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ID
5002441
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O pai do herói autista


    1. O canadense David Shore é o criador da série The Good Doctor, cujo personagem é Shaun Murphy, um médico dividido entre seus tormentos pessoais e a capacidade extraordinária de salvar vidas. Com o excelente Freddie Highmore na pele de um jovem cirurgião autista, a série, constituída de vários episódios, caiu nas graças dos brasileiros. Em parte da entrevista transcrita a seguir, Shore fala sobre os desafios para fazer de um autista um personagem tão pop.

    2. Um diferencial de The Good Doctor é dar ao espectador a sensação de ver o mundo como um autista. Por que essa preocupação com as filigranas sensoriais? Não queria que as pessoas simplesmente vissem um autista na tela, mas que pudessem se identificar com ele e se colocassem no lugar de Shaun para poderem entendê-lo e amá-lo. Shaun não é perfeito, mas é o nosso herói, e ele tenta superar seus desafios com destemor. Queria que o público embarcasse nessa jornada de superação.

    3. Como as pessoas com autismo e seus familiares têm reagido à série? Criaram-se expectativas. Foi muito gratificante. Havia nervosismos por parte da comunidade autista antes de a série ir ao ar, mas as respostas foram emocionantes e acolhedoras. Infelizmente existe muita conversa sobre diversidade na televisão, mas a realidade dos autistas nunca tinha sido abordada o suficiente. Eu sabia do risco de não agradar a todos, mas me sinto bem por ter feito um personagem como Shaun. Tenho orgulho dele.

    4. Shaun enfrenta percalços como a falta de confiança dos pacientes e o desprezo dos colegas de profissão. Autistas que tentam trabalhar de forma regular vivem problemas semelhantes? Sim. Alimentei-me de muitas leituras e informações sobre isso. Os autistas enfrentam preconceitos, suposições, julgamentos injustos e prematuros. Todos nós, em alguma medida, encaramos desafios e somos julgados o tempo todo. Mas é um processo mais extremo para Shaun, sem dúvida. E o fato de ele não ficar para baixo nunca é uma das coisas mais inspiradoras para mim. Ele exibe uma atitude tão saudável que nos ensina a viver bem a vida.

Veja. 18 set. 2019, edição nº 2652, p. 110-101. Adaptado.

Leia o último parágrafo do texto.


Shaun enfrenta percalços como a falta de confiança dos pacientes e o desprezo dos colegas de profissão. Autistas que tentam trabalhar de forma regular vivem problemas semelhantes? Sim, absolutamente. Os autistas enfrentam preconceitos, suposições, julgamentos injustos e prematuros. Todos nós, em alguma medida, encaramos desafios e somos julgados o tempo todo. Mas é um processo mais extremo para Shaun, sem dúvida. E o fato de ele não ficar para baixo nunca é uma das coisas mais inspiradoras para mim.”

Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma acerca da grafia e da acentuação das palavras presentes no parágrafo.


( ) Substituir “percalços” por “percalsos” corrige adequadamente a grafia desse vocábulo.

( ) Emprega-se o “h” medial no termo “semelhantes” por se tratar de uma letra integrante de um dígrafo.

( ) Colocar o acento circunflexo na sílaba -ÊN de “pacientes” é o mais correto, pois se trata de uma palavra paroxítona terminada em “s”.

( ) Usa-se o acento agudo em “Mas”, que no texto é uma conjunção e um monossílabo, somente se, em outro contexto, for empregada como adjetivo.


A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    ( F) Substituir “percalços” por “percalsos” corrige adequadamente a grafia desse vocábulo.

    (V ) Emprega-se o “h” medial no termo “semelhantes” por se tratar de uma letra integrante de um dígrafo.

    ( F) Colocar o acento circunflexo na sílaba -ÊN de “pacientes” é o mais correto, pois se trata de uma palavra paroxítona terminada em “s”.

    ( V) Usa-se o acento agudo em “Mas”, que no texto é uma conjunção e um monossílabo, somente se, em outro contexto, for empregada como adjetivo.

  • Emprega-se o h

    1) inicial, quando etimológico:

    hábito, hélice, herói, hérnia, hesitar, haurir, hilariedade, homologar, Horácio, hortênsia, hulha etc.

    2) medial, como integrante dos dígrafos chlhnh:

    chave, boliche, broche, cachimbo, capucho, chimarrão, cochilar, fachada, flecha, machucar, mochila, telha, companhia etc.

    3) final e inicial em certas interjeições:

    ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum! etc.

    4) em compostos unidos por hífen, no início do segundo elemento, se etimológico:

    sobre-humano, anti-higiênico, pré-histórico, super-homem etc.

    5) no substantivo próprio Bahia, por secular tradição.

     

    Não se usa h:

    1) no início ou no fim de certos vocábulos, no passado escritos com essa letra, embora sem fundamento etimológico:

    erva, Espanha, inverno, ontem, úmido, ume, iate, ombro, rajá, Alá, Jeová, Iná, Rute etc.

    Observação: os derivados eruditos das três primeiras palavras, entretanto, grafam-se com h: herbívoro, herbáceo, hispânico, hispano, hibernal.

    2) em palavras derivadas e em compostos sem hífen:

    reaver (re+haver), reabilitar inábil, desonesto, desonra, desumano, exaurir, lobisomem, turboélice.

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    Eai concurseiro!?

    Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!?

    Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação.

    Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. 

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