Leia o texto abaixo e responda à questão.
Os negros, ao se verem escravizados, foram identificados pelos brancos, na maioria das vezes, enquanto “africanos” de Benguela, do Congo, Moçambique ou Mina, ainda que aí estivessem abrangidas diversas e distintas sociedades. Acredita-se, entretanto, que o comerciante ou o funcionário da alfândega, ao assim nomeá-los, forneceu-lhes o mínimo necessário à identificação e encontro entre esses escravos que buscavam, sempre que possível, associar-se aos parceiros de infortúnio, cujas práticas culturais e língua possuíssem códigos reconhecíveis e acessíveis, rompendo com o processo de homogeneização, pretendido pelo sistema escravista.
(CRIVELENSE, M.A.A.A. Domingos, Angola e Joaquina, Mina – Identidades
africanas nos casamentos de escravos na fronteira oeste da América Portuguesa - Mato Grosso – Séculos XVIII e XIX. Cuiabá: Carlini e Caniato, 2012.)
africanas nos casamentos de escravos na fronteira oeste da América Portuguesa - Mato Grosso – Séculos XVIII e XIX. Cuiabá: Carlini e Caniato, 2012.)
Os recursos linguísticos e expressivos empregados no texto são responsáveis pela tessitura textual. Em relação a esses recursos, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O conector ainda que indica sentido de concessão e pode ser substituído por embora, que apresenta o mesmo valor semântico.
( ) As expressões na maioria das vezes e sempre que possível estão virguladas antes e depois porque indicam tempo.
( ) A expressão parceiros de infortúnio pode ser entendida como pessoas nas mesmas condições de escravidão.
( ) Os pronomes los e lhes funcionam como elementos coesivos e retomam o sentido do mesmo termo.
Assinale a sequência correta.