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Questões de Ganhos ou perdas de capital


ID
243688
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A XMG Química S.A. é uma firma não alavancada (sem dívida). O valor de mercado de seu capital é R$120 milhões e seu custo do capital próprio é 15% ao ano. Ela tem uma oferta de empréstimo de R$20 milhões, à taxa de 8% ao ano e está pensando em utilizar este empréstimo para recomprar uma parte de suas ações. Supondo válidas as proposições de Modigliani e Miller, sem impostos, se a XMG fizer essa transação, o custo do seu capital próprio

Alternativas
Comentários
  • Sabendo que: Kcp (Custo do Capital Próprio) e Kct (Custo do Capital de Terceiros) temos:

    Capital Próprio = 120.000.000 ; Taxa Kcp = 15% ; temos 120.000.000*15%=18.000.000

    Capital de Terceiro = 20.000.000; Taxa Kct = 8%; temos 20.000.000* 8%= 1.600.000

    Assim, o novo custo do capital próprio será de 18.000.000-1.600.000 = 16.400.000, que divido pela nova composição de capital própria de 100.000.000 (visto que a nova estrututa de capital será 20.000.000 de capial de terceiros e 100.000.000 de capital próprio, totalizando 120.000.000) dará 16.400.000/100.000.000=0,164, isto é, Taxa Kcp=16,4%.

    Logo, resposta letra B - subirá para 16,40% ao ano.

  • é possível também realizar esse problema através de uma equação, entretanto requer mais do concurseiro:

    a equação segue as proposições de Modigliane e Miler, porém vale lembrar que este é um caso "irreal" pois desconsidera o pagamento de impostos, onde a mesma seria:

     

    Rs=R0 + (B/S) * (R0-Rb)

    onde:

    Rs: é o custo do capital da empresa

    R0: é o custo de capital da empresa sem as suas dívidas (se existirem).

    Rb: é o custo da dívida.

    B/S: é o rateio entre a divida e o capital próprio da empresa.

    Resolvendo a equação temos:

    Rs=15% + (20 milhoes / 100 milhoes) * (15%-8%)

    RS=15% + (0,2 * 8%) = 0,15 + (0,2 * 0,07)

    RS= 0,15 + 0,014 = 0,164

    RS=0,164 = 16,4%

    * o valor relativo à 100 milhões de capital próprio deve-se pois ao contratair 20 milhões de capital de terceiros, a empresa contraiu uma dívida, abatiada de seu capital próprio original.

    * a proposição de Modigliani e Miler afirma que o custo do capital da empresa é uma função linear da rateio entre dívida e capital próprio. Uma rateio alta implica um pagamento maior para o capital próprio devido ao maior risco assumido por ter mais dívida.

    sendo assim, por ter assumido uma divida de R$20 milhões o novo custo de capital próprio subirá.

  • Antes:
    Custo de Capital Total= Custo de Capital Próprio + Custo de Capital de Terceiros
    Custo de Capital Total = 120.000*15%                   +                      0                         
    Custo de Capital Total = 18.000

    Depois: (Modigliani e Miller: O custo de Capital Total deverá manter-se inalterado)
    Custo de Capital Total = Custo de Capital Próprio + Custo de Capital de Terceiros
              18.000               =                X                       +           20.000 * 8%
              18.000               =                X                       +           1.600

    Custo de Capital Próprio = X = 16.400

    Para achar o Custo de Capital próprio em (%) devemos dividir esse valor pelo novo Capital Social = 120.000-20.000=100.000
    Assim temos: Custo de Capital próprio (%) = 16.400/100.000 = 16,4%




               
  • S = 100 milhões (pois usou a dívida para recomprar ações)
    B = 20 milhões
    Rb = 8%
    Rs =  ?

    Proposição M&M sem imposto: (Há 2 fórmulas para resolver)

    1ªopção:

    Como pediu a proposição sem imposto, o Rwacc que é o custo médio ponderado de capital permanece o mesmo. Passo a usar um pouco de capital de terceiros que é mais barato (8%), mas como o custo do capital próprio (Rs) aumenta, no final o Rwacc que é a média continua igual.

