sofra uma alteração que leve ao aumento ou diminuição da demanda ou oferta, conforme o caso. Já o deslocamento da curva ocorre devido a fatores externos, variáveis relevantes que não estejam em nenhum dos eixos, como por exemplo a renda, mudança de gosto dos consumidores, preço dos bens relacionados, alteração na quantidade de consumidores, etc.

    Na questão, o recrudescimento da influenza aviária na Ásia é um fator externo, que produz uma escassez naquele continente e um aumento do número de consumidores de proteína animal (no caso o frango) brasileira. Este aumento do número de consumidores faz com que a a quantidade demandada de frango no Brasil (entenda-se na questão que "demanda no Brasil" significa que os produtores brasileiros serão demandados e não que a demanda seja apenas de consumidores brasileiros) seja maior a cada preço, levando a um deslocamento da curva da demanda (que é descendente) para a direita.

    Ao antigo preço vendido a consumidores brasileiros, há um excesso de demanda para atender o mercado interno e o externo. Esta escassez induz os produtores a aumentar seus preços, sem diminuir suas vendas. Ou seja, a curva de demanda é também deslocada para cima, pois os numerosos consumidores (nacionais e internacionais) estão dispostos a pagar mais para obter o disputado frango brasileiro.

  • "No Brasil" não CESPE. O correto é o deslocamento da curva de demanda de frango brasileiro na Ásia. É o tipo de questão que, em não havendo a alteração do gabarito, com piora na minha classificação e na possibilidade de convocação, ensejaria uma ação judicial com certeza.

  • CERTO. Ceteris Paribus, se há problema com o frango asiático, aumenta a demanda pelo brasileiro.

  • Correto!

    A carne de frango produzida na Ásia concorre com a que é produzida no Brasil. Ou seja, são substitutos! (Não sei se você sabia disso, mas, considerando que era uma prova para Diplomata, isso devia ser de conhecimento comum entre os candidatos).

    A gripe aviária na Ásia faz com que a demanda pelo produto brasileiro aumente porque diminui a demanda pela carne de frango produzida lá!

    O aumento da demanda pela carne brasileira é demonstrado exatamente por um deslocamento da curva de demanda por carne de frango no Brasil para cima e para a direita:

    Resposta: C

  • A não ser que fossemos importadores de frango asiático, não haveria aumento de demanda no Brasil pelo frango.

    Questão ruim

  • Devido à gripe do frango, há um aumento de demanda de frangos brasileiros. Qualquer mudança que aumente a quantidade demandada desloca a curva de demanda para cima e para a direita.

  • Certa. A procura por carne de frango DO Brasil aumenta. Não necessariamente carne de frango no Brasil. Questão mal formulada.

  • Realmente, questão confusa. Pensei assim e acertei a questão: aumenta a demanda por carne de frango pelos consumidores brasileiros porque a quantidade ofertada no Brasil diminui, tendo em vista que os produtores vão produzir para exportação, e isso vai gerar inflação e, de certo modo, aumento da demanda no próprio Brasil. Se isso está certo não sei, mas funcionou

ID
83914
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A microeconomia estuda o comportamento indi v i d u al dos
agentes econômicos e, por essa razão, constitui s ó l i d o
fundamento à análise dos agregados econômicos. A esse respeito,
julgue os itens subseqüentes.

A comercialização dos bilhetes das companhias aéreas realizada por via eletrônica, ao reduz ir os custos dessas empresas, desloca, para baixo e para a dir e i t a , a curva de oferta de passagens aéreas.

Alternativas
Comentários
  • No caso houve uma modificação que vai levar à modificação da curva de demanda (curva de oferta de passagens aéreas na visão da empresa). Como essa curva é de inclinação negativa essa mudança levará a uma relação de nível de preços considerando a quantidade de passagens que serão vendidas, portanto, haverá o deslocamento da curva para baixo e para a direita.
  • A inclinação da curva de oferta não é positiva?!! ao reduzir custo, as pessoas querem voar mais assim aumenta a oferta e desloca a curva para a direita e para baixo. V
  • A relação é a seguinte:

    Vender pela internet = diminuição de custos e aumento de lucros a um dado nível de preços.

    A curva é positivamente inclinada, isso quer dizer que, quanto maior o preço, maior a quantidade.
    O preço não é alterado, mas os custos da empresa sim, isso aumenta os lucros.
    Como a variável que é alterada, LUCRO, não está no gráfico, a curva sofre um deslocamento, nesse caso, para a direita(ou para baixo, como queiram) pois a um dado nível de preço, uma maior quantidade de produto será ofertada.
  • Questão correta e de simples resolução. Ora, se o custo é determinante da oferta, já que quanto menor o custo mais lucro a empresa ganhará, portanto pode-se concluir que a redução do custo aumenta a quantidade ofertada, o que implica o deslocamento da curva de oferta para baixo e para direita.
  • PODERIA ALGUÉM EXPLICAR COMO FICARIA UM GRA´FICO COM A TAL CURVA. O QUE SERIA O EIXO X,Y E TALVEZ "Z"....
  • É uma forma de política monetária expansionista, que desloca a curva LM para a direita, conforme o gráfico:


    Significa que, a um mesmo custo (ou preço), é possível ofertar mais unidades de um mesmo bem.
    Fonte:
    http://guilhermetissot.wordpress.com/2010/06/13/
  • Quando a alteração for nas variáveis (PREÇO E QUANDTIDADE) o DESLOCAMENTO não seria "AO LONGO" DA CURVA????? E não o DESLOCAMENTO "DA CURVA" conforme afirma a assertiva.

  • Questão CORRETA. 

  • CORRETA

    As curvas de oferta e de demanda podem ter um deslocamento "ao longo da curva" ou um deslocamento "da curva". O deslocamento ao longo da curva ocorre sempre que o preço (eixo vertical) sofra uma alteração que leve ao aumento ou diminuição da demanda ou oferta, conforme o caso. Já o deslocamento da curva ocorre devido a fatores externos, variáveis relevantes que não estejam em nenhum dos eixos, como por exemplo a renda, mudança de gosto dos consumidores, preço dos bens relacionados, alteração na quantidade de consumidores, etc.

    Na questão, a redução dos custos a partir da comercialização eletrônica dos bilhetes das companhias aéreas é um fator que aumenta a lucratividade das empresas, que passam a ofertar mais passagens aéreas a um determinado preço. Isso fará com que a curva da oferta (ascendente) tenha um deslocamento para a direita. As empresas também terão uma margem maior de preços para tornar seu negócio atrativo, o que naturalmente trará uma redução de preço de equilíbrio no mercado, puxando também a curva de oferta para baixo.

    Observação: O simples deslocamento da curva para a direita não significa um deslocamento para baixo. Para a curva se deslocar para baixo, deve haver uma redução do preço.

  • Venda por internet -> redução dos custos -> deslocamento da curva de oferta para direita/baixo.

  • É bem isso!

    A comercialização eletrônica representa uma redução de custos para as companhias aéreas.

    E uma redução de custos aumenta a capacidade/desejo de oferta das empresas.

    Isso é representado por um deslocamento para a direita e para baixo da curva de oferta do setor:

    Resposta: C


ID
84409
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Indique a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Lembre-seReta orçamentária: p1x1 + p2x2 = RendaPontos de interseção nos eixos: x1 = R/p1 e x2 = R/p2(A) Supondo R' = 2R (o dobro) >> a reta não muda sua inclinação, mas os pontos de intersecção aumentam: x1' = 2R/p1 e x2' = 2R/p2 (B) suponha aumento de p2' = 2p2 >> x1' = R/p1 (não muda) e x2 = R/2p2 (há uma retração da reta orçamentária).(C) Definição básica da teoria do consumidor. De outra forma, ele maximiza a utilidade sujeita à sua restrição orçamentária.(D) quando o consumidor maximiza sua satisfação, encontra-se a sua função demanda. e o que tem nessa alternativa não é a definição da taxa marginal de substituição. >> INCORRETA(E) é o caso de bens substitutos (as curvas de demanda são linhas retas).
  • No ponto onde o consumidor maximiza a sua satisfacao, a TMS é igual a razão de preços, não a soma. (para o caso das monotonicas)

    TMS = umg1/umg2

    no eq.: dx2/dx1 = p1/p2   (1)

    mas na CI =>  dU =0

    ocorre que dU = Umg1 dX1  e   dU = Umg2 dX2, como dU=0

    Umg1 dX1=Umg2 dX2

    dx2/dx1=umg2/umg1  (2)

    (2) em (1)

    TMS1,2=Umg1/Umg2=p1/p2=dx2/dx1

    Para soluções de canto é diferente.


ID
84418
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma pequena empresa de beneficiamento de suco de laranja em Sergipe produz de acordo com a seguinte função de produção:

q = 2KL

onde q é a quantidade de garrafas de dois litros de suco de laranja, K é o número de máquinas centrifugadoras e L, o número de equipes de trabalho. Cada máquina é alugada ao custo r = R$ 6.000,00 por semana e cada equipe custa w = R$ 2.000,00 por semana. O custo total de produção é R$ 12.000,00. Maximizando a produção, obtêm-se, respectivamente, as seguintes quantidades ótimas K* e L*:

Alternativas
Comentários
  • No ponto de máximo lucro, a curva de isocusto tangencia a isoquanta, ou seja, Taxa Marginal de Substituição Técnica é igual à relação de preço dos fatores

    TMST = PmgK/PmgL
    Inclinação Isocusto: r/w

    PmgK = Dq/DK = 2L
    PmgL = Dq/DL = 2K

    TMST = Inclinação Isocusto
    2L/2K = 6000/2000
    L*/K* = 3
    L* = 3K*

    Aqui já daria para saber que a resposta é a Alternativa A, mas supondo que não fosse possível encontrá-la (só sabemos que, no ponto ótimo, para cada L utilizado, há 3 unidades de K):

    CT(K,L) = 6000.K + 2000.L = 12000
    3K* + L* = 6
    3K* + (3K*) = 6
    6K* = 6 => K* = 1
    L* = 3(1) => L* = 3

    Novamente, Alternativa A


ID
84421
Banca
ACEP
Órgão
BNB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito do equilíbrio geral é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta E

    O primeiro Teorema Econômico do Bem-Estar afirma que a alocação de bens e de insumos que resulta de um equilíbrio geral competitivo é EFICIENTE em termos econômios, ou seja, eficiente no sentido de Pareto. Isso quer dizer que somente é possível melhorar  a situação de um consumidor piorando a de outro.

ID
87034
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2003
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando os conceitos básicos da análise econômica e de sua
evolução, julgue os itens a seguir.

A recente retomada econômica nos Estados Unidos da América (EUA) contribuiu para reduzir os níveis de desemprego naquele país. Como conseqüência, a curva de possibilidades de produção da economia americana foi deslocada para cima e para a direita.

Alternativas
Comentários
  • A curva de possibilidade de produção mostra a produção possível dado DOIS insumos, o do eixo Y e o do eixo X. Supondo que o nível de emprego estivesse representado no eixo X, a retormada do crescimento faria a curva se deslocar APENAS para a direita. Ela se deslocaria também para cima SE o outro fator representado também aumentasse.Questão ERRADA.
  •  

    Quesito ERRADO.

    A curva de possibilidades de produção (CPP) é a curva que mostra as combinações máximas de  bens que a sociedade pode produzir com o pleno emprego de todos os seus recursos e com determinada tecnologia.  Na questão em tela, não estava havendo o pleno emprego da força de trabalho – havia desemprego -, o que implica não estarmos situados em um ponto da CPP, mas no interior dela.  A redução do nível de desemprego não desloca a CPP. Ao contrário, isso faria com que tendêssemos a nos localizar na própria curva. Um exemplo ajudará a compreender. Vamos supor uma empresa que tenha 50 trabalhadores e 10 máquinas. Imaginemos que ela produza dois tipos diferentes de caneta: uma azul e uma preta. Se todos os recursos produtivos da empresa estiverem sendo plenamente empregados,  poderíamos traçar o gráfico da CPP para a fabricação das duas canetas. Pense no eixo vertical como sendo a produção da caneta azul; e o eixo horizontal, da preta.  A curva mostraria a combinação de canetas azuis e pretas que obteríamos com o pleno emprego dos trabalhadores e das máquinas. Por exemplo, com 40 trabalhadores e 8 máquinas produziríamos 1000 canetas azuis, e com o resto dos recursos produtivos  -  10 trabalhadores e  2 máquinas – faríamos 300 canetas pretas. Se tivesse havido uma epidemia de catapora nessa empresa e 10 trabalhadores deixassem de comparecer ao trabalho, a produção anterior de canetas azuis e pretas ficaria comprometida, situando-se num patamar inferior, fora da CPP, dentro da curva.  No exemplo citado, poderíamos usar 35 trabalhadores e 8 máquinas para produzir 900 canetas azuis, e 5 trabalhadores e 2 máquinas para fazer 200 canetas pretas, números abaixo dos valores da CPP.  Não houve deslocamento da CPP. Por não ter havido o pleno emprego da força de trabalho, atingiu-se um patamar inferior de produção, abaixo da CPP. Quando os trabalhadores recuperarem a saúde e retornarem ao batente, voltar-se-á ao nível da CPP.

  • São 3 os fatores que podem deslocar a FPP(Fronteira de possibilidade de produção):

    Tecnologia (A)
    Capital (K)
    Trabalho (L)

    FPP= f (A,K,L)

    A diferença entre esses fatores é que o fator tecnologia altera ao mesmo tempo os outros dois fatores que compoem a FPP, logo uma alteração na tecnologia desloca a curva.

    O fator L quando alterado, não influencia no fator K e não desloca a curva. O mesmo acontece com o fator K.
    Para haver um deslocamento dessa curva é necessário que os dois fatores sejam multiplicados (K e L).

    Portanto, essa questão está ERRADA, visto que apenas o fator L foi alterado.
  • CAUSA/CONSEQUÊNCIA: "a curva de ... desloca para cima e para a direita"
  • Não consigo compreender essa questão!

    Se a curva de possibilidade de produção determina a quantidade produzida de x (eixo horizontal) e y (eixo vertical), para certa quantidade trabalhadores e máquinas pré-fixados (por exemplo). Se eu aumentar algo fora do eixo x e y que influencia na produção desses, a consequência que me parece mais óbvia é o deslocamento da curva para cima e para direita, pois a possibilidade de produção de x e y deve aumentar. 

    Sei que tem outros "poréns", sei que chega um ponto que não adianta aumentar o numero de trabalhadores para um certo número de máquinas, pois isso pode até diminuir a produção. Mas ainda assim não entendo essa matemática rsrs 

  • Ainda que esta questão seja de 2003, não importa a que retomada estejamos nos referindo.

    E cuidado! As bancas insistem bastante nisso!

    Já vimos que recuperação econômica não é representada pela expansão da curva de possibilidade de produção.

    Ao se recuperar, a economia simplesmente passa a operar num ponto mais adiantado do gráfico, aproximando-se da plena utilização dos fatores. Ela sai do ponto F para o ponto C do gráfico abaixo, por exemplo.

    Resposta: E

  • Ver comentário de Marcus Bonugli

  • GAB: ERRADO

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Complementando!

    Observe que os EUA apenas passaram a utilizar fatores de produção que já estavam à disposição, mas encontravam-se desempregados.

    Portanto, não ocorreu deslocamento da curva de possibilidades de produção, mas apenas a economia estadunidense passou a operar em algum ponto menos ineficiente.

  • Errado

    O que aumenta o que desloca para fora a curva de possibilidade de produção é o aumento de disponibilidade (mais trabalhadores, por exemplo) de fatores da produção.


ID
87037
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2003
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando os conceitos básicos da análise econômica e de sua
evolução, julgue os itens a seguir.

Quando as datas do concurso de admissão à carreira de diplomata coincidem com aquelas do concurso para assessor legislativo, o custo de oportunidade de fazer a segunda seleção aumenta substancialmente para os candidatos que tencionam submeter-se aos dois certames.

Alternativas
Comentários
  • Quando você escolhe participar das duas seleções, há um custo de oportunidade, pois você terá que dividir seu tempo no estudos para as duas (ao invés de se dedicar a apenas uma). Se as datas coincidem, seu custo se torna tão grande que vc é obrigado a optar por apenas uma delas (já que você não pode estar nos dois lugares ao mesmo tempo).Questão CORRETAO custo de oportunidade é sempre medido em função de algo. Gosto de praia, mas quero passar num concurso público. Então, "estar estudando" tem o custo de oportunidade de você não estar fazendo o que te dá prazer, "estar na praia". Da mesma forma que se você optar por "estar na praia", há o custo de oportunidade de "não estar estudando". E se cair aquela questão que você não estudou, ganhou o bronzeado, mas perdeu a chance.
  • Para complementar o comentário do colega acima, o custo de oportunidade irá variar tanto de pessoa para pessoa como na propria pessoa.
    Melhor explicando: X adora ir à praia no domingo; mas precisa estudar. Y nao gosta de ir à praia e também precisa estudar. O custo de oportunidade de X será bem maior que o de Y.
    O mesmo ocorre em si mesmo. Para X o custo de oportunidade de estudar pela manhã será bem maior do que o custo de oportunidade de estudar a noite, isso se dá porque ele estará perdendo a praia pela manhã. hahahaha.
  • Introdução: Custo de oportunidade (CO) é um conceito econômico básico, visto em Fundamentos de Economia, que designa o que se deixou de ganhar em relação a algo que se fez, quando só se tinha apenas uma chance dentre outras opções. Como é uma questão para o Concurso de Admissão à Carreira Diplomática (CACD), ressalta-se que David Ricardo leva tal conceito ao nível internacional, com sua teoria das vantagens comparativas. 

    Comentário à questão: Se, em um mesmo dia, houver dois concursos (CACD e AL), o CO de fazer AL aumenta substancialmente para os candidatos que tencionam submeter-se aos dois certames. Isto está CORRETO, pois quem pretendia fazer os dois concursos viu seu CO aumentar, já que, caindo ambos os certames no mesmo dia, os candidatos só poderão fazer apenas um deles. 

    OBS: O texto fala em "candidatos que tencionam submeter-se aos dois certames"; se falasse em "candidatos que tencionam submeter-se ao primeiro (CACD)" estaria errado, pois não se sabe, antemão (ou seja, não é uma regra), que quem deseja fazer CACD também quer fazer AL.

  • Simples:

    custo de oportunidade: escolha alternativa.

     

  • Custo de Oportunidade é o Grau de Sacrifício que se faz ao optar por um bem ou serviço, mediando em termos do que foi sacrificado. 

    Neste caso, para fazer um concurso teria que abrir mão do outro.

  • Correto: uma possibilidade exclui completamente a outra.

    Quando você tem os dois concursos no mesmo dia, ao prestar o concurso para diplomata, o candidato não tem como prestar o concurso para assessor legislativo.

    Ou seja, o custo de oportunidade de fazer a seleção para assessor é abrir mão do concurso de diplomata.

    Resposta: C

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    REDUZ o custo de oportunidade de _________ -> Reduzir significa tornar algo mais interessante

    AUMENTA o custo de oportunidade de ________ -> Aumentar significa deixar algo menos interessante

    Vamos pra questão:

    Quando as datas do concurso de admissão à carreira de diplomata coincidem com aquelas do concurso para assessor legislativo, o custo de oportunidade de fazer a segunda seleção aumenta substancialmente para os candidatos que tencionam submeter-se aos dois certames.

    Traduzindo: A pessoa que está se preparando para a prova do CACD caso a data da prova seja no mesmo dia da prova de assessor legislativo o seu custo de oportunidade, caso decida fazer, aumentará. (Será menos interessante pra ele).

    Questões pra REVISÃO:

    Q926659

    Q751388

    Q624719

    Q424118

    Q476902

  • O custo de oportunidade de realizar a prova do CACD, para quem também deseja realizar a prova de Assessor Legislativo, será maior caso as datas coincidam. Afinal, o custo de oportunidade de prestar o concurso para assessor será deixar de prestar o concurso para diplomata, algo bastante gravoso para alguém que deseja se submeter aos dois concursos.

    Gabarito: Certo

    Fonte: Prof. Celso Natale


ID
117484
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A análise microeconômica refere-se ao comportamento individual
dos agentes econômicos. A respeito desse assunto, julgue os itens
a seguir.

Se, em decorrência da imposição de um tributo, o preço de um produto aumentar menos que o imposto, então esse mercado deve ser competitivo.

Alternativas
Comentários
  • Em um mercado competitivo vendedores e produtores sao "PRICE-TAKERS" isto é, o mercado que vai dizer qual será o preço de comercializaçao desse produto cabendo a vendedores e compradores aceitá-lo. Os produtores venderao pelo preço mínimo e aumento em imposto acarretará em aumento de custo de produçao e, consequentemente, o valor total deverá ser repassado em forma de aumento do valor final do produto.
  • O efeito da imposição de um tributo sobre o preço cobrado as consumidores depende do tipo de mercado, se é competitivo ou se há concentração de mercado, e principalmente da elasticidade da demanda dos consumidores, então podemos descrever como um exemplo que negue a assertiva acima, a existência de mercados  que são monopolísticos, porém a demanda dos consumidores é elástica de tal modo que o preço que é repassado a eles é menor que o tributo cobrado aos produtores.

  • O percentual de impostos que será repassado ao consumidores, depende diretamente da elasticidade da demanda e da oferta e não do tipo de mercado (competitivo, monompolista, oligopolista etc..)

    Se  Es / Ed  =  1; então o imposto será dividido 1/2 a 1/2 entre consumidores e produtores
    Se  Es / Ed  >  1; o ônus do consumidor será maior (pagará uma fatia maior)
    Se  Es / Ed  <  1; o ônus do produtos será maior.

    Onde: Es = Elasticidade preço da oferta (produtor)
                Ed = Elasticidade preço da demanda (consumidor)

    Ou seja, quem tiver a maior elasticidade (capacidade de "fugir do produto" frente ao aumento de preço) pagará uma fatia menor do imposto.
  • Se o preço do produto aumentar menos do que o imposto, o produtor não está repassando integralmente o aumento do imposto ao consumidor. Isso só acontece porque a demanda por esse produto é baixa e pouco elástica, ou seja, o produto não é competitivo.
  •    Qdo a parcela do tributo paga pelo produtor (PPP) é maior que a parcela do tributo paga pelo o consumidor (PPC) significa que a elasticidade preço da demanda é maior que a elaticidade preço da oferta,  ou seja, não tem haver com o tipo do mercado, mas sim com a relação entre a elasticidade citada.

