Alunos de colégio fazem robôs com sucata eletrônica
      Você comprou um smartphone e acha que aquele seu celular  antigo é imprestável? Não se engane: o que é lixo para alguns  pode ser matéria-prima para outros. O CMID - Centro Marista  de Inclusão Digital -, que funciona junto ao Colégio Marista de  Santa Maria, no Rio Grande do Sul, ensina os alunos do colégio  a fazer robôs a partir de lixo eletrônico.
      Os alunos da turma avançada de robótica, por exemplo,  constroem carros com sensores de movimento que respondem  à aproximação das pessoas. A fonte de energia vem de baterias  de celular. “Tirando alguns sensores, que precisamos comprar,  é tudo reciclagem”, comentou o instrutor de robótica do CMID,  Leandro Schneider. Esses alunos também aprendem a consertar  computadores antigos. “O nosso projeto só funciona por causa  do lixo eletrônico. Se tivéssemos que comprar tudo, não seria  viável”, completou.
      Em uma época em que celebridades do mundo digital fazem  campanha a favor do ensino de programação nas escolas, é inspirador o relato de Dionatan Gabriel, aluno da turma avançada  de robótica do CMID que, aos 16 anos, já sabe qual será sua profissão. “Quero ser programador. No início das aulas, eu achava  meio chato, mas depois fui me interessando”, disse.
            (Giordano Tronco, www.techtudo.com.br, 07.07.2013. Adaptado)
 
A palavra destacada no trecho – … “Se tivéssemos que comprar tudo, não seria viável”... – expressa uma