    Rwacc = Rs x [S/(S+B)] + Rb x [B/(S+B)]
    0,15 = Rs x (100/120) + 0,08 x (20/120)
    0,15 = 0,83Rs + 0,0133
    0,15 – 0,0133 = 0,83Rs
    0,1366 / 0,83 = Rs
    Rs = 0,164 ou 16,4%

  • Primeiramente, já podemos eliminar as opções c, d, e, pois, como a Empresa não era alavancada e seu custo de capital próprio era de 15%, logo, ao se alavancar, este custo írá aumentar.

    Custo de capital de empresa alavancada = custo de capital próprio de empresa não alavancada + "Prêmio pelo risco"

    onde, o Prêmio = (Custo de capital próprio não alavancado- Custo de capital de 3º) x Capital de 3º/Capital próprio

    Custo não alavancado = 15%

    Custo de capital de terceiros = 8%

    Capital de terceiros = 20 Milhões

    Capital próprio = 120 - 20 = 100 milhões.

     

     

    Logo, Ficará assim:

    CKalavancada = 15% + (15%-8%)x20/100 = 16,4% (Letra b) 

  • Comentário de um engenheiro:

    1- Pegou 20 milhões de empréstimo ---- capital próprio reduziu para 100 milhões (120-20=100);

    2- 15 % de 100 milhões = 15 milhões;

    3- Percentual incidente sobre os 20 milhões de empréstimo é 7 % (15% -8 % = 7%). Lembra que ele tem que pagar os juros, por isso os 7 %.

    4- 7 % de 20 milhões = 1,4 milhões;

    5- 15 milhões + 1,4 milhões = 16,4 milhões.

    6 - 16,4 milhões/100 milhões = 16,4 %.


ID
271216
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens subsecutivos, referentes aos conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade.

Receitas ou ganhos, que correspondem aos aumentos de patrimônio líquido que surgem no curso das atividades normais de uma entidade, são designados por diversos nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, lucros distribuídos, royalties e aluguéis.

Alternativas
Comentários
  • Lucros distribuídos não são ganhos.
  • Os lucros distrubuidos por uma empresa controlada ou coliga não entrariam no patrimonio da controladora como receita não??
  • Mas, a questão fala em distribuidos e nao em recebidos! pra quem ta distribuindo não pode ser receita! 
  • PESSOAL, COM EXCEÇÃO DAS VENDAS, QUE SÃO RECEITAS, AS DEMAIS CONTAS SÃO DESPESAS (HONORÁRIOS, JUROS, DIVIDENDOS, LUCROS DISTRIBUIDOS, ROYALTIES E ALUGUÉIS.
    ASSIM, CONFORME A DOUTRINA, POR EXEMPLO, QUANDO EU DIGO ALUGUÉIS, É O MESMO QUE DIZER, ALUGUÉIS PASSIVOS, OU SEJA, DESPESA DE ALUGUEIS. O MESMO RACIOCÍNIO SE APLICA PARA AS DEMAIS CONTAS, EXCETO VENDAS.
  • Ganhos são diferentes de receitas, uma vez que não surgem no curso das atividades normais de uma entidade. Questão errada.

  • COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS:

    A definição de receita abrange tanto  as  receitas propriamente ditas quanto  os 
    ganhos. 
    Receita propriamente dita é um aumento de patrimônio líquido que se origina no 
    curso das atividades normais da entidade e é designada por uma variedade de 
    nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, lucros distribuídos,
    royalties e aluguéis. 

    Ganho é outro item que se enquadra como aumento de patrimônio líquido, mas 
    não é receita propriamente dita. Quando o ganho é reconhecido na demonstração 
    do resultado ou do resultado abrangente, ele  é geralmente demonstrado 
    separadamente porque o seu conhecimento é útil para se tomar decisões 
    econômicas.

    Creio eu que os ganhos não se originam no curso das atividades normais da entidade.
  • Ok, galera, no caso dos JUROS, quando a questão não falar mais nada, devo considerar: juros ativos ou juros passivos?
    Gratoa quem tirar essa dúvida.
    Bons estudos!

  • CPC_00_R1 - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.