    PPP = t       Ed      
                  Ed + Eo

    PPC = t         Eo     
                      Ed + Eo
       Em que:
       Ed é a elasticidade preço da demanda;
       Eo é elasticidade preço da oferta; e
       t é o tributo.
       E ainda, a elasticidade da oferta e da demanda tem haver com a assencialidade do bem e não com tipo do mercado
  • QUESTÃO: ERRADA.

    Se, em decorrência da imposição de um tributo, o preço de um produto aumentar menos que o imposto, então esse mercado deve ser competitivo.


    Pessoal, eu entendo o seguinte:

    Mercado competitivo é onde o próprio mercado estipula o preço da mercadoria. Se o governo impõe um tributo (o aumento de um tributo tende a fazer com a diminuição do consumo) e esse tributo, for maior que o preço do produto, com certeza haverá a tendência dos consumidores comprarem os produtos mais baratos, gerando desequilíbrio competitivo.

  • Na verdade o que define se o aumento gerado pela imposição de tributo será repassado ao consumidor é a elasticidade da demanda desse bem. Em um mercado competitivo podemos ter uma demanda elástica ou inelástica para um bem, e nesse caso, o repasse se daria de acordo com essas definições da demanda.
    Quanto mais elástica, menor o repasse para os consumidores.
    Quanto menos elástica, maior o repasse para os consumidores.


    Abs.
  • Eu entendi que em mercados de concorrência perfeita não existem barreiras aos vendedores. Imposto é um tipo de barreira. Sendo assim, mercados competitivos se caracterizam pela ausência de barreiras, o que não tem nenhuma relação com o que diz a questão.

    =P

  • Neste caso seria que tipo de mercado?

  • Sempre achei que o mercado seria competitivo pois os produtores absorveriam parte do imposto dividindo assim uma parcela com os consumidores.Em um mercado monopolista o efeito do acréscimo de imposto no preço do produto aumentaria mais que o preço do produto pois o produtor monopolista repassaria todo o valor do imposto ao consumidor,visto que esse mercado é um monopolio.........mas......errei....

  • Um exemplo que ajuda a entender a resolução da questão é que em mercados monopolísticos com demanda elástica, mesmo sendo um monopólio, o produtor vai evitar repassar o aumento do tributo.


ID
120241
Banca
FCC
Órgão
SEFIN-RO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere:

I. A demanda de mercado pelo bem X é dada pela seguinte expressão:
qd = 2090 - p

Onde
qd é a quantidade demandada do bem X expressa em milhares de unidades, e p é o preço do bem X expresso em reais.

II. Uma empresa Y produz o mesmo bem X segundo a função de custo total (CT) a seguir:

CT = 0,05q2 - 10q + 5.000

Onde
q é a quantidade produzida em milhares de unidades.

Em relação à empresa Y e ao bem X, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Derivando a curva de custo total temos:

    Cmg = 0,1q - 10

    Receita total é dada por : RT = Q*P

    Substituindo P que vem na equção de demanda do mercado temos:

    RT = 2090Q - Q^2     Derivando essa equação temos

    Rmg = -2Q + 2090

    O equilibrio no mercado de monopólio ocorre quando Rmg = Cmg, assim:

    0,1Q -10 = -2Q + 2090   =>  Q = 1000

    Como a equação é dada em milhares ( por conta do enunciado ) , esse 1000 equivale a um milhao de unidades!!!!

    E substituindo essa quantidade na equação de demanda achamos:

    Q = 2090 - P  =>  P = 1090

    Logo alternativa C correta

  • "0,1Q -10 = -2Q + 2090   =>  Q = 1000"

    Colega, de onde você tirou essa conclusão????? Sua resposta está induzindo ao erro.
    Eu também cheguei nessa equação, mas o desenvolvimento dela esta errada.
    Veja só a equação e correto desdobramento:
    0,1Q -10 = -2Q + 2.090
    0,1Q +2Q = 2.090 + 10
    2,1Q = 3.000
    Q = 3.000/2,1
    Q = 1.428,57
    Sendo que Qd = 2.090 - P, então P = 2.090 - 1.428,57, e assim P = 661,42
    Com isso, essa questão está prejudicada.
    Acrdito que comeram bronha ao elaborar as equações, o que daria certo se fosse CT = 0,5Q^2 -10Q + 5.000
  • Caro amigo Zé, a resolução do colega Carlos Manoel está perfeita tanto em termos teóricos quanto em termos algébricos.
    Cuidado na hora dos cálculos básicos para não errar por besteira: 2.090 + 10 = 2.100, e não 3.000.
  • Qd = 2090 – p

    P = 2090 – q

    Rt = 2090q – q2

    Rmg = 2090 – 2q

     

    Ct = 0,05q2 – 10q + 5000

    Cmg = 0,1q – 10

     

    Cmg = P

    0,1q – 10 = p

    0,1q = p + 10

    q = 10p + 100 (Qs individual)

    q = 1.000p – 10.000 (Qs mercado)

     

     

    Qs = Qd

    1.000p – 10.000 = 2090 – p

    1.001p = 12.090

    P = 12

    q = 2.077 (12.07 milhões, alternativa A falsa)

     

    Rmg = Cmg

    2090 – 2q = 0,1q – 10

    2100 = 2,1q

    q = 1.000 (1 milhão de unidades)

    P =2090 – q = 2090 – 1000 = 1090 (GABARITO = C)


ID
124339
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale que completa corretamente o trecho a seguir:

Numa sociedade que valoriza equidade e eficiência, a redução proporcional da demanda agregada por um bem, induzido pela tributação, deve ser menor quanto mais o bem é consumido por indivíduos cuja _____:

Alternativas
Comentários
  • (A) quanto mais o bem é consumido por indivíduos cuja utilidade marginal social da renda é alta,
    considerados de MAIOR importância pela sociedade.
    (B) quanto mais o bem é consumido por indivíduos cuja utilidade marginal social da renda é alta, ou
    seja, os mais DESFAVORECIDOS, SEGUNDO OS CRITÉRIOS DESSA sociedade.
    (C) quanto mais o bem é consumido por indivíduos cuja utilidade marginal social da renda é alta, o que
    reflete o critério de EQUIDADE embutido nos objetivos desta sociedade.
    (D) quanto mais o bem é consumido por indivíduos cuja propensão marginal a consumir bens tributados
    é alta. CORRETO
    (E) quanto mais o bem é consumido por indivíduos cuja propensão marginal a gastar recursos com bens
    tributados é alta.
  • Utilidade Marginal Social da Renda  ==> É maior quanto mais pobre for a pessoa (R$1,00 vale mais para ele do que para um milionário)
  • A)   O que é utilidade marginal social da renda (UMSR)? É o quanto a utilidade marginal social varia quando a renda varia. Se é alta, significa que quando a renda varia um pouco, a utilidade social varia muito. Ora, se a utilidade social varia muito, então estas pessoas não são de menor importância pela sociedade.

    B)   Ler a A) antes. Se a UMSR é alta e o indivíduo é rico, estamos dizendo que aumentar um pouco a renda do indivíduo rico é bem quisto pela sociedade, porque a variação na Utilidade Social é alta. Mas a sociedade preza pela equidade, contradição.

    C)   Ler a A) e a B antes. Chegamos à conclusão que os indivíduos que, nesta sociedade, tem UMSR alta são os indivíduos pobres.

    Eficiência é conseguir o melhor resultado possível com o menor esforço possível.

    Qual a forma mais eficiente aumentar a utilidade marginal da sociedade, de forma que, ao mesmo tempo, tenhamos diminuição na demanda por um bem e tributação. Tributando o bem que os ricos consomem. Ou seja, a UMSR diz respeito mais à equidade. A eficiência está ligada mais ao tipo de bem que será tributado.

    D)   O que significa que a propensão marginal a consumir bens tributados é alta? Significa que o indivíduo gasta boa parte da sua renda com bens tributados. Se houver um aumento de tributação, diminuindo sua renda, ainda assim ele vai consumir a maior parte com bens tributados, ou seja, vai diminui pouco a demanda por esses bens. É o que a questão pede.

    E)    Ler a D) antes. Aqui o indivíduo gasta a maior proporção da renda com bens não tributados. Com tributação, a renda disponível diminui. Com menos renda, ainda assim, ele vai consumir mais dos bens não tributados e menos os bens tributados. Ou seja, vai ser maior a redução de consumo dos bens tributados. O contrário do que a questão pede.

    @questoesdeeconomia


ID
135868
Banca
ESAF
Órgão
MPOG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a opção incorreta com relação à Teoria Econômica.

Alternativas
Comentários
  • (D) É a definição de Demanda. A Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores têm interesse em prover. Ela leva em consideração, pelo lado do consumidor o preço do produto, o preço de produtos substitutos e o preço de produtos complementares).
  • Professor Gilmar ferreira:

    Assertiva “a”: A hipótese  coeteris paribus  significa tudo o demais constante e no
    contexto da microeconomia significa que quando analisamos uma variável,
    mantemos todas  as demais constantes.  Nesse caso  temos uma análise parcial.
    Exemplo: o aumento na renda, coeteris paribus (tudo o demais constante), leva ao
    aumento na demanda. Quando não utilizamos a expressão coeteris paribus estamos
    utilizando uma analise de equilíbrio geral.
    Assertiva “b”: E a própria definição de utilidade.
    Assertiva “c”: Esse é o papel da Macroeconomia.
    Assertiva “d”:  incorreta.  A quantidade de determinado bem ou serviço que os
    consumidores desejam adquirir, em um dado período, dada a sua renda, seus
    gastos e o preço de mercado é a oferta, e não a demanda.
    Assertiva “e”: Definição da Curva de Phillips no curto prazo, ou seja, um aumento
    na inflação leva a um aumento no desemprego. 
  • Sobre a Curva de Phillips, fiquei com uma dúvida. A Curva de Phillips é um "tradeoff" (dilema), pois: a) ao aumentar a quantidade de emissão de moeda, há o aumento do nível geral de preços, consequentemente, gera Inflação; de outro lado, b) a redução da emissão de moeda, reduz o aumento do nível geral de preços ( a longo prazo os preços tendem a se ajustar). Consequentemente, há menos moedas circulando no mercado, menos pessoas consomem, há menos produção porque há menos vendas e há a tendência de haver mais desemprego.

    Então, o dilema é: ou deixa a Inflação rolar ou ao controlar (ou tentar controlar) a Inflação, pode-se haver um aumento do desemprego. É ISSO MESMO?


ID
149092
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A análise do comportamento dos consumidores e dos produtores
fundamenta as decisões relativas à oferta e à demanda, individual
e de mercado. A respeito desses tópicos, julgue os itens
subsequentes.

Independentemente da renda e das preferências, a maximização da utilidade requer que a taxa marginal de substituição entre dois bens quaisquer seja igual para todos os consumidores, desde que eles defrontem-se com os mesmos preços para esses bens.

Alternativas
Comentários
  • No ponto de máxima utilidade, a taxa marginal de substituição será sempre igual à razão entre os preços.

  • CERTO

  • A não ser que "Independentemente ... das preferências" seja um recado para não considera-las, entendo que podem haver consumidores com preferências mal comportadas que quebrem a regra...talvez esteja sendo rígido demais...

  • É possível desenhar preferências em que isso não é verdadeiro, Soluções de canto, por exemplo, não equilibram a TMS com a relação de preços.

  • Gabarito: CERTO

     

    Outra questão para complementar o entendimento:

     

    Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: Instituto Rio Branco Prova: Diplomata

     

    Nos mercados competitivos, a escolha ótima a ser feita por determinado consumidor corresponde à escolha em que a taxa marginal de substituição entre dois bens quaisquer é igual para todos os consumidores. CERTO

     

     

  • Nos mercados bem organizados, em geral todos se defrontam com aproximadamente os mesmos preços. 

    O mercado oferece a todos a mesma taxa de troca para a manteiga e o leite, por exemplo, e todos ajustarão seu consumo dos bens até que sua própria avaliação marginal “interna” dos dois bens se iguale à avaliação “externa” que o mercado faz desses bens.

    O interessante dessa afirmação é que ela independe da renda e dos gostos. 

    Fonte: VARIAN

  • Questão tranquila.

    Se os preços são os mesmos para todos os consumidores, a inclinação da restrição orçamentária será a mesma idem, ou seja, px / py. A utilidade para todos os consumidores, dessa forma, terá que tangenciar essa restrição, com a mesma inclinação. A renda não altera a inclinação da R.O.

    GABARITO: certo

    Bons estudos!

  • RESUMINDO:

    SE A CONSTITUIÇÃO EXIGE, EXPLICITAMENTE, LEI COMPLEMENTAR para determinada matéria, apenas a lei complementar poderá regulá-la.


ID
149101
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A análise do comportamento dos consumidores e dos produtores
fundamenta as decisões relativas à oferta e à demanda, individual
e de mercado. A respeito desses tópicos, julgue os itens
subsequentes.

O fato de que ao agregar mais engenheiros e projetistas à equipe de elaboração de um projeto empresarial não há redução no número de horas exigidas para completá-lo, contradiz a lei dos rendimentos decrescentes e implica que a produção desse tipo de serviço caracteriza-se por retornos decrescentes de escala.

Alternativas
Comentários
  • Lei dos Rendimentos Decrescentes é uma teoria que expressa a relação econômica da utilização de unidades adicionais de trabalho. Também conhecida por lei das proporções variáveis ou lei da produtividade marginal decrescente, esta lei afirma que, em todos os processos produtivos, se a quantidade de um bem for aumentada e a quantidade dos outros bens permanecer constante, a produção total por bem irá cair. Isso não quer dizer porém, que a produção total vai cair.

  • contradiz a lei dos rendimentos decrescentes ( errado),nao contradiz ele vai reforçar uma vez que essa lei algum fator de produção sera fixo, manteve constante o trabalho ( agregando engenheiros e projetista ) e no retorno ( rendimento) decrescente de escala nenhum fator de produção é fixo

  • Para quem não entende os comentarios sem o gabarito como eu e não tem acesso a resposta.

    Gaba: ERRADO
     


ID
149110
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A análise das estruturas de mercado e das estratégias adotadas
pelas firmas para enfrentar a concorrência com a qual se
defrontam é crucial para se entender a formação de preço e o
comportamento das empresas frente a seus rivais, nos diferentes
setores da economia. A respeito desse assunto, julgue os itens de
72 a 76.

Mudanças tecnológicas que envolvem reduções do custo marginal para todas as firmas que atuam em concorrência monopolística elevam os lucros dessas empresas e, no longo prazo, deslocam para a direita a curva de demanda de cada firma, aumentando, assim, sua parcela de mercado.

Alternativas
Comentários
  • Concorrência monopoística: é uma situação bem próximo ao mercado competitivo, mas com a exceção de que há diferenciação de produtos.
    Mudanças tecnológicas que causarem redução de custos para todas as empresas não causarão efeitos nas preferências dos consumidores, uma vez que a estratégia competitiva é a diferenciação de produto (não tem relação com custos).
  • concorrência monopolística: as empresas não produzem o mesmo bem, produzem substitutos próximos.

    A redução do custo marginal incentivam as empresas a produzirem mais, ou seja, aumentam a oferta. Há, então, deslocamento da curva de oferta (para a direita). 
  • Se todas as firmas desse mercado se beneficiam dessa inovação, não há por que haver alteração de parcela de mercado de cada uma delas.
  • A curva deslocada é a de oferta e não a de demanda conforme afirma a assertiva.

  • Outro erro seria a troca da curva de demanda pela de oferta. Certo?

  • Acredito que o erro da questão seja dizer que o aumento do lucro se dá pela queda do custo marginal, sendo que o correto seria pela queda do custo médio.

    RT= PxQ

    CT= QxCusto Unitário (= custo médio)

    Lucro = Q (Preço - Custo Médio )

  • Para quem não entende os comentarios sem o gabarito como eu e não tem acesso a resposta.

    Gaba: ERRADO

  • Acredito que o Umberto e o Ricardo estão certos.

     

    A redução do custo marginal se refere somente a cada unidade de produto, e a receita marginal indica o quanto a empresa ganha por unidade vendida. É a redução do custo médio que implica num aumento do lucro geral da empresa.

     

    E se a tecnologia beneficia a todos, só haverá aumento na parcela de participação de mercado da empresa que conseguir reduzir ao máximo seu custo médio com a nova tecnologia (não temos essa informação no enunciado).

  • Com a inovação tecnológica que reduzio os custos marginais eu poderei produzir mais pelo mesmo preço, uma economia de escala, dessa forma minha curva de demanda permanece a mesma, entretando minha curva de custo marginal sofre variações para a direita e para baixo. Mesmo mantido o preço a longo prazo eu irei ofertar mais. No caso a curva marginal também é a curva de oferta de curto prazo. Portanto a questão esta errada. 


ID
149113
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A análise das estruturas de mercado e das estratégias adotadas
pelas firmas para enfrentar a concorrência com a qual se
defrontam é crucial para se entender a formação de preço e o
comportamento das empresas frente a seus rivais, nos diferentes
setores da economia. A respeito desse assunto, julgue os itens de
72 a 76.

Para as empresas cujas estratégias competitivas baseiam-se em liderança de custos, a detenção de uma parcela elevada do mercado e o acesso favorável às matérias-primas concorrem para que elas trabalhem com uma escala eficiente de produção, viabilizando, assim, a redução do custo unitário de seus produtos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO.

    Quanto mais a empresa competitiva conseguir baratear seus custos e manter seu preço (manutenção de seu mercado), maior será seu lucro. Dessa forma, o acesso favorável às matérias-primas concorrem para que elas trabalhem com uma escala eficiente de produção, viabilizando, assim, a redução do custo unitário de seus produtos.

  • CERTO: Escala eficiente de produção -> Diminuição no long. prazo dos CMGs


ID
150646
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à aplicação dos conceitos básicos de microeconomia, julgue os itens subsequentes.

O gráfico que relaciona a demanda de determinado bem com o preço de outro bem, que seja substituto ou concorrente do primeiro, apresenta uma inclinação crescente.

Alternativas
Comentários
  • Certo.
    Como são bens substitutos, se aumentarmos o preço do bem  x1, a demanda pelo bem x2 vai aumentar, havendo a substituição do x1- mais caro. O contrário também ocorre: se o preço de x1 diminui, a demanda de x2 também. Assim são diretamente proporcionais, ou seja, a reta que relaciona estes dois parâmetros (preço de um bem e demanda de outro bem substituto) possui inclinação crescente.
  •  Variação do preço de um bem sobre a demanda de outro bem.

    [1º) Bens Concorrentes, Substitutos ou Sucedâneos: o
    aumento no preço de um bem, ocorre um aumento na demanda
    do outro e vice-versa. EX: Manteiga e Margarina. (Aumentando o Preço
    da Manteiga, vai aumentar o consumo (demanda) de margarina)..]

    2º) Bens Complementares: o aumento no preço de um bem,
    ocorre uma diminuição na demanda do outro e vice-versa. Café
    e açúcar.

    3º) Bens Independentes: o aumento no preço de um bem não
    altera a demanda do outro e vice-versa. Óculos e automóvel.

  • Pessoal,

    Quando ler a questão não confundir o "Concorrente" com o "Complementar", ao ler rapidamente a questão fiz isso e interpretei errado!!!!

    Fiquem atentos.

    Abraço a todos!
  • Esta é uma característica do Efeito Substituição. Isto é, o aumento do preço de um bem faz com que a demanda dos bens que são substitutos ao primeiro cresça. 

    Por exemplo, se você costuma comprar margarina e o preço da margarina tem um grande aumento, você pode substituir o consumo da margarina pelo de manteiga, sem grande prejuízo da sua satisfação.

    A questão está Correta!
  • Putz! Essa questão exige atenção, não para o fato de serem bens concorrentes ou complementares, mas sim, principalmente, na relação dada pelo enunciado, veja: PREÇO dem , COM A DEMANDA do outro. Numa primeira leitura se confunde ao acharmos que a relação é DEMANDA X DEMANDA, o que torna uma relação inversa , ou seja, decrescente....
  • estou em dúvida. Inclinação crescente significa que a derivada (tangente) é crescente.
    Nesse caso se a curva é uma reta a inclinação é positiva e não crescente.
    No caso real, uma curva teria uma inclinação descrescente (a tangente tenderia a infinito), pois haveria uma determinado nivel de preço do bem substituto Y que provocaria uma demanda quase infinita de X. 
    Alguém me ajuda??

  • Certo. 

    Esquema para memorizar.

    Bens: C / SUB / SUC
              - Concorrentes
              - Substitutos          - >Preço Bem ocorre >Demanda outro Bem Vice-versa
              - Sucedâneos

    Bens: COMP
              - Complementares - >Preço Bem ocorre <Demanda outro Bem Vice-versa

    Bens: IND
              - Independentes - >Preço Bem não altera a Demanda outro bem  

    como apresenta-se uma inclinação crescente Ocorre aumento de preço de um bem quanto aumento demanda outro bem.
  • vale ressaltar que quando se sobe o preço de um substituto as pesoas tendem a deixar de demandá-lo e passam a demandar o seu substituto. Por isso a elasticidade cruzada é positiva

  • Dois bens são ditos substitutos se o aumento do preço de um deles gera aumento na quantidade demandada do outro.

    Supondo um gráfico com o eixo vertical (ordenadas ou eixo y) representando o preço do produto A e o eixo horizontal (abscissas ou eixo x) figurando a demanda do produto B. Sua curva de demanda seria representada por uma linha crescente.
  • Nesse caso, a curva de demanda do produto substituto irá se deslocar para a DIREITA e para CIMA, já que o preço do produto substituto se mantém o mesmo, mas a quantidade demandada será maior, ocorrerá deslocamento DA curva.
    Traçando-se um reta perpendicular, ligando-se as curvas de demanda inicial e final, temos que a mesma possui inclinação crescente.
  • QUESTÃO "C"

    Bens Substitutos: são aqueles que satisfazem a mesma necessidade, ou seja, o consumo é concorrente. Ex: tênis x sapato; manteiga x margarina, outros...

    Ex. hipotético: Expansão (inclinação crescente) da demanda (D1; D2, D3) por refrigerante após o AUMENTO no preço do suco. O suco é uma variável externa (efeitos externo). Há um deslocamento da demanda para a direita, neste caso.

