SóProvas


ID
1919353
Banca
IDECAN
Órgão
UFPB
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Zika nas Américas

Não há vacinas. Combater os focos do mosquito é ainda a melhor prevenção.

    A pandemia explosiva do vírus zika que ocorre nas Américas do Sul, Central e Caribe é uma das quatro doenças virais transmitidas por artrópodes a chegar inesperadamente no Hemisfério Ocidental.

  Assim começa a revisão publicada pelo The New England Journal of Medicine, sobre a doença causadora da tragédia das microcefalias.
    A primeira das quatro epidemias citadas é a dengue, que se insinuou no hemisfério durante décadas, para atacar com mais vigor a partir dos anos 1990. A segunda, o vírus do Oeste do Nilo, emergiu para estes lados em 1999, o chikungunya em 2013 e o zika em 2015.
    O vírus zika foi descoberto incidentalmente em 1947, num estudo-sentinela com mosquitos e primatas, na floresta do mesmo nome, em Uganda. Permaneceu décadas confinado às regiões equatoriais da África e da Ásia, infectando macacos e mosquitos arbóreos e poucos seres humanos.    
    Há anos pesquisadores africanos notaram que o padrão de disseminação do zika em macacos selvagens acompanhava o do chikungunya, entre os mesmos animais. Essa característica repetiu-se em populações humanas, a partir de 2013.
    Dengue, chikungunya e zika são transmitidos principalmente pelo Aedes aegypti, o mesmo das epidemias devastadoras de febre amarela, no passado. Esses mosquitos emergiram em aldeias do Norte da África há milênios, em épocas de seca, quando os habitantes precisavam armazenar água. A adaptação ao convívio doméstico possibilitou a transmissão para o homem e, mais tarde, a disseminação para as Américas e Europa pelo tráfico de escravos.
    Os sintomas da infecção pelo zika são inaparentes ou semelhantes aos da dengue atenuada: febre baixa, dores musculares e nos olhos, prostração e vermelhidão na pele. Em mais de 60 anos de observação, não foram descritos casos de febre hemorrágica ou morte.
    Não haveria gravidade não fossem os 73 casos de problemas motores relacionados à síndrome de Guillain-Barré, descritos originalmente na Polinésia Francesa, e a epidemia de microcefalias identificada rapidamente em Pernambuco.
    Ainda não há testes laboratoriais rotineiros para a identificação dos casos de zika. Quando circulam ao mesmo tempo infecções por dengue e chikungunya o diagnóstico diferencial ganha importância, especialmente em grávidas e na identificação precoce dos casos de dengue hemorrágica, responsáveis pelas mortes associadas à doença.
    Não existem vacinas contra o zika, embora algumas plataformas possam ser adaptadas em pouco tempo. No entanto, como os casos surgem de forma esporádica e imprevisível, vacinar populações inteiras pode ser proibitivo pelos custos e pela inutilidade de imunizar milhões de pessoas em regiões poupadas pelo vírus.     Além de combater os focos do mosquito transmissor, à população restam os recursos que já demonstraram eficácia: repelentes, tela nas janelas, ar condicionado para os que dispõe do equipamento e adiar a gravidez nas regiões assoladas pelo vírus.

(VARELLA, Drauzio. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/885/zika-nas-americas. Acesso em: 17/02/2016.)

No entanto, como os casos surgem de forma esporádica e imprevisível, vacinar populações inteiras pode ser proibitivo...” (10º§) O termo sublinhado, de acordo com o contexto, pode ser substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

     

     

  • letra D, não obstante  pertence  a  classe  das oraçoes  coord. adversativas

  • Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas:mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

    Por exemplo:

    Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa.

    Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.

    Por exemplo:

    Não demore, que o filme já vai começar.

    Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda, além disso.

     

    Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

    Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

  • Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação.

    São elas:

    mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  •     NO ENTANTO: Conjunção Adversativa 

     

    Portanto: Conjunção Conclusiva 

    Porquanto: Conjunção Explicativa 

    Além disso: Conjunção Aditiva 

    Não Obstante: Conjunção Adversativa  

     

      Nesse contexto entende-se que não haverá prejuizo semântico se a conjunção NO ENTANTO for trocada pela conjunção NÃO OBSTANTE  já que as mesmas fazem parte das conjunções ADVERSATIVAS.

    GAB: LETRA "D"

  • mo sublinhado, de acordo com o contexto, pode ser substituído por: 

    a) Portanto.  = CONCLUSIVA

    b) Porquanto.  = conjunção coordenativa explicativa

    c) Além disso.  = ADITIVA

    d) Não obstante. = NO ENTANDO = ADVERSATIVA

  • Adversativas:mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • Daria para chegar à resposta por eliminação. "No entanto" traz a ideia de oposição, ou seja, adversativa. Analisando as opções:

    a) Portanto. CONCLUSÃO

    b) Porquanto. CAUSAL (PORQUANTO = PORQUE)

    c) Além disso. ADITIVO

    d) Não obstante. O QUE SOBROU

  • Gabarito D

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS

    ·       Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, POR CONSEGUINTE, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    ·       Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, NÃO OBSTANTE, aliás, ainda assim, EM CONTRAPARTIDA. 

    ·       Aditivas:  e, nem, também, que, não só...,mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    ·       Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    ·       Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

  • O gabarito comentado pelo professor, ele diz que NO ENTANTO e NÃO OBSTANTE são conjunções aditivas, porém são CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS.

  • O "não obstante" tanto pode ser ADVERSATIVA quanto CONCESSIVA

  • GABARITO D

    DICA:

    NÃO OBSTANTE COM VERBO NO SUBJUNTIVO - CONJUNÇÃO CONCESSIVA

    NÃO OBSTANTE COM VERBO NO INDICATIVO - CONJUNÇÃO ADVERSATIVA

  • CAUSAL

    Porque, uma vez que, visto que, sendo que, porquanto, já que, na medida em que, como (no início do período) …

    CONCESSIVA

    Mesmo que, mesmo assim, apesar disso, por mais que, ainda que, embora, se bem que, apesar de, conquanto, não obstante, malgrado, posto que, mesmo com, a despeito de …

    CONSECUTIVA

    De forma que, tal que, tão que, tanto que, tamanha que, sem que…

    CONFORMATIVA

    Conforme, consoante, assim como, segundo …

    COMPARATIVA

    Tal qual, como, que ou do que, assim como, mais…que, menos…que…

    CONDICIONAL

    Se, caso, contudo que, a menos que, salvo se, sem que, contanto que…

    FINAL

    Para, para que, a fim de que…

    TEMPORAL

    Quando, enquanto, logo que, sempre que, depois que, então, até que, desde quando, desde que, desde então ….

    PROPORCIONAL

    À medida que, à proporção que, quanto mais, quanto menos, ao passo que …