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ID
3148795
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       No front da alfabetização, a rede municipal de educação da cidade de São Paulo obteve conquista apreciável: 92% dos alunos sabiam ler e escrever ao término do segundo ano, ante não mais de 77% em 2017. Com isso, a prefeitura estipulou a meta de 85% de alfabetização no primeiro ano, quando as crianças em geral têm seis anos.
     Uma ousadia, quando se tem em vista que, até recentemente, a diretriz nacional se limitava a preconizar leitura e escrita até o final do terceiro ano. Só em 2018, com a Base Nacional Comum Curricular, esse objetivo foi antecipado para o segundo ano, algo que a rede paulistana já havia adotado com um ano de antecedência.
      Fica assim comprovado, na experiência de São Paulo, que metas ambiciosas nada têm de incompatível com progresso de aprendizado – ao contrário. Em particular no campo da alfabetização, base de tudo que virá a seguir, um nível alto de exigência dará motivação extra para educadores e estudantes se aplicarem mais.
     Conforme se avança no ensino fundamental, contudo, os descaminhos e a leniência do passado se fazem manifestar nos parcos resultados obtidos por estudantes em provas padronizadas.
   A deficiência manifesta-se em todas as grandes áreas de conhecimento. Quando concluem o quinto ano, final da fase 1 do fundamental, só 39% das meninas e dos meninos alcançam desempenho satisfatório em língua portuguesa. Pior, são apenas 27% em matemática e 20% em ciências.
     A perda agrava-se na fase seguinte. Quando saem do fundamental 2, no nono ano, apenas 25% dos estudantes estão no nível adequado de língua. E há inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho, respectivamente, nas áreas de matemática e ciências naturais, o que torna fácil de entender o desastre que hoje se observa no ensino médio.         Não deixa de ser animador constatar que ao menos nos fundamentos do aprendizado – aalfabetização – houve avanço em São Paulo. Mas a cidade mais populosa e rica do país ainda precisa fazer mais e melhor por suas crianças e jovens.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 02.01.2019. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão, quanto à concordância verbal, a oração – E há inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho… (6º parágrafo) – está corretamente reescrita em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) E existe inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho? ? O correto seria "existem" (visto que é um verbo pessoal), na ordem direta: inaceitáveis 10% e 9% EXISTEM.

    B) E ocorre inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho? ? OCORREM.

    C) se trata de inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho? ? terceira pessoa do singular + se (objeto indireto); aqui temos um sujeito indeterminado, está corretamente empregado no singular.

    D) E se constata inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho? ? se CONSTATAM (são constatados; a frase está na voz passiva sintética).

    E) E surge inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho? ? SURGEM.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • tratam-se de > doenças . estaria correto se fosse assim.

  • Apenas uma correção do comentário do caro colega @Carlos Henrique.

    O verbo TRATAR é Transitivo Indireto, ou seja, necessita de preposição (quem trata, trata de algo).

    Quando o verbo é transitivo indireto acompanhado do pronome “se” (Trata-se) o SUJEITO SE CLASSIFICA COMO INDETERMINADO.

    Isto significa que o verbo deverá permanecer NA TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR, apesar da palavra seguinte estar no plural “E TRATA-SE de inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho…”

     

     NUNCA SERÁ: “TRATAM-SE de inaceitáveis”