                                                  
  • No gráfico normal onde o que se analisa é o preço de determinado bem com sua quantidade demandada, a reta é decrescente, pois, com exceção dos bens de Giffen, quanto menor o preço do bem, maior sua demanda.

    Quanto MENOR o Preço x MAIOR sua Demanada = Reta Decrescente

    No caso proposto da questão ocorre a substituição do preço do bem pelo preço do seu substituto. Isso faz com que a reta passe a ser crescente, pois quanto maior o preço do seu concorrente, maior será a demanda por ele.

    Quanto MAIOR o Preço do Concorrete x MAIOR sua Demanda = Reta Crescente
  • Marco Araujo vc tem razão.

    Essa questão, a meu ver, está mal formulada.
    Não existe reta com inclinação crescente!

    Toda reta tem inclinação constante. No caso em questão, há uma reta crescente, em que a inclinação é positiva (dada pelo coeficiente angular positivo) e pode-se dizer que há uma função crescente. Mas nunca podemos dizer que a inclinação de uma reta é crescente!

    Por favor, corrijam-me se estiver errada.

  • Em nenhum momento a questão falou em reta, mas sim que o gráfico apresenta inclinação crescente. Evidentemente que toda reta apresenta inclinação constante, mas nesse caso o objetivo era compreender as relações de preços e quantidades entre bens substitutos. Cuidado, pois economista tem a mania de chamar "curva" de "reta", o que não está errado, visto a "reta" ser um caso particular de "curva".
  • Oi Felipe, e quando não se é um Economista e sim um Administrador, obrigado pelo CESPE a estudar economia hehehehehehe pois o CESPE encrencou na prova do TCE-ES de fazer um cargo de Adm/Economista, aí fica difícil né hehehehehehehe
  • Felipe, em matemática considera-se a reta como uma curva de curvatura zero. Reta em gráficos é chamada de curva.

  • Bem substituto ou concorrente ocorre na seguinte forma:

    Imaginemos que existam o bem 1 e o bem 2

    Caso o bem 1 aumente o preço e o bem 2 (que é substituto de 1) mantenha o preço, então a demanda (procura) do bem 1 será menor e, por sua vez, a procura do bem 2 aumentará.

    Então, o bem 1 com preço alto elevará a demanda do bem 2 --> e para essa relação a curva será positivamente inclinada ou crescente (P e Qd são diretamente proporcionais).

  • Questão muito interessante!

              Estamos acostumadíssimos a relacionar a quantidade demandada de um bem com o preço dele próprio.

              É a clássica curva de demanda, que vimos muito até agora.

              Mas nada impede que obtenhamos uma curva de demanda por um bem X em relação ao preço do bem Y.

              Se esta curva é positivamente inclinada, isto significa que aumento do preço do bem Y gera aumento na quantidade demandada do bem X.

              E nós sabemos que se o consumo de um bem sobe quando o preço do outro sobe, é porque estes bens são substitutos.

              Pense, por exemplo, na clássica comparação entre etanol e gasolina, exemplos claros de bens substitutos.

              Se o preço da gasolina sobe, a demanda pelo etanol (seu substituto) se eleva.

              Neste caso, se esboçarmos um gráfico relacionando o preço do etanol à quantidade demandada de gasolina, teremos uma curva positivamente inclinada.

    Resposta: C

  • Certo. Como são bens substitutos o aumento no preço de X levará ao aumento da demanda por Y. O que causará uma inclinação positiva na reta.


ID
150649
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à aplicação dos conceitos básicos de microeconomia, julgue os itens subsequentes.

Um servidor recém-nomeado da ANTAQ foi testado pelo seu supervisor, que lhe pediu que desenhasse um gráfico da curva de oferta de transportes aquaviários, demonstrando uma elevação na quantidade ofertada decorrente do aumento de preço desse tipo de serviço. Nessa situação hipotética, para atender corretamente à solicitação recebida, o referido servidor deve apresentar um gráfico com deslocamento da curva de oferta para a direita.

Alternativas
Comentários
  • Alterações de preço não deslocam a curva de oferta, mas sim, ocorre deslocamento AO LONGO da curva de oferta.
  • Finamente uma "baba"!!
  • O deslocamente é ao longo da curva.
  • Mudanças nas variáveis que deslocam a curva de oferta

    Desloca a curva de oferta para baixo e para direita Desloca a curva de oferta para cima e para a esquerda 
    O custo de um insumo diminui 
    O avanço tecnológico diminui os custos de produção

    O número de empresas aumenta

    Os produtores esperam um preço mais baixo no futuro

    Subsídio
    O custo de um insumo aumenta 
    O número de empresas diminui

    Os produtores esperam um preço mais alto no futuro

    Imposto
  • Qdo relacionado ao preço o deslocamento será AO LONGO DA CURVA ......
    valeu ............DEUS!!!!!!!
  • Quando do AUMENTO ou DIMINUIÇÃO do PREÇO ocorre deslocamento NA CURVA, AO LONGO DA CURVA ou SOBRE A CURVA. Isso é válido tanto para a curva da oferta quanto para a da demanda.
  • QUESTÃO "E"

    Conceito de Curva da Oferta

    A curva da oferta consiste na representação gráfica da função oferta a qual, por sua vez, é a expressão algebrica da relação entre o preço e a quantidade oferecida de determinado bem. Dado que esta relação é positiva, a curva da oferta tem, necessariamente, inclinação positiva, o que significa que quanto mais elevado for o preço do bem, maior será a quantidade que os produtores querem produzir e vender no mecado. No exemplo abaixo, um aumento do preço (P) de p0 para p1 originou um aumento da quantidade oferecida (Q) de q0 para q1.
                                     

    OBSERVE QUE NÃO HÁ UM DESLOCAMENTO DA CURVA EM SI. OFERTA/DEMANDA É A CURVA COMO UM TODO, RELACIONANDO DIVERSAS QUANTIDADES OFERTADAS/DEMANDAS EM DIVERSOS NÍVEIS DE PREÇOS.
  • Um macete:  quando a alteração for nas variáveis que estão presentes no gráfico (Preço e Quantidade)  haverá um movimento ao longo da curva.


    Quando a alteração for em váriáveis externas ( gostos, renda, expectativas, número de compradores) haverá deslocamento da curva, para a direita ou para a esquerda.

    Questão bem fácil!!!
  • Questão errada. 

    Em regra a curva da oferta é positivamente inclinada. Vejamos a equação:

    Qo= a+b.p

    O deslocamento como regra é sobre a curva que se situa no espaço preço-quantidade. 

  • variações  naa variáveis endógenas apresentam deslocamento AO longo da curva.

  • GABARITO ERRADO

    O "X" da questão (quantidade ofertada), o efeito será ao longo da curva e não deslocamento para direita ou esquerda.

  • Gabarito: ERRADO

     

    Questão errada pois, a simples alteração no preço do serviço provocará deslocamento AO LONGO da curva, isto é, não haverá deslocamento da curva inteira.

  • Note que, ao longo da parte teórica da aula, não foi por acaso que grifamos a diferença entre deslocamentos ao longo da curva e deslocamentos da própria.

              As bancas cobram muito porque sabem que os candidatos confundem.

              A curva de oferta é dada exatamente em função do preço.

              Ou seja, ela mede a quantidade ofertada de acordo com o preço do mercado.

              Assim, o aumento da quantidade ofertada ocorrido com o aumento do preço do serviço é mostrado exatamente por um deslocamento ao longo da curva de oferta e não um deslocamento da própria curva:

    Resposta: E

  • Um servidor recém-nomeado da ANTAQ foi testado pelo seu supervisor, que lhe pediu que desenhasse um gráfico da curva de oferta de transportes aquaviários, demonstrando uma elevação na quantidade ofertada decorrente do aumento de preço desse tipo de serviço. Nessa situação hipotética, para atender corretamente à solicitação recebida, o referido servidor deve apresentar um gráfico com deslocamento da curva (O DESLOCAMENTO É NA OU SOBRE A CURVA DE OFERTA) de oferta para a direita.

  • ERRADO. Alterações no preço causam deslocamentos NA curva de oferta.

  • Repare que a mudança foi no preço. Quando ocorrem mudanças no preço, não há alteração na posição da curva, portanto a questão está errada.

    O correto seria desenhar um gráfico com deslocando ao longo da curva de oferta para a direita.

    Gabarito: Errado


ID
150655
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à aplicação dos conceitos básicos de microeconomia, julgue os itens subsequentes.

Em concorrência perfeita, o equilíbrio da firma, definido no ponto em que a receita marginal se iguala ao custo marginal, só é válido como ponto de maximização de lucros se o custo marginal for crescente.

Alternativas
Comentários
  • Em concorrência perfeita, as firmas são tomadoras de preço, e logo, preço= rmg que é constante. O equilíbrio de maximização de lucros se dá quando há o cruzamento da curva de rmg e cmg no ponto em que a curva de custo marginal é crescente, pois em menores quantidades a curva de cmg tende a ser decrescente e também há novamente o cruzamento.

  • Se a curva de custo marginal cortar a reta do Preço em sua parte descendente ficará figurado PREJUÍZO TOTAL MÁXIMO.
  • A questão está correta porque considera os dois pontos em que a RMg intercepta o CMg. O ponto usual em que ambas se interceptam é quando o custo marginal se igual ao custo marginal, ponto em que o custo marginal é decrescente, entretanto essas curvas também se interceptam, em um nível baixíssimo de produção, e por ser baixa a produção o custo marginal ainda é crescente.
  • Gabarito: CERTO

     

    A questão está certinha. O ponto de maximização de lucros na concorrência perfeita exige que o CUSTO MARGINAL seja CRESCENTE. Se o custo marginal for decrescente, estaremos no ponto de prejuízo máximo.

     

    Decore isso: 

     

    Rmg = P = Cmg -->  sendo Cmg crescente

     

     

  • Essa é uma premissa importante da qual esquecemos às vezes.

              Essa condição de ótimo pela igualdade entre custo marginal e receita marginal é válida se o custo marginal cruzar a receita marginal de baixo para cima, ou seja, se superá-la.

              Como a receita marginal é constante em concorrência perfeita (é uma reta horizontal), então nossa condição exige que o custo marginal seja crescente, para que possa cruzar a receita marginal de baixo para cima.

    Resposta: C

  •   Essa é uma premissa importante da qual esquecemos às vezes.

       Essa condição de ótimo pela igualdade entre custo marginal e receita marginal é válida se o custo marginal cruzar a receita marginal de baixo para cima, ou seja, se superá-la.

       Como a receita marginal é constante em concorrência perfeita (é uma reta horizontal), então nossa condição exige que o custo marginal seja crescente, para que possa cruzar a receita marginal de baixo para cima.

    Resposta: C

  • José Humberto | Direção Concursos

    01/04/2020 às 21:52

    Essa é uma premissa importante da qual esquecemos às vezes.

              Essa condição de ótimo pela igualdade entre custo marginal e receita marginal é válida se o custo marginal cruzar a receita marginal de baixo para cima, ou seja, se superá-la.

              Como a receita marginal é constante em concorrência perfeita (é uma reta horizontal), então nossa condição exige que o custo marginal seja crescente, para que possa cruzar a receita marginal de baixo para cima.

    Resposta: C


ID
150658
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à aplicação dos conceitos básicos de microeconomia, julgue os itens subsequentes.

Encontrada a elasticidade-preço da demanda de um produto em determinado nível de preço, é possível afirmar que a elasticidade aplica-se para todos os níveis de preço desse produto, uma vez que esse parâmetro é uma constante.

Alternativas
Comentários
  • As quantidades demandadas variam em função dos níveis de preços, mas os produtos apresentam sensibilidade diferenciada a cada nível de preços. Então, podemos definir elasticidade-preço da demanda como a relação existente entre as variações percentuais das quantidades demandadas, em função de alterações percentuais nos preços. Como se vê, a elasticidade não se aplica a todos os níveis de preço de um dado produto.

  • Considerando Epd = DQ%/DP% = DQ/QP.(P/Q)

    Observando a equação da elasticidade preço da demanda acima, as alterações no preço para um bem elástico  diminuem a quantidade(Q) e P aumenta, aumentando assim o quociente P/Q. Sendo DQ%/DP% constantes a lesticidade se eleva, e logo há uma mudança em seu valor, negando a assertiva da questão. Errado

  • Errado. 

    Esquema para memorizar.

    DEMANDA ELÁSTICA

    Variação%Q > Variação%P - Elasticidade Preço >1
    Aumento Px.......................Q
    DiminuiçãoPX..................................................Q
    Reação Forte Consumidor
    >P<RT / <P>RT

    O parâmetro não é constante pode variar.
  • Errado.

    Na realidade irá depender da reta, onde a mesma pode assumir outras formas, caso seja, reta vertical o preço pode variar livremente, porém a quantidade será constante.

    Bons estudos.
  • Basta adotar um exemplo genérico:

    Se o preço do feijão aumentar R$0,10, algumas pessoas podem substituí-lo por outro produto. Se o preço do feijão aumentar R$100,00 o número de consumidores que irão abandonar o feijão é consideravelmente muito maior.

    Dessa forma, a elasticidade para o nível de preço R$0,10 é menor do que para o nível de preço R$100,00, desmentindo a afirmativa.
  • Aqui acho que cabe o mesmo comentário com gráfico já postado em outra questão:
    A elasticidade se refere à curva de demanda como um todo, de modo que é correto afirmar que a demanda é elástica ou inelástica.

    Note que o erro da questão está em dizer que a elasticidade se refere à curva da demanda COMO UM TODO, o que não é verdade. Para visualizar o erro, basta olhar para a fórmula da elasticidade preço da demanda: (P/Q) x (dQ/dP), em que P é o preço, Q é a quantidade, e dQ/dP é a derivada de Q em função de P. A existência do termo P/Q implica claramente que teremos diferentes elasticidades dependendo dos valores de P e Q adotados. Ou seja, dependendo do ponto escolhido na curva, a elasticidade será diferente. Uma curva de demanda é frequentemente elástica, unitária e inelástica, dependendo do ponto analisado:

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ID
150661
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à aplicação dos conceitos básicos de microeconomia, julgue os itens subsequentes.

Sabendo-se que, atualmente, os transportes aquaviários no Brasil contam com cerca de 231 empresas registradas na ANTAQ, é correto afirmar que tal mercado não pode ser considerado oligopolista.

Alternativas
Comentários
  • Nao importa quantas empresas existam no mercado. O conceito de Oligopólio diz que existe oligopólio quando poucas empresas dominam praticamente todo o mercado. Podem existir 200 empresas em que apenas 4 delas domine o mercado e nesse caso haverá oligopólio.
  • Além do que já foi dito antes, devemos levar em conta também que dentre as 231 empresas existem as que atuam em certas regiões do país onde outras não atuam, e assim mesmo com 231 empresas pode acontecer de apenas 3 atuarem sobre o transporte, por exemplo, na região sudeste e isso caracteriza um oligopólio.
  • Complementando o que os colegas já disseram:

    Estrutura de mercado caracterizado por oligopólio
     

    Caracteriza-se por:


    1) Existência de um número pequeno de produtores (também chamados de
    vendedores) fabricando que são substitutos próximos entre si, com elevada
    elasticidade cruzada.
     

    2) Alguns produtores detêm parcela elevada da produção; que em alguns casos lhes
    permite exercer uma liderança na fixação de preço no mercado.
     

    3) As decisões das empresas quanto à produção e preço são interligadas. Se uma
    empresa rebaixar o preço de seu produto para aumentar sua fatia do mercado,
    será acompanhada pelas demais empresas. Se uma empresa produzir acima de
    sua fatia de mercado, terá que carregar estoques.
     

    4) As empresas procuram manter o seu oligopólio através de diferenciação de
    produtos, acordos com revendedores, propaganda, etc.

    5) Não existe livre entrada e saída do mercado. As barreiras à entrada podem ser
    tecnológicas, ou o alto valor do capital necessário à produção, entre outras
    razões.

    São exemplos de oligopólios a indústria de automóveis, a indústria de tratores, a
    indústria de medicamentos veterinários, serviços de transporte aéreo e rodoviário( aqui se incluem os transportes aquaviários), setores
    químicos e siderúrgico e outros.

     

    FONTE: www.uepg.br/.../aulas.../IE-AULA%2019-Estruturas%20de%20Mercados%20p.131-145.pdf - Prof. Eziquiel Guerreiro. Estruturas de Mercados

  • Errado.

    Complementando de forma direta e objetiva.

    Mnemônico

    Oligopólio: PODI 

    PO
    ucos Produtores
    Diversos Consumidores - Indústria: Automóveis
                                                                  Tratores
                                                                  Medicamentos

                                                  - Comércio: Aéreo
                                                                        Terrestre

    Como podem identificar o comércio Aéreo é considerado um mercado oligopolista.
  • Cabe ressaltar, que existem medidas mais eficiente para mensurar o poder de mercado das empresas do que simplesmente a quantidade de empresa no mercado.

    O principais indices utilizados pelas autoridades antitruste ao redor do mundo são:
    - Razões de Concentração;
    - Herfindahl-Hirshman Index (HHI);
    - Índice de Dominância (ID).

    Mais informaçoes podem ser encontradas em www.seae.fazenda.gov.br/central_documentos/...1/doctrab13.pdf
  •  Oligopólio

    s.m. Circunstância econômica em que um número reduzido de empresas domina a maior parte do mercado, através do controle da oferta de produtos.

  • Grande exeplo para a questão são os bancos. Há muitos no mercado, mas Bradesco, Itaú, Santander, BB e Caixa dominam a porra toda.


ID
150664
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTAQ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à aplicação dos conceitos básicos de microeconomia, julgue os itens subsequentes.

Uma das características das isoquantas na teoria da produção é que elas devem ser curvas côncavas em relação à origem dos eixos cartesianos.

Alternativas
Comentários
  • As isoquantas devem ser cônvexas em relaçao à origem dos eixos cartesianos.
  • A isoquanta está para a curva de indiferença assim como a teoria do produtor está para a teoria do consumidor. Tanto a isoquanta como a curva de indiferença tem a mesma concavidade, que é convexa em relação a orígem.
  • As isoquantas representam uma linha que combina diferentes unidades de insumos que retornam a mesma quantidade de produto.

    Uma forma simples de pensar que elas devem ser convexas é lembrar que quanto mais temos dos dois insumos maior deve ser a quantidade de produto gerada, sendo assim, você irá até uma isoquanta mais distante da origem. 

    Outra maneira é pensar que as isoquantas convexas indicam que a sua disposição de trocar unidades adicionais de capital por trabalho, por exemplo, fica menor a medida que aumenta a sua quantidade de trabalho em relação ao capital. 

    Portanto, a questão está ERRADA.
     
  • O problema é o seguinte, a curva de possibilidade de produção é uma linha côncava, contudo, em relação ao eixo das cartesianas(como pede a questão) ela é convexa. É pegadinha do malandro.
  • lembre-se que côncovas são as CPP ( curvas de possibilidade de produção)
  • Uma das propriedades da Tecnologia é a de se tivermos duas formas (técnicas) de produzir y unidades de produto, digamos (x1,x2) e (z1,z2), a média ponderada destas duas técnicas deverá produzir, ao menos, a mesma quantidade y de produto. Portanto, as isoquantas apresentam a característica de convexidade em relação à origem. 
  • As curvas isoquantas são convexas em relação ao eixos e côncavas com relação ao centro. Lembrando que os eixos x e y são referências de 'canto', apresentam uma parte do todo.

  • As isoquantas, assim como as curvas de indiferença, devem ser convexas em relação à origem e côncavas para cima.
    GABARITO: ERRADO

  • Convexas.


ID
152791
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As empresas de um setor regulado da economia, muitas vezes, conhecem suas próprias estruturas de custos, e seus mercados, de modo mais preciso e completo do que a agência reguladora. Tal situação é chamada de

Alternativas
Comentários
  • E) ASSIMETRIA DE INFORMAÇÃO - Correta

    A assimetria de informação surge quando uma das partes envolvida em um contrato financeiro dispõe de conhecimento insuficiente sobre a outra parte envolvida na transação, de modo que sua tomada de decisão é dificultada. 

    É uma das formas de falhas de mercado.

    O caso em questão mostra a assimetria de informações (Falha de Mercado) entre as Agências Reguladores e seus Regulados.


     

ID
158074
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TJ-RO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere os custos de uma empresa como função da quantidade produzida. O custo marginal de produção é

Alternativas
Comentários
  • A curva de CMg cruza à de CMe em seu ponto mínimo. Prova: derivada primeira da função de custo médio: (CMg – CMe) / q logo, CMg = CMe.

ID
162664
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assumindo que a função de produção seja contínua e que existem apenas dois fatores de produção, segundo a lei dos rendimentos decrescentes (ou lei das proporções variáveis), é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) quis misturar os conceitos de Coub-Douglas...mas não tem como saber se a produção vai aumentar, diminuir ou continuar a mesma sem os índices da equaçõe de Coub

    b)Se analisar o gráfico Pmg e Pme ( que tem 2 "U" invertidos) vc perceberá que mesmo antes de Pme atingir o seu máximo Pmg já é decrescente.

    c) é só ir atrás do gráfico de Pmg e Produção total que verá que quando Pmg = 0, PT é máxima

    d)Errada. O gráfico é na forma de "U" invertido

    e)Como tbm é no formato de "U" invertido vc percebe que inicialmente é CRESCENTE e depois de atingir o máximo fica decrescente.

    OBS: Aconselho ir atrás dos gráfico que envolvem Produção Total, Produção marginal, Produção media, Custo marginal, Custo Médio. Muitas questões são apenas análises desses gráficos.....
  • alternativa letra C
    Complementando o ótimo comentário do colega, segue o gráfico para visualização:

    Ficheiro:Teoria da Firma - q PMe PMg.gif



    q = produto total
    PMe = Produto Médio
    PMg = Produto marginal

    OBS:
    1) Quando o q é máximo o PMg é nulo
    2)PMg cruza o PMe no seu máximo
    3)q é crescente então o PMg é positivo
    4)q é decrescente então o PMg é negativo

    -Conceito no curto prazo

    Fonte: gráfico wikipedia e anotações aula prof. Geraldo Góes
  • Essa questão está errada.

    Notem que a pergunta é: segundo a lei dos rendimentos decrescentes 

    A lei diz que: Ceteris paribus, o produto marginal de um fator de produção reduzir-se-á conforme o aumento da quantidade utilizada desse fator.

