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Questões de Termos integrantes da oração: predicativo do sujeito e predicativo do objeto


ID
206158
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

K. Anders Ericsson, sueco grandalhão, barbudo e entusiástico, é professor de Psicologia na Florida State University, na qual recorre à pesquisa empírica para determinar o quanto do talento é "natural" e o quanto é adquirido. Conclusão: o atributo que em geral denominamos "talento bruto" é muito superesti­mado. "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas", diz. "Mas dispomos de muito poucas evidências concretas de que alguém seja capaz de alcançar qualquer espécie de desempenho excepcio­nal sem se dedicar ao autoaperfeiçoamento". Ou, em outros termos, a excelência - no futebol, no piano, na cirurgia ou em programação de computadores - quase sempre é conquistada, não inata.

E é verdade, como sua avó sempre lhe dizia, que a prática realmente faz a perfeição. Mas não só a prática desordeira, ao acaso. O domínio de uma área, a mes­tria, decorre do que Ericsson denomina "prática delibe­rada", o que significa mais que tocar ao piano a escala de C menor 100 vezes ou treinar saques de tênis até deslocar o ombro. A prática deliberada tem três com­ponentes básicos: definição de objetivos específicos, obtenção de feedback imediato e concentração tanto em técnicas quanto em resultados.

As pessoas que se tornam excelentes em determinada área nem sempre são as mesmas que parecem "super­dotadas" quando crianças ou jovens. Isso sugere que, quando se trata de escolher o que fazer na vida, as pessoas devem fazer o que amam - sim, sua avó tam­bém lhe disse isso - porque, se você não amar o que faz, dificilmente se empenhará o suficiente para ser bom no que faz.

LEVITT, Steven D.; DUBNER, Stephen J. Super Freakonomics. O lado oculto do dia a dia. Trad. Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, p. 56-57. (adaptado)

Analise as afirmativas abaixo, relacionadas ao Texto 2.

1. A expressão "professor de Psicologia na Florida State University", sublinhada no texto, é predicativo do sujeito da primeira oração do texto.
2. A segunda oração do texto inicia pelo conectivo "na qual", que poderia ser substituído pelo pronome relativo "onde" sem prejuízo gramatical ou de sentido.
3. A "pesquisa empírica", sublinhada no texto, significa a pesquisa científica baseada no racionalismo.
4. Em "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas", a oração sublinhada é uma oração substantiva objetiva direta que complementa o verbo "achar".

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • empírico
    em.pí.ri.co
    adj (gr empeirikós) 1 Relativo ou pertencente ao empirismo. 2 Baseado na experiência ou dela derivado: Remédio empírico. 3 Que se baseia somente na experiência ou observação, ou por elas se guia, sem levar em consideração teorias ou métodos científicos; rotineiro. sm 1 V empirista. 2 Indivíduo que trata doenças sem noções científicas; charlatão, curandeiro.

    Fonte:
    Moderno Dicionário da Língua Portuguesa

  • Com relação a IV: a oração subordinada substantiva objetiva direta exerce função de objeto direto do verbo da oração principal.

    Por Exemplo:

    Todos querem sua aprovação no vestibular. 
     Objeto Direto 
     
    Todos querem que você seja aprovado. (Todos querem isso)
    Oração Principal  Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

    As orações subordinadas substantivas objetivas diretas desenvolvidas são iniciadas por:

    1- Conjunções integrantes "que"(às vezes elíptica) e "se":

    Por Exemplo:

    A professora verificou se todos alunos estavam presentes.


    Em "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas", a oração sublinhada é uma oração substantiva objetiva direta que complementa o verbo "achar"

    Diante da explicação anterior podemos analisar que:  "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas" - Muita gente acha isso.
  • GABARITO D.

     

    Aquele momento que você não lembra se "ONDE" é lugar ou movimento. 

     

    "onde" deve ser limitado aos casos em que há indicação de lugar físico, espacial. Quando não houver essa indicação, deve-se preferir o uso de em queno qual (e suas flexões na qual, nos quais, nas quais) e nos casos da ideia de causa / efeito ou de conclusão.

  • LUGAR LONDE

    MAONDE EU VOU

  •  oração substantiva objetiva direta - faltou subordinada, por isso n marquei... aff viu KK


ID
445657
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNEAL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No período: “Os parlamentares recém empossados andam agitadíssimos”. O termo grifado realiza sintaticamente a função de

Alternativas
Comentários
  • ANDAM neste caso é verbo de ligação, pois indica o estado que o parlamentares estão. Agitadíssimos é predicativo do sujeito porque porque o atribui uma característica temporária. 

  • d)predicativo do sujeito.

    agitadissimos é um adjetivo modificando o sujeito, o que o qualifica como predicativo do sujeito. Predicativo do sujeito é o termo da oração que modifica o sujeito por meio de verbos de ligacao (ser, estar, permancer, andar, ficar, continuar etc)

  • Andam estar no sentido não de movimento mais de estado, logo será como verbo de ligação com isto agitadíssimos é predicativo do sujeito Os parlamentares.

  • predicativo do sujeito exprime uma qualidade ou estado


ID
518227
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda o que se pede.

"Com que ânsia tão raiva
Quero aquele outrora!
E eu era feliz? Não sei :
Fui-o outrora agora."
(Cancioneiro, Fernando Pessoa)

O termo sublinhado no fragmento acima exerce a função de

Alternativas
Comentários
  • Eu fui feliz

  • Eu fui (verbo de ligação) feliz (predicativo do sujeito)

  • D- predicativo do sujeito.

  • Predicativo do Sujeito pleonástico!

  • GABARITO: LETRA D

    E eu era feliz? Não sei : Fui-o outrora agora."

    ===> EU (sujeito oculto) + verbo de ligação (ser) + ("O", retomando "feliz", com a função sintática de predicativo do sujeito).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • eu vou ser feliz na prep

  • O pronome oblíquo átono retoma o termo feliz.

    Fui feliz outrora.

    Fui feliz antigamente>>> Verbo de ligação+ estado momentâneo ( predicativo do sujeito).

    LETRA D

    APMBB


ID
1073266
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Eu também já fui brasileiro / moreno como vocês. / Ponteei viola, guiei forde / e aprendi na mesa dos bares / que o nacionalismo é uma virtude.”

Em relação à oração a que pertence, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • gaba: b


  •  b) moreno é predicativo do sujeito.

  • B- moreno é predicativo do sujeito.

  • I - Eu também já fui brasileiro. => Quem já foi brasileiro? Eu (sujeito). Predicativo do sujeito.

    II - Eu também já fui moreno.=> Quem já foi moreno? Eu (sujeito).Predicativo do sujeito.

    III - E aprendi na mesa dos bares que o nacionalismo é uma virtude. => Aprendi o que? Isso. Na verdade nacionalismo faz parte de oração substantiva objetiva direta.

    IV - Ponteei viola. => Ponteei o que? Viola. Objeto direto.

    Alternativa B)

    Bons estudos!!!

  • B , é tudo que se diz do sujeito

ID
1082197
Banca
Quadrix
Órgão
CFP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Distúrbios que afetam as lembranças


Conheça as doenças mais comuns que levam à perda da memória


09 de maio de 2012

Mal de Alzheimer


     Comum em idosos, a doença se caracteriza pela incapacidade do paciente de se lembrar de eventos recentes - a degeneração da memória a curto prazo. O mal de Alzheimer piora com o tempo, e sintomas nos estágios mais avançados incluem a debilitação de habilidades cognitivas e de linguagem, instabilidade emocional e até perda de memória a longo prazo.
     A doença ainda não tem cura, mas o tratamento - à base de medicações e reabilitação neuropsicológica - permite retardar a degeneração e reduzir os sintomas.
Manter o cérebro "trabalhando" durante todas as fases da vida é a melhor forma de evitar o Alzheimer, de acordo com o neurologista Erich Fonoff, do Hospital Sírio-Libanês.

Amnésia


     Ocorre quando o cérebro perde a capacidade de processar e armazenar informações obtidas a curto ou longo prazo, seja por causa do mau funcionamento das células nervosas, seja devido a um trauma psicológico que inibe as lembranças. O distúrbio pode se aplicar às memórias adquiridas antes ou depois do evento causador - geralmente um traumatismo craniano, um tumor cerebral, uso indevido de medicações ou deficiência de vitamina B.
     A perda da memória pode ser transitória ou permanente. No primeiro caso, o paciente perde a noção de quem é, o que faz, o que aconteceu, mas aos poucos - ou até imediatamente - retoma as lembranças.
No segundo, mais comum em casos pós-traumáticos, os efeitos são irreversíveis. O tratamento, quando possível e se necessário, é feito com base na psicoterapia.

Síndrome de Korsakoff


     É um tipo específico de amnésia, relacionado ao déficit crônico de vitamina Bl, comum em alcoólatras.
Ocorre uma lesão no hipotálamo, uma pequena região na parte inferior do cérebro fundamental para a aquisição de novas memórias. O paciente sofre um déficit cognitivo irreversível e torna-se incapaz de
adquirir e armazenar novas informações. É uma síndrome bastante rara e, até agora, não tem cura.

(www. estadao. com. br)

A expressão "das células", em destaque no texto, exerce função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • "mau funcionamento das células" = mau funcionamento delas = mau funcionamento celular.

    Por essa razão é adjunto adnominal e note que não tem altenativa para tal.

    Por isso anulada!

  • A questão foi anulada porque não existe alternativa correta, mas vamos resolver a questão para exercitar. Vamos lá:

    O primeiro passo é identificar a qual termo a expressão "das células" faz referência. Podemos observar que a expressão se refere ao termo "funcionamento" que é um substantivo abstrato, ou seja, um nome. Assim, o termo tem que exercer uma das funções que complementam nomes, quais sejam: adjunto adnominal, complemento nominal, aposto e predicativo. Só aí poderíamos excluir as alternativas "A", "B" e "E". Podemos observar que não se trata de um aposto, pois a expressão "das células" não está retomando nenhum outro termo. Assim, restaria apenas complemento nominal. Contudo, quando estamos diante de um termo que completa o sentido de um substantivo abstrato, mas que tem valor agente, trata-se de um adjunto adnominal. Observem:

    o mau funcionamento das células >>>> o funcionamento pertence às células, são elas que funcionam. Portanto, seu valor é agente, não podendo ser complemento nominal, visto que essa função assume um valor paciente

     

     a) Sujeito Simples (incorreto, pois sujeito jamais pode vir preposicionado)

     b) Vocativo (incorreto, pois não representa um chamamento e não é complemento de um nome)

     c) Aposto (incorreto, pois não retoma nenhum termo citado anteriormente)

     d) Complemento Nominal (incorreto, pois apesar de completar o sentido de um substantivo abstrato, exerce função paciente)

     e) Adjunto Adverbial (incorreto, pois é complemento verbal, e a expressão completa o sentido de um nome)

    O gabarito seria: Adjunto Adnominal


ID
1150282
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

                              O Brasil como problema

     Ao longo dos séculos, vimos atribuindo o atraso do Brasil e a penúria dos brasileiros a falsas causas naturais e históricas, umas e outras imutáveis. Entre elas, fala-se dos inconvenientes do clima tropical, ignorando-se suas evidentes vantagens. Acusa-se, também, a mestiçagem, desconhecendo que somos um povo feito do caldeamento de índios com negros e brancos, e que nos mestiços constituíamos e cerne melhor de nosso povo.

     Há quem se refira à colonização lusitana, com nostalgia por uma mirífica colonização holandesa. É tolice de gente que, visivelmente, nunca foi ao Suriname. Existe até quem queira atribuir o nosso atraso a uma suposta juvenilidade do povo brasileiro, que ainda estaria na minoridade. Esses idiotas ignoram que somos cento e tantos anos mais velhos que os Estados Unidos. Dizem, também, que nosso território é pobre - uma balela. Repetem, incansáveis, que nossa sociedade tradicional era muito atrasada - outra balela. Produzimos, no período colonial, muito mais riqueza de exportação que a América do Norte e edificamos cidades majestosas como o Rio, a Bahia, Recife, Olinda, Ouro Preto, que eles jamais conheceram.

     Trata-se, obviamente, do discurso ideológico de nossas elites. Muita gente boa, porém, em sua inocência, o interioriza e repete. De fato, o único fator causal inegável de nosso atraso é o caráter das classes dominantes brasileiras, que se escondem atrás desse discurso. Não há como negar que a culpa do atraso nos cabe é a nós, os ricos, os brancos, os educados, que impusemos, desde sempre, ao Brasil, a hegemonia de uma elite retrógrada, que só atua em seu próprio benefício.


RIBEIRO, Darci. O Brasil como problema. Brasília: Editora da UnB, 2010. p. 23-24. [Adaptado]


Analise as afirmativas abaixo, considerando o texto 2.


1. No primeiro parágrafo, em “[…] vimos atribuindo o atraso do Brasil e a penúria dos brasileiros a falsas causas naturais e históricas”, a forma verbal “vimos” corresponde ao pretérito perfeito do verbo “ver”, e os vocábulos “o”, “a” e “a” estão empregados como artigo definido.
2. No segundo parágrafo, em “Há quem se refira à colonização lusitana, com nostalgia por uma mirífica colonização holandesa. É tolice de gente que, visivelmente, nunca foi ao Suriname”, os segmentos sublinhados especificam a atitude do autor com respeito ao conteúdo expresso nos enunciados.
3. No segundo parágrafo, em “Dizem, também, que nosso território é pobre […]. Repetem, incansáveis, que nossa sociedade tradicional era muito atrasada […], os dois termos sublinhados funcionam como predicativo do sujeito.
4. No terceiro parágrafo, em “Muita gente boa, porém, em sua inocência, o interioriza e repete” há uma elipse do objeto direto de “repete”, e os vocábulos sublinhados são pronomes que se referem, respectivamente, a “muita gente boa” e “discurso ideológico”.
5. No segundo parágrafo, em “Existe até quem queira atribuir o nosso atraso a uma suposta juvenilidade do povo brasileiro”, as palavras sublinhadas são adjetivos que atribuem características ao povo brasileiro.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • 1. No primeiro parágrafo, em “[…] vimos atribuindo o atraso do Brasil e a penúria dos brasileiros a falsas causas naturais e históricas”, a forma verbal “vimos” corresponde ao pretérito perfeito do verbo “ver”, e os vocábulos “o”, “a” e “a” estão empregados como artigo definido. ERRADA, o terceiro "A" é uma preposição. Quem atribui, atribui alguma coisa a algo.


    2. No segundo parágrafo, em “Há quem se refira à colonização lusitana, com nostalgia por uma mirífica colonização holandesa. É tolice de gente que, visivelmente, nunca foi ao Suriname”, os segmentos sublinhados especificam a atitude do autor com respeito ao conteúdo expresso nos enunciados. NÃO ENTENDI
    3. No segundo parágrafo, em “Dizem, também, que nosso território é pobre […]. Repetem, incansáveis, que nossa sociedade tradicional era muito atrasada […], os dois termos sublinhados funcionam como predicativo do sujeito. CORRETO. VERBOS "É" e "ERA" são verbos de ligação, sendo suas estruturas desta forma: sujeito > VL > predicado do sujeito.
    4. No terceiro parágrafo, em “Muita gente boa, porém, em sua inocência, o interioriza e repete” há uma elipse do objeto direto de “repete”, e os vocábulos sublinhados são pronomes que se referem, respectivamente, a “muita gente boa” e “discurso ideológico”. CORRETO. Quem REPETE, repete alguma coisa. O objeto direto está "escondido".


    5. No segundo parágrafo, em “Existe até quem queira atribuir o nosso atraso a uma suposta juvenilidade do povo brasileiro”, as palavras sublinhadas são adjetivos que atribuem características ao povo brasileiro. NADA A VER IRMÃO, ERRADA.


ID
1181887
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Numa noite em que voltei para casa muito bêbado de uma de minhas andanças pela cidade, achei que o gato evitava minha presença.

                                       POE, Edgar Allan. Histórias extraordinárias. São Paulo: Larousse Jovem, 2005.

A oração “que o gato evitava minha presença", sintaticamente, é:

Alternativas
Comentários
  •  "achei que o gato evitava minha presença"

    Quem é que achou? Eu - Sujeito

    Achei o que? Que o gato evitava minha presença = Objeto direto

  • Depois de verbo = Complemento verbal

    "achei que o gato evitava minha presença" quem acha (acha alguma coisa ou alguém) = Obejeto direto.

  • O.S.S.O.D

    Compl.Verbal do verbo achar.

  • complemento verbal

  • Sempre que puder substituir o Que por Isso, será uma Oração Subordinada Substantiva.

    Dentre as substantivas, temos a Objetiva Direta, que completa o sentido do verbo Achei: Quem acha, acha algo. Portanto, OSSOD.


ID
1222813
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

São exemplos de uma mesma função sintática os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Função Sintática = é o papel que os elementos da frase exercem em seu interior, considerando as relações entre eles. (Ex. sujeito, objeto, adjunto adnominal etc.).

    Diferente da "classe gramatical" (ex. artigo, substantivo etc.)


    Letra D:


    "O único compromisso" = SUJEITO (sendo compromisso = núcleo do sujeito).

    "nossa imaginação" = SUJEITO (sendo imaginação = núcleo do sujeito).


  • Gabarito: letra D

     

    a) Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Funções sintáticas diferentes: viagens de avião e de metrô (sujeito); certa semelhança (objeto direto).

     

    b) Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós. Funções sintáticas diferentes: tais (adjunto adnominal); sós (adjunto adverbial).

     

    c) Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica. Funções sintáticas diferentes: ninguém (sujeito); engenhoca (objeto indireto).

     

    d) O único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Mesma função sintática: compromisso (núcleo do sujeito); imaginação (núcleo do sujeito).

     

    e) Chegando à nossa estação, retomaremos a rotina. Funções sintáticas diferentes: nossa (pronome possessivo; função sintática adjunto adnominal); rotina (objeto direto).

     

     

     

      

  • Acredito que o sós na alternativa B, é Predicativo do sujeito.

    Explicação: Pois está qualificando o sujeito oculto e concordando com o verbo de ligação. Sendo modificado pelo advérbio surpreendentemente. 

  • Na alternativa B - SÓS é o modo como (nós) estamos, portanto é um adjunto adverbial!

  • LEMBRANDO QUE: O NÚCLEO DO SUJEITO SÓ VAI SER UM SUBSTANTIVO OU UM PRONOME SUBSTANTIVO, E NUNCA VAI SER ANTECEDIDO DE PREPOSIÇÃO!

  • Gab. D

     

     

    a) ERRADO. Sujeito/OD.

    b) ERRADO. Adjunto adnominal/Adjunto adverbial.

    c) ERRADO. Sujeito/OI.

    d) CORRETO. Sujeito/Sujeito.

    e) ERRADO. Adjunto adnominal/Sujeito.

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Achei a D mais correta. Porém, na alternativa B, acredito que sós é um adjetivo com função sintática de Adjunto Adnominal. Sós significa sozinho. Nós estamos surpreendentemente sozinhos.


ID
1230079
Banca
IBFC
Órgão
TRE-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                            Gente-casa


        Existe gente-casa e gente-apartamento. Não tem nada a ver com tamanho: há pessoas pequenas que você sabe, só de olhar, que dentro têm dois pisos e escadaria, e pessoas grandes com um interior apertado, sala e quitinete. Também não tem nada a ver com caráter. Gente-casa não é necessariamente melhor do que gente-apartamento. A casa que alguns têm por dentro pode estar abandonada, a pessoa pode ser apenas uma fachada para uma armadilha ou um bordel. Já uma pessoa- apartamento pode ter um interior simples mas bem ajeitado e agradável. É muito melhor conviver com um dois quartos, sala, cozinha e dependências do que com um labirinto.
        Algumas pessoas não são apenas casas. São mansões. Com sótão e porão e tudo que eles, comportam, inclusive baús antigos, fantasmas e alguns ratos. É fascinante quando alguém que você não imaginava ser mais do que um apartamento com, vá lá, uma suíte, de repente se revela um sobrado com pátio interno, adega e solário. É sempre arriscado prejulgar: você pode começar um relacionamento com alguém pensando que é um quarto-e-sala conjugado e se descobrir perdido em corredores escuros, e quando abre a porta, dá no quarto de uma tia louca. Pensando bem, todo mundo tem uma casa por dentro, ou no mínimo, bem lá no fundo, um porão. Ninguém é simples. Tudo, afinal, é só a ponta de um iceberg (salvo ponta de iceberg, que pode ser outra coisa) e muitas vezes quem aparenta ser apenas uma cobertura funcional com qrt. sal. avab. e coz. só está escondendo suas masmorras.

(VERlSSIMO, Luís Fernando.O Melhor das Comédias da Vida Privada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004)


“Algumas pessoas não são apenas casas. São mansões.” Ocorre entre essas duas orações um paralelismo de estruturas sintáticas que contribui, inclusive, para a coesão textual. Sendo assim, assinale a opção em que se faz uma análise correta sobre os termos que as formam.

Alternativas
Comentários
  • é quando ocorre um VERBO DE LIGAÇÃO (ser, estar, permanecer, ficar, ...) ... ae depois esse verbo vai fazer referência a alguma coisa... que será o tal PREDICATIVO DO SUJEITO

    Então:

    verbo de ligação -> prestar atenção -> predicativo de sujeito (obs: seria como se fosse o complemento de um verbo transitivo direto!)

    bons estudos!

  • Semântica é o significado da palavra dentro de um contexto.

  • Gabarito: "B" 

    a) Errada. Na primeira oração o sujeito é simples (algumas pessoas) e na segunda ele é simples desinencial (oculto na desinência do verbo "ser");


    b) Correta. O predicativo da primeira oração (apenas casas) significa "casas simples", portanto tem valor semântico (significado) diferente do predicativo da segunda oração (mansões).


    c) Errada. Os verbos que as formam são de ligação, ou seja, indicam estados e, assim, não possuem transitividade.


    d) Errada. A expressão "Algumas" é pronome indefinido e está modificando o termo "pessoas", que é substantivo. Portanto é adjunto adnominal, e não adjunto adverbial.


    Bons estudos!

  • O sujeito de "são mansões" é determinado (facilmente identificado pelo contexto da frase, ainda que se refira a termo presente em oração anterior); é desinencial uma vez que pela terminação verbal conseguimos identificá-lo. É sujeito oculto, mas determinável. 

  • Ambas orações possuem o verbo de ligação SER. logo, existe predicativo.

  • O erro da alternatia A) não é afirmar que os sujeitos apresentam "idênticas classificações" ? apenas casas( pessoa "simples" ) direfrente de mansões ( pessoa "não tão simples" ) 

  • Gab B

     

    O Erro da letra A é dizer que ambas as orações possuem o mesmo sujeito.

     

    O Sujeito da primeira Oração é simples - Dá segunda Oração é Elíptico. 

  • A) Ambas possuem o mesmo sujeito, sendo também idênticas as classificações que eles recebem nas duas ocorrências. -> ERRADO, NA LETRA B EXPLICAREI O MOTIVO.

    B) Em cada uma delas, ocorre um predicativo do sujeito que apresenta, porém, valores semânticos distintos. -> Correto. -> Algumas pessoas(suj.) não são(VL) apenas casas(predicativo). Algumas pessoas(suj desinencial, oculto, subentendido) São(VL) mansões(predicativo).” Como percebido, ambas possuem o mesmo Sujeito. -> Casa, no contexto, significa uma pessoa acolhedora, algo do tipo. Mansões é MAIS do que isso, ou seja, semântica (sentidos) diferentes.

    C) Os verbos que as formam são transitivos diretos. -> Não. São = VL.

    D) “Algumas” e “não”, na primeira oração, são exemplos de adjuntos adverbiais. -> Algumas (pronome indefinido) não (advérbio de negação).

  • Letra A – ERRADA – De fato! O sujeito de ambas as orações é “Algumas pessoas”. No entanto, na primeira oração esse sujeito é classificado como simples. Já na segunda oração, como oculto.

    Letra B – CERTA – De fato! Os termos “casas” e “mansões” são predicativos, associados ao verbo de ligação “são”. Note também que, no contexto, expressam significados diferentes. Dá-se a entender que “mansões” está num patamar de realce maior do que “casas”.

    Letra C – ERRADA – Trata-se de verbos de ligação.

    Letra D – ERRADA – O termo “Algumas” desempenha papel sintático de adjunto adnominal. Já “não” exerce o papel de adjunto adverbial de negação.

    Resposta: B

  • Junior Pereira, está correto sim dizer que ambas têm o mesmo sujeito. O que está errado na alternativa A é a afirmação de que elas possuem a mesma classificação, sendo que na primeira o sujeito é simples, já na segunda ele é oculto(desinencial, elíptico).

  • o algumas é adjunto adnominal

ID
1244551
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise o enunciado da Questão abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado.

Texto:

Sábias palavras, Edison: completas e verdadeiras. Nada a acrescentar; pena que suas palavras não surtiram efeito nos meios políticos, pois para eles isso nada importa; o que importa é a cultura do poder e a manutenção de suas regalias, custe o que custar… pois quem paga por isso é o povo, o mesmo povo que chamam de vândalos, mas na época das eleições recebem até tapinha nas costas e belos sorrisos nas fotos…

No texto acima, ocorrem dois predicativos do sujeito: um na oração “o que importa é a cultura do poder”, representado por “a cultura do poder”; o outro na oração “pois quem paga por isso é o povo”, representado por “o povo”.

Alternativas
Comentários
  • Errado:

    Não tenho certeza, me ajudem:

    a cultura (predicativo do sujeito) do poder (predicativo do objeto).

  • Na segunda frase, acredito que "o povo" é sujeito.


    http://www.gramaticaonline.com.br/page.aspx?id=9&iddetalhe=220&idsubcat=50&idcateg=3

    C) Transitivos diretos e indiretos ou bitransitivos:

    Possuem dois complementos; o objeto direto e o objeto indireto.

    - O Governador perdoa a Deputado traição do passado. Quem perdoa, perdoa algo a alguém; este é o objeto indireto: Deputado; aquele, o objeto direto: traição do passado.

    Empresário doa rendimentos do mês à Unicef. Quem doa, doa algo a alguém: este é o objeto indireto: a Unicef; aquele, o objeto direto: rendimentos do mês.

    Junto de verbo significativo pode surgir uma qualidade do sujeito ou uma qualidade do objeto. Esta denomina-se predicativo do objeto; aquela,predicativo do sujeito. Veja estes exemplos:

    - O professor encontrou os alunos estressados naquela tarde. (O verbo encontrar é transitivo direto- Quem encontra, encontra alguém -, o termo alunos,objeto direto,e estressados,predicativo do objeto.)

    - Maria morreu feliz. (O verbo morrer  é intransitivo, e feliz,predicativo do sujeito)

    D) Verbos de Ligação:

    São verbos que servem como elementos de ligação entre o sujeito e uma qualidade, estado ou modo de ser, denominado de Predicativo do Sujeito. Os principais verbos de ligação são ser, estar, parecer, permanecer, ficar, continuar. Não decore, porém, quais são os verbos de ligação, e sim memorize o significado dele:

    Verbo de ligação é aquele que indica a existência de uma qualidade do sujeito, sem que ele pratique uma ação nem participe ativamente de um fato.

    - Investimento direto será menor no próximo ano.

    - Matéria-prima fica mais cara.

    Quando o verbo indicar ação, além de qualidade do sujeito, será denominado de transitivo ou intransitivo, mesmo que haja predicativo do sujeito.

    - Seleção volta abatida da Ásia.

    Nesse exemplo o verbo não é de ligação, pois está indicando uma ação -quem volta, volta de algum lugar, mesmo havendo o predicativo do sujeito abatida. É, então, um verbo intransitivo, já queda Ásia é adjunto adverbial de lugar. Então, conclui-se que pode haver predicativo do sujeito sem que haja verbo de ligação.

  • Ordem direta : O povo(sujeito) é quem paga por isso(oração subordinativa predicativa)

     

     

  • Predicado é o termo da oração que contém o verbo. Para o estudo do predicado, deve-se conhecer bem o verbo que o forma, além de um termo também importante chamado predicativo.

    Predicativo do sujeito: Indica uma qualidade ou estado para o sujeito colocado dentro do predicado.

    (cultura do poder e a manutenção de suas regalias) é o que importa, (ou é importante), assim, o povo e a cultura do poder especificados pela questão como predicativo do sujeitos, na verdade são sujeitos, pois "o que importa - é a cultura do poder e a manutenção..." quem paga por isso é - o povo", ou seja, o povo é quem paga por isso, então o povo é o sujeito.

    Predicativo do objeto: Termo que expressa um estado ou uma qualidade do objeto atribuído a ele pelo sujeito.




  • "o que importa é a cultura do poder e a manutenção de suas regalias"

    Um predicativo: "a cultura do poder".

    Outro predicativo: "a manutenção de suas regalias".

    A questão afirma que só "a cultura do poder" seria predicativo, o que já torna a o gabarito errado.

  • ERRADO 


    o que importa é a cultura do poder e a manutenção de suas regalias, custe o que custar

    Sujeito oracional e não predicativo.

  • A questão faz uma pegadinha, invertendo a ordem das frases, o correto seria:

    A cultura do poder é o que importa.

    O povo é quem paga.


ID
1318165
Banca
IF-SC
Órgão
IF-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que contém entre parênteses a classificação CORRETA do termo em destaque em cada frase.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar a D ?

  • INDIQUEM PARA COMENTÁRIO POR FAVOR

  • "estavam cansados e famintos

     

    Apenas ''cansados'' e ''famintos'' fazem parte do predicativo do sujeito, o verbo ''estar'' não. Este apenas liga as duas propriedades ao sujeito. A questão sinaliza como se o verbo ''estavam'' fizesse parte do predicativo, por tal razão está incorreta a alternativa D. 

  • GALERINHA ALGUÉM PODERIA EXPLICAR ESTA QUESTÃO POR FAVOR?


  • A isso nao pode ser sujeito, pois nao existe sujeito preposicionado.

    (ele - Suj Oculto) Quereria chamar a isso (OI) de desorganizado

    2) Chamar no sentido de denominar, apelidar pode apresentar objeto direto e indireto, ao qual se refere o predicativo preposicionado ou não.

    Exemplos:

    A torcida chamou o jogador mercenário.

    A torcida chamou ao jogador mercenário.

    A torcida chamou o jogador de mercenário.

    A torcida chamou ao jogador de mercenário.

    O pai chamou-lhe (OI) de campeão(Pred. Objeto).

  • A) “[...] e teria a segurança de aventurar” (objeto indireto)

    Incorreto. O termo é adjunto adnominal do substantivo concreto "segurança".

    B) “É o que contarei no outro capítulo.” (objeto indireto)

    Incorreto. O termo é adjunto adverbial.

    C) “[...]nem esperou que eu lhe perguntasse pela filha.” (agente da voz passiva)

    Incorreto. O termo é objeto indireto da forma verbal "perguntar".

    D) “Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. (predicativo do sujeito)

    Incorreto. O termo grafado constitui todo o predicado da oração. É predicativo do sujeito apenas a construção "cansados e famintos".

    E) “A isso quereria chamar de desorganização[...]” (objeto indireto)

    Correto. O verbo em questão é transitivo indireto quando no sentido de qualificar, caso em que faz necessária a presença de predicativo do objeto.

    Gabarito na alternativa E


ID
1334074
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O trecho a seguir é a introdução de um texto de Jô Soares. Leia-o
para responder a questão.

A verdade é que não se escreve mais como antigamente, pois
naquele tempo não havia computadores e, por incrível que pare-
ça, nem mesmo canetas esferográficas. Porém, se fôssemos re-
gistrar em papel todos os absurdos do ser humano, não sobraria
sequer uma resma para os cartões de Natal.

(Jô Soares. Veja, 01.05.1996)

Para responder a questão, observe:

A verdade é que não se escreve mais como antigamente...

A oração que completa sintaticamente A verdade é funciona como seu

Alternativas
Comentários
  • PREDICATIVO: VERBO DE LIGAÇÃO + CARACTERÍSTICAS

    Ex: As pessoas estão críticas demais na sociedade.

  • Verbos de ligação : Não possuem ação ou fenômeno da natureza, e não possuem ,claro, objeto.

    Exemplos : Ser ,estar, parecer, tornar-se, ficar,permanecer (etc...)

     

  • A verdade é que não se escreve mais como antigamente...

     

    Verdade - Verbo inexpressivo, geralmente não muda a sintaxe da frase e serve de ponte de ligação, diferente do verbo intransitivo que expressa ação mas não necessita de continuação, como o nome já diz ele não transita é "intransitivo".

     

    Esses 2 verbos possuem um elo de diferenciação que faz vc amiguinho acertar esta questão de forma eficiente, prestem atenção, "NÃO EXISTE verbo de ligação sem PREDICATIVO meus amiguinhos". Logo conclui-se que, a frase descrita tem como o posterior de "A verdade" o seu predicativo.

     

    A verdade é que não se escreve mais como antigamente...

    •  A oração que completa sintaticamente A verdade é funciona como seu

     b () predicativo.

     

    Fiquem bém, meus amiguinhos!

  • É possível reescrever o período da seguinte forma: A verdade é ESTA.

    O que fizemos?

    Aglutinamos o conteúdo da oração “que não se escreve ...” na forma do pronome demonstrativo substantivo ESTA.

    Analisando sintaticamente o agora período simples “A verdade é ESTA.”, identificamos o termo “ESTA” como predicativo, associado ao verbo de ligação.

  • A VERDADE = A SUBSTANTIVA O TERMO VERDADE.

    É = VERBO DE LIGAÇÃO.

    O QUE É VERDADE?

     que não se escreve mais como antigamente

    PREDICATIVO DO VERBO = É.

    AVANTE GABARITO= B

    PRF DAQUI 10 ANOS.

  • "A verdade é que não se escreve mais como antigamente"

    A verdade é ISSO

    Arrumando a casa fica : ISSO é a verdade ( Oração subordina subjetiva), portanto o termo "a verdade" é Predicativo.

    Brasil ! Fé na missão.

  • A verdade é que não se escreve mais como antigamente...

    Lista de Verbos de Ligação:

    Mnemônico: SEECAAP PF FV TV

    Verbo Ser 

    Verbo Estar 

    Verbo Encontrar-se 

    Verbo Continuar

    Verbo Andar

    Verbo Achar-se

    Verbo Parecer

    ---------------------

    Verbo Permanecer 

    Verbo Ficar

    ---------------------

    Verbo Fazer-se

    Verbo Viver 

    ---------------------

    Verbo Tornar-se 

    Verbo Virar 

     Obs: "NÃO EXISTE verbo de ligação sem PREDICATIVO"

    By: "Amiguinho do Qc"

  • OS Verbos de Ligação são acompanhados de um predicativo do sujeito.

    Os verbos de ligação indicam um estado, modo, sentimento e apontam para uma caracterização. Ou seja, os verbos de ligação são pontes entre o sujeito e o predicativo (atribui característica ao sujeito). Eles são estudados na da Língua Portuguesa e devem estar acompanhados do predicativo do sujeito na oração. 

  • Verbos de Ligação

    Café para Sp Tv...

    CAFE P SP TV

    Continuar

    Andar

    Ficar

    Estar

    Permanecer

    Ser

    Parecer

    Tornar

    Virar

  • Ser, estar, ficar, permanecer. Parecer, continuar, tornar-se e andar. (Tenho uma música na cabeça, desde os tempos do ensino médio. Jamais esqueci.

  • Very hard!

  • Tomei pra mim que A verdade era o sujeito da oração, logo tudo o que vem depois dela e não tem pontuação específica é predicado.

    Não é complemento nominal pois não precisa complementar o sentido da verdade, pois sozinha ela não exprime sentido algum. Necessita pelo menos de um predicado em seguida pra aí sim a complementação ser analisada.

  • GAB B

    Percebe-se na oração o verbo de ligação "SER".

    "A verdade é que não se escreve mais como antigamente..."

    Se há VL, há PREDICATIVO DO SUJEITO

    BIZU VERBOS DE LIGAÇÃO:

    "TV CAFÉ SP2"

    Tornar-se

    Virar

    Continuar

    Andar

    Ficar

    Estar

    Ser

    Parecer + Permanecer

  • Verbo de ligação + que

  • Predicativo + verbo de ligação + sujeito oracional

  • sujeito + verbo de ligação + que = só pode ser predicativo


ID
1334098
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão baseia no texto.

Sete milhões deixam a classe média

A classe média está menor. Entre 1980 e 2000, sete milhões
de pessoas que ocupavam essa faixa da sociedade perderam seus
empregos e não conseguiram ______. Em conseqüência, tiveram
seu poder de compra reduzido, o padrão de vida rebaixado e, as-
sim, saíram forçadamente da classe B para passar a tomar parte
na classe C. Segundo o IBGE, em 1980 os assalariados que parti-
cipavam do estrato social respondiam por 31,7% da População
Economicamente Ativa (PEA). Vinte anos depois, porém, essa
participação caiu para 27,1%. “A perspectiva é de que o número
de pessoas expulsas da classe média aumente nos próximos anos”,
diz o economista Márcio Pochman, professor do Instituto de Eco-
nomia da USP. “O ajuste do mercado de trabalho se deu princi-
palmente nas profissões tipicamente de classe média, e esse ajus-
te continua.”
(Istoé Online, 15.03.2006. Adaptado)

Nas orações – A classe média está menor. – e – ... perderam seus empregos... – os predicados definem-se pela presença de verbo

Alternativas
Comentários
  • está= condição

    perderam= ação

  • Como a classe média está? ou Em que estado a classe média está? Está menor.

     

    Perderam = VTD perderam o que? Seus empregos...

     

     

  • Filipe está triste -> Estado.

    Filipe perdeu o emprego -> ação de perder.

  • Assertiva B

    indicativo de estado, no primeiro caso, e de ação, no segundo.

  • VERBOS

    ESTAR - INDICATIVO DE ESTADO

    PERDER - INDICATIVO DE AÇÃO.


ID
1353271
Banca
FUNCAB
Órgão
SC-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Maneira de amar

O jardineiro conversava com as flores, e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.

Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na ocasião devida.

O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mandou-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho.

Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem. “Você o tratava mal, agora está arrependido?” “Não, respondeu, estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É a minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava.” 

Maneira de amar (ANDRADE, Carlos Drummond. A cor de cada um. Rio de Janeiro: Record, 1997. p. 30).

Observe o emprego do adjetivo TRISTE nas frases transcritas do último parágrafo.

I. “[...] estou triste porque agora não posso tratá-lo mal.”

II. “A mais triste de todas era o girassol [...]”

Assinale a alternativa que aponta, correta e respectivamente, a função sintática do adjetivo destacado.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar?

  • Predicativo do sujeito é uma característica provisória e fica deslocado do nome a que se refere. Já o adjunto adnominal tem carater permanente e fica junto ao nome a que se refere.

  • triste é adjetivo do pronome pessoal "A mais triste..."

  • Pred. Suj. = além de conferir uma qualidade ao sujeito, apresenta-se como um termo essencial à oração, haja vista que sem ele o discurso se tornaria vago, sem sentido. 

    ex: Eu estou triste.


    Adj. Adn. = apenas acrescenta uma informação a mais a respeito de um termo.

    ex: O girassol era a (flor) mais triste. ( voltando ao texto, percebemos que ocorre um caso de zeugma )


    Acredito que triste seja Adj Adn do Predicativo do Suj (flor).


    Enquanto os campeões treinam, as pessoas comuns dormem.

  • Na segunda oração, o verbo ser não pode servir como predicativo do sujeito, pois está de forma impessoal. Logo, só resta ser adjunto adnominal.

  • Pra resolver a questão você tem de ler o texto:


    Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol


    "A mais triste" se refere as flores e não ao girassol como a questão nos leva a induzir.

    Logo é adj. adnominal, pois o mesmo sempre fica junto do nome a que se refere

     

  • Na alternativa II ocorre derivação imprópria, veja: 


    O artigo A está determinando o advérbio Mais, portanto temos um termo substantivado. Logo, o adj. triste só pode ser Adjunto Adnominal.

  • predict suj && adjnt adn.

    Predicativo do sujeito é o uso de adjetivo (ou locução adjetiva) com um verbo de ligação: ser, estar, permanecer, andar, continuar, andar && ficar).

  • Predicativo é o termo essencial da oração que atribui uma característica, uma propriedade, um estado ou uma circunstância ao sujeito, fato que ocorre em “...estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. TRISTE é uma característica do sujeito...”

     

    Adjunto adnominal é o termo que determina, especifica ou explica um substantivo. Na oração “A mais TRISTE de todas era o girassol...”, o substantivo “FLOR” (“Dentre todas as flores, a flor mais triste...”, é a essa ideia, implicitamente presente na construção, percebida pelo contexto.) detém a ideia central do sujeito e triste especifica-a. 

     

    GABARITO: "B"

  • I. “[...] (eu) estou triste porque agora não posso tratá-lo mal.”

         Sujeito   predicativo do sujeito

    Observe que entre o sujeito e a atribuição dele há um verbo de ligação. Observe ainda que “triste” é uma característica essencial da estrutura frasal, visto que sua retirada traria prejuízos sintáticos para o período.  Por último, a característica (tristeza) é eventual e não permanente. Logo, trata-se de um PREDICATIVO DO SUJEITO.

    II. “As flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol [...]”

    Observe que “a mais” retoma o sujeito “as flores”, substituindo-o. Assim, simplificando e deixando explícito o sujeito, temos:

                                                                                     

          Sujeito                       predicado

    A flor mais triste de todas era o girassol

    Núcleo do sujeito (Flor)  adjunto adnominal (triste)

    Assim, percebemos que “triste” delimita o sentido do núcleo do sujeito, logo, trata-se de um ADJUNTO ADNOMINAL. 

    Gabarito: B


ID
1372633
Banca
FUNCAB
Órgão
PM-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Apenas um tiroteio na madrugada

São 2:30 da madrugada e eu deveria estar dormindo, mas acordei com uma rajada de metralhadora na escuridão. É mais um tiroteio na favela ao lado.

Além dos tiros de metralhadora, outros tiros se seguem, mais finos, igualmente penetrantes, continuando a fuzilaria. Diria que armas de diversos calibres estão medindo seu poder de fogo a uns quinhentos metros da minha casa.

No entanto, estou na cama, tecnicamente dormindo. Talvez esteja sonhando, talvez esteja ouvindo o tiroteio de algum filme policial. Tento em princípio descartar a ideia de que há uma cena de guerrilha ao lado. Aliás, é fim de ano, e quem sabe não estão soltando foguetes por aí em alguma festa de rico?

Não. É tiroteio mesmo. Não posso nem pensar que são bombas de São João, como fiz de outras vezes, procurando ajeitar o corpo insone no travesseiro.

Estou tentando ignorar, mas não há como: é mais um tiroteio na favela ao lado. [...]

O tiroteio continua e estamos fingindo que nada acontece.

Sinto-me mal com isso. Me envergonho com o fato de que nos acostumamos covardemente a tudo. Me escandalizo que esse tiroteio não mais me escandalize. Me escandaliza que minha mulher durma e nem ouça que há uma guerra ao lado, exatamente como ela já se escandalizou quando em outras noites ouvia a mesma fuzilaria e eu dormia escandalosamente e ela ficava desamparada com seus ouvidos em meio à guerra.

Sei que vai amanhecer daqui a pouco. E vai se repetir uma cena ilustrativa de nossa espantosa capacidade de negar a realidade, ou de diminuir seu efeito sobre nós por não termos como administrá-la. Vou passar pela portaria do meu edifício e indagar ao porteiro e aos homens da garagem se também ouviram o tiroteio. Um ou outro dirá que sim. Mas falará disso como de algo que acontecesse inexplicavelmente no meio da noite.

No elevador, um outro morador talvez comente a fuzilaria com o mesmo ar de rotina com que se comenta um Fia - Flu. E vamos todos trabalhar. As crianças para as escolas. As donas de casa aos mercados. Os executivos nos seus carros.

Enquanto isso, as metralhadoras e as armas de todos os calibres se lubrificam. Há um ou outro disparo durante o dia. Mas é à noite que se manifestam mais escancaradamente. Ouvirei de novo a fuzilaria. Rotineiramente. É de madrugada e na favela ao lado recomeça o tiroteio. Não é nada.

Ouvirei os ecos dos tiros sem saber se é sonho ou realidade e acabarei por dormir. Não é nada. É apenas mais um tiroteio de madrugada numa favela ao lado.

Affonso Romano de Sant'Anna. Porta de colégio. São Paulo. Ática, 1995, p. 69-71.

Que função sintática exerce o termo destacado em: “ ...em outras noites ouvia AMESMA FUZILARIA...”?

Alternativas
Comentários
  • Quem ouve, ouve algo ou alguma coisa... VTD

    AMESMA FUZILARIA = OD


ID
1390183
Banca
CONED
Órgão
Prefeitura de Goianésia do Pará - PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O povoado que deu origem ao município de Goianésia do Pará começou a ser formado às margens da rodovia PA-150. Mais tarde, devido à abertura da rodovia PA-263, vários imigrantes em busca de trabalho vieram para a região. Eram centenas de pessoas que se fixaram na região. Porém a quantidade de terra era pouca para o número de gente. Iniciavam-se os conflitos pela posse de terra.

Cedendo às pressões, o dono de uma fazenda da redondeza acabou doando uma grande área para o assentamento das famílias dos trabalhadores. Em troca pediu que o local fosse chamado de Goianésia, nome da sua cidade natal em Goiás. Assim nasceu, em dezembro de 1991, o município de Goianésia do Pará, localizado no sudeste do Pará, a 292 Km de Belém.

Com uma população de mais de 22 mil habitantes, o município vive da agricultura, pecuária e outras atividades. A piscicultura, que se desenvolveu a partir do surgimento do lago artificial da Hidrelétrica de Tucuruí, também é bastante expressiva na região.
A extração de madeira é o mais forte pilar de sustentação da economia local. O produto, além de economicamente rentável, é um atrativo cultural da região. O artesanato em madeira é marca registrada dos moradores de Goianésia do Pará. As peças talhadas em angelim-pedra, uma espécie típica da Amazônia, chamam a atenção dos visitantes. Mas os olhares dos turistas brilham, principalmente, diante dos rios Verde e Arapixi, duas grandes atrações da cidade, além do lago de Tucuruí.

Sintaticamente, o termo em negrito na frase: “ Em troca pediu que o local fosse chamado de Goianésia, nome da sua cidade natal em Goiás.” é classificado como

Alternativas
Comentários
  • Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

    correta: b

  • Podemos concluir que o aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.

    Há alguns tipos de apostos:

    Explicativo: usado para explicar o termo anterior: Gregório de Matos, autor do movimento barroco, é considerado o primeiro poeta brasileiro.

    Especificador: individualiza, coloca à parte um substantivo de sentido genérico: Cláudio Manuel da Costa nasceu nas proximidades de Mariana, situada no estado de Minas Gerais.

    Enumerador: sequência de termos usados para desenvolver ou especificar um termo anterior: O aluno dever ir à escola munido de todo material escolar: borracha, lápis, caderno, cola, tesoura, apontador e régua.

    Resumidor: resume termos anteriores: Funcionários da limpeza, auxiliares, coordenadores, professores, todos devem comparecer à reunião.

    Vocativo

    Observe as orações:

    1. Amigos, vamos ao cinema hoje?
    2. Lindos, nada de bagunça no refeitório!

    Os termos “amigos” e “lindos” são vocativos, usados para se dirigir a quem escuta de formas ou intenções diferentes, como nos períodos anteriores: a utilização de um substantivo na primeira frase e de um adjetivo na segunda. Podemos concluir que:

    Vocativo: é a palavra, termo, expressão utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor por meio do próprio nome, de um substantivo, adjetivo (característica) ou apelido.

    Por Sabrina Vilarinho
    Graduada em Letras
    Equipe Brasil Escola 

  • Aposto explicativo

  • b) aposto

  • -b

    aposto é o termo acessorio (significa que nao é necessario para oracao fazer sentido) para explicar termo anterior, geralmente quando o interlocutor julgar necessario à cmpreensao do leitor

  • aposto


ID
1399966
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a letra da canção “Garota de Ipanema”, de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, para responder à questão.


Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço
A caminho do mar

Moça do corpo dourado
Do sol de lpanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar

Ah, por que estou tão sozinho?
Ah, por que tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha

Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor

                                                        (www.viniciusdemoraes.com.br)

O predicativo do sujeito atribui uma característica ao sujeito de uma oração.

A alternativa que traz destacado um predicativo do sujeito é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    O predicativo do sujeito é o termo que atribui características ao sujeito por meio de um verbo de ligação.

    Alguns exemplos de verbos de ligação: 

    Ser, estar, continuar, parecer, permanecer, tornar-se, virar, andar, ficar, encontrar-se, etc.

  • SEPP - SER, ESTAR, PERMANECER, PARECER. FCT - FICAR, CONTINUAR, TORNAR-SE VAV - VIVER, ANDAR, VIRAR

ID
1431271
Banca
FCC
Órgão
MPE-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A justiça é o tema dos temas da Filosofia do Direito por conta da força de um sentimento que atravessa os tempos: o de que o Direito, como uma ordenação da convivência humana, esteja permeado e regulado pela justiça. A palavra direito, em português, vem de directum, do verbo latino dirigere, dirigir, apontando, dessa maneira, que o sentido de direção das normas jurídicas deve ser o de se alinhar ao que é justo.

O acesso ao conhecimento do que é justo, no entanto, não é óbvio. Basta lembrar que os gregos, para lidar com as múltiplas vertentes da justiça, valiam-se, na sua mitologia, de mais de uma divindade: Têmis, a lei; Diké, a equidade; Eirene, a paz; Eunômia, as boas leis; Nêmesis, que pune os crimes e persegue a desmedida.

No mundo contemporâneo o Direito tem uma complexa função de gestão das sociedades, que torna ainda mais problemático o acesso ao conhecimento do que é justiça, por meio da razão, da intuição ou da revelação. Essa problematicidade não afasta a força das aspirações da justiça, que surge como um valor que emerge da tensão entre o ser das normas do Direito Positivo e de sua aplicação, e o dever ser dos anseios do justo. Na dinâmica dessa tensão tem papel relevante o sentimento de justiça. Este é forte, mas indeterminado. Daí as dificuldades da passagem do sentir para o saber. Por esse motivo, a tarefa da Teoria da Justiça é um insistente e contínuo repensar o significado de justiça no conjunto de preferências, bens e interesses positivados pelo Direito.

(Celso Lafer. O Estado de S. Paulo, A2, Espaço aberto, 18 de novembro de 2012, trecho)

No mundo contemporâneo o Direito tem uma complexa função de gestão das sociedades, que torna ainda mais problemático o acesso ao conhecimento do que é justiça, por meio da razão, da intuição ou da revelação.

Considerando-se o segmento acima, a afirmativa que NÃO condiz com a estrutura sintática é:

Alternativas
Comentários
  • A) Não só por coordenação, mas por subordinação também.

  • ?????

  • É tipo de questão para ser indicar para comentário. Não entendi por que é letra A

     

  • É um período composto por subordinação.

  • O  QUE  não tem função de objeto direto?

  • GABARITO: Letra A

     

    Patrícia Lopes...nesse caso o "QUE" tem função de sujeito mesmo ! Só fazer pergunta para o verbo da oração que o "QUE" inicia...

     

    que torna ainda mais problemático => O QUÊ TORNA AINDA MAIS PROBLEMÁTICO ? o "QUE" responde essa pergunta, tendo com isso a função sintática de SUJEITO ! (Como a pergunta veio antes do verbo, a resposta é o sujeito, se a pergunta fosse depois do verbo, a resposta seria Objeto direto).

     

    Bons Estudos !

  • Indicada para comentário. 

  • Lembrando, a questão pede para indicar a alternativa ERRADA.
  • Fiquei até tonto, rs

  • Gabarito: A

     É uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.

  • Gabarito A

    Porque a banca pede a alternativa errada.

  • Falta de atenção também elimina!

     

  • "No mundo contemporâneo o Direito tem uma complexa função de gestão das sociedades, que torna ainda mais problemático o acesso ao conhecimento do que é justiça, por meio da razão, da intuição ou da revelação."

    a conjunção "que" retoma "função de gestão das sociedades".

    Sendo então classificada como Oração Subordinada adjetiva, basta substitui o 'que'' por "isso".
    [ainda mais problemática ]=> Locução adjetiva que modifica ""função gestão de sociedades'''', ou seja . a torna ainda mais problemática 
     

  • Período comporto por subordinação:

    ...uma complexa função de gestão das sociedades,

    que torna ainda mais problemático o acesso ao conhecimento... Oração subordinada adjetiva explicativa

    Na ordem direta: ... que torna o acesso ao conhecimento problemático

    Torna: Verbo transobjetivo

    O acesso ao conhecimento: Objeto direto

    Problemático: predicativo do objeto

  • A letra A está incorreta porque afirma que o período é composto por coordenação quando, na verdade, é por subordinação.

     

    Na oração "que torna ainda mais problemático o acesso ao conhecimento do que é justiça (...)",  o que é pronome relativo, faz referência à "função de gestão das sociedades", mencionada na oração anterior. Assim, fica clara a dependência de sentidos da segunda oração em relação à primeira. Quando essa necessidade sintática acontece, dizemos que a oração é subordinada. 

     

    Em contrapartida, se o sentido das orações fosse construído de forma conexa, mas compreendido de forma independente, teríamos um período coordenado. Um exemplo é: Fui à padaria e comprei pão. As orações podem ser compreendidas independentemente uma da outra, porém o sentido da frase é construído pela soma das duas. 

     

    Pode acontecer também de um período ser composto de ambas as formas, coordenação e subordinação. Seria o caso da frase: Fui à padaria e comprei o pão que tinha acabado de sair. As duas primeiras são coordenadas, mas a última oração depende da anterior para fazer sentido, o que a torna subordinada. Assim, dizemos que o período é composto por coordenação e subordinação.

     

    Se falei alguma besteira, podem me corrigir! :)

     

  • PRIMEIRO : Período comporto por subordinação

     

     

    Pronome relativo é uma classe de pronomes que substituem um termo da oração anterior e estabelece relação entre duas orações.

    Nós conhecemos o professor. O professor morreu.


    Nós conhecemos o professor que morreu.

  • No mundo contemporâneo o Direito tem uma complexa função de gestão das sociedadesque torna ainda mais problemático o acesso ao conhecimento do que é justiça, por meio da razão, da intuição ou da revelação."

    A conjunção "que" faz parte da oração coordenada sindética: "que torna ainda mais problemático o acesso ao conhecimento do que é justiça...".

    A conjunção "que" é uma conjunção coordenativa explicativa! 

    Tentem substituir o "que" por "pois".

  • E quando a questão pede a resposta errada e você tenta encontrar a certa? 'Putzgrila'.

  • Período composto por coordenação é aquele separado por vírgulas e não CONJUNÇÕES. No caso da frase, há conjunções, o que configura período composto por subordinação.

  • essa questao achei mais errada do que certa ,fiquei na duvida em varias

  • que questao dificil ,affffff

  • Que isso, gente!!! Orações coordenadas têm sim conjunções!!!

    As orações coordenadas se dividem em sindéticas e assindéticas. As últimas, essas sim, não possuem conjunções. As orações coordenadas sindéticas têm síndeto (ligação) pelas conjunções que podem ser adversativas (mas, porém, contudo...), conclusivas, alternativas, aditivas e explicativas.


ID
1431751
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
ALGÁS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Gastronomia — Japão vende o melão mais caro do mundo As frutas são um luxo no Japão, e os melões Yubari são a joia da coroa. A primeira colheita é vendida em leilão, onde o valor de cada unidade pode alcançar várias centenas de dólares.

                                                               Disponível em: http://veja.abril.com.br/multimidia/. 19 jul. 2012.
                                                                                                                          Acessado em 2012-07-25.

Marque, entre as opções que seguem, apenas a que está errada.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA LETRA D

    d) A locução verbal “pode alcançar" deveria estar pluralizada, a fim de concordar com o sujeito simples “várias centenas de dólares".

     

    A letra E responde a letra D.

    e) A locução verbal “pode alcançar" encontra-se, no texto, singularizada, concordando com o sujeito simples, cujo núcleo é “valor".

  • O verbo "SER" está concordando com o sujeito "AS FRUTAS" logo ficará no plural.

    Gab. Letra C

  • Letras D e C estão erradas!!!

  • Acredito que C e D estão erradas!


ID
1432054
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto abaixo.

Existirá
Em todo porto tremulará
A velha bandeira da vida
Acenderá
Todo farol iluminará
Uma ponta de esperança

A Cura – Lulu Santos.

Na letra da música apresentada acima, a expressão “Em todo porto” é classificada como

Alternativas
Comentários
  • Adjunto Adverbial de Lugar

  • a) adjunto adverbial de lugar. porque designa local onde ação acontece.

  • Entendi que o Lulu Santos não sabe escrever a porra da frase na ordem direta:

    A velha bandeira da vida tremulará em todo porto

    Tremulará é verbo INTRANSITIVO !  Não precisa de porra nenhuma depois dele.

    Isso quer dizer que?
    O que vier depois só pode ser um adverbio de alguma porra.

  • FUI POR ELIMINAÇÃO.

    GABARITO= A


ID
1449244
Banca
INAZ do Pará
Órgão
BANPARÁ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vocações
Luís Fernando Veríssimo.
Todos diziam que a Leninha, quando crescesse, ia ser médica. Passava horas brincando de médico com as
bonecas. Só que, ao contrário de outras crianças, quando largou as bonecas, não perdeu a mania. A primeira
vez que tocou no rosto do namorado foi para ver se estava com febre. Só na segunda é que foi com carinho.
Ia porque ia ser médica. Só tinha uma coisa. Não podia ver sangue.
“Mas, Leninha, como é que...”
“Deixa que eu me arranjo.”
Não é que ela tivesse nojo de sangue. Desmaiava. Não podia ver carne malpassada. Ou ketchup. Um
arranhãozinho era o bastante para derrubá-la. Se o arranhão fosse em outra pessoa ela corria para socorrê-la
– era o instinto médico – , mas botava o curativo com o rosto virado.
“Acertei? Acertei?”
“Acertou o joelho. Só que é na outra perna!”
Mas fez o vestibular para medicina, passou e preparou-se para começar o curso.
“E as aulas de Anatomia, Leninha? Os cadáveres?”
“Deixa que eu me arranjo.”
Fez um trato com a Olga, colega desde o secundário. Quando abrissem um cadáver, fecharia os olhos. A
Olga descreveria tudo para ela.
“Agora estão no fígado. Tem uma cor meio...”
“Por favor. Sem detalhes.”
Conseguiu fazer todo o curso de medicina sem ver uma gota de sangue. Houve momentos em que precisou
explicar os olhos fechados.
“É concentração, professor.”
Mas se formou. Hoje é médica, de sucesso. Não na cirurgia, claro. Se bem que chegou a pensar em convidar
a Olga para fazerem uma dupla cirúrgica, ela operando com o rosto virado e a Olga dando as coordenadas.
“Mais para a esquerda... Aí. Agora corta!”
Está feliz. Inclusive se casou, pois encontrou uma alma gêmea. Foi num aeroporto. No bar onde foi tomar um
cafezinho enquanto esperava a chamada para o embarque puxou conversa com um homem que parecia
muito nervoso.
“Algum problema?” – perguntou, pronta para medicá-lo.
“Não” – tentou sorrir o homem. “É o avião...”
“Você tem medo de voar?”
“Pavor. Sempre tive.”
“Então por que voa?”
“Na minha profissão é preciso.”
“Qual é a sua profissão?”
“Piloto.”
Casaram-se uma semana depois.

Na sentença “Mas se formou”, temos:

Alternativas
Comentários
  • Gab. Letra c)  

    Bons estudos. Vamos conseguir!

  • Não entendo porque a pessoa vai nos comentários e coloca o gabarito sem explicação. Se for só para ter gabarito eu clico na alternativa e na opção "responder".

     

    Fica a dica.

  • Concordo com Nathalia Rangel. Deveria existir um ícone para apontar comentários "não úteis", alguns realmente não agregam nada.

  • Predicativo Verbal 

    Ele formou = Formou é um verbo intransitivo, que faz sentido sozinho na frase.

    Ex: Ele morreu. 

  • Acredito que algumas pessoas comentam somente o gabarito para as pessoas que não são assinantes. Acho....

     

  • Jesus! que gente chata! algumas pessoas precisam saber tbm o gabarito pq não são assinantes. Quem comenta só com o gabarito está fazendo um favor. 

  • Um predicado verbal é aquele cujo núcleo é sempre um verbo nocional, isto é, um verbo que não é de ligação. Como comentado por um colega abaixo, o verbo usado é intransitivo, logo, PREDICADO VERBAL.

  • Para ser núcleo do predicado verbal, é necessário que o verbo seja significativo, isto é, que traga uma ideia de ação. Veja os exemplos abaixo:

    O dia clareou. (núcleo do predicado verbal = clareou)


    mas se formou ( núcleo do predicado verbal= formou)


    imagino que deve ser essa a resposta pois formou tem ideia de ação não é mesmo?

  • Vamos lá....

    Verbo formar é VTI

    Não há predicativo... (algo sendo falado do sujeito)

    Portanto, temos uma predicado VERBAL

    Mas se formou.

  • Para quem não é assinante pago é só fazer uma conta de visitante e olhar a estatística. Fiz muito isso e na época dava certo.

    Alternativa letra: C

  • GABARITO C

    para o pessoal que está achando ruim

  • Formar.

    Quem se forma, se forma EM algo. Formar = VTI.

    Logo temos um predicado verbal.

    Letra C.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em análise sintática. Analisemos:

    Precisamos saber dois conceitos antes da resolução desta questão.

    Predicado⇨ tudo que não for sujeito. Ex: Ele saiu de casa naquele dia chuvoso

    Predicativo⇨ aquilo que enseja uma característica ao sujeito ou ao objeto. Ex: Ele saiu feliz.

    Sabendo isso, iremos analisar cada assertiva a fim de encontrarmos a correta informação da frase abaixo. Vejamos:

    “Mas se formou”

    a) Incorreta.

    O predicado verbo-nominal ocorre quando há um verbo de ação + um caracterizador do sujeito ou do complemento verbal. Ex: Ele saiu contente.

    Ele⇨ sujeito

    Saiu⇨ verbo de ação

    Contente⇨ predicativo do sujeito (caracterizador do sujeito).

    b) Incorreta.

    O predicado nominal ocorre quando há verbo de ligação mais predicativo do sujeito. Ela é bonita.

    Ela⇨ sujeito

    É⇨ verbo de ligação ( indica estado)

    Bonita⇨ predicativo do sujeito.

    c) Correta.

    O predicado verbal ocorre quando há um verbo de ação sem predicativo. A frase em questão se encaixa perfeitamente como exemplo.

    Ele⇨ (sujeito oculto)

    Formou⇨ verbo de ação.

    d) Incorreta.

    O predicativo do sujeito é uma qualidade ligada ao sujeito por meio do verbo de ligação a exemplo da assertiva A.

    e) Incorreta.

    O predicativo do objeto é uma qualidade dada ao complemento verbal. Ex: Ela julgou a comida gostosa.

    Ela ⇨ sujeito

    Julgou⇨ verbo

    A comida⇨ objeto (complemento do verbo)

    Gostosa⇨ predicativo do objeto.

    Gabarito: C


ID
1461610
Banca
IBFC
Órgão
SEE-MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                        Ler devia ser proibido

      A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.
      Afinal de contas, ler faz muito mal as pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que Ihe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu- se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tornou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
      Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
      Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: O conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
      Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que Ihe é devido.
      Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
      Não, não deem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
      Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
      O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas leem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria urn livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. É esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversive do que a leitura?
      É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metros, ou no silêncio da alcova... Ler deve se coisa rara, não para qualquer um.
      Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.
      Para obedecer não é preciso enxergar, o silencio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.
      Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
      Ler pode tornar o homem perigosamente humano.

                                                                                                                              (Guiomar de Grammon)


                        “Ler pode tornar o homem perigosamente humano.”

Sobre a palavra “perigosamente”, identifique a opção em que se faz, corretamente, uma análise morfossintática e semântics, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Perigosamente: advérbio

    ADJUNTO ADVERBIAL É o termo da oração que gira em torno de verbos, adjetivos e advérbios, modificando-lhes o sentido.
    O adjunto adverbial pode ser expresso por um advérbio ou por uma locução adverbial.
    Adjunto adverbial de modo: bem, mal, intensamente, vagarosamente, perigosamente ...
  • Já errei essa duas vezes. Não entra em minha cabeça.

  • * adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto são termos acessórios ---> podem ser retirados da frase sem prejuízo para o sentido global - Ex:  “Ler pode tornar o homem humano.” 

    sabendo disso só restariam as alternativas a) e d) 

    * adjunto adnominal ---> junto (colado) ao substantivo ---> determina ou caracteriza o substantivo (especifica ou restringe)

    * adjunto adverbial ---> junto (colado) a verbo/advérbio/adjetivo - modificando-os

    "homem perigosamente" ou "perigosamente humano"?

    "perigosamente" modifica o "humano" que é um adjetivo ---> adjunto adverbial



  • d) Advérbio/Adjunto adverbial - destacar implicações da leitura para o homem.

    Adverbio é qualquer construção para descrever um verbo, adjetivo ou outro adverbio. Do ponto de vista sintatico, todo adverbio é um adjunto adverbial

  • Adjunto adnominal só se for substantivo(concreto ou abstrato, com ou sem preposição)

     

  • Falou em MENTE procure por advérbio.
  • O adjunto adverbial acompanha verbos, advérbio e adjetivos.

    Tornar (verbo)

    PERIGOSAMENTE (advérbio)

    humano (adjetivo)

    Outra característica do Adjunto adverbial é indicar circunstância que nesse caso é de MODO.

  • Alguém poderia me tirar uma dúvida? se no caso a frase fosse a seguinte : "Ler pode tornar perigosamente o homem humano." o "PERIGOSAMENTE" Séria ainda um ADV? ou séria um ADJETIVO? Ou outro bizu? Me tirem essa dúvida galera, não sou fera em port.

  • Pedro Mota, sempre que vc coloca o sufixo "MENTE" em algum termo vc o adverbializa na hora !

  • um advérbio não pode ser um objeto direto

  • https://youtu.be/bLg5Ug8SBYw

    Aula sobre isso.


ID
1476325
Banca
FUNCAB
Órgão
FUNASG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        133. “Não pensar mais em si”

            Seria necessário refletir sobre isso seriamente: por que saltamos à água para socorrer alguém que está se afogando, embora não tenhamos por ele qualquer simpatia particular? Por compaixão: só pensamos no próximo - responde o irrefletido. Por que sentimos a dor e o mal-estar daquele que cospe sangue, embora na realidade não lhe queiramos bem? Por compaixão: nesse momento não pensamos mais em nós - responde o mesmo irrefletido. A verdade é que na compaixão - quero dizer, no que costumamos chamar erradamente compaixão - não pensamos certamente em nós de modo consciente,mas inconscientemente pensamos e pensamos muito, da mesma maneira que, quando escorregamos, executamos inconscientemente os movimentos contrários que restabelecem o equilíbrio, pondo nisso todo o nosso bom senso. O acidente do outro nos toca e faria sentir nossa impotência, talvez nossa covardia, se não o socorrêssemos. Ou então traz consigo mesmo uma diminuição de nossa honra perante os outros ou diante de nós mesmos. Ou ainda vemos nos acidentes e no sofrimento dos outros um aviso do perigo que também nos espia; mesmo que fosse como simples indício da incerteza e da fragilidade humanas que pode produzir em nós um efeito penoso. Rechaçamos esse tipo de miséria e de ofensa e respondemos com um ato de compaixão que pode encerrar uma sutil defesa ou até uma vingança. Podemos imaginar que no fundo é em nós que pensamos, considerando a decisão que tomamos em todos os casos em que podemos evitar o espetáculo daqueles que sofrem, gemem e estão na miséria: decidimos não deixar de evitar, sempre que podemos vir a desempenhar o papel de homens fortes e salvadores, certos da aprovação, sempre que queremos experimentar o inverso de nossa felicidade ou mesmo quando esperamos nos divertir com nosso aborrecimento. Fazemos confusão ao chamar compaixão ao sofrimento que nos causa um tal espetáculo e que pode ser de natureza muito variada, pois em todos os casos é um sofrimento de que está isento aquele que sofre diante de nós: diz-nos respeito a nós tal como o dele diz respeito a ele. Ora, só nos libertamos desse sofrimento pessoal quando nos entregamos a atos de compaixão. [...] 133. “Não pensar mais em si”

NIETZSCHE, Friedrich. Aurora . Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo: Escala, 2007. p. 104-105

Sobre os elementos da oração “diz-nos respeito a nós”, pode-se afirmar corretamente que há nela:

Alternativas
Comentários
  • “diz-nos respeito a nós”

    Objeto pleonástico ocorre quando há a repetição do objeto direto ou indireto por meio de um pronome, reforçando a idéia que aparece no objeto indireto ou direto.

    :p
  • “diz-nos respeito a nós”

    Quem diz respeito? Ele (sujeito)

    Ele diz respeito a quem? A nós(objeto indireto) nos diz (objeto indireto pleonástico)

  • "...diz-nos respeito a nós..."

    Nosso sofrimento diz respeito a nós.

    sujeito--------------VTDI---OD------OI

  • Objeto pleonástico ocorre quando há a repetição do objeto direto ou indireto por meio de um pronome, reforçando a idéia que aparece no objeto indireto ou direto.


ID
1482253
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o termo destacado classifica- se como predicativo do sujeito.

Alternativas
Comentários
  • alguem sabe explicar essa?

  • Predicativo do sujeito é o termo que, no predicado nominal ou verbo-nominal, caracteriza, qualifica o sujeito. Em C, o predicado é verbo-nominal, e o termo comovidos caracteriza, indica o estado em que se encontrava o sujeito Os funcionários ao saírem da palestra. Em A, comoventes é predicativo do objeto direto as palavras do palestrante; em B e em D, os termos destacados são adjuntos adnominais. CIPRO NETO, Pasquale e INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Scipione, 2003, p. 347, 350.  

  •  a)Os funcionários acharam comoventes as palavras do palestrante.(Predicativo do objeto)

     b)As palavras comoventes do palestrante mexeram com a emoção dos funcionários.(Adjunto Adnominal)

     c)Os funcionários saíram muito comovidos com as palavras do palestrante naquela tarde.(Predicativo do sujeito)

     d)Os emocionados funcionários saíram da palestra com lágrimas nos olhos naquela tarde.(Adjunto Adnominal)

  • C- Os funcionários saíram muito comovidos com as palavras do palestrante naquela tarde.


ID
1482274
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe:

Viajou sozinha a filha em busca do mundo. A mãe permaneceu preocupada na pequena cidade. Seu anjo voara para o desconhecido.

Analise as afirmações:

I. O predicado da primeira oração classifica-se como verbo- nominal. Ele é formado pelo verbo de ação viajou e o predicativo do sujeito sozinha.

II. Na segunda oração, temos o verbo de ligação permaneceu e o predicativo do sujeito preocupada, o que caracteriza o predicado nominal.

III. Na última oração, o predicado é formado pelo verbo de ação voara e pelo predicativo do sujeito desconhecido, o que caracteriza o predicado verbo-nominal.

Está correto o que se afirma apenas em

Alternativas
Comentários
  • III - 'o desconhecido' não é predicativo do sujeito.

    Ele na verdade complementa uma ação do verbo.

  • Há três tipos de predicado: nominal, verbal e verbo-nominal.
    Na oração Viajou sozinha a filha em busca do mundo, o predicado classifica-se em verbo-nominal, uma vez que os dois núcleos significativos são: um verbo de ação (viajou) + um predicativo do sujeito (sozinha). 
    O predicado nominal tem um nome (substantivo, adjetivo, pronome) como seu núcleo significativo, além de um verbo de ligação. É o que ocorre na segunda oração do texto: A mãe (sujeito) + permaneceu (verbo de ligação) + preocupada (predicativo do sujeito) na pequena cidade. 
    O predicado da oração Seu anjo voara para o desconhecido classifica-se como verbal, pois seu núcleo é um verbo de ação (voara). CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática de Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, p. 328-330.

  • A única errada é a III:

    III. Na última oração, o predicado é formado pelo verbo de ação voara e pelo predicativo do sujeito desconhecido, o que caracteriza o predicado verbo-nominal. 

    Seu anjo voara para o desconhecido. - Somente contém verbo de ação (Voara) - o desconhecido (Adjunto adverbial de lugar)


  • C- I e II.

  • PREDICADO VERBO-NOMINAL:

    a filha // Viajou // sozinha em busca do mundo. (Complemento nominal)

    SUJEITO // VERBO DE AÇÃO // PREDICATIVO DO SUJEITO

    PREDICADO NOMINAL:

    A mãe // permaneceu // preocupada na pequena cidade. (Adjunto adverbial de lugar)

    SUJEITO // VERBO DE LIGAÇÃO // PREDICATIVO DO SUJEITO

    PREDICADO VERBAL:

    Seu anjo // voara // para o desconhecido (Adjunto adverbial de lugar)

    SUJEITO VERBO DE AÇÃO

    OBS.: PREPOSIÇÃO NÃO TEM FUNÇÃO SINTÁTICA.

    Avante ao ar!

    EM TI EU TUDO POSSO, NADA É IMPOSSÍVEL  †


ID
1499488
Banca
IBFC
Órgão
HMDCC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                                    O que é filosofia?

Querida Sofia,

Muitas pessoas têm hobbies diferentes. Algumas colecionam moedas e selos antigos, outras gostam de trabalhos manuais, outras ainda dedicam quase todo o seu tempo livre a uma determinada modalidade de esporte.
Também há os que gostam de ler. Mas os tipos de leitura também são muito diferentes. Alguns leem apenas jornais ou gibis, outros gostam de romances, outros ainda preferem livros sobre temas diversos como astronomia, a vida dos animais ou as novas descobertas da tecnologia.
Se me interesso por cavalos ou pedras preciosas, não posso querer que todos os outros tenham o mesmo interesse. Se fico grudado na televisão assistindo a todas as transmissões de esporte, tenho que aceitar que outras pessoas achem o esporte uma chatice.
Mas será que alguma coisa interessa a todos? Será que existe alguma coisa que concerne a todos, não importando quem são ou onde se encontram? Sim, querida Sofia, existem questões que deveriam interessar a todas as pessoas. E é sobre tais questões que trata este curso.
Qual é a coisa mais importante da vida? Se fazemos esta pergunta a uma pessoa de um país assolado pela fome, a resposta será: a comida. Se fazemos a mesma pergunta a quem está morrendo de frio, então a resposta será: o calor. E quando perguntamos a alguém que se sente sozinho e isolado, então certamente a resposta será: a companhia de outras pessoas.
Mas, uma vez satisfeitas todas essas necessidades, será que ainda resta alguma coisa de que todo mundo precise? Os filósofos acham que sim. Eles acham que o ser humano não vive apenas de pão. É claro que todo mundo precisa comer. E precisa também de amor e cuidado. Mas ainda há uma coisa de que todos nós precisamos. Nós temos a necessidade de descobrir quem somos e por que vivemos.
Portanto, interessar-se em saber por que vivemos não é um interesse “casual” como colecionar selos por exemplo. Quem se interessa por tais questões toca um problema que vem sendo discutido pelo homem praticamente desde quando passamos a habitar este planeta. A questão de saber como surgiu o universo, a Terra e a vida por aqui é uma questão maior e mais importante do que saber quem ganhou mais medalhas de ouro nos últimos Jogos Olímpicos.

                                                                                       (GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.24-25)

Mas, uma vez satisfeitas todas essas necessidades, será que ainda resta alguma coisa de que todo mundo precise?” (6º §)

Assinale a alternativa em que se faz um comentário sintático INCORRETO sobre o trecho em análise.

Alternativas
Comentários
  • Corrigindo a assertiva "d)", teríamos:

    d) O emprego da preposição “de” após o substantivo “coisa” obedece à regência do verbo "precise".

    Justificativa:

    Pois o verbo "precisar" no sentido de necessitar é VTI e VTD, podendo aceitar a regência. Quem precisa, precisa "de" algo.
    Caso fosse o mesmo verbo utilizado com o sentido de "especificar, detalhar, identificar" seria um VTD.


  • Tudo bem, concordo que a alternativa 'd' está incorreta. Mas, na minha opinião, a alternativa 'a' está meio estranha.

    Ela diz que há apenas uma oração subordinada e que é introduzida pela conjunção integrante "que". Realmente há uma oração subordinada substantiva: "Será ISSO".

    Porém o período também apresenta uma oração subordinada adjetiva: "... de que todo mundo precise". 

    Se não estou muito enganado, a função dos pronomes relativos é introduzir uma oração subordinada adjetiva.

    Sou iniciante nos estudos, se alguém puder me ajudar ficarei feliz.

  • Rodrigo, segundo a alternativa A, "Existe apenas uma oração subordinada introduzida pela conjunção integrante 'que'". A oração subordinada adjetiva não se encaixa na descrição justamente por, como você bem disse, ser introduzida por um pronome relativo, e não por uma conjunção integrante. Abs

  • Para mim a letra A está incorreta também, pedi comentários mas como sempre responderão quando a gente estiver em outra fase de estudo :(

  • Pessoal, nao estou bem convencido que a letra C esteja correta. Alguem poderia explicar ???

  • Leandro Orviedo,

    Não estou bem certo meu amigo, mas acredito que seja necessidade satisfeita. Sendo satisfeita um predicativo de necessidade. O que é que estará satisfeita - > necessidade.

    Espero ter ajudado

  • A RESPEITO DA LETRA C 

     

    “Mas, uma vez satisfeitas todas essas necessidades, será que ainda resta alguma coisa de que todo mundo precise?” (6º §)

    “Mas, uma vez(SENDO)satisfeitas todas essas necessidades, será que ainda resta alguma coisa de que todo mundo precise?” (6º §)

    SATISFEITAS -->>PREDICATIVO DO SUJEITO

     

    GABA  D

  • quem precisa,precisa de alguma coisa,logo o pronome ''que'' puxa o complemento pra perto dele

  • obs: A letra D:  obedece a regencia desse nome!!! acertei a questão mas pelo fato de não saber que nome é esse!!!! então considerei errada.

    Sei que isso não justifica mas....

  • a) Existe apenas uma oração subordinada introduzida pela conjunção integrante “que”. (CORRETO)

    b) “alguma coisa” cumpre a função sintática de sujeito simples do verbo “resta”. (CORRETO)

    c) O adjetivo “satisfeitas” exerce, no contexto, a função sintática de predicativo. (CORRETO) o verbo de ligação ta implícito.

    d) O emprego da preposição “de” após o substantivo “coisa” obedece à regência desse nome.(ERRADO) o ''de'' é exigido por causa do verbo ''precisar''.

     

    UM HOMEM SEMI ANALFABETO COMEÇOU A ESTUDAR E COM PERSISTENCIA PASSOU EM UM CONCURSO.

    SE ELE CONSEGUIU, VOCE TAMBÉM CONSEGUE !!!!

  • GABARITO D 

    "será que ainda resta alguma coisa de que todo mundo precise?"

    Não é ligada ao nome "coisa" e sim à regência do verbo PRECISAR: quem precisa, precisa de algo. 

  • Quem precisa, precisa DE algo. resposta letra D

  • No vídeo "comentáios do professor" ele marcou como errado o intem "a)" - mas o item está correto. Por que? porque o item afirma que só existe uma oração subordinada que foi introduzida através da conjunção integrante "que", isto porque o outro "que" existente na oração  se refere ao substantivo "coisa" e portanto não é uma conjunção, isto é impossível.

    a) Existe apenas uma oração subordinada introduzida pela conjunção integrante “que”. 

  • O professor se embananou na explicação da letra A (no vídeo "comentários do professor"). Está correta sim. Ele fala uma coisa, e dpois não segue o mesmo raciocínio.

  • Existem duas respotas aí. Letra A e E

  • gab:D

    a letra A está correta pq o outro ''que'' não e conjunção integrante e sim pronome relativo que equivale a ''a qual''

    será que ainda resta=conj,intgrante

    alguma coisa de que todo mundo precise?= da qual( pron.relativo)

  • PREEECISA -------> DE

    Quem precisa, precisa DE ALGO

    GABA D

  • D)O emprego da preposição “de” após o substantivo “coisa” obedece à regência desse nome.. A regência se dá através verbo Precisar,pois quem precisa,precisa de algo ou alguma coisa.
    (...) 
    de que todo mundo precise?

     

  • DO VERBO PRECISAR E NÃO DO NOME GAB LETRA D

  • Cadê os anjos que comentam e explicam alternativa por alternativa! APAREÇAM SEUS LIND@S :)

  • Mas, uma vez satisfeitas todas essas necessidades, será que ainda resta alguma coisa de que todo mundo precise?” 

     

    a)CORRETA-Existe apenas uma oração subordinada introduzida pela conjunção integrante “que”. (se trocar o "que" por "o qual, as quais..." é pronome relativo). Neste caso da frase, trata-se de uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBJETIVA(Conjunção integrante introduzida por "que, se") >> 

     

    b)CORRETA-“alguma coisa” cumpre a função sintática de sujeito simples do verbo “resta”. Resta o que? "alguma coisa"

     

    c)CORRETA-O adjetivo “satisfeitas” exerce, no contexto, a função sintática de predicativo. Todas essas necessidades(sujeito) são(verbo de ligação) satisfeitas(predicativo)

     

    d)INCORRETA-O emprego da preposição “de” após o substantivo “coisa” obedece à regência desse nome. obedece a regência do verbo PRECISAR(VTI)+de >> precisar de. 

     

    Caso tenha algo errado, corrijam-me, por favor!

     

    Bons estudos!

  • precise de

  • QUEM PRECISA, PRECISA DE -> REGÊNCIA do VERBO PRCISAR.

  • Não concordo com a explicação do professor. Para mim, não há polêmica.

    De fato, existe apenas uma oração iniciada por conjunção integrante.

    A segunda oração subordinada é adjetiva, introduzida por um pronome relativo; portanto, a alternativa correta é a letra D!

    Força, guerreiros!

  • a) Existe apenas uma oração subordinada introduzida pela conjunção integrante “que” CORRETA

    Mas, uma vez satisfeitas todas essas necessidades, será que (CONJUNÇÃO INTEGRANTE) ainda resta alguma coisa de que (PRONOME RELATIVO) todo mundo precise?” (6º §)

    Ou seja, só tem um QUE que é CONJUNÇÃO INTEGRANTE!

    LETRA D

  • .Vou encarar essa banca dia 2 de fev. , nunca me sai mal em português, não é possível que dessa vez ocorra diferente

  • Havendo pronome relativo, a preposição desloca para antes dele. Sendo assim, a letra E tá correta , pois o DE é exigido pelo verbo precise.

    Exemplos:

    Aquela é a pessoa de que falei.

    Este é o autor de cuja obra eu gosto.

    Só é ter atenção e ir no final do período.

    PM/BA 2020

  • QUE BANCA


ID
1500229
Banca
IOBV
Órgão
PM-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há um termo sintático negritado, classifique-o

                        A minha vontade é forte, mas a minha
                          disposição de obedecer-lhe é fraca.
                               Carlos Drummond de Andrade

Alternativas
Comentários
  • A minha vontade = Sujeito
    É= Verbo SER, expressa ideia de sentido. Verbo de Ligação
    Forte= Predicativo do Sujeito

  • Predicado sempre da uma característica momentânea.

    normalmente depois do verbo

    o que é forte? MINHA VONTADE (sujeito)

    É (verbo ser)

    Forte (CARACTERÍSTICA DA VONTADE) PREDICATIVO DO SUJEITO.


ID
1504516
Banca
CONSESP
Órgão
Câmara Municipal de Eldorado do Sul - RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O termo destacado em “O vento trouxe o fogo.” é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (E)

     

    Eu anularia a questão, uma vez que "fogo" também poderia ser o núcleo do sujeito, na ordem inversa da frase, que está ambígua, diga-se de passagem.

  • Protocolo Gramatical:

    Quando houver ambiguidade no entendimento da oração, vale o protocolo sujeito e predicado, nessa ordem.

     

    O vento - sujeito

    trouxe - VTD

    o fogo - OD

     

    Gab. E

  • GABARITO E

     

    “O vento trouxe o fogo.”

     

    Quem traz, TRAZ alguma coisa (o fogo)

     

     

    Logo, OBJETO DIRETO (sem preposição)

     

     

    bons estudos


ID
1509172
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o termo destacado é predicativo do sujeito.

Alternativas
Comentários
  • Em todas as alternativas há o predicativo do objeto, à exceção da alternativa b.

     

    Gabarito B

  • B- Com o calor, aquela estrada parecia sem fim.

  • Alguém pode explicar a letra D??

  • a d está errada pq o adjetivo improprio está ligado ao momento

  • Aquela estrada parecia sem fim

    Para saber se sem fim refere-se a estrada.

    Bisu. Sem fim parecia aquela estreda

  • Com o calor, aquela estrada parecia sem fim.

    Predicativo do sujeito é uma característica atribuída ao sujeito que se encontra no predicado

    Bizu: vem antecedido com um verbo de ligação, nesse caso "parecer"


ID
1512088
Banca
Quadrix
Órgão
CRM-PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder a questão, leia o texto abaixo.

                  Apenas Sudeste cumpre a meta de 2,5 médicos por  mil habitantes

      Um problema que o governo tenta resolver com o programa Mais Médicos está detalhado em números na Síntese de Indicadores Sociais, estudo divulgado pelo IBGE,  com base em informações do Conselho Federal de Medicina.
      A relação médicos/habitantes no País está aquém do recomendado pelo Ministério da Saúde. Em 2011, havia 1,95  médicos para cada mil habitantes, quando o recomendado  pelo ministério é 2,5 médicos por mil habitantes.
      Somente no Sudeste essa meta é atingida, com 2,61  médicos por mil habitantes. A região Norte tem a pior  relação médico/habitante, com apenas 0,98. O estudo mostra concentração de profissionais nas grandes cidades. Nas capitais, há 4,2 médicos para cada mil habitantes. O Maranhão tem a menor relação médicos/habitantes do País:  apenas 0,68 médico para cada mil habitantes. A melhor
relação está no Distrito Federal: 4,02 médicos por mil  habitantes.
      Outra carência revelada pelos indicadores sociais é de leitos hospitalares, embora os dados só cheguem até  2009. O País tinha 2,3 leitos em estabelecimentos de saúde  para cada mil habitantes em 2009. É um número que vem  caindo ano a ano: em 1999, eram três leitos por mil  habitantes.

                                                                                                                             (www. estodao. com.br)

O trecho "Nas capitais", que aparece em destaque no segundo parágrafo, exerce a seguinte função sintática:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Adjunto adverbial de lugar
  • Não tem muito que comentar!

    Adjunto adverbial de lugar

  • "Nas capitais, há 4,2 médicos para cada mil habitantes."   

         


    - Sujeito não pode ser separado por virgula de seu verbo.



    -Sujeito não pode começar com preposição ex. "Nas" = em(preposição)  + as(artigo)



    - Verbo HAVER no sentido de EXISTÊNCIA ou OCORRÊNCIA é verbo impossoal, portanto não tem sujeito   




    Frase na ordem direta :  

    Há 4,2 médicos para cada mil habitantes nas capitais


  • c)Adjunto adverbial.

    "Nas capitais", tem função de adverbio de lugar. 

  • Adj.Adverbial de lugar

  • GABARITO: C

     

     

    Nas capitais, há 4,2 médicos para cada mil habitantes.

    Ordem Direta: Há 4,2 médicos para cada mil habitantes nas capitais.

     

    Como o verbo "haver" está com sentido de existir, ele será VTD e exigirá OD.

    Nas capitais está indicando uma cirscunstância do verbo haver (de lugar), portanto, será Adjunto Adverbial de lugar

     

  • Ad. Adverbial deslocado

  • adjunto adverbial de Lugar


ID
1516327
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                O padeiro

       Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento - mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão dormido". De resto não é bem uma greve, é um lockout, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo.
      Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
      - Não é ninguém, é o padeiro!
      Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
      “Então você não é ninguém?" Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro". Assim ficara sabendo que não era ninguém…
      Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina - e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.
      Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!" E assobiava pelas escadas.

                 (Rubem Braga. Disponível em: http://www.sul21.com.br/jornal/2013/01/100-anos-do...)


Analise sintaticamente a oração a seguir: “[...] eu era rapaz naquele tempo!” (8º§). Assinale a alternativa que apresenta a função, na oração anterior, desempenhada pela palavra destacada.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva correta: "D". Comentário:

     

    O predicativo do sujeito é o termo da oração que complementa e caracteriza o sujeito, atribuindo-lhe uma qualidade. Aparece apenas com o predicado nominal, juntamente com um verbo de ligação.

     

    A função de predicativo do sujeito pode ser desempenhada por:

    - Um adjetivo ou uma locução adjetiva:

    Exemplos:

    Mariana parece ansiosa.

    O pesadelo foi de assustar.

  • D

    Predicativo do sujeito.


ID
1516540
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    No aeroporto

     Viajou meu amigo Pedro. Fui levá-lo ao Galeão, onde esperamos três horas o seu quadrimotor. Durante esse tempo, não faltou assunto para nos entretermos, embora não falássemos da vã e numerosa matéria atual. Sempre tivemos muito assunto, e não deixamos de explorá-lo a fundo. Embora Pedro seja extremamente parco de palavras, e, a bem dizer, não se digne de pronunciar nenhuma. Quando muito, emite sílabas; o mais é conversa de gestos e expressões, pelos quais se faz entender admiravelmente. É o seu sistema.

     Passou dois meses e meio em nossa casa, e foi hóspede ameno. Sorria para os moradores, com ou sem motivo plausível. Era a sua arma, não direi secreta, porque ostensiva. A vista da pessoa humana lhe dá prazer. Seu sorriso foi logo considerado sorriso especial, revelador de suas boas intenções para com o mundo ocidental e oriental, e em particular o nosso trecho de rua. [...]

     Devo dizer que Pedro, como visitante, nos deu trabalho; tinha horários especiais, comidas especiais, roupas especiais, sabonetes especiais, criados especiais. Mas sua simples presença e seu sorriso compensariam providências e privilégios maiores. [...]

     Viajou meu amigo Pedro. Fico refletindo na falta que faz um amigo de um ano de idade a seu companheiro já vivido e puído. De repente o aeroporto ficou vazio.

                                                 ( ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. Reprod. em:
                                   Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1973, p. 1107-1108
.)


Associe as duas colunas relacionando os termos em destaque com suas respectivas funções sintáticas. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

(1) Sujeito
(2) Predicativo
(3) Objeto direto
(4) Objeto indireto

( ) “Viajou meu amigo Pedro''.(1°§)
( ) “Fui levá-lo ao Galeão, [...]" (1°§)
( ) “De repente o aeroporto ficou vazio''.(4°§)
( ) “A vista da pessoa humana lhe dá prazer." (2°§)

Alternativas
Comentários
  • Conjunção utilizada para relacionar duas orações, sendo que a oração subordinada contém um fato contrário ao que foi afirmado na oração principal; embora, se bem que: continuou trabalhando, conquanto exausto; aparenta riqueza, conquanto seja pobre.

  • A- 1 - 3 - 2 - 4

  • principais verbos de ligação:

    CAFES PP

    Continuar

    Andar

    Ficar

    Estar

    Ser

    Parecer

    Permanecer

    se eu estiver errada, por favor, evisem-me. Bons estudos!


ID
1516747
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Restos do carnaval

       Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Atéque viesse o outro ano. E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate.Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu.
    No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem. Duas coisas preciosas eu ganhava então e economizava-as com avareza para durarem os três dias: um lança-perfume e um saco de confete. Ah, está se tornando difícil escrever. Porque sinto como ficarei de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornava uma menina feliz.
    E as máscaras? Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara. À porta do meu pé de escada, se um mascarado falava comigo, eu de súbito entrava no contato indispensável com o meu mundo interior, que não era feito só de duendes e príncipes encantados, mas de pessoas com o seu mistério. Até meu susto com os mascarados,pois, era essencial para mim. 
    Não me fantasiavam: no meio das preocupações com minha mãe doente, ninguém em casa tinha cabeça para carnaval de criança. Mas eu pedia a uma das minhas irmãs para enrolar aqueles meus cabelos lisos que me causavam tanto desgosto e tinha então a vaidade de possuir cabelos frisados pelo menos durante três dias por ano. Nesses três dias, ainda, minha irmã acedia ao meu sonho intenso de ser uma moça - eu mal podia esperar pela saída de uma infância vulnerável - e pintava minha boca de batom bem forte, passando também ruge nas minhas faces. Então eu me sentia bonita e feminina, eu escapava da meninice. 
    Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão milagroso que eu não conseguia acreditar que tanto me fosse dado, eu, que já aprendera a pedir pouco. É que a mãe de uma amiga minha resolvera fantasiar a filha eo nome da fantasia era no figurino Rosa. Para isso comprara folhas e folhas de papel crepom cor-de-rosa, com as quais, suponho, pretendia imitar as pétalas de uma flor. Boquiaberta, eu assistia pouco a pouco à fantasia tomando forma e se criando. Embora de pétalas o papel crepom nem de longe lembrasse, eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas que jamais vira. 
    Foi quando aconteceu, por simples acaso, o inesperado: sobrou papel crepom, e muito. E a mãe de minha amiga - talvez atendendo a meu mudo apelo, ao meu mudo desespero de inveja, ou talvez por pura bondade, já que sobrara papel - resolveu fazer para mim também uma fantasia de rosa com o que restara de material. Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma. 
    Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação, pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas - à ideia de uma chuva que de repente nos deixasse, nos nossos pudores femininos de oito anos, de combinação na rua, morríamos previamente de vergonha - mas ah! Deus nos ajudaria! Não choveria! Quanto ao fato de minha fantasia só existir por causa das sobras de outra, engoli com alguma dor meu orgulho que sempre fora feroz, e aceitei humilde o que o destino me dava de esmola.
    Mas por que exatamente aquele carnaval, o único de fantasia, teve que ser tão melancólico? De manhã cedo no domingo eu já estava de cabelos enrolados para que até de tarde o frisado pegasse bem. Mas os minutos não passavam, de tanta ansiedade. Enfim, enfim! Chegaram três horas da tarde: com cuidado para não rasgar o papel, eu me vesti de rosa. 
    Muitas coisas que me aconteceram tão piores que estas, eu já perdoei. No entanto essa não posso sequer entender agora: o jogo de dados de um destino é irracional? É impiedoso. Quando eu estava vestida de papel crepom todo armado, ainda com os cabelos enrolados e aindasem batom e ruge - minha mãe de súbito piorou muito de saúde, um alvoroço repentino se criou em casa e mandaram-me comprar depressa um remédio na farmácia. Fui correndo vestida de rosa - mas o rosto ainda nu não tinha a máscara de moça que cobriria minha tão exposta vidainfantil - fui correndo, correndo, perplexa, atônita, entre serpentinas, confetes e gritos de carnaval. A alegria dos outros me espantava. 
    Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se,minha irmã me penteou e pintou-me. Mas alguma coisa tinha morrido em mim. E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina. Desci até a rua e ali de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados. Na minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria.
    Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar. Um menino de uns 12 anos, o que para mim significava um rapaz, esse menino muito bonito parou diante de mim e, numa mistura de carinho, grossura, brincadeira e sensualidade, cobriu meus cabelos já lisos de confete: por um instante ficamos nos defrontando, sorrindo, sem falar. E eu então, mulherzinha de 8 anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa. 

                       (Lispector, Clarice. Felicidade clandestina: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998)

Acerca da classificação dos termos grifados a seguir, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) “Mas houve um carnaval diferente dos outros." (5º§) – objeto direto.
( ) “... olhando ávida os outros se divertirem." (2º§) – adjunto adverbial de modo.
( ) “... e o nome da fantasia era no figurino Rosa." (5º§) – predicativo.
( ) “Nunca tinha ido a um baile infantil..." (2º§) – objeto indireto.

Alternativas

ID
1521313
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Coloque 1 (predicativo do sujeito) e 2 (predicativo do objeto). A seguir, assinale a alternativa com a seqüência correta.

(   ) Feliz, Juliana deu a notícia ao pai.
(   ) Consideraram as atletas vencedoras.
(   ) Aquela revelação deixou todos aliviados.
(   ) Os jovens assistiram alegres aos jogos olímpicos.

Alternativas
Comentários
  •  d) 1, 2, 2, 1

  • ( 1) Feliz, Juliana deu a notícia ao pai.

    Quem está feliz?--->Juliana ( o adjetivo se refere ao sujeito = juliana) 

    ( 2) Consideraram as atletas vencedoras. 

    consideraram o que?--->vencedoras. quem?---> as atletas ( o adjetivo se relaciona com o objeto = atletas)

    ( 2) Aquela revelação deixou todos aliviados. 

    Quem deixou?--->Aquela revelação. Deixou quem? Todos. Como? aliviados (o adjetivo se relaciona com o objeto = todos)

    ( 1) Os jovens assistiram alegres aos jogos olímpicos.

    Quem assistiu?---> Os jovens alegres. O que?--->Os jogos olímpicos (o adjetivo se relaciona com o sujeito = jovens).


