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ID
2399380
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2017
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

As pesquisas desenvolvidas por James E. Grunig e Todd Hunt (1984) culminaram em uma tipologia de quatro modelos de práticas de Relações Públicas. Esses modelos, abaixo descritos, podem ser tomados como representações simplificadas que descrevem um padrão de comportamento. Entretanto, para se constituir o que os autores denominaram de excellence in public relations, qual o modelo que melhor se aplica à administração de conflitos, numa relação estratégica com seus públicos, num movimento de mudanças de comportamento?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    Modelos de práticas de Relações Públicas

    1º modelo - É o modelo mais antigo e o mais predominante, produzido por agência ou assessoria de publicidade. É o que chamamos de publicity, sob o prisma estadunidense. Publica anúncios sobre a organização na mídia para despertar atenção do público. É uma comunicação de mão única, sem troca de informações, que se utiliza de técnicas de propaganda e marketing.

    2º modelo - Caracterizado como modelo jornalístico, dissemina informações objetivas por meio da mídia standard e de meios específicos. Pode ser chamado “difusão de informações” ao público.

    3º modelo - É o assimétrico de duas mãos e inclui o uso de pesquisa e de outros métodos de comunicação. Utiliza esses instrumentos para criar mensagens persuasivas e manipular o público. A expectativa de mudanças beneficia a organização e não o público. É uma visão que visa tão somente aos interesses da organização, sem se importar com os interesses do público.

    4º modelo - É o “simétrico de duas mãos” e representa a visão mais moderna de Relações Públicas. Ele busca um equilíbrio entre os interesses da organização e os de seus respectivos públicos. Baseia-se em pesquisas e utiliza a comunicação para administrar conflitos. Melhora o entendimento com públicos estratégicos e, nesse sentido, dá mais ênfase aos públicos prioritários do que à mídia. Há um engajamento nas transações entre a organização (fonte) e os públicos (receptores).

    Fonte: http://books.scielo.org/id/hwgqy/pdf/andrelo-9788568334775-03.pdf