SóProvas


ID
1853467
Banca
FCC
Órgão
TRT - 14ª Região (RO e AC)
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Era uma vez... 

     As crianças de hoje parecem nascer já familiarizadas com todas as engenhocas eletrônicas que estarão no centro de suas vidas. Jogos, internet, e-mails, músicas, textos, fotos, tudo está à disposição à qualquer hora do dia e da noite, ao alcance dos dedos. Era de se esperar que um velho recurso para se entreter e ensinar crianças como adultos − contar histórias − estivesse vencido, morto e enterrado. Ledo engano. Não é incomum que meninos abandonem subitamente sua conexão digital para ouvirem da viva voz de alguém uma história anunciada pela vetusta entrada do “Era uma vez...". 
      Nas narrativas orais − talvez o mais antigo e proveitoso deleite da nossa civilização – a presença do narrador faz toda a diferença. As inflexões da voz, os gestos, os trejeitos faciais, os silêncios estratégicos, o ritmo das palavras – tudo é vivo, sensível e vibrante. A conexão se estabelece diretamente entre pessoas de carne e osso, a situação é única e os momentos decorrem em tempo real e bem marcado. O ouvinte sente que o narrador se interessa por sua escuta, o narrador sabe-se valorizado pela atenção de quem o ouve, a narrativa os une como num caloroso laço de vozes e de palavras.
     As histórias clássicas ganham novo sabor a cada modo de contar, na arte de cada intérprete. Não é isso, também, o que se busca num teatro? Nas narrações, as palavras suscitam imagens íntimas em quem as ouve, e esse ouvinte pode, se quiser, interromper o narrador para esclarecer um detalhe, emitir um juízo ou simplesmente uma interjeição. Havendo vários ouvintes, forma-se uma roda viva, uma cadeia de atenções que dá ainda mais corpo à história narrada. Nesses momentos, é como se o fogo das nossas primitivas cavernas se acendesse, para que em volta dele todos comungássemos o encanto e a magia que está em contar e ouvir histórias. Na época da informática, a voz milenar dos narradores parece se fazer atual e eterna.  

(Demócrito Serapião, inédito) 

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se em uma forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • Vinicius, permita-me discordar da sua explicação.
    A expressão ''para a maioria dos alunos'' não é o sujeito da oração, mas sim o objeto indireto.
    Como podemos chegar a essa conclusão? Muito simples, repare que NUNCA um sujeito pode ser preposicionado, e isso ocorre no termo citado.
    Ao colocarmos na ordem direta nos resta fácil acharmos o sujeito e também se o verbo deve flexionar. Vamos lá:
    Os momentos mágicos daquela antiga sessão ainda se conservam para a maioria dos alunos.

    Bons estudos a todos.

  • Concordo com Vitor Maciel o sujeito está pós posto ao verbo, o que muitas vezes dificulta a identificação deste, contribuindo para o erro do aluno. Eu mesmo errei a questão por não atentar para isso.

    Precisamos ter bastante atenção com esse tipo de questão. Fica a dica!

  • NÃÃÃO!! Cuidado com o comentário do Vinicius Alves. Percebam que o enunciado da questão quer a opção em que o verbo DEVERÁ flexionar-se. A letra e estaria errada de acordo com a sua explicação, já que expressão partitiva (a maioria de) pode ter a concordância lógica ou atrativa (caso facultativo).

    Mas o verbo CONSERVAR se refere aos 'momentos mágicos', por isso ele deve vir no plural. Invertam a frase e verão: os momentos mágicos ainda se CONSERVAM (não pode, portanto, vir no singular).

  • A) Nem se pensa em dar ouvidos (Oração sem sujeito -- SE funcionando como IIS --  3ª Singular) (Obrigado Lu. Tinha feito nas pressas, nem reparei)

    B) Ouvir histórias (...) Parece melhor (Suj. Oracional -- sempre 3ª Singular)

    C) Nada encanta (Verbo concorda com nada) Se eu estiver errado nessa, corrijam-me.

    D) Que deixe de haver recordações é improvável (Nessa fiquei na dúvida se era a regra do Suj. Oracional ou auxiliar do verbo haver (sentido de existir)) Se eu estiver errado, corrijam-me também.

    E) Os momentos mágicos (...) Se conservam (Gabarito)

  • Alguém pode me explicar por que a (C) está incorreta?

  • EXPLICAÇÃO DO ERRO DA  ALTERNATIVA C

     

    Quando o sujeito for resumido/substituiído por nada ou tudo, o verbo correspondende ficará no singular:

     

    Exemplo:

     

    Dinheiro, viagens, jóias, nada a fazia feliz.

     

     

  • EXPLICAÇÃO DO ERRO DA  ALTERNATIVA D

     

    Em locuções verbais, o verbo auxiliar concordará em número quando o verbo principal for impessoal. Nesse caso, temos uma locução verbal "deixe de haver", cujo verbo principal - haver - é impessoal. Logo, o verbo auxiliar - deixe - deverá ser conjugado no singular.

     

    Lembrando que verbos impessoais são sempre conjugados na terceira pessoa do singular.

     

  • Ainda não entendi o erro da letra C...  :-(

  • Matei pelo COLETIVO PARTITIVO : A MAIORIA DE ; UMA SÉRIE DE ; UMA PARTE DE , o verbo poderá sempre ficar no singular ou plural . Essa regra cai sempre e normalmente ela é o gabarito

    Q377491 ; Q364750 ; Q335617 ; Q335665 ; Q335715 ; Q336490 ; Q332183 ; Q343204

     

  • Nem eu. E não marquei letra "e" justamnete pelo verbo poder ficar no plural ou singular. e a questão diz " DEVERÁ" e não "poderá"

  • Wagner e Rodrigo, pensei o mesmo que vocês...

  • O erro da letra C é que quando temos pronomes resumidores ( tudo , nada , ninguém ) a concordância será feita com eles .

    Das histórias que ouviram nada os ENCANTA mais do que as inflexões do narrador

  • Letra C

     

    Quando os sujeitos forem resumidos por nada, tudo, ninguém... - o verbo concordará com o aposto resumidor.

    Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o comoveu.

     

    Fonte: http://portugues.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbal-.html

  • Pessoal, quando li a letra D achei que por se tratar de uma expressão partitiva ( a maioria dos alunos) o verbo poderia ficar tanto no singular, como no plural. Sendo assim, descartei a alternantiva, pois o camando da questão pede qual verbo deverá ser flexionando para o plural, como considerei o trecho uma expressão partitiva, desconsidirei e seria ilógico a FCC ter dado está alternativa como resposta. Entretanto - ao analisar novamente a questão - , a maioria dos alunos não é o sujeito do verbo conservar, caso ela fosse, aí sim usaríamos o raciocínio da expressão partitiva. A ordem da frase seria: Os momentos mágicos daquela antiga sessão ainda se conservam para maioria dos alunos. O pela maioria dos alunos é o objeto indireito da frase.

    Alguns colegas já haviam dito isso colocando a frase na ordem direta, porém não custa resssaltar novamente. Há pessoas ainda com dúvidas. =)

     

  • Das histórias QUE OUVIRAM nada OS ...... (encantar) mais do que as inflexões do narrador.

    Este que exerce a função de pronome relativo(histórias=as quais)(aquelas histórias)

    Existe um tipo especial de sujeito,o acusativo(factítico) que, a meu ver, se dá neste trecho pelo verbo ouvír(sensitivo) e dependencia verbal(só houve o encantamento pelas inflexões do autor após as histórias ouvidas,que foram caracterizadas por ouviram,pretérito perfeito ou mais que perfeito(a meu ver o que mais se adequa à questão),além do uso de pronome oblíquo átono(OS)

    O sujeito acusativo é constituído por:(verbos causativos:mandar,deixar,fazer;verbos sensitivos:Ver,ouvir,sentir,falar)+sujeito como sujeito do objeto direto+verbo do objeto no gerúndio ou infinitivo.

    Pderíamos pensar que o verbo ouvir,neste contexto se dá como VTD+ODpreposicionado.Porém,em uma análise mais aprofundada,lemrar-nos-emos que somente o pronome oblíquo Tonico(mim,comigo,ti,contigo,etc) tem preposição e,no caso da questão,se dá pelo pronome oblíquo átono OS,condenando a assertiva ao fracasso quanto a classificá-la como Sujeito acusativo.

    Reparem,colegas,que o verbo ouvír não pertence aos verbos bitransitivos,porém,

    Não há que se pensar na possibilidade de tirar esta expressão da oração,se tal estrutura for retirada,a oração seguinte sofre alteração semântica,mundando a função do que,o qual não mais se enquadraria como pronome relativo.

    Além disto,o verbo não se encontra em possibilidade,decerto que não está flexionado no infinitivo( para ouvirem eles/elas )ou gerúndio( Gerúndio: ouvindo ),o que causaria erro em tentar classificá-la como sujeito acusativo.

    Digo tudo isto porque,SOMENTE nos casos de sujeito acusativo,podemos usar os pronomes oblíquos átonos,no caso representado por OS.

    Quando,no sujeito acusativo,o sujeito é exercido pelo pronome átono,a concordância se dá na 3 do singular.

    Mesmo que, desconsiderando estes 2 erros apontados, a intenção da banca fora explorar tal sujeito,diríamos então que OS(pronome oblíquo átono equivale a ELES),uma vez que ouviram concorda com o pronome relativo que.

    A meu ver,esta questão não pode ser considerada como certa por 2 motivos:a-)Caso seja acusativo(anunciativo),deverá ficar na 3 do sing(dado que o uso de pronome oblíquo atono exige concordância na 3 do singular E SOMENTE PODE SER USADO NO SUJEITO ACUSATIVO) ;Caso não seja acusativo,o OS deve ser substituído por eles,ficando mais ou menos assim:´´ Das histórias QUE OUVIRAM com nada encantam eles mais do que......

    .

    FONTE:http://www.paulohernandes.pro.br/dicas/001/dica105.html

     

  • Letra E:

    "Os momentos mágicos daquela antiga sessão ainda se conservam para a maioria dos alunos."

     

  • A frase da letra E está invertida e na forma passiva sintética, portanto, deve, obrigatoriamente, conjugar o verbo no plural.

    ordem direta na passiva sintética: Os momentos mágicos daquela antiga sessão ainda se conservam para a maioria dos alunos.

    Ordem direta na passiva analítica: Os momentos mágicos daquela antiga sessão ainda são conservados para a maioria dos alunos.

  • Corrigindo o comentário do colega Alberes Veloso:

     a) Nem se ...... (pensar) em dar ouvidos às pessoas que não acreditam no poder da arte de contar histórias. 

     

    Na letra A, ocorre oração com sujeito indeterminado. Por isso, verbo no singular.

     

    Veja!

    O verbo é transitivo indireto. Quem pensa pensa EM algo.

    Ele aparece com a partícula SE, índice de indeterminação do sujeito, que veio anteposta ao verbo por causa da palavra atrativa "nem".

  • a) Nem se ...... (pensar) em dar ouvidos às pessoas que não acreditam no poder da arte de contar histórias. ERRADO. sujeito oracional pede verbo na 3 do singular.

    b) Aos meninos do bairro ...... (parecer) melhor ouvir histórias do que se entreter com jogos eletrônicos. ERRADO. sujeito oracional pede verbo na 3 do singular

    c) Das histórias que ouviram nada os ...... (encantar) mais do que as inflexões do narrador. ERRADO. Nada pede o verbo no singular.

    d) É improvável que nos anos futuros ...... (deixar) de haver gratas recordações dessas histórias que ouvimos. ERRAOD. O verbo fica no singular porque na locução verbal deixe de haver o verbo impessoal haver fica sempre na 3ª pessoa do singular, determinando que o verbo auxiliar deixe também fique no singular

    e) Para a maioria dos alunos ainda se ...... (conservar) os momentos mágicos daquela antiga sessão. CORRETO. A frase está invertida. Colocando-a na sua devida ordem: Os momentos mágicos (sujeito) ainda conservam...

     

  • a) Nem se ...... (pensar) em dar ouvidos às pessoas que não acreditam no poder da arte de contar histórias. 

    ORAÇÃO SEM SUJEITO

    SE = INDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO

    REGRA: FICA NA 3º P DO SINGULAR

     

     b) Aos meninos do bairro ...... (parecer) melhor ouvir histórias do que se entreter com jogos eletrônicos. 

    SUJEITO ORACIONAL

    REGRA: FICA NA 3º P DO SINGULAR

     

     c) Das histórias que ouviram nada os ...... (encantar) mais do que as inflexões do narrador. 

    NADA= APOSTO RESUMITIVO

    REGRA: FICA NA 3º P DO SINGULAR

     

     d) É improvável que nos anos futuros ...... (deixar) de haver gratas recordações dessas histórias que ouvimos. 

    HAVER = EXISTIR = VERBO IMPESSOAL= ORAÇÃO SEM SUJEITO

    REGRA: FICA NA 3ºP DO SINGULAR

     

     e) Para a maioria dos alunos ainda se ...... (conservar) os momentos mágicos daquela antiga sessão CONVERVAM = concordando com momentos mágicos

     

    Questão boa.. cuidado com as expressões partitiva. Elas podem não serem sujeitos.

  • Mais um conhecimento para os estudos, essa do " nada" eu não conhecia...

  • Gabarito letra E.

     

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  • Gabarito letra e).

     

     

    a) Nem se pensa em dar ouvidos às pessoas que não acreditam no poder da arte de contar histórias.

     

    Justificativa: Quando for VTI, VI ou VL se configura uma situação de sujeito indeterminado, portanto, o verbo deve flexionar para a 3° pessoa do singular. fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint8.php

     

     

     b) Aos meninos do bairro parece melhor ouvir histórias do que se entreter com jogos eletrônicos.

     

    Justificativa: Colocando-se a oração na ordem direta, tem-se: Ouvir histórias (SUJEITO ORACIONAL) parece melhor aos meninos do bairro do que se entreter com jogos eletrônicos. Já que é sujeito oracional, o verbo deverá flexionar-se para 3° pessoa do singular.

     

    fonte:http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/3380785

     

     

     c) Das histórias que ouviram nada os encanta mais do que as inflexões do narrador.

     

    Justificativa: Deve-se, primeiramente, separar as orações, para ficar mais fácil de enxergar. Ficando da seguinte forma.

     

    1°) Das histórias nada (SUJEITO) os encanta mais do que as inflexões do narrador (ORAÇÃO PRINCIPAL)

     

    2°) que ouviram (ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA)

     

    Conclui-se que "nada" é o sujeito de "encantar" e devendo flexionar-se na 3° pessoa do singular.

     

    fonte:http://portugues.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbal-.html

     

     

     d) É improvável que nos anos futuros deixe de haver gratas recordações dessas histórias que ouvimos.

     

    Justificativa: O verbo "haver" com sentido de existir é impessoal, portanto, não possui sujeito. Por ser o verbo principal da locução verbal, ele "manda" na concordância e flexiona o verbo auxiliar ("deixar"). Dessa forma, o verbo "deixar" deverá flexionar para a 3° pessoa do singular.

     

    fonte:http://portugues.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbal-.html

     

     

    e) Para a maioria dos alunos ainda se conservam os momentos mágicos (SUJEITO) daquela antiga sessão.

     

    Justificativa: Observa-se o caso de uma oração na voz passiva. Nesse tipo de oração não há um objeto direto, pois este se tornou sujeito da voz passsiva.

     

    Exemplifico abaixo o que foi citado acima fazendo a conversão da oração entre as vozes passiva sintética, analítica e ativa.

     

    1) Voz passiva sintética (dica: há a presença da partícula "se"):  Para a maioria dos alunos ainda se conservam os momentos mágicos daquela antiga sessão.

     

    2) Voz passiva analítica: Para a maioria dos alunos os momentos mágicos daquela antiga sessão ainda são conservados. Obs: A transformação de uma voz passiva para outra não acarreta mudança do sujeito e também não há mudança de semântica.

     

    3) Voz ativa: Conservam os momentos mágicos daquela antiga sessão para a maioria dos alunos. Regra: Flexionar para o plural, para configurar sujeito indeterminado. Obs: Nota-se, nesse caso, a transformação do sujeito da voz passiva ("os momentos mágicos") em objeto direto da voz ativa. Acarretando, também, mudança na semântica.

     

    fonte:http://portugues.uol.com.br/gramatica/concordancia-com-voz-passiva-sintetica.html

  • Essa questão deveria ter sido anulada, no comando ela diz "deverá" e a resposta o verbo não "deve" flexionar e sim "poderá". ¬¬

  •  ainda se ...... (conservar) os momentos mágicos

    oh broder acho que se equivocou nesse seu comentário 

    Olha o sujeito aí do verbo sublinhado. 

  • Quem ainda se conservam?  Os momentos mágicos daquela antiga sessão. 

    colocando na ordem direta: Os momentos mágicos daquela antiga sessão ainda se conservam para a maioria dos alunos.

     

    Espero ter contribuído! :)

  • O professor Alexandre Soares poderia comentar todas as questões né? 

    Acho ele mil vezes melhor que o Arenildo...

  • Pessoal. Fiquei em dúvida na letra C e na letra E. No caso da letra C:   Das histórias que ouviram nada os ...... (encantar) mais do que as inflexões do narrador. O verbo concorda com nada, mas ele concorda com NADA porque se trata de um aposto resumitivo? Porque nesse caso  ficaria sim no singular.

     

    Na letra E: Para a maioria dos alunos ainda se ...... (conservar) os momentos mágicos daquela antiga sessão.

    O verbo não poderia ficar no plural para concorda com "A maioria" ?

    Se alguém puder esclarecer ficarei grata. Obrigada!!!

  • ....

    d) É improvável que nos anos futuros ...... (deixar) de haver gratas recordações dessas histórias que ouvimos. 

     

    LETRA D – ERRADA - O professor Rodrigo Bezerra ( in Nova gramática da língua portuguesa para concursos – 7 Ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015. P.503):

     

     

     

     

    Em muitas estruturas, o verbo HAVER faz parte de uma locução verbal ou de um tempo verbal composto. É preciso distinguir duas situações para que não se cometam erros:

     

     

     

     

    Observe abaixo os exemplos da 1ª situação por meio da qual o verbo HAVER forma orações sem sujeito:

     

     

     

     

    VERBO AUXILIAR ( O verbo ficará na 3ª pessoa do singular) + “VERBO HAVER” ( O verbo HAVER é impessoal e transmitirá a sua impessoalidade para o verbo auxiliar)

     

     

     

    Ainda  deve haver pessoas honestas no Brasil. (Oração sem sujeito)

     

     

     

    Todos os problemas que podia haver no processo foram resolvidos pelo MPU.

     

     

     

    Caso deixasse de haver as grandes bibliotecas de hoje, é possível que os homens do futuro não pudessem interpretar plenamente a nossa cultura.” (Fund. Carlos Chagas)

     

     

     

    Costuma haver, nos jardins, mais inspiração para a ética dos jardineiros do que para os adeptos da ética de princípios.” (Fund. Carlos Chagas)

     

     

     

    Se tivesse havido firmes reações aos descalabros dos canalhas, estes não desfrutariam de um caminho já aplainado.” (Fund. Carlos Chagas)

     

     

     

    Mas entre os mais ilustres há de haver sempre um canto para os mais humildes.” (Rui Barbosa)” (Grifamos)

     

  • Letra (e)

     

    Orações partitivas

  • keila, na letra é o verbo só pode ficar no plural pois a sujeito é:  os momentos mágicos daquela antiga sessão.

    colocando na ordem direta:   Os momentos mágicos daquela antiga sessão ainda se conservam para o maioria dos alunos.