    Receitas

    4.29.
    A definição de receita abrange tanto receitas propriamente ditas quanto ganhos. A receita surge no curso das atividades usuais da entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, royalties, aluguéis.

    4.30.
    Ganhos representam outros itens que se enquadram na definição de receita e podem ou não surgir no curso das atividades usuais da entidade, representando aumentos nos benefícios econômicos e, como tais, não diferem, em natureza, das receitas. Consequentemente, não são considerados como elemento separado nesta Estrutura Conceitual.

    Obs: Erro da questão foi incluir como receita "lucros distribuídos".

  • Comissão de Pronunciamentos Contábeis  30

    Divulgação (08/11/2012)

    "A receita é definida (...) como aumento nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos que resultam em aumentos do patrimônio líquido da entidade e que não sejam provenientes de aporte de recursos dos proprietários da entidade. As receitas englobam tanto as receitas propriamente ditas como os ganhos. A receita surge no curso das atividades ordinárias da entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos e royalties.

    De certa forma concordo com o Prof. Martins, mas esse texto foi tirado do próprio sítio do CPC (http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=61) e segundo este, há erro quando o enunciado da questão inclui 'lucros distribuídos' e 'aluguéis'.


    Obs: o CPC 00 inclui 'aluguéis' na definição de receita, como postou FRANCISCO JÚNIOR. Mas o texto é de 2011, por isso, creio que foi superado.

  • Com todo respeito, mas acredito que o primeiro comentário não procede. O único erro da questão foi a inclusão de lucros distribuídos, que NÃO são receitas.


    A questão é quase cópia da definição de receita do pronunciamento CPC 00, segundo o qual:

    "A receita surge no curso das atividades usuais da entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, royalties, aluguéis."

    Reparem que, com exceção de lucros distribuídos, todos os demais são SIM considerados receita.

  • Receita é o gênero do qual ganho é uma espécie (todo ganho é uma receita, mas nem toda receita é um ganho). Enquanto as receitas em sentido estrito surgem das atividades usais (principais ou acessórias), os ganhos decorrem, em regra, de atividades não usuais, muito embora também possam surgir de atividades usuais. Todavia, conforme a Estrutura Conceirual, os ganhos não diferem, em natureza, das receitas.

    CPC 00

    4.29 - A definição de receita abrange tanto receitas propriamente diatas quanto ganhos. a receita surge no curso das atividade usuais da entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, royalties, aluguéis.

    Portanto, o único erro na questão é citar LUCROS DISTRIBUÍDOS.


ID
593452
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São Paulo - SP
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Iguaçu alienou em 31.01.2006, uma máquina de seu Ativo Imobilizado por R$ 49.500,00. A máquina havia sido adquirida em 15.09.2001 por R$ 77.000,00 e colocada imediatamente em funcionamento nas atividades operacionais da companhia. O valor residual da máquina foi estimado em R$ 5.000,00. Sabendo-se que a sociedade adota a taxa de depreciação linear de 10% ao ano, lançada mensalmente, foi auferido na operação um ganho de capital de, em R$:

Alternativas
Comentários
  • 77000 - 5000 = 72000 / (10 anos * 12 meses) = 600 depreciação / mês