    Portanto, a alternativa C ("A produção atinge um máximo quando a produtividade marginal do fator de produção variável for igual a zero"), gabarito da banca, apesar de ser uma afirmação correta, não guarda nenhuma relação direta com tal princípio.

    A alternativa D ("A produtividade marginal do fator de produção variável é continuamente decrescente"), apesar de nao ser uma verdade abusoluta (uma vez que a produtividade marginal é inicialmente crescente) é mais coerente com a lei dos rendimentos decrescentes


ID
191629
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A demanda de um bem normal num mercado de concorrência perfeita é função decrescente

Alternativas
Comentários
  • Quanto maior o preço do bem complementar, menor será a demanda do bem em estudo, ou seja, há uma relação inversa  ( decrescente) entre eles.......
  • Função decrescente é uma função em que as variáveis caminham em sentidos opostos, isto é, quando uma aumenta e necessariamente a outra diminui, e vice-versa. Assim, devemos procurar, dentre as alternativas, aquela que aumenta e, em razão disso, a demanda diminui; ou aquela que diminui e, em consequência, a demanda aumenta.
    O único item que possui uma relação inversa, indireta ou decrescente em relação à demanda de um bem normal, conforme quer o enunciado, é o preço do bem complementar. Quando o preço deste bem (complementar) aumenta, a sua demanda diminui, provocando também redução na demanda do bem que lhe é complementar, já que o consumo é associado. Ou seja, a demanda de um bem normal é função decrescente do preço do bem complementar: este aumenta e aquela diminui e vice-versa.
    GABARITO: C

    Fonte: Economia e Finanças Públicas para ICMS/SP - Teoria e exercícios comentados - Prof Heber Carvalho – Aula Demonstrativa
  • Bens complementares: gasolina e óleo de motor. Preço da gasolina sobe, demanda da gasolina diminui e consequente demanda de óleo, uma vez que os carros rodarão menos.

  • Eu entendi o porquê de a letra C estar correta.


    Mas, alguém pode me explicar o porquê de a letra B estar errada?


    Vejam:

    Se os insumos na fabricação do bem aumentam de valor, a curva de oferta desse bem irá se deslocar para esquerda e para cima, fazendo com que o preço de equilíbrio aumente e, por conseguinte, haja uma diminuição da quantidade demandada ao longo da curva da demanda do bem. Ou seja, aumentaram os insumos, diminuiu a demanda.

    Se os insumos na fabricação do bem diminuem de valor, a curva de oferta desse bem irá se deslocar para direita e para baixo, fazendo com que o preço de equilíbrio diminua e, por conseguinte, haja um aumento na quantidade demandada ao longo da curva da demanda do bem. Ou seja, diminuíram os insumos, aumentou a demanda.


    Vemos que também há, portanto, na letra B, uma função inversamente proporcional entre o preço dos insumos na fabricação e a quantidade demandada.


    Alguém se habilita a me explicar?


    Obrigado!

  • Luis Fonseca, os insumos têm impacto na OFERTA, não na demanda...

  • O comentário de Luana está coerente

    a) Bens substitutos ou concorrentes (tem  relação de substituição):  quando o  aumento do  preço do  bem A aumenta a demanda do  bem B. Ex.: manteiga  e margarina, ônibus e avião. 

    B) complementares:  quando o aumento do  preço do  bem A  levar a  uma  queda na demanda do bem  B.  Em geral são consumidos  conjuntamente, seja  por uma relação  de obrigatoriedade  ou por  hábito.  Ex. caneta e  carga, carro e gasolina. 

     E quando se trata de renda Geralmente há  uma relação  crescente e direta entre a renda do  consumidor e a  demanda de  um  bem ou  serviço. Quando há  aumento na  renda  disponível do  indivíduo, a demanda pelos bens deve aumentar, pois o consumidor tendo mais  dinheiro vai querer aumentar  seu padrão de compras e  demandar maiores quantidades  de bens e serviços. 

  • O preço dos insumos diminuirá a oferta do bem, que por sua vez alterará o preço e então diminuirá a quantidade demandada, que é a mudança no consumo devido à variação no preço. Já a demanda é o deslocamento da curva de demanda.

  • a) Errado! A relação é direta: quanto maior o número de demandantes, maior a demanda.

    b) O preço dos insumos afeta a oferta e não a demanda.

    c) Correto! Quanto mais alto o preço do bem complementar, menor é a demanda pelo bem. Pense em café e leite. Quanto maior o preço do leite, menor a demanda por leite. Como o café é um bem complementar, a menor demanda por leite vai levar a uma menor demanda por café também. Ou seja, quanto maior o preço do bem complementar, menor a demanda pelo bem em questão, relação decrescente (também chamada de relação inversa).

    d) Aqui a relação é direta. Pense em Coca-Cola e Pepsi. Como os bens são concorrentes, o aumento do preço da Pepsi causa diminuição de sua demanda. Os consumidores vão procurar a Coca-Cola (bem substituto) e demandar mais ela. Ou seja, aumenta o preço da Pepsi, aumenta a demanda de Coca-Cola. Aumenta o preço do bem, aumenta a demanda do bem substituto. A relação é direta.

    e) Mesma coisa: relação direta! Quanto maior a renda, maior a demanda.

    Resposta: C

  • A demanda de um bem normal num mercado de concorrência perfeita é função decrescente...

    A) do número de demandantes do bem. Quanto mais demandantes de um bem menos demanda do mesmo?

    B) do preço dos insumos utilizados em sua fabricação. Afeta a oferta do produtor, e não a demanda. À objeção de que isso poderia encarecer o preço, afastando consumo, é preciso lembrar do gráfico do equilíbrio da procura e da oferta: se a oferta se desloca e a demanda não, há mudança na quantidade demandada somente, o equilíbrio se desloca dentro da curva de demanda.

    C) do preço do bem complementar. Bens complementares só se consomem juntos. Quanto maior o preço de um, menor a demanda por outro.

    D) do preço do bem substituto. Quanto maior o preço do bem substituto, mais pedimos o bem que o substitui, o bem analisado aqui. É uma função crescente daquele bem.

    E) da renda dos consumidores. Quanto mais rico, menos demanda do bem: é a definição de bem inferior, e não do normal.

    Avisem-me qualquer erro.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX


ID
191650
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na função de produção, no curto prazo, a produtividade marginal dos fatores de produção

Alternativas
Comentários
  • A curva Pmg é no formato de "U" invertido, logo pode sim ser negativa.
  • Considere o Produto Marginal do Trabalho. Ele se refere ao aumento adicional na produtividade total dado o aumento do fator produção trabalho (mão de obra).
    Ela pode se tornar negativa a partir do ponto onde a produção é máxima com o uso dos insumos capital e trabalho. Se eu mantenho o capital sempre fixo e vou aumentando a quantidade de mão de obra, a minha produção total vai aumentando tb; mas até certo ponto. Chega um momento que se eu vou aumentando só mao de obra sem alterar o fator capital, vai ficando mão de obra ociosa. Isso vai gerando uma produtividade adicional negativa.
  • Melhor coisa é ver diretamente no gráfico (peguei do wikipedia):

    Claramente, a PMg pode ser negativa. Comentando as outras alternativas, sempre de olho no gráfico:
    a) é sempre positiva.
    FALSA. A Pmg pode ser negativa.
    b) é maior que a produtividade média.
    FALSA. Ela nem sempre é maior que a Pme.
    c) pode ser negativa.
    VERDADEIRA. Basta olhar no gráfico que ela tende a valores negativos.
    d) diminui, atinge um mínimo e depois aumenta.
    FALSA. Ela aumenta, atinge um ponto de máximo e depois cai
    e) é crescente quando a produtividade média é crescente.
    FALSA. Pode ou não ser crescente quando a Pme é crescente, mas essa eu vou deixar pra alguém mais capacitado explicar.
    DICA: notem que a curva de produtividade marginal é a curva de custo marginal invertida (se você aprender o gráfico das funções de custo, que, na minha opinião, é mais intuitivo, você saberá o gráfico de produtividade - este é o inverso daquele).
  • TENTATIVA DE EXPLICACAO LETRA E (Falsa): 

    Maneira intuitiva : 

    Se Cmg = Cme = ponto de minimo da Cme, então Pmg = Pme = ponto de maximo da Pme. 

    Note que, para alcançar o ponto de maximo, é preciso ainda crescer. Neste ponto, o Pmg é decrescente. Logo, possuem sentidos contrarios. (conforme o grafico do colega).

ID
191653
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No curto prazo, ao se comparar o comportamento da curva de produtividade marginal do único fator variável com a correspondente curva de custo marginal da empresa, assumindo-se que o preço dos fatores de produção é constante, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • A curva de Pmg é no formato de "U" invertido e a curva de Cmg é no formato de "U"..
  • a) Possuem total relação: uma é o espelho da outra.

    b) É isso! Enquanto uma cresce, a outra decresce e vice-versa. O ponto de máximo do Pmg será equivalente ao ponto de mínimo do Cmg.

    c) Errado! Uma é o inverso da outra.

    d) Errado também! Se uma está crescendo, a outra está decrescendo.

    e) Errado!

    Resposta: B

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Produtividade marginal e custos marginais estão negativamente relacionados, ou seja, quando a produtividade marginal aumenta, o custo marginal diminui. 

    Isso faz sentido, uma vez que significa que cada unidade adicional do insumo está produzindo mais do que a anterior. Como o custo marginal é o custo de produzir uma unidade adicional, a relação inversa fica mais clara. 

    =-=-=

    PRA AJUDAR!

    O Produto Marginal

    • é definido como a variação no produto ocorrida pelo aumento de uma unidade de trabalho
    • PMg = ∆q/∆L

    O custo marginal

    • é o aumento no custo total de produção ocasionada por uma unidade a mais produzida.
    • Então o custo marginal será a variação no custo variável e, consequentemente, no custo total, ocasionada por uma unidade a mais do produto.
    • CMg=∆CV/∆q = ∆C/∆q OU
    • CMg = w∆L/∆q  

    Observe:

    Qual a fórmula do PMg?

    • PMg = ∆q/∆L

    Agora inverte ela

    • 1/PMg = ∆L/∆q

    Então, se multiplicarmos os dois lados da última equação por “w”, mantemos a igualdade dos termos, obtendo 

    • w.1/PMg = w∆L/∆q -> É o CMg, olha a fórmula do custo marginal.

    Muito bem. Concluímos que: 

    • CMg=w/PMg

    A conclusão é que, no curto prazo (um insumo variável), o custo marginal é igual ao preço do insumo dividido por seu produto marginal. Um exemplo prático: se o trabalho custar R$15 por hora e o PMgL for igual a 2, então o custo marginal será igual a R$7,5. 

    Por outro lado, se o PMgL for menor, digamos igual a 1,5, o custo marginal será R$10. É claro, então, que quanto menor o PMg maior será o CMg. 

     

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:40

    a) Possuem total relação: uma é o espelho da outra.

    b) É isso! Enquanto uma cresce, a outra decresce e vice-versa. O ponto de máximo do Pmg será equivalente ao ponto de mínimo do Cmg.

    c) Errado! Uma é o inverso da outra.

    d) Errado também! Se uma está crescendo, a outra está decrescendo.

    e) Errado!

    Resposta: B


ID
191656
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A função do custo total de produção (CT) de um determinado bem X, numa firma que opera em mercado de concorrência perfeita, é dada por CT = 30 q2 + 300, onde q representa a quantidade produzida do bem. Se o preço de equilíbrio do bem X no mercado for 1.500, para maximizar seu lucro, a firma deverá produzir, em unidades, no período de tempo a que se refere a função custo total:

Alternativas
Comentários
  • CT=30q 2 + 300
    P x = 1500

    Derivada CT = CMg = 2*30q = 60q

    Logo,

    60q = 1500

    q = 25 Gabarito: E
  • Em concorrência perfeita, a empresa maximizadora de lucro produz no ponto que satisfaz a identidade P = Cmg = Rmg.
    Dados:
    P = 1.500
    CT = 30q^2 + 300
    Vamos resolver:
    -> Como temos o preço, sabemos que:
    P = Cmg = Rmg
    1500 = Cmg = Rmg
    -> A função Cmg (custo marginal) é a derivada da função CT (custo total). Então vamos derivar CT em função de q (obs: para derivarmos a função, o expoente 2 multiplica o 30. em seguida, você subtrai o expoente (2) menos 1 -> 2-1 = 1. esse (1) é o novo expoente de q. como todo elemento elevado a 1 é igual ao próprio elemento, temos que a derivada do 1o termo é igual a 60q. em seguida, deriva-se o segundo termo, "300". a derivada de toda constante (número) é igual a zero):
    dCT/dq = 60q
    -> Como vimos em cima, P = Cmg = Rmg. Tirando a Rmg (receita marginal) por ser redundante, vamos substituir:
    P = Cmg
    1500 = 60q
    q = 1500/60
    q = 25.
    Assim, a firma maximiza seu lucro ao produzir 25 unidades.

  • Outra forma de resolver

    Lucro = Receita Total - Custo Total = RT - CT
    Como estamos em concorrência perfeita:      RT = P x q                  ==> Sendo "p" o preço de equilibrio;
    Assim:
    Lucro = 1500q - 30q
    - 300

    Derivando o lucro e igualando a zero encontramos o valor máxima da função lucro:
    d(lucro)/dq = -60q + 1500     ==>   -60q + 1500 = 0
    q = 1500/60 = 25
  • Mesmo raciocínio da questão anterior.

    Igualamos custo marginal e preço para termos a quantidade ótima da firma em concorrência perfeita:

    Cmg = P

    Então, calculamos o custo marginal derivando a função de custo total:

    Cmg=30Q^2+300

    Aplicando a regra do tombo, o expoente cai e passa a multiplicar todo o termo. Já o 300 é uma constante e simplesmente some do cálculo. Acompanhe: 

    Cmg=2.30Q^2

    Agora, precisamos extrair 1 unidade do expoente. Ficará assim: 

    Cmg=2.30Q^(2-1)=60Q^1

    Só falta igualamos o custo marginal ao preço:

    60q = 1.500

    q = 1.500/60

    q = 25

    Resposta: E

  • Mesmo raciocínio da questão anterior.

    Igualamos custo marginal e preço para termos a quantidade ótima da firma em concorrência perfeita:

    Cmg = P

    Então, calculamos o custo marginal derivando a função de custo total:

    Cmg=(∂CT(Q))/∂q = 60q 

    Agora igualamos o custo marginal ao preço:

    60q = 1.500

    q = 1.500/60

    q = 25

    Resposta: E

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:51

    Mesmo raciocínio da questão anterior.

    Igualamos custo marginal e preço para termos a quantidade ótima da firma em concorrência perfeita:

    Cmg = P

    Então, calculamos o custo marginal derivando a função de custo total:

    Cmg=30Q^2+300

    Aplicando a regra do tombo, o expoente cai e passa a multiplicar todo o termo. Já o 300 é uma constante e simplesmente some do cálculo. Acompanhe: 

    Cmg=2.30Q^2

    Agora, precisamos extrair 1 unidade do expoente. Ficará assim: 

    Cmg=2.30Q^(2-1)=60Q^1

    Só falta igualamos o custo marginal ao preço:

    60q = 1.500

    q = 1.500/60

    q = 25

    Resposta: E


ID
191662
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Algumas companhias americanas, monopolistas no fornecimento de serviços de energia elétrica, ao contrário das brasileiras, cobram tarifas mais baixas à medida que o consumo do cliente aumenta. O objetivo dessas empresas com essa prática é

Alternativas
Comentários
  • a) Está correta porque o objetivo de toda discriminação de preços (de 1º,2º e 3º graus) é captar excedente do consumidor. As tarifas mais baixas para um consumo maior de energia elétrica é um exemplo de discriminação de preços de 2º grau, no qual há cobrança de preço diferenciado por quantidade consumida, sendo o limite o CTMe (custo total médio)

    b) Está incorreta porque neste caso a discriminação de preços é de 2º grau, conforme explicação acima. A discriminação de preços de 3º ocorre quando  há preços diferentes de acordo com nichos de mercado, sendo um exemplo uma rede de lojas que pratica maiores preços em um bairro no qual os moradores tenham renda elevada, enquanto a mesma rede de lojas cobra preço menor em bairro mais pobre.

    c) d) e e) Estão incorretas, o objetivo da empresa discriminadora de preços não tem relação com imposto nem com regulação e sim com captação do excedente do consumidor.

  • a) Aqui já está o gabarito. Ao cobrar menos de quem consome mais, o monopolista discrimina preço. Essa prática permite ao monopolista buscar capturar mais parte do excedente do consumidor para aumentar seus lucros.

    b) Errado. A prática de preços diferentes para quantidades consumidas diferentes é a discriminação de preços de segundo grau (leve 3, pague2).

    c) Isso não reduz o ônus tributário, pelo contrário. Se a empresa cobra menos quando o consumidor aumenta o consumo, é porque ela está ganhando mais. Isso fará o faturamento aumentar e o, por isso, a empresa vai pagar mais imposto (e não menos como a alternativa disse.

    d) E empresa regula a si mesma? Não faz sentido! Quem regula é o Estado americano.

    e) Errado! A discriminação de preços favorece o monopolista, pois ele captura mais do excedente do consumidor. Assim, se fosse para evitar as acusações de práticas abusivas, seria melhor nem discriminar preços.

    Resposta: A

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    11/03/2020 às 22:51

    a) Aqui já está o gabarito. Ao cobrar menos de quem consome mais, o monopolista discrimina preço. Essa prática permite ao monopolista buscar capturar mais parte do excedente do consumidor para aumentar seus lucros.

    b) Errado. A prática de preços diferentes para quantidades consumidas diferentes é a discriminação de preços de segundo grau (leve 3, pague2).

    c) Isso não reduz o ônus tributário, pelo contrário. Se a empresa cobra menos quando o consumidor aumenta o consumo, é porque ela está ganhando mais. Isso fará o faturamento aumentar e o, por isso, a empresa vai pagar mais imposto (e não menos como a alternativa disse.

    d) E empresa regula a si mesma? Não faz sentido! Quem regula é o Estado americano.

    e) Errado! A discriminação de preços favorece o monopolista, pois ele captura mais do excedente do consumidor. Assim, se fosse para evitar as acusações de práticas abusivas, seria melhor nem discriminar preços.

    Resposta: A


ID
191716
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Instruções: Para responder a questão considere as informações a seguir.

Uma empresa especializada em trabalhos econométricos foi contratada para estimar a demanda e a oferta do produto X para o sindicato das empresas produtoras do bem.

As funções estimadas, todas estatisticamente significantes, foram:

Qd = 0,05 Y - 30 Px + 20 Pz

Qo= - 6.000 + 50 Px

Onde:

Qd, Qo = quantidade demandada e quantidade ofertada
do bem X, respectivamente.
Px = preço do bem X
Pz = preço do bem Z
Y = renda dos consumidores


Atenção: Assuma que o preço de mercado de Z seja 100 e que de Y seja 200.000.

O mercado de X estará em equilíbrio quando:

Alternativas
Comentários
  • 12k  - 30Px = -6k + 50 Px

    Px = 225

    Substituindo em qqr uma das duas equacoes:

    Q = 12k - 30*225 = 5250
  • Para equilibrarmos o mercado, basta que igualemos as funções de oferta e demanda:

    Qo = Qd

    - 6.000 + 50 Px = 0,05 Y - 30 Px + 20 Pz

    Aí, substituímos a renda e o preço do bem Z pelos valores fornecidos pelo enunciado:

    - 6.000 + 50 Px = 0,05 (200.000) - 30 Px + 20 (100)

    - 6.000 + 50 Px = 10.000 - 30 Px + 2.000

    Então, tratemos de isolar o Px:

    50 Px + 30 Px = 10.000 + 2.000 + 6.000

    80 Px = 18.000

    Px = 18000/80

    Px = 225

    Aí substituímos o preço de X que equilibra as quantidades em qualquer das equações e teremos a quantidade de equilíbrio:

    Q = - 6.000 + 50 Px

    Qo = - 6.000 + 50 (225)

    Qo = - 6.000 + 11.250

    Qo = 5.250

    Resposta: E

  • Para equilibrarmos o mercado, basta que igualemos as funções de oferta e demanda:

    Qo = Qd

    - 6.000 + 50 Px = 0,05 Y - 30 Px + 20 Pz

    Aí, substituímos a renda e o preço do bem Z pelos valores fornecidos pelo enunciado:

    - 6.000 + 50 Px = 0,05 (200.000) - 30 Px + 20 (100)

    - 6.000 + 50 Px = 10.000 - 30 Px + 2.000

    Então, tratemos de isolar o Px:

    50 Px + 30 Px = 10.000 + 2.000 + 6.000

    80 Px = 18.000

    Px = 18000/80

    Px = 225

    Aí substituímos o preço de X que equilibra as quantidades em qualquer das equações e teremos a quantidade de equilíbrio:

    Q = - 6.000 + 50 Px

    Qo = - 6.000 + 50 (225)

    Qo = - 6.000 + 11.250

    Qo = 5.250

    Resposta: E


ID
201001
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item a seguir acerca dos conceitos fundamentais de
economia.

Se toda a população economicamente ativa da região amazônica estiver empregada, então os pontos de possibilidades de produção dessa economia regional estarão sobre a sua curva de possibilidades de produção.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. A população economicamente ativa é apenas um fator de produção (trabalho). A CPP leva em consideração a dotação de terra, capital e trabalho. Logo, estar todo o trabalho sendo utilizado não significa que toda a terra e todo o capital também o estão. Assim, não se pode afirmar com
    certeza de que o ponto estará sobre a CPP.
  • Caio, quando utilizar fonte externa, por favor, cite essa fonte.

    http://introducaoaeconomia.files.wordpress.com/2010/03/gabarito-lista-1.pdf
  • Ms se toda a população  estiver empregada como cita a questão, então terra e capital  também  estarão  sendo  utilizados... não entendi  o erro

  • No caso só temos um fator de produção sendo usado até o limite ( a mão de obra), para questão esta certa há necessidade de todo o Capital e toda a Terra estarem sendo utilizadas também, mas  questão não diz. 

  • Vito, quem disse?! A questão não disse isso. 


ID
201004
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item a seguir acerca dos conceitos fundamentais de
economia.

O formato da curva de transformação mostra o fenômeno dos custos crescentes ou dos rendimentos decrescentes.

Alternativas
Comentários
  • Curva da transformação, tambem conhecida como (FRONTEIRA OU CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO CPP), é uma fronteira máxima que a economia pode produzir, atraves dos recursos de produção limitados. Ela mostra as possibilidades de produção da sociedade, supondo os recursos plenamente empregados.

    Com ela é feito a ilustração de recursos que leva a sociedade fazer opções entre as alternativas de produção. Mostrando os custos crescente com aumento da produção e a escassez de recursos produtivos (mão de obra, capital, terra, matérias primas, recursos naturais, est.) com isto os rendimentos sofrem uma redução(decrecente).

  • Trata-se de uma curva côncava. O fato de ser côncava é explicado pela lei dos rendimentos decrescentes, pois, em pleno emprego dos fatores, atinge-se níveis mais altos de produção quando houver uma combinação intermediária dos dois produtos.

  • Para quem não tem acesso a resposta. Gaba: CERTO


ID
201007
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item a seguir acerca dos conceitos fundamentais de
economia.

O sistema de preços em uma economia de mercado tem papel fundamental na coordenação das decisões dos agentes econômicos. Na economia centralizada, o sistema de preços não tem nenhuma importância.

Alternativas
Comentários
  • Numa economia centralizada a propriedade dos fatores de produção é colectiva ou estatal e o mecanismo regulador da economia são os planos efetuados pelo próprio Estado, desenvolvidos com o objectivo de maximizar a satisfação das necesidades da população. Neste planos é definida toda a orientação econômica nomeadamente, os preços, as quantidades de bens a produzir, os locais de produção, etc., retirando toda a liberdade de atuação aos agentes econômicos.
  • ERRADO

    Apesar de que eu coloquei esse gabarito pelo "não tem nenhuma importância"

  • Nossa, se hayek, friedman ou misses vissem essa questão se revirariam no túmulo.

  • Errado. Em uma economia centralizada, como no socialismo, o sistema de preços terá menos importância que em uma economia de mercado, mas não nenhuma. O fato de o governo definir os preços não muda a ideia de as pessoas compararem os preços relativos dos itens e comprarem o que for mais barato para elas, maximizando suas economias. Fonte: prof. Fábio Dáquilla - 3D Concursos.


ID
201016
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere que o estado do Pará pode produzir, em um ano,
200 milhões de sacas de castanha-do-pará ou 600 milhões de sacas
de açaí, ou uma combinação desses dois produtos. O estado do
Maranhão pode produzir 200 milhões de sacas de castanha-do-pará
ou 200 milhões de sacas de açaí, ou uma combinação desses dois
produtos. A partir dessas informações, julgue o item que se
segue.

Caso o estado do Maranhão se disponha a trocar uma saca de castanha-do-pará por duas sacas de açaí do estado do Pará, então essa transação será igualmente vantajosa para os dois estados.

Alternativas
Comentários
  • Basta calcular o custo de oportunidade.

    Para o Estado do PA, produzir 1 saca de castanha "equivale" a produzir 3 sacas de açaí, i.e., para produzir uma saca de castanha, ele deixa de produzir 3 de açaí. 

    Já para o MA, produzir 1 saca de castanha equivale a 1 saca de açaí.

    Considerando a "troca" realizada, o MA pagou 1 saca de castanha por 2 de açaí, ou seja, para ele, saiu barato, pois o custo de produzir seria estas duas sacas de açaí seria de 2 sacas de castanha.

    E para o PA, a saca de castanha saiu por 2 sacas de açaí. E para ele, "custariam" 3 sacas de açaí. Portanto, também saiu barato.

    Resposta: CERTA.
  • O meu raciocínio é o seguinte: o Pará pode optar por produzir 100 milhões de sacas de castanha do Pará e 300 milhões de saca de Açaí. Por outro lado, se ele produzir 200 milhões de sacas de castanha do Pará e fazer a troca com o Maranhão de 100 milhões de sacas de castanha do Pará por 200 milhões de sacas de açaí, obviamente a troca não será vantajosa para o Pará, pois produzindo ele próprio o açaí, ele ficaria com 300 milhões de sacas. Portanto, o gabarito está errado, pois a afirmativa está errada. Alguém discorda?


  • Ambos os estados sairão ganhando, mas a palavra "igualmente" confunde um pouco porque a vantagem do MA é superior à do PA.


ID
201019
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da teoria do consumidor, julgue o item subsequente.

Considere que um empresário ao revelar sua preferência em construir uma fábrica em Manaus em vez de construí-la em Belém e em Belém em vez de construí-la em Porto Velho implique a sua preferência em construir tal fábrica em Manaus em vez de construí-la em Porto Velho. Nesse caso, tem-se um exemplo da preferência do empresário ser transitiva.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Premissas básicas sobre preferências na teoria do consumidor:
     

    1) Integralidade ou Exaustividade: os consumidores podem comparar e ordenar as cestas de acordo com suas preferências;

    2) Transitividade: as preferências são transitivas, isto é, se um consumidor prefere a cesta A a B, e a cesta B a C, então ele prefere A a C;

    3) Não-saciedade: quanto mais, melhor. O consumidor nunca está satisfeito.

  • A Teoria do Consumidor trás 4 pressupostos para explicar as preferências, sendo 3 deles essenciais:
    1-Completude: o consumidor entende completamente os bens que consome, sabe a diferença entre eles (ex: caviar e escargot)
    2-Transitividade: o consumidor é racional e tem suas preferências ordenadas de maneira lógica: é o caso da questão: se prevere A a B e B a C, logo, prefere A a C.
    3-Reflexividade: é a alta concorrência, a substituição perfeita, significa dizer que uma cesta de produtos é tâo objetivamente boa quanto a outra e logo, a troca ocorre em função do preço.

    A não essencial para decidir:
    4-Monotonicidade: significa que o consumidor sempre tende a consumir mais (o que ocorre, por exemplo, com um aumento da renda ou baixa de preço).
  • pessoal vamos inserir as referencias dos comentários para facilitar a pesquisa.

  • "axioma da transitividade, o qual assinala que se uma combinação de bens Y é preferível a outra combinação X, e X, por sua vez, é preferível a Z, então, por transitividade, Y é preferível a Z. A violação (negação) deste axioma seria indicador de irracionalidade, ou uma situação de paradoxo, como acontece na prova desenvolvida por Maurice Allais (veja Paradoxo de Allais)"

  • A função UTILIDADE possui três pressupostos básicos: COMPLETUDE,TRANSITIVIDADE E REFLEXIVIDADE.

    Gente, vou falar somente da transitividade...(estou com preguiça de digitar...) =]

    TRANSITIVIDADE: é a possibilidade de se ordenar suas preferências. Exemplos:Eu prefiro frango a jiló,e prefiro picanha a frango.Portanto, picanha e preferível a jiló.

    assim, não faria sentido eu dizer que prefiro jiló a picanha, fugiria da regra da transitividade.Se A é preferivel a B, e B é preferível a C, Logo a É PREFERíVEL a C; 

    força e simbora!

  • Considere que um empresário ao revelar sua preferência em construir uma fábrica em Manaus em vez de construí-la em Belém e em Belém em vez de construí-la em Porto Velho implique a sua preferência em construir tal fábrica em Manaus em vez de construí-la em Porto Velho. Nesse caso, tem-se um exemplo da preferência do empresário ser transitiva. (CERTO)

    TRANSITIVIDADE

    Manaus > Belém

    Belém > Porto Velho

    Manaus > Porto Velho

    Gabarito: certo

    Bons estudos!


ID
201037
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das curvas de custo, julgue o item subsequente.

A curva de custo marginal passa pelos pontos de mínimo das curvas de custo variável e de custo médio.

Alternativas
Comentários
  • Na tabela abaixo mostra que a curva do Cmg cruza pelas curvas dos Cméd e Cv no momento em que estas estão no ponto mínimo, ou melhor, zeradas. Neste momento percebe-se que o Cméd e Cv estão no meio termo, ou seja, decresceram, estão zeradas no mínimo, e começam a crescer.
    Percebe-se também que a curva do Cmg não cruza a curva do Cf no ponto mínímo, ou seja, recaptulando, só cruza o ponto mínimo das curvas do Cméd e Cv.
  • A CURVA DE CUSTO VARIÁVEL não é diferente da CURVA DE CUSTO VARIÁVEL MÉDIO?

    Ela passa pela curva de cuto variável médio, e não pela curva de custo variável, em seu ponto mínimo, não seria isso?
  • Errei essa questão, pq pensei da mesma forma que o colega do comentário acima. Pois CVMe= Cv/Q, então CVMe diferente de Cv!
  • Questão certa

    Quando se fala variável, se entende de variação média, " para bom entendedor..."

  • Acrescentando: Diferentemente da concorrência perfeita, na concorrência monopolística a curva do custo marginal não passa pelo ponto mínimo da curva de custo médio, o que faz com que este mercado opere de modo ineficiente e em excesso.

  • CV é diferente de CVMe, questão SUPER mal formulada... essa CESPE... pqp!!!!

  • Errei porque fiz distinção entre CV e CVme. #OdeioaCespe

  • GABARITO CERTO

     

    Questão copiada do livro do Varian 

     

    A curva de custo marginal passa sobre o ponto mínimo tanto da curva de custo variável como da curva de custo médio.

     

    FONTE: Hal R. Varian. Pg. 399

  • Pelo PDF do Direção concursos a curva de custo marginal é a inclinação da curva de custo total e da curva do custo variável. Agora a curva do custo variável médio é a que cruza com a curva de custo marginal no ponto mínimo do custo variável médio (curto prazo). Agora se for longo prazo custo variável = custo variável médio ai sim a questão estaria correta.

  • já q como a milésima vez encontro questão sem comentário do PROF DO DIREÇÃO, um absurdo.

    O q eu acho q explica a questão é ;para a primeira unid de produção o Cmg = CVme = CV

  • Correto!

              São, respectivamente os pontos B e A do gráfico fundamental da aula:

              Lembre da relação fundamental de custos: o custo médio (total ou variável) é mínimo quando é igual ao custo marginal.

              Ou seja, o custo marginal passará exatamente pelos pontos de mínimo dessas curvas.

    Resposta: C

  • Gabarito equivocado.

    Cmg = Cvme mínimo (e não custo variável minímo)

    Custo variável <> Custo variável médio

    Imprecisão insanável no enunciado.

    Gabarito: errado (recurso possível)

    Bons estudos!

  • Correto!

              São, respectivamente os pontos B e A do gráfico fundamental da aula:

              Lembre da relação fundamental de custos: o custo médio (total ou variável) é mínimo quando é igual ao custo marginal.

              Ou seja, o custo marginal passará exatamente pelos pontos de mínimo dessas curvas.

    Resposta: C


ID
201046
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das curvas de custo, julgue o item subsequente.

Em uma escolha de produção ótima, os custos marginais de curto prazo se igualam aos custos de produção de longo prazo.

Alternativas
Comentários
  • se a produção eh Otima , ele ira se conservar ao longo prazo , igualmente ao curto prazo
  • A questão omitiu a palavra marginais ao afirmar custos de produção de longo prazo.
    Lembre-se sempre disso: nas provas do CESPE, sentenças incompletas são consideradas sentenças verdadeiras. Isso é muito importante para
    quem vai fazer provas de economia desta banca. Palavras do professor Heber.
  • No ponto ótimo de longo prazo (custo médio mínimo), teremos igualdade entre custo marginal de curto e de longo prazo e também entre os custos médios de curto e longo prazo:

    Resposta: C

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    26/08/2020 às 12:55

    No ponto ótimo de longo prazo (custo médio mínimo), teremos igualdade entre custo marginal de curto e de longo prazo e também entre os custos médios de curto e longo prazo:

    Resposta: C


ID
201049
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Constantemente empresários demandam créditos subsidiados em
instituições financeiras públicas, alegando dificuldades nos
negócios. Com relação à decisão de produzir e ofertar bens no
mercado, julgue o item que se segue.

Uma condição para o encerramento de uma empresa é os custos marginais excederem os preços cobrados pela empresa.

Alternativas
Comentários
  • A condição de encerramento da empresa é se os Custos médios, e não os Custos marginais, excederem os ´preços cobrado pela empresa.
  • Se o preço é menor que o Custo Variável médio ae sim o produtor terá que fechar o negócio.
  • acredito que o Felipe tenha cometido um pequeno equívoco.
    a empresa que tiver o preço menor do que o custo variável médio (CVM) suspende/paralisa as atividades, afinal, no curto prazo os custos fixos são irrecuperáveis (leite derramado), ou seja, eles se impõem ==> o empresário já vai pagar o curso fixo, independente de qq coisa... o CVM maior que o preço significa que o empresário estará gastando mais para produzir o bem do que receberá por ele, então ele suspende as atividades. "quando o preço não cobre o CVM, é melhor não fazer nada" (Amanda Aires - EVP)
    por outro lado, a condição para o encerramento das atividades (numa análise de longo prazo) é que o preço seja inferior ao custo total médio.  nesse caso, a receita total (RT) é menor do que o custo total (CT), consequentemente, o preço (P) é menor do que o custo total médio (CTM), e a empresa abandona o mercado (encerra as atividades).
  • condição de encerramento se dá pelo preço abaixo do CVme...se o preço estiver abaixo do Cme e acima do CVme a empresa pode continuar a produzir a fim de reduzir os prejuízos com o custo fixo ou paralizar/suspender as atividades...
  • Mais fácil entender os comentários visualizando as curvas de custos:



    Fonte:
    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032005000400007
  • Gab: E. 

    Se os custos marginais (que são os custos variáveis) excederem os preços cobrados pela empresa, a firma estará tendo um custo maior do que a receita naquela última unidade produzida. Isso mostra que ela não está no ponto ótimo de produção e deverá aumentar ou diminuir a produção.

    No entanto, para o fechamento de uma empresa a receita auferida pela empresa não pode alcançar o custo variável da mesma. Se isto ocorrer, significa que a receita não está conseguindo pagar nem os valores gastos com os insumos e, portanto, a cada unidade produzida pela empresa está sendo majorado o prejuízo.

    Sendo assim, a condição para fechamento é: PREÇO < CVMe

    Prof. César de Oliveira Frade

  • Gabarito ERRADO

     

    Foi utilizado indevidamente a expressão “custos marginais”. 

     

    Uma condição para o encerramento de uma empresa é os CUSTOS VARIÁVEIS MÉDIOS excederem os preços cobrados pela empresa.

  • Essa afirmação é uma “viagem”!

              Primeiro porque, em concorrência perfeita, a firma iguala o custo marginal ao preço, de maneira que não faz sentido econômico que o Cmg exceda o preço cobrado.

              Além disso, isso nada tem a ver com a condição de encerramento.

              A condição de encerramento é quando o custo variável médio supera o preço cobrado.

    Resposta: E

  • Essa afirmação é uma “viagem”!

       Primeiro porque, em concorrência perfeita, a firma iguala o custo marginal ao preço, de maneira que não faz sentido econômico que o Cmg exceda o preço cobrado.

       Além disso, isso nada tem a ver com a condição de encerramento.

       A condição de encerramento é quando o custo variável médio supera o preço cobrado.

    Resposta: E

  • José Humberto | Direção Concursos

    01/04/2020 às 21:52

    Essa afirmação é uma “viagem”!

              Primeiro porque, em concorrência perfeita, a firma iguala o custo marginal ao preço, de maneira que não faz sentido econômico que o Cmg exceda o preço cobrado.

              Além disso, isso nada tem a ver com a condição de encerramento.

              A condição de encerramento é quando o custo variável médio supera o preço cobrado.

    Resposta: E


ID
201052
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Constantemente empresários demandam créditos subsidiados em
instituições financeiras públicas, alegando dificuldades nos
negócios. Com relação à decisão de produzir e ofertar bens no
mercado, julgue o item que se segue.

Se os preços praticados por uma empresa forem iguais aos seus custos médios, então o seu lucro será zero e, portanto, será viável encerrar sua produção e fechar a empresa.

Alternativas
Comentários
  • Em concorrencia perfeita, o lucro economico será zero quando os preços forem iguais ao custo marginal. Mas mesmo assim não haverá estimulo ao encerramento da produção, porque no calculo do lucro economico está incluido o custo de oprotunidade do empreendedor, por exemplo.
    • Se Preço maior que CM a empresa auferi lucro 
    • se P menor que preço medio a empresa apresentara prejuizo , mas podera opera no curto prazo se o preço for maior que CVM.
  • O ponto de fechamento de uma empresa se dá se o preço for menor que o CME mínimo.


  • A concorrência perfeita é uma espécie de ideal teórico do capitalismo, no sentido de que quanto mais afastada da concorrência perfeita for uma determinada estrutura de mercado, maior a necessidade de intervenção estatal para alcançar os objetivos ideais da sociedade. Por outro lado, não existem mercados no mundo real que operam exatamente de acordo com os princípios da concorrência perfeita. Contudo, em alguns mercados a nível mundial (agrícolas, por exemplo) e nas bolsas de mercadorias e futuros, podem ser identificadas algumas características similares às que existem em mercados operando sob condições de concorrência perfeita.
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    Em concorrência perfeita a receita total é uma linha reta porque o empresário vende qualquer quantidade a um preço dado constante (inclinação = RMg = preço do bem). Como o preço é dado, a função Receita Total é linear nas quantidades vendidas:
     
    RT = p.q
     
    Ponto A: nível de produção (X) que maximiza os lucros: CMg = RMe = P = RMg.
     
    Em concorrência perfeita o nível de produção que maximiza os lucros corresponde ao nível de custo médio mínimo. Portanto, nessa estrutura de mercado a eficiência alocativa é máxima.

    Fonte:
    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552007000500005
    http://domingosrodrigues.blogspot.com.br/2012/08/estruturasde-mercado-domingosde-gouveia.html
  • Gab: E. condição para fechamento é: PREÇO < CVMe

  • Comentário objetivo:

    Se os preços praticados por uma empresa forem iguais aos seus custos médios, então o seu lucro será zero e, portanto, será viável encerrar sua produção e fechar a empresa. (ERRADO)

    Vejamos as premissas:

    p = Cme

    p . q = Cme . q

    Rt = Ct

    Sabendo-se que

    Lucro = Rt - Ct

    Lucro = 0

    Logo, quando p = Cme, não há motivo para encerrar a produção, pois não há prejuízo.

    Gabarito: errado

    Bons estudos!


ID
201055
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Constantemente empresários demandam créditos subsidiados em
instituições financeiras públicas, alegando dificuldades nos
negócios. Com relação à decisão de produzir e ofertar bens no
mercado, julgue o item que se segue.

Se os preços praticados por uma empresa forem inferiores aos seus custos médios, então seu lucro será negativo e, portanto, será viável encerrar sua produção e fechar a empresa.

Alternativas
Comentários
  • PARA ENCERRAR A PRODUÇÃO O P< CVME SEMPRE!
  • O ponto de fechamento de uma empresa se dá se o preço for menor que o CME mínimo.
  • A empresa deve encerrar suas atividades se os preços não forem superiores ao custo variável médio. É possível, no curto prazo, operar com preços inferiores ao custo total médio, de acordo com a hipótese dessa questão, devido ao conceito de custo irrecuperável ou irreversível. A diferença entre o custo total e o custo variável está no custo fixo. O custo fixo, que pode ser, por exemplo, o valor do terreno da empresa, não é recuperável a curto prazo. Ainda que ele influencie o Custo Total Médio da empresa, não deve ser levado em consideração para decidir o encerramento da produção, já que toma tempo para se recuperar esse valor. Em outras palavras, a empresa, no curto prazo, só deve encerrar suas atividades se o preço estiver abaixo de seu Custo variável médio. 
    No longo prazo, embora não seja cobrado pela questão, é bom lembrar que o preço deve ser maior do que o Custo Total Médio, e não apenas o Variável. Isso ocorre porque todos os fatores de produção podem ser alterados no longo prazo, incluindo os de custo irrecuperável.
  • "Se os preços praticados por uma empresa forem inferiores aos seus custos médios, então seu lucro será negativo e, portanto, será viável encerrar sua produção e fechar a empresa".

    no curto prazo = a empresa não paga os custos fixos, paga os custos variáveis.

    ponto de fechamento =>   Receita total >= Custos variáveis
                 substituindo:       preço x quantidade >=  CVMÉD. q
                                       
       P>= CVMÉDIO  

    o correto seria:
    "Se os preços praticados por uma empresa forem inferiores aos seus custos VARIÁVEIS médios, então seu lucro será negativo e, portanto, será viável encerrar sua produção e fechar a empresa".
                                              
  • Pessoal, cuidado com os comentários!!

    O erro da questão está na NÃO distinção CURTO/LONGO prazo.

    A restrição de CURTO PRAZO é, como mencionado, P>CVMe. (Varian seção 22.5)
    Porém, no LONGO PRAZO, a restrição é, de fato, P>CMe (Varian seção 22.8).
  • Não existe Lucro negativo


ID
203722
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando a Teoria Neoclássica dos custos de produção, é correto afirmar que a

Alternativas
Comentários
  • a) Será no ponto em que Cmg = Rmg

    b)implica o mesmo CUSTO de produção e não volume de produção

    c)O custo fixo médio é sempre decrescente

    d)Ponto impottante. Sempre perguntado pelas bancas!!!!

    e) curva de oferta da firma é dada por sua curva de custo VARIÁVEL médio, a partir do ponto em que esta intercepta a curva de custo marginal.
  • Uma correção no comentário do colega. 

    Letra E) A curva de oferta da firma coincide com a curva de custo marginal (a partir do ponto que intercepta de custo variável médio em seu potno mínimo)

  • a) Errado! Inclusive que o menor custo de produção se dá quando simplesmente não tem produção. Então, a alternativa não tem sentido.

    b) Esse é o conceito de isoquanta que vimos na aula passada. A reta de isocusto corresponde ao lugar geométrico das combinações de quantidades de dois fatores variáveis que implicam o mesmo CUSTO de produção.

    c) Errado! Ela tem formato de “U”. Ou seja, depois de atingir um ponto de mínimo, passa a subir.

    d) Perfeito! Veja bem como isso é muito cobrado exatamente porque é um dos conceitos mais importantes da teoria da firma. Cmg = Cme quando Cme é mínimo. Cmg = CVme quando CVme é mínimo.

    e) Este é um assunto de estruturas de mercado, que não vimos ainda.

     Resposta: D

  • Considerando a Teoria Neoclássica dos custos de produção, é correto afirmar que a

    d) curva de custo marginal intercepta as curvas de custo total médio e custo variável médio em seus pontos de mínimo. (GABARITO)

    Esse pressuposto diz respeito aos dois pontos limítrofes

    a) de Encerramento: Cmg = Cvme(mín);

    b) de Break even point - BEP: Cmg = Cme(mín).

    Segue a fundamentação detalhada e aprofundada desse pressuposto neoclássico, com exemplo numérico:

    ------------------------------------------------------------------

    Pontos limítrofes (exemplo numérico):

    Ct = q^3 – 2q^2 + 30q + 5 (custo total típico em regressões estatísticas)

    Cme = q^2 – 2q + 30 + 5q^-1

    Cme’ = 2q – 2 + 0 – 5q^-2

    Cvme = q^2 – 2q + 30

    Cvme’ = 2q – 2

    Cmg = 3q^2 – 4q + 30

    ------------------------------------------------------------------

    Pontos limítrofes (break-even point - BEP): a empresa deverá “empatar” seus resultados (nem lucro, nem prejuízo) quando o faturamento for igual ao custeio, ou seja, quando p ≥ Cme, pois:

    p ≥ Cme /// p . q ≥ Cme . q /// Rt ≥ CT /// Lucro = Rt – Ct = 0

    Custo médio mínimo: Cme’ = 0

    2q – 2 + 0 – 5q^-2 = 0

    q = 1,78 (ponto mínimo de Cme) /// Cme (1,78) = 32,4

    É possível chegar nessa solução igualando Cmg = Cme, pois aquele passa no mínimo desse:

    Cmg = Cme

    3q^2 – 4q + 30 = q^2 – 2q + 30 + 5q^-1

    q = 1,78 (ponto mínimo de Cme) /// Cme (1,78) = 32,4 /// Cmg (1,78) = 32,4

    Isso ocorre porque o Cmg sempre intersecciona o Cme em seu mínimo. Logo, o ponto ótimo (cmg = Rmg = p será também o de Cmg = Cme).

    ------------------------------------------------------------------

    Pontos limítrofes (ponto de encerramento): a empresa deverá encerrar suas operações quando não puder pagar salários, energia, água, locação, ou seja, despesas variáveis. Assim, p ≥ Cvme, pois:

    p ≥ Cvme /// p . q ≥ Cvme . q /// Rt ≥ Cv

    Custo variavel médio mínimo: Cvme’ = 0

    2q – 2 = 0

    q = 1 (ponto mínimo de Cvme) /// Cvme (1) =29

    É possível chegar nessa solução igualando Cmg = Cvme, pois aquele passa no mínimo desse:

    Cmg = Cvme

    3q^2 – 4q + 30 = q^2 – 2q + 30

    q = 1 (ponto mínimo de Cme) /// Cvme (1) = 29 /// Cmg (1) = 29

    Isso ocorre porque o Cmg sempre intersecciona o Cvme em seu mínimo. Logo, o ponto ótimo (cmg = Rmg = p será também o de Cmg = Cvme).

    ------------------------------------------------------------------

    Bons estudos!

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    10/03/2020 às 17:38

    a) Errado! Inclusive que o menor custo de produção se dá quando simplesmente não tem produção. Então, a alternativa não tem sentido.

    b) Esse é o conceito de isoquanta que vimos na aula passada. A reta de isocusto corresponde ao lugar geométrico das combinações de quantidades de dois fatores variáveis que implicam o mesmo CUSTO de produção.

    c) Errado! Ela tem formato de “U”. Ou seja, depois de atingir um ponto de mínimo, passa a subir.

    d) Perfeito! Veja bem como isso é muito cobrado exatamente porque é um dos conceitos mais importantes da teoria da firma. Cmg = Cme quando Cme é mínimo. Cmg = CVme quando CVme é mínimo.

    e) Este é um assunto de estruturas de mercado, que não vimos ainda.

     Resposta: D


ID
205948
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, acerca das preferências do consumidor.

Uma preferência monotônica indica que mais de ambos os bens é melhor para o consumidor de tal forma que menos de ambos os bens representa uma cesta pior.

Alternativas
Comentários
  • Uma preferência é considerada monotônica quando podemos fazer operações 
    de soma, multiplicação ou potenciação com a função utilidade e não 
    mudaremos a ordenação de preferência das cestas. Isso é muito comum na 
    teoria do consumidor, pois essa utiliza apenas a ordem de classificação das 
    cestas e não a quantificação da satisfação.

    Segundo Varian: 

    “A transformação monotônica é em geral representada pela função f(u), que transforma cada número u em outro número f(u), mas preserva a ordem dos números para que u1 > u2 implique f(u1)>f(u2). 

    Uma transformação monotônica e uma função monótona são, em essência, a mesma coisa.”

    Sendo assim, a questão está CERTA.


ID
205957
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca dos efeitos preço, renda e
substituição.

O giro da reta orçamentária, isto é, a mudança na sua inclinação, é proporcionado pelo efeito substituição e o deslocamento dessa reta é proporcionado pelo efeito renda.

Alternativas
Comentários
  • Certo,

    O giro decorre das mudanças de preço, pois o bem que teve o preço alterado terá a alteração em seu intercepto.

    O deslocamento é proveniente da renda, visto que advém de aumento orçamentário.

  • O que substituição tem haver com o preço ??? 

  • "Bem substituto ou sucedâneo é um bem que possa ser consumido em substituição a outro. Por exemplo, margarina e manteiga são em geral consideradas bens substitutos, uma vez que exercem basicamente a mesma função.

    É raro encontrar bens que sejam substitutos perfeitos, os quais o consumidor aceita substituir, um pelo outro, a uma taxa constante.

    Sabe-se que um aumento de preços de um bem leva a uma maior demanda por seus bens substitutos; na escolha entre dois bens substitutos, o consumidor prefere consumir o mais barato.

    Outro fato relevante é que bens substitutos perfeitos têm uma taxa marginal de substituição constante, com uma curva de indiferença linear negativa"

  • MAL FORMULADA.... o efeito substituição e renda é que são proporcionados pelas alterações na RO.... CESPE, CESPE...

  • No efeito Substituição há uma variação de preços, mantendo-se constante o nível de utilidade. Logo, a inclinação da reta orçamentária, que se dá somente por uma alteração nos preços, é alterada.

    O efeito renda é a variação do consumo de X, ocasionado pelo AUMENTO DE RENDA, mantendo OS PREÇOS CONSTANTES. Logo, a reta orçamentária é deslocada para fora, pois a renda é aumentada.


ID
205978
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Economia da produção pode ser entendida como o estudo de
tecnologias, produtividade, rendimentos produtivos e custos. Com
relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem.

A propriedade tecnológica da disposição livre (free disposal) diz que, se a empresa tiver insumos excedentes sem custos, então a disposição prejudicará sua produção.

Alternativas
Comentários
  • Para quem não tem acesso a resposta.

    Gaba:ERRADO

     

     

    A propriedade do free disposal diz que se a empresa tiver a possibilidade de dispor de insumos excedentes sem nenhum custo, isso não lhe afetará de forma negativa. Vamos pensar numa função de produção de proporções fixas (Leontieff). Se a proporção de produção é de 1 para 1, ou seja, uma quantidade de K para uma qtde de trabalho, ter a disponibilidade "de graça" de mais um capital não aumenta a produção, mas também não a reduz. Não prejudica a empresa.

    Se a emrpresa tem a proporção de um computador para cada funcionário, caso venha a ganhar um computador excedente não haverá qualquer perda para a empresa, mesmo que o equipamento fique parado.


ID
205981
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Economia da produção pode ser entendida como o estudo de
tecnologias, produtividade, rendimentos produtivos e custos. Com
relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem.

O fato de que em todo processo produtivo há custo (no free lunch) leva a uma função de produção partindo da origem do gráfico. Isso não ocorre em um processo produtivo em que há custos irreversíveis (sunk costs).

Alternativas
Comentários
  • Suponha uma firma que gastou com a compra de um equipamento bem específico e que só tem utilidade no processo produtivo desta firma. 

    Assim, tal equipamento não poderá ser convertido para outro uso nem poderá ser revendido no futuro. O gasto com este equipamento caracteriza-se como custo irreversível. 

    Como ele não tem uso alternativo, seu custo de oportunidade é zero. 

    Em virtude de possuir custo de oportunidade zero, o gasto com tal equipamento nem deve ser incluído como parte dos custos da empresa.

    Profs. Héber Carvalho e Jetro Coutinho, Estratégia Concursos.

  •  

    Para quem não tem acesso a resposta.

     

    Gaba: CERTO


ID
205987
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Economia da produção pode ser entendida como o estudo de
tecnologias, produtividade, rendimentos produtivos e custos. Com
relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem.

Em uma firma com rendimentos de escala crescentes, se as quantidades de todos os insumos forem dobradas, então a produção mais do que dobrará. Em uma firma com economia de escala, para se dobrar a produção, não é preciso dobrar os custos.

Alternativas
Comentários
  • Economia de escala- dobra-se a produção => menos que dobram os custos.
    Deseconomia de escala- dobra-se a produção => mais que dobram os custos.

    Assim, correta a questão.
  • Perfeito!

              Rendimentos de escala é uma relação da Teoria da Produção. Se há rendimentos de escala é porque ao dobrarmos os insumos, a produção mais que dobrará. Essa é a relação dos rendimentos crescentes de escala.

              Já as economias de escala é uma relação da Teoria dos Custos. Se há economias de escala é porque os custos unitários (outro nome para custos médios) são decrescentes. Ou seja aumentamos a produção e o custo médio cai.

              Assim, se esta firma produz 10 unidades, seu custo médio é X, de forma que seu custo total é 10X.

              Mas se ela produz 20 unidades com economias de escala, seu custo médio será menor do que X, de forma que seu custo total será menor do que 20X.

              Ou seja, ela dobra a produção e seu custo não chega a dobrar. 

    Resposta: C

  • Perfeito!

    Rendimentos de escala é uma relação da Teoria da Produção. Se há rendimentos de escala é porque ao

    dobrarmos os insumos, a produção mais que dobrará. Essa é a relação dos rendimentos crescentes de escala.

    Já as economias de escala é uma relação da Teoria dos Custos. Se há economias de escala é porque os custos

    unitários (outro nome para custos médios) são decrescentes. Ou seja aumentamos a produção e o custo médio

    cai.

    Assim, se esta firma produz 10 unidades, seu custo médio é X, de forma que seu custo total é 10X.

    Mas se ela produz 20 unidades com economias de escala, seu custo médio será menor do que X, de forma

    que seu custo total será menor do que 20X.

    Ou seja, ela dobra a produção e seu custo não chega a dobrar.

    Fonte: Direção Concursos (Jetro Coutinho e Paulo Ferreira)

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    31/03/2020 às 17:27

    Perfeito!

              Rendimentos de escala é uma relação da Teoria da Produção. Se há rendimentos de escala é porque ao dobrarmos os insumos, a produção mais que dobrará. Essa é a relação dos rendimentos crescentes de escala.

              Já as economias de escala é uma relação da Teoria dos Custos. Se há economias de escala é porque os custos unitários (outro nome para custos médios) são decrescentes. Ou seja aumentamos a produção e o custo médio cai.

              Assim, se esta firma produz 10 unidades, seu custo médio é X, de forma que seu custo total é 10X.

              Mas se ela produz 20 unidades com economias de escala, seu custo médio será menor do que X, de forma que seu custo total será menor do que 20X.

              Ou seja, ela dobra a produção e seu custo não chega a dobrar. 

    Resposta: C


ID
205993
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens de 25 a 29, a respeito da estrutura de mercado em
uma economia.

Um monopolista maximizará seu lucro no nível de produção onde a sua receita marginal se iguala ao seu custo marginal. Seu lucro será mensurado a partir do preço onde esta igualdade se verifica.

Alternativas
Comentários
  • Errado,

    Seu lucro será mensurado a partir do Custo Médio
    .
  •  
    Join Date: 09/04/09
    Posts: 420
     
    Smile Re: MS 2010 - Cespe - Micro

    75 - O preço no monopólio fica acima do CMg, certo?

    Então, o erro está na segunda parte. Para encontrar o preço de venda, devemos ligar o ponto de equilíbrio até a curva de demanda e depois ligar esse ponto sobre a curva de demanda até o eixo de preços. Ou seja, esse preço não é o mesmo que aquele localizado no nível da igualdade Rmg=Cmg. Se fosse, teríamos P=Cmg no monopólio, o que não ocorre.

    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=279933
  • LT = RT - CT = RMe*Q - CMe*Q = (RMe - CMe)*Q.
    Mas RMe = P; Logo, LT = (P - CMe)*Q.
    Sabe-se também que o lucro é máximo quando RMg=CMg.
    Portanto, o valor de Q que fizer RMg=CMg será o valor que maximizará o LT = (P - CMe)*Q.
    Assim, seu lucro será mensurado a partir da diferença entre o preço e o custo médio onde esta igualdade se verifica.

  • ERRADO!

     

    Como haverá lucro se a receita for igual o custo? NÃO!!

     

    LUCRO = RECEITA - CUSTO!

  • GABARITO: ERRADO

    O lucro máximo ocorre no encontro Rmg = Cmg.

    No monopólio, ao contrário da concorrência perfeita, Preço > Cmg.

    Logo, não tem como o Preço ser medido no mesmo ponto do Rmg. Será medido acima do Cmg, coincidente com a Curva de Demanda.


ID
205999
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens de 25 a 29, a respeito da estrutura de mercado em
uma economia.

A permissão para que o monopolista pratique discriminação de preços leva a perdas na economia e, portanto, deve ser combatida pelos órgãos do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Esse monopólio chamado, MONOPÓLIO DISCRIMINADOR DE PREÇO é tido como uma EXCEÇÃO naschamadas falhas de mercado, pois esse tipo de monopolio é EFICIENTE NO SENTIDO DE PARETO (Concorrencia Perfeita), sendo assim não há necessidade de ser combatida pelos orgãos do estados.
    Lembrando que a REGRA é o  MERCADO NÃO-COMPETITIVO (monopólio) que é INEFICIENTE NO SENTIDO DE PARETO.





    FONTE: LFG
  • Somente a discriminação de 1°grau eh eficiente. As demais apenas melhoram a eficiência. 

    Lembrando  te que eficiência não é o mesmo que equidade.

  • Gaba: ERRADO

  • A permissão para que o monopolista pratique discriminação de preços leva a perdas na economia e, portanto, deve ser combatida pelos órgãos do Estado. (ERRADO)

    A característica mais importante de um discriminador de preços de primeiro grau é que um aumento na quantidade vendida não provoca redução nos preços obtidos pela venda das quantidades já produzidas. Desse modo, a receita marginal de um monopolista de primeiro grau é igual ao preço de demanda. Consequentemente, o discriminador de primeiro grau deve produzir uma quantidade para a qual seu custo marginal é igual ao preço de demanda. Assim, o discriminador de primeiro grau opera de modo eficiente! (VASCONCELLOS. Marco Antonio Sandoval de. Manual de microeconomia. 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2017. P. 215) (grifei)

    GABARITO: errado.

    Bons estudos!


ID
206032
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Por existirem retornos decrescentes de escala, são verificados efeitos de alcance em países mais pobres quando estes apresentam taxas de crescimento positivas.

Alternativas
Comentários
  • Gaba: CERTO

  • Gabarito: Certo

     

    Países pobres apresentam taxas de crescimento maiores em relação aos países ricos quando há um incremento em um dos determinantes de produtividade na mesma proporção.

     

    Fonte: https://introducaoaeconomia.files.wordpress.com/2014/02/1-2017-lista-5a-gabarito-pdf.pdf


ID
219259
Banca
FCC
Órgão
BAHIAGÁS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma função de produção neoclássica, no curto prazo,

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é só interpretar esse gráfico:

  • Quando o Pmg atinge seu máximo, o Pme continua aumentando, conforme podemos verificar no gráfico do link abaixo:

    http://4.bp.blogspot.com/_fvSsNkPwSx4/R5zNGnFDZcI/AAAAAAAAAeU/OwMH_6jPyDE/s400/209.PNG




    Deus seja Louvado!
  • a) Produtividade média á produção dividido pela quantidade do fator. Como a produção vai aumentando e o fator fixo não se altera, a produtividade média cresce enquanto a produção cresce e cai quando a produção começa a cair, já que a quantidade do fator fixo não se altera. Suponha que a produção total seja 50 e o fator fixo seja 5. Neste caso, o produto médio será 50/5 = 10. Se a produção aumentar para 100, o fator fixo não se altera e a produtividade média será 100/5 = 20. Ou seja crescemos a produção e oproduto médio também. 

    b) Perfeito! Lembre do gráfico que relaciona o produto total com o marginal e o médio. Note que quando o produto marginal (curva roxa) está no seu máximo, isso acontece com 3 trabalhadores. Mas o produto médio (curva azul clara) continua subindo até quando tivermos 4 trabalhadores. Ou seja, quando Pmg está no máximo, Pme ainda está subindo:

    c) Errado! A produtividade média será máxima quando ela for igual à produtividade marginal (ponto D no gráfico acima). Note que no ponto D, o produto marginal não é máximo, ele já é decrescente.  

    d) Errado. O produto médio começa a cair quando o produto marginal fica menor que o médio. Ou seja, quando o produto marginal é maior que o produto médio, o produto médio sobe. Quando o produto marginal é menor que o produto médio, o produto médio cai.  

    e) Não necessariamente! Isso vai depender se temos rendimentos constantes, crescentes ou decrescentes a escala. Mas lembre que só faz sentido falar em rendimentos de escala no LONGO PRAZO. No entanto, como o enunciado falou que estamos no curto prazo, questão errada. 

    Resposta: B

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/03/2020 às 22:25

    a) Produtividade média á produção dividido pela quantidade do fator. Como a produção vai aumentando e o fator fixo não se altera, a produtividade média cresce enquanto a produção cresce e cai quando a produção começa a cair, já que a quantidade do fator fixo não se altera. Suponha que a produção total seja 50 e o fator fixo seja 5. Neste caso, o produto médio será 50/5 = 10. Se a produção aumentar para 100, o fator fixo não se altera e a produtividade média será 100/5 = 20. Ou seja crescemos a produção e oproduto médio também. 

    b) Perfeito! Lembre do gráfico que relaciona o produto total com o marginal e o médio. Note que quando o produto marginal (curva roxa) está no seu máximo, isso acontece com 3 trabalhadores. Mas o produto médio (curva azul clara) continua subindo até quando tivermos 4 trabalhadores. Ou seja, quando Pmg está no máximo, Pme ainda está subindo:

    c) Errado! A produtividade média será máxima quando ela for igual à produtividade marginal (ponto D no gráfico acima). Note que no ponto D, o produto marginal não é máximo, ele já é decrescente.  

    d) Errado. O produto médio começa a cair quando o produto marginal fica menor que o médio. Ou seja, quando o produto marginal é maior que o produto médio, o produto médio sobe. Quando o produto marginal é menor que o produto médio, o produto médio cai.  

    e) Não necessariamente! Isso vai depender se temos rendimentos constantes, crescentes ou decrescentes a escala. Mas lembre que só faz sentido falar em rendimentos de escala no LONGO PRAZO. No entanto, como o enunciado falou que estamos no curto prazo, questão errada. 

    Resposta: B


ID
219262
Banca
FCC
Órgão
BAHIAGÁS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Pelo teorema de Euler

Alternativas
Comentários
  • O teorema de Euler afirma que, se a função de produção possuir retornos constantes de escala e se cada fator de produção receber o seu produto marginal, então, a soma dos pagamentos dos fatores corresponderá ao produto total.

    Resposta Letra E.
  • O teorema de Euler enuncia que, se a função de produção apresenta retornos constante de escala, consequentemente:
    F(K,L) = (PMgK*K) + (PMgL*L)
    A produção total é dividida entre a remuneração para o capital e a remuneração para a mão de obra, dependendo de suas respectivas produtovidades marginais. 
    fonte: Macroeconomia, Mankiw
  • O teorema de Euler diz que se uma função de produção Q=f(K,L) é homogênea de grau H, então:
     
    K.PmgK + L.PmgL = H.Q 
     
     Ou seja, para uma função homogênea de grau H, o somatrio dos valores da multiplicação dos fatores de produção por suas respectivas produtividades marginais (K.PmgK + L.PmgL) é igual ao valor da produção multiplicada pelo seu grau de homogeneidade (H.Q).


ID
220294
Banca
UFF
Órgão
UFF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Hipótese de Eficiência de Mercado mais difícil de ser aceita é denominada:

Alternativas
Comentários
  • FORMAS DE EFICIÊNCIA

     

    Eficiência na forma fraca - O preço reflete, pelo menos, os dados históricos do título

     

    Eficiência na forma semi-forte - Os preços incluem toda a informação pública divulgada sobre os títulos, incluindo a informação histórica

     

    Eficiência na forma forte - Os preços refletem toda a informação sobre os títulos quer pública quer privada. Nenhum grupo de investidores tem acesso a informação privilegiada

  • ·        Eficiência Fraca => essa estratégia usa somente informações representadas por preços passados. Não usa qualquer outra informação, tais como lucros, previsões, anúncios de fusões ou dados de oferta de moeda. Um mercado de capitais é dito eficiente em termos fracos, ou seja, obedece à eficiência fraca quando incorpora integralmente a informação contida em preços passados. Portanto,

    ·        Eficiência Semiforte => se a eficiência fraca já é controvertida, muito mais discutidos ainda são os dois tipos mais fortes de eficiência. Um mercado é eficiente no sentido semiforte quando os preços refletem (incorporam) toda informação publicamente disponível, incluindo informação tal como demonstrações contábeis publicadas, além de séries históricas de preço.

    ·        Eficiência Forte => um mercado é eficiente no sentido forte quando os preços refletem toda a informação, publicamente disponível ou não.

    O conjunto de informações formado por preços passados é o subconjunto do conjunto de informações publicamente disponíveis, por sua vez um subconjunto de todas as informações. Assim, eficiência forte pressupõe eficiência semiforte, e eficiência semiforte pressupõe eficiência fraca. A distinção entre eficiência semiforte e eficiência fraca é a de que a eficiência semiforte exige não apenas que o mercado seja eficiente em relação a preços passados, mas que toda informação publicamente disponível esteja refletida nos preços.

    No outro extremo, temos a eficiência forte, que incorpora os dois outros tipos de eficiência. Essa forma diz que qualquer coisa que seja pertinente ao valor da ação e seja conhecida por pelo menos um investidor, estará, na verdade, refletida, integralmente no preço da ação. 

