SóProvas


ID
3366124
Banca
IBADE
Órgão
IABAS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Infestação de escorpiões no Brasil pode ser

imparável

A infestação de escorpião no Brasil é o exemplo perfeito de como a vida moderna se tornou imprevisível. É uma característica do que, no complexo campo de problemas, chamamos de um mundo “VUCA” (Volatility, uncertainty, complexity and ambiguity em inglês) - um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo.

Escorpiões, como as baratas que eles comem, são um a espécie incrivelmente adaptável . O número de pessoas picadas em todo o Brasil aumentou de 12 mil em 2000 para 140 mil no ano passado, de acordo com o Ministério da Saúde. A espécie que aterroriza os brasileiros é o perigoso escorpião amarelo, ou Tityus serrulatus. Ele se reproduz por meio do milagre da partenogênese, significando que um escorpião feminino simplesmente gera cópias de si mesma duas vezes por ano - nenhuma participação masculina é necessária.

A infestação do escorpião urbano no Brasil é um clássico "problema perverso". Este termo, usado pela primeira vez em 1973, refere-se a enormes problemas sociais ou culturais como pobreza e guerra - sem solução simples ou definitiva, e que surgem na interseção de outros problemas. Nesse caso, a infestação do escorpião urbano no Brasil é o resultado de uma gestão inadequada do lixo, saneamento inapropriado, urbanização rápida e mudanças climáticas.

No VUCA, quanto mais recursos você der para os problemas, melhor. Isso pode significar tudo, desde campanhas de conscientização pública que educam brasileiros sobre escorpiões até forças-tarefa exterminadoras que trabalham para controlar sua população em áreas urbanas. Os cientistas devem estar envolvidos. O sistema nacional de saúde pública do Brasil precisará se adaptar a essa nova ameaça.

Apesar da obstinada cobertura da imprensa, as autoridades federais de saúde mal falaram publicamente sobre o problema do escorpião urbano no Brasil. E, além de alguns esforços mornos em nível nacional e estadual para treinar profissionais de saúde sobre o risco de escorpião, as autoridades parecem não ter nenhum plano para combater a infestação no nível epidêmico para o qual ela está se dirigindo.

Temo que os escorpiões amarelos venenosos tenham reivindicado seu lugar ao lado de crimes violentos, tráfico brutal e outros problemas crônicos com os quais os urbanitas no Brasil precisam lidar diariamente. 

* Hamilton Coimbra Carvalho é pesquisador em Problemas Sociais Complexos, na Universidade de São Paulo (USP).


Texto adaptado de Revista Galileu

(https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/MeioAmbiente/noticia/2019/02/infestacao-de-escorpioes-no-brasilpode-ser-imparavel-diz-pesquisador.html)

Há dois momentos em que o autor inclui-se no texto. Pode-se perceber isso pelo emprego de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? um verbo na primeira pessoa do plural e outro na primeira pessoa do singular.

    ? chamamos de um mundo ?vuca? ? SUJEITO OCULTO (NÓS)

    ? Temo que os escorpiões amarelos ? SUJEITO OCULTO (EU)

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Matei a questão pelo verbo "temer" no último parágrafo. A letra"A" era a única correspondente.

  • verbo ̈temer ̈ conjugado na primeira pessoa do singular e verbo "chamar" conjugado na terceira do plural.

  • Chamamos= verbo conjugado na terceira pessoal do plural do presente do indicativo.

    Temo= verbo conjugado na primeira pessoa do singular do presente do indicativo.

    Portanto, são com estes recursos que o autor se inclui no texto, usando um verbo na terceira pessoa do plural e outro verbo na primeira pessoa do singular.

    Gabarito: A

  • chamamos = primeira pessoa do plural do verbo chamar . eu chamo , tu chamas , ele chama , NÓS CHAMAMOS , vós chamais , eles (as) chamam .

    temo = primeira pessoa do singular do verbo temer . ( EU TEMO, tu temes ... ....

  • Assertiva A

    um verbo na primeira pessoa do plural e outro na primeira pessoa do singular.