- ID
- 127024
- Banca
- FCC
- Órgão
- AL-SP
- Ano
- 2010
- Provas
-
- FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado
- FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - Arquitetura
- FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - Direito
- FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - Direito (Finanças e Orçamento)
- FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - Economia-Administração-Ciências Contábeis
- FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - Enfermagem
- FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - Engenharia Elétrica
- FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - Gestão de Projetos
- FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - História
- FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - Pedagogia
- FCC - 2010 - AL-SP - Agente Técnico Legislativo Especializado - Psicologia
- FCC - 2010 - AL-SP - Engenheiro Civil - Agente Técnico Legislativo Especializado
- FCC - 2010 - AL-SP - M
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Espaço e tempo modernos
Nota-se nos romances mais representativos do século XX uma modificação análoga à que sucedeu com a pintura moderna, modificação que parece ser essencial à estrutura do modernismo. À eliminação do espaço ou da ilusão do espaço, na pintura, parece corresponder, no romance, a da sucessão temporal. A cronologia e a continuidade temporal foram abaladas, "os relógios foram destruídos". O romance moderno nasceu no momento em que Proust, Joyce e Gide começam a desfazer a ordem cronológica, fundindo passado, presente e futuro, fazendo prevalecer o princípio da simultaneidade sobre o da sucessão temporal.
A visão de uma realidade mais profunda, mais real que a do senso comum, é assim incorporada à forma total da obra de arte. O homem já não vive "no tempo", ele passa a "ser tempo", ou seja, a carregar dentro de si a dimensão de um tempo que não apenas flui, mas que problematiza a si mesmo.
(Adaptado de Anatol Rosenfeld. Texto/contexto)
O senso comum vê o tempo apenas como um constante fluir, não distingue o tempo como um fenômeno complexo, nem considera o tempo como uma realidade interior; muitos chegam mesmo a confundir o tempo com os ponteiros de um relógio.
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: