A Teoria X fundamenta-se em convicções precipitadas e incorretas sobre o comportamento humano e tem como premissas:
o O homem é indolente e preguiçoso por natureza: evita o trabalho ou trabalha o mínimo possível, em troca de recompensas salariais ou materiais;
o Falta-lhe ambição: não gosta de assumir responsabilidade e prefere ser dirigido e sentir-se seguro nessa dependência;
o O homem é basicamente egocêntrico e seus objetivos pessoais opõem-se, em geral, aos objetivos da organização;
o A sua própria natureza leva-o a resistir às mudanças, pois procura sua segurança e pretende não assumir riscos que o ponham em perigo;
o A sua dependência torna-o incapaz de autocontrole e autodisciplina: ele precisa ser dirigido e controlado pela administração.
"A teoria X caracteriza-se por ter um estilo autocrático, que pretende que as pessoas façam exatamente aquilo que a organização pretende que elas façam, do jeito similar que a Administração Científica de Taylor, a Clássica de Fayol e a Burocrática de Weber, já que ela defende o isolamento, pois as interações sociais prejudicam a produtividade. Os trabalhadores não lutam pelos objetivos da empresa."
Douglas McGregor criou essa classificação, encaixando nela a Escola Clássica.
(fonte: https://administradores.com.br/artigos/teoria-x-y-e-z )
A questão em análise exige que tenhamos conhecimento sobre a percepção de algumas teorias organizacionais sobre as pessoas que desempenham funções em uma organização.
Creio que a forma como Taylor, Fayol e Weber encaravam o funcionário pode ser resumida na teoria X. Por quê? Bem, pelo fato de nos modelos organizacionais desenvolvidos pelos autores citados os trabalhadores eram vistos com os melhores olhares. O modelo científico de Taylor se preocupava apenas com a realização das tarefas, a Teoria Clássica de e a Burocrática, de Fayol e Weber respectivamente, focavam a estrutura. Dito isso, vejamos o síntese da Teoria X, que resume bem como o trabalhador é visto sob a ótica desses teóricos.
TEORIA X e Y – MCGREGOR
Douglas McGregor apresenta dois estilos dicotômicos que explicam como as organizações enxergam seus funcionários. Conhecemos como Teoria X e Teoria Y.
TEORIA X
A teoria X encara o trabalhador de modo negativo, digamos assim, pois encara os trabalhadores como pessoas que não gostam de trabalhar; trabalham apenas pelo salário, e por essas razões são avessas à assunção de responsabilidades e desafios. Sempre que possível, farão o mínimo que se espera, e dão, logicamente, preferência atividades mais mecanizadas.
Podemos sintetizar as suas principais características, isto é, o comportamento do trabalhador X, da seguinte forma:
- É avesso ao trabalho;
- É carente, desprovido de recursos, e por isso o dinheiro é sua principal fonte de motivação;
- Precisa ser pressionado, coagido para poder realizar suas atividades;
- Não deseja assumir responsabilidades;
- Trabalha para fins de sobrevivência.
Vale lembrar que as punições recaem, principalmente, na parte financeira, já que é ela que mais motiva o funcionário.
TEORIA Y
A teoria Y, radicalmente oposta à Teoria X, vê o trabalhador de uma forma positiva. Como alguém que gosta do trabalho, que busca responsabilidades e agrega valor à organização e, por isso, merece um tratamento oposto aos que figuram na teoria X. Para os trabalhadores Y, as organizações têm um cuidado especial, buscando motivá-los sempre pois sem eles a organização não poderia crescer e desempenhar e alcançar seus objetivos e metas.
Tendo dito isso, concluímos que a alternativa "B" é a correta.
GABARITO: B