Para
resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento da gestão da
qualidade.
Diante disso, vamos a uma breve
explicação.
Em 1961, Armand Vallin Feigenbaum, apresentou a
ideia do controle de qualidade total – TQC (Total Quality Control). A ideia do
TQC tinha como pedra fundamental uma definição de qualidade em que o interesse
do cliente era o ponto de partida. Para ele, qualidade não era apenas a
conformidade com as especificações. A qualidade teria de ser embutida no
produto ou serviço desde o começo, a partir dos desejos e interesses do cliente.
Neste sentido, o enfoque moderno
da qualidade a define com base nas necessidades e no interesse do cliente, que
deseja adquirir produtos ou consumir serviços adequados ao seu uso. A ausência
de defeitos permite satisfazer ao cliente e evitar os custos da não qualidade.
Além desse novo conceito, a
qualidade tornou-se uma responsabilidade de todos, não apenas de um
departamento da organização responsável pela qualidade, mas de todos os
colaboradores da organização. Com isso, temos a mudança da era do controle
estatístico para a era da qualidade total, pois na era da qualidade total o
objetivo centrou-se na prevenção de defeitos como responsabilidade de todos.
Ante o exposto, a questão está
errada ao afirmar que na implantação de um programa de qualidade total, há a
mudança no enfoque do controle das pessoas, que tende a ser centralizador e
mais rígido, dado que é exatamente o oposto, pois o enfoque é descentralizador.
Gabarito do Professor: ERRADO.