ID
1521763
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Crianças que possuem demais
                   Elas já tendem a acumular muita tralha, não comece essa
                   loucura antes mesmo de elas nascerem, pelo bem delas e
                                                 do planeta

                                                                                                               Isabel Clemente

     [...]O excesso que pauta a ideia do que precisamos ter para viver está tirando a noção de muita gente. Desde que os sacos de pipoca quadruplicaram de tamanho passamos a acumular em casa e no corpo os excessos da vida insustentável. Consumimos e comemos demais. A obesidade como epidemia, inclusive entre crianças, é a prova material disso. Está faltando freio. Ostentar virou um modo de vida numa sociedade cheia de peças faltando. E abro um parêntese importante aqui para dizer que mania de acumulação não é privilégio dos ricos, muito menos dos famosos. Pode ser que as celebridades, depois das declarações públicas, promovam uma doação em peso de tudo que ganharam e, para não magoar ninguém, façam segredo disso. Vai saber.
      O apego é um hábito ruim e democrático: assola pessoas das mais variadas classes. E não afetam só o fulano que pode se tornar um consumidor compulsivo eternamente insatisfeito, como até pesquisas mostram. Há males nesse comportamento que prejudicam todos ao redor.
     Pesquisadores da Northwestern University (EUA) encontraram uma forte correlação entre indivíduos materialistas e um comportamento antissocial, egoísta e competitivo. Segundo esse estudo, que foi publicado em 2012, a tendência da pessoa materialista é apresentar um nível maior de ansiedade e insatisfação com a própria vida. São pessoas que costumam dar ênfase demais a si mesmas e não se envolvem de forma profunda e colaborativa com os demais, de acordo com os experimentos conduzidos por psicólogos e médicos.
      O egoísta é aquele que depois vai, no mínimo, estacionar o carro na vaga de cadeirante ou de idoso sem pertencer a nenhuma das duas categorias porque “precisava urgentemente". A urgência dele é sempre maior do que a do outro.
     A identidade de uma pessoa não depende apenas de sua índole. Sofre influência do ambiente e da interação até circunstancial com os outros. Por um complexo sistema de trocas subjetivas é que o aprendizado acontece enquanto incorpora valores nos quais acredita. Se ela cresce acostumada à ideia de que precisa de muito, jamais saberá o que é lidar com pouco, não entenderá a diferença entre o que é e o que tem, desenvolvendo grandes chances de buscar aceitação social por aquilo que possui.
     Dosar as posses dos nossos filhos é algo que está em nossas mãos durante um certo (e curto) período da vida deles. É uma atitude que, por um lado, ensina um pouco sobre desprendimento e, por outro, auxilia na organização da própria vida. Cabe aos responsáveis estabelecer regras e apresentar propostas sadias para que o quarto do filho - e consequentemente a vida dele - não se torne um depósito infinito de tudo que ele irá ganhar durante a vida.
      Crianças requerem atenção redobrada porque são seres em formação. Estão mais propensas a terem o foco desviado. Presas fáceis dos comerciais na televisão, conhecem todos os brinquedos que não têm. Querem quase tudo porque está para nascer o ser humano imune a tanto apelo. Ensiná- las nesse ambiente adverso dá mais trabalho. Passa pelo exemplo e pelo convencimento, ou você ouvirá da sua filha de quatro anos que seu armário também está cheio de roupas, quando a ela for negado um novo brinquedinho no mesmo dia em que você tiver comprado uma blusa.
      Lá em casa, chegada a hora de se desfazer de brinquedos e roupas, sempre rolam discussões e argumentações que aos poucos constroem nas crianças um pouco dos princípios nos quais eu e meu marido acreditamos. É preciso abrir mão enquanto o brinquedo e a roupa forem úteis e bons a quem os herdar. Não podemos ter vergonha daquilo que estamos doando. E se sentir saudade depois daquilo que perdeu, ótimo, faz parte do crescimento também saber lidar com perdas.
      Crianças que possuem demais sofrem do mesmo mal do adulto obrigado a fazer escolhas em demasia todos os dias, não valorizam o que têm, perdem tempo e sentem-se perdidas.
      Essa é a lógica que procuro empregar na minha vida, mas quem ouviu aquele disparate da filha de quatro anos fui eu.

                                                         Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/isabel-clem...
                                                                             noticia/2014/02/criancas-que-bpossuem-demaisb.html

Em “Estão mais propensas a terem o foco desviado.”, a oração destacada exerce função de

Alternativas
Comentários
  • Em “Estão mais propensas a terem o foco desviado.”, a oração destacada exerce função de? 
     Estão mais propensas: do que? Falta algo nessa frase.
    Propensas é adjetivo feminino, ele pede um complemento para tornar essa frase com sentido completo, no caso é um complemento nominal.

     E o que é um complemento nominal?  É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo. Assim, pode referir-se a substantivos abstratos, adjetivos ou advérbios, sempre por meio de preposição.O adjetivo propensas em sua regência pede a preposição "a", pois quem está propenso, está propenso "a" alguma coisa.A frase "a terem o foco desviado", é o complemento nominal.

    FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=kKJeXpSOeIY



  • Estar propenso A alguma coisa....

    Propenso é uma palavra NÃO Verbal, portanto, o que vier a completá-la, será um complemento nominal 

     

    GABARITO A

  • ara saber se a frase é um adjunto adnominal basta pronominar o verbo terem, se sumir o que vem depois dele "foco desviado", é adjunto, se sumir somente o "foco" é redicativo do objeto, no caso da questão some os dois, sendo o gabarito a letra A.

    no caso ficaria assim: “Estão mais propensas a terem o foco desviado.”

    a regra do ronome é a seguinte, palavras terminadas em sons nazais levam os pronomes NA ou NO

    a questão ficaria: Estão mais propensas a terem-NO.

    Terem quem? o foco desviado.

    esero ter ajudade, se houver erros mandem mensagem.

  • Objeto direto e indireto são complementos VERBAIS, ou seja, só vão completar o sentido de um verbo

    O que completa o sentido de um nome é COMPLEMENTO NOMINAL

    -----

    O complemento nominal completa o sentido de substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio.

    Ele sempre será antecedido de preposição

    ------------

    No caso, o termo sublinhado é uma oração completiva nominal

  • Complemento nominal vs adjunto adnominal: 

    O adjunto adnominal é o termo acessório que determina especifica ou explica um substantivo. É uma função adjetiva, pois são os adjetivos e as locuções adjetivas que exercem o papel de adjunto adnominal na oração. Também atuam como adjuntos adnominais os artigos, os numerais e os pronomes adjetivos

    **Se relaciona com substantivos *concretos e abstratos 

     O poeta inovador enviou dois longos trabalhos ao seu amigo de infância .

    O termo que integra o sentido de um nome chama-se complemento nominal, que se liga ao nome que completa por intermédio de preposição:

    * Só se relaciona com substantivos *abstratos 

    A arte é necessária à vida, = relaciona-se com a palavra "necessária" 

    Temos medo de barata. = ligada à palavra "medo"


ID
1535542
Banca
Quadrix
Órgão
COREN-DF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Cientistas descobrem 'superantibiótico' em
                                                 sangue de pandas

                               Composto mostrou potencial contra variantes de
                                 micro­-organismos resistentes a medicamentos.

                                                                                                                              03 de janeiro de 2013 | 8h 57

       Cientistas da Universidade Agrícola de Nanjing, na China, descobriram no sangue de um panda gigante um poderoso antibiótico capaz de matar bactérias e fungos.
        Segundo afirmam os especialistas, a substância encontrada na corrente sanguínea desses mamíferos poderia ser a base para a criação de uma nova geração de medicamentos antibacterianos.
       Ao analisar o DNA do panda, os pesquisadores encontraram o composto, denominado cathelicidin-AM, que "revelou uma atividade potencial antimicrobiana contra um amplo espectro de micro-organismos, incluindo bactérias e fungos, tanto em suas versões comuns como nas variantes resistentes aos medicamentos", disse o médico Xiuwen Yan, responsável pelo estudo.
      O cathelicidin-AM é liberado pelo sistema imunológico desse tipo de urso em estado selvagem, especialmente para protegê-los de infecções.

Preservação

      Os pandas gigantes estiveram à beira da extinção e hoje existem em torno de 1,6 mil exemplares nas florestas.
      Yan, entretanto, descartou os temores de que, com a descoberta, possa haver uma caça maciça aos animais
      Ele explica que sua equipe de cientistas conseguiu sintetizar artificialmente o composto químico em laboratório, por meio da decodificação dos genes e, assim, produzindo uma molécula conhecida como peptídeo.
      A ideia agora é desenvolver a substância como um novo remédio contra superbactérias ou como antisséptico para limpar superfícies e utensílios.
      Os cientistas, entretanto, acreditam que ainda haja outros compostos a serem descobertos no genoma dos pandas.
       Após a destruição dos bosques de bambu na China e no Sudeste Asiático, habitat natural desses animais, o número de ursos diminuiu consideravelmente.
       Apesar de grandes somas de dinheiro investidas em projetos de preservação, houve pouco progresso nos últimos anos.
       Segundo especialistas, os pandas dificilmente se reproduzem em cativeiro, além de apresentar um comportamento individual, o que dificulta a conservação da espécie.

                                                                                                               ( Disponível em www.estodao.com.br)

A expressão "no sangue de um panda gigante", em destaque no primeiro parágrafo, exerce função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar  porque nao é a letra E ou a C?

  • Não é a (C)Predicativo do Sujeito porque o termo sublinhado não está qualificando o sujeito(" Cientistas da Universidade Agrícola de Nanjing,..")


    Não é a (E)Oração Subordinada Adverbial Causal porque para se ter uma oração, necessita-se de um verbo, o que não tem na sublinhada


    Só pode ser um adjunto adverbial  de lugar porque está acompanhando o verbo e  o delimitando.



  • porque a expressão " no sangue do panda gigante" esta acompanhando o verbo e esta caracterizando o local q descobriram um poderoso antibiótico.... Lembrando que os adjuntos adverbiais são termos acessórios; são adverbios de natureza circunstancial ( lugar, tempo, meio , modo, causa...) . 

  •  d)Adjunto Adverbial de lugar

    Esta descrevendo o local onde a ção contida no verbo transitivo direto ocorre

  • O adjunto adverbial, estando deslocado, não deveria vir obrigatoriamente ehtre vírgulas?

  • no sangue de um panda gigante

    Não verbo na frase, logo, não poderia ser nem a letra A, B, C ou E, pois são classificações que exigem a existência de um verbo.


ID
1536151
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFSM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A geração de pais-avôs
                    Espremidos entre a infância dos filhos e a própria velhice
                   chegando, homens de 50 ou 60 anos com filhos pequenos
                         têm um grande desafio pela frente: envelhecer sem
                                                  deixar de ser jovem.


                                                                                                                                               Isabel Clemente

        Eles tiveram filhos depois - ou bem depois - dos 45. Sentiam-se jovens. Não tinham dúvida a respeito disso, mas quando viram os filhos crescendo, vacilaram. O tempo começou a passar mais rápido. Voltaram a malhar para recuperar o vigor físico. Estão mais vaidosos. De uma hora para outra, incorporaram hábitos alimentares mais saudáveis. Precisam ter saúde, cabelos, músculos. Beber menos, dormir mais. Prometeram aos filhos viver muito. E em nome dessa promessa, desejam a eternidade. Como todos nós.
        [...]Vencer a morte é um desejo humano, ainda que inconsciente. Uma utopia que nos move atrás de qualidade de vida, de cura para doenças, de antídotos para o sofrimento, de vitaminas para a beleza. São armas capazes de retardar o envelhecimento, nunca detê-lo. Envelhecer é um processo. A boa notícia é que a juventude é um estado de espírito que podemos cultivar.
        Pesquei especialmente para vocês, que estão se achando velhos, que têm medo de morrer antes que o filho cresça, tenha título de eleitor ou dirija um carro, a melhor definição que conheço sobre juventude. Eu a encontrei no texto “Youth Mode: um estudo sobre a liberdade", da Box1824, uma agência paulista especializada no tema jovens e em estratégias para se comunicar com eles.
        “Juventude não é liberdade no sentido político. É uma emancipação do tédio, do previsível, da tradição. É atingir um potencial máximo: a habilidade de ser a pessoa que você quer ser. Trata-se da liberdade de escolher como se relacionar; de experimentar coisas novas; de cometer erros. A juventude entende que toda liberdade tem limites e que ser adaptável é a única maneira de ser livre".
        Não estou sugerindo que você vista as roupas do seu filho adulto de 20 anos para brincar com sua criança de quatro, nem que cometa desatinos dos quais vá se arrepender depois. O recado é “adapte-se". Pare de fumar ou beber tanto. Pratique algum esporte, ainda que seja empinar pipas. Dê-se ao luxo de sentar no chão, por cinco minutos que seja, ao lado daquela criança para brincar de boneca. E tire partido dos sorrisos. Você, que a essa altura já deve ter assistido ao filme de animação Monstros S.A., sabe que as gargalhadas das crianças liberam muito mais energia do que os gritos e os choros. Para terminar, antes de reclamar de novo de alguma coisa, respire fundo. Respirar fundo também é um ótimo antídoto para a velhice como predisposição da alma.
        A essência do comportamento jovem é ter curiosidade em relação à vida, e não perder tempo pensando no fim. De preferência, não ser tedioso e, finalmente, ser aquilo que você gostaria de ser. Tem fase melhor da vida para alcançar este objetivo do que a meia idade? Talvez hoje, mais do que nunca, vocês tenham a paz e o discernimento necessários para experimentar algo novo ou tomar decisões que mudem para melhor o rumo de suas vidas. É uma hipótese. Dêemse o benefício da dúvida. Nossa cultura está repleta de interesses cruzados entre as gerações. Talvez, com o fim da cerimônia e a relativização de certas tradições, estejamos inaugurando uma era propensa à maior comunicação entre pessoas de idades tão diferentes. Sinta-se ungido pela sorte de recomeçar. Quando seu filho crescer, ele irá entender - mais cedo ou mais tarde - que a vida de cada um carrega histórias únicas, e que buscar uma escala de valores sobre as vantagens e as desvantagens de ser filho de um pai “velho" é um exercício inútil.
        “Por muito tempo, a idade esteve amarrada a uma série de expectativas sociais. Mas quando o jovem da geração Boomerang retorna para o ninho vazio e a aposentadoria fica mais distante a cada dia, o vínculo entre idade e expectativas sociais começa a se desfazer", diz outro trecho do estudo da Box1824. Cabe a cada um, portanto, reconstruir os laços com a juventude. E te digo que a presença de uma criança em casa é um ótimo começo.
        Ser pai de criança pequena agora é o seu predicado. As pessoas irão enxergá-lo também sob essa nova lógica. Pode ser que você não tenha mais paciência para “certas coisas". Considere a algazarra excessiva, o barulho, desnecessário. Mas o pacote é esse do jeito que está aí, aguardando para ser desembrulhado. Não inventaram nenhuma fórmula melhor para viver do que usufruir um dia depois do outro. E quando você faz tudo isso no “modo jovem", você não se torna imortal, mas, parafraseando as mentes criativas da Box1824, você fica infinito.

                                                              Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/isabel-clem...
                                                                                                   noticia/2014/03/geracao-de-bpais-avosb.html

Em “...já deve ter assistido ao filme...”, o termo destacado exerce função de

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Objeto Indireto. É o termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Vem sempre regido de preposição clara ou subentendida.

    já deve ter assistido ao filme.

    Ainda pode usar crase caso a frase fosse: Já deve ter assistido à novela.
    Obs. Usa-se crase quando podemos trocar o termo presente por (ao), conforme acima.
  • Assistir no sentido de ver, exige preposição ( VTI). Já assistir no sentido de socorrer não exige preposição (VTD). Nessa questão o verbo assistir é VTI. Ao filme é O.I. Gabarito: B
  • b)objeto indireto. Verbo assistir == transitivo indireto. Quem assiste, assiste a algo. A regencia do verbo exige preposicao, o que qualifica o obj como indireto

  • O VERBO ASSISTIR  VTI AO PREPOSIÇÃO OI

  • O verbo "assistir" tanto pode ser VTI como VTD.

    Na questão o verbo assistir é classificado como VTI por se tratar de "ver" e não de "dar assistência".

    Então quem assiste (no sentido de ver/observar) assiste A ALGUMA COISA. (objeto indireto, pois o verbo exige preposição)

    "já deve ter assistido ao filme..."

    a (acompanhando o verbo assistir) + o (acompanha o nome)

    Alternativa B

  • assistido esta no particípio, isto é, forma nominal do verbo, logo, deveria ser complemento nominal

  • Eu pensei igual a Lucas Campos, mas acho que pensei errado. Alguém pode tirar essa dúvida ?

  • Há locução verbal em TER ASSISTIDO?

  • ASSISTIR 

    - Assistir é transitivo direto no sentido de ajudar, prestar assistência a, auxiliar

    * As empresas de saúde negam-se a assistir os idosos

    * As empresas de saúde negam-se a assisti-los

    - Assistir é transitivo indireto no sentido de ver, presenciar, estar presente, couber, pertencer.

     * Assistimos ao documentário.

    * Não assisti às últimas sessões.

    * Essa lei assiste ao inquilino.

    * No sentido de morar, residir, o verbo "assistir" é intransitivo sendo acompanhado de adjunto adverbial de lugar introduzido pela preposição "em" 

    * Assistimos numa conturbada cidade.


ID
1554142
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFMT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Tamanho não é documento (nem no cérebro)

                                                                                                    Marcelo Gleiser




     Talvez o universo seja a maior coisa que exista, mas sem nosso cérebro não teríamos a menor noção disso. Aliás, sem nosso cérebro não teríamos noção de qualquer coisa. É realmente espantoso que tudo o que somos, das nossas personalidades às nossas memórias, das nossas emoções à nossa coordenação motora, seja orquestrado por uma massa de neurônios e suas ligações de não mais do que 1,4 kg.

     Como comparação, o cérebro de um orangotango pesa 370 g, enquanto que o de um elefante pesa 4,8 kg. Se você acha que o segredo do nosso cérebro está no seu peso, veja que o de um camelo pesa 762 g e o de um golfinho, 1,6 kg. Mesmo que golfinhos sejam bem inteligentes, não escrevem poemas ou constroem radiotelescópios.

     Também não solucionamos o mistério comparando o peso do cérebro com o peso do corpo. Por exemplo, a razão do peso do cérebro para o do corpo nos humanos é de 1:40, a mesma que para ratos. Já para cachorros, a razão é de 1:125 e para formigas de 1:7. Formigas certamente são inteligentes, especialmente ao atuar em grupos (inteligência coletiva), mas não mais do que cachorros ou humanos.

     Ao acompanharmos a evolução do cérebro a partir de nossos antepassados primatas, vemos um enorme crescimento começando em torno de 3 milhões de anos atrás. Mesmo assim, tamanho não parece ser a resposta. De acordo com os neurocientistas Randy Buckner e Fenna Krienen, da Universidade de Harvard, nos EUA, a resposta está nas conexões entre os neurônios, que é unicamente rica nos humanos.

     Para chegar a essa conclusão, os cientistas mapearam o cérebro humano e o de outras espécies usando a ressonância magnética funcional, ou fMRI. Nas outras espécies, os neurônios são conectados localmente: a transmissão de sinais ocorre como numa linha de produção industrial, linearmente de um neurônio a outro. Regiões diferentes do cérebro, as córtices, também são interligadas dessa forma linear. Por exemplo, a ligação entre a córtex visual e a motora permite que os músculos dos animais reajam a algum estímulo visual, como o predador que vê uma presa. O processo é eficiente, mas limitado.

     Nos humanos, as córtices estão interligadas de forma diferente, parecendo-se mais com os nodos de conexão de uma cidade grande do que com uma estrada que liga um ponto a outro. Como numa cidade, existem centros mais densos (as córtices) que estão interconectados entre si por várias ruas e avenidas, passando por centros menores no caminho (as córtices associativas).

     Essa riqueza na interconectividade neuronal parece ser a chave do nosso sucesso. Nos animais, a linearidade das conexões limita sua capacidade de improvisação e de reflexão: o caminho é um só, como no exemplo do predador e da presa. No cérebro humano, regiões diferentes podem trocar informação sem qualquer estímulo externo, criando uma nova dimensão onde o cérebro funciona por si só, ou seja, reflete.

     Com isso, podemos pensar sobre diferentes possibilidades e ponderar situações individualmente. (A grosso modo, um leão age como todos os outros leões.) Como dizia o saudoso Chacrinha, quem não se comunica se trumbica. Nossos neurônios sabem disso muito bem.

                                                                                                           http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/1393219-tamanho-nao-e-documento-nem-no-cerebro.shtml



Em “...a linearidade das conexões limita sua capacidade de improvisação e de reflexão.", as expressões destacadas funcionam como

Alternativas
Comentários
  • Algum colega me corrija se eu estiver errada, mas pelo que eu entendi, DE IMPROVISAÇÃO e DE REFLEXÃO, estão complementando o sentido de CAPACIDADE, que é um substantivo.

    Pela regra, os COMPLEMENTOS NOMINAIS, são os termos que completam o sentido dos substantivos, dos adjetivos e dos advérbios.
  • Complemento Nominal, pois estão completando o sentido de CAPACIDADE que é nome.

     

    Capacidade de improvisação e de reflexão

     

    Gabarito:B

  • b)complementos nominais.

    Quando preposição "de" nao indicar posse, será complemento nominal. Outra forma de determinar é ver se é concreto ou abstrato; abstrato geralmente será CN

  • Complemento nominal: adjetivo, advérbio e substantivo abstrato com preposição.

  • Complementos ABSTRATOS sempre serão NOMINAIS

    Se forem CONCRETOS será adj. adnominal

    Pablo Jamilk

  • Cuidado, pessoal falando que substantivo abstrato sempre será complemento nominal, tá errado, adjunto adnominal também pode ser para substantivo abstrato, preposicionado ou não!

    Então como faz pra saber se é complemento ou adjunto quando for um substantivo abstrato preposicionado?

    Você precisa verificar se o substantivo é agente ou paciente do verbo, se for agente é adjunto, se for paciente é complemento.

  • I) Capacidade é um substantivo abstrato.

    II) As preposições "de" que vêm depois dele se refere a esse nome, não ao verbo "limitar (transitivo direto).

    III)A capacidade de improvisação e reflexão é limitada, SOFRE A AÇÃO.

    Portanto, COMPLEMENTOS NOMINAIS. Letra C

  • COMPLEMENTO NOMINAL completa o sentido de substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio.

    Sempre vem antecedido de preposição.

  • Complemento nominal vs adjunto adnominal: 

    O adjunto adnominal é o termo acessório que determina especifica ou explica um substantivo. É uma função adjetiva, pois são os adjetivos e as locuções adjetivas que exercem o papel de adjunto adnominal na oração. Também atuam como adjuntos adnominais os artigos, os numerais e os pronomes adjetivos

    **Se relaciona com substantivos *concretos e abstratos 

     O poeta inovador enviou dois longos trabalhos ao seu amigo de infância .

    O termo que integra o sentido de um nome chama-se complemento nominal, que se liga ao nome que completa por intermédio de preposição:

    * Só se relaciona com substantivos *abstratos 

    A arte é necessária à vida, = relaciona-se com a palavra "necessária" 

    Temos medo de barata. = ligada à palavra "medo"

  • Trata-se de complementos nominais. Os termos preposicionados complementam um substantivo abstrato, não são opcionais e não possuem sentido agente ou de posse.

ID
1560757
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Canavieira - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     LONGEVIDADE IRRESPONSÁVEL


1     Em 1900, a expectativa de vida ao nascer de um brasileiro era de míseros 33,7 anos.

2     Nossa espécie desceu das árvores nas savanas da África há pelo menos 5 milhões de anos. Passamos quase toda a história abrigados em cavernas, atormentados pela fome, pelas doenças infecciosas e por predadores humanos e não humanos. A mortalidade infantil era estratosférica; poucos chegavam aos 20 anos em condições razoáveis de saúde.

3     Milhões de anos de privações moldaram muitas de nossas características atuais.

4     A mais importante delas foi a maturidade sexual precoce. Vivíamos tão pouco que levavam vantagem na competição as meninas que menstruavam antes e os meninos que produziam espermatozoides mais cedo. Quanto mais depressa concebiam filhos, maior a probabilidade de transmitir seus genes às gerações futuras.

5     A precocidade da fase reprodutiva impôs limites mais modestos à duração da vida. Em todos os animais, quanto mais tarde acontece o amadurecimento sexual, maior é a longevidade.

6     Nas drosófilas - a mosquinha que ronda as bananas maduras -, quando selecionamos para reprodução apenas as fêmeas e os machos mais velhos, em três ou quatro gerações a vida média da população duplica. Se nossos antepassados tivessem começado a ter filhos só depois dos 50 anos, agora passaríamos dos 120 com facilidade.

7     O acompanhamento de cortes de centenários confirma essa suposição: mulheres que engravidam pela primeira vez depois dos 40 anos têm quatro vezes mais chance de chegar dos 90 anos.

8     A segunda característica moldada nas cavernas foi nosso padrão alimentar. A arquitetura das redes de neurônios que controlam os mecanismos de fome e saciedade no cérebro humano foi engendrada em época de penúria. Em jejum há três dias, o homem daquele tempo trocaria a carne assada do porco do mato que acabou de caçar por um prato de salada?

9     A terceira, foi a necessidade de poupar energia. Em temporada de vacas magras, absurdo desperdiçá-la em esforços físicos desnecessários.

10    Somos descendentes de mulheres e homens que lutavam para conseguir alimentos altamente calóricos, porque deles dependia a sobrevivência da família. Como o acesso a eles era ocasional, nessas oportunidades comiam até não poder mais. Bem alimentados, evitavam movimentar-se para não malbaratar energia.

11     Durante milhões de anos, nosso cérebro privilegiou os mecanismos responsáveis pelo impulso da fome e pela economia de gasto energético, em prejuízo daqueles que estimulam a saciedade e a disposição para a atividade física.

12      De repente, veio o século 20, com o saneamento básico, as noções de higiene pessoal, as tecnologias de produção e conservação de alimentos, as vacinas e os antibióticos. Em apenas cem anos, a expectativa de vida no Brasil atingiu os 70 anos; mais do que o dobro em relação à de 1900, feito que nunca mais será repetido.

13      A continuarmos nesse passo, em 2030 atingiremos a expectativa de 78 anos. A faixa etária que mais cresce é a que está com mais de 60 anos. Sabendo que atualmente 75% dessa população sofre de enfermidades crônicas, a saúde pública estará preparada para enfrentar esse desafio?

14     Pelo andar da carruagem, é quase certo que não. Mas não é esse o tema que pretendo tratar neste sábado, leitor: quero chamar a atenção para a nossa irresponsabilidade ao lidar com o corpo.

15     Aos 40 anos, você pesa dez quilos mais do que aos 20. Aos 60, já acumulou mais uma arroba de gordura, não resiste aos doces nem aos salgadinhos, fuma, bebe um engradado de cerveja de cada vez, é viciado em refrigerante, só sai da mesa quando está prestes a explodir e ainda se dá ao luxo de passar o dia no conforto.

16     Quando se trata do corpo, você se comporta como criança mimada: faz questão absoluta de viver muito, enquanto age como se ele fosse um escravo forçado a suportar desaforos diários e a aturar todos os seus caprichos, calado, sem receber nada em troca.

17     Aí, quando vêm a hipertensão, o diabetes, a artrite, o derrame cerebral ou o ataque cardíaco, maldiz a própria sorte, atribui a culpa à vontade de Deus e reclama do sistema de saúde que não fez por você tudo o que deveria.

18    Desculpe a curiosidade: e você, pobre injustiçado, não tem responsabilidade nenhuma?



                                                                                                                                                        Dráuzio Varella
                                  Extraído de:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/40970-l... irresponsavel.shtml

Qual a função sintática do termo grifado na oração abaixo?


“Certamente, um consumo racional é necessário a todos"

Alternativas
Comentários
  • [Certamente (advérbio)] [um consumo racional (sujeito)] [é (verbo de ligação)] [necessário a todos (predicativo do sujeito)].

    "a todos"  complementa o nome "necessário" (adjetivo).

    Lembrando que complemento nominal completa o signficado de substantivo (em geral abstrato), ou de adjetivo, ou de advérbio e que adjunto adnominal caracteriza ou determina um substantivo.

    Assim, como "a todos" complementa um adjetivo, somente pode se tratar de um complemento nominal.

    Gabarito: B.

  • Certamente, um (Adjunto adverbial)consumo racional é (Núcleo do predicado) necessário (Predicativo do sujeito).a todos (Complemento nominal)"

    necessário a todos"

    Todos tem função passiva. Todos têm necessidade. CN

  • “Certamente, um consumo racional é necessário a todos

    NECESSÁRIO A QUEM?


ID
1581604
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   No aeroporto


      Viajou meu amigo Pedro. Fui levá-lo ao Galeão, onde esperamos três horas o seu quadrimotor. Durante esse tempo, não faltou assunto para nos entretermos, embora não falássemos da vã e numerosa matéria atual. Sempre tivemos muito assunto, e não deixamos de explorá-lo a fundo. Embora Pedro seja extremamente parco de palavras, e, a bem dizer, não se digne de pronunciar nenhuma. Quando muito, emite sílabas; o mais é conversa de gestos e expressões, pelos quais se faz entender admiravelmente. É o seu sistema.

      Passou dois meses e meio em nossa casa, e foi hóspede ameno. Sorria para os moradores, com ou sem motivo plausível. Era a sua arma, não direi secreta, porque ostensiva. A vista da pessoa humana lhe dá prazer. Seu sorriso foi logo considerado sorriso especial, revelador de suas boas intenções para com o mundo ocidental e oriental, e em particular o nosso trecho de rua. [...]

      Devo dizer que Pedro, como visitante, nos deu trabalho; tinha horários especiais, comidas especiais, roupas especiais, sabonetes especiais, criados especiais. Mas sua simples presença e seu sorriso compensariam providências e privilégios maiores. [...]

      Viajou meu amigo Pedro. Fico refletindo na falta que faz um amigo de um ano de idade a seu companheiro já vivido e puído. De repente o aeroporto ficou vazio.


                          (ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. Reprod. em: Poesia

                                    completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1973, p. 1107-1108.)  

Associe as duas colunas relacionando os termos em destaque com suas respectivas funções sintáticas. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.


(1) Sujeito

(2) Predicativo

(3) Objeto direto

(4) Objeto indireto


( ) “Viajou meu amigo Pedro.” (1º§)


( ) “Fui levá-lo ao Galeão, [...]” (1º§)


( ) “De repente o aeroporto ficou vazio.” (4º§)


( ) “A vista da pessoa humana lhe dá prazer.” (2º§)

Alternativas
Comentários
  • JUSTIFICATIVA DA ALTERNATIVA CORRETA: (LETRA A)
    “Viajou meu amigo Pedro.” (1º§) – Pedro = sujeito. Sujeito é o ser ao qual se atribui a ideia contida no predicado.
    “Fui levá-lo ao Galeão, [...]” (1º§) – “o” = objeto direto. Complemento verbal não preposicionado.
    “De repente o aeroporto ficou vazio.” (4º§) - vazio = predicativo. O núcleo do predicado nominal recebe o nome de
    predicativo, no caso, se refere ao sujeito “aeroporto”.
    “A vista da pessoa humana lhe dá prazer.” (2º§) – lhe = objeto indireto. Complemento verbal do verbo transitivo
    indireto, ou direto e indireto.

  • A-  1 – 3 – 2 – 4  

  • O LHE JAMAIS SERÁ OBJETO DIRETO.


ID
1645690
Banca
NUCEPE
Órgão
SEDUC-PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO VI


                                            DESENCANTO


                            Eu faço versos como quem chora

                            De desalento... de desencanto...

                            Fecha o livro se por agora

                            Não tens motivo algum de pranto. 


                            Meu verso é sangue. Volúpia ardente...

                            Tristeza esparsa... remorso vão...

                            Dói-me nas veias amargo e quente

                            Cai gota a gota do coração.


                             E nesses versos de angústia rouca

                             Assim dos lábios a vida corre

                             Deixando um acre sabor na boca

                            - Eu faço versos como quem morre.


 (www.velhosamigos.com.br/AutoresCélebres/ManuelBandeira.Coletanea8-Acesso-em11.06.2015). 

Releia a estrofe do poema, para responder à questão.


Meu verso é sangue. Volúpia ardente...

Tristeza esparsa... remorso vão...

Dói-me nas veias amargo e quente

Cai gota a gota do coração.


Em todas as opções há um termo que, do ponto de vista sintático, relaciona-se com o sujeito "Meu verso" numa relação de predicativo, EXCETO em

Alternativas
Comentários
  • Meu verso cai gota a gota

    Cair = VTD

  •  

    Meu verso cai gota a gota 

    O verbo cair é intransitivo, pois não precisa de objeto direto, nem indireto); o gota a gota nesse caso é um adj. Adverbial de modo, é a maneira como ele cai. 

  • o verbo cair tem transitividade indireta e intransitivo. Na frase ele está conjugado na terceira pessoa do presente. Ele cai. Nessa frase é transitivo indireto, caiu de algum lugar.

    Ele cai gota a gota do coração.

    CAI=VTI

    GOTA A GOTA= LOCUÇÃO ADVERBIAL/ADJUNTO ADVERBIAL

    DO CORAÇÃO= OI


ID
1702096
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Desenredo

      Do narrador seus ouvintes:

      – Jó Joaquim, cliente, era quieto, respeitado, bom como o cheiro de cerveja. Tinha o para não ser célebre. Como elas quem pode, porém? Foi Adão dormir e Eva nascer. Chamando-se Livíria, Rivília ou Irlívia, a que, nesta observação, a Jó Joaquim apareceu.

      Antes bonita, olhos de viva mosca, morena mel e pão. Aliás, casada. Sorriram-se, viram-se. Era infinitamente maio e Jó Joaquim pegou o amor. Enfim, entenderam-se. Voando o mais em ímpeto de nau tangida a vela e vento. Mas tendo tudo de ser secreto, claro, coberto de sete capas.

      Porque o marido se fazia notório, na valentia com ciúme; e as aldeias são a alheia vigilância. Então ao rigor geral os dois se sujeitaram, conforme o clandestino amor em sua forma local, conforme o mundo é mundo. Todo abismo é navegável a barquinhos de papel.

      Não se via quando e como se viam. Jó Joaquim, além disso, existindo só retraído, minuciosamente. Esperar é reconhecer-se incompleto. Dependiam eles de enorme milagre. O inebriado engano.

      Até que deu-se o desmastreio. O trágico não vem a conta-gotas. Apanhara o marido a mulher: com outro, um terceiro... Sem mais cá nem mais lá, mediante revólver, assustou-a e matou-o. Diz-se, também, que a ferira, leviano modo.

      [...]

      Ela – longe – sempre ou ao máximo mais formosa, já sarada e sã. Ele exercitava-se a aguentar-se, nas defeituosas emoções.

      Enquanto, ora, as coisas amaduravam. Todo fim é impossível? Azarado fugitivo, e como à Providência praz, o marido faleceu, afogado ou de tifo. O tempo é engenhoso.

      [...]

      Sempre vem imprevisível o abominoso? Ou: os tempos se seguem e parafraseiam-se. Deu-se a entrada dos demônios.

      Da vez, Jó Joaquim foi quem a deparou, em péssima hora: traído e traidora. De amor não a matou, que não era para truz de tigre ou leão. Expulsou-a apenas, apostrofando-se, como inédito poeta e homem. E viajou a mulher, a desconhecido destino.

      Tudo aplaudiu e reprovou o povo, repartido. Pelo fato, Jó Joaquim sentiu-se histórico, quase criminoso, reincidente. Triste, pois que tão calado. Suas lágrimas corriam atrás dela, como formiguinhas brancas. Mas, no frágio da barca, de novo respeitado, quieto. Vá-se a camisa, que não o dela dentro. Era o seu um amor meditado, a prova de remorsos.

          Dedicou-se a endireitar-se.

          [...]

      Celebrava-a, ufanático, tendo-a por justa e averiguada, com convicção manifesta. Haja o absoluto amar – e qualquer causa se irrefuta.

      Pois produziu efeito. Surtiu bem. Sumiram-se os pontos das reticências, o tempo secou o assunto. Total o transato desmanchava-se, a anterior evidência e seu nevoeiro. O real e válido, na árvore, é a reta que vai para cima. Todos já acreditavam. Jó Joaquim primeiro que todos.

      Mesmo a mulher, até, por fim. Chegou-lhe lá a notícia, onde se achava, em ignota, defendida, perfeita distância. Soube-se nua e pura. Veio sem culpa. Voltou, com dengos e fofos de bandeira ao vento.

      Três vezes passa perto da gente a felicidade. Jó Joaquim e Vilíria retomaram-se, e conviveram, convolados, o verdadeiro e melhor de sua útil vida.

      E pôs-se a fábula em ata.

ROSA, João Guimarães.Tutameia – Terceiras estórias . Rio de Janeiro: José Olympio, 1967. p. 38-40. 

Vocabulário

frágio: neologismo criado a partir de naufrágio.

ufanático: neologismo: ufano+fanático. 

“O tempo é ENGENHOSO.”/ “Sempre vem imprevisível o ABOMINOSO?” Sobre os vocábulos destacados, leia as afirmativas.

I. No contexto, o sufixo –oso, nas duas palavras, tem o sentido de “cheio de”.

II. Engenhoso é predicativo do sujeito.

III. Os dois vocábulos pertencem à mesma classe gramatical.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Predicativo do sujeito

    predicativo do sujeito é o termo da oração que complementa e caracteriza o sujeito, atribuindo-lhe uma qualidade. Aparece apenas com o predicado nominal, juntamente com um verbo de ligação.

    Verbos de ligação, também chamados de verbos não nocionais ou copulativos, são verbos que ligam uma característica ao sujeito, indicando um estado. Não são significativos, nem indicam uma ação realizada, não sendo o núcleo do predicado.

    Exemplos de verbos de ligação: ser, estar, parecer, ficar, tornar-se, continuar, andar e permanecer.

    A função de predicativo do sujeito pode ser desempenhada por:

    - Um adjetivo ou uma locução adjetiva:

    Exemplos:

    • Mariana parece ansiosa.
    • O pesadelo foi de assustar.

    - Um substantivo:

    Exemplos:

    • Roer as unhas é uma mania.
    • Milena foi o motivo da briga.

    - Um pronome:

    Exemplos:

    • A responsável é ela.
    • Meu carro é aquele.

    - Um numeral:

    Exemplos:

    • Somos vinte e quatro para almoçar.
    • Eles eram só três.

    - Uma oração substantiva predicativa:

    Exemplos:

    • O bom é que ela sempre foi bem comportada.
    • A dúvida era se seriam necessários mais ajudantes.

  • Não entendi porque a III está errada. As duas palavras não pertencem a mesma classe gramatical? Adjetivo?

  • Debora, acredito que no caso da palavra ABOMINOSO, o artigo "o" acabou substantivando o adjetivo ABOMINOSO.

    É como neste exemplo: O amar é essencial.    -    o artigo "o" substantivou o verbo amar, por isso nessa oração, "amar" é, sintaticamente, um substantivo, e não verbo.

  •  

    GABARITO: LETRA E

     

    Sobre as classes gramaticais, entendo da seguinte forma:

     

    1- “O tempo é ENGENHOSO.”/  (Engenhoso=classe gramatical ADJETIVO com função de dar qualidade ao sujeito "o tempo")

     

    2- “Sempre vem imprevisível o ABOMINOSO?” (Abominoso= classe gramatical SUBSTANTIVO... Vamos fazer a pergunta ao verbo: Quem vem sempre imprevisível? O ABOMINOSO, logo a palavra em destaque pertence a classe gramatical SUBSTANTIVO).

     

  • 2. O abominoso sempre vem imprevisível....sujeito...imprevisível acho q seria um adverbio de tempo logo adjunto adverbial....vem verbo intransitivo

    1. muito chato essas questões de saber o significado do prefixo ou sufixo da funcab...oso -->é cheiro de...fala sério

  • Os sufixos -OSO -OSA dão ideia de posse plena, abundância, de existência em grande quantidade. Exemplos:

    perigoso = com muito perigo
    misterioso = cheio de mistério
    jocoso = com muita jocosidade

     Engenhoso caracteriza o sujeito tempo, ligados por um verbo de ligação. Logo, é predicativo do sujeito. Engenhoso é adjetivo neste contexto.

    O abominoso, por outro lado, é o sujeito da oração (quem sempre vem imprevisível? o abominoso). Abominoso é substantivo neste contexto.

  • Errei a questão por não saber que o sufixo pode indicar algo.

    O item I está correto

    Sufixo OSO significa algo em abundância, cheio de

    Por isso, que a letra correta é a A e não C como pensei

    O item II está correto

    Trata-se de um predicativo do sujeito, pois engenhoso está caracterizando o tempo e está se ligando a ele por meio de um verbo de ligação

    O item III está errado

    Pois apesar de os 2 serem adjetivos, originalmente neste caso, o segundo mudou de classe gramatical quando foi substantivado pelo artigo O.

  • Vá direto ao comentário da concurseira RJ, Certíssima.

  • predicativo do sujeito e o predicativo do objeto são termos integrante da oração, atuando como um complemento. Ambos têm como função atribuir uma característica a outro termo da oração.

    Conforme o próprio nome indica, o predicativo do sujeito atribui uma característica ao sujeito e o predicativo do objeto atribui uma característica ao objeto (direto ou indireto).

    O predicativo do sujeito caracteriza o sujeito. Aparece após um verbo de ligação:

    O predicativo do objeto caracteriza o objeto direto ou o objeto indireto. Aparece em predicados verbo-nominais:


ID
1716703
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o(s) termo(s) destacado(s) é (são) predicativo do objeto.

Alternativas
Comentários
  • A - P.O


    B - P.S


    C - A.A


    D - P.S

  •  a) “Olhou para as suas terras e viu-as incultas e maninhas."

  • Letra B e C tem Elipse

  • “Olhou para as suas terras e viu-as incultas e maninhas."

    R: Viu oq? "as" ( O.D.- Retoma "Suas terras") // E viu como? incultas e maninhas (P.O.)

    GAB. A

    Corrijam-me se estiver errado.


ID
1745827
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 01

       Quando se pergunta à população brasileira, em uma pesquisa de opinião, qual seria o problema fundamental do Brasil, a maioria indica a precariedade da educação. Os entrevistados costumam apontar que o sistema educacional brasileiro não é capaz de preparar os jovens para a compreensão de textos simples, elaboração de cálculos aritméticos de operações básicas, conhecimento elementar de física e química, e outros fornecidos pelas escolas fundamentais.

      [. • •]

      Certa vez, participava de uma reunião de pais e professores em uma escola privada brasileira de destaque e notei que muitos pais expressavam o desejo de ter bons professores, salas de aula com poucos alunos, mas não se sentiam responsáveis para participarem ativamente das atividades educacionais, inclusive custeando os seus serviços. Se os pais não conseguiam entender que esta aritmética não fecha e que a sua aspiração estaria no campo do milagre, parece difícil que consigam transmitir aos seus filhos o mínimo de educação.

      Para eles, a educação dos filhos não se baseia no aprendizado dos exemplos dados pelos pais.

      Que esta educação seja prioritária e ajude a resolver os outros problemas de uma sociedade como a brasileira parece lógico. No entanto, não se pode pensar que a sua deficiência depende somente das autoridades. Ela começa com os próprios pais, que não podem simplesmente terceirizar essa responsabilidade.

      Para que haja uma mudança neste quadro é preciso que a sociedade como um todo esteja convencida de que todos precisam contribuir para tanto, inclusive elegendo representantes que partilhem desta convicção e não estejam pensando somente nos seus benefícios pessoais.

      Sobre a educação formal, aquela que pode ser conseguida nos muitos cursos que estão se tornando disponíveis no Brasil, nota-se que muitos estão se convencendo de que eles ajudam na sua ascensão social, mesmo sendo precários. O número daqueles que trabalham para obter o seu sustento e ajudar a sua família, e ao mesmo tempo se dispõe a fazer um sacrifício adicional frequentando cursos até noturnos, parece estar aumentando.

      A demanda por cursos técnicos que elevam suas habilidades para o bom exercício da profissão está em alta. É tratada como prioridade tanto no governo como em instituições representativas das empresas. O mercado observa a carência de pessoal qualificado para elevar a eficiência do trabalho.

      Muitos reconhecem que o Brasil é um dos países emergentes que estão melhorando, a duras penas, a sua distribuição de renda. Mas, para que este processo de melhoria do bem-estar da população seja sustentável, há que se conseguir um aumento da produtividade do trabalho, que permita, também, o aumento da parcela da renda destinada à poupança, que vai sustentar os investimentos indispensáveis.

      A população que deseja melhores serviços das autoridades precisa ter a consciência de que uma boa educação, não necessariamente formal, é fundamental para atender melhor as suas aspirações.

   (YOKOTA, Paulo. Os problemas da educação no Brasil. Em http://www,cartacapital.com.br/

                          educacao/os-problemas-da-educacao-no-brasil- 657.html - Com adaptações)

Assinale a opção na qual o termo oracional foi classificado corretamente.

Alternativas
Comentários
  • Núcleo do predicado verbal é o verbo de ação.

     

  • Pratica ação

  • GABARITO LETRA "A"

  • a)  "[...] inclusive elegendo representantes que partilhem desta convicção e não estejam pensando somente nos seus benefícios pessoais." (5º§) (núcleo do predicado verbal) ⇒ alternativa correta.  As formas verbais pertencentes a verbos de ação (neste caso, elegendogerúndio do verbo de ação eleger) funcionam sintaticamente como núcleos de predicados verbais e, eventualmentetambém dos predicados verbo-nominais.  Esta é a resposta da questão.

     

    b)  "[...] e notei que muitos pais expressavam o desejo de ter bons professores [...]." (2º§) (predicativo do sujeito) ⇒ alternativa incorreta. O substantivo professores funciona no texto desta alternativa como núcleo do objeto direto da forma verbal ter.

     

    c)  "o mercado observa a carência de pessoal qualificado para elevar a eficiência do trabalho." (7º§) ( objeto indireto) ⇒ alternativa incorreta.  Não há possibilidade de um termo ligado por preposição a um substantivo ser objeto indireto, que é complemento de verbos de regência transitiva direta ou transitiva direta e indireta, aos quais se liga por meio de preposição. Neste caso, temos um adjunto adnominal, ou seja, expressão sintática que se liga ao núcleo de uma função. Observamos que a expressão do trabalho é, morfologicamente, uma locução adjetiva (= eficiência trabalhista), o que a impede de ser complemento nominal. O substantivo eficiência, por sua vez, é o núcleo do objeto direto da forma verbal elevar, ou seja, "a eficiência do trabalho".

     

    d)  "[...] mas não se sentiam responsáveis para participarem ativamente das atividades educacionais, [...]." (2º §) (complemento nominal) ⇒ alternativa incorreta. A expressão destacada, ou seja, atividades educacionaisfaz parte do objeto indireto da forma verbal participarem, que é, na íntegra, das atividades educacionais.

     

    e)  "[...] parece difícil que consigam transmitir aos seus filhos o mínimo de educação." (2º §) (objeto direto) ⇒ alternativa incorreta.​​​​​​​ Sendo parecer verbo de ligaçãonão seria possível atribuirmos ao adjetivo difícil a função de objeto direto. Sabemos que verbos de ligação promovem a junção entre predicativos a sujeito, objeto direto e objeto indireto. O adjetivo difícil, no texto desta alternativa, é predicativo do sujeito, que está indicado pela oração que consigam transmitir aos seus filhos o mínimo de educação.


ID
1751485
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Balneário Camboriú - SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as orações abaixo.

1. Os leitores são, por sua natureza, dorminhocos.

2. Autor que os queira conservar não deve ministrar-lhes o mínimo susto. Apenas frases feitas.

3. Ninguém é levado a sério com ideias originais.

4. O êxito da tirada, a julgar pelo destaque que lhe dá a imprensa, é sempre infalível.

Assinale a alternativa que, correta e respectivamente, apresenta a função sintática dos termos destacados.

Alternativas
Comentários
  • 1. Os leitores são, por sua natureza, dorminhocos.

    suj: leitores
    pred nominal: por sua natureza, dorminhocos.
    predicativo do suj: dorminhocos = palavra variável que está qualificando o sujeito. ( o leitor é, por sua natureza, dorminhoco)


    2. Autor que os queira conservar não deve ministrar-lhes o mínimo susto. Apenas frases feitas.

    ...não deve ministrar-lhes o mínimo susto...
    ministrar é verbo bitransitivo, então o "lhes" é obj. indireto


    3. Ninguém é levado a sério com ideias originais.

    nem precisava fazer essa

    4. O êxito da tirada, a julgar pelo destaque que lhe dá a imprensa, é sempre infalível.

    sempre é advérbio então adj adv.


    Letra C

  • bizu para adjunto adverbial: lembrar geralmente do COQ : pergunta como/onde/qdo?~~> É como? é sempre infalível.

  • c)Predicativo do sujeito, objeto indireto, sujeito simples, adjunto adverbial.

    Verbo de ligacao + adjetivo modificando suj == Predicativo do sujeito

    Verbo transitivo indireto == objeto indireto

    Sujeito é o agente da oração o qual pratica a ação (ou a sofre de oração estiver em voz passive).

    Sempre que houver sempre == adjunto adverbial (assim como quaisquer adverbios)

     

  • Predicativo do sujeito = Palavra que está FORA DO SUJEITO, atribuindo ao sujeito : QUALIDADE, ESTADO OU MUDANÇA DE ESTADO.

    Objeto Indireto = Palavra que complementa o verbo COM PREPOSIÇÃO.  Bizú das preposições: A/C/D/E/P/S/T (a, ante, até, após / com, contra / de, desde / em, entre / para, per, perante, por / sem, sob, sobre / trás .)

    Sujeito Simples = Palavra que concorda com o verbo e possui apenas UM NÚCLEO.

    Adjunto Adverbial = Palavra que se relaciona com o verbo, causa sentido de INTENSIDADE NO VERBO.

  • para quem ficou na d'uvida entre adj.adnon. ou predicativo, este v'ideo ajuda: https://www.youtube.com/watch?v=wNpw42438Cc

  • C

  • Diferença entre Predicativo x Adjunto Adnominal

    Os leitores são, por sua natureza, dorminhocos (Predicativo do Sujeito)

    Os leitores dorminhocos são, por sua natureza... (Adjunto Adnominal)

     

     

  • GABARITO C

     

    Quando tiver um verbo de ligação já pode procurar o predicativo do sujeito que vai estar por lá . Ele sempre dará qualidade ao sujeito. E alguns verbos de ligação para gravarmos: ser, estar, permanecer, andar, continuar, ficar, tornar ... 

     

    O LHE sempreeeeeeeeeeeeeeeeeee terá função de OBJETO INDIRETO, sempre !!

     

    Sujeito simples já sabemos, apenas um núcleo. Quem é levado a sério? NINGUÉM (pronto, temos o sujeito e um núcleo apenas, portanto simples.)

     

    E a palavra SEMPRE é um advérbio de tempo. Quando? SEMPRE, todo o tempo.

     

     

    bons estudos

     

  • Só para complementar os colegas,


    Cuidado com os "sempre" da vida, o LHE é sempre objeto indireto quando se referir a um verbo! Mas nem sempre isso ocorre, pode possuir outras funções.


    A questão pedia função sintática e nas alternativas há diversas funções morfológicas. Já eliminava quase tudo!





  • Complemento...

    1. Os leitores são, por sua natureza, dorminhocos.

    Predicativo é o termo sintático que expressa estado, qualidade ou condição do ser ao qual se refere, ou seja, é um atributo.

    Dorminhocos refere-se ao sujeito leitores.

    ______________________________________________

    2. Autor que os queira conservar não deve ministrar-lhes o mínimo susto. Apenas frases feitas.

    Ministrar algo ( O mínimo susto ) = OD

    em alguém ( Objeto indireto ).

    _______________________________________________

    3. Ninguém é levado a sério com ideias originais.

    Quem é levado a sério ?

    Ninguém = sujeito é levado a sério.

    _______________________________________________

    4. O êxito da tirada, a julgar pelo destaque que lhe dá a imprensa, é sempre infalível.

    Sempre infalível.

    Sempre = adjunto adverbial.


ID
1789651
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de João Pessoa - PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os predicados nominais são formados por um verbo de ligação + um predicativo. Assinale a alternativa que apresenta a frase em que o verbo de estado não expressa o que está indicado.

Alternativas
Comentários
  •  *Estado permanente – representado pelos verbos ser, viver. Exemplos: 
    Carlos é estudioso. (ele possui sempre essa característica)
    Pedro vive alegre. (idem à prerrogativa anterior)


    * Estado transitório – verbos estar, andar, achar-se, encontrar-se. 
    Ex: Minha melhor amiga encontra-se doente. (constatamos que se trata de algo momentâneo, mas que irá passar) 


    * Estado mutatório – verbos ficar, virar, tornar-se, fazer-se. 
    Ex: Mariana ficou bonita, sem ao menos percebermos. (literalmente, identificamos uma mudança advinda do próprio sujeito) 


    * Estado de continuidade – verbos continuar, permanecer. 
    Ex: Fabiana continua eufórica. (aqui, notamos que se trata de algo ininterrupto) 


    * Estado aparente – verbo parecer. 
    Você parece preocupada. (revela-se pela impressão que temos do próprio sujeito) 

  • Não entendi. O enunciado quer a frase que tem verbo de ligação, mas que não tenha predicado? Esta foi no chute.

  • MINEMONICO PARA VERBOS DE LIGAÇÃO: CAFES P2 (cafés para dois)

    Continuar

    Andar (em sentido figurado) -> andar triste..

    Ficar

    Estar

    Ser

    Parecer

    Permanecer

  • Alternativa B

     

     

  • Gabarito: letra B.

    André,
    O que FGV quer mesmo é saber se o candidato entende de semântica.

    O enunciado diz: "Assinale a alternativa que apresenta a frase em que o verbo de estado não expressa o que está indicado".


    b) Estado transitório: As notícias andam a cavalo.
    A expressão "andar a cavalo" indica um estado "galopante", "ligeiro", afinal o cavalo é um animal vigoroso. Portanto, não indica nenhuma relação de transitoriedade.


    Significado de Transitório
    adjetivo

    Cujo tempo de duração é limitado ou pouco; que é passageiro; que só dura um certo tempo; transitivo: circunstância transitório.
    Cuja duração ocorre no intervalo de um estado de coisas a outro: medidas transitórias.
    https://www.dicio.com.br/transitorio/

  • Gab: B

    O verbo de ligação relaciona o sujeito ao seu predicativo (atributo que indica estado, qualidade ou condição do sujeito). Os verbos de ligação não indicam ação alguma por parte do sujeito, por isso são tradicionalmente “vazios” de significado, indicando apenas estado, e por isso o núcleo do predicado, somente neste caso, não é o verbo, mas sim o predicativo.

    – João é alegre. (estado permanente)

    – João está alegre. (estado transitório)

    – João ficou alegre. (estado mutatório)

    – João permanece alegre. (estado continuativo)

    – João parece alegre. (estado aparente)

    Fonte: A gramática para concursos públicos - Fernando Pestana - 3ª edição

    * Recomendo aos colegas, principalmente aos que têm dificuldade no português aplicado pela FGV, a leitura do incrível livro descrito na fonte.

  • As notícias andam a cavalo expressa continuidade de estado.

  • vejo muitas respostas, mas darei minha interpretação de como interpretei a letra B

    Estado transitório: As notícias andam a cavalo.

    a cavalo: adjunto adverbial de modo

    andam: verbo que expressa ação e não estado, logo não é de ligação

    as noticias: sujeito

    a cavalo seria o modo que a noticia anda, logo é um adjuntos adverbial de modo, sendo assim, não pode ser um predicativo do sujeito, se não pode ser predicativo do sujeito então o verbo entre ele e o sujeito não é de ligação, porque nem todo predicativo do sujeito terá verbo de ligação, mas todo verbo de ligação obrigatoriamente terá ao seu lado um predicativo do sujeito.

    bora pra frente!!

  • Verbos de ligação que expressa estados

    >>Estado Circunstancial (ou transitório)

    •  Estar . Exemplo: Estou exausta!
    • Parecer . Exemplo: Ela parece feliz com os resultados. (ou estado aparente)
    • Andar . Exemplo: Desde aquele episódio, andamos sempre contentes.

    >>Estado Permanente

    •  Ser . Exemplo: Eles são capazes de finalizar tudo até amanhã?
    • Viver . Exemplo: Vivem doentes.

    >>Mudança de Estado

    •  Ficar . Exemplo: Fico feliz com a notícia!
    • Tornar-se . Exemplo: Ela se tornou um exemplo de vida.
    • Virar . Exemplo: Depois de tudo, virou um santo...

    >>Continuidade do Estado

    •  Permanecer . Exemplo: Ele permaneceu calado.
    • Continuar . Exemplo: Ela continuou atenta ao trabalho.

ID
1804861
Banca
Quadrix
Órgão
CFP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Com açúcar, com afeto

Com açúcar, com afeto, fiz seu doce predileto
Pra você parar em casa, qual o quê
Com seu terno mais bonito, você sai, não acredito
Quando diz que não se atrasa
Você diz que é operário, sai em busca do salário
Pra poder me sustentar, qual o quê

No caminho da oficina, há um bar em cada esquina
Pra você comemorar, sei lá o quê
Sei que alguém vai sentar junto, você vai puxar assunto
Discutindo futebol
E ficar olhando as saias de quem vive pelas praias
Coloridas pelo sol

Vem a noite e mais um copo, sei que alegre ma non troppo
Você vai querer cantar
Na caixinha um novo amigo vai bater um samba antigo
Pra você rememorar

Quando a noite enfim lhe cansa, você vem feito criança
Pra chorar o meu perdão, qual o quê
Diz pra eu não ficar sentida, diz que vai mudar de vida
Pra agradar meu coração
E ao lhe ver assim cansado, maltrapilho e maltratado

Como vou me aborrecer, qual o quê
Logo vou esquentar seu prato, dou um beijo em seu retrato
E abro meus braços pra você

                                                                                                                 Chico Buarque             

Compare estas orações retiradas da letra da música: "Pra você parar em casa"; "Pra poder me sustentar"; "Pra agradar meu coração". Levando em consideração a forma como elas se relacionam, sintaticamente, com outras orações a que se ligam, assinale a alternativa que destaque a função sintática de cada uma delas.

Alternativas
Comentários
  • Adjunto Adverbial - Fim, finalidade

    Por Exemplo:

    Ela vive para o amor.

    Daniel estudou para o exame.

    Trabalho para o meu sustento.
    Viajei a negócio.
  • Adjunto Adverbial

    É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, lugar, modo, causa, finalidade, etc.). O adjunto adverbial é o termo que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio. Observe as frases abaixo:

     

    Acréscimo

    Por Exemplo:

    Além da tristeza, sentia profundo cansaço.

     

    Afirmação

    Por Exemplo:

    Sim, realmente irei partir.
    Ele irá com certeza.

     

    Assunto

    Por Exemplo:

    Falávamos sobre futebol. (ou de futebol, ou a respeito de futebol).

     

    Causa

    Por Exemplo:

    Com o calor, o poço secou.
    Não comentamos nada por discrição.
    O menor trabalha por necessidade.

     

    Companhia

    Por Exemplo:

    Fui ao cinema com sua prima.
    Com quem você saiu? 
    Sempre contigo irei estar.

     

    Concessão

    Por Exemplo:

    Apesar do estado precário do gramado, o jogo foi ótimo.

     

    Condição

    Por Exemplo:

    Sem minha autorização, você não irá.
    Sem erros, não há acertos.

     

    Conformidade

    Por Exemplo:
    Fez tudo conforme o combinado. (ou segundo o combinado)

    Dúvida

    Por Exemplo:

    Talvez seja melhor irmos mais tarde.
    Porventura, encontrariam a solução da crise?
    Quiçá acertemos desta vez.

     

    Fim, finalidade

    Por Exemplo:

    Ela vive para o amor.
    Daniel estudou para o exame.
    Trabalho para o meu sustento. 
    Viajei a negócio.

     

    Frequência

    Por Exemplo:

    Sempre aparecia por lá.
    Havia reuniões todos os dias.

     

    Instrumento

    Por Exemplo:

    Rodrigo fez o corte com a faca.
    O artista criava seus desenhos a lápis.

     

    Intensidade

    Por Exemplo:

    A atleta corria bastante.
    O remédio é muito caro.

     

    Limite

    Por Exemplo:

    A menina andava correndo do quarto à sala.

     

    Lugar

    Por Exemplo:

    Nasci em Porto Alegre.
    Estou em casa.
    Vive nas montanhas.
    Viajou para o litoral.
    "Há, em cada canto de minh’alma, um altar a um Deus diferente." (Álvaro de Campos)

     

    Matéria

    Por Exemplo:

    Compunha-se de substâncias estranhas.
    Era feito de aço.

     

    Meio

    Por Exemplo:

    Fui de avião.
    Viajei de trem. 
    Enriqueceram mediante fraude.

     

    Modo

    Por Exemplo:

    Foram recrutados a dedo.
    Fiquem à vontade. 
    Esperava tranquilamente o momento decisivo.

     

    Negação

    Por Exemplo:

    Não há erros em seu trabalho.
    Não aceitarei a proposta em hipótese alguma.

     

    Preço

    Por Exemplo:

    As casas estão sendo vendidas a preços muito altos.

     

    Substituição ou troca

    Por Exemplo:

    Abandonou suas convicções por privilégios econômicos.

     

    Tempo

    Por Exemplo:

    O escritório permanece aberto das 8h às 18h.

     

    FONTE -->www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint19.php

     

    GABA   D

  • GAB: D

     

    Oração subordinada adverbial final

    Apresenta o fim ou finalidade do acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções finais: a fim de que, para que, que,…

     

    Todos se esforçaram para que tudo desse certo.

    A aluna estudou durante muitas horas a fim de que não reprovasse.

     

    FONTE: https://www.normaculta.com.br/oracoes-subordinadas-adverbiais/

  • Vamos tomar como exemplo o primeiro caso " ... fiz seu doce predileto pra você parar em casa ... ".

     

    Separando as orações, temos, respectivamente, oração principal e oração subordinada adverbial final.

     

    Notem que, na segunda oração é expressa uma ideia de finalidade, de intenção. Isso se confirma pelo fato de que sempre que temos uma oração final, na oração principal aparece o meio necessário para que essa finalidade seja alcançada. Observem que a intenção do eu-lírico ao fazer o doce era de tentar impedir que o outro saísse de casa. Posto isso, é importante ressaltar que as orações subordinadas adverbiais, como o próprio nome já diz, exercem função sintática de adjunto adverbial da principal, atribuindo a ela uma circunstância.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Adj. Adverbial, implica finalidade.

  • GABARITO - D

    Trata- se de adjunto adverbial final.

    Também são finais :

    ( apesar de, a fim de que, à medida que, desde que, visto que, ainda que, à proporção que...)


ID
1811530
Banca
Quadrix
Órgão
COREN-DF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Venda de medicamento cresce 7,6% em outubro

                                                                        11 de dezembro de 2012

GABRIELA FORLIN - Agência Estado

      A venda de medicamento fechou o mês de outubro com crescimento de 7,6% em relação a setembro e de 18,07% em relação ao mesmo período de 2011, para 229.9 milhões de unidades de dose, segundo dados da IMS Health compilados pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais (Abradilan).

      Os medicamentos genéricos tiveram um crescimento menor em relação ao mês imediatamente anterior (+7,3%), mas apresentam um aumento de 21,29% em comparação com igual período do ano passado, para 60.9 milhões de unidades de dose.

      Para o diretor executivo da Abradilan, Geraldo Monteiro, o crescimento nas vendas dos medicamentos genéricos é visível. "O medicamento genérico ganhou a confiança da população, que passou a cuidar melhor da saúde sem ter de abrir mão de outras prioridades, como alimentação, educação, moradia", comentou o executivo, em nota. "Tanto é verdade que, de acordo com dados do IMS Health, já representam 26,5% do total das unidades de medicamentos vendidos no Brasil", acrescentou.

      De acordo com a entidade, os associados regionais, que representam 22% na participação da distribuição dos genéricos, sentiram o impacto positivo da movimentação nas vendas devido à grande fatia que atendem nas farmácias e drogarias em todas as regiões do País.

      Hoje, os associados da Abradilan distribuem medicamentos em 82% das cidades do Brasil, com visitação a 77% das 71 mil farmácias e drogarias, sendo 82% na região Sudeste, 75% na região Sul, 80% no Nordeste, 83% no Centro-Oeste e 34% no Norte do País.

                                                   (Disponível em www.estadao.com.br

Em "o crescimento nas vendas dos medicamentos genéricos é visível", a palavra "visível" é:

Alternativas
Comentários
  • é um adjetivo , pois caracteriza  genericos que é substantivo .

    é um predicativo , pois temos um verbo de ligação "é" com sentido de ser ou estar.

  • Verbo de ligação É

    o QUE que é visível: o crescimento nas vendas dos medicamentos genéricos

    predicativo do sujeito

  • Minha contribuição.

    Predicativos: São termos de base adjetiva que indicam características, estado ou juízo de valor em relação ao sujeito ou ao objeto.

    a) Predicativo do sujeito - ocorre em predicados nominais (verbo de ligação) e em predicados verbo nominais (verbo de ação + predicativo).

    1° Predicados nominais

    Ex.: João é alto.

    Ex.: João está tímido.

    Ex.: João tornou-se inconveniente.

    2° Predicados verbo-nominais

    Ex.: Maria canta feliz.

    Ex.: Maria dorme sossegada.

    Ex.: Maria, nervosa, saiu correndo.

    b) Predicativo do objeto - apenas ocorre em predicados verbo-nominais.

    Ex.: Maria encontrou seu irmão assustado.

    Ex.: Maria acha seu irmão muito gentil.

    Ex.: Maria chamou a seu irmão bobo.

    Força, guerreiros!!!

  • Gabarito B

    VERBO DE LIGAÇÃO:

    É aquele que serve de ligação entre o sujeito e a qualidade, um estado ou modo de ser do sujeito. É o verbo que liga o sujeito ao predicado.

    Ex.: O menino estava doente.

    OBSERVAÇÕES

    1º Em algumas situações o verbo de ligação pode vir oculto, como no caso do verbo-nominal.

    Ex.: O rapaz chegou * ferido. (*e estava)

    2º Evite decorar o verbo de ligação, pois alguns estão relacionadas ao sentido que ela tem na oração.

    Exemplo com verbo VIRAR:

    ·       O tempo virou. Ex.: verbo intransitivo;

    ·       O ladrão virou vereador; Ex.: predicativo;

    ·       A onda virou o barco. Ex.: verbo transitivo;


ID
1817992
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
CASAN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Campinas tem alerta após 10 casos de microcefalia

                                                 Por Inaê Miranda – publicado em 05/12/2015

      O número de casos de microcefalia registrados em Campinas chegou a dez, segundo informou na última sexta-feira (4) a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Brigina Kemp. Todos os bebês nasceram em Campinas, mas três deles são de mães moradoras de Sumaré.

      Uma criança nasceu no mês de outubro, a segunda no dia 3 de novembro e as outras oito nasceram nos últimos dias — do final de novembro até ontem. A média anual da doença até 2014 era de um registro, o que torna os casos recentes uma preocupação para os Serviços de Saúde da cidade. O município apura a relação dos casos com o zika vírus.

      No último sábado, o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o zika vírus e o surto de microcefalia na região Nordeste do País. Até esta data, foram notificados 1.248 casos suspeitos, identificados em 311 municípios de 14 unidades da federação. Até então, São Paulo não figurava nesta lista e os únicos dois casos registrados ocorreram em Sumaré e São José do Rio Preto. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o vírus pode ter ocorrido na cidade sem que as autoridades tenham conhecimento.

      Segundo Brigina, Campinas está contabilizando os casos dos três residentes de Sumaré porque os bebês nasceram na cidade. “A gente notifica, avisando que é de outro município e esse município também é informado. As investigações iniciais ocorrem aqui e, na hora que a criança tem alta, a investigação tem continuidade na cidade onde ela reside", explicou.

      Ela informou que as crianças nasceram nas redes pública e privada, sendo que a maior parte foi na Maternidade de Campinas. “Quase todos", disse. Uma das mães é moradora de rua e usuária de crack. “Mas todos os dez permanecem sob investigação para o zika. Não confirmamos nenhum até agora, mas também não descartamos."

      A diretora do Devisa acrescentou que as mães estão recebendo toda a assistência necessária. “Se alguma mãe não tem condição de fazer a tomografia, nós estamos fazendo."

      Campinas tinha um caso de microcefalia por ano, entre 2010 a 2014, causada por infecção congênita. Sendo que em 2011 foram registrados quatro casos de microcefalia por infecção congênita. “Mas a gente acredita que esse era um número subnotificado. Agora todos estão bem sensibilizados para fazer as notificações", disse.

       Segundo Brigina, esse aumento da notificação pode estar relacionado com o alerta que foi dado pelo Ministério da Saúde.

       Múltiplas causas

       A microcefalia não é uma doença nova. Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. “É quando você mede a cabeça e vê que está menor do que deveria ser para a idade gestacional em que o bebê nasceu", explicou Brigina.

       A especialista esclarece que a microcefalia pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens. “Microcefalia não significa zika vírus. É importante dizer isso para as pessoas não relacionarem imediatamente esses 10 casos de Campinas ao vírus", diz.

       As causas, segundo ela, em geral são o uso de drogas, medicamentos, cigarro, tabagismo, bebida, traumatismo, falta de irrigação adequada da cabeça do bebê durante a gestação, contato com radiação, fatores genéticos e uma série de vírus ou outros agentes infecciosos, chamados de infecção congênita.

       Segundo Brigina, o que tem causado a microcefalia nas crianças é o que está em questão. “As notificações chegaram para a gente e agora vamos investigar." De acordo com ela, a investigação consiste num exame de tomografia sem contraste, exames no sangue, na urina e no líquor, que é um líquido do sistema nervoso da coluna.

       As tomografias estão sendo feitas em Campinas, mas os exames estão sendo conduzidos pelo Instituto Adolfo Lutz, na Capital. “Vai para o Lutz porque toda doença sob vigilância e de importância para saúde pública a gente tem que fazer num laboratório de referência de saúde pública."

       Vírus

       Segundo as secretarias estadual e municipal de Saúde, o vírus zika não está circulando em São Paulo. Brigina, entretanto, não descarta que ele tenha entrado no Estado e se mantém despercebido. “Só posso dizer que tem uma possibilidade. E porque digo que tem uma possibilidade? Porque o vírus circulou amplamente no Norte e Nordeste, tem um percentual de casos que não apresentam sintomas, e porque é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti."

       Desde junho, Campinas organizou cinco unidades sentinelas na tentativa de detecção precoce do zika vírus. “A gente se organizou para tentar detectar, mas isso não me dá garantia de dizer que não teve. As pessoas circulam e viajam muito hoje em dia pelo País."

(Fonte: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/12/campinas_e_rm-c/402739-campinas-tem-alerta-apos-dez-casos-de-microcefalia.html)

Qual é o tipo de predicado da oração “A microcefalia não é uma doença nova."? 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 


    “A microcefalia não é uma doença nova."? 
    Sujeito: A microcefalia é: verbo de ligação 
    Observe que nova exerce uma característica a doença, portanto é predicativo nominal 
  • Predicado nominal: verbo de ligação + predicativo do sujeito;

    (é o caso da questão: "A microcefalia não é (VL) uma doença nova. (PS)")

    Predicado verbal: verbo que não seja de ligação, sem predicativo;

    Predico verbo-nominal: verbo que não seja de ligação + predicativo do sujeito ou do objeto.

  • Predicativo nominal > O núcleo é o predicativo , há verbo de ligação .

  • Predicado Verbal

    Apresenta as seguintes características:

    a) Tem um verbo como núcleo; (que não seja de Ligação)

    b) Não possui predicativo do sujeito;

    c) Indica ação.

    EX: Eles revelaram toda a verdade para a filha.

                  (Predicado Verbal)

     

    Predicado Nominal

    Apresenta as seguintes características:

    a) Possui um nome (substantivo ou adjetivo) como núcleo;

    b) É formado por um verbo de ligação mais o predicativo do sujeito;

    c) Indica estado ou qualidade.

    EX: Leonardo é competente.
                           (Predicado Nominal)

     

    Predicado Verbo-Nominal

    Apresenta as seguintes características:

    a) Possui dois núcleos: um verbo e um nome; (que não seja de ligação)

    b) Possui predicativo do sujeito ou do objeto;

    c) Indica ação ou atividade do sujeito e uma qualidade.

    EX: Os alunos saíram da aula alegres.

                                  (Predicado Verbo-Nominal)

  • Predicado Nominal

    Apresenta as seguintes características:

    a) Possui um nome (substantivo ou adjetivo) como núcleo;

    b) É formado por um verbo de ligação mais o predicativo do sujeito;

    c) Indica estado ou qualidade.

    Por Exemplo:

    Leonardo 

    é competente.
                           Predicado Nominal

     

        No predicado nominal, o núcleo é sempre um nome, que desempenha a função de predicativo do sujeito. O predicativo do sujeito é um termo que caracteriza o sujeito, tendo como intermediário um verbo de ligação. Os exemplos abaixo mostram como esses verbos exprimem diferentes circunstâncias relativas ao estado do sujeito, ao mesmo tempo que o ligam ao predicativo.Veja:

    Ele está triste. (triste = predicativo do sujeito, está  = verbo de ligação)

    A natureza é bela. (bela = predicativo do sujeito, é = verbo de ligação)

    O homem parecia nervoso. (nervoso = predicativo do sujeito, parecia = verbo de ligação)

    Nosso herói acabou derrotado. (derrotado = predicativo do sujeito, acabou = verbo de ligação)

    Uma simples funcionária virou diretora da empresa. (diretora = predicativo do sujeito, virou = verbo de ligação)

     

    Predicativo do Sujeito

    É o termo que atribui características ao sujeito por meio de um verbo. Todo predicado construído com verbo de ligação necessita de predicativo do sujeito. Pode ser representado por:

    a) Adjetivo ou locução adjetiva:

    Por Exemplo:

    O seu telefonema 

    foi especial. (especial = adjetivo)
    Este bolo está sem sabor. (sem sabor = locução adjetiva)

     

    b) Substantivo ou palavra substantivada:

    Por Exemplo:

    Esta figura

     parece um peixe. (peixe = substantivo)
    Amar é um eterno recomeçar. (recomeçar  = verbo substantivado)

     

    c) Pronome Substantivo:

    Por Exemplo:

    Meu boletim 

    não é esse. (esse = pronome substantivo)

    d) Numeral:

    Por Exemplo:

    Nós 

    somos dez ao todo. (dez = numeral)

     

    FONTE:http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint13.php

  • A microcefalia não   |    é       |      uma doença nova

    Sujeito             |Verbo de Ligação|      Predicativo Nominal

     

    Gabarito: A

     

  • vacilei nessa orr

  • A QUESTÃO FAZ MENÇÃO AO TIPO DO PREDICADO E NÃO O TIPO DO PREDICATIVO. LOGO, O PREDICADO É NOMINAL.

  • RESUMÃÃO !!!

    PREDICADO:

    1- VERBAL: Não apresenta predicativo nem verbo de ligação.

    2- NOMINAL: Apresenta predicativo e verbo de ligação.

    3- VERBO-NOMINAL: Não apresenta verbo de ligação e nem apresenta predicativo.

     

    GABARITO A

    Fonte: Minhas anotações das aulas da professora Flávia Ritta.

  • Predicado nominal 

    Verbo de ligação + predicativo do sujeito

  • PREDICADO                    HÁ VERBO DE LIGAÇÃO?           HÁ PREDICATIVO?

    VERBAL                                  não                                                   não

    NOMINAL                                sim                                                   sim

    VERBO-NOMINAL                    não                                                     sim

  • TEM VERBO DE LIGAÇÃO: PREDICADO NNOMINAL

    TEM VERBO DE AÇÃO MAIS CARACTERÍSTICA DO SUJEITO:  PRECICADO VERBO NOMINAL

    TEMM O VERBO DE AÇÃO: PREDICATIVO VERBAL

     

    Prof: NOSLEN

  • A microcefalia não é uma doença nova.

    A microcefalia não é uma doença e esta não é nova.

    Cuidado não é predicado verbo-nominal

    Olha o verbo de ligação é predicado verbal

  • O predicado nominal é aquele que tem como núcleo significativo um nome; este atribui uma qualidade ou estado ao sujeito, por isso e chamado de predicativo do sujeito. O predicativo é um nome que se liga a outro nome da oração por meio de um verbo (o verbo de ligação). Nos predicados nominais, o verbo não é significativo, isto é, não indica um processo, mas une o sujeito ao predicativo, indicando circunstâncias referentes ao estado do sujeito

    Os dados parecem corretos. 

    ✨O verbo "parecer" poderia ser substituído por estar, andar, ficar, ser, permanecer ou continuar, atuando como elemento de ligação entre o sujeito e as palavras a ele relacionadas.

    ✨* A função de predicativo é exercida, normalmente, por um adjetivo ou substantivo. 

  • predicado nominal = verbo de ligação


ID
1832137
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
PC-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA (SIC) COMARCA DE PATU
R. Capitão José Severino, nº 248, Centro, Patu/RN


RECOMENDAÇÃO Nº 13/2010

A PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PATU, através da Promotora de Justiça signatária, no uso de suas atribuições legais e constitucionais, e com base nos arts. 25, inciso III, da Lei nº 8.625/93, e 50, incisos, I, II, III, VIII, IX e XIII, da Lei Complementar Estadual nº 141, de 09 de fevereiro de 1996;

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público, de acordo com os arts. 129, inciso VII, da Constituição Federal de 1988; 84, inciso VI, da Constituição Estadual do Rio Grande do Norte de 1989; e 49, inciso XVI, da Lei Complementar Estadual nº 141/96, “exercer o controle externo da atividade policial";

CONSIDERANDO que são atribuições do membro do Ministério Público, em matéria penal, nos termos do art. 50, incisos I, II, III,, IX e XIII, da Lei Complementar Estadual nº 141, de 09 de fevereiro de 1996, respectivamente: a)“exercer as atribuições conferidas ao Ministério Público pela legislação penal, processual penal e de execuções penais"; b) “requisitar a instauração de inquérito policial, civil ou militar, quando necessário à propositura da ação penal pública"; c) “examinar os inquéritos policiais, oferecendo denúncia, requerendo as diligências imprescindíveis para oferecê-la ou promovendo o seu arquivamento"; d) “inspecionar as delegacias, casas de albergados, cadeias públicas, casas de detenção, estabelecimento de recolhimento de prisões especiais, manicômios judiciários e as penitenciárias, tendo livre acesso, em qualquer horário, às suas dependências, adotando as medidas necessárias à preservação dos direitos e garantias individuais da higiene e da decência dos preso, bem como verificando a estrutura material desses estabelecimentos para recomendar o seu perfeito funcionamento"; f) “oficiar nos processos em execução penal, requerendo as medidas necessárias"; CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público zelar pelo cumprimento da Constituição Federal, do Código de Processo Penal e de outras leis extravagantes, principalmente no que se refere à inviolabilidade do direito à liberdade;

CONSIDERANDO a necessidade de melhor execução dos inquéritos policiais, da lavratura de termos circunstanciados de ocorrência bem como do acompanhamento de sua confecção por parte da autoridade policial;

CONSIDERANDO a deficiência, notadamente de pessoal, para atender às demandas da Delegacia Regional de Polícia Civil de Patu;

CONSIDERANDO ainda a constatada deficiência na elaboração dos autos de prisão em flagrante delito, dos inquéritos policiais e termos circunstanciados de ocorrência, especialmente no tocante à materialidade do crime, impedindo a formação da opinio delicti do órgão ministerial;

CONSIDERANDO que muitos dos procedimentos investigatórios instaurados em decorrência de violência doméstica e familiar contra a mulher não atendem os preceitos normativos estatuídos na Lei nº 11.340/2006, principalmente quanto à redução a termo da representação da vítima, encaminhamento desta para exame de corpo de delito e pedido de medida protetiva;

CONSIDERANDO as condições desfavoráveis da Delegacia Regional de Polícia Civil de Patu bem como as informações frequentes de deficiências operacionais, inclusive quanto ao atendimento das vítimas de crimes, ainda que de menor potencial ofensivo;

CONSIDERANDO que os procedimentos investigatórios policiais não têm sido concluídos no prazo legal e, apesar da delonga, geralmente não são ultimadas as diligências necessárias para o oferecimento da denúncia nos moldes do art. 41 do Código de Processo Penal, mormente se considerada a alteração deste diploma legal que culminou na unicidade da audiência de instrução;

CONSIDERANDO, outrossim, que o Estatuto da Criança e do Adolescente define regras específicas para a apreensão de adolescente infrator;

CONSIDERANDO que a Lei de Execução Penal determina a forma de execução da pena privativa de liberdade, seja no regime fechado, semi-aberto ou aberto;

CONSIDERANDO, por fim, que a presente recomendação objetiva propiciar uma integração das funções deste órgão ministerial e da polícia judiciária voltada para a persecução penal, sempre respeitando os direitos fundamentais;  

RESOLVE RECOMENDAR, ao Delegado Regional de Polícia Civil de Patu, a adoção das seguintes providências legais:  

A) Na instrução dos inquéritos policias referentes a crimes contra o patrimônio, a juntada, aos autos, do laudo de avaliação do objeto material da conduta, não se limitando à avaliação realizada pela própria vítima; bem como, se possível, da nota ou cupom fiscal correlato; 

B) Quanto aos inquéritos policias relativos a crimes de dano, a juntada, aos autos, de laudo de avaliação do prejuízo causado;

C) Na instrução dos inquéritos policias sobre crimes de lesão corporal grave e lesão corporal gravíssima, a juntada, aos autos, do laudo de exame complementar realizado na vítima, 30(trinta) dias após a ofensa; e, em caso de restar prejudicada sua elaboração, determinar, no citado prazo, a oitiva de testemunhas e vítima a respeito de estado atual de saúde e capacidade para exercer atividades cotidianas desta última;

D) Na instrução dos inquéritos policiais em geral, identificação e oitiva de testemunhas (inclusive com extração de cópia do(s) documentos(s) de identificação civil de RG e CPF) que tenham conhecimento do fato, inclusive aquelas referidas, não se limitando à tomada de depoimento dos policiais e da vítima, como, costumeiramente, ocorre;

E) Na instrução dos inquéritos policiais com várias vítimas, a oitiva de todas elas;

F) Quando da autuação em flagrante delito ou lavratura de termo circunstanciado de ocorrência, a juntada de cópia do documento de identificação civil e comprovante de residência do suposto autor do fato delituoso;

G) Tratando-se de crimes que admitam arbitramento de fiança pela autoridade policial, a juntada, aos autos, se for o caso, do comprovante de depósito do valor pago pelo flagranteado, não se limitando a juntar o termo de arbitramento de fiança;

H) Nas investigações relativas a tráfico de drogas, originadas de denúncia anônima, a oitiva de usuários de drogas, além da realização de diligências no sentido de localizar testemunhas que residam próximo ao lugar indicado, pela notitia criminis, como sendo o “ponto" de venda de drogas, com a conseguinte inquirição daqueles tenham conhecimento sobre o fato delituoso; em qualquer caso, a realização de laudo de constatação da natureza da substância apreendida.

I) Nos inquéritos policiais referentes a crimes de furto qualificado pela destruição com rompimento de obstáculo à subtração da coisa ou mediante escalada, a realização de laudo de constatação, a requisição de exame pericial bem como a oitiva das vítimas e testemunhas indagando-as sobre essa qualificadora;

J) Nos procedimentos investigatórios acerca de crime de homicídio em sua forma tentada, ponderando-se que somente se configura quando a consumação não ocorre por motivo alheio à vontade do agente (art. 14, II, do CP), a realização de diligências tendentes a aferir se o suspeito ainda podia agir contra a vida da vítima durante o curso da ação criminosa ou se a interrompeu por circunstância alheia à sua intenção; sendo positiva esta última, a apuração do fator externo que provocou a interrupção do iter criminis;

L) Nas investigações referentes a homicídios tentados mediante disparo de arma de fogo, a realização de diligência a fim de constatar se o suspeito disparou todos os projéteis nela constantes ou se assim não o fez por outra razão, a qual deve ser indicada, explicitando, outrossim, nesta última hipótese, se o indiciado, após o disparo de arma de fogo, se retirou do local do crime livremente ou empreendeu fuga em face do surgimento de outras pessoas ou da atividade policial; 

M) Nos inquéritos policiais que tenham por objeto a apuração de crimes de porte ou posse ilegal de arma, a consignação do local exato em que foi encontrada a arma, o interrogatório quanto à autorização legal para possuir/portar arma de fogo, forma e local de aquisição, identificação do antigo possuidor; o encaminhamento da arma de fogo apreendida para o ITEP realizar exame pericial sobre a potencialidade lesiva correlata; a expedição de ofício à DAME-Divisão de Armas, Munições e Explosivos - a fim de solicitar informação sobre o registro da arma bem como acerca da autorização legal para a posse/porte do investigado; caso exista somente prova testemunhal do crime, a representação de busca e apreensão judicial a ser cumprida na residência ou estabelecimento do indiciado;

N) Em procedimentos investigatórios referentes a crimes de disparo de arma de fogo, caso existam marcas em parede ou em outro local, a requisição de perícia junto ao ITEP; e encaminhamento do suspeito para realização do exame de residuograma de pólvora;

O) Nos inquéritos policiais relativos a crimes contra a pessoa praticados com o uso de arma de fogo, a apreensão do instrumento do delito e conseguinte encaminhamento ao ITEP para realização de confronto balístico entre a arma apreendida e os projéteis ou cápsulas deflagradas e recuperadas bem assim para perícia na arma que indique a existência de mancha de substância hematóide e/ou de impressões digitais; se a arma não tiver sido apreendida, de forma urgente, a representação de busca e apreensão na residência do indiciado ou no estabelecimento ou residência de familiar ou amigo com quem o mesmo tenha vínculo afetivo, conforme esclarecimentos tomados durante a instrução da investigação;

P) Nos procedimentos investigatórios instaurados em decorrência de violência doméstica e familiar contra a mulher, o atendimento dos preceitos normativos estatuídos na Lei nº 11.340/2006, precipuamente quanto à redução a termo da representação da vítima, nas hipóteses de crimes que se processam mediante ação pública condicionada (notadamente ameaça e lesão corporal leve); encaminhamento desta para exame de corpo de delito; bem como realização de pedido de medida protetiva, sendo do interesse da vítima; senão, consignação, nos autos da investigação, dos esclarecimentos correspondentes a ela prestados;

Q) Nos inquéritos policiais relativos a crimes contra a dignidade sexual ( Lei nº 12.015/2009), redução a termo da representação da vítima; exceto se vítima for menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa vulnerável ( art. 225, parágrafo único do Código Penal, incluído pela Lei nº 12.015/2009);

R) Nas investigações referentes a crimes de qualquer natureza, identificação do local exato onde o crime foi realizado a fim de evitar, inclusive, dúvida sobre a atribuição do Promotor de Justiça, o dia, horário, as circunstâncias do crime bem como a qualificação completa do indiciado e da vítima; além da juntada de cópia do documento de identificação civil do investigado, especialmente para que não haja equívoco na expedição de certidão de antecedentes criminais;

S) Nas investigações que ensejem representação pela prisão preventiva, prisão temporária ou busca e apreensão, o apensamento do pleito correspondente aos autos do inquérito policial correlato.

Patu/RN 28 de setembro de 2010.

Micaele Fortes Caddah

Promotora de Justiça

(Disponível em: www.cnpg.org.br/c/document_library/get_file?p_l_id Acesso: 19 de agosto de 2012)  

Releia: “(...) requisitar a instauração de inquérito policial (...)" Analise as proposições a respeito do verbo destacado. Na oração dada:

I – o verbo é classificado como bitransitivo, pois possui objeto direto e indireto.

II – o verbo é classificado como transitivo direto, pois possui apenas objeto direto.

III – o verbo é classificado como transitivo indireto, pois possui apenas objeto indireto.

IV – os termos “de inquérito policial" exercem a função sintática de objeto indireto do verbo.

V – os termos “de inquérito policial" exercem a função sintática de complemento nominal relativo à “instauração".

VI – os termos “de inquérito policial" exercem a função sintática de adjunto adnominal relativo à “instauração".

Estão corretas apenas as proposições em:  

Alternativas
Comentários
  • c)II e V.

    Requisitar é verbo transitivo direto. Nao exige preposição. de inquérito policial é CN de instauração porque significa que inquérito policial foi instaurado. Quando o complemento tiver função passiva, será complemento nominal

  • Alternativa C

     

    Objeto direto 

    é o termo de oração que completa  a significação de um verbo transitivo direto sem auxilio de preposição obrigatoria 

     

    Complemento nominal

    é o termo da oração que se liga a um nome (substantivo,adjetivo ou adverbio ) sempre por meio de preposição  com a função de complementar o sentido desse nome 

  • Valha!

    Errei apenas pq achei que fosse bitransitivo pois quem requisita, requisita algo ou alguma coisa à alguém. Não???

    de inquérito policial" exerce função de complemento nominal de instauração e além de ser passivo o (inqueríto é instaurado) ele está preposicionado.

    Inquerito é um substantivo abstrato e foi instaurado. Ou seja, sofreu a ação. É passivo.

  • Eu acertei por ter voltado ao texto e ver a frase completa, mas o verbo parece ser Bitransitivo, pois quem registra- registra alguma coisa EM algum lugar.

  • Deve-se analisar o verbo no contexto, pois ele pode até ser bitransitivo, mas na frase, a questão não exige os dois complementos. 

  • Se o termo preposicionado for:


    Agente/relação subjetiva - A.A

    Paciente/relação objetiva - CN

  • Fui no mesmo pensamento que a Magali.

  • O verbo REQUISITAR pode ser bitransitivo ou transitivo direto ,marquei por eliminatória

  • “(...) requisitar a instauração de inquérito policial (...)"

    Quem requisita? Quando ele requisitar a instauração de inquérito policial (sujeito ele)

    Quando ele requisitar o que? a instauração de inquérito policial (objeto Direto)

    A instauração de inquérito policial. Inquérito policial recebe ou sofre a ação?

    Inquérito policial é instaurado. Sofreu a ação. Neste caso é termo paciente antecedido de preposição o que lhe confere status de complemento nominal.

    Se fosse termo agente, por exemplo: "inquérito policial instaura dúvidas", seria um adjunto adnominal.

  • O verbo é apenas transitivo ja que no enuciado pede apenas a oração dada na questão!

    ou seja ela só vem com OBJETO DIRETO.

  • ele requisitou ISSO

    no caso em questão esta direto mesmo!!

    O inquérito policial foi requisitado

    sofre ação, portanto, complemento nominal!!

    não desanime, de pouco em pouco vc esta chegando lá e não esta se dando conta !!

  • No caso, transitivo direto e CN - II e V

  • errei questão achei era bi transito direto e indireto


ID
1837918
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Só! Achava-se outra vez só! Outra vez no meio do silêncio, em frente do nada!...[...]
      A ideia do suicídio, repelida pelo amigo, afastada pela sua presença, veio então erguer-se outra vez como um fantasma ao pé do cadáver de Faria. [...]
    -Morrer!... oh! não, não!-exclamou!;-não valia a pena ter vivido tanto tempo, padecido tanto, para morrer agora! Morrer era bom, quando o revolvi em outro tempo, há muitos anos; mas hoje seria realmente auxiliar muito o meu miserável destino. Não, quero viver; quero lutar até ao fim; quero reconquistar a ventura que me foi roubada. Antes de morrer esquecia-me que tenho de vingar-me dos meus algozes, e talvez, quem sabe? de recompensar alguns amigos. [...]
    Puseram o suposto morto na padiola. Edmundo entesou-se para melhor figurar de defunto. O cortejo, alumiado pelo homem da lanterna, que ia adiante, subiu a escada.
   De súbito, o ar frio e forte da noite banhou o prisioneiro, que logo reconheceu o vento do nordeste. Foi uma repentina sensação, repassada de angústias e de delícias. [...]
     E logo Dantès sentiu-se atirado para um enorme vácuo, atravessando os ares como um pássaro ferido, caindo, sempre com um terror indescritível que lhe gelava o coração. Embora puxado para baixo por algum objeto que lhe acelerava o rápido voo, pareceu-lhe, contudo, que essa queda durava um século. Por fim, com pavoroso ruído, entrou como uma seta na água gelada, que lhe fez dar um grito, sufocado imediatamente pela imersão.
     Dantès tinha caído ao mar, para o fundo do qual o puxava uma bala de 36, presa aos pés.
     O mar era o cemitério da fortaleza de lf. [...]
    Dantès, atordoado, quase sufocado, teve, entretanto, a presença de espírito de conter a respiração; e como na mão direita, preparado, como dissemos que estava, para todas as eventualidades, levava a faca, rasgou rapidamente o saco, tirou o braço e depois a cabeça; apesar, porém, dos seus movimentos para levantar a bala, continuou a sentir-se puxado para baixo; então vergou o corpo, procurando a corda que lhe amarrava as pernas, e com um esforço supremo conseguiu cortála no momento em que se sentia asfixiar. Depois, dando-lhe um pontapé, subiu livre à tona da água, enquanto a bala levava para desconhecidos abismos a serapilheira que ia sendo a sua mortalha.

DUMAS, Alexandre. O conde de Monte Cristo. Porto: Lello &
Irmão, s/d. p.178-182; p. 183. (Fragmento).

A análise do termo ou oração em destaque está correta em:

Alternativas
Comentários
  • qual a justificativa dessa resposta,ao meu entender este pronome lhe seria objeto indireto nesse caso,alguem poderia tirar duvida pra mim

  • É bem estranho mesmo Gabriel, mas acho que esse LHE se refere a "pernas" ( as pernas dele)

  • Comentário –  a alternativa correta aqui é a D. O pronome “lhe” está ligado ao nome “pernas” dando ideia de posse (a corda amarrava as pernas DELE). Vamos ver a classificação correta do termos destacado nas outras alternativas:
    A) “livre” – adjunto adverbial de modo.
    B) “que lhe gelava o coração” – oração restritiva.
    C) “cemitério” – núcleo do predicativo.
    E) “no meio do silêncio” – adjunto adverbial de modo/tempo.

    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/portugues-ans-comentada-tecnico-em-regulacao/
  • O pronome “lhe” está ligado ao nome “pernas”   a corda amarrava as pernas DELE ou seja:  as penas sofria a ação de ser amarradas pelas cordas.  Complemento verbal.  nunca foi foi adjunto adnominal.

  • B - toda oração adjetiva tem função de adjunto adnominal. TODAS!

  • Alternativa D: “a corda que LHE amarrava as pernas." A corda amarrava as pernas DELE. Quando o pronome oblíquo LHE indicar posse será sempre ADJUNTO ADNOMINAL e não obj. indireto.

  • Subiu Livre... Substituindo por outro termo com função semelhante: subiu amarrado, nota que concorda sempre com o sujeito. Ela subiu amarrada, ele subiu amarrado. Então se refere ao substantivo e não ao verbo. Não?

  • d) “a corda que LHE amarrava as pernas."/adjunto adnominal.

    Adjunto adnominal compreende numerais, artigos, adjetivos/loc. adjetivas, pronomes possessivos e pronomes obliquos átonos

  •  

    “a corda que LHE amarrava as pernas."

                 (possessivo)

    "a corda que amarrava as SUAS pernas."

                                    

    OUTROS EXEMPLOS QUE AJUDAM A COMPREENSÃO :

     

    Beijou-LHE as mãos

         (possessivo)

    Beijou as SUAS mãos.

    Roubaram-ME o carro

             (possessivo)

    Roubaram o MEU  carro.

     

    GABA   D

     

  • Veja a resolução detalhada desta questão em:

     

    https://www.youtube.com/watch?v=Bmjb6JcmPjs

     

    Bons estudos a todos!

  • Quando o pronome ''lhe'' indicar ''posse'', der ideia de ''pertencer'' será adjunto adnominal.  Se essa ideia não puder ser usada, não se ajustar, então será objeto indireto.

     

    Ex.: Quebraram-lhe a asa. Pobre pássaro! Não pode mais voar.

    O ''lhe'' tem ideia de posse, isto é, quebraram "a asa dele". Estamos diante de um adjunto adnominal.

     

     

    Ex.: Disseram-lhe que não haveria aula.

    O ''lhe'' não indica posse: funciona como complemento verbal. Percebam que podemos escrever ''disseram A ELE que não haveria aula." Está claro que não é um adjunto, e sim um objeto indireto.

     

    Gabarito D

  • Muito boa a explicação.

  • Lembrei do comentário de um colega em outra questão. 

    O lhe no sentido de posse é adj.adnominal

    Se não for no sentido de posse ele é objeto indireto.

    Letra D

  • Letra D e a resposta da questão
  • a corda que LHE amarrava as pernas."/adjunto adnominal.

     

    A corda amarrava a perna "DESSE MENINO". SENTIDO DE POSSE = ADJUNTO ADNOMINAL

    DICA: para saber a função sintátia do Pronome Oblíquo Átono , substitua por "ESSE MENINO". A flexão ou não do termo indicará a função sintática.

    Dica do professor Marcelo Rosenthal.

  • Oss PMSC

  • GABARITO: D

    A corda que LHE amarrava as pernas. A corda que amarrava SUAS pernas.

    LHE funcionando como pronome possessivo = Adjunto Adnominal.

  • letra `D´

    Ache o verbo (amarrava).

    faz a pergunta usando " O que ?" ou "Quem"

    Quem amarrava as pernas ?

    "A corda". corda é um substantivo concreto.

    quando for substantivo concreto será ."/adjunto adnominal.

  • a) (ELE) Subiu LIVRE à tona da água

    Subiu é VERBO INTRANSITIVO o LIVRE é PREDICATIVO DO SUJEITO

    b) "caindo, sempre com um terror indescritível QUE LHE GELAVA O CORAÇÃO

    Nesse caso o INDESCRITÍVEL assume o papel de ADJUNTO ADNOMINAL. ESTÁ SE RELACIONANDO COM O SUBSTANTIVO TERROR

    c) CEMITÉRIO é NÚCLEO DO PREDICATIVO DO SUJEITO

    ERA = VERBO SER

    O MAR = SUJEITO

    D) A CORDA DELE. IDEIA DE POSSE

    E) ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR


ID
1869757
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Santa Maria de Jetibá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      O encontro


      Maria da Piedade Lourenço era uma mulher miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da cabeça. Ludo não conseguia distinguir-lhe os pormenores do rosto. Todavia, deu pela crista. Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepende por ter pensado aquilo. Andara nervosíssima nos dias que antecederam a chegada da filha. Quando esta lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande calma. Mandou-a entrar. A sala estava agora pintada e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso às custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera questão de oferecer as mobílias. Comprara o apartamento a Ludo, concedendo-lhe o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos de Sabalu até este concluir a universidade.

      A mulher entrou. Sentou-se numa das cadeiras, tensa, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação. Sabalu foi buscar chá e biscoitos.

      Não sei como a hei de chamar.

      Pode chamar-me Ludovica, é o meu nome.

      Um dia poderei chamá-la mãe?

     Ludo apertou as mãos de encontro ao ventre. Podia ver, através das janelas, os ramos mais altos da mulemba. Nenhuma brisa os inquietava.

      Sei que não tenho desculpa, murmurou: Era muito nova, e estava assustada. Isso não justifica o que fiz.

      Maria da Piedade arrastou a cadeira para junto dela. Pousou a mão direita no seu joelho:

      Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra.

      Ludo segurou-lhe a mão:

      Filha, esta é a minha terra. Já não me resta outra.

      Apontou para a mulemba:

      Tenho visto crescer aquela árvore. Ela viu-me envelhecer a mim.

      Conversamos muito.

      A senhora há de ter família em Aveiro.

      Família?!

      Família, amigos, eu sei lá.

      Ludo sorriu para Sabalu, que assistia a tudo, muito atento, enterrado num dos sofás:

      A minha família é esse menino, a mulemba lá fora, o fantasma de um cão. Vejo cada vez pior. Um oftalmologista, amigo do meu vizinho, esteve aqui em casa, a observar-me. Disse-me que nunca perderei a vista por completo. Resta-me a visão periférica. Hei de sempre distinguir a luz, e a luz neste país é uma festa. Em todo o caso, não pretendo mais: A luz, Sabalu a ler para mim, e a alegria de uma romã todos os dias.


AGUALUSA, José Eduardo.Teoria Geral do Esquecimento. Rio de Janeiro: Foz, 2012. 

Sintaticamente, o segmento destacado está corretamente analisado em:

Alternativas
Comentários
  • Resp. a

     

    a) predicativo do sujeito = atribui uma qualidade ao sujeito.

     

  •  a) “Sentou-se numa das cadeiras, TENSA, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação..” /predicativo do sujeito. (CORRETO) Está atribuindo uma qualidade ao sujeito, ela estava TENSA quando sentou-se na cadeira

     b) “Pode chamar-me LUDOVICA, é o meu nome.” /sujeito. ( Estou em dúvida se é OBJETO INDIRETO ou PREDICATIVO DO SUJEITO, esperarei alguém explicar melhor.)

     c) “Disse-me QUE NUNCA PERDEREI A VISTA POR COMPLETO.”/ objeto indireto. ( Disse - me ISSO, QUE é Conjunção integrante, Oração Subordinada Substantiva OBJETIVA DIRETA, o verbo nesse caso é transitivo direto.)

     d) “SABALU foi buscar chá e biscoitos.”/ aposto. ( Quem foi buscar chá e biscoitos ? SABALU, SUJEITO. )

     e) “Ludo segurou-LHE a mão” / complemento nominal. 

  • Desculpe a ignorância amigos, mas tenho dúvida com relação ao item C.

    O verbo DIZER não é VTDI? Quem diz, diz ALGO A ALGUÉM?

    Alguém seria o "me" e Algo seria a oração destacada?

    Também gostaria de explicações sobre o item "E".

    Ou estou errado? Favor me dá esse help. Obrigado de antemão.

  • ta mais pra um aposto... isolado por virgulas.

  •  Predicativo do sujeito

    O predicativo do sujeito qualifica ou classifica o sujeito no predicado através do verbo de ligação.

     

    No predicativo do sujeito podem ocorrer verbos intransitivos ou verbos transitivos, além dos verbos de ligação.

    Ex.:

    Camila chegou feliz. (verbo intransitivo com predicativo do sujeito)

    Ele foi considerado inocente. (verbo transitivo com predicativo do sujeito)

     

     

     “Sentou-se numa das cadeiras, TENSA, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação..” /predicativo do sujeito. 

     “Sentou-se  TENSA  numa das cadeiras, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação..” /predicativo do sujeito. 

        ( VI )       ( PS )

     

    GABA   A

     

  • pensei a mesma coisa Elvis.. também argumentei na minha cabeça, que nao tinha verbo de ligação.. , para mim isso é um APOSTO, mas.... fazer oq né.. como dizia nao sei quem: aceita que dói menos..

  • Tensa é um ESTADO da pessoa...bem comum questões assim. Para facilitar, tente sempre decifrar o verbo de ligação em elípse. Ex.: Sentou-se de forma tensa......

  • a) TENSA está isolada por vírgulas, mas aposto não tem função adjetiva. Por isso o adjetivo TENSA só pode ser um predicativo do sujeito. 

     

  • Alguem saberia explicar a diferenca desse TENSA como predicativo do sujeito ou TENSA como Adjunto adverbial de Modo (o modo como ela sentou-se na cadeira)

  • Quando o verbo “chamar” possuir o significado de “qualificar”, “apelidar”, “dar nome”, pode ser usado das seguintes formas:

    Exemplo:

    Chamei-o covarde.

    Exemplo:

    Chamaram-na de louca.

    Exemplo:

    Chamam-lhe fenômeno.

    Exemplo:

    O pai chamou-lhe de campeão.

    Quando o verbo “chamar” possui o sentido de “qualificar”, “apelidar”, “dar nome” constrói-se:

    - com objeto direto + :

    Chamei-o mentiroso.

    - com objeto direto +  (precedido da  de):

    Chamaram-na de florzinha.

    - com objeto indireto + :

    Não lhe chamam Mariquinha?

    com objeto indireto +  (acompanhado da preposição de):

    A professora chamou-lhe de inteligente.

    fontes portugues.com.br e mundoeducação

    b) p.s.

    c) od

    d) sujeito

    e) adjunto adnominal

  • a) “Sentou-se numa das cadeiras, TENSA, agarrada à bolsa como a uma boia de salvação..” /predicativo do sujeito.

    Correta, não é obrigatório existir verbo de ligação para existir predicativo de sujeito, porém todo verbo de ligação necessita do predicativo de sujeito. outro exemplo: A maria veio(V. Intransitivo) feliz(predicativo do sujeito). Além disso, na questão é o estado que ela está.

    B) Pode chamar-me LUDOVICA, é o meu nome.” /sujeito. objeto direto

    C)“Disse-me QUE NUNCA PERDEREI A VISTA POR COMPLETO.”/ objeto indireto. objeto direto, disse-me (isso), disse algo a alguém, Disse-ME(OI) QUE NUNCA PERDEREI A VISTA POR COMPLETO(OD)

    D) “SABALU foi buscar chá e biscoitos.”/ aposto. sujeito

    E) “Ludo segurou-LHE a mão” / complemento nominal. adjunto adnominal, ludo segurou a mão dela, mão é substantivo concreto, o lhe representando dele especifica mão.

  • Explicação da alternativa "B":

    O verbo chamar é um verbo transobjeitvo, ou seja, é um verbo que exige um complemento (OD ou OI) seguido de um predicativo do objeto.(normalmente os verbos transobjetivos indicam opnião/designação)

    vamos lá!

    Pode chamar-me LUDOVICA, é o meu nome. /sujeito.

    =>>Nesse contexto o verbo chamar, está no sentido de Nomear/considerar/apelidar, ou seja, é um verbo transobjetivo e exige um complemento.

    Chamarverbo

    Me: O.I

    LUDOVICA: predicativo

    verbo chamar + objeto indireto predicativo do objeto

    PREDICATIVO DO OBJETO =>> Refere-se ao complemento verbal, que pode ser tanto o objeto direto como o indireto. 

    =>> O Predicativo do Objeto só aparece em predicado verbo-nominal e pode ser expresso: 

    Ex:

    a) por substantivo: Chamo-me Cláudia

    b) por adjetivo: Os moradores do castelo julgavam-no assombrado

    =>> O predicativo do objeto pode vir, facultativamente, antecedido de preposição ou do conectivo como: 

    Ex:

    a) O sujeito explicou porque o tratavam por doutor.

    b) Considero-o como meu irmão.

    =>> Somente com o verbo CHAMAR pode ocorrer o Predicativo do Objeto Indireto:

    Ex:

    a) Chamam-lhe de hipócrita por toda a parte.

    b) Chamam ao rapaz de hipócrita por toda a parte.

     **Com os demais verbos transobjetivos (crer, eleger, encontrar, estimar, fazer, julgar, nomear, proclamar etc.), ele é sempre PREDICATIVO DO OBJETO DIRETO

    #Fiquem em casa. Todos contra o corona vírus (covid-19).

    E não desista, porque é isso que as pessoas querem que vc faça.

  • Como alguns pediram para explicar:

    Tensa não pode ser aposto. Aposto é uma função sintática que só pode ser exercida pelo substantivo. Tensa é um adjetivo.

    Também não pode ser adjunto adverbial indicando o modo. Advérbio é uma palavra invariável, tensa é variável, está flexionada em gênero.


ID
1899358
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em:

“ O governo era uma associação de delinquentes...” A função sintática da expressão em destaque é  

Alternativas
Comentários
  • Toda vez que nos apresentarem uma estrutra dessas (sujeito - verbo DE LIGAÇÃO "SER" - Predicado) estaremos diante de um predicativo do sujeito.

     

    GABARITO LETRA D

  • Quase marquei objeto direto.

  • verbo de ligação + qualidade/adjetivo/qualificador de sujeito ==

    predicativo do sujeito

  • O governo  | era |      uma associação |   de delinquentes

    Sujeito         VL       Predicado do sujeito      PO

     

    Gabarito: D

  • GABARITO D

     

     

    bizu: na maioria das vezes quando você encontrar um verbo de ligação, pode procurar o predicativo do sujeito que ele está por perto! 

     

    Verbo de ligação (ser) está dando qualidade ao SUJEITO. Logo, PREDICATIVO DO SUJEITO.

     

    Bizu: Verbo de ligação = SECAPPFT

     

    Ser

    Estar

    Continuar

    Andar

    Parecer

    Permanecer

    Ficar

    Tornar-se

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Predicativo do sujeito:

    É o termo que atribui características ao sujeito por meio de um verbo. Todo predicado construído com verbo de ligação necessita de predicativo do sujeito. Pode ser representado por:

    a) Adjetivo ou locução adjetiva:

    Por Exemplo:

    O seu telefonema foi especial. (especial = adjetivo)
    Este bolo está sem sabor. (sem sabor = locução adjetiva)

    b) Substantivo ou palavra substantivada:

    Por Exemplo:

    Esta figura parece um peixe. (peixe = substantivo)
    Amar é um eterno recomeçar. (recomeçar  = verbo substantivado)

    c) Pronome Substantivo:

    Por exemplo:

    Meu boletim não é esse. (esse = pronome substantivo)

    d) Numeral:

    Por exemplo:

    Nós somos dez ao todo. (dez = numeral)

    FONTE: https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint13_2.php

  • para ser adj. adnonimal a coisa faz à ação pelo que eu entendi.
  • O governo era uma associação de delinquentes.

    1 ache o verbo = era [ Verbo de Ligação]

    2 ache o sujeito = O Governo

    3 Suj + Verbo = O governo era ...[ o que]?

    Uma associação de delinquentes

    Predicativo do sujeito (Delinquentes )qualifica o sujeito [o governo} fora dele.


ID
1900747
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão.

VELHO MARINHEIRO

Homenagem aos marinheiros

de sempre... e para sempre.

 

    Sou marinheiro porque um dia, muito jovem, estendi meu braço diante da bandeira e jurei lhe dar minha vida. 

   Naquele dia de sol a pino, com meu novo uniforme branco, senti-me homem de verdade, como se estivesse dando adeus aos tempos de garoto. Ao meu lado, as vozes de outros jovens soavam em uníssono com a minha, vibrantes, e terminamos com emoção, de peitos estufados e orgulhosos. Ao final, minha mãe veio em minha direção, apressada em me dar um beijo. Acariciou-me o rosto e disse que eu estava lindo de uniforme. O dia acabou com a família em festa; eu lembro-me bem, fiquei de uniforme até de tarde... 

    Sou marinheiro, porque aprendi, naquela Escola, o significado nobre de companheirismo. Juntos no sofrimento e na alegria, um safando o outro, leais e amigos. Aprendi o que é civismo, respeito e disciplina, no princípio, exigidos a cada dia; depois, como parte do meu ser e, assim, para sempre. A cada passo havia um novo esforço esperando e, depois dele, um pequeno sucesso. Minha vida, agora que olho para trás, foi toda de pequenos sucessos. A soma deles foi a minha carreira. 

      No meu primeiro navio, logo cedo, percebi que era novamente aluno. Todos sabiam das coisas mais do que eu havia aprendido. Só que agora me davam tarefas, incumbências, e esperavam que eu as cumprisse bem. Pouco a pouco, passei a ser parte da equipe, a ser chamado para ajudar, a ser necessário. Um dia vi-me ensinando aos novatos e dei-me conta de que me tornara marinheiro, de fato e de direito, um profissional! O navio passou a ser minha segunda casa, onde eu permanecia mais tempo, às vezes, do que na primeira. Conhecia todos, alguns mais até do que meus parentes. Sabia de suas manhas, cacoetes, preocupações e de seus sonhos. Sem dar conta, meu mundo acabava no costado do navio. 

    A soma de tudo que fazemos e vivemos, pelo navio, é uma das coisas mais belas, que só há entre nós, em mais nenhum outro lugar. Por isso sou marinheiro, porque sei o que é espírito de navio. 

     Bons tempos aqueles das viagens, dávamos um duro danado no mar, em serviço, postos de combate, adestramento de guerra, dia e noite. O interessante é que em toda nossa vida, quando buscamos as boas recordações, elas vêm desse tempo, das viagens e dos navios. Até as durezas por que passamos são saborosas ao lembrar, talvez porque as vencemos e fomos adiante. 

É aquela história dos pequenos sucessos. 

     A volta ao porto era um acontecimento gostoso, sempre figurando a mulher. Primeiro a mãe, depois a namorada, a noiva, a esposa. Muita coisa a contar, a dizer, surpresas de carinho. A comida preferida, o abraço apertado, o beijo quente... e o filho que, na ausência, foi ensinado a dizer papai. 

     No início, eu voltava com muitos retratos, principalmente quando vinha do estrangeiro, depois, com o tempo, eram poucos, até que deixei de levar a máquina. Engraçado, vocês já perceberam que marinheiro velho dificilmente baixa a terra com máquina fotográfica? Foi assim comigo.

    Hoje os navios são outros, os marinheiros são outros - sinto-os mais preparados do que eu era - mas a vida no mar, as viagens, os portos, a volta, estou certo de que são iguais. Sou marinheiro, por isso sei como é. 

      Fico agora em casa, querendo saber das coisas da Marinha. E a cada pedaço que ouço de um amigo, que leio, que vejo, me dá um orgulho que às vezes chega a entalar na garganta. Há pouco tempo, voltei a entrar em um navio. Que coisa linda! Sofisticado, limpíssimo, nas mãos de uma tripulação que só pode ser muito competente para mantê-lo pronto. Do que me mostraram eu não sabia muito. Basta dizer que o último navio em que servi já deu baixa. Quando saí de bordo, parei no portaló, voltei-me para a bandeira, inclinei a cabeça... e, minha garganta entalou outra vez. 

     Isso é corporativismo; não aquele enxovalhado, que significa o bem de cada um, protegido à custa do desmerecimento da instituição; mas o puro, que significa o bem da instituição, protegido pelo merecimento de cada um. 

Sou marinheiro e, portanto, sou corporativista. 

Muitas vezes a lembrança me retorna aos dias da ativa e morro de saudades. Que bom se pudesse voltar ao começo, vestir aquele uniforme novinho - até um pouco grande, ainda recordo - Jurar Bandeira, ser beijado pela minha falecida mãe... 

    Sei que, quando minha hora chegar, no último instante, verei, em velocidade desconhecida, o navio com meus amigos, minha mulher, meus filhos, singrando para sempre, indo aonde o mar encontra o céu... e, se São Pedro estiver no portaló, direi:

-  Sou marinheiro, estou embarcando. 

(Autor desconhecido. In: Língua portuguesa: leitura e produção de texto. Rio de Janeiro: Marinha do Brasil, Escola Naval, 2011. p. .6-8} 

GLOSSÁRIO Portaló - abertura no casco de um navio, ou passagem junto à balaustrada, por onde as pessoas transitam para fora ou para dentro, e por onde se pode movimentar carga leve. 

Em que opção o termo sublinhado tem o mesmo valor sintático que a oração destacada em "No meu primeiro navio, logo cedo, percebi que era novamente aluno."(4 ° §)? 

Alternativas
Comentários
  • Haver = Existir / Ocorrer  Sujeito Inexistente 
    Haver = Existir /Ocorrer o sujeito vira OD

  • Enunciado - "... percebi que era novamente aluno." - é uma oração surbordinada objetiva direta  - Percebi ISSO 

    A) [...] de que me tornara marinheiro = Predicativo do sujeito - Tornar-se é verbo de ligação

    B) [...] onde eu permanecia mais tempo [...] = Pronome relativo (= em que)

    C) Do que me mostraram eu não sabia muito. = Objeto Indireto (= a mim)

    D) [...] quando buscamos as boas recordações ... = Adjunto Adnominal

    E) [...] é uma das coisas mais belas, que só há entre nós[...] = Objeto Direto

    Haver - Existir / Ocorrer = Verbo impessoal. Por não ter sujeito, o elemento que aparentar ser o sujeito da oração, na verdade, será o objeto direto. " ... as coisas mais belas só há entre nós[...]"

  • excelente questão!


ID
1903495
Banca
FUNCAB
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 A Repartição dos Pães

      Era sábado e estávamos convidados para o almoço de obrigação. Mas cada um de nós gostava demais de sábado para gastá-lo com quem não queríamos. Cada um fora alguma vez feliz e ficara com a marca do desejo. Eu, eu queria tudo. E nós ali presos, como se nosso trem tivesse descarrilado e fôssemos obrigados a pousar entre estranhos. Ninguém ali me queria, eu não queria a ninguém. Quanto a meu sábado - que fora da janela se balançava em acácias e sombras - eu preferia, a gastá-lo mal, fechá-la na mão dura, onde eu o amarfanhava como a um lenço. À espera do almoço, bebíamos sem prazer, à saúde do ressentimento: amanhã já seria domingo. Não é com você que eu quero, dizia nosso olhar sem umidade, e soprávamos devagar a fumaça do cigarro seco. A avareza de não repartir o sábado, ia pouco a pouco roendo e avançando como ferrugem, até que qualquer alegria seria um insulto à alegria maior.

      Só a dona da casa não parecia economizar o sábado para usá-lo numa quinta de noite. Ela, no entanto, cujo coração já conhecera outros sábados. Como pudera esquecer que se quer mais e mais? Não se impacientava sequer com o grupo heterogêneo, sonhador e resignado que na sua casa só esperava como pela hora do primeiro trem partir, qualquer trem - menos ficar naquela estação vazia, menos ter que refrear o cavalo que correria de coração batendo para outros, outros cavalos.

      Passamos afinal à sala para um almoço que não tinha a bênção da fome. E foi quando surpreendidos deparamos com a mesa. Não podia ser para nós...

      Era uma mesa para homens de boa-vontade. Quem seria o conviva realmente esperado e que não viera? Mas éramos nós mesmos. Então aquela mulher dava o melhor não importava a quem? E lavava contente os pés do primeiro estrangeiro. Constrangidos, olhávamos.

      A mesa fora coberta por uma solene abundância. Sobre a toalha branca amontoavam-se espigas de trigo. E maçãs vermelhas, enormes cenouras amarelas [...]. Os tomates eram redondos para ninguém: para o ar, para o redondo ar. Sábado era de quem viesse. E a laranja adoçaria a língua de quem primeiro chegasse.

      Junto do prato de cada mal-convidado, a mulher que lavava pés de estranhos pusera - mesmo sem nos eleger, mesmo sem nos amar - um ramo de trigo ou um cacho de rabanetes ardentes ou uma talhada vermelha de melancia com seus alegres caroços. Tudo cortado pela acidez espanhola que se adivinhava nos limões verdes. Nas bilhas estava o leite, como se tivesse atravessado com as cabras o deserto dos penhascos. Vinho, quase negro de tão pisado, estremecia em vasilhas de barro. Tudo diante de nós. Tudo limpo do retorcido desejo humano. Tudo como é, não como quiséramos. Só existindo, e todo. Assim como existe um campo. Assim como as montanhas. Assim como homens e mulheres, e não nós, os ávidos. Assim como um sábado. Assim como apenas existe. Existe.

      Em nome de nada, era hora de comer. Em nome de ninguém, era bom. Sem nenhum sonho. E nós pouco a pouco a par do dia, pouco a pouco anonimizados, crescendo, maiores, à altura da vida possível. Então, como fidalgos camponeses, aceitamos a mesa.

      Não havia holocausto: aquilo tudo queria tanto ser comido quanto nós queríamos comê-lo. Nada guardando para o dia seguinte, ali mesmo ofereci o que eu sentia àquilo que me fazia sentir. Era um viver que eu não pagara de antemão com o sofrimento da espera, fome que nasce quando a boca já está perto da comida. Porque agora estávamos com fome, fome inteira que abrigava o todo e as migalhas. [...]

      E não quero formar a vida porque a existência já existe. Existe como um chão onde nós todos avançamos. Sem uma palavra de amor. Sem uma palavra. Mas teu prazer entende o meu. Nós somos fortes e nós comemos.

      Pão é amor entre estranhos.

         LISPECTOR, Clarice. A legião estrangeira. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

“Então aquela mulher dava o melhor não importava a quem? E lavava contente os pés do primeiro estrangeiro.”

A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.

I. CONTENTE é, dentro do contexto, um predicativo.

II. É um período composto por coordenação.

III. ENTÃO é uma palavra com valor conclusivo.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Contente se refere ao sujeito mas se encontra no predicado.

  • Também errei a II...

  • "E lavava contente" seria um predicado verbo-nominal?

  • Cristiano... contente refere-se ao estado do sujeito (aquela mulher)..por isso é um predicativo do sujeito...Entende-se que ela está (verbo de ligação) contente.

     

  • eu errei o item 3 rs

  • Não entendi o item 2 ...

    “Então aquela mulher dava o melhor não importava a quem? E lavava contente os pés do primeiro estrangeiro.”

    em negrito estão dos verbos... a nao ser que a questão tenha considerado a primeira separadamente a 1ª frase como periodo composto e a 2ª como periodo simples

  • Indiquem para comentário..... Fazia tempo que não via uma questão comtantos erros e de forma tão disolvida entre todos os itens.

    kkkkkkkkkkkk ta osso!

  • Galera, o Vitor Abreu tem razão. Reparem que no trecho há DOIS PERÍODOS, basta lembrar que um período sempre termina em um ponto final, em um ponto de exclamação, EM UM PONTO DE INTERROGAÇÃO ou em reticências, caso após esta venha letra maiúscula.

    Abraços!

  • Então devido ao ponto de interrogação são dois períodos simples ?

  • Letra C.

     

    I. CONTENTE é, dentro do contexto, um predicativo. - Correto.

    Não é o modo como a mulher lavava que era contente, mas sim a forma como ela estava quando lavava, é uma característica (adjetivo) inerente ao sujeito (predicativo do sujeito).

    II. É um período composto por coordenação. - Errado.

    São dois períodos simples. Se fossem períodos compostos por coordenação ficaria assim: “Então aquela mulher dava o melhor não importava a quem e lavava contente os pés do primeiro estrangeiro.” Seria uma continuação e não terminaria em ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação ou reticências (caso após esta venha letra maiúscula).

    III. ENTÃO é uma palavra com valor conclusivo. - Errado.

    Na frase "Então aquela mulher dava o melhor não importava a quem?" o termo tem sentindo de questionamento, dúvida. É só trocar por "por que".

  • ficaria contraditório se ENTAO fosse conclusivo e logo em seguida aparece uma pergunta.

  • Essa banca é desgraçada, e ponto final.

  • Adjetivo: é uma palavra que se refere ao substantivo indicando-lhe qualidade, estado, modo de ser.

    O adjetivo depende do substantivo, logo sua função sintática será adjunto adnominal e predicativo do sujeito. 

    Será adjunto adnominal o adjetivo que estiver ligado diretamente ao substantivo.

    Será predicativo do sujeito quando o adjetivo estiver distante do nome. 

    “Então aquela mulher dava o melhor não importava a quem? E lavava contente os pés do primeiro estrangeiro.”

    Contente é uma qualidade daquela mulher, é um adjetivo que está distante do nome, logo predicativo do sujeto. 

  • “Então aquela mulher dava o melhor não importava a quem? E lavava contente os pés do primeiro estrangeiro.”

     

    _________________________________________________________________________________________________

     

     

    O predicativo do sujeito indica característica, qualidade ou estado de sujeito de uma oração.

     

    _________________________________________________________________________________________________

     

    Período composto por coordenação: as orações apresentam independência sintática entre si e são denominadas coordenadas.

    Período composto por subordinação: uma oração funciona como termo de outra e as orações denominam-se subordinadas.

     

    _________________________________________________________________________________________________

     

    FONTE: William Roberto e Thereza Cochar

  • Dentro do contexto eu poderia jurar que então, era substituível por portanto, uma vez que o texto pergunta quer era o conviva importante que não veio e seguia dizendo que só tinha eles mesmos e entra o termo "então", que substituiria perfeitamente por portanto (na minha cabeça, pelo menos rs).

    Como fazemos para ter o comentário do professor??????????

  • IMPRESSÃO MINHA OU A FUNCAB ESTÁ GRADATIVAMENTE AUMENTANDO A DIFICULDADE DE SUAS PROVAS?!

  • E lavava contente os pés do primeiro estrangeiro.” (Predicado Verbo-Nominal)

    Lavava - VTD

    Contente - Predicativo do sujeito (característica transitória de "aquela mulher".

    os pés -  OD

    do primeiro estrangeiro - Complemento Nominal (agente passivo).

     

    Força e Foco!

  • WILLIAAN OLIVEIRA DIXA DE SER FRESCO

  • MELHOR COMENTÁRIO: Mariana Vieira

  • “Então aquela mulher dava o melhor não importava a quem? E lavava contente os pés do primeiro estrangeiro.”

    A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.

    I. CONTENTE é, dentro do contexto, um predicativo.

    II. É um período composto por coordenação.

    III. ENTÃO é uma palavra com valor conclusivo.

    Aquela mulher lavava contente os pés do primeiro passageiro. Contente, é um adjetivo que está qualificando a forma que a mulher lavava os pés do "viajante", de forma feliz. Logo, podemos dizer que é um predicativo verbo-nominal.

    Observe-se que existe dois períodos simples e não compostos. É fácil notar, se fosse período compostos, estariam ligados por conjunção e não encerrariam com sinais de pontuação, que é o caso da interrogação.

    Então é uma palavra classificada na gramática como conjunção conclusiva,indica algo concluído. Todavia, no caso acima, não podemos dizer que trata-se de uma conjunção conclusiva, pois, o sinal de interrogação nos mostra uma pergunta direta.

  • VEM PMSC!

  • Questões totalmente fora da casinha.

  • Dizer que contente é um predicativo é muita sacanagem !!!!!! Kkkkķkk

  • O nivel dessa questão foi bem alto.

    I. CONTENTE é, dentro do contexto, um predicativo. SIM.

    O SUJEITO DESSA QUESTÃO ESTÁ OCULTO E O VERBO DE LIGAÇÃO TAMBÉM ESTÁ OCULTO.

    SUJEITO: AQUELA MULHER

    VERBO DE LIGAÇÃO: ESTAVA

    REESCRITA DA FRASE: AQUELA MULHER lavava os pés do primeiro estrangeiro E ESTAVA contente. ( ORAÇÃO NA ORDEM DIRETA).

    É um período composto por coordenação. NÃO

     ENTÃO é uma palavra com valor conclusivo. NÃO, NESSE CONTEXTO O ENTÃO NÃO EXERCE VALOR CONCLUSIVO.


ID
1926040
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe as frases abaixo.

a) “Tudo isso são inverdades”, disse o promotor.

b) Hoje são 20 de junho.

c) Os culpados pela elaboração do trabalho somos sempre nós.

Todas as frases estão corretas, pois a concordância do verbo ser pode ocorrer entre o verbo e o predicativo do sujeito.

Alternativas
Comentários
  • No primeiro caso:  ISSO (pronome demosntrativo) + Verbo Ser + Predicativo do Sujeito = Verbo conconda com o P.S, por isso está correta.

    No segundo caso: Hoje são 20 de julho, pois não tem a palavra dia na frase, caso tivesse, seria: Hoje é dia 20 de junho, verbo ser concordando com dia.

    No terceiro: É correto dizer: Os culpados somos nós.

  • Concordância Verbal com o verbo SER;

    concorda com pessoas e, ou pronomes do caso reto.

    a) Tudo isso são inverdades”. Não havendo pessoas nem o pronome do caso reto, usa-se PLURAL.

    b) Hoje são 20 de junho. Não havendo pessoas nem o pronome do caso reto, usa-se PLURAL.

    c) Os culpados pela elaboração do trabalho somos sempre nós. Havendo pessoas e pronome do caso reto, mantém a concordância para o pronome (nós).

     

  • Hoje são 20 de junho. Caso tivesse a palavra DIA, aí sim usaríamos o singular. Ex: Hoje É dia 20 de junho. 

  • Entendi que estão corretas, só não entendi a justificativa, achei que o errro estava aí: "pois a concordância do verbo ser pode ocorrer entre o verbo e o predicativo do sujeito."

  • A justificativa dada que pode confundir um pouco. Mas ela está certinha, pois o verbo SER é verbo de ligação, nesse caso, e verbo de ligação sempre vem acompanhado de predicativo do sujeito. Logo, a concordância do verbo SER é com o predicativo do sujeito nesse caso, pois o verbo SER aqui está no impessoal.

     

    Fonte: Professor Paciello Alfacon

     

    Bons Estudos!

  • Conforme "A Gramática para Concursos Públicos":

    - Quando, em predicados nominais, o sujeito for representado por um dos pronomes TUDO, NADA, ISTO ISSO, AQUILO ou COISAS, o verbo SER concordará com o predicativo (preferencialmente) ou com o sujeito.

             - No início, tudo é/são flores.

             - Tua palavra sempre foi/foram as Sagradas Escrituras.

             - Vestidos, sapatos e bolsas são/é assunto de mulher.

  • a) “Inverdades são tudo isso”, disse o promotor.

    b) 20 de junho são hoje. --notem: diferente de dizer "O dia 20 de junho"

    c) Nós sempre somos os culpados pela elaboração do trabalho.

  • - “Tudo isso são inverdades”, disse o promotor.

    Tudo isso é sujeito da oração, inverdades é predicativo do sujeito que estão ligados pelo verbo ser.

    - Hoje são 20 de junho. O verbo ser está indicando tempo decorrido (dia).

    - Os culpados pela elaboração do trabalho somos sempre nós.

    Nós é o sujeito da oração, culpados é o predicativo do sujeito, ligado pelo verbo ser.

     

  • ESSAS COISAS DESANIMAM MESMO!!!

    Justificativa da questão: 

    TODAS as frases estão corretas, pois a concordância do verbo ser pode ocorrer entre o verbo e o predicativo do sujeito. 

    Nem todas se justificam com a concordância do "ser" com o predicativo, a exemplo da ultima onde concorda com o sujeito! 

    Alguem concorda?!

  • A concordância verbal se dá sempre entre o verbo e o sujeito da oração. No caso do verbo ser, essa concordância pode ocorrer também entre o verbo e o  predicativo do sujeito.

     

    O verbo ser concordará com o predicativo do sujeito:

     

    a) Quando o sujeito for representado pelos pronomes  - isto, isso, aquilo, tudo, o - e o predicativo estiver no plural.

         Ex.: a) “Tudo isso são inverdades”, disse o promotor.

     

    b) Como impessoal na indicação de horas, dias e distâncias, o verbo ser concorda com o numeral.

         Ex.: b) Hoje são 20 de junho.

         Saiba que:

               Na indicação de dia, o verbo ser admite as seguintes concordâncias:

              1) No singular: Concorda com a palavra explícita dia.

                   Por Exemplo: Hoje é dia quatro de março.

              2) No plural: Concorda com o numeral, sem a palavra explícita dia.

                   Por Exemplo: Hoje são quatro de março.

              3) No singular: Concorda com a ideia implícita de dia.

                   Por Exemplo: Hoje é quatro de março.

     

    c) Quando um dos elementos (sujeito ou predicativo) for pronome pessoal do caso reto (eu, tu, ele, nós, vós, eles), com este concordará o verbo.

         Ex.: c) Os culpados pela elaboração do trabalho somos sempre nós.

     

    d) Quando o sujeito indicar peso, medida, quantidade e for seguido de palavras ou expressões como pouco, muito, menos de, mais de, etc., o verbo ser fica no singular.

         Ex.: Cinco quilos de açúcar é mais do que preciso.

     

    e) Quando o sujeito for uma expressão de sentido partitivo ou coletivo e o predicativo estiver no plural, o verbo ser concordará com o predicativo.

         Ex.: A grande maioria no protesto eram jovens.

     

    f) Quando o sujeito for pronome interrogativo que ou quem.

         Ex.: Que são esses papéis?

     

    g) Quando o sujeito estiver no singular e se referir a coisas, e o predicativo for um substantivo no plural.

         Ex.: Nosso piquenique foram só guloseimas.

     

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint56.php

  • Martin Mcfly, errei pelo mesmo motivo. Mas não há erro na questão; trata-se de uma PEGADINHA:

    1) Todas as frases estão gramaticalmente corretas;

    2) Uma das justificativas é porque a concordância do verbo ser pode ocorrer entre o verbo e o predicativo do sujeito, conforme letras a) e b).

    Ou seja, a regra geral é o verbo concordar com o sujeito (justificativa da "c"). Apesar disso, as demais frases também estão corretas por conta da regra constante do enunciado da questão.

  • Verbo ser é verbo de ligação o qual precede o predicativo.

  • Galera,

    Vocês complicam demais:

    SUJEITO + SER (V.L.) + PREDICATIVO DO SUJEITO.

    O SER (V.L.) pode concordar com o SUJEITO ou com o PREDICATIVO DO SUJEITO...

    Isso é REGRA !!!

    Pra que ficar decorando casos e mais casos?

  • HOJE SÃO 20 DE JULHO, "TÁ BOM"!

    E AINDA FALAM QUE ESTA LÍNGUA É BONITA

  • Copiando o comentário do colega abaixo, para deixar salvo e futuramente revisar o assunto.

    Conforme "A Gramática para Concursos Públicos":

    - Quando, em predicados nominais, o sujeito for representado por um dos pronomes TUDO, NADA, ISTO ISSO, AQUILO ou COISAS, o verbo SER concordará com o predicativo (preferencialmente) ou com o sujeito.

         - No início, tudo é/são flores.

         - Tua palavra sempre foi/foram as Sagradas Escrituras.

         - Vestidos, sapatos e bolsas são/é assunto de mulher.


ID
1933765
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             UM QUARTO DE RAPAZ

                                                                                                     Elsie Lessa

      Abro as venezianas na alegria do sol desta manhã e só não ponho a mão na cabeça porque, afinal das contas, o correr dos anos nos dá uma certa filosofia. Essa rapaziada parece que é mesmo toda assim.

      Quem sai para uma prova de matemática não há mesmo de ter deixado a cama feita, tanto mais quando ficou lendo Carlos Drummond de Andrade até às tantas, como prova este Poesia até agora, rubro de vergonha de ter sido largado no chão junto a este cinzeiro transbordante e às meias azuis de náilon. E dizer que desde que esse menino nasceu tento provar-lhe que já não estamos – hélas! – no tempo da escravidão e que somos nós mesmos, brancos, pretos ou amarelos, intelectuais ou estudantes em provas, que devemos encaminhar ao destino conveniente as roupas da véspera. Qual, ele não se convence. Também uma manta escocesa, de suaves lãs macias, que a mãe da gente trouxe embaixo do braço da Inglaterra até aqui, para que nos aqueça nas noites de inverno, não devia ser largada no chão, nem mesmo na companhia de um livro de versos. E quem é que está ligando para tudo isso?

      Ó mocidade inquieta, só mesmo o que está em ordem dentro deste quarto são os montes de discos. E estes livros, meu Deus? Como é que gente que gosta de ler pode deixar os próprios livros numa bagunça dessas? Coitado do Pablo Neruda, olha onde foi parar! E o Dom Quixote de la Mancha, Virgem Santíssima! Há três gerações que os antepassados desse menino não fazem outra coisa senão escrever livros, e ele os trata assim!

      − Livro é pra ler! Não é para enfeitar estante!

      − Está certo! Que não enfeite, mas também não precisam ser empurrados desse jeito, lá para o fundo, com esse monte de revistas de jazz em cima! E custava, criatura, custava você pendurar essas calças nesse guarda-roupa que é para você, sozinho, que é provido de cabides, que não têm outro destino senão abrigar as suas calças?

      − Mania de ordem é complexo de culpa, já te avisei! Meu quarto está ótimo, está formidável. E não gosto que mexa, hein, senão depois não acho as minhas coisas!

      E pensar que esse menino um dia casa e vai levar essas noções de arrumação para a infeliz da esposa, e que juízo, que juízo vai fazer essa moça de mim, meu Deus do céu! Há bem uns quinze anos que esse problema me atormenta, tenho trocado confidências com amigas e há várias opiniões a respeito. Umas acham que um dia dá um estalo de Padre Vieira na cabeça desses moleques e passam a pendurar a roupa, tirar pó de livro, desamarrar o sapato antes de tirar do pé.

      Pode ser. Deus permita! Mas que agonia, enquanto isso não acontece.

      Dizer que peregrinei por antiquários para descobrir nobres jacarandás, de boa estirpe, que o rodeassem em todas as suas horas, que lhe infundissem o gosto das coisas belas. Qual! Pendurei a balada do “If”1 em cima de todos esses discos de jazz, e sobre a vitrola, já nem sei por quê, esse belo retrato de Napoleão, em esmalte, vindo das margens do Sena! E ele está se importando? O violão está sem cordas, e em cima do meu retrato, radioso retrato da minha juventude, ele já pôs o Billy Eckstine, a Sarah Vaughan, a Ava Gardner de biquíni e duas namoradas ora descartadas! E não tira um, antes de colocar o outro! Vai empurrando por cima e já a moldura estoura com essa variedade de predileções! São Sebastião, na sua peanha dourada, está de olhos erguidos para o alto e, felizmente, não vê a desordem que anda cá por baixo.

      Vejo eu, olho em roda para saber por onde começar. Custava ele despejar esses cinzeiros? Onde já se viu fumar na cama e fazer furos nos meus lençóis? E, em tempos de provas, é hora de ficar folheando livros de versos, até tarde da noite, desse jeito? O caderno de física está assim de poesias e letras de fox e caricaturas de colegas, não sei também se de algum professor! E para que seis caixas de fósforo em cima dessa vitrola? E onde já se viu misturar na mesma mesa esse nunca assaz manuseado Manuel Bandeira, e El son entero, de Nicolás Guillén, e os poemas de Mário de Andrade, e os Pássaros Perdidos de Tagore, e Fernando Pessoa, e esse pocket book policial? Quer ler Graham Greene, e fazer versos, e fumar feito um desesperado, e não perder praia no Arpoador, nem broto na vizinhança, nem filme na semana e passar nas provas. E em que mundo isso é possível?

      Guardo os chinelos, que ficam sempre emborcados. Já lhe disse que isso é atraso de vida. E ele morre de rir. E ponho as cobertas em cima da cama. E abro as janelas, para sair esse cheiro de fumo. E deixo só uma caixa de fósforos. Mas não faço mais nada, porque abri um caderno, de letra muito ruim, até a metade com os seus versos.

1 Poema célebre do escritor indiano Rudyard Kipling (1865- 1936), Prêmio Nobel de Literatura de 1907.

OBS.: O texto foi adaptado às regras do Novo Acordo Ortográfico.

Considerando a predicação das formas verbais sublinhadas que se seguem, aquela que se DISTINGUE das demais está na opção

Alternativas
Comentários
  •  A altenativa B é a unica que apresenta verbo de ligação indicando estado.

  • difícil saber o que o enunciado queria. achei confuso.

  • b) Predicativo nominal. // As outras alternativas são Predicativo Verbal. Logo, a b) distingue

ID
1936105
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  O Médico e o monstro

                                                                                     Paulo  Mendes Campos

      Avental branco, pincenê vermelho, bigodes azuis, ei-lo, grave, aplicando sobre o peito descoberto duma criancinha um estetoscópio, e depois a injeção que a enfermeira lhe passa.

      O avental na verdade é uma camisa de homem adulto a bater-lhe pelos joelhos; os bigodes foram pintados por sua irmã, a enfermeira; a criancinha é uma boneca de olhos cerúleos, mas já meio careca, que atende pelo nome de Rosinha; os instrumentos para exame e cirurgia saem duma caixinha de brinquedos.

      Ela, seis anos e meio; o doutor tem cinco. Enquanto trabalham, a enfermeira presta informações:

      - Esta menina é boba mesmo, não gosta de injeção, nem de vitamina, mas a irmãzinha dela adora.

      O médico segura o microscópio, focaliza-o dentro da boca de Rosinha, pede uma colher, manda a paciente dizer aaá. Rosinha diz aaá pelos lábios da enfermeira. O médico apanha o pincenê, que escorreu de seu nariz, rabisca uma receita, enquanto a enfermeira continua:

      - O senhor pode dar injeção que eu faço ela tomar de qualquer jeito, porque é claro que se ela não quiser, NE, vai ficar muito magrinha que até o vento carrega.

      O médico, no entanto, prefere enrolar uma gaze em torno do pescoço da boneca, diagnosticando:

      - Mordida de leão.

      - Mordida de leão, pergunta, desapontada, a enfermeira, para logo aceitar este faz de conta dentro do outro faz de conta; eu já disse tanto, meu Deus, para essa garota não ir na floresta brincar com Chapeuzinho Vermelho...

      Novos clientes desfilam pela clínica: uma baiana de acarajé, um urso muito resfriado, porque só gostava de neve, um cachorro atropelado por lotação, outras bonecas de vários tamanhos, um papai Noel, uma bola de borracha e até mesmo o pai e a mãe do médico e da enfermeira.

      De repente, o médico diz que está com sede e corre para a cozinha, apertando o pincenê contra o rosto. A mãe se aproveita disso para dar um beijo violento no seu amor de filho e também para preparar-lhe um copázio de vitaminas: tomate, cenoura, maçã, banana, limão, laranja e aveia. O famoso pediatra, com um esgar colérico, recusa a formidável droga.

      - Tem de tomar, senão quem acaba no médico é você mesmo, doutor.

      Ele implora em vão por uma bebida mais inócua. O copo é levado com energia aos seus lábios, a beberagem é provada com uma careta. Em seguida, propõe um trato:

      - Só se você depois me der um sorvete.

      A terrível mistura é sorvida com dificuldade e repugnância, seus olhos se alteram nas órbitas, um engasgo devolve o restinho. A operação durou um quarto de hora. A mãe recolhe o copo vazio com a alegria da vitória e aplica no menino uma palmadinha carinhosa, revidada com a ameaça dum chute. Já estamos a essa altura, como não podia deixar de ser, presenciado a metamorfose do médico em monstro.

      Ao passar zunindo pela sala, o pincenê e o avental são atirados sobre o tapete com um gesto desabrido. Do antigo médico resta um lindo bigode azul. De máscara preta e espada, Mr. Hyde penetra no quarto, onde a doce enfermeira continua a brincar, e desfaz com uma espadeirada todo o consultório: microscópio, estetoscópio, remédios, seringa, termômetro, tesoura, gaze, esparadrapo, bonecas, tudo se derrama pelo chão. A enfermeira dá um grito de horror e começa a chorar nervosamente. O monstro, exultante, espeta-lhe a espada na barriga e brada:

      - Eu sou o Demônio do Deserto!

      Ainda sob o efeito das vitaminas, preso na solidão escura do mal, desatento a qualquer autoridade materna ou paterna, com o diabo no corpo, o monstro vai espalhando o terror a seu redor: é a televisão ligada ao máximo, é o divã massacrado sob os seus pés, é um cometa indo tinir no ouvido da cozinheira, um vaso quebrado, uma cortina que se despenca, um grito, um uivo, um rugido animal, é o doce derramado, a torneira inundando o banheiro, a revista nova dilacerada, é, enfim, o flagelo à solta no sexto andar dum apartamento carioca.

      Subitamente, o monstro se acalma. Suado e ofegante, senta-se sobre os joelhos do pai, pedindo com doçura que conte uma história ou lhe compre um carneirinho de verdade.

      E a paz e a ternura de novo abrem suas asas num lar ameaçado pelas forças do mal.

OBS.: O texto foi adaptado às regras no Novo Acordo Ortográfico. 

 Nos períodos abaixo, a expressão sublinhada cumpre a função de predicativo, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Exultante é aposto explicativo 

  • na letra A o de verdade  nao seria ADJUNTO ADNOMINAL?

    predicativo sempre vem separado do seu referente,

  • exultante não seria uma característica momentânea do monstro?

  • "de verdade" é uma locução adjetiva, que no texto está atribuindo uma característica ao objeto direto. Portanto, trata-se de um predicativo do objeto. A alternativa correta é C, pois na narrativa, o ''exultante'' é um aposto explicativo.

  • Ana Czar, mas um aposto não pode ser expresso por um adjetivo e EXULTANTE é um adjetivo, por isso o adjetivo EXULTANTE só poderia ser um predicativo do sujeito.

    - O aposto não pode ser formado por adjetivos. Nas frases seguintes, por exemplo, não há aposto, mas predicativo do sujeito:

    Audaciosos, os dois surfistas atiraram-se às ondas.

    As borboletas, leves e graciosas, esvoaçavam num balé de cores

    CEGALLA DOMINGOS

  • Na verdade, o que ocorre nessa questão é que esqueceram de colocar a prep. "de" junto com a palavra " verdade", só ir na prova de 2012 que vai ver que está assim na questão e que, inclusive, o gabarito afirma ser a letra A, já que o " de verdade" é um adjunto adnominal.

  • GABARITO: LETRA A a) (...) que conte uma história ou lhe compre um carneirinho de verdade. CERTA A locução adjetiva "de verdade" exerce a função sintática de adjunto adnominal, ligado ao substantivo "cerneirinho", núcleo do objeto direto. b) (...) a criancinha é uma boneca de olhos cerúleos (...). ERRADA Trata-se de predicativo do sujeito. Notem a presença do verbo de ligação "é" (predicado nominal). c) O monstro, exultante, espeta-lhe a espada na barriga e brada (...). ERRADA Trata-se de predicativo do sujeito. Está intercalado e, por isso, isolado entre vírgulas. Fonte: concorrente do Qconcursos
  • Letra C, aposto explicativo.


ID
1939537
Banca
Exército
Órgão
EsSA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Falta de educação e velocidade 

    Os anjos da morte estão cansados de nos recolher, a nós que nos matamos ou somos assassinados no tráfego das estradas, cidades, esquinas deste país. Os anjos da morte estão exaustos de pegar restos de vidas botadas fora. Os anjos da morte andam fartos de corpos mutilados e almas atônitas. Os anjos da morte suspiram por todo esse desperdício.
Não sei se as propagandas que tentam aos poucos aliviar essa tragédia ajudam tanto a preservar vidas quanto as intermináveis, ricas e coloridas propagandas de cerveja ajudam a beber mais e mais e mais, colaborando para uma parte dessa carnificina. Mas sei que estou no limite. Não apenas porque abro jornais, TV e computador e vejo a mortandade em andamento, mas porque tenho observado as coisas em questão. Recentemente, dirigindo numa autoestrada, percebi um motorista tentando empurrar para o canteiro central um carro que seguia à minha frente na faixa esquerda, na velocidade adequada ao trajeto. Chegava provocadoramente perto, pertinho, pertíssimo, quase batia no outro, que se desviava um pouco lutando para manter-se firme no seu trajeto sem despencar.
    [...]
    Atenção: os jovens são – em geral, mas não sempre – mais arrojados, mais imprudentes, têm menos experiência na direção. Portanto, são mais inclinados a acidentes, bobos ou fatais, em que a gente mata e morre. Mas há um número impressionante de adultos – mais homens do que mulheres, diga-se de passagem, porque talvez sejam biologicamente mais agressivos – cometendo loucuras ao dirigir, avançando o sinal, quase empurrando o veículo da frente com seu parachoque, não cedendo passagem, ultrapassando em locais absurdos sem a menor segurança, bebendo antes de dirigir, enfim, usando o carro como um punhal hostil [...].
    Cada um se porta como quer – ou como consegue. Isso vem do caráter inato, combinado com a educação recebida em casa. Quando esse comportamento ultrapassa o convívio cotidiano e pode mutilar pais de família, filhos e filhas amados, amigos preciosos, ou seja lá quem for, então é preciso instaurar leis férreas e punições comparáveis. Que não permitam escapadelas nem facilitem cometer a infração com branda cobrança. Que não admitam desculpas e subterfúgios, não premiem o erro, não pequem por uma criminosa omissão.
    Precisamos em quase tudo de autoridade e respeito, para que haja uma reforma generalizada, passando da desordem e do caos a algum tipo de segurança e bem-estar. [...]
Autoridade justa, mas muito rigorosa, é o que talvez nos deixe mais lúcidos e mais bem-educados: em casa, na escola, na rua, na estrada, no bar, no clube, dentro do nosso carro. E os fatigados anjos da morte poderão, se não entrar em férias, ao menos relaxar um pouco.

Lya Luft

Em : “Chegou a hora de a alegria aparecer”. ,os termos destacados têm a função sintática de

Alternativas
Comentários
  • A hora da alegria aparecer, chegou.
  • GAB: E

     

  • E- Sujeito da 2ª oração. 

  • A transitividade do verbo aparecer é intransitiva, ou seja, não há complemento verbal (obj. direto ou obj. indireto). O máximo que eu poderia colocar era o lugar onde a pessoa iria aparecer, mas isso configuraria um adjunto adverbial.

