Na Serra da Barriga, em sua encosta oriental, viveram, sessenta e sete anos, os negros livres dos Palmares.
Tinham fugido de várias fazendas, engenhos, cidades e vilas, reunindo-se, agrupando-se derredor dos chefes, fundando uma administração, um Estado autônomo, defendido pelos guerreiros que eram, nas horas de paz, plantadores de roças e criadores de gado.
Elegiam, vitaliciamente, um Zumbi, o
Senhor da força militar e da lei tradicional.
Não havia ricos, nem pobres, nem
furtos, nem injustiças.
(CASCUDO, Luís da Câmara. A morte de Zumbi. In:
Lendas brasileiras. 8ed. São Paulo: Global, 2002. P. 45)
Ainda no TEXTO 06, em “Não havia ricos,
nem pobres, nem furtos, nem injustiças”,
os termos sublinhados constituem: