I. “Em linhas gerais, um grupo pode ser definido como uma unidade que se dá quando os indivíduos interagem entre si e compartilham normas e objetivos. No entanto, é possível afirmar que é somente em uma organização que é dada vida ao conjunto de regras estabelecido para a convivência em grupo. As organizações somente existem, pois, em função do conjunto de pessoas que reproduzem e, por vezes, reformulam tais normas ou regras e valores, ainda que ao acaso.”
Independente das múltiplas perspectivas teóricas, os conceitos de organização repousam em um lastro comum são agrupamentos humanos, ou produtos da ação social de indivíduos e grupos. No entanto, tem largamente predominado entre os teóricos organizacionais e entre aqueles que geram as tecnologias usuais para lidar com os indivíduos que integram a organização, a abordagem que toma a organização como um todo, como um sistema racional, composto de unidades funcionalmente dependentes que buscam, em conjunto, atingir os objetivos organizacionais.Ou seja,numa perspectiva apolítica, as organizações são tratadas como sistemas normativamente integrados, ignorando-se os conflitos políticos e outras tensões. Por outro lado, ao tomarem a organização como uma entidade holística, desconsidera-se as sub-unidades como grupos de interesses e coalizões que são cruciais para o desenvolvimento de uma visão política das organizações. O trabalho de Bacharach e Lawler(5) nos mostra como diferentes níveis de conflito, diferentes táticas de negociação são produtos de arranjos do contexto organizacional, inexistindo uma organização totalmente cooperativa ou totalmente segmentada politicamente. A dinâmica de formação de coalizões e os determinantes de suas ações políticas revelam quão complexas são as relações intraorganizacionais e de como não se pode ter "receitas prontas" para equacioná-las.
PORTANTO
II. “Para a empresa avançar o estágio das pessoas, ultrapassar o estágio de grupos e atingir o patamar de equipes é preciso investir primeiramente no indivíduo; depois, aprimorar as relações interpessoais, aprofundando-as de tal modo que sejam coesas; estabelecendo diálogos acerca de como esteja o trabalho, visualizando as próprias condutas e processando ações e desempenhos do grupo.”