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A Elipse é uma figura de linguagem que acontece quando há a omissão de um termo que pode ser subentendido no texto. Neste caso, ocorre se uma palavra ou expressão for omitida e mesmo assim puder ser percebida como parte da oração.
Omite-se a palavra AMOR.
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Elipse: quando há omissão de um termo que pode ser subentendido no texto: “A cidade dormia, ninguém na rua.” (falta ‘estava’).
Onomatopeia: indica a reprodução de sons ou ruídos naturais: "ai", "atchim".
Metáfora: Comparação IMPLÍCITA: "ser como uma múmia de si mesmo".
Catacrese: Metáfora já muito utilizada
Metonímia: Troca de termos que possuem afinidade: “adoro ler Maurício de Souza”.
Perífrase: Trocar um SER por uma CARACTERÍSTICA: “rei da selva (leão)”;
Pleonasmo: repetição de palavras que tem o mesmo significado: “sair para fora”.
Antítese: Ideias opostas, que se referem a seres diferentes sem nenhuma razão: cabelo x ideia: ‘cabelos longos, ideias curtas’.
Paradoxo: Ideias absurdas; contrárias, mas que se referem a um só ser: “mudaram as estações, nada mudou”.
Eufemismo: suavização intencional de ideias: “partiu dessa pra melhor”.
Ironia: diz o contrário do que se pretende com o objetivo de dizer o que se pretende.
Hipérbole: exagero Intencional: “calor infernal”.
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Curiosidade que quando aprendi metáfora foi justamente com essa parte do poema:"Amor é fogo que arde sem se ver: "Na maioria dos livros didáticos ensinam com esse trecho até hoje.
Outra questão com o mesmo trecho e com a resposta sendo METÁFORA.
Q644147 Ano: 2016 Banca: OUTRA BANCA
Leia o poema abaixo e assinale a alternativa que indica a figura de linguagem presente no texto:
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
(Camões)
a) Onomatopéia
b) metáfora
c) Personificação
d) Pleonasmo
GABARITO DA BANCA: A
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Sem nenhuma dúvida, há METÁFORA SIM !
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Não existe elipse, sem chance. Acontece aqui é a metáfora.
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Aonde este examinador viu elipse aí,
é metáfora sem dúvida
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Vejo: METÁFORA e ELIPSE (zeugma):
O amor é fogo (comparação implícita; fusão dos elementos, "METÁFORA")
que arde sem se ver (SINESTESIA)
(elipse"zeugma", referencial anafórico "O amor..." ) É ferida ("METÁFORA") que dói e não se sente
(elipse"zeugma", referencial anafórico "O amor..." )É um contentamento descontente ("METÁFORA")
(elipse"zeugma", referencial anafórico "O amor..." )É dor ("METÁFORA") que desatina sem doer
Há um equivoco...
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É metáfora. Quem disser que é elipse, esta justificando o gabarito e não a questão
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Jurava que era metáfora
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Jurava que era metáfora
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Há metáfora também, sem dúvida.
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O amor é fogo que arde sem se ver
O AMOR É ferida que dói e não se sente
O AMOR É um contentamento descontente
O AMOR É dor que desatina sem doer
(Camões)
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como assim,jurava que era metáfora
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Amor é fogo= comparação subentendida. METÁFORA
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em todas as linhas há metáfora, em todas as linhas há elipse, fica difícil saber o que a banca quer..
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Ao meu ver existem as duas figuras de linguagem, elipse e metáfora, infelizmente marquei metáfora
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Seria bom se um professor comentasse essa questão. No meu ponto de vista é metáfora.
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Camoes usa diversos tipos de figuras de linguagem. no primeiro paragrafo ele usa Metafora. No restante ele usa ironia, antitese e paradoxo. MASSSSSSSSSS o que mais se repete é a elipse. Porque no paragrafo 2, 3 e 4, Ele esconde a palavra amor e a deixa subtendida.
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No meu entendimento seria:
ZEUGMA (ocorre quando se omite um termo que já apareceu antes)
Ex: O amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer (Observe que não repetiu nas demais estrofes a palavra "AMOR")
MAS, como não tem ZEUGMA... vai de ELIPSE (omissão de um termo facilmente identificado pelo contexto).
Ex: "Na sala, apenas cinco ou quatro convidados..." (omissão do HAVIA)
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GABARITO D
PMGO.
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O amor é fogo que arde sem se ver
O amor É ferida que dói e não se sente
O amor É um contentamento descontente
O amor É dor que desatina sem doer
(Camões)
Interpreta-se a questão como sendo:
ZEUGMA: Ocorre quando São Omitidos Termos Anteriormente Expressos no texto ---
EX: - O acúmulo de compromissos preenche horários livres, adia o lazer e a vida social:
. o acúmulo de compromissos preenche horários livres
. o acúmulo de compromissos adia o lazer
. o acúmulo de compromissos adia a vida social.
ELIPSE: Ocorre a Omissão de um Termo facilmente Subentendido, como o “eu”, “com”, “para”, “se”.
EX:
- Gosto de você. (eu)
- A moça estava ali, os olhos postos no chão. (com)
- A tarde talvez fosse azul, Não houvesse tantos desejos. (se não houvesse tantos desejos)
- Tão bom se ela estivesse viva me ver assim. (para me ver assim)
- Estava à toa na vida o meu amor me chamou....... (eu estava à toa na vida)
- “E é fácil em uma análise mais criteriosa verificar que a repressão é necessária desde que legítima” (seja legítima).
Perceba que o termo não foi escrito ao longo do texto, ao passo que na figura de linguagem, Zeugma, JÁ EXISTIA UMA TERMO o qual foi ao longo do texto omitido (Amor).
Como Zeugma é uma "espécie" de Elipse, pode, mas com muita força, nessa questão, interpretar elipse.
Mesmo assim, acredito que, diante das alternativas supramencionadas, possa ser Metáfora!
METÁFORA: quando um termo substitui outro a partir de uma relação de semelhança entre os elementos- pode também ser entendida como uma Comparação abreviada, em que o nexo comparativo está subentendido.
EX:
-sua boca é um cadeado (fechada como um cadeado)
- o meu corpo é uma fogueira (quente como uma fogueira)
-essa menina é uma flor (bonita como uma flor)
- teus olhos são duas pérolas (brilhantes como duas pérolas)
- Iracema, a virgem dos lábios de mel (doces como o meu) => aqui, o verbo não apareceu.
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metáfora, sem dúvida!!
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Podemos ter duas respostas: Usa metáfora, pois compara o "amor" com outros termos(substantivos); usa elipse, já que omite um termo facilmente indentificavel no poema. Se houver 2 respostas...
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Paradoxo.
Eu acho
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GB/ D
PMGO
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Parece tbem que ocorre paralelismo
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Poxa, os professores sempre usam esse texto pra exemplificar metáfora e vem essa banca escrota e faz isso? poderia até ser elipse, se não existisse a metáfora dentre as opções!
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metáfora, elipse, paradoxo
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metáfora, elipse, paradoxo
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Poderia ser PARADOXO
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Na verdade, esse poema pode conter vários tipos de figuras de linguagem. Depende do que estão querendo.
Por exemplo:
Pode ser PARADOXO quando diz que "amor é ferida que dói e não se sente", visto que temos palavras com sentidos opostos (dói e não se sente) e totalmente sem lógica (como que algo dói e não se sente?).
Pode ser METÁFORA quando diz "amor é fogo que arde sem se ver" e assim faz a comparação implícita (sem o conectivo "como").
Pode ser ELIPSE quando subentende-se a palavra "amor" nos próximos versos "(amor) é ferida que dói e não se sente, (amor) é um contentamento descontente...".
No fim das contas, vai de duni dunitê ...
bons estudos
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Se aí tem elipse, tem metáfora TAMBÉM!
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Discordando da nobre colega Débora Oliveira - no final das contas cabe ANULAÇÃO. Exatamente pelos mesmo motivos que foram citados pela sua pessoa.
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Na verdade não tem Elipse, mas sim Zeugma, por isso eliminamos a A) o que fica mais marcante é o Paradoxo, mas como a banca não deixou essa opção, temos a presença da Metáfora. "O amor é (como) fogo..."
As outras não, portanto não cabe Anulação, cabe mais atenção.
Elipse = Omissão de um termo.
Zeugma = Omissão de um termo já expresso anteriormente.
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O enunciado cobra o trecho como um todo, não apenas uma parte. Logo, temos o elipse, pois a palavra amor se mostra subtendida, embora ocultada.
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A INAZ é a FGV da DEEP WEB