    600 * (4 * 12 + 5) = 31.800 //  4 anos e 5 meses de depreciação

    77000 - 31800 = 45.200 // Valor atual da máquina

    49.500 - 45.200 = 4.300

    O valor residual integra o valor da máquina como custo. Só deve ser retirado para o cáculo da depreciação
  • Dados da Questão
    Valor de aquisição em 15-09-2001 = R$ 77.000,00
    Taxa de Depreciação = 10% ao ano
    Valor Residual = R$ 5.000,00
    Para encontrar o valor do resultado com a venda da máquina(ganho ou perda),deve-se seguir os seguintes passos:o primeiro passo consiste em  encontrar o valor da depreciação da referida máquina do período de 15/09/2001 a janeiro de 2006;o segundo passo consiste em encontrar o valor contábil do referido bem,que servirá de base para o cálculo do resultado com a venda do bem(ganho ou perda) e o terceiro passo consiste em apurar se a empresa teve ganho ou perda de capital com a alienação do bem mediante a diferença entre o valor contábil e o valor da venda.
    1)Cálculo da Depreciação 
    Depreciação = Valor do bem – Valor residual x taxa de depreciação
    Depreciação = R$ 77.000,00 - R$ 5.000,00 x 10% ao ano = R$ 7.200,00 por ano
    a)Valor da depreciação referente ao ano de 2001
    1)Setembro = a máquina foi adquirida no dia 15 do mês em questão,devendo ser encontrado o valor da depreciação proporcional a 15 dias.
    Valor da depreciação por ano = R$ 7.200,00
    Valor da depreciação por dia = R$ 7.200,00/12 meses = R$ 600,00/30 dias = R$ 20 por dia  x 15 dias = R$ 300,00
    Valor da depreciação em Setembro = R$ 300,00
    2)Outubro,Novembro e Dezembro = R$ 7.200,00/12 meses = R$ 600 x 3 meses = R$ 1.800,00
    Valor da depreciação no ano de 2001 = R$ 300,00 + R$ 1.800 = R$ 2.100,00
    b)Valor da depreciação referentes aos anos de 2002,2003,2004 e 2005
    Valor da depreciação anos de 2002,2003,2004 e 2005 = R$ 7.200,00 x 4 anos = R$ 28.800,00
    c)Valor da depreciação referente ao mês da venda da máquina(janeiro/2006)
    Valor da depreciação - janeiro/2006 R$ 7.200,00/12 meses x 1 mês = R$ 600,00
    Valor total da depreciação = R$ 300,00 + R$ 2.100,00 + R$ 28.800,00 + R$ 600,00
    Valor total da depreciação = R$ 31.800,00
    2)Cálculo do valor contábil
    Valor Contábil = Valor de aquisição – Valor da depreciação
    Valor Contábil = R$ 77.000,00 – R$ 31.800,00
    Valor Contábil = R$ 45.200,00
    3)Apuração do ganho ou perda de capital com a venda da máquina
    Ganho/Perda de Capital – venda da máquina = Valor da alienação – Valor contábil
    Ganho/Perda de Capital – venda da máquina
    R$ 49.500,00 - R$ 45.200,00
    Ganho/Perda – venda da máquina =R$ 4.300,00
    O valor encontrado indica que a referida empresa teve um ganho com a venda do bem no valor de R$ 4.300,00(valor da alienação é maior que o valor contábil).Logo,a alternativa correta da questão é a letra A.




  • Só uma observação em relação ao excelente comentário da colega Carolina: 

    A depreciação do mês de setembro é computada pelos 30 dias, ou seja não se pode depreciar apenas os 15 dias....então a depreciação do mês de setembro fica 600 e não 300.

    Por sorte você chegou ao valor correto por que  se atrapalhou e terminou contando duas vezes os 300 de setembro.


  • Importante - Valor residual não sofre depreciação

     77 000 Máquina
    ( 5 000) Valor Residual
    -----------
    72 000 Valor depreciável

    10% a.a = 10 anos depreciação
    Acho mais facil transformar os anos em meses e depreciar
    São 4 anos e 5 meses pois novembro de 2001 conta o mês todo.
    4 anos tem 48 meses + 5 meses = 53 meses(depreciação)

    72 000 x        53
               -------------------- = 31 800 - valor depreciado.
                12m x 10 anos


    agora calculando o valor da máquina com o valor residual
    OBS: só tira o VR para fazer o cálculo da depreciação


    77 000 Máquina
    (31 800) Valor depreciado
    ------------
    45 200 Valor contabil da Maquina

     49 500 Alienação
    (45 200) Valor Contábil
    --------------
       4 300 ganho de capital 
    Letra A


  • queria saber pq o mes de setembro conta como mês inteiro... errei por conta disso, fiz a depreciaçao de 15 dias ... =\

  • Respondendo ao colega:

     

    Só é cabível depreciação mensal ou anual, não diária.

     

    Taxa de depreciação: Percentual mensal ou anual aplicado sobre o valor depreciável do bem, que varia de acordo com a vida útil estimada.

    Fonte: Material Silvio Sande.
     


ID
1075411
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Verde Oliva apresentou os seguintes saldos, em reais, no Balancete de Verificação do final do exercício de 2009:

Prejuízo Acumulado 1.500,00
Salários a Pagar 1.500,00
Caixa 2.000,00
Mercadorias 4.000,00
Duplicatas a Pagar 5.000,00
Equipamentos 6.000,00
Duplicatas a Receber 8.000,00
Conta-Corrente Bancária 9.000,00
Capital Social 23.000,00
Despesas Gerais 24.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas 68.000,00
Receitas de Vendas 91.000,00

Após o encerramento das contas de resultado, o valor total do Patrimônio Líquido será, em reais, de

Alternativas
Comentários

  • Demonstração do Resultado do Exercício
    RV 91.000
    (-)CMV 68.000
    LB 23.000
    (-)DESP 24.000
    Prej (1.000)

    PL 
    Cap. Social 23.000
    (-) Prej. Acum. 1.500 + 1.000 (Prej do Exerc)

    Saldo do PL  20.500

  • Onde esta questão foi anulada? No gabarito que tenho não foi não!

  • Clique sobre a prova e veja no link as alterações no gabarito: http://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/concurso/justificativa/299/petrobras-2010-distribuidora-justificativa.pdf


ID
1280476
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma sociedade empresária possui um bem que consta no seu imobilizado, em 31.12.2013, composto pelos seguintes valores:

Custo de Aquisição - R$80.000,00
(-) Depreciação Acumulada R$20.000,00
(-) Perda Estimada por Redução ao Valor Recuperável R$5.000,00

Em 2.1.2014, o bem foi vendido à vista por R$54.000,00.

O resultado apurado nesta operação é uma perda de:

Alternativas
Comentários
  • Custo 80.000

    Depreciação (20.000)

    Perda ( 5.000) 

    = Valor atual = 55.000 

    Venda por 54.000, resultado apurado nesta operação é de uma perda de 1.000


    GABARITO: A

  • Gabarito A

    De acordo com a NBC TG 27 (R1), os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser determinados pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor contábil do item.

    Pela NBC TG 01 (R1), o “Valor contábil” é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.

    Dessa forma, o valor contábil na questão será de R$ 80.000, 00 –R$ 20.000,00 – R$ 5.000,00 = R$55.000,00.

    Como o ativo foi vendido por R$ 54.000,00, teremos uma perda de R$ 1.000,00.

    Fonte: Essência Sobre a Forma (www.essenciasobreaforma.com.br)

  • Custo de Aquisição - R$80.000,00

    (-) Depreciação Acumulada R$20.000,00

    (-) Perda Estimada por Redução ao Valor Recuperável R$5.000,00

    =55k

    Em 2.1.2014, o bem foi vendido à vista por R$54.000,00.

    = 55k - 54k

    = Perda de 1k

  • Trata-se da baixa de imobiliza.

    ⟶ Em 31.12.13:

    (+) Custo de Aquisição: R$ 80.000

    (-) Depreciação Acumulada: R$ 20.000

    (-) Perda Estimada por Redução ao Valor Recuperável: R$ 5.000

    (=) Valor Contábil Líquido: R$ 55.000

    ⟶ Em 2.1.14, o bem foi vendido à vista por R$ 54.000,00.

    Resolução: O resultado apurado nesta operação é uma perda de:

    (+) Preço de venda: R$ 54.000

    (-) Valor Contábil Líquido: R$ 55.000

    (=) Perda de capital: (R$ 1.000)

    Gabarito: Letra A.


ID
1521706
Banca
IADES
Órgão
CFA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Verifique as informações a seguir.

Despesas Administrativas – R$ 5.000,00
Despesas Financeiras – R$ 2.000,00
Venda de Mercadorias – 15.000,00
Impostos sobre Vendas – R$ 1.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas – R$ 4.000,00
Receita Financeira – R$ 1.500,00
Ganho na Venda de Ativo Imobilizado – R$ 3.000,00

Com base nas informações acima, assinale a alternativa que identifica o valor da receita líquida de vendas.

