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NERD EMC2
A sentença não grafada corretamente é :
c) No Brasil, a nacionalidade e a literatura formaram um "sistema" interessantíssimo, que a cerca de trezentos anos desenvolve-se. / No Brasil, a nacionalidade e a literatura formaram um "sistema" interessantíssimo, que há cerca de trezentos anos se desenvolve.
Vamos entender:
Na opção C houve a alteração de a cerca de por há cerca de que alem de serem de semanticamente diferenciadas, houve o erro de utilização de a cerca de, pois essa tem sentido de (sobre, a respeito).
- a cerca de ( sobre, a respeito)
- há cerca de ( tempo transcorrido)
DEUS acima de tudo!!!
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Só uma correção:
acerca de - a respeito de...
a cerca de - a distância de...
bons estudos.
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corrigindo o amigo nerd
a cerca de=a distância de,aproximadamente
acerca de=a respeito de
há cerca de=tempo decorrido
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Alguem poderia fazer a gentileza de comentar os acertos e erros das outras alternativas? Estou com dificuldades. Obrigado
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GABARITO: C
Olá Pessoal,
Esta questão explorou o seu conhecimento sobre a expressão “a cerca de” e “há cerca de”.
A alternativa (C) é a errada. Confronte os dois fragmentos:
No Brasil, a nacionalidade e a literatura formaram um “sistema” interessantíssimo, que a cerca de trezentos anos desenvolve-se. No Brasil, a nacionalidade e a literatura formaram um “sistema” interessantíssimo, que há cerca de trezentos anos se desenvolve. Note que a primeira estrutura está errada, pois algo se passou faz algum tempo; há, portanto, tempo decorrido, mas ainda sem precisão de quantidade, por isso é usada a expressão “cerca de”. Assim, como são passados por volta de trezentos anos, o correto é “que há cerca de trezentos anos desenvolvese”. Perceba, também, que na segunda estrutura houve o deslocamento do pronome oblíquo átono “se”. Este deslocamento pode ocorrer, pois não há palavra atrativa. Assim, estão corretas as construções: “desenvolve-se”, “se desenvolve”.
A alternativa (A) está correta. Veja que a única diferença é a regência do verbo “satisfaz”, o qual pode ser transitivo direto ou transitivo indireto, no sentido de corresponder, agradar. A literatura depende muito de condições subjetivas, raramente satisfaz apenas os sentidos, exige colaboração, embora muitos acreditem que as obras literárias possam brotar de cérebros insulados. A literatura depende muito de condições subjetivas, raramente satisfaz apenas aos sentidos, exige colaboração, embora muitos acreditem que as obras literárias possam brotar de cérebros insulados.
A alternativa (B) está correta. A diferença está nos tempos verbais. Note que a estrutura adverbial condicional “se recebe, aceita e pratica a pintura e a música de outra origem” possui três verbos no presente do indicativo, e como resultado há a oração principal “Um povo não perde os seus mais fortes determinantes”. Todas essas orações possuem verbos também no presente do indicativo, com valor de futuro. A intenção de usar este tempo verbal é fazer com que essas ações sejam enfatizadas como certas de ocorrerem. Essa ênfase não ocorre com os verbos no futuro, porém não há problema gramatical empregar esses verbos no futuro. Confronte:
Um povo não perde os seus mais fortes determinantes se recebe, aceita e pratica a pintura e a música de outra origem, mas dificilmente adotará
literatura estranha sem perda de alguns de seus valores. Um povo não perderá os seus mais fortes determinantes se receber, aceitar e praticar a pintura e a música de outra origem, mas dificilmente adotará literatura estranha sem perda de alguns de seus valores.
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Continuando....
A alternativa (D) está correta. A única diferença é que o verbo “há” está sendo empregado com o sentido de tempo decorrido, por isso pôde ser substituído pelo de mesmo valor semântico e de mesma regência “faz”. Confronte:
Quando surgiu Euclides da Cunha, nossa literatura podia enumerar grandes nomes pertencentes ao “sistema” de que falei há pouco. Quando surgiu Euclides da Cunha, nossa literatura podia enumerar grandes nomes pertencentes ao “sistema” de que faz pouco falei.
A alternativa (E) está correta. Esta alternativa explorou os advérbios interrogativos que iniciam a oração subordinada substantiva objetiva direta. O advérbio “quanto” é interrogativo de quantidade, e o advérbio “como” é interrogativo de modo. Os dois têm relações semânticas diferentes, porém mantêm a coerência e a correção gramatical no período. Confronte:
Já tive ocasião de mostrar quanto me parecem precárias três afirmativas de Euclides da Cunha: a questão do cruzamento; a fatalidade da luta das raças e o autoctonismo do homem americano. Já tive ocasião de mostrar como me parecem precárias três afirmativas de Euclides da Cunha: a questão do cruzamento; a fatalidade da luta das raças e o autoctonismo do homem americano.
Fonte: Professor Décio Terror
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Em relação à assertiva "D", penso que colocando-se o trecho "de que faz pouco falei" na ordem direta "de que falei faz pouco", teria o mesmo significado de "de que falei ha pouco", daí a alternativa "D" estar correta.