  • senhor. sangue de deus tem poder q essa banca não cobre isso. é cruel.....um edital enorme e com um conteúdo super específico para quem fez no minimo pós em finanças né


ID
221548
Banca
VUNESP
Órgão
CETESB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Leia o texto para responder às questões de números 31 e 32.

Um projeto de investimento requer um aporte de
R$ 300.000,00 no período inicial e terá os seguintes fluxos de
caixa: R$ 110.000,00 após um ano; R$ 121.000,00 após dois anos;
R$ 133.100,00 após 3 anos e R$ 146.410,00 após 4 anos, quando
o projeto será finalizado.

A taxa interna de retorno (TIR) desse projeto é:

Alternativas
Comentários
  • Santa HP12C. E o que fazer na hora da prova?
  • A TIR é a taxa de retorno do projeto. Ela zera o VPL do projeto.

    Um valor muito usado para essa taxa em questões de concurso é 10%.

    Veja o que acontece com essa taxa de 10% no fluxo dado nessa questão:

    -3000 + 110000/(1+10%) + 121000/(1+10%)^2+ 133100/(1+10%)^3+ 1464100/(1+10%)^4

    = -3000 + 1000 + 1000 +1000 +1000 = 1000

    Abre obs.:
    Não é preciso calculadora porque para potências de 11
    (que é o caso de 1+10%) os dígitos  aparecem no triangulo de pascal:
    11^0 =  1 
    11^1 =  1 1
    11^1 =  1 21
    11^2 =  1 331
    11^3 =  1 4641
    (lembre-se da relação de stifell)
    Fecha obs.:

    Então, a TIR desse projeto seria 10% se o fluxo fosse só até o terceiro ano.
    Logo, a TIR é maior que 10%.

    Para ver que não chega a 25%, basta notar que:
     1000*(1,25)^4 + 1000*(1,25)^3+ 1000*(1,25)^2+ 1000*(1,25)
    é maior que 
     1000*(1,25) + 1000*(1,25)+ 1000*(1,25)+ 1000*(1,25)
    que é 
    4*1250 que é maior que os 3000 inicialmente investidos.

    Gab. C
  • Ano____________________FG

    0.......................................-300.000,00

    1........................................110.000,00

    2……...................................121.000,00

    3……...................................133.100,00

    4........................................146.410,00

     

    110---------100

    121-------x

    121x100=110X

    12.100=110X

    X= 12100/110 = 110%

    100-110=10%

     

    121---------100

    133-------x

    133x100=121X

    13.300=121X

    X= 13.300/121 = 119,91%

    100-110=10%

     

    133.000---------100

    146.420-------x

    146.420x100=133X

    146.420=133X

    X= 146.420.000/133 = 110

    100-110=10%

     

     

     

     


ID
221554
Banca
VUNESP
Órgão
CETESB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Leia o texto para responder às questões de números 34 e 35.

Num determinado ano, espera-se vender 500 unidades de um
produto ao preço de R$ 10 a unidade. O custo variável unitário
é R$ 4 e os custos fixos são R$ 600, não incluída a depreciação,
que é estimada em 10% ao ano, de um investimento inicial de
R$ 12.000. Considere que não há imposto de renda.

O ponto de equilíbrio de venda do produto é de

Alternativas
Comentários
  • O equilíbrio ocorrerá quando o produtor conseguir, com sua receita total (faturamento), compensar a soma de despesas com custo total e com depreciação. Queremos encontrar a quantidade Q em que esse equilíbrio ocorrerá. O preço P já está definido em R$10.

    Receita total (RT)
    RT = P*Q
    RT = 10*Q

    Custo Total (CT)
    CT = CF + CV  (custo fixo + custo variável)
    Se CF = 600  e CV = 4*Q, temos que CT = 600 + 4*Q

    Depreciação (D)
    Em 1 ano, o produtor vai perder 10% do valor inicial de seus investimentos (provavalmente investimentos em máquinas e instalações, as quais vão envelhecendo e perdendo valor).
    D = 0,1*12000 = 1200

    Finalmente, podemos igualar os "ganhos" (RT) à soma das "perdas" (CT + D).
    RT = CT + D
    10*Q = 600 + 4*Q + 1200
    6*Q = 1800
    Q = 300

    Enfim. para atingir o equilíbrio de venda do produto, o produtor precisaria produzir, no mínimo 300 unidades, valor em que ocorre o "break even".
  • Pensando no lado contábil da coisa, fazemos assim:

    CUSTO FIXO (CF) = 600 + 1.200.

    CUSTO VARIÁVEL (CF) = 2.000.

    RECEITA (RC) = 5.000.

    FORMULA:
    CF/ (RC - CV) = MARGEM * 100.

    1.800 / (5.000 - 2.000) = 0,6 * 100 = 60%.

    5.000 (RC) * 60% = 300 UNID
  • (1) Primeiro deve-se calcular a Margem de contribuicao unitaria:

    Margem de contribuicao (MC) = Preco de venda (PV) - Custo variavel (CV) - Despesa variavel (DV)

    MC = R$10,00 - R$4,00

    MC = R$6,00

    (2) Em seguida, calcula-se o Ponto de Equilibrio Contabil (PEC)

    PEC = Gasto Fixo / MCu

    PEC = R$600,00 + R$1.200,00 (depreciacao do ativo) / R$6,00

    PEC = R$1.800,00 / R$6,00

    PEC = 300 unidades.

     


ID
221605
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um consumidor gastava 10% de sua renda com carne, sendo que a elasticidade renda de sua demanda por carne é +1. O preço deste produto aumentou 20%, permanecendo constantes as demais variáveis determinantes da demanda. Ele comprou uma quantidade 5% menor de carne; logo, em relação às suas compras de carne,

Alternativas
Comentários
  • Elasticidade-renda da demanda (E rd) = variaçao % da qtde demandada / variaçao % da renda do consumidor

    Erd = (20-10)/(10-5) = 10/5 = 2% 

    Gabarito: B
  • A elasticidade renda-demanda para o item é 1.

    O consumidor gastava 10% de sua renda com carne e o preço deste produto aumentou em 20% (coeteris paribus, tudo o mais constante)

    Assim, na cesta de produtos deste consumidor, na parcela referente à carne (10%), houve um aumento de preço de 20%. Assim para adquirir a mesma cesta de produtos consumida anteriormente, o consumidor precisaria de uma renda:

    1*0,9 + 1,20*0,10 = 1,02.

    1*0,9 => (90% permaneceu no mesmo nível de preços)
    1,20 * 0,10 => (10% sofreu um aumento de 20%)

    A quantidade consumida pelo consumidor em relação à situação inicial é:

    1,00/1,02 = 0,9804

    Ou seja, houve um decréscimo de aproximadamente 2% nas compras deste consumidor
  • 1°) A elasticidade renda de sua demanda por carne é +1 = ou seja BEM NORMAL, neste caso a (d) já está errada.

    2°) Ele não fala de bem substituto, então eliminamos a (c)

    3°) O consumidor gastava (preço= P%)10% da renda  e passou a comprar 
     (quantidade= Q%) 5% a menos, então aplicando a formula:

    Q%/P% = -5%/20% = - 0,25%  Ou seja eliminamos a (e) já que a elasticidade é -0,25 e não -5

    4°) Se houver variação na quantidade, há o efeito renda, eliminado a (a)


    5°) Houve aumento de  20% e o consumidor gastava 10% =  20% x 10% = (simplificando 2% x1%) = 2% ou seja o efeito renda reduziu as compras em 2%. No caso a (B) está certa.
  • O consumidor deveria aumentar a parcela gasta com o consumo de carne para 0,12, como o Márcio bem explicou.
    No entanto, na minha opinião ocorre um pouco diferente do que os colegas falaram.
    Não podemos esquecer que o consumidor passa a consumir 5% a menos do que consumia, ou seja, após a elevação do preço ele precisa de 0,12 de sua renda para manter o mesmo nível de consumo de carne, portanto,  5% a menos de 0,12 ( que equivale a quantidade inicial de carne) será 0,024 ou 2,4%.
    Assim, a resposta é a letra B, visto que ele reduziu as compra em aproximadamente 2% da renda necessária para manter o mesmo nível de consumo inicial. 


     
  • Acho que os comentários não estão corretos:


    ET = x1 (m , p1') - x1 (m , p1)    --> ou seja, a quantidade demandada ao preço final - a quantidade demandada ao preço inicial, sem variação da renda.

    Os efeitos Substituição e Renda dependendem da compensação da Renda (Cáp 8 - Equação de Slutsky - Varian -- na minha edição) que, por sua vez, depende do cálculo de [ m' ] que é uma renda compensatória que permite que o consumidor compre a mesma cesta da situação 1 aos preços da situação 2. A Definição Formal:

    ES: x1 (m' , p1') - x1 (m , p1)

    ER: x1 (m , p1') - x1 (m' , p1') 


    Facilitando o raciocínio, considere a Demanda Inicial [ x1 (m , p1) ] = 100 o que implica m = 1.000 ... (Sem considerar estes valores, é possível chegar no mesmo resultado, com um pouco mais de trabalho)

    Assim sabemos que:

    x1 (m , p1) = 100

    x1 (m , p1') = 95

     x1 (m' , p1') = ?



    1o PASSO: Cálculo de m' :

    Do problema: p1.x1 = 0,1.m    ----   p2.x2 = 0,9.m

    m = p1.x1 + p2.x2

    m' = 1,2.p1.x1 + 0,9.m

    m' = 1,2 . (0,1.m)+ 0,9.m

    m' = 1,02.m = 1020


    2o PASSO: Cálculo da DEMANDA após a compensação da renda --- x1 (m' , p1')

    Sabemos ainda que a ELASTICIDADE RENDA DA DEMANDA é igual a 1 (Dado que o preço não varie). Podemos comparar então: [x1 (m , p1') ] com [ x1 (m' , p1') ] visto que o preço p1' é constante e apenas a renda se altera de [m = 1000] para [ m' = 1020 ]

    se a Renda aumentou 2%, a demanda [x1 (m' , p1) ] deve ser acrescida também em 2% em relação a [x1 (m , p1') ].


    Obtemos assim que:

    x1 (m' , p1') = 1,02 * x1 (m , p1')

    x1 (m' , p1') = 1,02 * 95 = 96,9


    Demanda Inicial = 100, teremos que

    Demanda Final = 95

    Demanda após a compensação = 96,9

    ES: x1 (m' , p1') - x1 (m , p1) = 96,9 - 100 =  - 3,1

    ER: x1 (m , p1') - x1 (m' , p1') = 95-96,9 = - 1,9


    Por fim: -1,9/100 =~  -2% e, portanto, a ER de -1,9 representa uma redução de aproximadamente 2% na Demanda por carne.

  • O cálculo correto é o do colega Diogo Senna (ER = -1,95 = -2,00 = gabarito B).


ID
221611
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma nova lei proíbe as empresas de seguro de saúde de fazer exames médicos prévios em seus potenciais segurados. Esta medida

Alternativas
Comentários
  • O problema da lei é o seguinte: ela aumenta o risco moral e piora o problema de seleção adversa para as empresas seguradoras, pois agora fica mais difícil avaliar a propensão das pessoas a doenças. Pessoas que sabem que possuem alguma doença irão querer o seguro saúde, já que precisarão dele. Como a empresa não tem como avaliar a priori se as pessoas possuem problemas médicos,  isso fará com que ela tenha que aumentar o preço da apólice, já que o risco de o seguro ser acionado aumenta. Com isso, pessoas saudáveis não irão querer seguro, pois estará muito caro. Então, em tese, só pessoas com problemas de saúde buscarão o seguro, o que não é interessante nem para a seguradora (já que o mercado de seguro pode acabar), nem para as pessoas em geral (pois pessoas querem comprar seguro, mesmo que não tenham necessariamente problemas de saúde).
  • Excelente raciocínio, muito analítico. Parabéns Daniel Camargo!!



ID
221674
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As políticas industriais podem ser classificadas, em geral, como horizontais ou verticais. Assim, uma política industrial seria

Alternativas
Comentários
    1. as políticas industriais horizontais são aquelas que buscam melhorar o desempenho da economia na sua totalidade, sem privilegiar alguma indústria específica.
    2. as políticas industriais verticais privilegiam deliberadamente uma indústria específica.
  • muito útil seu comentário caio


ID
223000
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à classificação de bens como normais, inferiores, de Giffen, substitutos e complementares, analise as afirmativas a seguir.

I. Para bens complementares a elasticidade-preço cruzada da demanda é negativa.

II. Em bens de Giffens a demanda é infinitamente elástica e, portanto, um aumento de preços faz com que sua demanda permaneça constante, em vez de cair como em um bem normal.

III. Para bens normais, um aumento no preço do produto eleva o excedente dos consumidores cuja área está abaixo da curva da demanda.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Correta "A".
    COMENTÁRIOS:
     
    B- ERRADA - Em economia, um Bem de Giffen é um produto para o qual um aumento do preço faz aumentar a sua demanda. Este comportamento é diferente do da maioria dos produtos, que são mais procurados à medida que seu preço cai. Em termos microeconômicos, a elasticidade-preço da demanda por Bens de Giffen é positiva e, por consequência, sua curva de demanda é crescente. Outra repercussão microeconômica é que seu efeito renda é maior que o efeito substituição.

    Um exemplo de Bem de Giffen é o pão, assim como outros produtos básicos. Uma elevação moderada dos preços de pão pode levar a um maior consumo de pão, principalmente em famílias pobres, pois não há outro bem barato e acessível capaz de substituir o pão em sua dieta. Dessa forma, maiores gastos com pão levariam a uma redução do consumo de outros produtos alimentícios, o que obrigaria os mais pobres a consumir mais pão para sobreviver.

    C - ERRADA -   Bem Normal é aquele cujo consumo aumenta à medida que a renda do consumidor se eleva.

     

  • Bens Normais: a quantidade do bem aumenta quando a renda aumenta ou diminui quando a renda diminui- roupas, produtos supérfulos;
    Bens de luxo: se a demanda do bem aumenta em proporção maior ao aumento da renda - bens supérfulos, roupas de grife, joias e bijouterias;
    Bens necessários: se a demanda de um bem aumenta em proporção menor ao aumento da renda - gêneros alimentícios;
    Bens Inferiores: a quantidade diminui quando a renda aumenta ou aumenta quando a renda diminui- produtos de qualidade inferior, carne de segunda;

    Os bens podem ser classificados de acordo com seu preço em:
    Bens Comuns: a demanda pelo bem aumenta se seu preço cai ou cai se seu preço aumenta - máquinas fotográficas digitais, roupas, alimentos, televisores, etc.
    Bens de Giffen: a demanda do bem aumenta se o preço aumenta ou diminui se o preço cai - obras de arte por exemplo.

    Podemos ter ainda:
    Bens complementares perfeitos: bens que necessariamente, são consumidos em conjunto - achocolatado e leite, café e açucar;
    Bens substitutos perfeitos: bens que se substituem perfeitamente - caneta de tinta azul e caneta de tinta preta, Couve ou mostarda;
    Bens neutros: bens em que o consumidor não se interessa por eles de nenhuma forma;
    Mal: é um bem em que o consumidor não gosta portanto seu consumo lhe gera insatisfação;

  • Bens de Giffen também podem ser aqueles que, caso a pessoa não tenha condiçoes, ela vai comprar mais. 

    Ele deve ser um produto básico, para o qual não haja um substituto. 

    O que acontece é no caso do pão, por exemplo. 

    Se eu tenho poucos recursos, e o pão aumenta de preço, eu vou deixar de comprar carne, para comprar mais pão, pois o pão é básico, e eu vou precisar de uma maior quantidade dinheiro para comprar a mesma quantidade de pão, e portanto, vou deixar de comprar a carne, comprando com este dinheiro, mais pão ainda! Porque por mais que esteja caro, é mais barato que a carne. 

    Funciona apenas para mercados básicos e produtos baratos. 
  • Comentários sobre as assertivas:


    I. Para bens complementares a elasticidade-preço cruzada da demanda é negativa. Certo - Ou seja, quanto maior o preço da impressora, menos tinta para esta impressora será comprada (a tinta da impressora e a impressora são complementares);

    II. Em bens de Giffens a demanda é infinitamente elástica e, portanto, um aumento de preços faz com que sua demanda permaneça constante, em vez de cair como em um bem normal. Errado - a demanda é infinitamente INELÁSTICA;

    III. Para bens normais, um aumento no preço do produto eleva o excedente dos consumidores cuja área está abaixo da curva da demanda. Errado - o excedente do consumidor, para um dado preço, é dado pela diferença entre o preço pago e o preço de equilíbrio (o qual ele estaria disposto a pagar). Quando o preço aumenta, de um valor menor do que o de equilíbrio (por exemplo) para o valor de equilíbrio, essa diferença diminui.


ID
223003
Banca
FGV
Órgão
BADESC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos conceitos de custos e rendimentos de escala, analise as afirmativas a seguir.

I. A função Custo Total: CT(q) = 500q - q2 apresenta rendimentos crescentes de escala para q < 500.

II. A função Custo Total: CT(q) = 500q + 300 apresenta rendimentos constantes de escala para q > 0.

III. A função Custo Médio: Cme = q3 + q2+10q apresenta rendimentos decrescentes de escala para q > 0.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Para quem não conhece cálculo essa é uma questão mais complexa. A forma que encontrei de fazer a questão foi a seguinte:

    Os custos marginais são os responsáveis por puxar os custos médios, isto é, os custos médios (CMe) caem enquanto os marginais (CMg) caem, e vão subir a partir do ponto de encontro entre as curvas. Este ponto se situa no mínimo da curva de custo médio (longo prazo) representando um divisor de águas.

    Por detrás do ponto de interseção, onde CMg<CMe, temos o trecho em que há retornos crescentes de escala.  

    À frente do ponto de interseção, onde CMg>CMe, temos o trecho em que há retornos decrescentes de escala.

    Passemos a resolução da questão:

    I - 
    CT=500q-q²
    CMe=CT/q=500-q
    CMg=dCT/dq (Derivada Parcial da função de custo total sobre q)=500-q²
    A questão diz que se q<500 teremos retornos crescentes, portanto, vamos substituir por q=1 e ver o que acontece com as funções:
    CMe=500-1=499
    CMg=500-2(1)=498
    Sendo assim, temos que para q<500 -> CMg<CMe, caracterizando uma situação de retornos crescentes de escala. Questão Verdadeira.

    II - 
    CT=500q+300 -> Lembrando que a presença de um fator fixo na função nos leva a noção de CURTO PRAZO!
    Assim, CMe=CFMe+CVMe -> O que é relevante para análise de curto prazo é o CVMe (Custo Variável Médio) e não o CMe
    CMe=500+300/q -> CVMe=500 e CFMe=300/q
    CMg=500
    Dessa forma CMg=CVMe=500, o que caracteriza a situação de retornos constantes de escala. Questão Verdadeira.

    III- 
    Descobrindo as funções e substituindo os valores de q=1, temos: 
    CMe=q³+q²+10q -> 1³+1²+10(1)=12
    CT=q^4+q³+10q²
    CMg=4q³+3q²+20q -> 4(1)³+3(1)²+20(1)=27
    Dessa maneira, para q>0 temos CMg>Cme, caracterizando retornos de escala decrescentes. Questão Verdadeira.

    Ufa!!! Cansativa, não?!? O gabarito da questão é a Letra E - Todas corretas

    Espero ter auxiliado! Bons estudos e sucesso!!!
  • Na verdade há um erro na derivação do nosso colega.  Na questão I o CMg = 500-2q
    Se substituir q=499 no Cmg, teremos um CMg = -498
    Substituindo q=499 no Cme teremos um Cme=1

    Temos então um problema de domínio de valores da função.
    A derivação correta do Custo Marginal nos leva a que esta função só vale para quantidades inferiores a 250 unidades.
    Desta forma, a condição a dCme/dq < 0 define economia de escala.
    CMe = 500 -q
    dCMe = -1
    Portanto, há economia de escala.

    Notar também que a condição Ecp=Cmg/Cme pode fornecer a resposta correta também, apesar do absurdo conceitual de um Custo Marginal Negativo.
  • Essa é uma questão que realmente exige bastante tempo de resolução. Por isso, vou sugerir um método de resolução alternativo - limitado, é claro, mas ágil -, baseado puramente na intuição lógico-econömica.
    I. A função Custo Total: CT(q) = 500q - q2 apresenta rendimentos crescentes de escala para q < 500.
    O expoente nos diz algo sobre nossa função custo total: ela não é constante (não é uma reta). Resta saber se ela é crescente ou decrescente. Vejam que o sinal de q2 é negativo. Ou seja, se o valor de q for, digamos, 10, o CUSTO SERÁ REDUZIDO em 100 unidades monetárias! Logo, temos RENDIMENTOS CRESCENTES de escala. Verdadeira.
    II. A função Custo Total: CT(q) = 500q + 300 apresenta rendimentos constantes de escala para q > 0.
    Agora que não temos expoente na nossa função custo total, podemos concluir que se trata de uma reta. Logo, podemos inferir que os rendimentos serão constantes! Verdadeira.
    III. A função Custo Médio: Cme = q+ q2+10q apresenta rendimentos decrescentes de escala para q > 0.
    Os expoentes nos dizem algo sobre nossa função custo total: ela não é constante (não é uma reta). Resta saber se ela é crescente ou decrescente. Vejam que os sinais de q3 e q2 são positivos. Ou seja, se o valor de q for, digamos, 10, o CUSTO AUMENTARÁ em 1.100 unidades monetárias! Logo, temos RENDIMENTOS DECRESCENTES de escala. Verdadeira.
    Lembrando que este é apenas um atalho. Na hora da prova, se vocë tiver tempo sobrando, é claro que vai fazer da maneira formal, bem explicada pelo colega Samuel.
  • Excelente explicação do colega Samuel!

  • Só pra lembrar: o cálculo da alternativa II não leva em consideração o custo fixo, pq a questão pede os rendimentos de escala, e sendo assim, estamos falando de LONGO PRAZO, onde todos os custos são variáveis.


ID
226861
Banca
FGV
Órgão
CAERN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Aqueles bens que têm sua demanda reduzida quando o preço de outro bem relacionado aumenta podem ser chamados de bens

Alternativas
Comentários
  • Não concordo com o gabarito, pois ao meu ver a resposta correta seria a letra A (bens complementares). Supondo dois bens complementares, por exemplo arroz e feijão, se o preço do arroz subir, a quantidade demanda por arroz tenderá a diminuir e consequentemente a quantidade demanda de feijão diminuirá também.

