Nos idosos raramente são encontradas grandes elevações, características de caráter genético. São mais frequentes as dislipidemias secundárias a hipotireoidismo, diabetes melito, intolerância à glicose, síndrome nefrótica, obesidade, alcoolismo ou uso de medicamentos, como diuréticos tiazídicos e bloqueadores beta-adrenérgicos não seletivos. Logo, as causas primárias devem ser investigadas e tratadas.
As taxas de colesterol total e suas frações aumentam com a idade nos dois sexos, sendo que a redução de estrógeno em mulheres em menopausa também contribui para esse aumento, elevando o risco de DAC.
A deficiência estrogênica, resultante tanto da menopausa natural quanto da cirúrgica, aumenta o risco de DAC pela mudança do perfil lipídico, caracterizada essencialmente por elevação do LDL e diminuição do HDL, criando um padrão pró aterogênico.
Em mulheres com dislipidemias A contracepção hormonal oral em pacientes dislipidêmicas, <3 5 anos, pode ser utilizada, desde que não sejam tabagistas, hipertensas, obesas, diabéticas, sedentárias ou multíparas, indicando-se pílulas com baixa dosagem de progestogênios. Naquelas >35 anos, a contracepção hormonal oral está contraindicada.
O diabetes representa fator de risco importante de DAC, principalmente em mulheres. Como o risco devido ao diabetes aumenta acentuadamente com a associação de outros fatores de risco, é necessário seu controle adequado. As dislipidemias podem ser secundárias ao diabetes, logo o controle adequado deste irá normalizar o perfil lipídico.
Resposta B
Bibliografia
Xavier HT, Izar MC, Farial Neto JR, et al. V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Sociedade Brasileira de Cardiologia, vol. 101, n.4, 2013.
http://publicacoes.cardiol.br/consenso/1994/6301/6...
Brasil. Dislipidemia. Saúde e Economia. Anvisa. 2011.