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ID
2468644
Banca
IESES
Órgão
CRMV - SC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder as questões sobre seu conteúdo.

MULHER ENGRAVIDA USANDO DIU E POSTA FOTO INUSITADA DO BEBÊ

Adaptado de: http://veja.abril.com.br/blog/virou-viral/mulher-engravidausando-diu-e-posta-foto-inusitada-do-bebe/ Por Marina Rappa. Atualizado em 5 maio 2017, 15h30 acesso em 06 mai 2017

    [...] o bebê, Dexter Tyler, aparece segurando o DIU (dispositivo intrauterino) utilizado por sua mãe – um método usado justamente para impedir uma gravidez. A mãe, a americana Lucy Hellein, publicou a imagem no Facebook e rapidamente pessoas do mundo todo compartilharam a foto de Dexter. De acordo com Lucy, o dispositivo foi encontrado atrás da placenta, o que significa que Dexter não nasceu com o DIU na mão, como muitos pensaram. Na publicação, Lucy fala que o dispositivo que usava (e que falhou) era o Mirena, um tipo de DIU que libera hormônio – diferente do de cobre, por exemplo, que funciona como uma barreira física.

    Mas engravidar usando o DIU é comum? “Não. O Mirena é ainda mais potente que a pílula em termos de contracepção – e também é mais confiável que o DIU de cobre, pois o hormônio liberado transforma o muco e impede que o espermatozoide chegue no útero. Mas, claro, nenhum método está isento de falhas”, afirma [...] a ginecologista Rita Dardes, professora adjunta do departamento de ginecologia da Unifesp.

    De acordo com Eduardo Zlotnik, ginecologista do Hospital Albert Einstein, os números referentes à falha destes métodos contraceptivos são muito baixos. “Em média, o de cobre falha para 0,5 de cada 100 usuárias por ano, próximo a de pílulas. O de progesterona, como o Mirena, falha para 0,1 de cada 100 mulheres – próximo à laqueadura”.

    Segundo Marianne Pinotti, ginecologista, obstetra e mastologista da Clínica Pinotti, é possível que o DIU tenha se deslocado. “O DIU precisa estar bem posicionado: encostado dentro do fundo do útero, ocupando toda a cavidade endometrial, pois o efeito dele se dá a partir disso. Se ele está deslocado, falha”.

    Outro fator imprescindível para a eficácia do DIU é o monitoramento. “Imediatamente após a colocação do DIU, fazemos um controle por ultrassom. Isso vai nos mostrar a posição do dispositivo. No caso do de cobre, repetimos esse controle após a primeira menstruação depois da colocação. Mesmo que raro, o deslocamento ocorre geralmente nos primeiros meses após a colocação. Então, se a gente controla um mês depois e ele continua bem posicionado, a chance de se deslocar depois é muito remota”, diz Pinotti.

    Muitas mulheres se perguntam sobre a diferença entre o DIU de cobre e o hormonal – e algumas informações podem auxiliar na escolha do melhor método.

    “Hoje tem uma parcela de mulheres que não quer colocar hormônio nenhum no corpo. Elas podem optar pelo cobre, que funciona como método de barreira (quando o dispositivo funciona como um bloqueio entre o espermatozoide e o útero), mas pode aumentar a incidência de cólicas e do fluxo menstrual. O Mirena, além de funcionar como contraceptivo, também auxilia no controle de ciclo, pois é hormonal. A mulher que tem muito fluxo e cólica, pode optar por este método”, afirma Dardes.

    Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que a mãe engravida usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas a mãe deve ficar alerta. “A gravidez com o DIU Mirena não apresenta quase nenhum problema. O material não vai causar interferência. O de cobre, como é muito duro, pode causar a ruptura da bolsa de líquido do bebê. O maior risco é o de aborto, principalmente para o caso do DIU de cobre”, diz Pinotti. “Passado o primeiro trimestre da gravidez, se nada acontecer, a mulher não deve ter mais problemas”, complementa Dardes.

     Segundo o ginecologista Zlotnki, também não existem casos de malformação do bebê decorrente do uso do dispositivo. Mesmo assim, a mulher que engravidar com o DIU deverá realizar um exame para saber em que local o dispositivo se perdeu. “No início, se o DIU estiver perto do colo do útero, existem protocolos que recomendam sua retirada, o que pode causar sangramento. Se estiver no fundo do útero, atrás do embrião, não se deve retirar, e ele ficará junto à placenta”, afirma.

Analise as assertivas a seguir sobre os recursos de construção do texto e, em seguida, assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas.