     

    e) Para a maioria dos alunos ainda se ...... (conservar) os momentos mágicos daquela antiga sessão. 

  • Puuuuuutz.... quem olhou a letra E e já deixou de lado, por causa do "DEVE" no enunciado... sendo que as clássicas da FCC é um poderá ser no plural quanto singular, só que nessa, EXATAMENTE NESSA QUESTÃO,  a cobrança foi diferente de todas...."dos alunos" não é sujeito da oração. =/ e sim o restante em sua ordem invertida.

  • Juro que li dez vezes "conversar" ao invés de "conservar".

    "Para a maioria dos alunos ainda se conversa(m) os momentos mágicos daquela antiga sessão". Como em nenhum dos casos a oração não fazia sentido, achei que estivesse errada.

  •  a) Nem se ...... (pensar) em dar ouvidos às pessoas que não acreditam no poder da arte de contar histórias. pensar em, É VTI, Portanto o “se” é IND DE INDETERM DO SUJ, E ASSIM, O VB NECESSARIAMENTE DEVE FICAR NO SINGULAR

     b) Aos meninos do bairro ...... (parecer) melhor ouvir histórias do que se entreter com jogos eletrônicos. Suj oracional deve ficar sempre no singular.

    SUJ: ouvir histórias do que se entreter com jogos eletrônicos. Suj oracional deve ficar sempre no singular

    c) Das histórias que ouviram nada os ...... (encantar) mais do que as inflexões do narrador. O QUE NÃO ENCANTA? NADA (SUJ), PORTANTO, VB NO SINGULAR

    D)“É improvável que nos anos futuros ...... (deixar) de haver gratas recordações dessas histórias que ouvimos.”

    Está errada, pois o verbo haver no sentido de existir é impessoal, então quando há uma locução verbal em que o verbo principal (ou seja o último) é impessoal essa invariação é trazida para o verbo auxiliar

     e) Para a maioria dos alunos ainda se (PA)...... (conservar) os momentos mágicos daquela antiga sessão

    SUJEITO: os momentos mágicos daquela antiga sessão.

     

  • TODA vez que um verbo possuir como sujeito uma ORAÇÃO, esse verbo necessariamente ficará no SINGULAR.

     

    Professor Alexandre Soares arrasa

  • destacando os sujeitos:

     

    a)dar ouvidos às pessoas que não acreditam no poder da arte de contar histórias nem se pensa.

    b)ouvir histórias parece

    c) nada os encanta

    d) VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL, ISTO É, SEMPRE SINGULAR.

    e)os momentos mágicos ainda se conservam. ok

  • O verbo haver no sentido de existir.

    è impessoal, o que singifica que sera sempre no singular. e.g.: Houve pessoas aqui ontem.

    EM caso de locução verbal, o verbo haver tem influência sobre os verbos auxiliares, o que os faz tambem, serem no singular. e.g.: POderá haver problemas.

  • Gabarito E

    Conservar--> verbo transitivo direto ;

    "se" ---> apassivador;

    os momentos mágicos daquela antiga sessão --> sujeito paciente, nesse caso forçando o verbo ao plural.

     

    Para a maioria dos alunos ainda se conservam os momentos mágicos daquela antiga sessão.

     

     

  • Até acertei, mas não concordo com esse gabarito:

    o verbo na alternativa "E" poderia ser no singular ou no plural, ou seja, não "DEVERÁ" ser alterado como o comando da questão pede. Mas tudo bem...