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Prova VUNESP - 2020 - EBSERH - Engenheiro Eletricista


ID
1136545
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Filho


      Não existe isso que chamam de reprodução. Quando duas pessoas decidem ter um bebê, elas se envolvem em um ato de “produção”, e o uso generalizado da palavra “reprodução” para essa atividade, com a implicação de que duas pessoas estão quase se trançando juntas, é na melhor das hipóteses um eufemismo para confortar os futuros pais antes que se metam em algo que não podem controlar. Nas fantasias subconscientes que fazem a concepção parecer tão sedutora, muitas vezes é nós mesmos que gostaríamos de ver viver para sempre, e não alguém com uma personalidade própria. Tendo previsto a marcha para a frente de nossos genes egoístas, muitos de nós não estamos preparados para filhos que apresentam necessidades desconhecidas. A paternidade nos joga abruptamente em uma relação permanente com um estranho, e quanto mais alheio o estranho, mais forte a sensação de negatividade. Contamos com a garantia de ver no rosto de nossos filhos que não vamos morrer. Filhos cuja característica definidora aniquila a fantasia da imortalidade são um insulto em particular: devemos amá-los por si mesmos, e não pelo melhor de nós mesmos neles, e isso é muito mais difícil de fazer. Amar nossos próprios filhos é um exercício para a imaginação.

      Mas o sangue, tanto na sociedade moderna como nas antigas, fala mais alto. Pouca coisa é mais gratificante do que filhos bem-sucedidos e dedicados, e poucas situações são piores do que o fracasso ou a rejeição filial. Na medida em que nossos filhos se parecem conosco, eles são nossos admiradores mais preciosos, e, na medida em que são diferentes, podem ser os nossos detratores mais veementes. Desde o início, nós os instigamos a nos imitar e ansiamos pelo que talvez seja o elogio mais profundo da vida: o fato de eles escolherem viver de acordo com nosso sistema de valores. Embora muitos de nós sintam orgulho por ser diferentes dos pais, ficamos infinitamente tristes ao ver como nossos filhos são diferentes de nós.

(Andrew Solomon. Longe da árvore: pais, filhos e a busca da identidade, 2013. Adaptado)

Segundo o autor do texto, o emprego da palavra “reprodução” para se referir ao nascimento de um filho

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Segundo o texto: Não existe isso que chamam de reprodução. Quando duas pessoas decidem ter um bebê, elas se envolvem em um ato de ?produção?, e o uso generalizado da palavra ?reprodução? para essa atividade, com a implicação de que duas pessoas estão quase se trançando juntas, é na melhor das hipóteses um eufemismo para confortar os futuros pais antes que se metam em algo que não podem controlar. Nas fantasias subconscientes que fazem a concepção parecer tão sedutora, muitas vezes é nós mesmos que gostaríamos de ver viver para sempre, e não alguém com uma personalidade própria.

    ? Ou seja, os filhos não são a continuidade dos pais, são uma "produção" e traçam caminhos diferentes e são seres diferentes.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva E

    E

    estabelece uma falsa ideia de que os filhos representam a continuidade da existência dos pais.

  • Dá para chegar ao gabarito pelo seguinte trecho:

    muitas vezes é nós mesmos que gostaríamos de ver viver para sempre, e não alguém com uma personalidade própria.

    A letra b) parece tentadora , mas perceba que não é isso que o autor defende..na verdade ele expõe a ideia de que a personalidade dos pais, em alguns casos, sw materializa nos filhos.

    Sucesso, bons estudos não desista

  • Achei a questão muito hard! Perdir um tempão e ainda errei.

  • e o uso generalizado da palavra “reprodução” para essa atividade (...) é na melhor das hipóteses um eufemismo para confortar os futuros pais antes que se metam em algo que não podem controlar.

    muitas vezes é nós mesmos que gostaríamos de ver viver para sempre, e não alguém com uma personalidade própria. Tendo previsto a marcha para a frente de nossos genes egoístas, muitos de nós não estamos preparados para filhos que apresentam necessidades desconhecidas. A paternidade nos joga abruptamente em uma relação permanente com um estranho, e quanto mais alheio o estranho, mais forte a sensação de negatividade

  • Questão difícil porque a letra B parece estar totalmente correta, porém o erro está na palavra constitui. Reprodução, de acordo com o texto, não constitui eufemismo, mas sim poderia ser uma hipótese. Constituir é sinonimo de nomear. E sabemos que reprodução, de fato, não é um eufemismo, mas sim eufemismo sob o ponto de vista do autor. 

  • Gab.: E

    Segundo o autor do texto, o emprego da palavra “reprodução” para se referir ao nascimento de um filho estabelece uma falsa ideia de que os filhos representam a continuidade da existência dos pais.

    "Não existe isso que chamam de reprodução. Quando duas pessoas decidem ter um bebê, elas se envolvem em um ato de “produção”, e o uso generalizado da palavra “reprodução” para essa atividade, com a implicação de que duas pessoas estão quase se trançando juntas, é na melhor das hipóteses um eufemismo para confortar os futuros pais antes que se metam em algo que não podem controlar. Nas fantasias subconscientes que fazem a concepção parecer tão sedutora, muitas vezes é nós mesmos que gostaríamos de ver viver para sempre, e não alguém com uma personalidade própria"

    Na verdade, reforça a ideia de que será um novo ser parecido com os pais.

    Questão HARD

  • Não marquei a letra "B" porque fui pesquisar o significado na da palavra "eufemismo". Apareceu no Google o seguinte significado:

    O eufemismo é utilizado para substituir uma palavra ou um termo tabu ou um conteúdo delicado e chocante, atenuando o seu sentido. Há graus no uso do eufemismo que variam de acordo com o quanto ele diminui a intensidade do significado pela substituição feita. Vejamos o exemplo da notícia de morte:

    “Ele morreu.”

    Aqui, o verbo “morrer” provavelmente apresenta alta carga negativa para quem recebe a notícia: é direto, objetivo e está próximo, sonoramente, da palavra (e da ideia de) morte.

    “Ele faleceu.”

    FONTE: https://www.portugues.com.br/gramatica/eufemismo.html

  • O erro da B é falar que reforça a ideia de que o filho terá caracteristicas próprias.