Alternativas
Comentários
  • Venda de mercadorias - impostos sobre vendas

    15.000 - 1.000 = 14.000


ID
2617597
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Tendo como referência a legislação societária e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item a seguir, relativo à elaboração de demonstrações contábeis.


Na demonstração de resultado, apesar de a legislação societária induzir a apresentação da despesa por função, ela também poderá ser apresentada de acordo com a sua natureza.

Alternativas
Comentários
  • CPC 26

     

    99. A entidade deve apresentar uma análise das despesas utilizando uma classificação baseada na sua natureza, se permitida legalmente, ou na sua função dentro da entidade, devendo eleger o critério que proporcionar informação confiável e mais relevante, obedecidas as determinações legais.

    104. As entidades que classificarem os gastos por função DEVEM divulgar informação adicional sobre a natureza das despesas, incluindo as despesas de depreciação e de amortização e as despesas com benefícios aos empregados.

     

    GAB. C, embora o CPC 26 conjugar que DEVE. O CESPE colocou PODE (104) e considerou a questão correta!!!

     

    PARA O CPC 26, se apresentar a DESPESA POR FUNÇÃO (conforme Lei 6404/76), DEVE apresentar em NOTA EXPLICATIVA a classificação por NATUREZA!!!

  • CPC 26:

    101. As despesas devem ser subclassificadas a fim de destacar componentes do desempenho que possam diferir em termos de frequência, potencial de ganho ou de perda e previsibilidade. Essa análise dever ser proporcionada em uma das duas formas descritas a seguir:

    102. A primeira forma de análise é o método da natureza da despesa. As despesas são agregadas na demonstração do resultado de acordo com a sua natureza (por exemplo, depreciações, compras de materiais, despesas com transporte ...)

    103. A segunda forma de análise é o método da função da despesa ou do “custo dos produtos e serviços vendidos”, classificando-se as despesas de acordo com a sua função como parte do custo dos produtos...

    105. A escolha entre o método da função das despesas e o método da natureza das despesas depende de fatores históricos e setoriais e da natureza da entidade.

     

  • Mesma questão na ABIN

     

    (ABIN/2018) Na demonstração de resultado do exercício (DRC), as despesas devem ser subclassificadas. A escolha da classificação dos gastos pela função da despesa ou pelos gastos por natureza está baseada na capacidade de o método proporcionar informação mais confiável e mais relevante à entidade, cumpridas as determinações legais.

     

    GABARITO: CERTO

  • Na demonstração de resultado, apesar de a legislação societária induzir a apresentação da despesa por função (na Lei), ela também poderá ser apresentada de acordo com a sua natureza (no cpc).

  • Caiu discursiva sobre esse assunto na prova CGM-Niterói Auditor de Controle Interno - Auditoria Governamental

    A questão pediu para nomear, explicar e exemplificar as duas classificações aplicáveis e para explicar como deve ser feita a escolha entre as duas alternativas em uma entidade.

  • CORRETO

     

    A lei diz que a DRE deve ser aprensentado por sua função (receita ou despesa) ou natureza (credito ou débito)

  • Ressalta-se que se a classificação da despesa for por função, divulgação adicional será exigida. 

  • questão de contabilidade

  • Este é um questionamento recorrente em provas do CESPE. Vimos que a entidade deve apresentar uma análise das despesas utilizando uma classificação baseada na sua natureza, se permitida legalmente, ou na sua função dentro da entidade, devendo eleger o critério que proporcionar informação confiável e mais relevante, obedecidas as determinações legais.

    Segundo o item 104 do CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, as entidades que classificarem os gastos por função devem divulgar informação adicional sobre a natureza das despesas, incluindo as despesas de depreciação e de amortização e as despesas com benefícios aos empregados.

    Com isso, correta a afirmativa.

  • De acordo com o Pronunciamento Técnico 26, as contas de resultado na DRE podem ser apresentadas de duas maneiras, pelo:

     

    No método da natureza das despesas, as despesas são agregadas na demonstração do resultado de acordo com a sua natureza (por exemplo, depreciações, compras de materiais, despesas com transporte, benefícios aos empregados e despesas de publicidade), não sendo realocados entre as várias funções dentro da entidade. Esse método pode ser simples de aplicar porque não são necessárias alocações de gastos a classificações funcionais (item 102)

     

    Já no método de funções de despesa, as despesas são classificadas de acordo com a sua função como parte do custo dos produtos ou serviços vendidos ou, por exemplo, das despesas de distribuição ou das atividades administrativas. No mínimo, a entidade divulga o custo dos produtos e serviços vendidos segundo esse método separadamente das outras despesas. Esse método pode proporcionar informação mais relevante aos usuários do que a classificação de gastos por natureza, mas a alocação de despesas às funções pode exigir alocações arbitrárias e envolver considerável julgamento. (Item 103)

     

    Apesar de a Lei 6.404/76 apresentar a DRE pelo método das funções (Art. 187), o CPC 26 permite a aplicação de um ou de outro método, devendo eleger o critério que proporcione a informação mais confiável e relevante, obedecidas as determinações legais.

     

    Por fim, de acordo com o item 104, as entidades que classifiquem os gastos por função devem divulgar informação adicional sobre a natureza das despesas, incluindo as despesas de depreciação e de amortização e as despesas com benefícios aos empregados.

     

    Gabarito: CERTO

  • Apesar de terem dois métodos para separar as despesas, seja pela natureza seja pela função. O Brasil adota a teoria da FUNÇÃO.

    Macete que aprendi com o prof. Júlio e Silvio do estratégia:

    O BRASIL É UM PAÍS QUE DESMATA MUITO, PORTANTO, NÃO GOSTA DA NATUREZA, MAS SIM DA FUNÇÃO.

  • Segundo o CPC 26, as despesas devem ser subclassificadas a fim de destacar componentes do desempenho que possam diferir em termos de frequência, potencial de ganho ou de perda e previsibilidade. Essa análise dever ser proporcionada em uma das duas formas descritas a seguir, obedecidas as disposições legais. A primeira forma de análise é o método da natureza da despesa. As despesas são agregadas na demonstração do resultado de acordo com a sua natureza (por exemplo, depreciações, compras de materiais, despesas com transporte, benefícios aos empregados e despesas de publicidade), não sendo realocados entre as várias funções dentro da entidade. Esse método pode ser simples de aplicar porque não são necessárias alocações de gastos a classificações funcionais. A segunda forma de análise é o método da função da despesa ou do “custo dos produtos e serviços vendidos”, classificando-se as despesas de acordo com a sua função como parte do custo dos produtos ou serviços vendidos ou, por exemplo, das despesas de distribuição ou das atividades administrativas. No mínimo, a entidade deve divulgar o custo dos produtos e serviços vendidos segundo esse método separadamente das outras despesas. Esse método pode proporcionar informação mais relevante aos usuários do que a classificação de gastos por natureza, mas a alocação de despesas às funções pode exigir alocações arbitrárias e envolver considerável julgamento. Atualmente, por força da Lei n. 6.404/76, as empresas utilizam o método da função da despesa (funcional). Gabarito: Certo

    Professor gilson nogueira

  • A Lei das S.A. induz a aplicação na demonstração de resultado do método da

    função da despesa.

    Segundo o CPC 26 (R1), a entidade deve apresentar uma análise das despesas

    utilizando uma classificação baseada na sua natureza, se permitida

    legalmente, ou na sua função dentro da entidade, devendo eleger o critério

    que proporcionar informação confiável e mais relevante, obedecidas as

    determinações legais.

    Portanto, na demonstração de resultado, apesar de a legislação societária

    induzir a apresentação da despesa por função, ela também poderá ser

    apresentada de acordo com a sua natureza.

    Gabarito 6: C.

  • O item está correto! Apesar de a Lei 6.404 induzir à apresentação das despesas pela função, é possível apresentar de acordo com a natureza, segundo o CPC 26. 

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Colegas do Tec Concursos

    Pra fixar esse tópico q volta e meia aparece:

    .

    (CESPE Contador FUB 2015) A administração de uma entidade, a partir de avaliações de fatores históricos e setoriais e da natureza da própria entidade, pode optar, na demonstração do resultado do exercício, pela classificação por natureza das despesas. CERTO

    .