I. Em: “impede que o espermatozoide chegue no útero” há uma transgressão às regras de regência verbal.

II. Cada uma das ocorrências de parênteses no primeiro parágrafo do texto têm funções diferentes.

III. No primeiro parágrafo, os termos “um método” e “o dispositivo” são empregados para retomar o termo “DIU”.

IV. Passando para o plural o período: “Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que a mãe engravida usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas a mãe deve ficar alerta”, obteríamos, corretamente, a seguinte forma: Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que as mães engravidam usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas as mães devem ficar alertas.

Alternativas
Comentários
  • A) 

    Quem chega, chega A algum lugar, e não EM.

  • IV- Alerta

  • Na IV quando diz: -  em que a mãe engravida usando o DIU - se refere ao caso do Dexter, e no plural teria sentido generalizado, o que mudaria o sentido e a análise do texto.

  • Pois é! Deram mole no item I. A não ser que quisessem passar a ideia de que o espermatozóide utilizou o utero como veículo. : /
  • Corrigindo:

    IV. Passando para o plural o período: “Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que a mãe engravida usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas a mãe deve ficar alerta”, obteríamos, corretamente, a seguinte forma: Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que as mães engravidam usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas as mães devem ficar alerta.

    Alerta na frase tem que estar no singular, pois alerta como adjetivo é invariável. Sendo variável apenas se for substantivo, por exemplo: "Três alertas foram emitidos".
    Fonte: https://professoramarialucia.wordpress.com/2011/06/17/alerta-ou-alertas/

  • alerta= Advérbio /

  • Erica, mesma dúvida! Alguém pode nos ajudar?

  • Erica e Lorrania, cada uma das ocorrências de parênteses no primeiro parágrafo do texto têm funções diferentes, pois o primeiro explica o DIU e o segundo reforça uma questão já dita, reforça uma afirmação. Foi o que entendi!

  • Obrigada, Nathália!

  • ERRADO - Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que as mães engravidam usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas as mães devem ficar alertas.

    CORRETO - Em casos como O do fofíssimo Dexter, em que as mães engravidam usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas as mães devem ficar alertas.

  • I. Em: “impede que o espermatozoide chegue no útero” há uma transgressão às regras de regência verbal.

     

    Verbo chegar ~> VTI ~> "(...) chegue ao útero"

     

    IV. Passando para o plural o período: “Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que a mãe engravida usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas a mãe deve ficar alerta”, obteríamos, corretamente, a seguinte forma: Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que as mães engravidam usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas as mães devem ficar alertas

     

    ~> Alerta ~> Advérbio ~> Invariável ~> "Estado de alerta"

  • I. Em: “impede que o espermatozoide chegue no útero” há uma transgressão às regras de regência verbal. VTI "Chegamos ao fim do trajeto"

    II. Cada uma das ocorrências de parênteses no primeiro parágrafo do texto têm funções diferentes. 1) Descrever a sigla; 2) para fazer um comentário ou explicação a respeito do que se escreve. 

    III. No primeiro parágrafo, os termos “um método” e “o dispositivo” são empregados para retomar o termo “DIU”. correto 

    IV. Passando para o plural o período: “Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que a mãe engravida usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas a mãe deve ficar alerta”, obteríamos, corretamente, a seguinte forma: Em casos como os do fofíssimo Dexter, em que as mães engravidam usando o DIU, não é preciso ter pânico – mas as mães devem ficar alertasAlerta → é sempre invariável, pois é advérbio de modo, redução da locução “em estado de alerta” ou “em alerta”. 

  • Os homens ficaram ALERTA.

     

    As mulheres, com o susto, ficaram ALERTA.

     

    Os garotos e as garotas ficaram ALERTA com o ocorrido.

     

    As mães estão sempre ALERTA em relação aos filhos.

  • RESUMINDO A REGRA DO "ALERTA"

    ALERTA COMO ADVÉRBIO É INVARIÁVEL.

    (1)EX:ELES OLHAVAM ALERTA (ALERTA É O MODO QUE ELES OLHAVAM)

    ALERTA COMO SUBSTANTIVO OU ADJETIVO VARIA.

    (2)EX: FORAM DADOS VÁRIOS ALERTAS pelo sicrano.

    EX: AS CRIANÇAS ESTAVAM ALERTAS ( AQUI NÃO SERIA O MODO QUE AS CRIANÇAS ESTAVAM COMO NO EXEMPLO 1? NÃO, POIS TEMOS UM VERBO DE LIGAÇÃO EXPRIMINDO O ESTADO DAS CRIANÇAS, AO CONTRÁRIO DO QUE ACONTECE NO EXEMPLO 2, O EXEMPLO 1 NÃO TEM V.L)

    O contexto definirá a classe do ALERTA.