SóProvas


ID
1688098
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Terapeuta junta quase 40 livros de colorir e coleção vira objeto de estudo

     Os livros de colorir para adultos se tornaram um fenômeno de vendas, mas enquanto alguns não se tornam fãs tão adeptos, a terapeuta Simone Mascarenhas aproveitou a sua coleção pessoal para usá-la como objeto de estudo. Após ganhar o primeiro exemplar em abril deste ano, a moradora de Sorocaba (SP) já possui 40 livros do tipo. “Achei interessante. Fui comprando outros para colorir e estudar esse movimento com um foco mais sociológico.”
    Simone tem 46 anos e conta que dedica até duas horas diárias, geralmente à noite, para a atividade. Ela também busca por vídeos na internet que trazem ideias e inspiração para colorir. A mesa espaçosa com dezenas de lápis de cor organizados em potes mostram um gosto antigo que voltou a integrar a rotina da terapeuta. “Já fiz cursos de desenho e pintura, mas já faz uns 30 anos que estudei isso. Agora que retomei o hobby, estou relembrando as técnicas e até estudando de novo.”
    A febre dos livros de colorir chamou a atenção de Simone, não só pela retomada de uma atividade que lhe dava prazer, mas também pela mudança de comportamento que tem observado nas pessoas. “A partir do momento em que adotam esses livros de colorir como um hobby, as pessoas deixam um pouco de lado as redes sociais e param de se preocupar com a vida dos outros para prestar mais atenção em si mesmas, conhecer gente nova, desenvolver a criatividade e até despertar um lado artístico”, explica.
    Segundo a terapeuta, a atividade contribuiu para melhorar a qualidade das relações. “Melhorou a interação familiar porque os pais estão sentando com os filhos para pintar o livro. Tenho visto idosos pintando, se divertindo e achei isso muito bacana. Os temas dos desenhos tendem a despertar a vontade de pesquisar, aprender, conhecer e até viajar”, ressalta Simone.
    Os benefícios também puderam ser percebidos na rotina dela. “Na correria do dia a dia, a gente se esquece de prestar atenção em coisas novas. Agora eu sempre passo na livraria para ver e comprar as novidades que me agradam. Pintar me distrai e estimula minha curiosidade porque eu quero saber que flor é aquela, que lugar é aquele do desenho e ‘quebro a cabeça’ até achar os nomes para saber mais a respeito”.

Perfeccionismo
Os livros, lançados no Brasil no final de 2014, têm temas que vão desde a natureza até histórias em quadrinhos, mas são os que reproduzem mandalas que ficam entre os preferidos da terapeuta.
    Os materiais utilizados para pintar são os mais variados: lápis de cor, canetinhas, tintas e o que mais a criatividade permitir. “Já vi pessoas usando vários [materiais], como glitter e até maquiagem, algo que nunca pensei em usar para pintar. Sempre estou experimentando coisas novas também e misturo materiais no mesmo desenho. Mas sou perfeccionista, se erro uma parte, fico irritada”, revela Simone.

Livro próprio
   Entre a pintura de um jardim e outro, Simone plantou uma ideia na cabeça: a de criar seu próprio livro. Mas, por enquanto, o projeto ainda é apenas uma semente. Um sonho que, segundo ela, resolveria defeitos encontrados em alguns exemplares. “Alguns livros não têm papel de boa qualidade e poucos deles indicam quais são os materiais adequados para pintar. É frustrante quando estraga a página. Outra falha é que não trazem os nomes das flores, lugares e outras coisas”, aponta a terapeuta.
   Questionada sobre um possível tema, ela não hesita. “Por que não comidas, frutas coloridas? Percebo nos desenhos de alguns títulos que foram feitos com cuidado, tem amor e carinho no trabalho. Gostaria de criar um que fosse bem feito, que ajudasse as pessoas e informasse, evitando o consumismo exacerbado dos materiais porque, muitas vezes, o vendedor não sabe indicar o correto”, completa.

Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2015/07/ terapeuta-junta-quase-40-livros-de-colorir-e-colecao-vira-objeto-de-estudo.html

Assinale a alternativa que apresenta, na sequência, palavras que tenham um tritongo, um encontro consonantal e um dígrafo.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva Correta D.

    Tritongo: quando três vogais estão juntas na mesma sílaba. Ex: Quais

    Encontro consonantal:  é a sequência de duas ou mais letras com sons consonantais na mesma palavra.

     PUROS ou PERFEITOS: quando acontecem entre as consoantes de uma mesma sílaba. Ex: a-tle-ta

    Tampa = 2 sílabas / 5 letras / 4 fonemas (o dígrafo aqui é o encontro das letras “am” que forma o som único /ã/; dígrafo vocálico).

    Sua vitória está próxima. DEUS é contigo!


  • Dígrafo: duas letras, um fonema. Ou, duas letras, um único som.

    Exemplo: banho, arroz, querido É diferente de encontro consonantal, pois neste há encontro de duas consoantes com sons distintos, como por exemplo em cartela, costela. Para treinar, teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.*

    Percebe que ao pronunciar ss em assar, nh em banho, rr em arroz equ em querido, emitimos apenas um fonema?

    Então, quando isso ocorre, chamamos de dígrafo, o qual compreende o seguinte grupo de letras: lh, nh, ch, rr, ss, qu e gu(seguidos de e ou i), sc, sç, xc, xs.