    A classificação será por FUNÇÃO, nos termos do que prevê a Lei 6.404.

    A classificação será por FUNÇÃO ou NATUREZA, nos termos do que prevê o CPC 26.

    .

    (CESPE Contador TELEBRAS 2013) As despesas podem ser classificadas na demonstração do resultado do exercício de acordo com sua natureza ou função.CERTO

    A classificação será por FUNÇÃO, nos termos do que prevê a Lei 6.404.

    . A classificação será por FUNÇÃO ou NATUREZA, nos termos do que prevê o CPC 26.

    .

    (CESPE Especialista ANTT 2013) Na elaboração da demonstração do resultado do exercício, a subclassificação das despesas pode ser realizada pelo método da natureza da despesa ou pelo método da função da despesa. CERTO

    . A classificação será por FUNÇÃO, nos termos do que prevê a Lei 6.404.

    . A classificação será por FUNÇÃO ou NATUREZA, nos termos do que prevê o CPC 26.

    .

    (CESPE Analista MPU 2013) Para as despesas, a Lei n 6.404/1976 adota a classificação funcional. CERTO

    . A classificação será por FUNÇÃO, nos termos do que prevê a Lei 6.404.

    . A classificação será por FUNÇÃO ou NATUREZA, nos termos do que prevê o CPC 26.

    .

    (CESPE Analista ANTAQ 2014) A elaboração da demonstração do resultado do exercício pelo método funcional não exime a empresa da divulgação adicional de informações das despesas segundo sua natureza. CERTO

    .A classificação será por FUNÇÃO, nos termos do que prevê a Lei 6.404.

    .A classificação será por FUNÇÃO ou NATUREZA, nos termos do que prevê o CPC 26.

    .

    (CESPE ABIN 2018) Na demonstração de resultado do exercício (DRE), as despesas devem ser subclassificadas. A escolha da classificação dos gastos pela função da despesa ou pelos gastos por natureza está baseada na capacidade de o método proporcionar informação mais confiável e mais relevante à entidade, cumpridas as determinações legais. CERTO

    A classificação será por FUNÇÃO, nos termos do que prevê a Lei 6.404.

    . A classificação será por FUNÇÃO ou NATUREZA, nos termos do que prevê o CPC 26.

  • Na DRE as despesas devem ser subclassificadas. A escolha da classificação e dos gastos pela função da despesa ou pelos gastos por natureza está baseada na capacidade de o método proporcionar informação mais confiável e mais relevante à entidade, cumpridas as determinações legais.

  • Massa demais!

  • Para empresas a apresentação das despesas é por Função (Sintético).

    Para o Setor Público a apresentação das despesas é por Natureza (analítico).


ID
3903172
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação à distribuição, à comercialização e às demais operações realizadas pelas sociedades de capitalização, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.


I. Distribuidor de título de capitalização é a pessoa física ou jurídica que realiza a intermediação entre a sociedade de capitalização e o canal de venda dos títulos de capitalização.
II. A prestação de serviço pelo distribuidor é uma atividade autônoma, sem subordinação ou exclusividade, neste último caso, respeitada a área territorial definida em contrato, não gerando nenhum vínculo de emprego entre as partes, sociedade de capitalização e distribuidor, nem entre os empregados e/ou prestadores de serviços do distribuidor em relação à sociedade de capitalização e vice-versa.
III. A relação da sociedade de capitalização com o distribuidor deverá estar materializada em contrato particular, previamente ao início das operações, devendo contemplar a realização de auditoria nas atividades dos distribuidores, vinculados à oferta dos títulos de capitalização.
IV. A provisão matemática para resgate de um título deverá considerar atualização monetária e juros, a partir da data de vigência.
V. A sociedade de capitalização poderá se apropriar da provisão matemática dos títulos suspensos ou caducos por inadimplência dos pagamentos, devendo colocar à disposição do titular, independentemente do número de pagamentos efetuados, o valor de resgate após o prazo de carência, ainda que a inadimplência ocorra em data anterior ao prazo de carência fixado.

A sequência CORRETA é:

Alternativas