  • Conforme o colega abaixo explicou a alternativa correta é "A" o gabarito foi alterado pela banca após a fase de recursos

  • Só para fixar: Bens de Giffen --> aumento de preço faz aumentar a sua demanda
  • Se o arroz acompanha o feijão, de modo que o consumo de ambos sejam relacionados, são bens complementares. Dessa forma, se o preço do feijão aumentar a tendência é que sua demanda irá diminuir. Por consequência, a demanda do arroz também, pois as pessoas geralmente compram tais bens juntos.

     

     


ID
226864
Banca
FGV
Órgão
CAERN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos custos de produção, analise as afirmativas a seguir:

I. Nas decisões de continuar em operação no curto prazo, a firma só leva em consideração os custos fixos.
II. Uma firma deve suspender a sua operação quando a receita total for inferior ao custo total médio.
III. A curva de custo marginal intercepta as curvas de custo total médio e custo variável médio no mínimo.

Assinale

Alternativas
Comentários
  • I. Nas decisões de continuar em operação no curto prazo, a firma só leva em consideração os custos fixos variáveis
    II. Uma firma deve suspender a sua operação quando a receita total for inferior ao custo total médio variável
    III. A curva de custo marginal intercepta as curvas de custo total médio e custo variável médio no mínimo. OK
  • I. A firma só leva em consideração o custo variável médio

    II. Uma firma deve suspender a sua operação quando a RT for inferior ao custo variável médio, pois se não está sendo suficiente nem para cobrir o CVmédio, está tendo como prejuízo não só o excedente do variável, mas todo o custo fixo. Ver resumo abaixo:

    P=CVmédio: a empresa é indiferente entre produzir ou não, pois a sua receita total está cobrindo o custo variável e o prejuízo é o custo fixo. Continuando ou não a produzir, o prejuízo será o mesmo= CF

    P>CVmédio: a receita da empresa está sendo suficiente não só para cobrir os custos variáveis, mas também parte do custo fixo. A empresa deve continuar a produzir, pois sua receita está sendo suficiente para cobrir o custo variável. Com o aumento da produção, o CFixo médio tenderá a cair
     
    P<CVmédio: a empresa deve deixar de produzir tendo em vista que não consegue arcar sequer com o custo variável.
  • GABARITO: A

    FUNDAMENTO DA ASSERTIVA III:

    Pontos mínimos limítrofes (exemplo numérico):

    Ct = q^3 – 2q^2 + 30q + 5 (custo total típico em regressões estatísticas)

    Cme = q^2 – 2q + 30 + 5q^-1

    Cme’ = 2q – 2 + 0 – 5q^-2

    Cvme = q^2 – 2q + 30

    Cvme’ = 2q – 2

    Cmg = 3q^2 – 4q + 30

    ------------------------------------------------------------------

    Pontos limítrofes (break-even point - BEP): a empresa deverá “empatar” seus resultados (nem lucro, nem prejuízo) quando o faturamento for igual ao custeio, ou seja, quando p ≥ Cme, pois:

    p ≥ Cme /// p . q ≥ Cme . q /// Rt ≥ CT /// Lucro = Rt – Ct = 0

    Custo médio mínimo: Cme’ = 0

    2q – 2 + 0 – 5q^-2 = 0

    q = 1,78 (ponto mínimo de Cme) /// Cme (1,78) = 32,4

    É possível chegar nessa solução igualando Cmg = Cme, pois aquele passa no mínimo desse:

    Cmg = Cme

    3q^2 – 4q + 30 = q^2 – 2q + 30 + 5q^-1

    q = 1,78 (ponto mínimo de Cme) /// Cme (1,78) = 32,4 /// Cmg (1,78) = 32,4

    Isso ocorre porque o Cmg sempre intersecciona o Cme em seu mínimo. Logo, o ponto ótimo (cmg = Rmg = p será também o de Cmg = Cme).

    ------------------------------------------------------------------

    Pontos limítrofes (ponto de encerramento): a empresa deverá encerrar suas operações quando não puder pagar salários, energia, água, locação, ou seja, despesas variáveis. Assim, p ≥ Cvme, pois:

    p ≥ Cvme /// p . q ≥ Cvme . q /// Rt ≥ Cv

    Custo variavel médio mínimo: Cvme’ = 0

    2q – 2 = 0

    q = 1 (ponto mínimo de Cvme) /// Cvme (1) =29

    É possível chegar nessa solução igualando Cmg = Cvme, pois aquele passa no mínimo desse:

    Cmg = Cvme

    3q^2 – 4q + 30 = q^2 – 2q + 30

    q = 1 (ponto mínimo de Cme) /// Cvme (1) = 29 /// Cmg (1) = 29

    Isso ocorre porque o Cmg sempre intersecciona o Cvme em seu mínimo. Logo, o ponto ótimo (cmg = Rmg = p será também o de Cmg = Cvme). Assim, a curva de oferta será o trecho de Cmg acima do ponto de encerramento, ou seja, quando Cmg ≥ Cvme (mín).

    ------------------------------------------------------------------

     Bons estudos!


ID
226867
Banca
FGV
Órgão
CAERN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da teoria da firma, analise as afirmativas a seguir:

I. Em mercados competitivos, as firmas entram sempre que o preço for superior ao custo total médio.
II. No longo prazo, com a entrada e saída de firmas, o lucro econômico de uma firma em mercados competitivos é zero.
III. Empresas sempre fecham quando o lucro é menor do que zero.

Assinale

Alternativas
Comentários
  • Citando o artigo do Prof Fantoni do site da Editora Ferreira:

    I. Em mercados competitivos, as firmas entram sempre que o preço for superior ao custo total médio. Se o Preço for maior que o Custo Variavel Medio, entao a R Mg > C Mg, o que gerará lucro para a empresa
    II. No longo prazo, com a entrada e saída de firmas, o lucro econômico de uma firma em mercados competitivos é zero. V A tendencia no longo prazo é que o lucro seja redistribuido igualmente entre as firmas.
    III. Empresas sempre fecham quando o lucro é menor do que zero. Se o Preço for maior que o Custo Variavel Medio, ele continua a produzir, mas para pagar o Custo Fixo
  • Comentários retirados do link:
    http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/toq1_andre_fantoni.pdf

    I. Correto. Na concorrência perfeita o P > CVme, significa que a Rmg é maior que o CMg, gerando assim um lucro para firma. 
    II. Correto. No longo prazo a tendência é que o próprio mercado se ajuste e regula a economia, de forma que ele se adapta às entradas e saídas das concorrentes e portanto ao final o lucro é “redistribuído’ de forma equânime. 
    III. Falso. Cuidado com a palavra sempre, e como de costume, esta alternativa está errada, pois se o Preço for maior que o Custo Variável médio, a empresa continua suas atividades, mesmo sem ter lucro, para evitar um prejuízo maior, causado pelo custo fixo.

    Abs.
  • GABARITO: A

    A respeito da teoria da firma, analise as afirmativas a seguir:

    ---------

    I. Em mercados competitivos, as firmas entram sempre que o preço for superior ao custo total médio.

    VERDADEIRO: se p>Cme, p.q>Cme.q, Rt>Ct: Lucro. Assim, haverá incentivo à entrada de firmas.

    ---------

    II. No longo prazo, com a entrada e saída de firmas, o lucro econômico de uma firma em mercados competitivos é zero.

    VERDADEIRO: No longo prazo, p = Cme(mín), como segue,

    Na concorrência perfeita (otimização no longo prazo): no longo prazo da concorrência perfeita, o lucro eventual do mercado atraiu mais empresas, ou o prejuízo do mesmo afastou as existentes. Assim, não há lucro econômico no LP. Isso significa que o preço otimizado deve ser igual ao custo médio mínimo, pois nesse caso as receitas totais serão iguais aos custos totais.

    Vejamos primeiramente a lógica matemática:

    p = Cme(mín)

    p . q = Cme(mín) . q

    Rt = Ct (mín)

    Como Lucro = Rt – Ct, Lucro = 0 (pressuposto de longo prazo)

    Agora vejamos a identificação da quantidade de produção no LP:

    Otimização: Cmg = Rmg = p, pois Rmg = ∂Rt/∂q = ∆Rt/∆q = ∆p.q / ∆q = p

    Supondo-se o Ct para resolução algébrica do pressuposto:

    Ct = q^3 – 2q^2 + 30q + 5 (custo total típico em regressões estatísticas)

    Cmg = 3q^2 – 4q + 30

    Cme = q^2 – 2q + 30 + 5q^-1

    Cme’ = 2q – 2 + 0 – 5q^-2

    Custo médio mínimo: Cme’ = 0

    2q – 2 + 0 – 5q^-2 = 0

    q = 1,78 (ponto mínimo de Cme), Cme (1,78) = 32,4

    É possível chegar nessa solução igualando Cmg = Cme, pois aquele passa no mínimo desse:

    Cmg = Cme

    3q^2 – 4q + 30 = q^2 – 2q + 30 + 5q^-1

    2q^2 – 2q – 5q^-1 = 0

    q = 1,78 (ponto mínimo de Cme) /// Cme (1,78) = 32,4 /// Cmg (1,78) = 32,4

    Isso ocorre porque o Cmg sempre intersecciona o Cme em seu mínimo. Logo, o ponto ótimo (cmg = Rmg = p será também o de Cmg = Cme).

    ---------

    III. Empresas sempre fecham quando o lucro é menor do que zero.

    FALSO: no ponto de encerramento, p < Cme, ou seja, Rt < Ct, e mesmo assim a produção prossegue, pois estando p acima do Cvme, as despesas correntes estão pagas. Segue a fundamentação abaixo:

    Pontos limítrofes (exemplo numérico):

    Ct = q^3 – 2q^2 + 30q + 5 (custo total típico em regressões estatísticas)

    ---------

    Pontos limítrofes (ponto de encerramento): a empresa deverá encerrar suas operações quando não puder pagar salários, energia, água, locação, ou seja, despesas variáveis. Assim, p ≥ Cvme, pois:

    p ≥ Cvme /// p . q ≥ Cvme . q /// Rt ≥ Cv

    Custo variavel médio mínimo: Cvme’ = 0

    2q – 2 = 0

    q = 1 (ponto mínimo de Cvme) /// Cvme (1) =29

    É possível chegar nessa solução igualando Cmg = Cvme, pois aquele passa no mínimo desse:

    Cmg = Cvme

    3q^2 – 4q + 30 = q^2 – 2q + 30

    q = 1 (ponto mínimo de Cme) /// Cvme (1) = 29 /// Cmg (1) = 29

    Isso ocorre porque o Cmg sempre intersecciona o Cvme em seu mínimo. Logo, o ponto ótimo (cmg = Rmg = p será também o de Cmg = Cvme). Assim, a curva de oferta será o trecho de Cmg acima do ponto de encerramento, ou seja, quando Cmg ≥ Cvme (mín).

    ---------

    Bons estudos!


ID
228238
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A curva de transformação de uma economia mostra que, se os fatores de produção forem fixos e não houver inovações tecnológicas,

Alternativas
Comentários
  • Os economistas são de opinião que a CPP (Curva de Possibilidades de Produção) apresenta a concavidade voltada para baixo, porque o custo de oportunidade de produzir um bem em termos de outro é crescente. Porém é importante registrar que essa produção adicional de um item pelo outro é cada vez menor, tornando-se decrescente. Essa afirmação corresponde à Lei da produtividade marginal decrescente ou lei dos rendimentos decrescentes.
  • Nathália, o primeiro comentário está correto. Vc tá confundindo CPP com a curva de utilidade!!!! A CPP é voltada para a origem. Já a curva de utilidade é convexa em relação a origem!!!!
  • a) É isso mesmo! O custo de oportunidade é crescente, o que explica a concavidade da CPP. Se o custo de oportunidade é crescente, cada acréscimo na produção de um bem deve vir acompanhado de cada vez maior diminuição da produção do outro. 

    b) É o contrário. É crescente. É exatamente esta a definição da alternativa anterior. 

    c) Taxa de transformação é o mesmo que o custo de oportunidade aqui. E vimos que é crescente. Seria constante apenas se supuséssemos que os fatores de produção são perfeitamente substituíveis. 

    d) Errado! Veremos mais à frente por quê. Mas já sabemos que a economia nem sempre está produzido o máximo possível.

    e) Ele nunca é nulo. Ele é crescente, mas mesmo que supuséssemos que fosse constante, ainda assim, isso é diferente de ser nulo.

    Resposta: A


ID
228241
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A lei dos rendimentos decrescentes, presente no pensamento econômico contemporâneo em quase toda a literatura de microeconomia, foi elaborada inicialmente pelo economista

Alternativas
Comentários
  •  

    Se aumentar a quantidade de um fator variável (ex: materia prima, mão de obra), permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores (ex: terra), a produção terá taxas crescentes, á principio, contudo, após certa quantidade utilizada do fator variável, passará a ter taxas decrescentes de produtividade.
    Essa análise de David Ricardo é conhecida como a Lei dos Rendimentos Descrescentes
    .
     

  • Tá de sacanagem essa pergunta né ? 
  • Esse conceito parece ter bastante relação com economias de escala.
  • Rendimentos crescentes de escala (ou economias de escala): se a produção cresce mais do que o dobro quando se dobram todos os insumos, então há rendimentos crescentes de escala. Neste caso, vale a pena aumentar a quantidade dos fatores de produção e operar em escala maior (isto é, operar com grande quantidade de fatores de produção – grandes empresas). Quando temos rendimentos crescentes de escala, é mais vantajoso ter uma grande empresa produzindo do que ter muitas empresas pequenas. É o caso da prestação de serviços de utilidade pública, por exemplo (companhias de energia elétrica, gás, saneamento, etc).

    lei dos rendimentos marginais decrescentes: a medida que aumentamos o uso de determinado fator de produção, mantendo-se os outros insumos de produção constantes, chegamos a um ponto em que a produção adicional resultante começa a decrescer.

    Fonte: Prof. Héber Carvalho, Estratégia Concursos

ID
228262
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à teoria econômica do oligopólio, analise:

I. No modelo de duopólio de Cournot, cada empresa toma sua decisão de produzir no pressuposto de que o preço de sua concorrente se mantenha constante.
II. Na teoria dos jogos aplicada à análise do oligopólio, uma empresa tem uma estratégia dominante quando os resultados obtidos com sua utilização são sempre os melhores, independentemente da atuação dos outros oligopolistas.
III. No modelo de duopólio de Edgeworth, cada empresa toma sua decisão de produzir no pressuposto de que a quantidade produzida por sua concorrente se mantenha constante.
IV. A dificuldade de se compor um cartel bem sucedido reside na possibilidade de um produtor romper o acordo para melhorar sua situação em relação aos demais.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • O modelo de duopólio de Cournot parte da suposição básica de que existem duas firmas em um determinado mercado que produzem um mesmo produto homogêneo.
    Cournot supõe que as firmas estabelecem as suas quantidades simultaneamente,na forma de um jogo estático com informação completa, isto é, cada firma conhece a estrutura de custos de sua concorrente e a demanda de mercado e, a partir destas informações, decide qual estratégia deverá adotar.
    Neste caso, as estratégias das firmas serão justamente as quantidades que elas irão produzir.


ID
234538
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere um produto cuja demanda passou recentemente a ter um comportamento muito diferente de seu comportamento histórico. Essa oscilação não tem relações causais bem definidas. Para efeitos de projeção da demanda no curto prazo, assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, o modelo que melhor se aplica à ocasião e a razão para que o seja.

Alternativas
Comentários
  • a) A regressão linear simples é da forma:  Yi^ = a + bXi +Ui

    com Yi^ sendo a i-ésima ordenada estimada
    com Xi sendo a i-ésima abcissa dada
    e com Ui sendo o i-ésimo termo aleatório.

    Dessa forma a curva estimada será próxima a uma reta a menos do erro aleatório. 

    Como há uma oscilação na comportamento da demanda, então uma reta não é a
    o mais adequado para se fazer uma "projeção da demanda no curto prazo
    já que o erro sobre a reta é modelado como sendo aleatório e não predirá as oscilações.


    b) A regressão linear múltipa é da forma:  Yi^ = a + bXij + bXik + bXim + ...+  cUi

    com Yi^ sendo a i-ésima ordenada estimada
    com Xij sendo o i-ésimo valor dado da variável j-ésima variável independente
    com Xik sendo o i-ésimo valor dado da variável k-ésima variável independente
    com Xim sendo o i-ésimo valor dado da variável m-ésima variável independente
    e com Ui sendo o i-ésimo termo aleatório.

    Dessa forma a curva estimada será próxima a um (hiper)plano a menos do erro aleatório. 

    Um (hiper)plano não é o mais adequado para se fazer uma "projeção da demanda no curto prazo"
    já que o erro sobre o (hiper)plano é aleatório não predizendo eficientemente as oscilações.


    c) As médias móveis têm a finalidade de eliminar ou minimizar os efeitos das oscilações ( cíclicas, sazonais,
    aleatórias), o que não nos permitirá fazer uma boa "projeção da demanda no curto prazo".
    Veja que o próprio item indica "suaviza as oscilações bruscas que foram detectadas".


    d) O modelo autoregressivo de ordem superior com maior ponderação nos dados mais recentes é dentre as opções dadas
    a melhor forma de perceber o "comportamento mais recente das vendas."


    e) A questão pede a "projeção da demanda no curto prazo", portanto não nos interessa uma série "que permite ver a tendência para além do curto prazo".

    GAB. D)

ID
234556
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Por definição, a taxa interna de retorno corresponde à taxa:

Alternativas
Comentários
  • Taxa Interna de Retorno (TIR):Corresponde à taxa de desconto que torna o valor presente do fluxo de caixa do investimento igual a zero. É atrativo o projeto que apresentar esse indicador maior do que a taxa mínima de aceitação.

ID
259930
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

João gasta seu dinheiro em alimentos e lazer. O que aconteceria com a restrição orçamentária de João caso ela aumentasse em 10% (dez por cento), mantido todos os preços?

Alternativas
Comentários
  • Sem segredos. Questão muito simples.
    Um aumento da renda mantidos os preços estáveis gera um deslocamento da restrição orçamentária para cima e para a direita ("para fora") permitindo ao consumidor atingir curvas de indiferença mais elevadas.

    Gabarito Letra E.
  • Sim, Samuel. Bem simples mesmo; mas você não acha estranha a maneira como ele quis dizer que a renda aumentou? (..."caso ela (a restrição orçamentária) aumentasse". Eu entendi que a restrição estava aumentando, ou seja, que a renda estava diminuindo. Ao meu ver, mal formulada a questão.

  • sei q vou misturar os assuntos, mas como o pronome "ela" retoma a palavra renda que nem no contexto aparece? Esse pronome retoma a palavra restrição orçamentária...

  • A RESTRIÇÃO aumenta e isso equivale a um deslocamento para fora???? Ele não está mais restrito??? Que questão mal feita!

  • A reta orçamentária pode sofrer diversos deslocamentos (em torno do eixo vertical ou horizontal) ou ainda subir ou descer inteira. Alterações nos preços provocam deslocamente os eixos (horizontal ou vertical) alterando sua inclinação. Lembre-se que a inclinação dela é dado pela variável dos preços (-p1/p2). Como teve deslocamente apenas na renda permanescendo o preço constante do bem, haverá um deslocamento para fora (aumento de renda).

    Gabarito: b

       


ID
267289
Banca
FUNIVERSA
Órgão
EMBRATUR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca de introdução aos problemas econômicos, de escassez e escolha e de livre mercado, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Incorreta. Atividades primárias são aqueles decorrentes da produção junto às bases dos recursos naturais (atividade agrícola, pesqueira, extrativista, etc). Atividades secundárias são aquelas decorrentes de atividades industriais, onde ocorre transformação de bens. Atividades terciárias são aquelas decorrentes da prestação de serviços.

    Pelas definições, percebe-se que as atividades terciárias resultam na produção dos serviços, que são bens intangíveis, ao passo que os bens de que trata a assertiva são os bens tangíveis. Estes são resultado das atividades primária e secundária, somente.
    (B) Correta. Trata exatamente do cerne, do objeto de estudo da Economia: uma ciência social que estuda como as pessoas e as empresas decidem empregar os recursos produtivos, que são escassos, para satisfazer as necessidades humanas, que são ilimitadas.
    (C) Incorreta. Na tentativa de enfrentar o problema da escassez, são formuladas três perguntas, chamadas de questões fundamentais da Economia:

    i - o que e/ou quanto produzir?
    ii - como produzir?
    iii - para quem produzir?

    (D) Incorreta. Conforme foi explicado na assertiva (A), os serviços (coisas intangíveis) são resultantes apenas das atividades terciárias.

    (E) Incorreta. As necessidades humanas são ilimitadas, e os recursos produtivos escassos (mesmo que eles sejam encontrados em grande abundância, eles serão escassez, em razão de serem limitados, ou finitos, ao passo que as necessidades humanas são infinitas).

    fonte: http://www.pontodosconcursos.com.br/artigos.asp
  • Questão mal formulada, a escassez é RELATIVA, algo pode ser abundante, mais se a quantidade demandada for maior que a disponível daí surge a escassez RELATIVA, existe muito mais carros no mundo do que cavalos, ainda assim carros são mais escassos do que cavalos!


ID
267292
Banca
FUNIVERSA
Órgão
EMBRATUR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo a Teoria da Produção, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • (A) Incorreta. Se a receita total é maior que o custo total, temos lucro econômico, e não prejuízo.
     
    (B) Correta. Os rendimentos de escala nos mostram a variação da produção em função da variação da quantidade de todos os fatores de produção (variação da escala).
     
    (C) Incorreta. A produtividade marginal é o quociente entre a variação da produção e a variação da quantidade do fator de produção. Por exemplo, a produtividade marginal do trabalho será o quociente entre a variação da produção (ΔQ) e a variação da quantidade do fator de produção trabalho (ΔL).
     
    (D) Incorreta. Conforme explicado na assertiva B, no longo prazo, todos os fatores de produção são variáveis (não temos fator de produção fixo).
     
    (E) Incorreta. A produtividade média é o quociente entre a produção (Q) e a quantidade do fator de produção. Por exemplo, a produtividade média do trabalho será o quociente entre a produção (Q) e a quantidade do fator de produção trabalho (L).
     
    Fonte:http://www.pontodosconcursos.com.br/artigos.asp