SóProvas


ID
2878081
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CREFITO-16ª Região (MA)
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Felizes para sempre? Quem dera...

                                          (Gláucia Leal)


      Em tempos de tão pouca tolerância consigo mesmo e com os outros, manter relacionamentos amorosos duradouros e felizes parece um dos objetivos mais almejados entre pessoas de variadas classes sociais e faixas etárias. Fazer boas escolhas, entretanto não é fácil - haja vista o grande número de relações que termina, não raro, de maneira dolorosa - pelo menos para um dos envolvidos. Para nossos avós, o casamento e sua manutenção, quaisquer que fossem as penas e os sacrifícios atrelados a eles, era um destino quase certo e com pouca possibilidade de manobra. Hoje, entretanto, convivemos com a dádiva (que por vezes se torna ônus) e escolher se queremos ou não estar com alguém.

      Um dos pesos que nos impõe a vida líquida (repleta de relações igualmente líquidas, efêmeras), como escreve o sociólogo Zygmunt Bauman, é a possibilidade de tomarmos decisões (e arcar com elas). Filhos ou dependência econômica já não prendem homens e mulheres uns aos outros, e cada vez mais nos resta descobrir onde moram, de fato, nossos desejos. E não falo aqui do desejo sexual, embora este seja um aspecto a ser considerado, mas do que realmente ansiamos, aspiramos para nossa vida. Mas para isso é preciso, primeiro, localizar quais são as nossas faltas. E nos relacionamentos a dois elas parecem ecoar por todos os cantos.

      Dividir corpos, planos, sonhos, experiências, espaços físicos e talvez o mais precioso, o próprio tempo, acorda nos seres humanos sentimentos complexos e contraditórios. Passados os primeiros 18 ou 24 meses da paixão intensa (um período de maciças projeções), nos quais a criatura amada parece funcionar como bálsamo às nossas dores mais inusitadas, passamos a ver o parceiro como ele realmente é: um outro. E essa alteridade às vezes agride, como se ele (ela) fosse diferente de nós apenas para nos irritar. Surge então a dúvida, nem sempre formulada: Continuar ou desistir? (...)

Disponível em: http://conexoesentreoscasais.blogspot.com.br/2011/04/felizes-para-sempre-quem-dera.html. Acesso em 15/04/2018.

Na passagem “Como escreve o sociólogo Zygmunt Bauman”, o termo destacado constitui sintaticamente:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: E. "Zygmunt Bauman" é aposto especificativo de sociólogo.


    Aposto especificativo é utilizado com o intuito de individualizar ou especificar um termo genérico empregado na oração, sendo ligado diretamente ao termo ou associado por meio de uma preposição. Geralmente não é destacado por sinais de pontuação e faz referência, na maioria das vezes, a nomes próprios. (Exemplos: a Praia de Copacabana; o escritor Machado de Assis)

  • termos entre virgulas Além de especificação da frase

  • Achei que a passagem fosse aposto.

  • GABARITO: E

  • “Como escreve o sociólogo Zygmunt Bauman”=> Aposto designativo, ou seja está designando quem é o sociólogo, não vem isolado por vírgulas.

     

  • Por que não é núcleo do sujeito?

  • Anotem!

    Aposto = equivalência semântica

    Veja:

    Se chamarmos "sociólogo" de "X" e "Zygmunt Bauman" de "Y", constataremos que X = Y. Isso é dizer que, dentre todos os sociólogos existentes (exemplo: João, Antônio, Rafael, Zygmunt Bauman etc), o texto se refere a um que se chama "Zygmunt Bauman", ou seja, o termo não explica, mas RESTRINGE (sem vírgulas) o substantivo "sociólogo".

    Para os que têm conhecimento a cerca do conteúdo de Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas/Restritivas, o entendimento se torna ainda mais fácil, pois sabemos que:

    I- Oração Subordinada Adjetiva Explicativa é isolada por vírgulas, e

    II- Oração Subordinada Adjetiva Restritiva não é isolada por vírgulas.

  • SE TRATA DE UM APOSTO

    LETRA E

  • É um aposto especificador e NÃO possui vírgulas. Se estivesse escrito "Zygmunt Bauman, sociólogo, ..." trataria-se também de um aposto só que explicativo e SEPARADO POR VIRGULAS .

  • aposto restritivo

  • Em 15/03/19 às 19:17, você respondeu a opção A. Você errou!

    Em 30/01/19 às 09:16, você respondeu a opção A. Você errou!

    resumo: vc sempre vai errar...

    mas, como diz a música: "todo mundo erra / todo mundo vai errar / não sei porque meu deus....

  • Como escreve o sociólogo Zygmunt Bauman”

    Como:  CONJU.ADVERBIAL

    escreve: VTD

    o sociólogo: SUJEITO

     Zygmunt Bauman: APOSTO ESPECIFICADOR  (DISPENSA PONTUAÇÃO)

                 

  • "Zygmunt Baumané aposto restritivo de sociólogo..

  • Alguém sabe explicar pq não é núcleo do sujeito?

  • JÉSSICA!

    O NÚCLEO DO SUJEITO É SOCIÓLOGO

  • É aposto, pq esta explicando!
  • Pensava que aposto só vinha entre vírgulas. Quanto mais estudo, mais vejo que tenho mt a aprender.

  • GABARITO: E

    APOSTO RESTRITIVO.

  • Fiquei entre nucleo do sujeito e Aposto restritivo, Aposto restritivo parecia o mais correto mas não deixa de ser nucleo do sujeito também.

  • Aposto especificativo

    Não é separado por ponto. Pode vim com preposição ou não. Indica pessoa, lugar e obra literária.

  • Para os que marcaram como assertiva a letra D (Adjunto Adnominal), assim como eu, a explicação mais coerente que eu encontrei que explica o fato da mesma estar errada foi a seguinte: um adjunto adnominal não pode significar a mesma coisa que seu núcleo

     “Como escreve o sociólogo Zygmunt Bauman

    o sociólogo = Zygmunt Bauman: neste caso ambos são a mesma coisa, não há uma caracterização do núcleo (o sociólogo), por isso não pode ser um adjunto adnominal, independente de sociólogo ser um substantivo concreto.

  • "como escreve  [o  sociólogo  Zygmunt Bauman]  "

                   VI                    SUJEITO

     

    [             o  sociólogo                  Zygmunt Bauman]   ]

     NÚCLEO DO SUJEITO                 APOSTO

     

    O aposto é sempre igual ao anteposto!!

     

    Outros exemplos de aposto que não vem entre vírgulas:

     

    Esses dois são relapsos.

    Disse aos meus filhos Pedro e João que queria viajar.

     

    fonte dos exemplos: livro PESTANA

  • O sociólogo, Zygmunt Bauman, como escreve”

  • Macete que pode ajudar.

    Aposto: DE quem se fala

    Vocativo: COM quem se fala

    Fonte retirada de comentários daqui do qc. Não me recordo o nome.

    Alfartano!!

  • Esta questão deveria ter comentário do professor!!!!

  • Solicitem comentário do professor!

  • APOSTO ESPECIFICATIVO : Não precisa de Pontuação e Geralmente é Nomes Próprios !

  • Vivendo e desaprendendo!

  • Aposto especificativo relaciona-se a um termo genérico, e é expresso sem vírgulas.

    Exemplo: O escritor Jorge Amado escreveu vários romances.

    Letra E.

  • Notem que o aposto sempre explica o termo equivalente, isolado por vírgulas ou não, eu usei esse macete pra responder as questões apesar de ser iniciante :)