- ID
- 3409663
- Banca
- VUNESP
- Órgão
- EBSERH
- Ano
- 2020
- Provas
-
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Advogado
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Analista Administrativo - Administração
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Analista Administrativo - Biblioteconomia
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Analista Administrativo - Contabilidade
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Analista Administrativo - Estatística
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Analista Administrativo - Gestão Hospitalar
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Analista Administrativo - Qualquer Nível Superior
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Analista de Tecnologia da Informação
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Engenheiro Civil
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Engenheiro Clínico
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Engenheiro de Segurança do Trabalho
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Engenheiro Eletricista
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Engenheiro Mecânico
- VUNESP - 2020 - EBSERH - Jornalista
- Disciplina
- Português
- Assuntos
A crise da saúde mental no Brasil.
Conforme aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o primeiro no ranking internacional de países com o maior número de pessoas com transtorno de ansiedade. O país é também o quarto com maior número de pessoas com depressão. E qual é o motivo desse alto número de pessoas com transtornos mentais? Os altos índices de violência são um motivo – de acordo com o Atlas da Violência 2018, o Brasil tem taxa de homicídio 30 vezes maior que a da Europa. Além disso, uma grande causa de sofrimento psíquico é a instabilidade financeira. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,5% no trimestre de fevereiro a abril, o que corresponde a mais de 13 milhões de pessoas desempregadas. Até mesmo o estilo de vida nas cidades, que é muito urbanizado – barulho demais, poluição demais, horas infindáveis no trânsito – tudo isso somado aumenta o risco de problemas de saúde mental.
Se a sociedade brasileira não começar a lidar seriamente com os problemas de saúde mental, vamos enxergar cada vez mais uma piora nos índices de transtornos e em tudo que a saúde mental acarreta: pioras na saúde física, aumento dos índices de suicídio, menor produtividade da força de trabalho.
(Michael Kapps. Folha de S.Paulo, 30 de agosto de 2019. Adaptado)