    A ideia de reprodução não reforça nada, ela da a entender que os filhos serão um espelho dos pais, reforça a ideia de que os fihos serão uma continuação da existencia dos pais

    E não que terão caracteristicas prórpias


ID
1136546
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Filho


      Não existe isso que chamam de reprodução. Quando duas pessoas decidem ter um bebê, elas se envolvem em um ato de “produção”, e o uso generalizado da palavra “reprodução” para essa atividade, com a implicação de que duas pessoas estão quase se trançando juntas, é na melhor das hipóteses um eufemismo para confortar os futuros pais antes que se metam em algo que não podem controlar. Nas fantasias subconscientes que fazem a concepção parecer tão sedutora, muitas vezes é nós mesmos que gostaríamos de ver viver para sempre, e não alguém com uma personalidade própria. Tendo previsto a marcha para a frente de nossos genes egoístas, muitos de nós não estamos preparados para filhos que apresentam necessidades desconhecidas. A paternidade nos joga abruptamente em uma relação permanente com um estranho, e quanto mais alheio o estranho, mais forte a sensação de negatividade. Contamos com a garantia de ver no rosto de nossos filhos que não vamos morrer. Filhos cuja característica definidora aniquila a fantasia da imortalidade são um insulto em particular: devemos amá-los por si mesmos, e não pelo melhor de nós mesmos neles, e isso é muito mais difícil de fazer. Amar nossos próprios filhos é um exercício para a imaginação.

      Mas o sangue, tanto na sociedade moderna como nas antigas, fala mais alto. Pouca coisa é mais gratificante do que filhos bem-sucedidos e dedicados, e poucas situações são piores do que o fracasso ou a rejeição filial. Na medida em que nossos filhos se parecem conosco, eles são nossos admiradores mais preciosos, e, na medida em que são diferentes, podem ser os nossos detratores mais veementes. Desde o início, nós os instigamos a nos imitar e ansiamos pelo que talvez seja o elogio mais profundo da vida: o fato de eles escolherem viver de acordo com nosso sistema de valores. Embora muitos de nós sintam orgulho por ser diferentes dos pais, ficamos infinitamente tristes ao ver como nossos filhos são diferentes de nós.

(Andrew Solomon. Longe da árvore: pais, filhos e a busca da identidade, 2013. Adaptado)

De acordo com o texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Assertiva d

    a fantasia da imortalidade faz com que seja extremamente difícil aceitar que um filho seja diferente de nós.

    Nas fantasias subconscientes que fazem a concepção parecer tão sedutora, muitas vezes é nós mesmos que gostaríamos de ver viver para sempre, e não alguém com uma personalidade própria. Tendo previsto a marcha para a frente de nossos genes egoístas, muitos de nós não estamos preparados para filhos que apresentam necessidades desconhecidas. 

  • Contamos com a garantia de ver no rosto de nossos filhos que não vamos morrer. Filhos cuja característica definidora aniquila a fantasia da imortalidade são um insulto em particular: 

    D a fantasia da imortalidade faz com que seja extremamente difícil aceitar que um filho seja diferente de nós.

  • Achei essa questão extremamente difícil, mas acertei.. Prova de que para Deus nada é impossível


ID
1136547
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Filho


      Não existe isso que chamam de reprodução. Quando duas pessoas decidem ter um bebê, elas se envolvem em um ato de “produção”, e o uso generalizado da palavra “reprodução” para essa atividade, com a implicação de que duas pessoas estão quase se trançando juntas, é na melhor das hipóteses um eufemismo para confortar os futuros pais antes que se metam em algo que não podem controlar. Nas fantasias subconscientes que fazem a concepção parecer tão sedutora, muitas vezes é nós mesmos que gostaríamos de ver viver para sempre, e não alguém com uma personalidade própria. Tendo previsto a marcha para a frente de nossos genes egoístas, muitos de nós não estamos preparados para filhos que apresentam necessidades desconhecidas. A paternidade nos joga abruptamente em uma relação permanente com um estranho, e quanto mais alheio o estranho, mais forte a sensação de negatividade. Contamos com a garantia de ver no rosto de nossos filhos que não vamos morrer. Filhos cuja característica definidora aniquila a fantasia da imortalidade são um insulto em particular: devemos amá-los por si mesmos, e não pelo melhor de nós mesmos neles, e isso é muito mais difícil de fazer. Amar nossos próprios filhos é um exercício para a imaginação.

      Mas o sangue, tanto na sociedade moderna como nas antigas, fala mais alto. Pouca coisa é mais gratificante do que filhos bem-sucedidos e dedicados, e poucas situações são piores do que o fracasso ou a rejeição filial. Na medida em que nossos filhos se parecem conosco, eles são nossos admiradores mais preciosos, e, na medida em que são diferentes, podem ser os nossos detratores mais veementes. Desde o início, nós os instigamos a nos imitar e ansiamos pelo que talvez seja o elogio mais profundo da vida: o fato de eles escolherem viver de acordo com nosso sistema de valores. Embora muitos de nós sintam orgulho por ser diferentes dos pais, ficamos infinitamente tristes ao ver como nossos filhos são diferentes de nós.

(Andrew Solomon. Longe da árvore: pais, filhos e a busca da identidade, 2013. Adaptado)

Considere a seguinte frase do texto:


“Na medida em que nossos filhos se parecem conosco, eles são nossos admiradores mais preciosos, e, na medida em que são diferentes, podem ser os nossos detratores mais veementes”.


Um sinônimo para o vocábulo em destaque é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Na medida em que nossos filhos se parecem conosco, eles são nossos admiradores mais preciosos, e, na medida em que são diferentes, podem ser os nossos detratores mais veementes?.

     ? O adjetivo marca a ideia daquele ou daquilo que possui uma força impetuosa; intenso, ardente.

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  • Assertiva A

     veementes”.= impetuosos.

  • Impetuoso= que se move com rapidez e violência.

    pessoa impetuosa é aquela que age com violência, por impulso, e que não faz uma reflexão sobre seus atos antes de executá-los.

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  • Impetuoso: intenso

    Inexpressivo: não tem expressão,sem vivacidade

    Exigente: rigoroso

    Extenuante: cansativo

    Comovente: emocionante

  • adjetivo masculino e feminino

    Que contém uma força intensa; impetuoso, intenso: sentia por ele um veemente tipo amor.

    https://www.dicio.com.br


ID
1136548
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Filho


      Não existe isso que chamam de reprodução. Quando duas pessoas decidem ter um bebê, elas se envolvem em um ato de “produção”, e o uso generalizado da palavra “reprodução” para essa atividade, com a implicação de que duas pessoas estão quase se trançando juntas, é na melhor das hipóteses um eufemismo para confortar os futuros pais antes que se metam em algo que não podem controlar. Nas fantasias subconscientes que fazem a concepção parecer tão sedutora, muitas vezes é nós mesmos que gostaríamos de ver viver para sempre, e não alguém com uma personalidade própria. Tendo previsto a marcha para a frente de nossos genes egoístas, muitos de nós não estamos preparados para filhos que apresentam necessidades desconhecidas. A paternidade nos joga abruptamente em uma relação permanente com um estranho, e quanto mais alheio o estranho, mais forte a sensação de negatividade. Contamos com a garantia de ver no rosto de nossos filhos que não vamos morrer. Filhos cuja característica definidora aniquila a fantasia da imortalidade são um insulto em particular: devemos amá-los por si mesmos, e não pelo melhor de nós mesmos neles, e isso é muito mais difícil de fazer. Amar nossos próprios filhos é um exercício para a imaginação.

      Mas o sangue, tanto na sociedade moderna como nas antigas, fala mais alto. Pouca coisa é mais gratificante do que filhos bem-sucedidos e dedicados, e poucas situações são piores do que o fracasso ou a rejeição filial. Na medida em que nossos filhos se parecem conosco, eles são nossos admiradores mais preciosos, e, na medida em que são diferentes, podem ser os nossos detratores mais veementes. Desde o início, nós os instigamos a nos imitar e ansiamos pelo que talvez seja o elogio mais profundo da vida: o fato de eles escolherem viver de acordo com nosso sistema de valores. Embora muitos de nós sintam orgulho por ser diferentes dos pais, ficamos infinitamente tristes ao ver como nossos filhos são diferentes de nós.

(Andrew Solomon. Longe da árvore: pais, filhos e a busca da identidade, 2013. Adaptado)

Assinale a alternativa em que há palavra empregada com sentido figurado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Mas o sangue, tanto na sociedade moderna como nas antigas, fala mais alto. Pouca coisa é mais gratificante do que filhos bem-sucedidos e dedicados, e poucas situações são piores do que o fracasso ou a rejeição filial. 

    ? A palavra em destaque está empregada com sentido figurado, marca a ideia de ter mais relevância.

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  • A alternativa E também vem em sentido figurado.

  • A alternativa B também está em sentido figurado. (a parternidade NOS JOGA abruptamente...)

  • Assertiva c

    Mas o sangue, tanto na sociedade moderna como nas antigas, fala mais alto.

  • Embora as outras possam confundir , Não tem como o sangue falar..

    E ainda por cima alto.

    Sucesso bons estudos não desista!

  • Sentido denotativo: é o uso de um termo em seu sentido primeiro, real, do dicionário. Ao pensarmos em jóia, logo nos vem ao pensamento uma pedra preciosa ou algo semelhante.

    Sentido conotativo: é o uso de um termo em seu sentido figurado. Ex.: Mas o sangue, tanto na sociedade moderna como nas antigas, fala mais alto. [Gab.]

    → CONotativo → CONto de fadas → sentido figurado;

    → Denotativo → Dicionário → sentido real.

  • Pra mim é questão "problema"

  • marquei a "mais certa" se é que isso existe .. pq antes de ler a C a B já estava marcada. haha

  • jogar, pode, no máximo, ser entendido como troca de posição. E, mesmo assim, não é algo que a paternidade faz. As pessoas jogam, trocam de posição, com a chegada da paternindade. Nesse sentido, existe claramente a personificação. Letra B também está certíssima

  • Fundamento. Explico.

    Questão passível de anulação. Erro grosseiro. GABARITOS b), c), e)

    b) A paternidade nos joga abruptamente em uma relação permanente com um estranho. Sentido figurado detectado.

    c) Mas o sangue, tanto na sociedade moderna como nas antigas, fala mais alto. Sentido figurado

    e) Filhos cuja característica definidora aniquila a fantasia da imortalidade são um insulto em particular.

    - A característica definidora dos filhos aniquila a fantasia da imortalidade? Não sabia que a imortalidade usava fantasia. Sentido figurado também.

  • e a B nao tem sentido figurado.. sei

  • Não sabia que a paternidade conseguia jogar alguém


ID
1136549
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Filho


      Não existe isso que chamam de reprodução. Quando duas pessoas decidem ter um bebê, elas se envolvem em um ato de “produção”, e o uso generalizado da palavra “reprodução” para essa atividade, com a implicação de que duas pessoas estão quase se trançando juntas, é na melhor das hipóteses um eufemismo para confortar os futuros pais antes que se metam em algo que não podem controlar. Nas fantasias subconscientes que fazem a concepção parecer tão sedutora, muitas vezes é nós mesmos que gostaríamos de ver viver para sempre, e não alguém com uma personalidade própria. Tendo previsto a marcha para a frente de nossos genes egoístas, muitos de nós não estamos preparados para filhos que apresentam necessidades desconhecidas. A paternidade nos joga abruptamente em uma relação permanente com um estranho, e quanto mais alheio o estranho, mais forte a sensação de negatividade. Contamos com a garantia de ver no rosto de nossos filhos que não vamos morrer. Filhos cuja característica definidora aniquila a fantasia da imortalidade são um insulto em particular: devemos amá-los por si mesmos, e não pelo melhor de nós mesmos neles, e isso é muito mais difícil de fazer. Amar nossos próprios filhos é um exercício para a imaginação.

      Mas o sangue, tanto na sociedade moderna como nas antigas, fala mais alto. Pouca coisa é mais gratificante do que filhos bem-sucedidos e dedicados, e poucas situações são piores do que o fracasso ou a rejeição filial. Na medida em que nossos filhos se parecem conosco, eles são nossos admiradores mais preciosos, e, na medida em que são diferentes, podem ser os nossos detratores mais veementes. Desde o início, nós os instigamos a nos imitar e ansiamos pelo que talvez seja o elogio mais profundo da vida: o fato de eles escolherem viver de acordo com nosso sistema de valores. Embora muitos de nós sintam orgulho por ser diferentes dos pais, ficamos infinitamente tristes ao ver como nossos filhos são diferentes de nós.

(Andrew Solomon. Longe da árvore: pais, filhos e a busca da identidade, 2013. Adaptado)

O trecho do texto que está reescrito corretamente, considerando as regras de emprego da vírgula é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     a) Desde o início, nós os instigamos a nos imitar e ansiamos, pelo que talvez seja o elogio mais profundo da vida: o fato de eles escolherem viver de acordo com nosso sistema de valores ? ansiamos por alguma coisa (=vírgula separando incorretamente o objeto indireto).
     b) O uso generalizado da palavra ?reprodução? para essa atividade, com a implicação de que duas pessoas estão quase se trançando juntas, é, na melhor das hipóteses, um eufemismo.
     c) A paternidade nos joga, abruptamente em uma relação permanente com um estranho, e quanto mais alheio o estranho, mais forte a sensação de negatividade ? nos joa em algo (=vírgula separando incorretamente o objeto indireto).
     d) Tendo previsto a marcha para a frente de nossos genes egoístas, muitos de nós não estamos preparados para filhos que, apresentam necessidades desconhecidas ? o pronome relativo "que" está exercendo a função de sujeito, a vírgula está separando o sujeito de seu verbo.
     e) Devemos amá-los por si mesmos e, não pelo melhor de nós mesmos neles, e isso é muito mais difícil de fazer ? vírgula desmembrando incorretamente a oração coordenativa aditiva.

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  • Assertiva b

    O uso generalizado da palavra “reprodução” para essa atividade, com a implicação de que duas pessoas estão quase se trançando juntas, é, na melhor das hipóteses, um eufemismo

  • Complemento..

    A) Não se separa verbo dos complementos..

    (..) ansiamos, pelo que talvez seja o elogio mais profundo da vida: (..)

    C) abruptamente= deveria vir isolado por vírgulas pois deslocado de sua posição natural .

    D)

    Partindo da mesma premissa do colega..

    Que como pronome relativo.a vírgula é acertada quando é utilizada antes do que.

    D) Devemos amá-los por si mesmos e, não pelo melhor de nós mesmos neles, e isso é muito mais difícil de fazer.

    Usamos Vírgulas quando o e possui sujeito distinto

  • Na minha opnião todas as alternativas estão horríveis,mas acertei a questão e concordo com o gabarito.

  • O uso generalizado da palavra “reprodução” para essa atividade é, na melhor das hipóteses, um eufemismo.

    procure adequar sempre

  • Não tem choro aqui. Precisaria fazer uma análise sintática.

  • As questões da VUNESP são bem elaboradas devemos ter um cuidado muito grande.

  • Desde o início, nós os instigamos a nos imitar e ansiamos, pelo que talvez seja o elogio mais profundo da vida: o fato de eles escolherem viver de acordo com nosso sistema de valores.

    Primeira vírgula: separa um adjunto adverbial de tempo deslocado. (facultativa)

    Segunda vírgula: incorreta, pois, está separando o verbo do seu complemento.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A paternidade nos joga, abruptamente em uma relação permanente com um estranho, e quanto mais alheio o estranho, mais forte a sensação de negatividade.

    Primeira vírgula: incorreta, pois, está separando o verbo do seu complemento. Vale salientar que a expressão ''abruptamente'' poderia ser isolada por vírgulas.

    Segunda vírgula: correta, pois, separa uma oração subordinada proporcional.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Tendo previsto a marcha para a frente de nossos genes egoístas, muitos de nós não estamos preparados para filhos que, apresentam necessidades desconhecidas.

    Incorreta. A vírgula separa o sujeito do verbo.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Devemos amá-los por si mesmos e, não pelo melhor de nós mesmos neles, e isso é muito mais difícil de fazer.

    Não se usa vírgula em orações coordenas adversativas quando elas possuírem o mesmo sujeito.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ''Hoje entendo que sozinhos todos nós somos metades.''


ID
1136550
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Filho


      Não existe isso que chamam de reprodução. Quando duas pessoas decidem ter um bebê, elas se envolvem em um ato de “produção”, e o uso generalizado da palavra “reprodução” para essa atividade, com a implicação de que duas pessoas estão quase se trançando juntas, é na melhor das hipóteses um eufemismo para confortar os futuros pais antes que se metam em algo que não podem controlar. Nas fantasias subconscientes que fazem a concepção parecer tão sedutora, muitas vezes é nós mesmos que gostaríamos de ver viver para sempre, e não alguém com uma personalidade própria. Tendo previsto a marcha para a frente de nossos genes egoístas, muitos de nós não estamos preparados para filhos que apresentam necessidades desconhecidas. A paternidade nos joga abruptamente em uma relação permanente com um estranho, e quanto mais alheio o estranho, mais forte a sensação de negatividade. Contamos com a garantia de ver no rosto de nossos filhos que não vamos morrer. Filhos cuja característica definidora aniquila a fantasia da imortalidade são um insulto em particular: devemos amá-los por si mesmos, e não pelo melhor de nós mesmos neles, e isso é muito mais difícil de fazer. Amar nossos próprios filhos é um exercício para a imaginação.

      Mas o sangue, tanto na sociedade moderna como nas antigas, fala mais alto. Pouca coisa é mais gratificante do que filhos bem-sucedidos e dedicados, e poucas situações são piores do que o fracasso ou a rejeição filial. Na medida em que nossos filhos se parecem conosco, eles são nossos admiradores mais preciosos, e, na medida em que são diferentes, podem ser os nossos detratores mais veementes. Desde o início, nós os instigamos a nos imitar e ansiamos pelo que talvez seja o elogio mais profundo da vida: o fato de eles escolherem viver de acordo com nosso sistema de valores. Embora muitos de nós sintam orgulho por ser diferentes dos pais, ficamos infinitamente tristes ao ver como nossos filhos são diferentes de nós.

(Andrew Solomon. Longe da árvore: pais, filhos e a busca da identidade, 2013. Adaptado)

Considere os dois trechos a seguir.


Mas o sangue, tanto na sociedade moderna como nas antigas, fala mais alto.”

Embora muitos de nós sintam orgulho por ser diferentes dos pais, ficamos infinitamente tristes ao ver como nossos filhos são diferentes de nós.”


As expressões destacadas estabelecem, respectivamente, os sentidos de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ?Mas o sangue, tanto na sociedade moderna como nas antigas, fala mais alto.? ? conjunção coordenativa adversativa.

    ?Embora muitos de nós sintam orgulho por ser diferentes dos pais, ficamos infinitamente tristes ao ver como nossos filhos são diferentes de nós.?? conjunção subordinativa concessiva.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    adversidade e concessão.

  • O fato de uma ser subordinada e a outra coordenativa, muda o nome da conjunção

  • Conjunções adversativas:

    mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. ..

