O assessor trancou-se na sala da direção (pronome reflexivo, pois o próprio assessor praticou a ação de trancar e sofreu a ação de ser trancado);
Trata-se de pessoas de total confiança (PIS, pois está associado a um VTI. Observem que o verbo não concorda com "pessoas" que é OI);
Mudam-se as regras sem qualquer critério (PA, pois está associado a um VTD. Observem que o verbo concorda com "regras" que é o sujeito paciente, visto que a oração está na voz passiva sintética);
Não sei se devo pedir férias agora (Trata-se de uma conjunção subordinativa, isso é fato, mas é integrante, pois está introduzindo uma oração substantiva objetiva direta);
Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa
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Gabarito: D (por eliminação)
Oi, pessoal.
GABARITO - D
Um resumo sobre o "SE":
- "SE" como PIS, PIV ou PARTÍCULA DE REALCE:
1º) Quando o verbo for VTI, VL ou VI + SE, será PIS (pronome indeterminador do sujeito) se for SUJEITO INDETERMINADO. Ex.: Discorda-se de tudo. -> o verbo é VTI +SE e não se sabe quem discorda de tudo. Então, o "se", neste caso, é PIS.
2º) Quando o verbo for VTI, VL ou VI + SE e não for caso de PIS, veja se o "SE" pode ser PIV. Será PIV se NÃO DER PARA TIRAR O "SE" DA FRASE. Ex.: Ela se arrependeu de tudo. -> o verbo é VTI +SE, há sujeito e o "se" não dá pra tirar, pois ficaria estranha a frase. Então, é PIV.
3º) Quando o verbo for VTI, VL ou VI +SE, não for o caso de PIS, veja se DÁ PARA TIRAR O "SE" DA FRASE E ELA AINDA FAZER SENTIDO. Se der para tirar, o "se" será PARTÍCULA DE REALCE. Ex.: Joana foi-se embora. -> caso falarmos "Joana foi embora", a frase tem sentido e tá tudo bem tirar o "se". Então, ele será PARTÍCULA DE REALCE.
- "SE" como PA (partícula apassivadora):
Quando o verbo for VTD/VTDI + SE, o "se" será PA e o OD (objeto direto) vira SUJEITO. Ex.: Enviou-se o ofício. -> o verbo é VTD, "o ofício" é OD e o "SE" é PA. Então, nesse caso, o OD ("o ofício") vira SUJEITO. No caso de PA, dá para passar para voz passiva. -> O ofício foi enviado.
- "SE" como CONJUNÇÃO INTEGRANTE (CI):
A conjunção introduz orações subordinadas substantivas. Ex: Quero saber se ela virá à festa. TROQUE O "SE" POR "ISSO" -> Quero saber ISSO.
- "SE" como conjunção CONDICIONAL e CAUSAL:
SE (conjunção condicional) - troca por "caso". Traz uma ideia de HIPÓTESE. Ex.: Se vier, avise-me.
SE (conjunção causal) - troca por "já que". Ex.: Se está com frio, deve colocar o casaco.
- "SE" como PRONOME REFLEXIVO E RECÍPROCO:
Ex.: Ela se criticou = a ideia do "se" é criticar a si mesmo. O "se" é reflexivo.
Ex.: Eles se beijaram = a ideia do "se" é de beijar um ao outro. Reciprocidade.
XOXO,
Concurseira de Aquário (: