SóProvas


ID
3357418
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estudo prova que ser “esquecido” é, na verdade,

um sinal de inteligência acima da média

       Ter uma falha de memória é algo que não dá de jeito nenhum na escola, quando estamos a realizar multiplicações matemáticas complicadas de cabeça… Pode também ser bastante desconcertante quando estamos no local de trabalho e tentamos nos recordar do nome de um colega…

     Dito isto, esquecermo-nos de nomes, ou termos pequenos lapsos de memória é algo que acontece aos melhores!

      Contudo, quando nos acontece, sentimo-nos sempre um pouco atordoados. Afinal de contas, não há nada pior do que nos deslocarmos ao supermercado ou à mercearia com um propósito e esquecermo-nos do que fomos fazer lá.

     Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.

    Na verdade , um estudo divulgado , recentemente, pelo jornal científico Neuron Journal sugere que o esquecimento é um processo natural do cérebro que pode, até, tornar-nos mais inteligentes no final do dia!

    O estudo, conduzido por um professor da Universidade de Toronto, concluiu que ter uma memória perfeita não está, em nada, relacionado com o fato de se ter mais ou menos inteligência. Na verdade, esquecermo-nos de pequenas coisas é algo que vai ajudar-nos a tornarmo-nos mais inteligentes.

       Tradicionalmente falando, a pessoa que lembra sempre de tudo e que tem uma memória sem falhas é tida como uma pessoa mais inteligente. O estudo, no entanto, conclui o contrário: as pessoas que têm pequenas falhas de memória podem, a longo prazo, tornar-se mais inteligentes.        Os nossos cérebros são, na realidade, muito mais complexos do que pensamos. O hipocampo (a zona onde guardamos a memória), por exemplo, precisa de ser 'limpo', de vez em quando. Na verdade, como a CNN colocou a questão pode ajudar-te a entender:

      “Devemos agarrar-nos ao que é importante e deitar fora o que não é.” Isto faz sentido quando pensamos, por exemplo, em como é importante lembrarmo-nos do rosto de uma pessoa, em detrimento do seu nome. Claro que, em contexto social, serão sempre os dois importantes, mas se falarmos num contexto animal, o rosto será fundamental à sobrevivência e o nome não.

       Portanto, o cérebro não só filtra o que é importante, como descarta o que não é, substituindoo por memórias novas. Quando o cérebro está demasiado cheio de memórias, o mais provável é que entre em conflito na altura da tomada eficiente de decisões.

    Reter grandes memórias está a tornar-se para nós, humanos, cada vez mais complicado, resultado do uso cada vez mais frequente das novas tecnologias e do acesso à informação. É mais útil para nós sabermos como se escreve no Google a expressão para procurar como se faz uma instalação de banheira do que é recordar como se fazia há 20 anos.

      Portanto, não há qualquer problema ter pequenas falhas de memórias. Da próxima vez que te esqueceres de alguma coisa, lembra-te: é perfeitamente normal, é o cérebro a fazer apenas o seu trabalho!

Leonor Antolin. Disponível em:http/WWW.hiper.fm/estudo-prova

esquecido-na-verdade-um-sinal-inteligência-da-media

O termo destacado em “Quando o cérebro está demasiado cheio DE MEMÓRIAS” exerce função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → “Quando o cérebro está demasiado cheio DE MEMÓRIAS

    → Temos o adjetivo "cheio" pedindo um complemento preposicionado, cheio DE alguma coisa (=de memórias → complemento nominal).

    ✓ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab: C

    >> Sempre que a frase está meio estranha pra mim, eu simplifico ela para ficar só com o essencial:

    "o cérebro está cheio de memórias"

    >> O cérebro: sujeito;

    >> Está: Verbo de ligação;

    >> Cheio de memórias: Predicativo do sujeito;

    >>> predicativo do sujeito: VL + Característica.

    Agora analisando só essa parte do predicativo:

    >> Cheio: adjetivo (exprime uma característica do cérebro)

    >> De memórias: termo passivo preposicionado que complementa o sentido de um nome: complemento nominal;

  • Alguém pode me explicar onde está o valor passivo dessa expressao? Pq o "cérebro está cheio de memórias" As memorias enchem o cérebro, logo não teria valor ativo?

  • Letra C " complemento nominal, acompanhando o adjetivo 'CHEIO'. Que é uma característica do cérebro.

    G L O R I A A D E U S !

  • > O cérebro tem as memórias.

    > As memórias são tidas pelo cérebro.

    SENTIDO PASSIVO, LOGO É COMPLEMENTO NOMINAL.

  • Lembrando que se o complemento indicar AÇÃO mesmo relacionado a um subst abstrativo indicará um A.ADNOM e não um complemento nominal .

  • Passos para identificar um ADJ X CN:

    1) Identificar se é substantivo abstrato ou concreto.

    Se for concreto= Só pode ser adjunto adnominal.

    ex: Mesa de madeira, carro de plástico

    Lembre-se de que o adjunto é uma pessoa fiel. só tem relação com uma só pessoa ( substantivos concretos e abstratos)

    e o CN é um infiel , pois mantém relação com ADJETIVOS, ADVÉRBIOS, SUBSTANTIVOS ABSTRATOS.

    2) O adjunto é um termo que pratica a ação e o complemento é um termo que sofre a ção.

    Ex: Construção do vizinho..ele pratica a ação de construir.

    3) O adjunto traz consigo uma ideia de posse:  lista de pessoas.

    O complemento em sua ideia mais básica é um nome que precisa de um complemento para fazer algum sentido.. veja:

    Necessidade de comida..

    se eu disser necessidade ..o sentido fica incompleto, vc vai perguntar de quê?

    Na mesma pegada>

     cheio ..Cheio de q?

    DE MEMÓRIAS

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Ingrid Bitencourt, a questão que você deve observar na questão é que o termo CHEIO é um adjetivo e por isso só pode ser CN

  • "É comum confundir-se o adjunto adnominal na forma de locução adjetiva com o complemento nominal. Para evitar essa confusão, considere o seguinte: a) somente os substantivos podem ser acompanhados de adjuntos adnominais; já os complementos nominais podem ligar-se a substantivos, adjetivos e advérbios. É óbvio, portanto, que o termo ligado por preposição a um adjetivo ou a um advérbio só pode ser complemento nominal. b) os complementos nominais são exigidos pela transitividade do nome a que se ligam; indicam, portanto, o paciente ou o alvo da noção expressa pelo substantivo. Já os adjuntos adnominais indicam o agente ou o possuidor da noção expressa pelo substantivo. Observe: Os investimentos da iniciativa privada em educação e saúde deveriam ser proporcionais aos lucros de cada empresa.

    Nessa oração oração, o sujeito é os investimentos da iniciativa privada em saúde e educação. O núcleo desse sujeito é o substantivo investimentos; presos a esse núcleo, por meio de preposição há os termos da iniciativa privada e em educação e saúde. Observe que o primeiro indica o agente ou o possuidor dos investimentos (é a iniciativa privada que investe), enquanto o segundo indica o paciente ou o alvo desses investimentos (saúde e educação recebem esses investimentos). Da iniciativa privada é adjunto adnominal, enquanto em saúde e educação é complemento nominal"(INFANTE, Ulisses. Curso de Gramática Aplicada aos Textos. Editora Scipione. Exemplar do Professor. 1995. 575 p. P. 389)

    "1ª Dica: Será sempre CN a expressão ligada a substantivo abstrato antecedida de qualquer preposição, exceto a preposição de [...] 2ª Dica: Será sempre ADN se a expressão preposicionada estiver ligada a substantivo concreto [...] 3ª Dica: Normalmente o ADN mantém uma relação de posse com o substantivo; a preposição tem valor nocional. [...] 4ª Dica: O CN tem valor paciente (normalmente o seu núcleo não é um ser animado nem personificado, mas o alvo de uma ação) e encontra respaldo na reescritura de voz passiva analítica. Já o ADN tem valor agente (normalmente o seu núcleo é um ser animado ou personificado, que pratica uma ação) e encontra respaldo na reescritura de voz ativa.

    – A resolução da questão foi ótima. (CN/A questão foi resolvida/valor paciente)

    – A resolução do professor foi ótima. (ADN/O professor resolveu/valor agente) [...]

    Nos dois exemplos abaixo, há de se observar se o substantivo antes do CN ou do ADN é abstrato ou concreto, para encontrar a diferença. Mas note que isso é feito pelas noções de agente e paciente, que resolvem 90% dos casos.

    – A invenção do controle remoto mudou o século XX. (CN/O controle remoto foi inventado)

    – A invenção da empresa norte-americana mudou o século XX. (ADN/A empresa norte-americana inventou)

    É bom dizer também que, em certos casos, por falta de um contexto maior, pode haver ambiguidade na análise sintática:

    – A matança dos policiais precisa acabar! [estão matando ou sendo mortos?]"(A Gramática para Concursos Públicos. Fernando Pestana)

  • “... cheio DE MEMÓRIAS”. "de memórias" é complemento nominal, pois completa o sentido do adjetivo "cheio".

    A objeto direto.

    Objeto direto: se liga diretamente a verbos transitivos diretos (VTD) e verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI).

    Ex.: Comprei um dicionário. (“comprei” é verbo transitivo direto. “um dicionário” é o objeto direto)

    .

    objeto indireto.

    Objeto indireto: é o termo preposicionado que completa o sentido de um verbo transitivo indireto (VTI) ou de um verbo transitivo direto e indireto (VTDI).

    Ex.: Eu confio em Deus. (“confio” é VTI. “em Deus” é objeto indireto)

    Já em “Eu tenho confiança em Deus”, “em Deus” é complemento nominal, pois está ligado ao substantivo “confiança”.

    .

    C complemento nominal.

    Complemento Nominal: é o termo que completa o sentido de um nome (advérbio, substantivo ou adjetivo), ligando-se a eles por meio de preposição.

    Ex.: A leitura do livro foi rápida. (“leitura” é substantivo. “do livro” é complemento nominal”)

    A comida do restaurante estava cheia de mofo. (“cheia” é adjetivo. “de mofo” é complemento nominal)

    Eles agiram favoravelmente ao povo. (“favoravelmente” é advérbio. “ao povo” é complemento nominal)

    .

    D adjunto nominal.

    Adjunto adnominal: é ligado diretamente ao substantivo procurando caracterizá-lo, determiná-lo ou individualizá-lo. São representados por artigo, numeral, pronome, adjetivo e locução adjetiva.

    Ex.: Os cinco melhores estudantes chegaram. (“os” é artigo, “cinco” é numeral, “melhores” é adjetivo, “estudantes” é o substantivo e o núcleo do adjunto adnominal)

    .

    E predicativo.

    Predicativo: adjetivo ou expressão com função adjetiva, localizada no predicado, que qualifica o sujeito ou o objeto. O predicativo pode expressar uma qualidade (alto, magro, bonito...) ou um estado (cansado, pensativo, triste...) do termo ao qual se refere.

    Predicativo do sujeito: quando o adjetivo se refere ao sujeito. Ex.: Os alunos são inteligentes. (“inteligentes” é o predicativo do sujeito, pois se refere ao sujeito “os alunos”)

    Predicativo do objeto: quando o adjetivo se refere ao objeto. Ex.: Eu comprei livros usados. (“usados” é o predicativo do objeto, pois se refere ao objeto direto “livros”).

    Gabarito: Letra C

  • A banca ainda facilitou colocando adjunto "nominal".

  • GABARITO C

    “Quando o cérebro está demasiado cheio DE MEMÓRIAS

    Vale a observação da palavra que antecede o termo destacado, nesse caso, a palavra CHEIO. Cheio é uma ação abstrata (que indica a presença de complemento nominal). O complemento nominal, vale salientar, é SEMPRE PREPOSICIONADO.

  • ótima explicação a da thais kaferoli.

    ajudou bastante

  • o complemento nominal completa o sentido de um substantivo

    logo quem está cheio está cheio de que? cheio DE MEMÓRIAS

  • Para quem confundiu adjunto adnominal complemento nominal:

    Complemento nominal:

    - SEMPRE será preposicionado.

    - Pode estar ligado a substantivo, adjetivo ou advérbio.

    Adjunto adnominal:

    - Poderá aparecer sem preposição.

    - Modifica APENAS substantivos.

    "DE MEMÓRIAS" está modificando o adjetivo "cheio", logo é complemento nominal.

  • Perguntar para o Verbo: Quem está cheio de memórias? O Cérebro.

    CN

  • a preposição não caiu do céu. ou foi regida pelo verbo ou pelo nome.

    regida pelo verbo ---> OI

    regida pelo nome ---> CN

    quem está cheio, está cheio "DE" ( precisa de complemento)

    DE MEMÓRIAS = CN