  • Sujeito com preposição?

  • “Chegou a hora de QUE ???? DA A ALEGRIA APARECER, OU SEJA, SUJEITO NA SEGUNDA ORAÇÃO

    OBS; MAIS O QUE E SEGUNDA ORAÇAO??

    QUANDO A FRASE TEM DOIS VERBOS ELE TEM DUAS ORAÇAO, E ASSIM SUCESSIVAMENTE NEGAO

    Chegou a hora de a alegria aparecer, OS DOIS VERBOS DE VEMELHO

    INSTA;LEONARDO_BISPPO

  • A oração é uma Oração Reduzida de Infinitivo. O período apresenta duas orações: A hora chegou (1a oração); de a alegria aparecer (2a oração). É possível reparar que o termo "a alegria" é o sujeito da 2a oração.

    GABARITO: E

    INSTAGRAN:

    @simplificandoquestoescombizus (Jefferson Lima)


ID
1939795
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“E o globo da Lua, num dado momento, parece roxo, sanguíneo, como um vaso de sangue”

Assinale a alternativa em que a análise sintática dos termos sublinhados está correta.

Alternativas
Comentários
  • E o globo da Lua, num dado momento, parece roxo, sanguíneo, como um vaso de sangue”

               SUJ                                                  V.L             P.S

    GABARITO: Letra B

  • B Predicativo do sujeito


  • GABARITO: LETRA B

    “E o globo da Lua, num dado momento, parece roxo, sanguíneo, como um vaso de sangue”

    → temos em verde o verbo de ligação "parecer" indicando o estado que vai estar o GLOBO DA LUA (sujeito);

    → verbo de ligação + adjetivo → predicativo do sujeito (característica momentânea).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • BIZUUUUUUUU

    SEMPRE QUE HOUVER UM VERBO DE LIGAÇAO, A ORAÇAO TEM PREDICADO DO SUJEITOOOOOOOOOOOO OU SE TIVER VERBO-NOMINALLLLLL

    E o globo da Lua, num dado momento, parece roxo, sanguíneo, como um vaso de sangue


ID
1942120
Banca
CETREDE
Órgão
Prefeitura de Caucaia - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                     TEXTO II

                                                                    Dos rituais                                                

No primeiro contato com os selvagens, que medo nos dá de infringir os rituais, de violar um tabu!

É todo um meticuloso cerimonial, cuja infração eles não nos perdoam.

Eu estava falando nos selvagens? Mas com os civilizados é o mesmo. Ou pior até.

Quando você estiver metido entre grã-finos, é preciso ter muito, muito cuidado: eles são tão primitivos! 

                                                                                                                      Mário Quintana 

Em relação à oração “eles são tão primitivos!”, assinale o item INCORRETO.

Alternativas
Comentários
  • B) Incorreto. O sujeito é o pronome pessoal do caso reto ELES.

  • Gabarito letra B. O pronome eles refere-se a grã-finos, logo o sujeito é simples e não indeterminado. Bons estudos irmãos concurseiros!

  • A - C=> Refere-se a grã-finos

    B - E => O sujeito é grã finos

    C - O predicado está ligado ao nome.

    D - Verbos de ligação: Ser, estar, parecer...

    E - Primitivos caracteriza o sujeito.

  • Quando você estiver metido entre grã-finos, é preciso ter muito, muito cuidado: eles são tão primitivos! 

                             Quem é tão primitivo?   (Eles)--->  Os grã-finos

                             Eles: sujeito determinado simples

                             São: verbo de ligação ( SECAPPFT: SER, ESTAR, CONTINUAR, ANDAR , PARECER, PERMANECER, FICAR, TORNAR-SE)

                             Primitivo: predicativo do sujeito

                             Predicado nominal: formado pelo verbo de ligação +  predicativo do sujeito.

                           

  • eles         |são|       tão primitivos

    Sujeito      VL          Predicado nominal

     

    Eles referem-se a grã-finos, logo haverá sujeito.

     

    Gabarito: B

  • Linda questão pra quem tá estudando essa parte de análise sintática. 

    questão tem uma parte de  PREDICADOS , SUJEITOS, VERBOS, INTERPRETAÇÃO,   ótima questão , super fácil pra que estudou .

     vou comentar cada budega , ISTO É, as assertivas:

    a) Refere-se a grã-finos.

    correto, basta ler o texto , além do mais é bem pequeno, ótimo para iniciantes entenderem

     b)O sujeito é indeterminado. 

    erradão, o sujeito bem explicito na oração , é até um pronome pessoal do caso reto de 3 pessoal do plural exercendo a função sintática de sujeito. ELES

     c)O predicado é nominal.

    corretíssima ! nós temos um verbo de ligação que  esta diretamente separando o predicativo do sujeito.

     d)Tem verbo de ligação

    Claro , tá visível isso.

     e)Apresenta predicativo do sujeito.

    correto, basta vê o comentário da letra C

  • Se a letra A está correta , por conseguinte, a letra B é a errada.

  • gabarito é a letra B pq ele quer a incorreta pois nao ha sujeito indeterminado

  • gabarito B

     

  • a) "Eles são tão primitivos". Eles quem? Os grã-finos;

    b) o sujeito é simples e determinado (eles). Atenção! o sujeito da oração é "eles" e não grã-finos. Não confundam. Apesar do termo eles fazer referência ao termo grã-finos, cada oração tem o seu sujeito.

    c) o predicado é nominal, pois é formado por um VL (são) + predicativo do sujeito (primitivos);

    d) tem verbo de ligação (são);

    e) apresenta predicativo do sujeito (primitivos);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • atenção: a questão pede a INCORRETA:

    Alternativa B) O sujeito é indeterminado, o sujeito é simples (eles)

  • 1º período- No primeiro contato com os selvagens, que medo nos dá de infringir os rituais, de violar um tabu!

    2º período- É todo um meticuloso cerimonial, cuja infração eles não nos perdoam.

    período- Eu estava falando nos selvagens? Mas com os civilizados é o mesmo. Ou pior até (esse pior até não é período).

    5º período- Quando você estiver metido entre grã-finos, é preciso ter muito, muito cuidado: eles são tão primitivos! 


ID
1946602
Banca
IVIN
Órgão
Prefeitura de Piracuruca - PI
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:


1- Ai, palavras, ai, palavras,

 que estranha potência a vossa!

3- Todo o sentido da vida

 principia à vossa porta;

 o mel do amor cristaliza

6- seu perfume em vossa rosa;

 sois o sonho e sois a audácia,

 calúnia, fúria, derrota... 

                                                                                                                                             (Cecília Meireles)


Aponte a alternativa correta sobre as relações de significados que esse trecho apresenta. 

Alternativas
Comentários
  • a-) ERRADA vocativo "Ai" designa emoção

    b-)ERRADA  a marca da tangibilidade é justamente pelo fato de iniciar sobre seus desígnios ("em vossa porta"

    d-) ERRADA No verso 3, há o sujeito do verbo principiar (verso 4) e não objeto direto

    e-) ERRADA são pronomes possessivos e não adjetivos

    c-) CORRETA. Predicativo do sujeito. O paradoxo se dá ao passo que "vós sois o sonho, vós sois a derrota"

  • aqui só apareceu os versos 1,3 e 6

     


ID
1949206
Banca
Marinha
Órgão
COLÉGIO NAVAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O desaparecimento dos livros na vida cotidiana e a diminuição da leitura é preocupante quando sabemos que os livros são dispositivos fundamentais na formação subjetiva das pessoas. Nos perguntamos sobre o que os meios de comunicação fazem conosco: da televisão ao computador, dos brinquedos ao telefone celular, somos formados por objetos e aparelhos.

      Se em nossa época a leitura diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, nossa velha conhecida. Há, nesse contexto, dois tipos de ignorância em relação às quais os livros são potentes ou impotentes. Uma é a ignorância filosófica, aquela que em Sócrates se expunha na ironia do "sei-que-nada-sei". Aquele que não sabe e quer saber pode procurar os livros, esses objetos que guardam tantas informações, tantos conteúdos, que podemos esperar deles muita coisa: perguntas e, até mesmo, respostas. A outra é a ignorância prepotente, à qual alguns filósofos deram o nome de "burrice". Pela burrice, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade. Nesse caso, os livros são esquecidos. Eles são desnecessários como "meios para o saber". Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, os livros tornam-se inúteis. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação, A primeira gosta dos livros, a segunda os detesta.

      [ ... ]

      Para aprender a perguntar, precisamos aprender a ler. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque ler é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda, portanto, a elaborar questões, a fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos. 

      Pensar, esse ato que está faltando entre nós, começa aí, muitas vezes em silêncio, quando nos dedicamos a esse gesto simples e ao mesmo tempo complexo que é ler um livro, É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura em que ler é proibido. Os meios tecnológicos de comunicação são insidiosos nesse momento, pois prometem uma completude que o ato de ler um livro nunca prometeu. É que o ato da leitura nunca nos engana. Por isso, também, muitos afastam-se dele. Muitos que foram educados para não pensar, passam a não gostar do que não conhecem. Mas há quem tenha descoberto esse prazer que é o prazer de pensar a partir da experiência da linguagem - compreensão e diálogo - que sempre está ofertada em um livro. Certamente para essas pessoas, o mundo todo - e ela mesma - é algo bem diferente. 

(TIBURI, Márcia. Potência do pensamento: por uma filosofia política da leitura. Disponível em http://revistacult.uol.com.br - 31 de jan. 2016 - com adaptações) 

Assinale a opção em que o termo sublinhado tem o mesmo valor sintático que a oração destacada em "É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura” (4°§) .

Alternativas
Comentários
  • É Lamentável ISSO. Oração com função sintática de sujeito. Alternativa correta letra B. 

  • É lamentável que as pessoas sucumbam ao clima programado da cultura” (4°§) .

    oração subordinada substantiva subjetiva

    a"[...] os livros tornam-se inúteis." (2°§)

    tornar(verbo de ligação) inúteis ( predicativo do sujeito)

    c"[...] o pensamento dependa da gramática [...]." (3°)

    dependa ( verbo conjugado na 3 pessoa do presente do subjuntivo) da gramatica( complemento indireto do verbo depender)

    d"[...] quando nos dedicamos a esse gesto simples[ ...]." (4 ° §)

    Simples é predicativo do objeto

    e"[...] que os livros são dispositivos fundamentais [...]."(1° §)

    São é verbo de ligação e ''dispositivos fundamentais'' é predicativo do sujeito

    LETRA B

    APMBB

  • - Oração Subordinada Substantiva Subjetiva

    oração exerce a função de sujeito

    na oração subordinada substantiva subjetiva, o objeto do verbo é o sujeito, e com ele o verbo deve manter concordância.

    Ex.: É certo que ela chega hoje. (= Isso é certo.)

    1.1 - Sujetiva x Objetiva Direta

    BIZU = Não se sabe que assunto estava no discurso

    Verbo saber nesse contexto é VTD logo seria uma oração Subordinada Objetiva direta, PORÉM, a partícula apassivadora SE ali transforma o OD em Sujeito então temos uma Subjetiva.

    1) Verbo de ligação + predicativo + QUE

    Ex. 1) É preciso que você estude muito. (= É preciso ISSO / ISSO é preciso)

    2) Verbo na voz passiva sintética ou analítica + QUE ou SE

    Ex. 2) Esperava-se que os jogadores ganhassem a competição. (= Esperava-se ISSO / ISSO era esperado)

    3) Verbos unipessoais + QUE

    Ex. 3) Convém que sejamos mais cautelosos. (= Convém ISSO)

  • Em 22/03/22 às 20:59, você respondeu a opção C.

    Você errou!

    Em 17/09/21 às 20:49, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!

    Em 07/06/21 às 09:03, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Em 24/10/20 às 10:57, você respondeu a opção D.

  • Só colocar na ordem ordem inversa: O elogio da ignorancia cresce ao mesmo tempo


ID
1949539
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-AC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                          Desenredo

       Do narrador seus ouvintes: 

       -  Jó Joaquim, cliente, era quieto, respeitado, bom como o cheiro de cerveja. Tinha o para não ser célebre. Como elas quem pode, porém? Foi Adão dormir e Eva nascer. Chamando-se Livíria, Rivília ou Irlívia, a que, nesta observação, a Jó Joaquim apareceu.

      Antes bonita, olhos de viva mosca, morena mel e pão. Aliás, casada. Sorriram-se, viram-se. Era infinitamente maio e Jó Joaquim pegou o amor. Enfim, entenderam-se. Voando o mais em ímpeto de nau tangida a vela e vento. Mas tendo tudo de ser secreto, claro, coberto de sete capas.

     Porque o marido se fazia notório, na valentia com ciúme; e as aldeias são a alheia vigilância. Então ao rigor geral os dois se sujeitaram, conforme o clandestino amor em sua forma local, conforme o mundo é mundo. Todo abismo é navegável a barquinhos de papel.

     Não se via quando e como se viam. Jó Joaquim, além disso, existindo só retraído, m inuciosam ente. E sperar é reconhecer-se incompleto. Dependiam eles de enorme milagre. O inebriado engano.

     Até que deu-se o desmastreio. O trágico não vem a conta-gotas. Apanhara o marido a mulher: com outro, um terceiro... Sem mais cá nem mais lá, mediante revólver, assustou-a e matou-o. Diz-se, também, que a ferira, leviano modo.

    [...]

    Ela - longe - sempre ou ao máximo mais formosa, já sarada e sã. Ele exercitava-se a aguentar-se, nas defeituosas emoções.

    Enquanto, ora, as coisas amaduravam. Todo fim é impossível? Azarado fugitivo, e como à Providência praz, o marido faleceu, afogado ou de tifo. O tempo é engenhoso.

    [...]  

    Sempre vem imprevisível o abominoso? Ou: os tempos se seguem e parafraseiam-se. Deu-se a entrada dos demônios.

    Da vez, Jó Joaquim foi quem a deparou, em péssima hora: traído e traidora. De amor não a matou, que não era para truz de tigre ou leão. Expulsou-a apenas, apostrofando-se, como inédito poeta e homem. E viajou a mulher, a desconhecido destino.

    Tudo aplaudiu e reprovou o povo, repartido. Pelo fato, Jó Joaquim sentiu-se histórico, quase criminoso, reincidente. Triste, pois que tão calado. Suas lágrimas corriam atrás dela, como formiguinhas brancas. Mas, no frágio da barca, de novo respeitado, quieto. Vá-se a camisa, que não o dela dentro. Era o seu um amor meditado, a prova de remorsos. Dedicou-se a endireitar-se.

    [...] Celebrava-a, ufanático, tendo-a por justa e averiguada, com convicção manifesta. Haja o absoluto amar- e qualquer causa se irrefuta.

    Pois produziu efeito. Surtiu bem. Sumiram-se os pontos das reticências, o tempo secou o assunto. Total o transato desmanchava-se, a anterior evidência e seu nevoeiro. O real e válido, na árvore, é a reta que vai para cima. Todos já acreditavam. Jó Joaquim primeiro que todos.

    Mesmo a mulher, até, por fim. Chegou-lhe lá a notícia, onde se achava, em ignota, defendida, perfeita distância. Soube-se nua e pura. Veio sem culpa. Voltou, com dengos e fofos de bandeira ao vento.

    Três vezes passa perto da gente a felicidade. Jó Joaquim e Vilíria retomaram-se, e conviveram, convolados, o verdadeiro e melhor de sua útil vida.

    E pôs-se a fábula em ata.


ROSA, João Guimarães. Tutameia - Terceiras estórias. Rio de Janeiro: José Olympio, 1967. p. 38-40.

Vocabulário

frágio: neologismo criado a partir de naufrágio, ufanático: neologismo: ufano+fanático.

“O tempo é ENGENHOSO.”/ “Sempre vem imprevisível o ABOMINOSO?” Sobre os vocábulos destacados, leia as afirmativas.

I. No contexto, o sufixo -oso, nas duas palavras, tem o sentido de “cheio de”.

II. Engenhoso é predicativo do sujeito.

III. Os dois vocábulos pertencem à mesma classe gramatical.

Está correto apenas o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • Significado de Abominoso adjetivo.Que se deve abominar; que é detestável; que provoca repulsa; execrável: crime abominoso.

    engenhoso.adjetivo 1.dotado de engenho, talento; que demonstra engenho, habilidade; criativo, inventivo, destro.2.bem-feito; confeccionado com arte.

    III tambem está correto.

  • O tempo é ENGENHOSO.

    SUJEITO :o tempo

    VERBO : de ligação - ser

    PREDICATIVO DO SUJEITO : engenhoso - qualidade do sujeito. ( classe gramatical : Adjetivo) 

     

     

    GABARITO "A"

  • Acredito que a classe gramatical da palavra engenho seja substantivo, pois a Morfologia estuda a palavra de forma isolada.

    Porém,o ítem III dá a entender que a banca que saber a classe gramatical das palavras engenhoso e abominoso,e não o radical da palavra engenho, pelo menos eu entendi assim. Agora o sufixo -oso- forma um adjetivo, e os vocábulos dentro do contexo da pergunta são adjetivos. sendo assim, o ítem III está correto também. Então os três ítens estão corretos, logo não tem gabarito.

    Graça e Paz

  • O artigo definido "O" antecedente ao adetivo abominoso, mudou a classe gramatical do mesmo, substantivando-o. Desta forma, engenhoso é adjetivo e abominoso, substantivo.

  • Colocando 2º frase na ordem direta descobre-se o substantivo. A 1º frase pelo verbo de ligação descobre o predicativo do sujeito.

  • Errei a questão por não saber que o sufixo pode indicar algo.

    O item I está correto

    Sufixo OSO significa algo em abundância, cheio de

    Por isso, que a letra correta é a A e não C como pensei

    O item II está correto

    Trata-se de um predicativo do sujeito, pois engenhoso está caracterizando o tempo e está se ligando a ele por meio de um verbo de ligação

    O item III está errado

    Pois apesar de os 2 serem adjetivos, originalmente neste caso, o segundo mudou de classe gramatical quando foi substantivado pelo artigo O.

  • Que piada funlixo...

  • RAPAZ ESSA ERRARIA UMA 10 VEZES SEGUIDAS!

  • I. No contexto, o sufixo -oso, nas duas palavras, tem o sentido de “cheio de”. CORRETO

    II. Engenhoso é predicativo do sujeito. CORRETO (A MAIS FÁCIL DE SE PERCEBER CORRETA, VC PODE COMEÇAR A ELIMINAR A PARTIR DESTA CERTEZA.)

    III. Os dois vocábulos pertencem à mesma classe gramatical. ERRADO, ABOMINOSO sofreu derivação imprópria por conta do determinante anteposto.

    ________________

    Parem de chororô infundado, nem sempre as bancas erram, aliás, elas erram na minoria das vezes, como é de se esperar, tudo bem que às vezes o erro é tão desgraçado que causa revolta, mas não foi esse o caso desta questão.


ID
1956004
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

No mais interno fundo das profundas

Cavernas altas, onde o mar se esconde,

Lá donde as ondas saem furibundas [...]”

Os termos destacados no texto exercem, respectivamente, a função de

Alternativas
Comentários
  • Tanto o AA como o PO são "adjetivos", mas a principal diferença entre eles é que o AA faz parte do sujeito, "não vive sem o sujeito", já o PO é autônomo, refere-se ao sujeito, não faz parte do sujeito.......

  • obrigada!!

     

  • "Cavernas Altas" = Altas acompanhando e caracterizando um nome, ou seja, nesse caso foi o substantivo Cavernas (Adj Adnominal) 

    Lá donde as ondas saem furibundas [...]” = Furibundas é uma caracteristica temporária para quem não sabe o que significa "Furibundo é enfurecido, furioso, zangado , ou seja, esse sentimento pode mudar ele é flexivel porque as ondes podem ficar calmas, tranquila, por isso é um (Predicativo do Sujeito) ele caracteriza temporariamente um substantivo. 

    Resposta Letra B

    =)

  • B- adjunto adnominal e predicativo do sujeito. 

  • ALTAS ESTA COMO ADJ, LOGO E UM ADJ ADN,


ID
1960249
Banca
ADVISE
Órgão
Prefeitura de Brejo da Madre de Deus - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando a enunciado: “Todos julgavam-no culpado.”, a palavra em destaque consistem em:

Alternativas
Comentários
  • analisando a frase, o pronome oblíquo exerce a função de objeto direto e completa o sentido do verbo transitivo direto. o termo subsequente (culpado) do OD é que caracteriza  este, sendo então predicativo do objeto.

  • Andre Oliveira,a palavra destacada é No e não culpado.

  • Valeu André Mequembas otíma resolução!

     

  • Quem julga,julga alguem que nesse caso é o NO

  • acho que houve um erro na hora de grifar, visto que "NO" é objeto direto e "CULPADO" é predicativo do objeto;

    julgaram ele culpado;

  • A colocação pronominal da frase toda errada, devia ser todos O julgavam culpado

  • Palavra grifada incorretamente. Nesse caso a resposta é predicativo do objeto que no caso seria grifado a palavra CULPADO e não o objeto direto NO. Além disso, a colocação pronominal da palavra esta incorreta tendo em vista o pronome TODOS que é fator de próclise e na frase está enclítico.

  • Acertei por eliminação sendo coerente, restando predicativo do objeto.

  • d) Predicativo do Objeto.

    Predicativo do objeto - Termo qualificador, presente no predicado, que se refere ao objeto, alterando , em regra, a estrutura.

    • Todos julgavam-no culpado.

    • Achei a prova mal elaborada.

    • O professor sou eu.

    • Vocês serão felizes.


ID
1964017
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o termo destacado é predicativo do objeto.

Alternativas
Comentários
  • Nas três primeiras alternativas há predicativo do sujeito, à exceção da alternativa d.

     

    Gabarito D

  • Transforma o núcleo do objeto direito em pronome o, a, os, as, se a qualidade mantiver é P. objeto, se a qualidade sumir é adjunto adnominal, no caso das outras alternativas são P. Sujeito, pq qualifica o sujeito fora do sujeito 

  • D- Encontraram machucado o garoto. 

  • A) O candidato (...) Frustado (...).

    ⠀⠀⠀⠀⠀Suj.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ P.S.

    B) O povo (...) preocupado (...).

    ⠀⠀⠀Suj. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀P.S.

    C) Os alunos (...) exaustos (...).

    ⠀⠀⠀⠀Suj. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀P.S.

    D) Encontraram machucado o garoto.

    ⠀⠀⠀⠀V.T.D.⠀⠀⠀⠀⠀⠀ P.O.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀O.D.

    GAB: D

    Corrijam-me se estiver errado.


ID
1965508
Banca
FUNRIO
Órgão
IF-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Em Londres, a dois meses do referendo que decidirá se o Reino Unido permanece na União Europeia, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um apelo, nesta sexta-feira, para que os britânicos sigam como parte integrante do bloco.”

(FOLHA DE S. PAULO, 23 de abril de 2016)

Há algum exemplo de predicativo do sujeito na frase acima?

Alternativas
Comentários
  • A dúvida por trás desta questão poderia ser entre as letras B e D.

    No caso da letra B, ao meu ver, a resposta não pode ser considerado "na União Europeia" pois a frase onde o termo está descrito se trata de um adjunto adverbial: "a dois meses do referendo que decidirá se o Reino Unido permanece na União Europeia".

    Por outro lado a palavra "SIGAM", que antecede a frase mostrada na letra D, se trata de um Verbo de Ligação pois exerce o sentido de CONTINUAR, que está na lista de verbos de ligação.

    Sendo assim a resposta é a letra D.

    Não sou nenhum professor de português mas creio que esteja correto. Por favor, me corrijam se eu estiver errado, só quis ajudar.

  • Resposta letra D.

    O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um apelo, nesta sexta-feira,

     

    /para que os britânicos sigam como parte integrante do bloco.

    para que = É uma conjunção sub. Adv. FINAL

    A fim de que os briânicos sigam como parte imtegrante do bloco, o presidente fez um apelo.

    A fim de que = Pode substituir a conj. "para que" pois tbm é um conjunção final.

    os britânicos= Complemento nominal

    sigam = VL e se tem verbo de ligação, "como parte integrante do bloco" só pode ser Predicativo do sujeito.

    Espero poder ter ajudado! Se estiver algo errado e alguém puder me corrigir, sou grato!

    "Lembre-se, aprendemos mais com nossos erros do que com os acertos". Percistam e aprendam com seus erros!

     

  • a) errada, creio que seja aposto

    b)errada, adjunto adverbial de lugar

    c)errada

    d)correta

    e)errada deve ser aposto

  • \oIsnageL Io/ , acredito que você está equivocado.

    "OS BRITÂNICOS" não pode ser complemento nominal. Complemento Nominal é sempre preposicionado.

  • Questão super estranha, ao meu ver é letra C.
    primeiro que tanto permanecer como seguir são verbos de ligação, porém o que vem depois de cada um não atribui nem estado e nem características ao seu respectivo sujeito, no verbo permanecer o que vem depois é uma adjunto adverbial e a gramática diz que se vier um adj adv depois do verbo independe da regência dele, ele passará a ser intransitivo, até aí ok. Agora me dizer que "Como parte integrante do bloco" é uma característica ou estado do sujeito "Os Britânicos", aí é forçar muito a barra.

     

  • predicativo do sujeito é o termo da oração que complementa e caracteriza o sujeito, atribuindo-lhe uma qualidade. Aparece apenas com o predicado nominal, juntamente com um verbo de ligação.

    Verbos de ligação, também chamados de verbos não nocionais ou copulativos, são verbos que ligam uma característica ao sujeito, indicando um estado. Não são significativos, nem indicam uma ação realizada, não sendo o núcleo do predicado.

    Exemplos de verbos de ligação: ser, estar, parecer, ficar, tornar-se, continuar, andar e permanecer.

  • indiquem pra comentário

  • a) Sim, “Barack Obama”.  = APOSTO = ERRADA

    b) Sim, “na União Europeia”. = ADJ. ADV. DE TEMPO = ERRADA

    c) Não há predicativo nesse período. ERRADA, POIS EXISTE PREDICATIVO DO SUJEITO.

    d) Sim, “como parte integrante do bloco”. = PREDICATIVO DO SUJEITO “OS BRITÂNICOS = CORRETA

    e) Sim, “o presidente dos Estados Unidos”. = SUJEITO = ERRADA

  • Pessoal, nem sempre quando o verbo é de ligação há um predicativo do sujeito!

     

    O pessoal está generalizando. CUIDADO!

     

    Ex: Os computadores e estabilizadores estavam na sala.

     

    Estavam é verbo de ligação (geralmente), mas na sala não atribui característica nenhuma aos computadores e estabilizadores. Apenas diz o local que estão, sendo o verbo nesse caso Intransitivo. (Só há verbo de ligação quando há predicativo para ser ligado)

     

    Regrinhas básicas: 

    1º _ Só será verbo de ligação, caso haja predicativo do sujeito para ser ligado;

    2º _ Ter predicativo não quer dizer que o verbo será de ligação. Pode ser que ele indique ação, caracterizando um predicado verbo-nominal;

     

    Ex.: As moças corriam apressadas.

     

    1_ corriam indica ação!

    2_apressadas é uma característica de moças (Se cogitou ser adjunto adverbial de MODO, basta trocar apressadas por apressadOs para concordar com "Os rapazes". Variou? então é P.S. - Se não variasse, ex: apressadamente, seria adjunto adverbial)

     

     _ Ter verbo que indique estado (fora de contexto) não garante que o que venha depois, no contexto, é predicativo do sujeito! (Vide exemplo que dei acima, dos computadores), fato que tornará o verbo INTRANSITIVO. (Ser de ligação depende do contexto!)

     

    Créditos dos exemplos: Professor Elias Santana - GranCursos Online!!!

  • para achar predicativo do sujeito é bem simples: só procurem um verbo de ligação, geralmente em seguida haverá o predicativo do sujeito....

  • Questão polêmica, mas correta a letra D mesmo. As bancas estão fazendo uso do verbo "seguir" no sentido de "dar seguimento", ou seja, sinônimo do verbo de ligação Continuar... Apesar da grande maioria dos linguístas discordarem desse uso e afirmarem que o correto seria usar o verbo continuar no lugar de "seguir", a questão possui certa coerência e está válida.

     

    Se essa moda pega....oremos!

     

    Bons Estudos!

  • "...para que os britânicos sigam (= permanessam) como parte integrante do bloco.”

     

  • Mais polêmica que o mundial do Palmeiras

  • “Em Londres, a dois meses do referendo que decidirá se o Reino Unido permanece na União Europeia, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um apelo, nesta sexta-feira, para que os britânicos sigam como parte integrante do bloco.

    Barack Obama é aposto neste caso.

    Os verbos estar, permanecer, ficar e continuar poderão se classificar como intransitivos quando indicarem a posição do sujeito num dado lugar.

    sujeito: Reino Unido/ ad. adverbial: na União Europeia.

    O presidente dos Estados Unidos exerce a função de sujeito do verbo fazer.

    como parte Integrante do bloco: é o complemento verbal do verbo seguir que tem como sentido: ficar, permanecer, continuar.

    Quando indicam a posição do sujeito num lugar geográfico, físico tais verbos são intransitivos. Todavia, como não é o caso, o verbo seguir exerce ligação entre o sujeito e o predicado do sujeito. Portanto, como parte integrante do bloco é predicativo do sujeito.

  • Se o sujeito se flexionar, então o predicativo também se flexiona. Aprendi dessa forma. O que aconteceu nessa questão?


ID
1974331
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual das alternativas o termo em destaque exerce a função de predicativo do sujeito?

Alternativas
Comentários
  • A) (Amar) (é) (um deserto) e seus temores.

          Suj      VL       P.S

  • A “Amar é um deserto e seus temores”


  • “Amar é um deserto e seus temores”. [Predicativo do sujeito]

    “Atravessamos o deserto do Saara...” [Complemento verbal(objeto direto)]

    O deserto que atravessei ninguém me viu passar” [Sujeito]

    “Você me deixa a rua deserta quando atravessa e não olha pra trás” [Predicativo do objeto]


ID
1974601
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O termo destacado no período Visto do avião, o imenso rio parece uma cicatriz na selva desempenha a função sintática de

Alternativas
Comentários
  • (Visto) (do avião), (o imenso rio) (parece) (uma cicatriz na selva)

       VI        A.Adv               SUJ           VL                     P.S

  • Predicativo do sujeito exprime um atributo, estado ou modo de ser do sujeito ao qual são ligados por um varbo de ligação.

    No exercício acima, (o imenso rio) (parece) (uma cicatriz na selva)

                                        Sujeito             VL             Predicativo do sujeito

     

  •  c) predicativo do sujeito. 

  • PARECE E UM VERBO DE LIGAÇAO, SEMPRE QUE HOUVER ALGUM VERBO DE LIGAÇAO NA FRASE, TEM PREDICADO DO SUJEITO


ID
1975546
Banca
CRS - PMMG
Órgão
PM-MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Contradições do mundo em que vivemos

Devemos sempre resistir à impressão de que o mundo enlouqueceu. O famoso conto de Machado de Assis “O Alienista” nos deixa essa lição. Doutor Simão Bacamarte, depois de trancar toda a cidade no manicômio – inclusive a sua própria mulher – acabou por trancar a si mesmo.

Se não é saudável nem prudente apostar na loucura geral, imaginando-se em plena sanidade, há evidências de que grassa uma epidemia de capota furada. Junto dois textos que julgo oportuno republicar diante das manifestações – contra, a favor e muito ao contrário – suscitadas pela prisão dos diretores da Camargo Correa e de Eliana Tranchesi. Os dois episódios desataram um desfile de fúria e descontrole moral entre os comentaristas de blogs e missivistas das colunas de Cartas ao Leitor. Não se trata aqui de discutir as razões e as justificativas das ações da polícia ou a procedência das decisões judiciais. Cuida-se de examinar as reações aos fatos e avaliar o estado da consciência jurídica que predomina entre os cidadãos deste país.

Nos episódios mencionados, os ululantes atacaram, mais uma vez, com as bordunas do preconceito, da intolerância e da apologia da brutalidade, sem falar nas ações em massa contra última flor do Lácio, inculta e bela. Alguém já dizia que há método na loucura, mas a desrazão caprichou na metodologia. Expressões grosseiramente facistoides poucas vezes foram utilizadas com tanta liberalidade e descuido. A generosa distribuição de adjetivos foi acompanhada de exaltadas conclamações para o retorno dos militares ou sugestões para que o desrespeito à lei e aos direitos individuais se transformassem em regra geral e irrestrita.

Torço para que o destampatório seja mais um esgar do que um ideário consistente. Mas não custa ficar esperto: os estudiosos do totalitarismo sabem que a “autovitimização” da “boa sociedade” e a inculpação do “outro” foram métodos eficientes para a conquista do poder absoluto. Vejo nos blogs: os mais furiosos se apresentam como “humanos direitos”, em contraposição aos defensores dos “direitos humanos”. Fico a imaginar como seria a vida dos humanos direitos na moderna sociedade capitalista de massas, crivada de conflitos e contradições, sem as instituições que garantam os direitos civis, sociais e econômicos conquistados a duras penas. A possibilidade da realização desse pesadelo, um tropismo da anarquia de massas, tornaria o Gulag e o Holocausto um ensaio de amadores.

As novas operações da Polícia Federal desataram, ademais, a costumeira rodada de críticas ao poder Judiciário e às leis destinadas a proteger os direitos individuais, – a começar da Constituição. As acusações, em boa medida, partem de certa esquerda de boca torta. Em sua sede de “justiça” (com letra minúscula) ela se acumplicia aos extremistas de direita das classes remediadas, em sua campanha para “limpar” a sociedade. “A polícia prende, a Justiça solta”. Refrão midiático destinado ao imaginário de um povo habituado a ser preso e espancado arbitrariamente, desamparado da consciência de seus direitos. O século XXI já vai completar uma década e, no Brasil, a letra da lei que garante os direitos do indivíduo jaz inerte nos compêndios. As garantias individuais ainda não saíram dos códigos para ganhar vida do povaréu, quotidianamente massacrado pelos abusos dos senhoritos da “ordem” e seus sequazes. (...) 

O jurista Herbert Hart, no livro The Concept of Law diz com razão que o juiz não pode decidir como supremo censor e guardião da moralidade pública. A primeira e ilustre vítima do particularismo moralista será o princípio da legalidade que deve estabelecer com a maior clareza possível o que é lícito e o que não é. Exemplo de atropelo ao princípio da legalidade é a lei promulgada pelo regime nazista em 1935. Ela prescrevia que era “digno de punição qualquer crime definido como tal pelo ‘saudável sentimento’ popular”.

No ensaio O Estado e o Indivíduo no Nacional-Socialismo, Herbert Marcuse argumentava que, na era moderna, o domínio da lei, o monopólio do poder coercitivo e a soberania nacional são as três características do Estado que mais claramente expressam a divisão racional de funções entre Estado e Sociedade. “A lei trata as pessoas, se não como iguais, pelo menos sem considerar as contingências sociais mais óbvias; é, por assim dizer, a corte de apelação que mitiga os infortúnios e as injustiças que as pessoas sofrem em suas relações sociais. O caráter universal da lei oferece proteção universal a todos os cidadãos, não apenas em relação ao desastroso jogo de autointeresses conflitantes, mas também aos caprichos governamentais. O regime nacionalsocialista aboliu estas propriedades da lei que a tinham elevado acima dos riscos da luta social.” (...) 

No mundo das grandes empresas e da inevitável mediação do Estado nas disputas entre os competidores privados, a exceção tende a se tornar a regra. Tal estado de excepcionalidade deságua na proliferação legislativa casuística e na ameaça permanente ao caráter abstrato e universal da norma jurídica. A contradição se torna aguda: de um lado, a liberdade dos indivíduos no mercado exige a independência do Judiciário, certeiro na aplicação da lei e cuidadoso em seus procedimentos; de outra parte, a “corrupção” quase congênita, engendrada pela concorrência econômica mediada pelo Estado, estimula a formação de correntes de opinião que propugnam por formas primitivas de punição e de vingança. (...) 

Para assumir a condição de sujeitos de direitos e deveres, os indivíduos são constrangidos a abdicar de sua moral particularista. O consensus iuris é o reconhecimento dos cidadãos de que o direito, ou seja, o sistema de regras positivas emanadas dos poderes do Estado e legitimados pelo sufrágio universal deve punir rigorosamente quem se aventura à violação da norma abstrata. Mas a mediação do Estado é precária, sugere Giorgio Agambem, pois a soberania é um frágil compromisso entre a natureza e a razão, o direito e a violência. (...) 

Os meios de comunicação de massa, compelidos pela disputa de audiência, são arrastados para o abismo da vulgaridade, pelos “movimentos da ralé”. Eles repercutem e realimentam as simplificações e slogans de um tipo de sociabilidade que necessita cada vez mais, para reproduzir suas formas de dominação, da incompreensão dos indivíduos abandonados à sua solidão. Essa relação entre a linguagem midiática e as relações no interior da sociedade de massas legitima as tropelias e ilegalidades praticadas pelas burocracias públicas e promovem a subversão da hierarquia entre os poderes do Estado. As empresas corrompem a política e, assim, degradam o instituto da representação popular. Procuradores e policiais fazem gravações clandestinas ou inventam provas e assim corrompem o princípio da legalidade e da impessoalidade nos atos da administração pública. Nas altas esferas do Olimpo midiático, “a imprensa diária dispara a cortina de relâmpagos” e trata de manipular a opinião pública, atemorizar juízes e fomentar a arbitrariedade dos esbirros e beleguins.

Assinale a alternativa em que a função do termo sublinhado está indicada CORRETAMENTE:

Alternativas
Comentários
  • Também chamado de copulativo, o verbo de ligação relaciona o sujeito ao seu predicativo (atributo que indica estado, qualidade ou condição do sujeito). Os verbos de ligação não indicam ação alguma por parte do sujeito, por isso são tradicionalmente “vazios” de significado, indicando apenas estado, e por isso o núcleo do predicado, somente neste caso, não é o verbo, mas sim o predicativo.


    João é alegre. (estado permanente)

    João está alegre. (estado transitório)

    João ficou alegre. (estado mutatório)

    João permanece alegre. (estado continuativo)

    João parece alegre. (estado aparente)

    As crianças tornam-se rebeldes.

    A crisálida vira borboleta.

    Pedro fez-se Iívido.

    O dia continuava chuvoso.

    Ele permaneceu sentado

  • A EXCEÇÃO tende a se tornar a REGRA.

    (Sujeito) (v.ligação) (p. do sujeito)


    Predicativo do sujeito é aquilo que se fala do sujeito após um verbo de ligação.


  • São verbos de ligação: SECAPPFT

    Ser, Estar, Continuar, Andar, Parecer, Permanecer, Ficar, Tornar-se.

  • estou pegando as manhas!

    VEM COM O PAI!


ID
1979920
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Perdoar e esquecer

Quando a vida se transforma num tango, é difícil não dançar ao ritmo do rancor

                                                                                                                                        Ivan Martins

Hoje tomei café da manhã num lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912. É um bar simples, na esquina da rua Moreno com a avenida Entre Rios, chamado apropriadamente El Encuentro.

Nunca fui fã aplicado de tango, mas cresci ouvindo aqueles que a minha mãe cantava enquanto se movia pela casa. Os versos incandescentes flutuam na memória e ainda me emocionam. Soprado pelo fantasma de Gardel, um deles me veio aos lábios enquanto eu tomava café no El Encuentro: “Rechiflado en mi tristeza, te evoco y veo que has sido...”

Vocês conhecem Mano a mano, não?

Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor. Lembra, em espírito, o samba Quem te viu, quem te vê, do Chico Buarque, mas o poema de Gardel é mais ácido e rancoroso. Paradoxalmente, mais sutil. Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia ou se em meio a tantas pragas ele tem algum sentimento generoso em relação à ex-amante. Nisso reside o apelo eterno e universal de Mano a mano – não é assim, partido por sentimentos contraditórios, que a gente se sente em relação a quem não nos quer mais?

Num dia em que estamos solitários, temos raiva e despeito de quem nos deixou. No outro dia, contentes e acompanhados, quase torcemos para que seja feliz. O problema não parece residir no que sentimos pelo outro, mas como nos sentimos em relação a nós mesmos. Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango. Às vezes avançam, em outras retrocedem. Quando a gente acha que encontrou o equilíbrio, há um giro inesperado.

Por isso as ambiguidades de Mano a mano nos pegam pelas entranhas. É difícil deixar para trás o sentimento de abandono e suas volúpias. É impossível não dançar ao ritmo do rancor. Há uma força enorme na generosidade, mas para muitos ela é inalcançável. Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis. A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz. Por isso procuramos com tanto afinco um novo amor. É um jeito de dar e de encontrar paz.

No último ano, tenho ouvido repetidamente uma frase que vocês já devem ter escutado: Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra. O paradoxo é bonito, mas me parece discutível. Supõe que o amor é tão acidental quanto um tropeção na calçada. Eu não acho que seja. Imagina que a vontade de achar destrói a possibilidade de encontrar. Isso me parece superstição. Implica em dizer que se você ficar parado ou parada as coisas virão bater na sua porta. Duvido. O que está embutido na frase e me parece verdadeiro é que não adianta procurar se você não está pronto – mas como saber sem procurar, achar e descobrir que não estava pronto?

É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango. Nossa carência nos empurra na direção dos outros, e não há nada de errado nisso. É assim que descobrimos gente que será ou não parte da nossa vida. Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros. O tango prossegue. O importante é sentir que gostam de nós, e que nós somos capazes de gostar de novo. Isso nos solta das garras do rancor. Permite olhar para trás com generosidade e para o futuro com esperança. Não significa que já fizemos a curva, mas sugere que não estamos apenas resmungando contra a possibilidade de que o outro esteja amando. Quando a gente está tentando ativamente ser feliz, não pensa muito no outro. Esse é o primeiro passo para superar. Ou perdoar, como costuma ser o caso. Ou esquecer, como é ainda melhor.

No primeiro verso de Mano a mano, Gardel lança sobre a antiga amante a maldição terrível de que ela nunca mais voltará a amar. Mas, ao final da música, rendido a bons sentimentos, oferece ajuda e conselhos de amigo, quando chegar a ocasião. Acho que isso é o melhor que podemos esperar de nós mesmos. Torcer mesquinhamente para jamais sermos substituídos - mas estarmos prontos para aceitar e amparar quando isso finalmente, inevitavelmente, dolorosamente, vier a acontecer.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/01/perdoar-e-esquecer.html)

No trecho “e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor”, o pronome em destaque desempenha a função sintática de

Alternativas
Comentários
  • Gab B.  Como eu resolvi. Primeiro procurei o termo de referência, para ter certeza apenas da frase completa. Depois verifiquei o verbo ligado a essa referência, se ele é VTD o termo é objeto direito, se é VTI o objeto seria indireto. 

    Vocativo é o termo de "chamamento". 

    C.N

    Cecília tem        orgulho                da filha.
                            substantivo          complemento nominal 

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint17.php

  • B

    Quem troca, troca alguma coisa. Trocar - VTD

  • Vocês conhecem Mano a mano, não?

    Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    O termo destacado é o pronome "LO"

    TROCAR: VTDI

    Quem troca, troca algo (OD) por algo (OI).

    Então, a função sintática:

    - LO: objeto direto

     - Por uma vida melhor: Objeto indireto.

  • Pesquisei e entendi assim: 

    1) Temos uma locução verbal: ter-trocado, onde ter é o verbo auxiliar e trocado é verbo principal.
    2) Depois procurei entender a colocação pronominal, pois temos um pronome entre os verbos.
    veja: A regra é: quando temos uma locução verbal e o verbo principal esta no particípio este nunca termos enclise. logo é inadimissível "ter trocado-lo".  Agora resta duas opções: "o ter trocado" ou "tê-lo trocado". a primeira situação (o ter trocado) só aconteceria se tivéssimos uma palavra atrativa, exemplo: nunca o teria trocado, porem como não ha palavra atrativa, a opção que me parece mais correta é: Tê-lo trocado.
    3) Superando a colocação pronominal, passei para transitividade. Entendo que quem determinrá a transitividade será o verbo principar trocar, logo trocar, nesse contexto, é VTDI.
    4) Sabendo que o verbo é VTDI, agora ficou f´pacil para eu identificar o OD e OI  
    5) Ao final conclui:  lo (OD), por uma vida melhor (OI) 

    Humildade sempre! Qualquer erro comentem. 
     

  • Bastava saber que:

     

    Se as teminações forem LO, LA, LOS,LAS, NO, NA o pronome desempenha função de objeto DIRETO  ( ex. tê-lo - compra-lo - enviaram-na)

    Se a terminação for LHE é objeto INDIRETO.  (ex. enviou-lhe - ofereceu-lhe)

     

    letra B

    Bons estudos!

  • A mulher trocou o homem por uma vida melhor

    Quem troca troca algo (Vou trocar isso) VTD=OD

  • Só eu que fiz a analise errada aqui e marquei sujeito? =(

    Perguntei ao verbo quem foi tracado? LO = ele = sujeito. Na realidade era para analisar a transitividade do verbo.

  • b)

    objeto direto.

  • Aos que marcaram o gabarito com a letra A

     

    Pessoal, pronomes oblíquos átonos não podem ser sujeitos. (me, se, te, lo, la, ...).

    Apenas os pronomes retos (Ele,ela, tu, você...)

  • "e que parece ter trocado ele por uma vida melhor"

     

    verbo e objeto direto.

     

    Bons estudos!!!

  • Se possivel me corrijão...

    Minha analise foi 1° procurar o sujeito.. como temos uma locução verbal ''Parecer e o verbo têr'' o pronome ''lo'' exerce a função de objeto direto do verbo ''ter''... desculpem minha ignorância..

  • quem é o sujeito??

  • Achei que parece era verbo de ligação...

    :(

  • a, o , la,  pode ser objeto direto.

     

    lhe, lhes,  sempre será objeto indireto.

  • Allan e os demais que falaram/marcaram letra A.

    Tem uma exceção que pode sim, no caso dos verbos no infinitivo, e aqui temos o TER. Marquei nesse sentido, já que não consegui achar o objeto direto.

  • errei marquei letra d  06/06/2018

    a, o , la,  pode ser objeto direto.

     

    lhe, lhes,  sempre será objeto indireto.

  • Reorganizando a frase
    ... E que (mulher/a qual) parece ter trocado "ele"(=o) por uma vida melhor...
    Ora, quem troca, troca algo(OD) por algo(OI)
    Logo, GAB: B

  • Cuidado com os comentários mais curtidos, é aí que você se engana....

  • MACETE:

    1. pronomes oblíquos o, a, os, as (e as variantes lo, la, los, las, no, na, nos, nas) são sempre objeto direto.

     

    2. Os pronomes lhe, lhes são sempre objeto indireto.

     

    3. Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem ser objeto direto ou indireto. Para determinar sua função sintática, podemos substituir esses pronomes por um substantivo: se o uso da preposição for obrigatório, então se trata de um objeto indireto; caso contrário, de objeto direto.

  • Eu estava em duvida na B ou A , eu ia marcar sujeito ,mas como sou azarão dei um taca na cara do azar e marquei a B e acertei .kkkk

  • Rafaela Sousa - Cuidado com os verbos sensitivos/causativos (DEixar; FAzer; MAndar, Ver, Ouvir, Sentir, Perceber)(Mnemonico-DE.FA.MA.V.O.S.P), pois apresentam pronomes com função de sujeito do verbo Infinitivo/Gerúndio E complemento oracional (com verbo)

    Mandei-os resolver isso = (Eu-suj oculto do verbo mandar) (Mandar-VTD) (os-sujeito do verbo resolver-no infinitivo)

  • Gostei, Marcelo. Mas uma dúvida... no 3xemplo que vc deu o verbo "resolver" nao teria que estar no plural? Acredito que não, pois entende ser uma oracao reduzida de infinitivo, mas nao tenho certeza.
  • B


ID
1979923
Banca
AOCP
Órgão
Sercomtel S.A Telecomunicações
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Perdoar e esquecer

Quando a vida se transforma num tango, é difícil não dançar ao ritmo do rancor

                                                                                                                                        Ivan Martins

Hoje tomei café da manhã num lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912. É um bar simples, na esquina da rua Moreno com a avenida Entre Rios, chamado apropriadamente El Encuentro.

Nunca fui fã aplicado de tango, mas cresci ouvindo aqueles que a minha mãe cantava enquanto se movia pela casa. Os versos incandescentes flutuam na memória e ainda me emocionam. Soprado pelo fantasma de Gardel, um deles me veio aos lábios enquanto eu tomava café no El Encuentro: “Rechiflado en mi tristeza, te evoco y veo que has sido...”

Vocês conhecem Mano a mano, não?

Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor. Lembra, em espírito, o samba Quem te viu, quem te vê, do Chico Buarque, mas o poema de Gardel é mais ácido e rancoroso. Paradoxalmente, mais sutil. Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia ou se em meio a tantas pragas ele tem algum sentimento generoso em relação à ex-amante. Nisso reside o apelo eterno e universal de Mano a mano – não é assim, partido por sentimentos contraditórios, que a gente se sente em relação a quem não nos quer mais?

Num dia em que estamos solitários, temos raiva e despeito de quem nos deixou. No outro dia, contentes e acompanhados, quase torcemos para que seja feliz. O problema não parece residir no que sentimos pelo outro, mas como nos sentimos em relação a nós mesmos. Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango. Às vezes avançam, em outras retrocedem. Quando a gente acha que encontrou o equilíbrio, há um giro inesperado.

Por isso as ambiguidades de Mano a mano nos pegam pelas entranhas. É difícil deixar para trás o sentimento de abandono e suas volúpias. É impossível não dançar ao ritmo do rancor. Há uma força enorme na generosidade, mas para muitos ela é inalcançável. Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias difíceis. A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz. Por isso procuramos com tanto afinco um novo amor. É um jeito de dar e de encontrar paz.

No último ano, tenho ouvido repetidamente uma frase que vocês já devem ter escutado: Não se procura um novo amor, a gente simplesmente o encontra. O paradoxo é bonito, mas me parece discutível. Supõe que o amor é tão acidental quanto um tropeção na calçada. Eu não acho que seja. Imagina que a vontade de achar destrói a possibilidade de encontrar. Isso me parece superstição. Implica em dizer que se você ficar parado ou parada as coisas virão bater na sua porta. Duvido. O que está embutido na frase e me parece verdadeiro é que não adianta procurar se você não está pronto – mas como saber sem procurar, achar e descobrir que não estava pronto?

É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango. Nossa carência nos empurra na direção dos outros, e não há nada de errado nisso. É assim que descobrimos gente que será ou não parte da nossa vida. Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros. O tango prossegue. O importante é sentir que gostam de nós, e que nós somos capazes de gostar de novo. Isso nos solta das garras do rancor. Permite olhar para trás com generosidade e para o futuro com esperança. Não significa que já fizemos a curva, mas sugere que não estamos apenas resmungando contra a possibilidade de que o outro esteja amando. Quando a gente está tentando ativamente ser feliz, não pensa muito no outro. Esse é o primeiro passo para superar. Ou perdoar, como costuma ser o caso. Ou esquecer, como é ainda melhor.

No primeiro verso de Mano a mano, Gardel lança sobre a antiga amante a maldição terrível de que ela nunca mais voltará a amar. Mas, ao final da música, rendido a bons sentimentos, oferece ajuda e conselhos de amigo, quando chegar a ocasião. Acho que isso é o melhor que podemos esperar de nós mesmos. Torcer mesquinhamente para jamais sermos substituídos - mas estarmos prontos para aceitar e amparar quando isso finalmente, inevitavelmente, dolorosamente, vier a acontecer.

(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/01/perdoar-e-esquecer.html)

Em “a outra pessoa é só um espelho”, a expressão em destaque classifica-se, sintaticamente, como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "d". 

    Predicativo do Sujeito

    É o termo que atribui características ao sujeito por meio de um verbo. Todo predicado construído com verbo de ligação necessita de predicativo do sujeito.

    Neste caso pedido pelo exercício temos: "Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango." Outra pessoa -> sujeito/ ser -> verbo de ligação/ um espelho -> predicativo do sujeito. 

    Boa sorte e bons estudos!

  • A outra pessoa | é |  só um espelho

          Sujeito        VL     Predicativo do sujeito

     

    Gabarito:D

  • predicativo do sujeito : caracteristica , estado....

  • bizu: na maioria das vezes quando você encontrar um verbo de ligação, pode procurar o preducativo do sujeito que ele está por perto! 

  • Principais verbos de ligação: ser, estar, ficar, continuar, permanecer e tornar-se.

    Predicativo do sujeio é obrigatório após verbo de ligação!!

  • "[ A outra pessoa ][ é ][ só ][ um espelho ]"

     

    "[A outra pessoa]" = Sujeito simples.

    A = Adjunto Adnomial

    Outra = Adjunto Adnomial

    Pessoa = Substantivo núcleo do sujeito. 

     

    "[ é ]" = verbo de ligação

     

    "[ só ]" = Adjunto adverbial

     

    "[ um espelho ]" = substantivo com valor de adjetivo, Predicativo do Sujeito. 

  •  d)

    predicativo do sujeito.

  • Não confunda com ADJUNTO ADNOMINAL, este não possui um verbo de ligação e traduz na maioria das vezes um adjetivo, mas, como já comentado pelos colegas abaixo, no PREDICATIVO DO SUJEITO, há (verbo de ligação)!

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • faz referência ao sujeito. 

  • VL + Adjetivo = pred. sujeito.

    Inclusive essa é uma das principais características de um texto descritivo. Fica a dica. PMTO2018#

    Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
    João 1:4

     

  • Os principais Verbos de ligação: Ficar, Estar, Ser, Torna-se, Andar, Permanecer, Parecer e Continuar (FESTA PPC).

  • GABARITO D

     

     

    Bizu: Verbo de ligação = SECAPPFT

     

    Ser

    Estar

    Continuar

    Andar

    Parecer

    Permanecer

    Ficar

    Tornar-se

  • Essa prova de analista da Sercomtel em... Gramática raiz! É o basicão, mas é muito chata! Já imagino os concurseiros saindo esgotado dela!

  • oooo facilo da banca, isso ai é CN "só" da ideia de "somente" que no caso é advebio e quando é advebio o que o acompanha é o CN!

    Acertei, mas por achar a menos errada!

    Gabarito: D

    PMPI, vai que cole!


ID
1985917
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o termo destacado é predicativo do sujeito.

Alternativas
Comentários
  • Verbo de ligação sempre ao lado.

  •  b) Com o calor, aquela estrada parecia sem fim.

  • I - Os médicos julgaram inevitável a cirurgia. => Julgaram inevitável o quê? A cirurgia. Predicativo do objeto.

    II - Com o calor, aquela estrada parecia sem fim. O que parecia sem fim? Aquela estrada. Predicativo do sujeito, pois se refere ao sujeito.

    III - O eleitor considerou desonesto aquele candidato a deputado. Quem os eleitores (sujeito) consideraram desonesto? Aquele deputado (objeto). Predicativo do objeto.

    IV - A população de São Paulo achou impróprio o momento da paralisação. O que a a população (sujeito) achou impróprio? O momento da paralisação (objeto). Predicativo do objeto.

    Alternativa B)


ID
1987492
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                                                      Mídia e criminalidade


   Já foi o tempo em que a mídia (televisão, rádio, jornais, sites etc.) aparecia como a "mocinha’ inocente e inofensiva na questão da criminalidade. O relacionamento entre esses setores já não pode continuar calcado em nenhum clássico e ambíguo discurso.

   É preciso reconhecer com todas as letras (doa a quem doer): há direta e indiscutível relação entre cigarro e câncer, entre pobreza e miséria e alguns delitos patrimoniais, entre riqueza e alguns delitos do colarinho branco (corrupção, crimes financeiros etc.) e também (e sobretudo) entre mídia e criminalidade.
   No final de abril de 2002, o mundo todo tomou conhecimento (pela mídia!) do estudo de Jeffery Johnson e sua equipe, da Universidade de Columbia (EUA): de 1975 a 2000 foram pesquisados membros de 707 famílias e seus diários contatos com a televisão.
   Conclusões incontestáveis (e bem sintetizadas por Drauzio Varelia, Folha de S. Paulo de 4/5/02, pág. E10): (a) quanto maior o número de horas diárias (diante da televisão), mais frequente a prática de crimes violentos por esses telespectadores; (b) adolescentes e adultos jovens expostos á TV por mais de três horas por dia contam com probabilidade de praticar atos violentos cinco vezes mais em relação aos que assistem menos de uma hora; (c) o efeito deletério da violência na televisão atinge todas as faixas etárias, particularmente as crianças e os adolescentes; (d) todos os dados pesquisados apontam impressionantemente para uma conexão causai entre a violência na mídia e o comportamento agressivo das pessoas.
   Como se vê, pelo poder que possui (simbólico e real), a mídia tanto pode ser útil para a prevenção do delito (quando o Código de Trânsito entrou em vigor - 22/1/98 - foi espetacular o salutar engajamento da mídia na sua correta divulgação (cf. artigo meu sobre isso no site www.ielf.com.br), como também pode cumprir um papel criminoso (por meio da mídia muitos crimes são cometidos: pornografia, estelionato etc.) e criminógeno (estímulo ao cometimento de crimes).
   A mídia brasileira, sobretudo a televisada, seguramente já conta com uma enorme história de êxitos e de bons serviços prestados à nação, mas também já contribuiu e continua contribuindo (assustadoramente) para o empobrecimento moral, a degeneração dos costumes e a má-compreensão das normas jurídicas em geral. Ajuda bastante, em suma, a disseminar ignorância.
   Recordemos o exemplo deplorável que se deu (e aqui vamos citar somente um deles) numa novela (a mais vista, aliás, no país): o atropelador num acidente de trânsito ficou imóvel e estupefacto e seu acompanhante disse: Fuja, fuja, vá embora para evitar o flagrante!
   Dentro do carro envolvido no acidente achava se também uma criança. Eu assistí a essa cena degradante com dois filhos adolescentes e fiquei imaginando quantas outras crianças e adolescentes presenciaram a sórdida indução ao delito e à imoralidade naquele instante.
   Do ponto de vista jurídico a aberração majestática e global reside no fato de que o Código de Trânsito ensina justamente o contrário do que foi dito: quem presta pronto e integral socorro à vítima logo após um acidente de trânsito não pode, por lei, ser preso em flagrante (art. 301 do Código de Trânsito). Portanto, a mensagem que devemos transmitir é esta: auxilie a vítima do seu acidente de trânsito e nunca você será preso em flagrante.
   A indução à fuga do local do acidente, de outro lado, ademais de imoral e desumana, configura indução ao crime do art. 305 do Código de Trânsito, que diz: 'Afastar-se o condutor do veículo do toca! do acidente para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída.
   Dir-se-ia que quem projetou a cena (provavelmente) não conhece o Direito. Pode mesmo até ser um ignorante das normas jurídicas vigentes. Mas ocorre que o que foi ensinado, erradamente, é algo profundamente conflitante com a moralidade vigente. Em suma, não é preciso conhecer o Direito para se perceber a imoralidade do que fazemos, mesmo porque direito e moral não se confundem (cf. meu curso de Direito Penal pela internet no site www.ielf.com.br).
   O mais terrível é que justamente a educação sobre o trânsito constitui um dos três “és”’ reconhecidos pelos americanos como os pilares da prevenção de acidentes: educação, engenharia e 'enforcement' (fiscalização e punição) (cfr. Lima David Duarte, Impunidade assassina, em Correio Brazíliense de 20/6/99, p. 32).
   Tornou-se inadiável, como se nota, um amplo debate sobre esse tema, para se conseguir da mídia mais do que ela hoje vem fazendo em termos de aprimoramento cultural e informacional da população. O velho chavão (cada país tem a criminalidade que merece, tem a mídia que merece etc.) é muito preconceituoso, conformista e determinista. Foi o homem que inventou a mídia. Logo, já é tempo de a mídia reinventar (ou ao menos tentar reinventar) o homem!

GOMES, Luiz Flávio. Mídia e Criminalidade. Disponível em <http://observatoriodaimprensa.com.br/news/showNews /asp17G720Q28.htm>, acesso em 14/06/2013

Televisão

(Chico Buarque)


O homem da rua
Fica só por teimosia
Não encontra companhia
Mas prá casa não vai não
Em casa a roda já mudou
Que a moda muda
A roda é triste '
A roda é muda
Em volta lá da televisão...

[...]
O homem da rua
Com seu tamborim calado
Já pode esperar sentado
Sua escola não vem não
A sua gente
Está aprendendo humildemente
Um batuque diferente
Que vem lá da televisão...
[...]

Disponível em: < http://letras.mus.br/chico-buarque/85828/>, acesso em 19/07/2013

Sobre o poema de Chico Buarque, podemos afirmar:

Alternativas
Comentários
  •  “A roda      /   é   /     muda" 

        Suj.          V.L      Pred. do Suj. 

     

    Gabarito: ( C )

  • Roda muda = Adjunto adnominal

    A roda é muda = Predicativo do sujeito

    é =  verbo de ligação

    é muda =predicado nominal

  • Gabarito C

    Sobre alternativa E:

    E- O pessoal está preso à televisão e o homem da rua se sente só

  • Predicativo é tudo que não for o sujeito. No caso , predicativo do sujeito, é algo que se refere ao sujeito.


ID
1987495
Banca
SEPROD
Órgão
Prefeitura de Cícero Dantas - BA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                                                      Mídia e criminalidade


   Já foi o tempo em que a mídia (televisão, rádio, jornais, sites etc.) aparecia como a "mocinha’ inocente e inofensiva na questão da criminalidade. O relacionamento entre esses setores já não pode continuar calcado em nenhum clássico e ambíguo discurso.

   É preciso reconhecer com todas as letras (doa a quem doer): há direta e indiscutível relação entre cigarro e câncer, entre pobreza e miséria e alguns delitos patrimoniais, entre riqueza e alguns delitos do colarinho branco (corrupção, crimes financeiros etc.) e também (e sobretudo) entre mídia e criminalidade.
   No final de abril de 2002, o mundo todo tomou conhecimento (pela mídia!) do estudo de Jeffery Johnson e sua equipe, da Universidade de Columbia (EUA): de 1975 a 2000 foram pesquisados membros de 707 famílias e seus diários contatos com a televisão.
   Conclusões incontestáveis (e bem sintetizadas por Drauzio Varelia, Folha de S. Paulo de 4/5/02, pág. E10): (a) quanto maior o número de horas diárias (diante da televisão), mais frequente a prática de crimes violentos por esses telespectadores; (b) adolescentes e adultos jovens expostos á TV por mais de três horas por dia contam com probabilidade de praticar atos violentos cinco vezes mais em relação aos que assistem menos de uma hora; (c) o efeito deletério da violência na televisão atinge todas as faixas etárias, particularmente as crianças e os adolescentes; (d) todos os dados pesquisados apontam impressionantemente para uma conexão causai entre a violência na mídia e o comportamento agressivo das pessoas.
   Como se vê, pelo poder que possui (simbólico e real), a mídia tanto pode ser útil para a prevenção do delito (quando o Código de Trânsito entrou em vigor - 22/1/98 - foi espetacular o salutar engajamento da mídia na sua correta divulgação (cf. artigo meu sobre isso no site www.ielf.com.br), como também pode cumprir um papel criminoso (por meio da mídia muitos crimes são cometidos: pornografia, estelionato etc.) e criminógeno (estímulo ao cometimento de crimes).
   A mídia brasileira, sobretudo a televisada, seguramente já conta com uma enorme história de êxitos e de bons serviços prestados à nação, mas também já contribuiu e continua contribuindo (assustadoramente) para o empobrecimento moral, a degeneração dos costumes e a má-compreensão das normas jurídicas em geral. Ajuda bastante, em suma, a disseminar ignorância.
   Recordemos o exemplo deplorável que se deu (e aqui vamos citar somente um deles) numa novela (a mais vista, aliás, no país): o atropelador num acidente de trânsito ficou imóvel e estupefacto e seu acompanhante disse: Fuja, fuja, vá embora para evitar o flagrante!
   Dentro do carro envolvido no acidente achava se também uma criança. Eu assistí a essa cena degradante com dois filhos adolescentes e fiquei imaginando quantas outras crianças e adolescentes presenciaram a sórdida indução ao delito e à imoralidade naquele instante.
   Do ponto de vista jurídico a aberração majestática e global reside no fato de que o Código de Trânsito ensina justamente o contrário do que foi dito: quem presta pronto e integral socorro à vítima logo após um acidente de trânsito não pode, por lei, ser preso em flagrante (art. 301 do Código de Trânsito). Portanto, a mensagem que devemos transmitir é esta: auxilie a vítima do seu acidente de trânsito e nunca você será preso em flagrante.
   A indução à fuga do local do acidente, de outro lado, ademais de imoral e desumana, configura indução ao crime do art. 305 do Código de Trânsito, que diz: 'Afastar-se o condutor do veículo do toca! do acidente para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída.
   Dir-se-ia que quem projetou a cena (provavelmente) não conhece o Direito. Pode mesmo até ser um ignorante das normas jurídicas vigentes. Mas ocorre que o que foi ensinado, erradamente, é algo profundamente conflitante com a moralidade vigente. Em suma, não é preciso conhecer o Direito para se perceber a imoralidade do que fazemos, mesmo porque direito e moral não se confundem (cf. meu curso de Direito Penal pela internet no site www.ielf.com.br).
   O mais terrível é que justamente a educação sobre o trânsito constitui um dos três “és”’ reconhecidos pelos americanos como os pilares da prevenção de acidentes: educação, engenharia e 'enforcement' (fiscalização e punição) (cfr. Lima David Duarte, Impunidade assassina, em Correio Brazíliense de 20/6/99, p. 32).
   Tornou-se inadiável, como se nota, um amplo debate sobre esse tema, para se conseguir da mídia mais do que ela hoje vem fazendo em termos de aprimoramento cultural e informacional da população. O velho chavão (cada país tem a criminalidade que merece, tem a mídia que merece etc.) é muito preconceituoso, conformista e determinista. Foi o homem que inventou a mídia. Logo, já é tempo de a mídia reinventar (ou ao menos tentar reinventar) o homem!

GOMES, Luiz Flávio. Mídia e Criminalidade. Disponível em <http://observatoriodaimprensa.com.br/news/showNews /asp17G720Q28.htm>, acesso em 14/06/2013

Após a leitura do excerto a seguir, aponte a alternativa que apresenta um predicativo do objeto presente no texto.

Camila, que já tinha feito um curso de interpretação para televisão, e que o achou insuportável, irá trabalhar fazendo novelas.

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra D

     

    Chamamos “predicativo do objeto” o termo da oração que faz uma atribuição ao objeto por meio de um verbo. O predicativo pode ser expresso por um adjetivo ou substantivo.

    Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/predicativo-do-objeto/

  • Fui de cara em insuportável

    e que o achou insuportável

    o pronome O retorma o objeto curso de interpretação do verbo fazer

  • D

    Camila - SUJEITO / achou - VTD / o curso de interpretação - OD / insuportável - PO

    PS: o pronome O nunca será OI.

     

  • Predicativo do objeto = deve ser adjetivo.

    Predicativo do sujeito = também. Com ressalvas.


ID
1990738
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

Crise de Identidade

    Foi na semana passada. No Leblon. Como todo mundo sabe — será que ainda sabe? —, o Leblon não é a minha praia. Sou copacabanense. Pra mim, o Leblon fica além-fronteiras. Sou sempre um visitante em suas ruas. Olho para o bairro com olhos de turista, admirado com suas madames que almoçam fora, com os que se divertem na Rua Dias Ferreira e, principalmente, com a crença da quase totalidade de seus moradores de que o pão e o presunto foram inventados no Talho Capixaba. Nunca estou no Leblon por acaso. Dessa vez, estava indo ao dentista. Mas mudei de assunto e estou perdendo o fio da meada. Como estava dizendo, foi na semana passada. No Leblon. Ia ao dentista. Mal pisei na calçada do quarteirão a que me dirigia quando, na outra esquina, uma senhora me acenou. Bonita, cabelos brancos, esguia, bem vestida, ela veio se aproximando. Abriu um sorriso. Me conquistou. Já bem perto, abriu os braços. Parecia uma fã. Correspondí, dei-lhe um abraço e ela gritou entusiasmada: “Artur da Távola!”

    Passei 23 anos ininterruptos escrevendo uma coluna que, em alguns momentos, era publicada três vezes por semana. Faz oito meses que parei. E já estão me confundindo com Artur da Távola?Não que essa confusão não seja envaidecedora. Sempre fui fã dos textos do Távola. Mas ele já não está entre nós há oito anos! Prefiro não ter o talento do mestre, mas continuar vivo. Vivo, pelo menos, eu posso continuar tentando alcançar o seu estilo.

    Será que colunista afastado é colunista morto? Será que oito meses fora do jornal é tempo bastante para deixar de habitar a lista de colunistas que o leitor tem na cabeça? Outro dia mesmo, dessa vez em Copacabana, em meio a compras num mercado de produtos hortifrutigranjeiros, outra velhinha se aproximou. Disse que me lia sempre (ela não se deu conta de que eu não estava escrevendo), que se identificava com as minhas histórias, e que minha coluna era a primeira coisa que buscava no jornal às sextas-feiras. Bem que eu tentei dizer que nunca escreví às sextas, mas ela me interrompeu e acrescentou que gostava sobretudo quando eu falava do Botafogo. Ela gostava mesmo de outro Arthur, o Dapieve. Deixei-a na ilusão de que tinha se encontrado com o ídolo. Pra que discutir com madame? E, depois, pensa bem, é muita ingenuidade da leitora imaginar que o Dapieve estaria fazendo compras num mercado de produtos hortifrutigranjeiros.

    Talvez não tenha sido a minha ausência o motivo do esquecimento do leitor. Nesses 23 anos, por mais assíduo que tenha sido nas páginas do jornal, sempre fui confundido com o Zuenir, o Veríssimo, o Arnaldo... só não me lembro de terem me confundido com a Cora. E olha que eu também já tive os meus gatos. Talvez a culpa seja minha e eu nunca tenha conseguido criar, nos meus textos, uma personalidade que levasse o leitor a me identificar nas ruas.

    Deve acontecer algo assim com a minha voz também. De vez em quando, pego um táxi e, logo após dizer ao motorista meu destino, ele me responde com alegria: “O senhor é o Cony, não é? Ouço o senhor todo dia na CBN”. Eu confirmo e vou em frente. Ainda não desisti do plano de andar com uns livros do Cony na mochila para dar edições autografadas aos motoristas da cidade. Só não decidi ainda se eu mesmo autografo ou peço pro Cony autografar.

     As vezes, desconfio que tenha transferido essa crise de identidade para os que me cercam. É muito comum encontrar algum admirador que me conhece da televisão. “Não deixo de ver o senhor no programa da Andréa Beltrão.” Ou “o senhor não está mais no programa da Maria Padilha?” Adianta eu dizer que o programa é da Maria Beltrão?

    Isso tudo é pra dizer que, antes que me esqueçam definitivamente, retomo esta coluna, agora só aos domingos, na esperança de um dia o leitor me identificar, saber que eu sou eu. É fácil. Não falo de gatos, não torço pelo Botafogo, não vejo a confusão em Ipanema da minha janela, não analiso a conjuntura política, nunca escreví um livro de mistério. Sou o outro, aquele outro, aquele que fala de amenidades, pega no pé do prefeito, vê novelas... lembra? Aquele que organiza a eleição da Mala do Ano, já fez o concurso do Zum de Besouro e teve uma ou duas brigas com o Caetano. Ainda não lembrou? Então esquece tudo isso. Eu prefiro ser identificado como aquele que tem muita honra em estar em página próxima aos textos do Zuenir, do Veríssimo, do Nelson Motta, do Cacá, da Cora, do Dapieve, dos Arnaldos, do Agualusa... São muitos colunistas talentosos. Sou só mais um. Aquele com menos talento, o que todo mundo confunde com os outros, mas que não cabe em si de satisfação em ter a oportunidade de voltar a se encontrar semanalmente com o leitor. Crônica é diálogo. Não,basta eu escrever. Tem que ter você aí do outro lado para ler. É um prazer reencontrá-lo.

    Ou ninguém leu e eu estou falando sozinho?

(Artur Xexéo)

Assinale a opção que apresenta, corretamente, a classificação sintática dos termos em destaque na frase “Bonita, cabelos brancos, esguia, bem vestida, ela veio se aproximando” (1°§):

Alternativas
Comentários
  • Acho que esta questão está errada, pois não életra  "a" e sim "b", pois, alé de não possuir verbo de ligação (nem sempre o predicativo tem um verbo de ligação, mas ok), o predicativo é constituído de adjetivo restritivo, que acumula uma característica chamada de transitória, pois depende da ação verbal para produzir o sentido desejado. Veja:
    "Ela confirmou temerosa o crime" 

    Durante ou após o ato de confirmar, ela ficou temerosa. Isso é a característica transitória do sujeito.

    Já o adjunto adnominal é o termo adjetivo de valor restritivo que está junto ao núcleo, que foi este caso. Os termos Bonita, cabelos brancos, esquia funcionam aqui como adjunto adnominal.

  • - LETRA A -

     

    Conceitualmente, o predicativo é o termo sintático que expressa estado, qualidade ou condição do ser ao qual se refere, ou seja, é um atributo. Normalmente aparece ligado ao sujeito por um verbo de ligação, mas há casos em que pode vir preposicionado ou com verbos intransitivos.

    Veja um exemplo com preposição: Continuamos com vontade de estudar!

    Um caso com verbo intransitivo: Paula saiu contente.

    Analisando a oração:

    Bonita, cabelos brancos, esquia, bem vestida, ela veio se aproximando”

    Ela veio bonita...veja que temos o caso anterior: um sujeito, verbo intransitivo e o predicativo, por fim.

     

    Razões para não considerar esses adjetivos como adjuntos adnominais na análise sintática:

    1) Adjunto adnominal não vem distante do nome a que se liga, muito menos separado por vírgulas, o predicativo sim, poder vir separado por vírgulas.

    2) O adjunto adnominal transmite a ideia de caractéristica permanente ao seu núcleo. 

    Vejamos alguns exemplos:

    O estudante bem preparado entrou em sala.

    A candidata, gestante, solicitou atendimento especial.

    Ela veio cantando, bela e sorridente comemorar a aprovação.

     

    Fonte: Prof. Fernando Pestana

     

    Avante!

     

     

     

     

     

  • Para ser adjunto adnominal deveria vir 'junto' ao nome que se refere. Neste caso, não estão. 

  • é uma caracteristica dela. predicativo do sujeito

  • a)Predicativo do Sujeito.

    é possivel confundir aposto com predicativo do sujeito quando vier isolados pr virgulas. O exemplo abaixo é aposto:

    Ana, a pessoa da frente, come pao. 

    O exemplo abaixo é predicativo do sujeito:

    Andréia, meiga e atenciosa, recebeu o prêmio.

  • INDIQUEM PARA COMENTÁRIO

  • Só está na odem inversa para confundir; o verbo de ligação está IMPLÍCITO(para dificultar ainda mais) leia-se:

    Ela veio se aproximando(e estava)bonita, cabelos brancos, esquia, bem vestida”

    Acredito ser: Ela veio aproximando-se...

     

     

    Espero ter ajudado !

    Fé e estudo para alcançar o $UCE$$O!

  • Predicativo do sujeito - A

  • Letra A

    predicativo do sujeito é o termo da oração que complementa e caracteriza o sujeito, atribuindo-lhe uma qualidade. Aparece apenas com o predicado nominal, juntamente com um verbo de ligação.

    Exemplos de predicativo do sujeito:

    Eu estou feliz.

    Minha avó anda cansada.

    Nós somos só duas.

    Meu caderno é este.

  • Só sou eu, ou mais alguém não consegue ver o verbo de ligação?

  • É bom entender que um predicativo nem sempre está relacionado a um  Verbo de Ligação (VL). Pode haver predicativo sem ao menos ter VL na oração! Agora, para ser considerado um VL, NECESSARIAMENTE, deve existir um PREDICATIVO DO SUJEITO.

    Para ser VL é preciso que o verbo esteja na lista abaixo:

    Ser, estar, permanecer, ficar, parecer, tornar-se, viver ( com sentido de "estar"), andar (= com sentido de "estar") e virar (com sentido de "tornar-se").

    Além disso, para ser VL também é preciso haver um predicativo do sujeito.

    Resumindo: para ser VL é preciso estar nessa relação + ter predicativo do sujeito. Só isso!! =)

    Diante disso, perceba que PREDICATIVO DO SUJEITO não está necessariamente relacionado ao verbo de ligação.  

    E O QUE É UM PREDICATIVO? Predicativos são palavras ou expressões que qualificam, caracterizam ou indicam estado. Os predicativos podem ser representados por adjetivos, locuções, substantivos, pronomes e numerais.  OS PREDICATIVOS PODEM ACOMPANHAR QUALQUER TIPO DE VERBO. Por fim, o predicativo pode referir-se ao Sujeito (predicativo do sujeito)  ou ao Objeto (predicativo do objeto).

    Exemplos:

    - A vida é isso ( é = VL / isso = predicativo do sujeito)

    - Ela saiu nervosa do local (ela=sujeito/ saiu= VI/ nervosa= predicativo do sujeito / do local = adj. adv de lugar)

    - Considerou o projeto um bom plano ( considerou = VTD/ o projeto= OD/ um bom plano = predicativo do objeto)

     

    Agooooora, vamos ver a questão em tela:

    Perceba que "bonita" e "esquia" são expressões que qualificam "ela" que é o sujeito. Por isso, as duas expressões são predicativos do sujeito.

    Resposta: Letra A.

     

     

  •  “Bonita, cabelos brancos, esquia, bem vestida, ela veio se aproximando” (1°§): 

    Nesse caso o predicado traz duas informações: uma verbal (veio aproximando), e outra nominal (bonita, esquia).  Desse modo, suas informações desmembradas ficam assim: Ela bonita, esquia; Ela veio se aproximando.  A informação nominal dá uma caracterização (adjetivo, etc) ou dá um estado quando junto ao um verbo de ligação. Se essa caracterização viesse juntinho ao sujeito seria um adjunto adnominal, como vem separada, então recebe esse nome "Predicativo".  Resumindo: "tá pensando que somente o verbo traz informação! o nome também traz, e é nessa hora que recebe a denominação de "Predicativo"

  • A IBFC amaaaaaaaaaaaaaaaaaaa PREDICATIVO DO SUJEITO..Sem mais kkkkkkkk

  • PREDICATIVO DO SUJEITO - qualidade para o sujeito dentro do predicado.

  • Essa vale a pena ser indicada para comentário, pessoal. 
    Com todo o respeito, mas nenhuma justificativa dos colegas me convenceu hehehe

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • FICOU EM DÚVIDA???

    A BANCA É IBFC??

    MARQUE PREDICATIVO ...KKKKKKKKK  IBFC AMA.

  • PARA NÃO CONFUNDIR JAMAIS APOSTO EXPLICATIVO COM PREDICATIVO DO SUJEITO:

    O aposto pode associar-se a substantivos que exerçam quaisquer funções sintáticas e poderá substituir qualquer um deles. Assim, em: "Fernando Henrique Cardoso, o presidente do Brasil, abriu a sessão", o trecho "o presidente do Brasil" é aposto de Fernando Henrique Cardoso, sujeito da oração. Na ausência deste, o aposto o substitui e passa a ocupar a sua função. Assim: "O presidente do Brasil (sujeito) abriu a sessão". No predicativo do sujeito, não se pode fazer essa substituição.

    Para ficar mais claro: no exemplo: "A moça, meiga e gentil, encantou a todos", a expressão "meiga e gentil" exerce função de predicativo do sujeito. São dois adjetivos que, como resultado da opinião do emissor, qualificam a tal moça. Pode-se dizer que há uma oração elíptica na qual eles atuam como predicativo ("A moça, [por ser] meiga e gentil, encantou a todos").

    Já em: "A moça, criatura meiga e gentil, encantou a todos", o trecho em destaque tem base substantiva (o núcleo é o substantivo "criatura"). Daí ser aposto, não mais predicativo. O predicativo é o atributo circunstancial ou momentâneo de um ser, função geralmente exercida por adjetivos; o aposto é, no mais das vezes, uma outra forma de dizer o que já fora dito, um meio de explicitar o termo fundamental.

    (FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u9852.shtml)

  • Vide comentário do Daniel Souza sobre 

    .

    verbo de ligação implícito.

  • ela veio se aproximando, bonita, cabelos brancos, esquia, bem vestida, 

    Pela resposta conclui-se que há um verbo de ligação implícito na oração

    Enão ficaria, pelo que entendi, assim:

    ela veio se aproximando, estava bonita, cabelos brancos, esquia, bem vestida, 

  • Sensacional o comentário do companheiro Red Pill.

  • IBFC AMA PREDICATIVO, já respondi várias questões.

  • Questão de VI com VL implícito, semelhante a esses casos:

    Exemplo 1:

    – Eu cheguei correndo à porta da escola. (correndo = adjunto adverbial)

    *adjunto adverbial não pode ser flexionado ("Ela chegou correnda" não existe...)

    – Eu cheguei ofegante à porta da escola. (ofegante = PDS)

    *NÃO é adjunto adverbial porque PODE ser flexionado ("Eles chegaram ofegantes...")

    *Para saber se é PDS tenta encaixar o VL "estar":

    *"Eu cheguei à porta da escola e estava (VL) ofegante (PDS)"

    Exemplo 2:

    – A funcionária chorava muito. (muito = adjunto adverbial)

    *adjunto adverbial não pode ser flexionado ("As funcionárias choravam muitas" não existe...)

    – A funcionária chorava ansiosa. (ansiosa = PDS)

    *NÃO é adjunto adverbial porque PODE ser flexionado ("As funcionárias choravam ansiosas")

    *Para saber se é PDS tenta encaixar o VL "estar":

    *"A funcionária chorava e estava (VL) ansiosa (PDS)"

  • Português APOSTO EXPLICATIVO x PREDICATIVO DO SUJEITO

    E NÃO CONFUNDIR APOSTO EXPLICATIVO COM PREDICATIVO DO SUJEITO:

    O aposto pode associar-se a substantivos que exerçam quaisquer funções sintáticas e poderá substituir qualquer um deles. Assim, em: "Fernando Henrique Cardoso, o presidente do Brasil, abriu a sessão", o trecho "o presidente do Brasil" é aposto de Fernando Henrique Cardoso, sujeito da oração. Na ausência dosujeito, o aposto o substitui e passa a ocupar a sua função. Assim: "O presidente do Brasil (sujeito) abriu a sessão".

    No predicativo do sujeito, não se pode fazer essa substituição.

    Para ficar mais claro: no exemplo: "A moça, meiga e gentil, encantou a todos", a expressão "meiga e gentil" exerce função de predicativo do sujeito. São dois adjetivos que, como resultado da opinião do emissor, qualificam a tal moça. Pode-se dizer que há uma oração elíptica na qual eles atuam como predicativo ("A moça, [por ser] meiga e gentil, encantou a todos").

    Já em: "A moça, criatura meiga e gentil, encantou a todos", o trecho em destaque tem base substantiva (o núcleo é o substantivo "criatura"). Daí ser aposto, não mais predicativo.

    O predicativo é o atributo circunstancial ou momentâneo de um ser, função geralmente exercida por adjetivos; o aposto é, no mais das vezes, uma outra forma de dizer o que já fora dito, um meio de explicitar o termo fundamental.

    (FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u9852.shtml)

    B) adJUNTO adnominal deveria vir 'JUNTO' ao nome que se refere. Neste caso, não veio. 


ID
1994167
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe:

1- O escritor ficou impressionado com o sucesso de sua obra.

2- Os atores uniram a sensibilidade à grande criatividade no espetáculo.

3- Eles logo me chamaram ao palco para a entrega dos merecidos prêmios.

O complemento objeto direto está presente em:

Alternativas
Comentários
  • 1- (O escritor) (ficou) (impressionado) com o sucesso de sua obra.

               SUJ        VL               P.S

    2- (Os atores) (uniram) (a sensibilidade) à grande criatividade no espetáculo.

                SUJ         VTDI             O.D               

    3- (Eles) logo (me) (chamaram) ao palco para a entrega dos merecidos prêmios.

           SUJ          OD         VTDI

     

  •  c) 2 e 3 

  • GABARITO: LETRA C

    → 2- Os atores uniram a sensibilidade à grande criatividade no espetáculo. → quem une, une alguma coisa → a sensibilidade (objeto direto do verbo "unir").

    → 3- Eles logo me chamaram ao palco para a entrega dos merecidos prêmios. → quem chama, chama alguém → me (a mim), sendo o objeto direto preposicionado.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Para acrescentar,

    Sobre ''O escritor ficou impressionado com o sucesso de sua obra.'':

    Acredito que em ''com o sucesso'' seja CN, já que ''impressionado'' é adjetivo, e ''de sua obra'' seja adj. adn. (o CN não pode indicar posse).

    Qualquer coisa, é só corrigir no privado, p. favor


ID
1994227
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Os urubus, aves por natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que, mesmo contra a natureza, eles haveriam de se tornar grandes cantores.

O termo sublinhado no texto acima exerce a função de

Alternativas
Comentários
  • (Os urubus) (se) (tornariam) (cantores.)

        SUJ       pron        VL              P.S

        

     

  •  d) predicativo do sujeito. 


ID
1998223
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o(s) termo(s) destacado(s) é (são) predicativo do objeto.

Alternativas
Comentários
  • A

    “Olhou para as suas terras e viu-as incultas e maninhas.”

  • ( ele ) viu suas terras incultas e maninhas


ID
2000200
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo:

Com humildade, a mulher rezava: ‘Ó Tu, que conheces meu coração. Entrego-o a Ti. Por mim, ele não pode ser comandado. Eu, tão pequena, que tropeço tanto. Caminha comigo, para que eu seja Tua.

Assinale a alternativa que contém a seqüência de pronomes com as seguintes funções: agente da passiva, sujeito, vocativo, predicativo do sujeito, objeto direto.

Alternativas
Comentários
  •  a) por mim, ele, Tu, Tua, o 

  • Já da para saber a resposta pelo sujeito

    Ó Tu, que conheces meu coração. Entrego-o a Ti. Por mim, ele não pode ser comandado. Eu, tão pequena, que tropeço tanto. Caminha comigo, para que eu seja Tua.

    quem não pode ser comandado ?

    R: ele

  • Gabarito: A

  • Comentando aqui pra eu nunca mais errar essa.

  • Matando a questão logo na primeira alternativa: Para ser agente da passiva deve-se ter a seguinte estrutura: Verbo (ser) + verbo no particípio Sendo assim, pegando a oração e colocando-a na ordem direta: S+V+C “Ele não pode ser comandado por mim” Notem que a estrutura de agente da passiva está ali em (ser comandado). Portando, “por mim” é o Agente da passiva. A

ID
2004193
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o termo destacado exerce a mesma função do termo em destaque em Os turistas estrangeiros consideram maravilhosa a cidade do Rio de Janeiro.

Alternativas
Comentários
  • (Os turistas estrangeiros) (consideram) (maravilhosa) (a cidade do Rio de Janeiro)           ou 

    (Os turistas estrangeiros) (consideram) (a cidade) (do Rio de Janeiro) (maravilhosa)

                SUJ                        VTD             OD                   A.A                  P.O

     

    (A má conservação das estradas) (torna) (perigoso) (o tráfego) (de veículos) (em algumas regiões do país.)

    (A má conservação das estradas) (torna) (o tráfego) (de veículos) (em algumas regiões do país.)(perigoso)

                       SUJ                          VTD       OD             A.A                      A.A                            P.O

  •  a) A má conservação das estradas torna perigoso o tráfego de veículos em algumas regiões do país.

  • Alguém pra explicar a B??

  • Ele queria o predicativo do objeto?

  • A

    Obj.direto

  • VOU MANDA-LHE O PAPO SE LIGA PEGA VISAO SE FOR CN VAI USAR SUBSTANTIVO ABSTRATAO

  • B) é adn, pois temos um adjetivo qualificando um substantivo

    C) é OD, soaram está empregado como VTDI, "soaram estranhas aos ouvidos da platéia." soaram OD seguido de OI

    D) é PS, colocando na ordem direta temos "Todos nossos esforços foram praticamente inúteis", logo o termo qualifica o sujeito


ID
2004454
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

Na planície avermelhada, os juazeiros formavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro famintos e já consideravam aterrorizante o local.

No texto acima, classificam-se, respectivamente, como predicativo do sujeito e predicativo do objeto os termos

Alternativas
Comentários
  • (Os infelizes) (tinham caminhado) (o dia inteiro) (famintos) e já (consideravam) (aterrorizante) (o local.)

       SUJ               LOC. VERBAL             A.Adv           P.S                      VTD              OD               P.O

  •  c) famintos – aterrorizante. 

  • GABARITO: LETRA C

    Na planície avermelhada, os juazeiros formavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro famintos e já consideravam aterrorizante o local.

    → avermelhada → adjetivo, está junto do sintagma nominal, sendo, dessa forma, um adjunto adnominal.

    → verdes → adjetivo, está junto do sintagma nominal, para confirmar vamos passar para a passiva analítica: Duas manchas verdes eram formadas pelos juazeiros (permaneceu JUNto é adJUNto).

    → infelizes → substantivo, está substantivado pelo artigo definido "os", função sintática de sujeito;

    → famintos → predicativo do sujeito "infelizes";

    → aterrorizante → quem considera, considera alguma coisa (verbo transitivo direto), objeto direto (o local); "aterrorizante" é uma característica atribuída pelo sujeito ao objeto direto, sendo um predicativo do objeto direto.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻


ID
2006356
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Classifica-se como predicativo do objeto o termo destacado em que oração?

Alternativas
Comentários
  •  c) Consideramos apropriadas as reivindicações dos operários. 

    ou (Nós) (Consideramos) (as reivindicações) (dos operários) apropriadas.

        SUJ            VTDI                       OD                     OI                    Pred. Obj

  • Predicativo do OBJETO = Se refere ao Objeto

    Predicativo do SUJEITO = Se refere ao Sujeito

  • C DE ÇOU LINDO


ID
2007553
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

No final do ano, você sempre fala para você mesmo tudo o que quer mudar. Neste ano faça isso antes.”

Em relação à classificação sintática dos termos em destaque, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  a) objeto indireto e objeto direto 

  • O verbo "Fala" é Transitivo Direto e Indireto:

    Alguém Fala "algo(Objeto Direto)" "para outro ou si mesmo (Objeto Indireto)".

    No final do ano, você Fala "tudo o que quer mudar (OD)" "para você mesmo (OI)".


    E o verbo "Fazer (Faça)" é Transitivo Direto:

    Alguém Faz "algo (Objeto Direto)".

    Neste ano Faça "isso (OD)" antes.



  • Isso retoma : tudo que quer mudar, o qual tem função de objeto direto!


ID
2008636
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Inhapi - AL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chove chuva

Chove chuva, chove sem parar...
Hoje eu vou fazer uma prece
Pra Deus, nosso senhor,
Pra chuva parar de molhar o meu divino amor
Que é muito lindo, é mais que o infinito
É puro e é belo, inocente como a flor.
[...]
Disponível em: <http://letras.mus.br/biquini-cavadao/44611/#radio:biquini-cavadao>.
Acesso em: 18 set. 2015.

No verso: “Pra Deus, nosso senhor, ...” a expressão destacada exerce a função sintática de

Alternativas
Comentários
  • b)Aposto 

    Termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor.

    Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

  • Aposto → é o termo de base nominal que se junta a um substantivo, a um pronome, ou a um equivalente destes, a título de explicação ou de apreciação.

     

     

    a) Explicativo → vem sempre isolado por vírgulas, travessões ou parênteses. (É O CASO DA QUESTÃO)

    Ex.: {Maria (sujeito simples), [minha prima],} adora chocolate.

                             aposto

     

    Minha prima, [a Maria], adora chocolate.

                aposto

     

     

    b) Designativo → não há pausa entre esse aposto (sempre um substantivo próprio) e o substantivo comum a que se refere.

    Ex.: {A rua [Gonçalves Dias]} é muito movimentada. (nome da rua)

                 aposto

     

     A rua [Paris] concentra muitas lojas. aposto especificativo (nome da rua)

         aposto

     

    OBS.: aqui é um termo adjetivo e não oposto designatívo, pois de Paris e parisienses não são nome de ruas

    As ruas [de Paris] são bem iluminadas. 

          adjuntos adnominais 

     

    As [ruas parisienses] são bem iluminadas. 

       adjuntos adnominais

     

     

    c)Enumerativo → vem sempre isolado por dois pontos ou travessões. ( termo amplo (1) e depois explica (2))

    Ex.1: {Tudo (1) } o fazia lembrar-se dela: {[ (2) a manhã, os pássaros, o mar, o azul do céu, as flores...]}

                                              aposto

     

     Ex.2: {Tudo - [a manhã, os pássaros, o mar, o azul do céu, as flores...] -} o fazia lembrar-se dela. 

     

     

    d) Resumitivo → é expresso por um pronome indefinido (tudo, nada, ninguém...) e resume os elementos de uma função sintática composta. sujeito composto ( primeiro explica (2) e depois o termo amplo (1))

     

    Ex.: { (2)Os porcos do chiqueiro, as galinhas, os pés de bogari, (1) tudo} parecia mais seguro do que antes.

                          aposto

     

     Fonte: PDF Prof.ª Isabel Vega

     Gabarito: ( B ) 

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • Por que não vocativo?

  • Sei não enhim! Parece vocativo. É só colocar no contexto da fala. Mas posso estar errado

  • Não pode ser vocativo, porque vocativo é um chamado , ou melhor , um  termo utilizado para nomear o interlocutor a quem se dirige a palavra.

    1) Observações  O vocativo sempre vem separado por vírgulas do restante da frase.  É importante observar que vocativo e sujeito são funções sintáticas diferentes. Note também que, em frases no imperativo, o sujeito é oculto. 

    2)  O vocativo é o único termo sintático que não faz parte nem do sujeito, nem do predicado.

    Fonte: José Maria, Concursos públicos.

    Não desista!

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Aposto:

    Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

    Por Exemplo:

    Ontem, segunda-feira, passei o dia com dor de cabeça.

    Segunda-feira é aposto do adjunto adverbial de tempo ontem. Dizemos que o aposto é sintaticamente equivalente ao termo a que se relaciona porque poderia substituí-lo. Veja:

    Segunda-feira passei o dia com dor de cabeça.

    Obs.: após a eliminação de ontem, o substantivo segunda-feira assume a função de adjunto adverbial de tempo.

    Classificação do aposto:

    De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o aposto pode ser classificado em:

    a) Explicativo: A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem, adquiriu grande destaque no mundo atual.

    b) Enumerativo: A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, ação.

    c) Resumidor ou Recapitulativo: Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de um país melhor.

    d) Comparativo: Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida.

    e) Distributivo: Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este na prosa.

    f) Aposto de Oração: Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico.

    Além desses, há o aposto especificativo, que difere dos demais por não ser marcado por sinais de pontuação (vírgula ou dois-pontos). O aposto especificativo individualiza um substantivo de sentido genérico, prendendo-se a ele diretamente ou por meio de uma preposição, sem que haja pausa na entonação da frase:

    Por Exemplo:

    poeta Manuel Bandeira criou obra de expressão simples e temática profunda.

    rua Augusta está muito longe do rio São Francisco.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • aposto = precede vírgula + classifica um termo anterior

    ex.: "o dia ta lindo, frio ensolarado, clima de piscina cervejinha e churrasco[...]"

    MC POZE DO RODO, vida louca, 2021.

    vocativo = precede vírgula + chama alguém ou algo

    ex.: "yeah, you ![...]" (sim, você !)

    THE VAMPS, somebody to you, 2015.


ID
2019550
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bela Vista de Minas - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o adjetivo em destaque funciona como predicativo do sujeito.

Alternativas
Comentários
  • Não sei se estou certa , adjunto adnominal e cia ainda está difícil para mim, mas...

    a) esquisito é o predicativo do sujeito O que é bonito, garboso e elegante

    b) Adjunto adnominal

    c) Adjunto adnominal 

    d) Adjunto adnominal

  • A RESPEITO DA LETRA D

     

    O BIZARRO TORNAVA AS PESSOAS DA CLASSE ALTA DIFERENTES

                                                                                                  ( A.A.)

     

    GABA  A

  • "Enquanto o adjunto adnominal se concebe como termo acessório da oração, ou seja, representa apenas parte de um termo essencial ou integrante dela, o predicativo se revela como um termo essencial, de modo a deixá-la (a oração) compreensível, dotada de sentido."

    A garota é bela. (Bela= predicativo do sujeito porque dá sentido a oração)

    A garota bela está com fome. (Bela = adjunto adnominal porque sua ausência não muda o sentido da oração).(Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/diferenca-entre-adjunto-adnominal-predicativo.htm)

    Neste sentido, porque não a letra D?? A ausência da palavra "diferentes" altera o sentido da frase, logo não pode ser um adjunto, mas sim um predicativo.. =/

  • Relembrando Predicativo do sujeito mostra uma "qualidade temporária", não fixa do sujeito.

    Ex: A moça está triste hoje.

    Adjunto Adnominal é uma qualidade fixa .

    Ex: A moça triste chegou.

  • GABARITO A

     

    a) O que é bonito, garboso e elegante num dia pode virar esquisito e estranho no outro. (Sujeito + VL + Qualidade do sujeito= PREDICATIVO DO SUJEITO)

    b) Muitos dos trajes bizarros eram mais do que curiosidades estéticas. (adj. adnominal)

    c) Os absurdos da moda ofereciam um terreno fértil para os críticos. (adj. adnominal)

    d) O bizarro tornava diferentes as pessoas da classe alta. (adj. adnominal. Refere-se às pessoas da classe alta e não a "o bizarro")

  • VERBOS DE LIGAÇÃO

    ser, estar, parecer, permanecer, ficar, continuar, virar, tornar-se, andar, viver, achar-se, encontrar-se

     

    VERBOS DO PREDICATIVO DO OBJETO

    julgar, considerar, achar, eleger, proclamar, chamar.

  • Para os q disseram q na letra D é adjunto adnominal, estão errados; é um predicativo do objeto; vejam, se fosse adjunto adnominal ao substituir com um pronome, o adjunto deveria sumir, mas não acontece: O bizarro tornava diferentes as pessoas de alta classe...reescrevendo, substituindo o nome por um pronome oblíquo: O bizarro as tornava diferentes ou O bizarro tornava-as diferentes....reparem q o adjetivo ficou, portanto é predicativo do objeto


ID
2035483
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    “Talvez tenha acabado o verão. Há um grande vento frio cavalgando as ondas, mas o céu está limpo e o sol é muito claro. Duas aves dançam sobre as espumas assanhadas. As cigarras não cantam mais. Talvez tenha acabado o verão.

    Estamos tranquilos. Fizemos este verão com paciência e firmeza, como os veteranos fazem a guerra. Estivemos atentos à lua e ao mar; suamos nosso corpo; contemplamos as evoluções de nossas mulheres, pois sabemos o quanto é perigoso para elas o verão.”

(Rubem Braga: O desaparecido, in A traição das elegantes. Rio de Janeiro: Editora Sabiá, 1967.)

Assinale a alternativa ERRADA.

Alternativas
Comentários
  • Nao entendi por que a letra C esta' correta. O futuro do subjuntivo composto deve seguir a forma "futuro simples do subjuntivo + ter + participio".

     

  • Gabarito letra B

     

  • Verbo de ligação não tem objeto
    GABARITO LETRA B)

    CORRIJAM-ME SE EU ESTIVER ERRADO.
     

     

  • tão temos transitividade para os seguintes verbos de ligação: continuar, andar(no sentido de estar), ficar, estar, ser, parecer, permanecer, tornar-se.

  • VERBO DE LIGAÇÃO NÃO TEM OBJETO

    GABARITO ( B )

  • Alternativa C encontra-se errada também.

    "tenha" é a forma verbal no tempo presente e no modo subjuntivo.

    "Que ele (o verão) tenha acabado".

    No futuro do subjuntivo ficaria assim:

    "Quando ele (o verão) tiver acabado".

  • Verbo de ligação = PREDICATIVO SUJEITO


ID
2041450
Banca
Aeronáutica
Órgão
FAB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o termo destacado é predicativo do sujeito.

Alternativas
Comentários
  • Os manifestantes invadiram FURIOSOS a Câmara dos Deputados durante a madrugada. 

    Quem invadiu?--} Os manifestante que é o sujeito 

    Predicativo do sujeito--}  FURIOSOS - Que são as características de como os manifestantes invadiram .

    RESPOSTA: C

  • c, pois "furiosos" é uma característica momentânea


ID
2041456
Banca
Aeronáutica
Órgão
FAB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe:

Ó cavaleiro, quem és? que mistério,

Quem te força da morte no império pela noite assombrada a vagar?”

Assinale a alternativa cujo termo em destaque tem a mesma função sintática de “Ó cavaleiro”.

Alternativas
Comentários
  • O termo em destaque é  um enunciado "Frase", classificado como "nominal", por não conter verbo, mas significado preciso. Nesse sentido, tanto o termo "Ó cavaleiro"  quanto "minha filha" exprimem a ideia de frase exclamativa com sentido subentendido.

    As demais alternativas não deixam evidente a entonação de "Ó cavaleiro". 

  • Vocativo:
    Vocativo sempre tem vírgula,
    Sempre é alguém com quem eu falo,
    è descolocável p/ qualquer lugar da oração:
    Minha filha, Por que está triste, se agora mesmo eu a encontrei sorrindo?
    Por que está triste, se agora mesmo eu a encontrei sorrindo? Minha filha

     

  • A- Por que está triste, minha filha, se agora mesmo eu a encontrei sorrindo?

  • Na letra A tem-se um vocativo, nas demais, apostos.

    Gabarito: A

  • letra A é a unica alternativa que tem vocativo.

  • Se refere ao vocativo, as demais alternativas se refere ao aposto!


ID
2046106
Banca
IBFC
Órgão
Câmara de Franca - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Minhas maturidade
Circunspecção, siso, prudência.
Mario Prata
É o que o homem pensa durante anos, enquanto envelhece. Já está perto dos 50 e a pergunta ainda martela. Um dia ele vai amadurecer.
Quando um homem descobre que não é necessário escovar os dentes com tanta rapidez, tenha certeza, ele virou um homem maduro. Só sendo mesmo muito imaturo para escovar os dentes com tanta pressa.
E o amarrar do sapato pode ser mais tranqüilo, arrumando-se uma posição menos incômoda, acertando as pontas.
(...)
Não sente culpa de nada. Mas, se sente, sofre como nunca. Mas já é capaz de assistir à sessão da tarde sem a culpa a lhe desviar a atenção.
É um homem mais bonito, não resta a menor dúvida.
Homem maduro não bebe, vai à praia.
Não malha: a malhação denota toda a imaturidade de quem a faz. Curtir o corpo é ligeiramente imaturo.
(...)
Sorri tranqüilo quando pensa que a pressa é coisa daqueles imaturos.
O homem maduro gosta de mulheres imaturas. Fazer o quê? Muda muito de opinião. Essa coisa de ter sempre a mesma opinião, ele já foi assim.
(...)
Se ninguém segurar, é capaz do homem maduro ficar com mania de apagar as luzes da casa.
O homem maduro faz palavras cruzadas!
Se você observar bem, ele começa a implicar com horários.
A maturidade faz com que ele não possa mais fazer algumas coisas. Se pega pensando: sou um homem maduro. Um homem maduro não pode fazer isso.
O homem maduro começa, pouco a pouco, a se irritar com as pessoas imaturas.
Depois de um tempo, percebe que está começando é a sentir inveja dos imaturos.
Será que os imaturos são mais felizes?, pensa, enquanto começa a escovar os dentes depressa, mais depressa, mais depressa ainda.
O homem maduro é de uma imaturidade a toda prova.
Meu Deus, o que será de nós, os maduros?
PRATA, Mário. Minhas tudo. Rio de Janeiro: Editora Objetiva Ltda,
2001, pág. 99. 

Assinale a alternativa correta. Na última frase do texto a expressão “Meu Deus” se classifica como:

Alternativas
Comentários
  • Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético.  Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso. Veja os exemplos:

     

    Não fale tão alto, Rita!

  • Vocativo

    Vocativo é o termo que indica um chamamento (pessoa com quem se fala). Ex.: Pressentimentos de que, Isaura? (Bernardo Guimarães).

    ROSENTHAL

  • Lembrando que VOCATIVO não possui relação sintática com outro termo da oração.

  • Vocativo ou Apóstrofe.

  • Aposto e vocativo são termos que compõem uma oração:

    aposto explica, esclarece e acrescenta algo ao sujeito

    vocativo serve para invocar o receptor da mensagem

  • Vocativo, diz-se de ou forma linguística us. para chamamento ou interpelação ao interlocutor no discurso direto, expressando-se por meio do apelativo, ou, em certas línguas, da flexão casual.

  • Vocativo vem de "invovar", usar o discurso direto para chamar um personagem ou interlocutor. sempre vem com virgula para demarcado o objeto do chamamento
     

  • VOCATIVO>> termo que não mantém nenhum relação sintática com nenhum outro termo da oração. Funciona como uma chamamento e vem separado por virgula(s).

  • GABARITO C

     

    vocativo é um chamamento, uma invocação ou um apelo. É usado numa situação de comunicação, quando o falante se dirige ao ouvinte, ou seja, quando quem fala chama, nomeia ou invoca a pessoa com quem está falando.

     

    exs.: 

    Filho, estou aqui te esperando!

    Ó Pedro, você pode parar com esse barulho todo?

    Espera, meu amor, que eu estou chegando!

    Venha, Felipe, está na hora de dormir.

    Não coma tão depressa, menina!

    Você viu a confusão no recreio, professora?

  • VOCATIVO

  • Para saber se é vocativo, é só colocar "ó"na frente, ex: Ó meu Deus

    Se der certo é vocativo.

  • Chamamento = vocativo. Usa-se vírgula. Muita gente confunde com sujeito, mas não é. Vocativo é apenas um termo acessório.

  • gabarito(c)

    vocativo se refere a algo que está sendo chamado invocado.

    lembre se de dragomball quando eles chamavam o shenlong. rsrs

  • Vocativo: Termo de chamamento, é marcado por sinal de pontuação. Não se liga ao verbo ou ao nome e nem faz parte do sujeito e nem do predicado

    Ex: Pai, perdoa nossos pecados

    Juntamente com o adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto o vocativo faz parte dos termos acessórios da oração


ID
2052784
Banca
ADVISE
Órgão
Prefeitura de Brejo da Madre de Deus - PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando a enunciado: “Todos julgavam-no culpado.”, a palavra em destaque consistem em:

Alternativas
Comentários
  • Questão estranha. Não concordo com a resposta, pois na minha opinião, a palavra "culpado" que seria predicativo do objeto e não o "no". O predicativo do objeto direto, normalmente, é uma característica dada pelo sujeito ao objeto direto; enfim, é um termo sintático que modifica o objeto direto.

     

    (Todos)            julgavam            -      no                       culpado

     Sujeito                 VTD                 Obj. Direto           Pred. do Objeto

     

    Se alguem conseguir explicar outra forma agradeço! :)

  • Também marquei a letra D por não achar a opção objeto direto.

     

    (Gabarito D)

  •  d)Predicativo do Objeto  

    Creio que a questao esta errada ao sublinhar -no em vez de culpado. -no tem função de objeto direto, quem julga julga alguem. O culpado esta atribuindo uma qualidade ao objeto, o que configura predicativo do objeto. 

  • Mesmo pensamento das pessoas abaixo.

  • Dieggo Oliveira, eu joguei a questão no google e os sites onde falam sobre ela destacavam sempre o termo culpado não o pronome -no. 

    Acredito que houve um erro de destaque neste exercício. 

    Predicativo do objeto só ocorre nos predicados verbo-nominais (julgavam culpado, por exemplo). Além disso pesquisando essa questão li que predicativos sempre são substantivos ou adjetivos, mais uma certeza de que não faz muito sentido um pronome ser tratado como predicativo.

    Alguém já tentou enviar essa questão para o SAC do Qconcurso?

  • GABARITO D

     

    predicativo do objeto é o termo da oração que complementa e caracteriza o objeto direto, atribuindo-lhe uma qualidade. Embora mais raro, pode caracterizar também o objeto indireto. 

    O predicativo do objeto é um dos termos integrantes da oração. Aparece apenas em predicados verbo-nominais, atuando como núcleo da parte nominal do predicado verbo-nominal.

     

    exs.:

    Nós consideramos esta funcionária dispensável.

    Ontem vi minha vizinha muito preocupada.

     

    bons estudos

  • Que alívio, também não achei nenhuma certa.

  • O certo seria: Todos julgavam-no culpado

    R=Predicativo do objeto

  • achei que seria objeto direto. mas nao tem essa opção.

  • gabarito (D)

    Considerando a enunciado: “Todos julgavam-no culpado.”, a palavra em destaque consistem em:

    deve-se analisar que o objeto está subentendido, reescrevendo a frase.

    =>todos o julgavam-no culpado.

    assim no será o predicativo do objeto.

    qualquer erro, mande-me mensagem!

  • Definitivamente, ou eu não aprendi nada ou deve ter algum erro nesta questão, só pode ser mesmo erro de marcação, tendo marcado o objeto e não seu predicativo

  • Fábio Freire, embora falace sua tentativa de explicação, é de se elogiar o esforço; mas, por favor, não invente; como é q vc coloca 2 vezes o Objeto, e mesmo q fosse possível, de forma redundante, como ocorre no espanhol, a mi me gusta, ainda assim estaria errado, pois o Objeto não tem como virar o predicativo de si mesmo

  • Fez um comentário sobre essa questão que achei estranho , quando a fez pela segunda vez , por isso apaguei.

    A questão ñ é difícil:

    TODOS JULGARAM-NO CULPADO

    TODOS JULGARAM O HOMEM CULPADO

    "NO" funciona como objeto direto E CULPADO predicativo do objeto direto .

    Cuidado para ñ confundir o verbo como bitransitivo e achar que que culpado é o objeto direto .

  • Fiquei na dúvida porque achava que tinha que analisar O pronome "NO" , e ñ a palavra "Culpado ". Pois o pronome "NO" é objeto direto , enquanto CULPADO é predicativo do objeto direto.

    Alternativa "D"


ID
2057170
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É curioso: a maioria dos shopping centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingos. 

Em “É curioso: a maioria dos shopping centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas [...]”, a oração destacada tem a função de

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o aposto pode ser classificado em:

    a) Explicativo:

    A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem, adquiriu grande destaque no mundo atual.

     

    b) Enumerativo:

    A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, ação.

     

    c) Resumidor ou Recapitulativo:

    Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de um país melhor.

     

    d) Comparativo:

    Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida.

     

    e) Distributivo:

    Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este na prosa.

     

    f) Aposto de Oração:

    Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico.

  • Mas aposto não pode ter verbo. Alguém explica?

  • Esta é uma oração subordinada substantiva apositiva. Ela exerce a função de aposto da oração principal. Vem, geralmente, depois de dois-pontos ou entre vírgulas.

    Exemplo: Desejamos apenas uma coisa: que você venha. (Desejamos apenas uma coisa: isso.)

                                                                                                                                                       aposto

    "É curioso: a maioria dos shopping tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas (...)"

    É curioso: isso.

    (Fonte: Gramática Língua e Literatura Faraco & Moura)

  • Daniela Silva

    sim, o aposto pode possuir um verbo pois trata-se de uma oração subordinada substantiva apositiva. 

    quando nao houver um verbo é apenas um aposto msm...

  • isto é uma pegadinha, se você observa, é curioso não está em neglito então você acabar dizento que é primeira oração do predicativo ai estaria errado, mais o certo mesmo é aposto que é a frase todo.

  • Trata-se de uma oração subordinada substantiva apositiva que exerce a função sintática de aposto da oração principal. A questão está pedindo justamente a função sintática exercida pela oração. Para comprovar, basta observar se é possível substitir a oração por "isso" e suas variáveis, já que toda oração substantiva pode ser substituída pelo pronome demonstrativo.

     

    “É curioso: / a maioria dos shopping centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas [...]”

        O.P                                           Oração Subordinada Substantiva Apostiva

     

    -------------------

    Gabarito: B

  • gabarito (B)

    é curioso isso...

    logo podemos constatar que trata-se de um aposto, pois mostra ou explica o sentido da frase anterior.

    qualquer erro, mande-me mensagem!

    força sempre


ID
2057179
Banca
FUMARC
Órgão
Câmara de Juiz de Fora - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É curioso: a maioria dos shopping centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingos. 

No trecho “[...] neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingos.”, neles exerce a função de

Alternativas
Comentários
  • Neles - É um pronome que está retomando o adjunto adverbial de lugar (a maioria dos shopping centers).

  • Gab: D Questão boa. "neles" exerce função de adjunto adverbial de lugar virtual, pois retoma shopping.

     

    Quando o adjunto adverbial de lugar for uma pessoa ou um lugar imaginário, será analisado como adjunto adverbial de lugar virtual. Segundo Bechara, certos termos podem indicar lugar e/ou tempo, como em “Encontrei minha namorada numa festa.”.Sendo assim, numa festa poderia ser classificado como adjunto adverbial de lugar ou de tempo.

  • Adj adverbial indica a circunstância onde ocorre a ação verbal , então onde  não se pode ir de qualquer maneira? Shopping. E neles refere-se a shopping logo é um adj adv de lugar.

  • d

    Organizando o período para visualizar a lógica:

    Não se pode ir de qualquer maneira neles. Ir aonde? Neles. Adjunto advebrial del ugar

  • Adj.Adverbial de lugar

    Neles não se pode ir... Neles onde?

  • não deveria ter uma virgula ali? pois o lugar do advérbio é no final.

  • Não vejo o item: indicar para comentário do professor.

  • Argeu fridrich,
         Estudei uma vez em um material que quando se trata de um termo deslocado, até 3 palavras a vírgula é facultativa, de 4 ou mais é obrigatória.
    Exemplo 1:  Durante a fase de preparação para o concurso, os candidatos sentem-se ansiosos.  
                              (Termo deslocado)   Virgula obrigatória, pois tem mais de 3 palavras no termo deslocado

    Exemplo 2: No futuro os mais esforçados terão uma posição privilegiada.
                   Virgula facultativa, pois o termo deslocado está dentro do maximo de 3 palavras.
                
                                                                          

  • Neles não se pode ir. Se não PODE IR, FICAR, PERMANECER então só pode ser um LUGAR.

  • Mude os elementos da frase de lugar: "Não se pode ir de qualquer maneira neles".

    O "se" é índice de indeterminação do sujeito. 

    "Pode" neste exemplo é verbo intransitivo, e se a frase tiver continuidade geralmente se pede adjunto adverbial

    "Neles" é adj. adverbial de lugar.

  • ADJUNTO ADVERBIAL DESLOCADO

  • NELES -> LUGAR

    Naqueles lugares bonitos (...) Neles não se pode ir de qualquer maneira....

  • É curioso: a maioria dos shopping centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingos. 

    No trecho “[...] neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingos.”, neles exerce a função de

    A) sujeito. (a maioria)

    B) objeto indireto. (não é, pois o OI se refere a um verbo, no caso em tela temos um sujeito)

    C) adjunto adnominal.

    D) adjunto adverbial. CORRETA. É um adj. adverbial de lugar.

    ERRO? Me avisem no chat, por gentileza!


ID
2058208
Banca
UNEMAT
Órgão
PM-MT
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto IV

[...] Jamais, em tempo algum, o brasileiro escreveu tanto. E se comunicou tanto. E leu tanto. E amou tanto.

No caso do amor ali nascido, a feitura, o peso, a cor, a idade ou a nacionalidade não importam. O que é mais importante é o texto. O texto é a causa do amor.

Quando comecei a escrever um livro pela Internet, muitos colegas jornalistas me entrevistavam (sempre a mim e ao João Ubaldo) perguntando qual era o futuro da literatura pela Internet.

Há quatro meses atrás eu não sabia responder a essa pergunta. Hoje eu sei e tenho certeza do que penso:

– Essa geração vai dar muitos e muitos escritores para o Brasil. E muita gente vai se apaixonar pelo texto e no texto. Existe coisa melhor para um escritor do que concluir uma crônica com isso?

(PRATA, Mário. Amor só de letras. O Estado de São Paulo. 20 set. 2000)

Em “Essa geração vai dar muitos e muitos escritores para o Brasil”, as expressões sublinhadas exercem a função de:

Alternativas
Comentários
  • Em “Essa geração vai dar muitos e muitos escritores para o Brasil”, as expressões sublinhadas exercem a função de:

    dar algo(OD) para alguém(OI).

  • QUEM da DA UMA COISA a ALGUÉM

  • Por que para o Brasil é (OI) e não adjunto adverbial de lugar?

  • a banca deu o gabarito letra B, Mas eu marquei A.

    Acho que a letra A esse ''PARA O BRASIL'' tem cheiro de circunstância.

    Errei, Vida que segue.

  • “Essa geração vai dar(V.T.D e I) muitos e muitos escritores(OD) para o Brasil(OI)

    Quem dádá alguma coisa (objeto direto) A(preposição) alguém (objeto indireto)


ID
2062309
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Rito de Passagem

    Um dia seu filho se aproxima e diz, assim como quem não quer nada: “Pai, fiz a barba”. E, a menos que se trate de um pai desnaturado ou de um barbeiro cansado da profissão, a emoção do pai será inevitável. E será uma complexa emoção essa, um misto de assombro, de orgulho, mas também de melancolia. O seu filho, o filhinho que o pai carregou nos braços, é um homem. O tempo passou.

    Barba é importante. Sempre foi. Patriarca bíblico que se prezasse usava barba. Rei também. E um fio de barba, ou de bigode, tradicionalmente se constitui numa garantia de honra, talvez não aceita pelos cartórios, mas prezada como tal. Fazer a barba é um rito de passagem.

    Como rito de passagem, ele não dura muito. Fazer a barba. No início, é uma revelação; logo passa à condição de rotina, e às vezes de rotina aborrecida. Muitos, aliás, deixam crescer a barba por causa disto, para se ver livre do barbeador ou da lâmina de barbear. Mas, quando seu filho se olha no espelho, e constata que uns poucos e esparsos pelos exigem - ou permitem - o ato de barbear-se, ele seguramente vibra de satisfação.

    Nenhum de nós, ao fazer a barba pela primeira vez, pensa que a infância ficou pra trás. E, no entanto, é exatamente isto: o rosto que nos mira do espelho já não é mais o rosto da criança que fomos. É o rosto do adulto que seremos. E os pelos que a água carrega para o ralo da pia levam consigo sonhos e fantasias que não mais voltarão.

    É bom ter barba? Essa pergunta não tem resposta. Esta pergunta é como a própria barba: surge implacavelmente, cresce não importa o que façamos. Cresce mesmo depois que expiramos. E muitos de nós expiramos lembrando certamente o rosto da criança que, do fundo do espelho, nos olha sem entender.

    (SCLIAR, Moacyr et al. Histórias de grandeza e de miséria. Porto Alegre: L&PM, 2003)

No trecho “Barba é importante. Sempre foi.” (2°§), o autor apresenta duas afirmações que assumem um sentido generalizante, podendo ser entendidas como verdades absolutas. Contribuíram para esse valor os seguintes recursos linguísticos:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me ajudar nesta questão?

  • Eu fui pela eliminação das questões 

    A barba é importante - presente do indicativo 

    sempre - adverbio 

    e a que mais faz sentido ... kkkk

  • Benania correia

     

    A Verdade absoluta não pode ser refutada anulada ou contestada por nenhum argumento, ou prova, dentro de nosso sistema filosófico de raciocínio.
    https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090613103435AA1g84n

     

    na frase: “Barba é importante. Sempre foi."

     

    Barba é importante - Notamos que quando a alternativa fala em presente do indicativo (se referindo ao verbo ser), devemos saber que esse modo-temporal indica uma certeza ou validade permanente, basta lembrar dos conceitos de todas as coisas. Ex: Vento é o ar em movimento (até que se prove o contrário o vento sempre será o ar em movimento)

    Sempre foi - Percebemos aqui que o adverbio "sempre" traz também o sentido de permanência, que a barba nunca deixou de ser importante

     

    Gab: C

  • GABARITO: C

     

    Barba é importante. Sempre foi.

     

    O presente do indicativo é utilizado para expressar processos habituais, regulares, ou que possuem validade permanente.

    Exemplos: Durmo regularmente.

                      O direito de ir e vir são concebidos a todos os cidadãos.

     

    O advérbio sempre foi utilizado no sentido de em todo tempo; perpetuamente; ou eternamente: Barba é impostante. Em todo tempo foi.

     

     

     

     

    p.s. uso barba.

  • Presente do indicativo: Traz ideia atemporal; ilustra uma ação que se repete com status de verdade absoluta; indica um "presente total".

     

    As expressões em destaque foram retiradas de outras questões da IBFC, portanto, para provas dessa banca, sempre preste atenção nessas ideias centrais relacionadas ao tempo presente do modo indicativo.

  • Gab: C Questões falando de barba! Me fez ainda mais feliz por usar a minha! Foco nunca desista!
  • Verdades absolutas, ideia atemporal = Presente do Indicativo.

    IBFC tem um caso de amor com esse assunto.

    Essa eu não poderia errar. #PMSE

  • gab C           pm sergipe 2018, a minha e a sua hora chegou amem.

  • BARBA É VIDA! AMO. HOMENS, USEM MAIS.

    #fanfab

  • “Barba é importante. Sempre foi.”

    .

    É = presente do indicativo

    SEMPRE = Adj.Adv temporal.

    ..

    GAB - C


ID
2063374
Banca
FUMARC
Órgão
CBTU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em: “Já faz muito tempo, Heleno de Freitas foi um grande ídolo do futebol.”, o termo destacado exerce a função de:

Alternativas
Comentários
  • O predicativo do sujeito é o termo da oração que complementa e caracteriza o sujeito, atribuindo-lhe uma qualidade. Aparece apenas com o predicado nominal, juntamente com um verbo de ligação.

  • Uma duvida:

    Por quê não é objeto direto?

    Meu material fala: objeto direto é o termo que completa o sentido do verbo.

    Na questão "Heleno de Freitas foi (o que?) ..."

    Alguem pode me ajudar?

    Obrigado!

  • Juan, o verbo "foi" é de ligação, então não tem como ele ter O.D. 

  • Já faz muito tempo, Heleno de Freitas foi um grande ídolo do futebol.

    A. Adverbial de tempo |  Sujeito      |  Verbo V.L.  |  Predicado do sujeito

     

    Quem foi? Heleno de freitas, Sujeito do verbo.

    Foi o que? Um grande ídolo do futebol, por ser um verbo de ligação, será Predicado do sujeito. Verbo de ligação o qual indica (característica, qualidade, estado).

     

    Gabarito:C

  • "Foi" é o verbo de ligação "ser" conjugado no pretérito perfeito, o que descarta a hipótese de se tratar de um adjunto adnominal, na medida em que o predicativo do sujeito PRECISA de um verbo de ligação para qualificar o sujeito e o adjunto adnominal NÃO, o que nos leva ao gabarito: Alternativa C.

     

    Quais são os verbos de ligação? São o SECAPPFT:

    Ser

    Estar

    Continuar

    Andar

    Parecer

    Permanecer

    Ficar

    Tornar-se.

     

    Estamos todos aprendendo, se eu estiver errado, me corrija sem pudor!

    Abraço e bons estudos.

  • Gabarito C

     

    O Verbo "Ir" pode ser tanto de ligação quanto de ação. Neste caso, ele é de ligação no sentido do verbo "Ser".

     

    Heleno de Freitas foi ( "ir" no sentido de "ser" = verbo de ligação) um grande ídolo do futebol.

     

    Agora se fosse:

     

    Heleno de freitas foi (ir no sentido de verbo de ação) ao estádio assistir....

     

    Bons estudos

  • GABARITO C

     

     

    Adjunto Adnominal

        1. completa substantivo concreto ou abstrato

         2. Pode ou não dar ideia de posse

         3.  Agente

         4.  Relação subjetiva - sujeito 

        5. Com ou sem preposição

        6. Substitui por adjetivo equivalente do mundo = mundial

     

       Complemento nominal

        1. completa substantivo Abstrato, Adjetivo ou Advérbio

       2. Jamais dá ideia de posse

       3. paciente

       4.  relação objetiva - objeto

       5. Com preposição

        6. Não indica valor adjetivo quando é substantivo abstrato

  • Resposta: Predicativo do sujeito.

    "Foi" é verbo de ligação.

    Sempre que tivermos verbo de ligação numa oração, fatalmente deverá aparecer predicativo do sujeito, porque a finalidade deste tipo de verbo é ligar o predicativo do sujeito ao sujeito.

  • Comentário Décio Terror: O termo “Heleno de Freitas” é o sujeito, o verbo “foi” é de ligação e “um grande ídolo do

    futebol” é o predicativo do sujeito


ID
2067901
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em praias de indiferença
Navega o meu coração.
Venho desde a adolescência
Na mesma navegação.
[...]
MEIRELES, Cecília. Constância do deserto. Obra Poética. Rio de Janeiro: Nova Aguiar, 1995. p. 336

Assinale a alternativa correta em relação aos vocábulos destacados nos versos do poema.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar o porquê da (d) estar errada?

  • Alguém sabe explicar o porquê da (d) estar errada?(2). Não entendi bem essa questão. Navega o meu coração. O meu coração é o sujeito do verbo navegar...realmente não entendi.

     

  • No caso da letra D. 

    Reescrevendo o poema para a ordem correta, temos:

    O meu coração navega em praias de indiferença. 

    Suj: O meu coração

    Portanto o sujeito não esta no primeiro verso do poema e sim no segundo.

    Me corrijam se estiver errada. =)

  • Em praias de indiferença     1 verso

    Navega o meu coração.       2 verso

     

    Quem navega? o meu coração, logo será o sujeito.

     

    D) O sujeito de navega encontra-se explícito no primeiro verso do poema.    ( ERRADO )   OBS. Não está no primeiro verso, logo está no segundo.

    Cuidado, pois a questão não  pediu período,contudo o verso.

     

     

     

     

  • Alguém pode explicar esses indicadores circunstanciais.

  • verso

    substantivo masculino

    1.

    vrs cada uma das linhas de um poema, caracterizando-se por possuir certa linha melódica ou efeitos sonoros, além de apresentar unidade de sentido.

    Então, a letra D está incorreta porque o sujeito está explícito no segundo verso, não no primeiro.

  • A questão está completa não falta nenhuma parte do texto.

  • Gabarito letra A.

     

    a) Tanto adolescência, quanto navegação, são núcleos de indicadores circunstanciais. CORRETO. Ambos os termos estabelecem a circunstância em que o locutor realiza as ações. 

     

    b) Tanto o sujeito de navega, como o sujeito de venho, encontra-se elíptico. ERRADA. "Navega o meu coração". Quem navega? Meu coração. Sujeito simples. "Venho desde a adolescência". Quem vem? Eu. Sujeito oculto

     

    c) Os dois verbos, que aparecem nos versos, apresentam-se como transitivos. ERRADO. Quem vem, vem de algum lugar.

     

    d) O sujeito de navega encontra-se explícito no primeiro verso do poema. ERRADO. Vide letra B.

     

    e) O vocábulo indiferença é núcleo de um adjunto adverbial.  O termo "de indiferença" faz referência ao substantivo concreto "praias", sendo, pois, adjunto adnominal.

     

     

    O impossível é o refúgio dos tímidos e o pesadelo dos covardes.

  • A (D) está errada, porque o sujeito está expresso no SEGUNDO VERSO. Cuidado pra não confundir verso com estrofe. A estrofe é composta pelos quatro versos.E o sujeito está no segundo verso e não no primeiro, entenderam Diego Pietro e André Farias?

     

  • Navega o meu coração.

    O verbo navegar nesse caso é intransitivo?

    Por isso a letra "C" está errada?

  • verso1

    substantivo masculino

    1.vrs cada uma das linhas de um poema, caracterizando-se por possuir certa linha melódica ou efeitos sonoros, além de apresentar unidade de sentido.

    2.p.ext. composição literária em que as frases são versificadas; poema, poesia.

    "publicou um livro de versos"

    Coloquei aqui minha pesquisa, pois errei a questão, por achar que VERSO era da primeira letra maiúscula até o ponto final, no entanto, considera-se verso cada linha escrita em um poema ou poesia.

  • Nesse tipo de questão, quando dificuldade, melhor colocar as frases na ordem correta.

    Em praias de indiferença

    Navega o meu coração.

    O meu coração(sujeito) navega(verbo intrasitivo) em praias de indiferença(adj adverbial).

    Obs: Note como a letra D foi maldosa fazendo o advérbio se passar por sujeito partitivo em que é possível o verbo ficar no plural. 

    Venho desde a adolescência

    Na mesma navegação.

    Gaba A

     

     

     

     

  • Em praias de indiferença  >> Quem navega? = o meu coraçao (sujeito) / Onde navega? = em praias de indiferença (adjunto adverbial) 

    Navega o meu coração.                                                                                                            de indiferença = adjunto adnominal

    Venho desde a adolescência

    Na mesma navegação.

    [...]

     

    e) O vocábulo indiferença é núcleo de um adjunto adverbial. 

     

    Alan Huber, em relação a alternativa E, eu concordo com Loading AFT. Aqui a locução adjetiva "de indiferença" é o adjunto ADNOMINAL do substantivo concreto "praias""praias" é o núcleo do adjunto adverbial de lugar - "em praias"- do verbo intransitivo "navega". Já o núcleo do adjunto adnominal é o substantivo feminino abstrato "indiferença", que tem valor adjetivo nesta locução e o "de" é a preposição.

     

    Definição de Indicadores (Complementos) Circunstanciais:

     

    Na gramática tradicional, o "complemento circunstancial" é a função sintática que designa um complemento verbal ou frásico que se relaciona com o verbo de forma não obrigatória, isto é, que constituem complemento facultativo, independente do verbo. É realizado por sintagmas nominais (SN), sintagmas adverbiais (SADV), ou sintagmas preposicionais (SP):

    i) Esta manhã (SN) houve uma invasão no Iraque. ii) O barco descia o rio lentamente (SADV). iii) Pintam telas com tinta da china (SP).

    O complemento circunstancial exprime sempre uma circunstância,como se pode ver na tabela que se segue:

    Lugar - Neste país as pessoas adoram futebol.

    Tempo - Todos os anos havia baile na aldeia.

    Modo - Subiu a ladeira com muito esforço.

    Causa - Não foi ao concerto por falta de dinheiro.

    Fim - Esse carro não é para venda.

    Meio - Atravessámos o rio de bote.

    Instrumento - Bata os ovos com a batedeira.

    Matéria - O vestido foi bordado a ouro.

    Companhia - Vivia com dois colegas estrangeiros.

    Preço - O apartamento custou muito dinheiro.

    Peso - O touro pesa meia tonelada.

     

    FONTE: http://portuguesabessa.blogspot.com.br/2012/04/complemento-circunstancial.html

                 Veja também: http://www.oocities.org/fernandoflores.geo/ccirc.htm

  • Caracas... acertar este tipo de questão traz uma grande alegria. Para quem começou os estudos sem saber o que era Adj. Adn, Oração Subord., entre tantas outras coisas de português, e um ano depois de estudos acertar esta questão é a concretização de um trabalho duro tendo resultado!

  • Acertei a questão, mas a única que não fiz a análise sintática dela foi a letra E. E a mais simples! Quando vi o comentário de um amigo aqui abaixo, foi que fui ver que INDIFERENÇA, está relacionada com praias que é um substantivo concreto logo adjunto adnominal. Fiquei com a INDIFERENÇA na minha cabeça como sendo adjunto advérbial de modo. Mas como estava entre a A e  E optei pela A.

    A INDIFERENÇA  me fez indiferente em não ver o adjunto adnominal na minha cara.

  • Acertei por exclusão, rsrs
  • Português é foda mesmo. As explicações mais curtidas sempre possuem erros kk

     

  • Diego  a explicação da letra (d) esta errada.

    Em praias de indiferença  (1º)verso do poema

    Navega o meu coração     (2º)verso do poema

    o sujeito de navega é (o meu coração)

    portanto não esta explicito no 1ºverso

    pois o sujeito encontra-se no 2ºverso

     

     

  • Verso: cada linha de um poema!

    Não cometam o mesmo erro que eu! haha

  • hahahahaha pqp eim! Esta ''d'' aí é pra fu

  • Professor Alexandre Soares, grande mestre das análises sintáticas mandou muito bem neste vídeo

  • O melhor comentário para entender é o do "Bruno AFT.." lá embaixo. Copiando o que ele escreveu:

     

    Gabarito letra a)

     

    a) Tanto adolescência, quanto navegação, são núcleos de indicadores circunstanciais. CORRETO. Ambos os termos estabelecem a circunstância em que o locutor realiza as ações. 

     

    b) Tanto o sujeito de navega, como o sujeito de venho, encontra-se elíptico. ERRADA. "Navega o meu coração". Quem navega? Meu coração. Sujeito simples. "Venho desde a adolescência". Quem vem? Eu. Sujeito oculto

     

    c) Os dois verbos, que aparecem nos versos, apresentam-se como transitivos. ERRADO. Quem vem, vem de algum lugar.

     

    d) O sujeito de navega encontra-se explícito no primeiro verso do poema. ERRADO. Vide letra B.

     

    e) O vocábulo indiferença é núcleo de um adjunto adverbial.  O termo "de indiferença" faz referência ao substantivo concreto "praias", sendo, pois, adjunto adnominal.

     

  • não entendi qual o erro da letra C??? 

    transitivos não sao aqueles q exigem complemento?

    quem VEM, vem de algum lugar... logo pede complemento! 

    Navega seria intransitivo?? 

  • fui logo na a ai fui ler as merda quase marco c . ! mais entre A RESPOSTA A E C . EM BANCAS COMO FCC OU CESPE UNB ANULAVÃO ESSE TIPO DE QUESTÃO! 

  • Aumentando a motivação.

    Em 19/10/2018, às 22:58:57, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 13/09/2018, às 11:40:42, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 07/08/2018, às 15:47:55, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 11/07/2018, às 14:37:21, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 14/04/2018, às 21:55:07, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 01/02/2018, às 17:46:56, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 30/01/2018, às 18:04:54, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 04/01/2018, às 18:49:53, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 27/12/2017, às 23:23:11, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 11/11/2017, às 20:18:05, você respondeu a opção A.Certa!

  • Adolescência é núcleo do adjunto adverbial "desde a adolescência" e navegação é núcleo do adjunto adverbial "na mesma navegação".  O núcleo será sempre um substantivo. Adjuntos adverbiais são os termos que indicam circustâncias, nesse caso, respectivamente, de tempo e modo.

     

    Erros das demais assertivas:

     

    b) apenas o sujeito de venho encontra-se elíptico (eu). O sujeito de navega é "o meu coração".;

    c) ambos os verbos são intransitivos e apresentam complementos apenas de ordem circunstancial (adjuntos adverbiais);

    d) o sujeito de navega é "o meu coração".;

    e) praias o núcleo do adjunto adverbial "em praias de indiferença".

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • São questões assim que me fazem querer desistir dos concursos! ='(

  • GAB. A

    TEXTO EM ORDEM DIRETA

    O meu coração (SUJEITO) - ERROS B e D

    navega (VERBO INTRANSITIVO) - ERRO C

    em praias (ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR)

    de indiferença (ADJUNTO ADNOMINAL) - ERRO E

    (EU) (SUJEITO ELÍPTICO)

    venho (VERBO INTRANSITIVO) - ERRO C

    desde a adolescência (ADJUNTO ADVERBIAL DE TEMPO) - indicador circunstancial (letra A)

    na mesma navegação (ADJUNTO ADVERBIAL DE MODO / SENTIDO) - indicador circunstancial (letra A)

  • GABARITO LETRA A

  • Errei porque não sei o que é "verso".

  • I - o sujeito do verbo navegar não é oculto/elíptico - só está na ordem inversa; meu coração navega;

    II - navegar e vir são intransitivos;

    III- o núcleo do adjunto adverbial é praia, não é indiferença;

    IV - o sujeito de navega encontra-se explícito no segundo verso, não no primeiro;

    V - adolescência e navegação dão ideia circunstancial.

    Letra A

  • Verso é a linha que compõe uma estrofe. Estrofes formam um poema
  • obs: verso = cada linha do poema + ordenar frases

  • A)Tanto adolescência, quanto navegação, são núcleos de indicadores circunstanciais.

    sim, repare que se suprimidos os termos a oração não altera o sentido:

    Em praias de indiferença

    o meu coração. Vem desde

    Na mesma navegação.

    [...]

    B) Tanto o sujeito de navega, como o sujeito de venho, encontra-se elíptico.

    o sujeito de "navega" é "meu coração" (sujeito simples)

    somente o sujeito de "venho" é oculto

    C) Os dois verbos, que aparecem nos versos, apresentam-se como transitivos.

    verbo transitivo = necessita de complemento

    o verbo navega é intransitivo pois quem navega simplesmente navega

    D) O sujeito de navega encontra-se explícito no primeiro verso do poema.

    primeiro verso = primeira linha

    o sujeito de navega "o meu coração" encontra-se no segundo verso

    E) O vocábulo indiferença é núcleo de um adjunto adverbial.

    adj. adverbial = verbo que classifica o sujeito, nesse caso se trata de um adjunto adnominal

    adjunto adnominal = substantivo, adjetivo ou advérbio que classifica/qualifica/determina -> sujeito


ID
2069161
Banca
CIAAR
Órgão
CIAAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Restos do carnaval

      Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas-feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Até que viesse o outro ano. E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate.Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu.

      No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem. Duas coisas preciosas eu ganhava então e economizava-as com avareza para durarem os três dias: um lança-perfume e um saco de confete. Ah, está se tornando difícil escrever. Porque sinto como ficarei de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornava uma menina feliz.

      E as máscaras? Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara. À porta do meu pé de escada, se um mascarado falava comigo, eu de súbito entrava no contato indispensável com o meu mundo interior, que não era feito só de duendes e príncipes encantados, mas de pessoas com o seu mistério. Até meu susto com os mascarados, pois, era essencial para mim.

      Não me fantasiavam: no meio das preocupações com minha mãe doente, ninguém em casa tinha cabeça para carnaval de criança. Mas eu pedia a uma das minhas irmãs para enrolar aqueles meus cabelos lisos que me causavam tanto desgosto e tinha então a vaidade de possuir cabelos frisados pelo menos durante três dias por ano. Nesses três dias, ainda, minha irmã acedia ao meu sonho intenso de ser uma moça – eu mal podia esperar pela saída de uma infância vulnerável – e pintava minha boca de batom bem forte, passando também ruge nas minhas faces. Então eu me sentia bonita e feminina, eu escapava da meninice.

      Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão milagroso que eu não conseguia acreditar que tanto me fosse dado, eu, que já aprendera a pedir pouco. É que a mãe de uma amiga minha resolvera fantasiar a filha e o nome da fantasia era no figurino Rosa. Para isso comprara folhas e folhas de papel crepom cor-de-rosa, com as quais, suponho, pretendia imitar as pétalas de uma flor. Boquiaberta, eu assistia pouco a pouco à fantasia tomando forma e se criando. Embora de pétalas o papel crepom nem de longe lembrasse, eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas que jamais vira.

      Foi quando aconteceu, por simples acaso, o inesperado: sobrou papel crepom, e muito. E a mãe de minha amiga – talvez atendendo a meu mudo apelo, ao meu mudo desespero de inveja, ou talvez por pura bondade, já que sobrara papel – resolveu fazer para mim também uma fantasia de rosa com o que restara de material. Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma.

      Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação, pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas – à ideia de uma chuva que de repente nos deixasse, nos nossos pudores femininos de oito anos, de combinação na rua, morríamos previamente de vergonha – mas ah! Deus nos ajudaria! Não choveria! Quanto ao fato de minha fantasia só existir por causa das sobras de outra, engoli com alguma dor meu orgulho que sempre fora feroz, e aceitei humilde o que o destino me dava de esmola.

      Mas por que exatamente aquele carnaval, o único de fantasia, teve que ser tão melancólico? De manhã cedo no domingo eu já estava de cabelos enrolados para que até de tarde o frisado pegasse bem. Mas os minutos não passavam, de tanta ansiedade. Enfim, enfim! Chegaram três horas da tarde: com cuidado para não rasgar o papel, eu me vesti de rosa.

      Muitas coisas que me aconteceram tão piores que estas, eu já perdoei. No entanto essa não posso sequer entender agora: o jogo de dados de um destino é irracional? É impiedoso. Quando eu estava vestida de papel crepom todo armado, ainda com os cabelos enrolados e ainda sem batom e ruge – minha mãe de súbito piorou muito de saúde, um alvoroço repentino se criou em casa e mandaram-me comprar depressa um remédio na farmácia. Fui correndo vestida de rosa – mas o rosto ainda nu não tinha a máscara de moça que cobriria minha tão exposta vida infantil – fui correndo, correndo, perplexa, atônita, entre serpentinas, confetes e gritos de carnaval. A alegria dos outros me espantava.

      Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se, minha irmã me penteou e pintou-me. Mas alguma coisa tinha morrido em mim. E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina. Desci até a rua e ali de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados. Na minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria.

      Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar. Um menino de uns 12 anos, o que para mim significava um rapaz, esse menino muito bonito parou diante de mim e, numa mistura de carinho, grossura, brincadeira e sensualidade, cobriu meus cabelos já lisos de confete: por um instante ficamos nos defrontando, sorrindo, sem falar. E eu então, mulherzinha de 8 anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa.

(Lispector, Clarice. Felicidade clandestina: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998)

Acerca da classificação dos termos grifados a seguir, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) “Mas houve um carnaval diferente dos outros.” (5º§) – objeto direto.

( ) “... olhando ávida os outros se divertirem.” (2º§) – adjunto adverbial de modo.

( ) “... e o nome da fantasia era no figurino Rosa.” (5º§) – predicativo.

( ) “Nunca tinha ido a um baile infantil...” (2º§) – objeto indireto.

Alternativas

ID
2069476
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

                                       O novo inimigo do clima

        Pela primeira vez, buraco na camada de ozônio é ligado a mudanças climáticas.

      Para ambientalistas e pesquisadores preocupados com as mudanças climáticas, o Judas dos últimos sábados de Aleluia foram os gases-estufa. Controlar sua ______________ é a única forma de impedir que o clima atinja patamares incontroláveis. Mas a edição de hoje da revista “Science” traz um novo obstáculo à tona. A circulação atmosférica e o índice de chuvas também são influenciados pelo buraco da camada de ozônio – um problema já dado como resolvido, com a proibição, respeitada internacionalmente, da produção industrial de compostos químicos que aumentariam a abertura da camada protetora do planeta.

      Segundo um estudo da Universidade de Columbia, de Nova York, os efeitos provocados pelo buraco da camada de ozônio sobre a Antártica podem aumentar em até 10%, a ______________ em diversos pontos do Hemisfério Sul – incluindo o Centro-Sul do Brasil, no trecho que se estende até Brasília. Os pesquisadores, porém, ainda consideram leviano usar este fenômeno para explicar recentes ______________ climáticos, como a tempestade na Região Serrana, em janeiro.

      Ainda de acordo com os autores da pesquisa, o buraco na camada de ozônio provocou uma mudança na direção dos ventos que passavam pela Antártica. Uma área marcada pela menor umidade, que existia mais ao norte do continente gelado foi deslocada para o sul. Com isso, uma região sobre este cinturão seco e próximo ao Equador ficou exposta a chuvas.

      Esta é a primeira vez que um levantamento relaciona o buraco na camada de ozônio às mudanças climáticas.

      – O buraco sequer é mencionado no sumário para formuladores de políticas públicas escrito pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, da ONU) – destaca Lourenzo Polvani, coautor da pesquisa da Universidade de Columbia. – Mostramos, no entanto, que a camada de ozônio tem muito impacto no sistema do clima. É um jogador que deve ser observado.

      Autora principal do levantamento, Sarah Kang também se admira com a relação em cadeia provocada pelo buraco.

      – É realmente impressionante que o buraco na camada de ozônio, localizado tão alto na atmosfera sobre a Antártica (a até 30 quilômetros de distância) possa ter um impacto sobre os trópicos, aumentando o nível de chuvas por lá. É um efeito dominó – compara a pesquisadora.

      Polvani e Sarah atribuíram ao buraco as mudanças na circulação atmosférica observadas no Hemisfério Sul durante a segunda metade do século passado. Com isso, os acordos internacionais para mitigar as mudanças climáticas não farão sentido se ficarem restritos ao controle das emissões de carbono. O ozônio, a partir de agora terá de ser considerado.

                                    No Ártico, ozônio teve redução recorde.

      Localizada na estratosfera, logo acima da troposfera (cujo início é na superfície terrestre), a camada de ozônio absorve boa parte dos raios ultravioleta emitidos pelo sol. Durante a última metade do século XX, o uso em larga escala de compostos químicos pelo homem, especialmente aerossóis contendo clorofluorcarbono (CFC), provocaram danos significativos na camada a tal ponto que um buraco sobre a Antártica foi descoberto em meados da década de 80.

      Com o protocolo de Montreal, assinado em 1989 e que agora conta com a assinatura de 196 países, a produção global de CFC foi cancelada. A iniciativa já colhe frutos: na década passada a destruição da camada foi quase totalmente interrompida. Espera-se que a sua recuperação prossiga até meados do século, quando o buraco deve enfim ser fechado.

      A comunidade internacional, portanto já via o buraco como um problema resolvido. Mas, de acordo com o estudo de Polvani e Sarah, mesmo quando coberto, ele provocará um impacto considerável no clima.

      A dupla tirou suas conclusões baseada na construção de dois modelos: um em que projetaram a evolução da abertura na camada de ozônio; outro onde analisaram eventos climáticos das últimas décadas no Hemisfério Sul. A associação entre os resultados permitiu-os responsabilizar o ozônio por algumas das mudanças do clima observadas naquela região – com uma contribuição menor dos gases-estufa.

      A camada de ozônio não inspira preocupação apenas na Antártica. No início do mês, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgou que aquele escudo natural sofreu uma redução recorde de 46% sobre o Ártico entre o fim de 2010 e março deste ano.

      A OMM atribuiu o fenômeno à persistência de CFC na atmosfera e ao inverno muito frio na estratosfera. Junto ao motivo veio um alerta aos países nórdicos:

      “Como a elevação do sol vai aumentar nas próximas semanas, as regiões afetadas pelo buraco na camada de ozônio terão que vigiar as radiações ultravioletas que serão superiores ao normal”, advertiu a organização em comunicado.

      A redução é ainda mais preocupante porque, no Ártico, ela não é um fenômeno frequente como no Sul – na Antártica, o mesmo episódio ocorre todos os anos, sempre no inverno e na primavera, também devido às temperaturas baixas da estratosfera.

                                  (Jornal “O Globo” / Ciência – sexta-feira, 22 de abril de 2011)

A respeito da classificação sintática dos termos grifados, informe se é falso (F) ou verdadeiro (V) e depois assinale a alternativa que completa correta e respectivamente os parênteses.

( ) A palavra “patamares” em “... o clima atinja patamares incontroláveis...” (1º§) classifica-se como objeto indireto.

( ) “ ... A circulação atmosférica e o índice de chuvas são influenciados ...” (1º§) – predicativo.

( ) “... ficou exposta a chuvas” (3º§) – complemento nominal.

( ) “É um efeito dominó – compara a pesquisadora” (7º§) – objeto direto.

( ) “... que a sua recuperação prossiga até meados do século...” (10º§) – sujeito.

Alternativas