    Conjunções Concessivas:

    embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. 

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • CONJUNÇÃO COORDENADA. Orações independentes. Ex: O verão começou / As estradas para o litoral estão movimentadas.

    ADITIVAS / ADVERSATIVAS / ALTERNATIVAS / CONCLUSIVAS / EXPLICATIVAS

    1 ADITIVAS: E / NEM / NÃO SÓ / MAS TAMBÉM – Dá ideia de adição somatória. Ex: Ela fez as malas e sumiu da cidade. 2 ADVERSATIVAS: MAS / PORÉM / ENTRETANTO / TODAVIA / CONTUDO – Indica oposição. Ex: Ela fez as malas, porém não viajou. [Gab.]

    3 ALTERNATIVAS: OU...OU / ORA...ORA – Expressam ideia de alternância de fatos ou escolha. Ex: Ela ficará aqui ou viajará para a casa dos pais.

    4 CONCLUSIVAS: LOGO / POR ISSO / PORTANTO /POR CONSEGUINTE / ENTÃO / ASSIM / EM VISTA DISSO / CONSEQUENTEMENTE - Da ideia de conclusão. Ex: Ela está de férias, portanto pode viajar. DICA: Sempre substituir por “Conclui-se”

    5 EXPLICATIVAS: PORQUE / QUE / POIS / PORQUANTO – Ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida Ex: Faça suas malas, porque viajaremos cedo.

    ORAÇÃO SUBORDINADA: depende de uma outra oração, depende da oração principal. Ex: Pesquisa revela que a maioria da população vota. (a maioria da população vota – oração principal).

    CAUSAIS / CONCESSIVAS / CONDICIONAIS / CONFORMATIVAS / CONSECUTIVAS / COMPARATIVAS / FINAIS/ PROPORCIONAIS / TEMPORAIS / INTEGRANTES.

    1 CAUSAL: PORQUE / COMO / VISTO QUE – Indica a causa. Ex: Voltou às pressas porque o pai ficou doente. A última depende da primeira oração.

    2 CONCESSIVAS: EMBORA / MESMO QUE / AINDA QUE – Ex: Mesmo que seja tarde, nós partiremos. [Gab.]

    3 CONDICIONAL: DESDE QUE / CASO / SE / QUANDO / CONQUANTO QUE / SALVO SE / SEM QUE / DADO QUE / A MENOS QUE / A NÃO SER QUE – Condição para que algo aconteça. Ex: Se você aceitar, ele nos ajudará todos os dias.

    4 CONFORMATIVAS: CONFORME / COMO / SEGUNDO - Indica conformidade. Ex: Fiz as malas, conforme ele mandou.

    5 CONSECUTIVAS: TANTO / TÃO / QUE - Traz a ideia de conseqüência. Ex: Ele é tão rápido, que não consigo alcançá-lo.

    6 COMPARATIVAS: MAIS / MENOS / QUE / COMO – Faz comparação entre as orações. Ex: Corria pelas ruas, como um louco.

    7 FINAIS: A FIM DE QUE / PARA QUE – Indica finalidade. Ex: Irei lá, para que me contem tudo.

    8 PROPORCIONAIS: À PROPORÇÃO QUE / À MEDIDA QUE – Indica proporção. Ex: À medida que escureceu, esfriou.

    9 TEMPORAIS: QUANDO / LOGO QUE / DESDE QUE / MAL – Indica tempo. Ex: Quando eu cheguei, começou a chover.

  • Cada uma tem uma função específica.

    As conjunções adversativas e concessivas são usadas com o mesmo propósito: ligar enunciados com orientação argumentativa contrária. Contudo, elas possuem funções diferentes e, por isso, é fundamental saber diferenciá-las para entender qual delas utilizar em cada contexto.

    Nas adversativas, o argumento mais forte é aquele que acompanha a conjunção. Veja:

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso.

    Nesse caso, o fato de ser preguiçoso é mais relevante do que o de ser inteligente. Como bem destacam os professores Francisco Savioli e José Fiorin, a estratégia discursiva é a de indicar uma conclusão e, imediatamente, apresentar um argumento para anulá-la.

    A conjunção adversativa é usada para coordenação de orações e introduz uma oração coordenada sindética adversativa. Por isso, a ordem das orações não pode ser invertida. Veja:

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso. CORRETO

    ex²: Mas é preguiçoso, ele é inteligente. INCORRETO

    Exemplos de conjunções adversativas: mas, contudo, entretanto, todavia.

    No caso das concessivas, a orientação argumentativa que sobressai é a do segmento que não é introduzido pela conjunção. Veja:

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente.

    O objetivo da concessiva é fazer uma ressalva, que, no entanto, não irá anular o argumento principal. Perceba que o fato do jogo ter ocorrido é mais importante que o de ter chovido.

    A conjunção concessiva é utilizada para estabelecer uma relação de subordinação entre orações. Ela introduz um oração subordinada adverbial concessiva. em outras palavras, a oração terá função sintática de adjunto adverbial, podendo assim ter a ordem invertida sem perder o sentido. Veja:

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente. CORRETO

    ex²: O jogo ocorreu normalmente, embora tenha chovido. CORRETO

    Exemplos de conjunções e locuções conjuntivas concessivas: embora, apesar de, ainda que, posto que.

    Fonte: https://clubedoportugues.com.br/conjuncoes-adversativas-e-concessivas-como-identificar/

  • Obs: Ter as conjunções decoradas economiza um tempo na prova!

    Decore-as!

  • Adversativas = contraste ( oposição +/- ), compensação , restrição

    mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto , não obstante.

    Não obstante  verbo no indicativo = adversativa

    Tentei chegar mais cedo, Porem não consegui = oposição

    Seu discurso foi breve, Mas violento = compensação

    Concessivas = Introduzem uma oposição entre duas ideias, Oposição não é forte o suficiente para impedir a outra ação.

    embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que pese, nem que, dado que, sem que (=embora não),não obstante, apesar de.

    Encontramos nossos amigos, mesmo sem os procurar.

  • Adversativo: Mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante.

    Mesmo que - Conjunção Concessiva (expressa contraste)

    Entretanto - Conjunção Adversativa (expressa oposição)

    Decorem as conjunções!

    Conjunção Concessiva:

    • embora;
    • conquanto;
    • ainda que;
    • mesmo que;
    • se bem que;
    • apesar de;

    Conjunções Adversativas:

    • mas;
    • porém;
    • contudo;
    • todavia;
    • entretanto;
    • no entanto;
    • não obstante

    AS PRINCIPAIS CONJUNÇÕES CONCESSIVAS COBRADAS PELO CESPE.

    • Por mais que
    • por menos que
    • apesar de que
    • embora
    • conquanto
    • mesmo que
    • ainda que
    • SE BEM QUE = EMBORA

     

    A expressão “Ainda que” (ℓ.36) poderia ser substituída por Embora, sem alteração dos sentidos e da correção gramatical do texto.

    VERBO NO SUBJUNTIVO = EMBORA FOSSE   Concessão:    CONQUANTO, malgrado, em que se pese, , apesar de queMESMO QUE,     MESMO ASSIM, APESAR DE, AINDA QUEPOSTO QUE, A DESPEITO,   POR MAIS QUE,   se bem que, em que pese = apesar de, sem embargo de, a despeito de, não obstante, MESMO ASSIM, APESAR DISSO

    NÃO OBSTANTE tem valor ADVERSATIVO . Todavia o Mestre PESTANA explica que quando o NÃO OBSTANTE vier seguido de Verbo no SUBJUNTIVO  ele passa a ter valor CONCESSIVO.

     

    JÁ QUE → CONJUNÇÃO CAUSAL (possíveis substituições)

    • Porque
    • pois
    • por isso que
    • uma vez que
    • já que
    • visto que
    • que
    • porquanto


ID
1136551
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Filho


      Não existe isso que chamam de reprodução. Quando duas pessoas decidem ter um bebê, elas se envolvem em um ato de “produção”, e o uso generalizado da palavra “reprodução” para essa atividade, com a implicação de que duas pessoas estão quase se trançando juntas, é na melhor das hipóteses um eufemismo para confortar os futuros pais antes que se metam em algo que não podem controlar. Nas fantasias subconscientes que fazem a concepção parecer tão sedutora, muitas vezes é nós mesmos que gostaríamos de ver viver para sempre, e não alguém com uma personalidade própria. Tendo previsto a marcha para a frente de nossos genes egoístas, muitos de nós não estamos preparados para filhos que apresentam necessidades desconhecidas. A paternidade nos joga abruptamente em uma relação permanente com um estranho, e quanto mais alheio o estranho, mais forte a sensação de negatividade. Contamos com a garantia de ver no rosto de nossos filhos que não vamos morrer. Filhos cuja característica definidora aniquila a fantasia da imortalidade são um insulto em particular: devemos amá-los por si mesmos, e não pelo melhor de nós mesmos neles, e isso é muito mais difícil de fazer. Amar nossos próprios filhos é um exercício para a imaginação.

      Mas o sangue, tanto na sociedade moderna como nas antigas, fala mais alto. Pouca coisa é mais gratificante do que filhos bem-sucedidos e dedicados, e poucas situações são piores do que o fracasso ou a rejeição filial. Na medida em que nossos filhos se parecem conosco, eles são nossos admiradores mais preciosos, e, na medida em que são diferentes, podem ser os nossos detratores mais veementes. Desde o início, nós os instigamos a nos imitar e ansiamos pelo que talvez seja o elogio mais profundo da vida: o fato de eles escolherem viver de acordo com nosso sistema de valores. Embora muitos de nós sintam orgulho por ser diferentes dos pais, ficamos infinitamente tristes ao ver como nossos filhos são diferentes de nós.

(Andrew Solomon. Longe da árvore: pais, filhos e a busca da identidade, 2013. Adaptado)

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas nos trechos a seguir.


“Nas fantasias subconscientes ______ tornam a concepção tão sedutora...”

“... um eufemismo para confortar os futuros pais antes que se metam em uma situação ____ não podem escapar.”

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ?Nas fantasias subconscientes que/as quais tornam a concepção tão sedutora...? ? a crase aqui é incorreta, visto que nenhum termo rege o uso da preposição para que a crase se forme. 

    ?... um eufemismo para confortar os futuros pais antes que se metam em uma situação de que/das quais não podem escapar.?  ? escapar DE alguma coisa.

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  • Assertiva D

    que, de que

  • I.Nas fantasias subconscientes ______ tornam a concepção tão sedutora...”

    Para saber se há crase..faça

    uma troca por uma palavra masculina se latir =aparecer (ao) = crase.

    Nos fantasmas subconscientes os quais..

    II. “... um eufemismo para confortar os futuros pais antes que se metam em uma situação ____ não podem escapar.”

    Para saber se deve usar preposição olhe para o verbo... Não podem escapar de algo.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • Excelentes comentários dos alunos e da professora Isabel Vega, inúmeras questões do QC não têm comentários do professor e o que nos auxiliam nesses momentos são os comentários dos colegas, mas hoje deixo aqui o meu elogio a essa professora que comenta de uma forma simples e objetiva.

  • Com muito custo ( pergunta o verbo dali, pergunta o verbo de cá ) eu achei a resposta kkkkkk

  • além de meu entendimento

  • Seria errado pensar na segunda frase que NÃO pode preposição? Por isso, a letra D, de que.

  • Gab.:D

    “Nas fantasias subconscientes ______ tornam a concepção tão sedutora...”

    “... um eufemismo para confortar os futuros pais antes que se metam em uma situação ____ não podem escapar.

  • GAB. D

    que, de que

  • Regência de Pronome Relativo

    1) Olhe para a oração que vem depois do P.R.

    2) Comece pelo verbo da oração adjetiva

    3) Pergunte pelo sujeito e coloque na ordem direta

    4) Complete com o antecedente do PR

    I - poderia ser QUE ou AS QUAIS.

    II - Verbo Escapar pede preposição DE

    Gab D

  • “Nas fantasias subconscientes ______ tornam a concepção tão sedutora...”

    “... um eufemismo para confortar os futuros pais antes que se metam em uma situação ____ não podem escapar.”

    A - às quais, de que (ERRADA)

    *As quais caberia aqui, pois poderia usar (as quais / que). Mas essa letra (A) está errada, haja vista não se usar crase antes do verbo. Onde tu vistes isso, meu filho? Agora, o uso de que, está perfeito, pois o verbo escapar exige a preposição de.

    B - que, em que (ERRADA)

    * A primeira parte está excelente. Conforme já citado na letra A. Porém, a segunda parte não, pois o verbo escapar é regido pela preposição de, e não em.

    C - as quais, que (ERRADA)

    * A primeira parte está excelente. Conforme já citado na letra A. Porém, a segunda parte não, pois o verbo escapar é regido pela preposição de, mas na segunda parte nessa alternativa, nem preposição há.

    D - que, de que (É A BOA)

    *Na primeira parte o uso do que procede, e poderia ser também as quais. Na segunda a preposição está excelente, pois o verbo escapar exige exatamente a preposição de.

    E - às quais, da qual (ERRADA)

    *Em seguida às quais vem o verbo, logo, não cabe crase. Além disso, o verbo em seguida não pede preposição. Na segunda parte o correto seria das quais (plural), aqui, ficou no singular.

  • não pode escapar da situação.

  • “Nas fantasias subconscientes Pode ser tanto ''as quais'', tanto o ''que''. Ambos retomam o termo anterior. ______ tornam a concepção tão sedutora...”

    “... um eufemismo para confortar os futuros pais antes que se metam em uma situação ____ não podem escapar.” Escapar de algo.

  • Sempre observem o verbo --> “... um eufemismo para confortar os futuros pais antes que se metam em uma situação ____ não podem escapar.” --> quem escapa, escapa de algo; sobram A, B e E.

    “Nas fantasias subconscientes ______ tornam a concepção tão sedutora...” --> não faz sentido ser às quais, pois o verbo tornar nesse caso não pede preposição, logo, essa crase está incorreta. O único pronome que pode ser corretamente inserido, dentre as alternativas A, B e E, é o que.

    GABARITO D

    #TJSP2021


ID
1136552
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              A crise da saúde mental no Brasil.


      Conforme aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o primeiro no ranking internacional de países com o maior número de pessoas com transtorno de ansiedade. O país é também o quarto com maior número de pessoas com depressão. E qual é o motivo desse alto número de pessoas com transtornos mentais? Os altos índices de violência são um motivo – de acordo com o Atlas da Violência 2018, o Brasil tem taxa de homicídio 30 vezes maior que a da Europa. Além disso, uma grande causa de sofrimento psíquico é a instabilidade financeira. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,5% no trimestre de fevereiro a abril, o que corresponde a mais de 13 milhões de pessoas desempregadas. Até mesmo o estilo de vida nas cidades, que é muito urbanizado – barulho demais, poluição demais, horas infindáveis no trânsito – tudo isso somado aumenta o risco de problemas de saúde mental.

      Se a sociedade brasileira não começar a lidar seriamente com os problemas de saúde mental, vamos enxergar cada vez mais uma piora nos índices de transtornos e em tudo que a saúde mental acarreta: pioras na saúde física, aumento dos índices de suicídio, menor produtividade da força de trabalho.

                   (Michael Kapps. Folha de S.Paulo, 30 de agosto de 2019. Adaptado)

A partir da leitura do texto, é possível concluir que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Segundo o texto: O país é também o quarto com maior número de pessoas com depressão. E qual é o motivo desse alto número de pessoas com transtornos mentais? Os altos índices de violência são um motivo ? de acordo com o Atlas da Violência 2018, o Brasil tem taxa de homicídio 30 vezes maior que a da Europa. Além disso, uma grande causa de sofrimento psíquico é a instabilidade financeira

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  • infelizmente eu tenho esse transtorno de ansiedade ... mas Jesus da força para nós passarmos....

  • Muito difícil um concurseiro nao ter ansiedade,,trabalhar pra pagar psicólogo e remédios.

  • Gabarito E - os transtornos mentais são problemas de ordem multifatorial, influenciados por fatores sociais.

    Os altos índices de violência são um motivo – de acordo com o Atlas da Violência 2018, o Brasil tem taxa de homicídio 30 vezes maior que a da Europa. Além disso, uma grande causa de sofrimento psíquico é a instabilidade financeira. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,5% no trimestre de fevereiro a abril, o que corresponde a mais de 13 milhões de pessoas desempregadas. Até mesmo o estilo de vida nas cidades, que é muito urbanizado – barulho demais, poluição demais, horas infindáveis no trânsito – tudo isso somado aumenta o risco de problemas de saúde mental.

    Bons estudos!!!


ID
1136553
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              A crise da saúde mental no Brasil.


      Conforme aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o primeiro no ranking internacional de países com o maior número de pessoas com transtorno de ansiedade. O país é também o quarto com maior número de pessoas com depressão. E qual é o motivo desse alto número de pessoas com transtornos mentais? Os altos índices de violência são um motivo – de acordo com o Atlas da Violência 2018, o Brasil tem taxa de homicídio 30 vezes maior que a da Europa. Além disso, uma grande causa de sofrimento psíquico é a instabilidade financeira. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,5% no trimestre de fevereiro a abril, o que corresponde a mais de 13 milhões de pessoas desempregadas. Até mesmo o estilo de vida nas cidades, que é muito urbanizado – barulho demais, poluição demais, horas infindáveis no trânsito – tudo isso somado aumenta o risco de problemas de saúde mental.

      Se a sociedade brasileira não começar a lidar seriamente com os problemas de saúde mental, vamos enxergar cada vez mais uma piora nos índices de transtornos e em tudo que a saúde mental acarreta: pioras na saúde física, aumento dos índices de suicídio, menor produtividade da força de trabalho.

                   (Michael Kapps. Folha de S.Paulo, 30 de agosto de 2019. Adaptado)

A frase em que a concordância se dá em conformidade com a norma-padrão da língua é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     a) Com uma alta taxa de homicídios no país, aumenta-se os índices de depressão na população ? o correto é "aumentam-se" (=concorda com o sujeito paciente "índices").
     b) Nas últimas décadas, houve um aumento de pessoas que sofrem com transtornos mentais ? correto, verbo "haver" com sentido de "ocorrer" é um verbo impessoal e não deve ser flexionado.
     c) É necessário medidas que atenuem os problemas sociais ligados aos transtornos mentais ? o quê é necessário? Medidas SÃO NECESSÁRIAS.
     d) A ansiedade está entre os vários transtornos mentais que pode ser decorrente de um estilo de vida urbanizado ? o correto é "podem ser decorrentes" (=concorda com "transtornos mentais", o qual é retomado pelo pronome relativo "que").
     e) Surge, com o aumento das taxas de desemprego e de violência, problemas na saúde da população ? sujeito posposto ao verbo, vem após, problemas na saúde SURGEM.

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  • Assertiva b

    Nas últimas décadas, houve um aumento de pessoas que sofrem com transtornos mentais.

  • Uma duvida: Quem sofre, sofre DE alguma coisa, então a letra B não estaria estranha ? Acertei, mas fiquei com essa dúvida.

  • mas no caso, o termo "é necessário" não é invariável? e seria variável se "medidas" viesse com um artigo?

  • No sentido de existiracontecer ou de tempo decorrido, o verbo “haver” é  isto é, não tem  e, por isso, não flexiona para o , permanece no singular. A flexão do  “haver” – “houveram” – no , no plural, não existe na Língua Portuguesa.

    Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/houve-ou-houveram.htm#:~:text=No%20sentido%20de%20existir%2C%20acontecer,n%C3%A3o%20existe%20na%20L%C3%ADngua%20Portuguesa.

  • Rogério, o verbo sofrer admite mais de uma preposição.

    Sofro de Mal de Velhice

    Sofri com sua partida

    Sofro por amar

    .... e assim vai, o que vale é saber interpretar nesses casos de dúvidas.

  • A frase em que a concordância se dá em conformidade com a norma-padrão da língua é:

    c) É necessário medidas que atenuem os problemas sociais ligados aos transtornos mentais.

    SERIA A PALAVRA "QUE" UM DETERMINANTE?

    ----

    Exemplos:

    1. É necessário a autorização para a visita. [Inadequado]

    2. É necessária a autorização para a visita. [Adequado]

    3. É necessário as assinaturas nos documentos originais. [Inadequado]

    4. São necessárias as assinaturas nos documentos originais. [Adequado]

    Observe que o sujeito dessas orações acima estão determinados, ou seja, são formados por um nome e um determinante (no caso, um artigo).

    Em um sintagma nominal, por um lado, são determinantes os artigos, adjetivos, pronomes, numerais, Em um sintagma superoracional, por outro lado, são determinantes as orações subordinadas, já que dependem da oração principal.

    Fonte: http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/minigramatica/mini/aconcordanciaeexpressoescomonecessario.htm e http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/minigramatica/mini/determinantes.htm


ID
1136554
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              A crise da saúde mental no Brasil.


      Conforme aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o primeiro no ranking internacional de países com o maior número de pessoas com transtorno de ansiedade. O país é também o quarto com maior número de pessoas com depressão. E qual é o motivo desse alto número de pessoas com transtornos mentais? Os altos índices de violência são um motivo – de acordo com o Atlas da Violência 2018, o Brasil tem taxa de homicídio 30 vezes maior que a da Europa. Além disso, uma grande causa de sofrimento psíquico é a instabilidade financeira. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,5% no trimestre de fevereiro a abril, o que corresponde a mais de 13 milhões de pessoas desempregadas. Até mesmo o estilo de vida nas cidades, que é muito urbanizado – barulho demais, poluição demais, horas infindáveis no trânsito – tudo isso somado aumenta o risco de problemas de saúde mental.

      Se a sociedade brasileira não começar a lidar seriamente com os problemas de saúde mental, vamos enxergar cada vez mais uma piora nos índices de transtornos e em tudo que a saúde mental acarreta: pioras na saúde física, aumento dos índices de suicídio, menor produtividade da força de trabalho.

                   (Michael Kapps. Folha de S.Paulo, 30 de agosto de 2019. Adaptado)

Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas do trecho a seguir, considerando as regras de emprego da crase.


É importante criar políticas que atendam ____ necessidade da população de acesso ___ formas de vida favoráveis ____ saúde mental.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? É importante criar políticas que atendam à necessidade da população de acesso a formas de vida favoráveis à saúde mental. 

    ? Atendam a alguma coisa (=preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "necessidade" (=crase); acesso a algo (=às formas ou a formas); favoráveis a alguma coisa (=preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "saúde" (=crase).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva C

    à … a … à

  • Direto:

    Faça Uma troca rápida da palavra feminina pela masculina..se latir= aparecer (ao) =crase...

    É importante criar políticas que atendam ____

    Atendam ao anseio..

    II. necessidade da população de acesso ___

    Quando o a está sozinho e a segunda palavra é plural = não usamos crase.

    formas de vida favoráveis ____ saúde mental.

    Favoráveis ao problema mental.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • Pessoal, é interessante destacar que o verbo ATENDER possui DUPLA REGÊNCIA, portanto com ou sem o sinal indicativo de crase estaria correto. Vejam:

    Atender o ou atender ao?

    As duas formas estão corretas. Pode ser dito atender o telefone e atender o cliente, bem como atender ao telefone e atender ao cliente, sendo facultativo o uso da preposição a.

    Há, contudo, uma preferência para a regência com preposição quando indica uma coisa e para a regência sem preposição quando indica uma pessoa.

    Quem quiser ver mais, aqui está a fonte: https://duvidas.dicio.com.br/atender-o-ou-atender-ao-regencia-do-verbo-atender/

  • Complementando:

    A CESPE adora o verbo "atender", então fique esperto e não coma bola! :)

    Aí vai a dica:

    Atender uma pessoa → Preposição facultativa (para gravar, pense que as pessoas vão à faculdade)

    "Ele atendeu o/ao seu pai" (tanto faz)

    Atender uma coisa → Preposição obrigatória

    "Batman atendeu ao chamado da vítima"

    Na questão:

    "É importante criar políticas que atendam ____ necessidade {...}"

    Necessidade é uma pessoa? Não, é coisa. O correto, portanto, é:

    "É importante criar políticas que atendam à necessidade{...}"

  • Gente, essa pegadinha as bancas amam !

    É o seguinte, quando realizamos uma leitura rápida e não prestamos atenção no enunciado, é normal errarmos por besteira.

    Fiquem atentos à crase antes de palavras que estão no PLURAL.

    Exemplinho:

    Não falo à pessoas estranhas - errado!

    Não falo às pessoas estranhas - certo!

    pegadinha :

    Não falo a pessoas estranhas - certo!

    Se a palavra após o "a" estiver no plural você tem duas opções, ou deixa sem crase, ou coloca crase e o "s" ( às).

  • A regência do verbo atender é maioritariamente facultativa. Esse verbo atua como transitivo direto, sem a presença de uma preposição, e como transitivo indireto, com a presença da preposição a. Atender as carências OU atender às carências. 

    -Não há alteração de sentido- MACETE DO QC 

    • aTENDeR > TEN Duas Regências 
    • OUTROS COM DUPLA REGÊNCIA: 
    • abDicaR , anteceDeR , acreDitaR , DesfrutaR , DeclinaR , enTENDeR , RENUNCIAR