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Relativos retomam e substituem seu antecedente (que, quem, onde, o qual); cujo refere-se ao termo posterior e repele o artigo; indica posse do termo anterior a ele; entende-se por essa regra que não existem as formas cujo o, cuja a, o cujo.
Abraços
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GABARITO: LETRA A
A) Está na remota Revolução Cognitiva a origem de uma escalada progressista de que os nossos ancestrais não podiam se dar conta → correto, não podiam se dar conta DE alguma coisa (temos a preposição "de" corretamente posicionada e usada antes do pronome relativo "que").
B) As riquezas em que faz alusão o autor do texto, no primeiro parágrafo, dizem respeito aos últimos 500 anos. → faz alusão a alguma coisa, o correto seria: a que faz alusão.
C) Há no homem capacidades inventivas às quais ele não se dá conta senão quando passa a necessitar delas. → não se dá conta de alguma coisa, o correto seria: de que ou das quais.
D) O progresso da civilização, de cujo a humanidade tanto aspira, é questionado pelo autor ao final do texto. → todos erros possíveis aqui: uso de artigo após o pronome "cujo" (incorreto); aspirar com sentido de almejar é transitivo indireto e pede o uso da preposição "a", além disso o pronome "cujo" concorda com o termo que procede, o correto seria: a cuja humanidade.
E) A falta de perguntas sobre a nossa felicidade, em cuja importância sequer suspeitamos, é uma falha dos nossos projetos. → suspeitamos de alguma coisa, logo o correto seria: de cuja importância...
FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺
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a)Está na remota Revolução Cognitiva a origem de uma escalada progressista de que os nossos ancestrais não podiam se dar conta. GABARITO;
b)As riquezas em que faz alusão o autor do texto, no primeiro parágrafo, dizem respeito aos últimos 500 anos.: QUEM FAZ ALUSÃO, FAZ ALUSÃO A ALGUMA COISA. O EM ESTÁ ERRADO.
c)Há no homem capacidades inventivas às quais ele não se dá conta senão quando passa a necessitar delas. DA CONTA DE ALGUMA COISA. O "ÀS" ESTÁ ERRADO.
d)O progresso da civilização, de cujo a humanidade tanto aspira, é questionado pelo autor ao final do texto. QUEM ASPIRA, ASPIRA À ALGO, (COM CRASE NO SENTIDO DE ALMEJAR ALGUMA COISA); O "DE" ESTÁ ERRADO.
e)A falta de perguntas sobre a nossa felicidade, em cuja importância sequer suspeitamos, é uma falha dos nossos projetos. QUEM SUSPEITA, SUSPEITA DE ALGUMA COISA. O "EM" ESTÁ ERRADO.
LEMBRANDO QUE, QUANDO ESTAMOS FALANDO DE PRONOMES RELATIVOS QUE E CUJA E, POSTERIORMENTE A ELE VIER UM VERBO QUE UTILIZE ALGUMA PREPOSIÇÃO, A MESMA SERÁ COLOCADA ANTES DO VERBO COM OU SEM HÍFEM JUNTO AO PRONOME RELATIVO.
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Frase invertida.
Os nossos ancestrais não podiam se dar conta DE QUE a origem de uma escala progressista está na remota Revolução Cognitiva.
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Gab - A
Correções em azul
A) Está na remota Revolução Cognitiva a origem de uma escalada progressista de que os nossos ancestrais não podiam se dar conta. ---> quem dá conta, dá conta DE alguma coisa.
B) As riquezas a que faz alusão o autor do texto, no primeiro parágrafo, dizem respeito aos últimos 500 anos. ---> quem faz alusão, faz alusão A alguma coisa.
C) Há no homem capacidades inventivas das quais ele não se dá conta senão quando passa a necessitar delas. ---> quem dá conta, dá conta DE alguma coisa.
D) O progresso da civilização, a cuja humanidade tanto aspira, é questionado pelo autor ao final do texto. --> fica um termo estranho, mas: quem aspira, aspira A alguma coisa (no sentido de almejar); cujo é pronome que concorda com o substantivo posterior, e serve como uma ligação entre POSSUIDOR e POSSE.
E) A falta de perguntas sobre a nossa felicidade, de cuja importância sequer suspeitamos, é uma falha dos nossos projetos. --> quem suspeita, suspeita DE alguma coisa.
Qualquer equívoco, avisem. Bons estudos!
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se dar conta de algo
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CUJO
É um pronome adjetivo que vem, geralmente, entre dois nome substantivos explícitos.
É variável, logo concorda em gênero e número com o nome consequente.
NUNCA vem precedido ou seguido de artigo, é por isso que não há crase antes dele.
Geralmente exprime valor semântico de posse.
Fonte: Fernando Pestana
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Letra A
PRONOME RELATIVO QUE
O pronome relativo "que" é chamado relativo universal, pois seu emprego é extremamente amplo. Esse pronome pode ser usado para substituir pessoa ou coisa, que estejam no singular ou no plural. Sintaticamente, o relativo "que" pode desempenhar várias funções:
Está na remota Revolução Cognitiva a origem de uma escalada progressista de que os nossos ancestrais não podiam se dar conta. ---> quem dá conta, dá conta DE alguma coisa.
