- ID
- 132088
- Banca
- FGV
- Órgão
- CAERN
- Ano
- 2010
- Provas
-
- FGV - 2010 - CAERN - Administrador
- FGV - 2010 - CAERN - Assistente Social
- FGV - 2010 - CAERN - Economista
- FGV - 2010 - CAERN - Engenheiro Civil
- FGV - 2010 - CAERN - Engenheiro de Produção
- FGV - 2010 - CAERN - Engenheiro de Segurança do Trabalho
- FGV - 2010 - CAERN - Engenheiro Elétrico
- FGV - 2010 - CAERN - Engenheiro Mecânico
- FGV - 2010 - CAERN - Engenheiro Químico
- FGV - 2010 - CAERN - Jornalista
- FGV - 2010 - CAERN - Psicólogo
- FGV - 2010 - CAERN - Sociólogo
- Disciplina
- Redação Oficial
- Assuntos
As questões 9 e 10 referem-se ao Manual de Redação da Presidência da República.
Com base no Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:
I. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, devendo-se evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos.
II. A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto, a clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. Para ela concorrem a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto; o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão; a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos; a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe acrescentam.
III. Fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor. Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Deve-se evitar usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, deve-se empregá-lo apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações.
Assinale: