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ALT. B
I) Art. 121 CC. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.
III) Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
I - por incapacidade relativa do agente;
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
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II - Trata-se de condição suspensiva, e não resolutiva:
CONDIÇÃO SUSPENSIVA: o negócio jurídico SÓ se torna EFICAZ (só produz efeito) se ocorrer o evento futuro e incerto. Exemplo:o pai realiza um negócio jurídico com o filho, uma doação. Caso o filho seja aprovado no vestibular para o curso de Direito, recebe o carro. Pronto, está posta a condição no negócio jurídico! Nesse caso, a condição suspensiva, como o próprio nome diz,SUSPENDE TUDO: a aquisiçãodo carro, bem como o exercício (dirigir o carro) ficam suspensos, até que o evento futuro e incerto (passar no vestibular) venha a ocorrer. SUSPENDE A AQUISIÇÃO E O EXERCÍCIO DO DIREITO.CONDIÇÃO RESOLUTIVA: o negócio jurídico se torna EFICAZ (produz efeito) imediatamente com a realização do negócio jurídico. Quando ocorrer o evento futuro e incerto, o negócio jurídico se torna INEFICAZ (pára de produzir os efeitos). Exemplo: um sobrinho realiza um negócio jurídico (empréstimo) com seu tio, nesses moldes: tio empresta seu apartamento (em outra cidade) ao sobrinho que foi lá aprovado no vestibular de medicina e não tem aonde morar; a condição é que no momento em que “colar grau” (evento futuro e incerto), devolverá o imóvel. Note que o sobrinho imediatamente inicia sua moradia no imóvel. Isso porque a condição resolutiva NÃO SUSPENDE NADA! Não suspende a aquisição nem o exercício do direito. http://100porcentoconcurseiro.blogspot.com.br/2012/04/direito-civil-assunto-negocio-juridico.html
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GABARITO LETRA B
I) ART. 121 CC - CONSIDERA -SE CONDIÇÃO A CLÁUSULA QUE, DERIVANDO EXCLUSIVAMENTE DA VONTADE DAS PARTES, SUBORDINA O EFEITO DO NEGÓCIO JURÍDICO A EVENTO FUTURO E INCERTO.
III) ART. 171 CC - ALEM DOS CASOS EXPRESSAMENTE DECLARADOS NA LEI, É ANULÁVEL O NEGOCIO JURÍDICO:
I - POR INCAPACIDADE RELATIVA DO AGENTE;
II - POR VICIO RESULTANTE DE ERRO, DOLO, COAÇÃO, ESTADO DE PERIGO, LESÃO OU FRAUDE CONTRA CREDORES
ART. 172 CC - O NEGÓCIO ANULÁVEL PODE SER CONFIRMADO PELAS PARTES, SALVO DIREITO DE TERCEIRO.
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Explicando os erros das assertivas II e IV:
Assertiva II:
Condição resolutiva: extingue o direito após a ocorrência de evento futuro e incerto, ou seja, cessa para o beneficiário a aquisição dos direitos anteriormente garantidos. Ex: Tirarei sua mesada quando conseguir um emprego.
Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.
Ou seja, JÁ EXISTE o direito na condição resolutiva, ao passo que se a condição efetivamente ocorrer, este direito será extinto.
Ao contrário da condição suspensiva, em que o direito só irá ocorrer caso uma condição aconteça, que seria o caso da assertiva II da questão, em que o examinador trocou os conceitos.
"II Em face da condição SUSPENSIVA, tem-se mera expectativa de direito ou direito eventual pendente."
Assertiva IV:
"Na fraude contra credores, o ato de alienação de bens praticado pelo devedor é nulo de pleno direito e dispensa a propositura de ação própria para anulação do negócio jurídico."
Note que existem dois erros nesta afirmação, o primeiro é dizer que o ato é nulo, e o segundo ao dizer que dispensa a propositura de uma ação própria para sua anulação.
A fraude contra credores consiste em um defeito jurídico anulável, e para que seja possível a reversão deste quadro, deve o detentor do crédito mover Ação Pauliana ou Revocatória, com o objetivo de anular os atos fraudulentos cometidos pelo devedor no intuito de dilapidar seu patrimônio para o não cumprimento das suas obrigações. Todavia, apenas os credores quirografários (ou os credores cuja garantia se tornou insuficiente), poderão ajuizar a mencionada ação.
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ALGUEM PODERIA ME AJUDAR, COMO PODERIA JUSTIFICAR O ERRO DA ALTERNATIVA II
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No item II, o examinador trocou a C.S. pela C.R. .Pois na C.S. o beneficiário só poderá ter direito a partir da ocorrência do Neg. Jur, em diante . Isso, se vir a ocorrer.
xxxx CS oooo
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Importante ressaltar que apenas tem legitimidade para pleitear a anulação do negócio jurídico (no prazo de 4 anos, a contar da celebração):
1) os credores quirografários (aqueles que não gozam de qualquer preferência/garantia em relação ao demais);
2) os credores cuja garantia se tornar insuficiente em razão da fraude.
Ambas as classes de credores devem estar nessa condição (de credores) quando da prática dos atos fraudulentos.
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Condição resolutiva: extingue o direito após a ocorrência de evento futuro e incerto, ou seja, cessa para o beneficiário a aquisição dos direitos anteriormente garantidos. Ex: Tirarei sua mesada quando conseguir um emprego.
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O mau de estudar penal e fazer questões de civil é ler "coação" e achar que esse ato não é passível de ratificação.
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Alternativa correta B
I) art. 121 cc - considera -se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.
II) Art. 127. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.
III) art. 171 cc - além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negocio jurídico:
I - por incapacidade relativa do agente;
II - por vicio resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
Art. 172 cc - o negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
IV) Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.