Substituindo o pronome pelo antecedente, temos, um Complemento nominal
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A) Dar conta DE alguma coisa (uso correto do termo 'de que')
B) Faz Alusão sobre alguma coisa (correto seria 'sobre que')
C) conta de alguma coisa (correto seria 'das quais')
d) Aspira A alguma coisa (correto seria 'a cujo')
e) Suspeitamos de alguma coisa (correto seria 'de cuja')
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Coloque a questão na ordem direta, que fica fácil resolver, assim como grande parte das questões da FCC.
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A "bagunça" que a FCC faz na frase, pra tentar confundir a gente:
Os nossos ancestrais não podiam se dar conta DE QUE a origem de uma escalada progressista está na remota Revolução Cognitiva
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Letra A
Assista ao vídeo da questão Q1019371 é bem semelante
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Parabéns e obrigado pelas análises Arthur.
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Sendo o elemento sublinhado nas opções um pronome
relativo, introdutor de uma oração, precisamos da seguinte informação para
resolver a questão sem dificuldades: a regência verbal em orações
subordinadas adjetivas.
As
orações subordinadas adjetivas, como o próprio nome sugere, são estruturas
oracionais iniciadas pelo pronome relativo e que, como um todo, comportam-se
como adjetivos, porque retomam algum termo da oração a qual se ligam,
caracterizando-os, qualificando-os. Sempre que tivermos uma oração
subordinada adjetiva, seja ela restritiva (sem vírgula), seja explicativa
(com vírgula), devemos observar qual é o verbo ou a expressão verbal dessas
orações, pois, se, de acordo com a sua regência, eles “pedirem" preposição,
estas devem ser posicionadas na frente dos pronomes relativos que iniciam a
oração. Vejamos um exemplo ilustrativo:
[Não
encontro o documento] [de que preciso]
No período
acima, a preposição DE fica na frente, ou antes, do relativo QUE (= O QUAL)
porque o verbo da oração adjetiva restritiva, “preciso", pede essa preposição. Logo,
quando a questão for sobre a correção gramatical do pronome relativo, em
havendo preposição junto ao pronome, você sempre precisará localizar o verbo e
verificar a sua regência, para posicionar a preposição anteriormente ao pronome
relativo.
De
posse dessas informações, examinemos cada uma das opções:
A)
Está na remota Revolução Cognitiva a
origem de uma escalada progressista de que os
nossos ancestrais não podiam se dar conta.
CORRETA.
Vejamos que, na
oração subordinada adjetiva restritiva “de que os nossos ancestrais não podiam se dar conta", a locução
verbal “dar-se contar", pede preposição DE, pois quem não se dá conta NÃO SE DÁ
CONTA DE ALGO OU DE ALGUÉM. Logo, como já se explicou anteriormente à análise
das opções, sempre que o verbo ou a locução verbal de uma oração adjetiva pedirem
preposição, esta deverá se posicionar antes do pronome relativo, como ocorre na
letra A.
B) As riquezas em que faz
alusão o autor do texto, no primeiro parágrafo, dizem respeito aos últimos 500
anos.
ERRADA.
Examinado o período acima, a oração subordinada
adjetiva “em que faz alusão o autor do texto" está incorreta em relação à
preposição que antecede o pronome relativo QUE. A expressão composta de verbo e
nome, “fazer alusão", pede preposição A, e não DE: quem faz alusão FAZ ALUSÃO A
ALGO OU A ALGUÉM. Logo, reescrevendo, teríamos a seguinte correção: as
riquezas a que faz alusão o autor do texto (...).
C) Há no homem capacidades inventivas às quais ele não se dá conta senão quando passa a
necessitar delas.
ERRADA.
Na
oração “às quais ele não se dá conta", temos a locução verbal “não se dá conta",
a qual “pede" preposição DE. Tal como sabemos, esta deve anteceder o pronome
relativo, e não “A", como se sugere. Reescrevendo, teríamos a seguinte
correção: há no homem capacidades inventivas das quais ele
não se dá conta (...).
D) O progresso da civilização, de cujo a
humanidade tanto aspira, é questionado pelo autor ao final do texto.
ERRADA.
Na oração “de cujo a humanidade tanto aspira",
temos duas incorreções: a preposição DE antes do pronome CUJO e o artigo
definido A, depois desse mesmo pronome. Identificando, inicialmente, o verbo da
oração, percebemos que “aspirar" está sendo empregado no sentido de “almejar", “pretender".
Assim, de acordo com a sua regência verbal, com esse significado, “aspirar" é
seguido da preposição A, e não DE. Além disso, uma informação que não tem
relação com a regência é a de que o pronome CUJO nunca vem seguido de artigo definido.
Isso porque a função do artigo é especificar o nome a que se refere, papel esse
que já é desempenhado pelo CUJO no interior da oração adjetiva, pois ele
especifica o seu referente duas vezes: expressando sentido de posse ou
pertencimento e expressando variação de gênero (CUJO/CUJA). Assim, o termo ao
qual o pronome se refere não precisa de nenhum outro especificador.
E) A falta de perguntas sobre a nossa felicidade, em cuja importância sequer suspeitamos, é uma
falha dos nossos projetos.
ERRADA.
A
oração “em cuja importância sequer suspeitamos"
apresenta falha porque a preposição que está associada ao verbo “suspeitar" é EM,
e não DE: quem suspeita SUSPEITA DE ALGO OU ALGUÉM. Logo, reescrevendo,
teríamos: a falta de perguntas sobre a nossa felicidade, de cuja importância sequer suspeitamos (...).
Resposta: A