    Observe as palavras: quente e sequência. A primeira possui o dígrafo “qu”. No entanto, a segunda não compreende um dígrafo, uma vez que a vogal “u” é pronunciada.
    Da mesma forma ocorre com a dupla “cegueira” e “aguentar”. O “u” no primeiro termo não é pronunciado e, portanto, trata-se de um dígrafo, ao contrário do que acontece no segundo termo.

    Portanto, fique atento aos dígrafos “gu” e “qu” seguidos de e ou i!

    Vejamos alguns exemplos de palavras com dígrafos:

    alho = lh
    chuva = ch
    ninho = nh
    carro = rr
    assistir = ss
    águia = gu
    aquilo = qu
    nascer = sc
    descer = sc
    cresça = sç
    exceção = xc
    exsurgir = xs

    Além desses, há os chamados dígrafos vocálicos, os quais são formados pelas vogais nasais seguidas de “m” ou “n” (am, an, em, en, im, in, om, on, um e un): amparar, antigo, lembrar, encontrar, importar, indicar, ombro, onda, umbigo, fundo.

    Interessante: Uma observação que podemos fazer é que toda segunda letra do dígrafo não compreende um fonema, mas sim uma letra diacrítica, ou seja, ela constata que tipo de som deverá ser emitido. Lembre-se também que o “h” não é um fonema, mas uma letra, considerada etimológica, ou seja, que permanece em nosso idioma por uma questão de origem.
    * http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/digrafo.htm, acesso em 11/01/2016
  • Galera vou tentar detalhar um pouco, se houver quaisquer sugestões eu mudo depois.

    Precisamos de :  um tritongo, um encontro consonantal e um dígrafo.

     

     a) Queijo (u não é pronunciando, por tanto não é uma semivogal) – por-ta (Encontro Consonantal Impuro) – cha-ve (Dígrafo)

     b)Ma- ri-nhei-ro (Ditongo) – por-ta (Encontro Consonantal Impuro)  – iguais - (tritongo - SV, V, SV)

     c)Iguais (tritongo - SV, V, SV) – tampa - tãpa (Dígrafo vocálico)  – marinheiro (Ditongo) 

     d)Quais (Tritongo SV (U)  V(A) SV (I) – a-tle -ta (Encontro Consonantal puro)  – tampa  tãpa (Dígrafo vocálico)

     e) Queijo (u não é pronunciando, por tanto não é uma semivogal) – tampa - tãpa (Dígrafo vocálico)–  cha-ve (Dígrafo)

     

  • gabarito letra (D)

  • Essa questão foi muito inespecífica, visto que há dois tipos de encontros consonantais: perfeitos e imperfeitos (Prof.ª Flávia Rita). Além do mais a alternativa "C" não pode ser considerada incorreta, pois também possui o que a questão pede. Vejamos:

     

    a)      QUEIJO – possui um ditongo decrescente [V+SV] (qe.i.jo); visto que a letra “U” não é pronunciada, não se trata de uma semivogal, mas é nula.

    PORTA – encontro consonantal imperfeito (POR-TA)

    CHAVE – dígrafo consonantal (xa.ve)

     

    b)      MARINHEIRO – dígrafo consonantal (ma.ri.!e.i.ro) e ditongo decrescente [V+SV]

    PORTA – encontro consonantal imperfeito (POR-TA)

    IGUAIS – tritongo [SV+V+SV]

     

    c)      IGUAIS – tritongo [SV+V+SV]

    TAMPA – dígrafo vocálico (tã.pa) e encontro consonantal imperfeito (TAM-PA)

    MARINHEIRO – dígrafo consonantal (ma.ri.!e.i.ro) e ditongo decrescente [V+SV]

     

    d)     QUAIS - tritongo [SV+V+SV]

    ATLETA - encontro consonantal perfeito (A-TLE-TA)

    TAMPA – dígrafo vocálico (tã.pa) e encontro consonantal imperfeito (TAM-PA)

     

    e)      As palavras da alternativa “E” já foram explicadas acima.

     

    Se observarmos, tanto a alternativa "C" como a "D" possuem as estruturas pedidas no enunciado e na mesma ordem: TRITONGO, ENCONTRO VOCÁLICO e DÍGRAFO.

     

    Espero ter contribuído. ;)

  • Quando existe digrafo ex:Queijo o U não é pronunciado logo não forma tritongo e sim digrafo . espero ter ajudado

  • GABARITO D

    Por que a palavra "queijo" não é tritongo?

    A letra U, nesse caso, é indiferente. Por exemplo: Queijo / Qeijo (No último caso, não é pronunciada)

    Já a palavra "iguais", por exemplo, sem a vogal "U" ficaria "Igais" mudando, completamente o sentido.

    Logo...

    Se se você retirar a vogal U da palavra e não mudar o sentido, será ditongo. Ex.: Queijo

    Se se você retirar a vogal U da palavra e mudar o sentido, será tritongo. Ex.: iguais

  • A letra C também está correta.

    c)     IGUAIS – tritongo [SV+V+SV]

    TAMPA – dígrafo vocálico (tã.pa) e encontro consonantal imperfeito (TAM-PA)

    MARINHEIRO – dígrafo consonantal (ma.ri.!e.i.ro) e ditongo decrescente [V+SV]