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ID
3296992
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Câmara de Santa Bárbara - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Vamos estudar banto?

O destaque que as práticas religiosas de matriz iorubana adquiriram na cultura brasileira, especialmente na baiana, teve como consequência um desequilíbrio no interesse pelas línguas africanas que deram sua contribuição à formação do português brasileiro. Ocorreu uma supervalorização do iorubá e uma quase invisibilização das línguas do grupo banto (quimbundo, quicongo e umbundo), que tiveram um impacto muito mais profundo na nossa língua. Muitas pessoas, em busca das raízes africanas da nossa formação social e cultural, ou em busca de suas próprias raízes étnicas, se dedicam ao estudo do iorubá, considerado como o componente principal dessas raízes.

Aconteceu com as línguas africanas algo parecido com o que aconteceu com as línguas indígenas no nosso imaginário: muitas pessoas acreditam que a única língua falada pelos habitantes mais antigos do Brasil era o “tupiguarani” (uma língua que nunca existiu, aliás, porque o termo tupi-guarani se aplica a uma família de línguas e não a uma língua única). Ora, até hoje, depois de séculos de genocídio sistemático, sobrevivem mais de 180 línguas indígenas, agrupadas em diferentes troncos linguísticos, tão diferentes entre si quanto o português e o japonês, por exemplo. Na verdade, calcula-se em mais de mil o número de línguas faladas pelos índios no momento da invasão portuguesa. [...]

BAGNO, Marcos. Blog da Parábola Editorial. Disponível em:

<https://bit.ly/2LuPvS6>. Acesso em: 24 maio 2018

(Fragmento adaptado).

Releia o trecho a seguir.

“[...] uma língua que nunca existiu, aliás, porque o termo tupi-guarani se aplica a uma família de línguas [...]”

São reescritas desse trecho que mantêm seu sentido original, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?[...] uma língua que nunca existiu, aliás, porque o termo tupi-guarani se aplica a uma família de línguas [...]? ? temos uma conjunção subordinativa causal; a conjunção "portanto" é uma conjunção coordenativa conclusiva e não mantém o mesmo sentido.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito A

    “[...] uma língua que nunca existiu, aliás, porque o termo tupi-guarani se aplica a uma família de línguas [...]”

    "porque" é uma conjunção coordenativa explicativa, que introduz uma explicação. Logo, na letra A é a unica opção que não mantém o mesmo sentido, sendo uma conjunção coordenativa conclusiva "portanto".