- ID
- 5079922
- Banca
- CESPE / CEBRASPE
- Órgão
- Prefeitura de Barra dos Coqueiros - SE
- Ano
- 2020
- Provas
- Disciplina
- Serviço Social
- Assuntos
-
- Assistência Social no Serviço Social
- Código de Ética de 1993 - Lei de Regulamentação da Profissão – Lei nº 8.662 de 1993
- Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS – Lei 8.742 de 1993 e Lei nº 12.435 de 2011
- Matricialidade Sociofamiliar
- Política Nacional de Assistência Social – PNAS
- Princípios Fundamentais, Sigilo Profissional, Direitos, Deveres, Vedações e Responsabilidades Gerais do Assistente Social
- Profissão do Assistente Social e o Código de Ética do Serviço Social
- Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente - Proteção a Família
- Proteção Social à Criança, ao Adolescente e à Família
- Serviço Social e Minorias: grupos étnicos/raciais, movimentos sociais, questão agrária e ambiental, questão habitacional, questão de gênero e população de rua
- Serviço Social no campo sócio jurídico
- Sistema Único de Assistência Social – SUAS (Gestão da AS)
- Violência e Serviço Social
Judite, mulher trans, desempregada, é tia materna e a única
responsável de Ana, com cinco anos de idade. No mesmo domicílio,
além de Judite e Ana, reside Daniel, homem cisgênero, marido da
tia e também desempregado. Judite levou Ana consigo até uma
unidade pública de assistência social para conhecer os serviços,
programas, projetos e benefícios da política de assistência social
que podem atendê-las nas demandas apresentadas. Na ocasião,
Judite relatou a André, assistente social, que está passando uma fase
difícil, com alimentação limitada, já que a renda da família está
baixa. Revelou que é soropositiva e que contraiu o vírus HIV do
atual companheiro; frisou que havia falado sobre isso apenas com
a equipe de saúde que a acompanha e que fala agora com André,
com o intuito de conhecer um pouco mais dos seus direitos.
Informou, ainda, que está desconfiada de que Ana possa ter sofrido
maus-tratos, inclusive de violência sexual, por parte de Daniel. No
decorrer do atendimento, André falou sobre o sigilo profissional,
avaliou que se tratava de uma família de baixa renda e explicou
sobre o papel do Conselho Tutelar. Concluiu o atendimento e pediu
para que Judite e Ana o aguardassem na recepção da unidade para
proceder com as devidas orientações. Rayssa, também assistente
social, que se encontrava na sala ao lado e ouviu o atendimento
realizado, disse a André, em tom de brincadeira, que “não sabia o
que ao certo essa gente realmente é”, pois, a usuária “além de ser
soropositiva, parecia um homem”. De pronto, André discordou das
opiniões de Rayssa, tendo dito inclusive que a postura da
profissional era antiética, já que o gênero se expressa de diversas
formas e que a condição sorológica da Judite era um assunto
privado da usuária. Também comunicou que informará a instituição
sobre a necessidade de adequação da estrutura física da sala de
atendimento para assegurar o sigilo das informações apresentadas
pelos usuários.
Considerando as resoluções do Conselho Federal de Serviço Social
e a respeito das políticas, programas sociais e legislações dirigidas
a segmentos específicos, assinale a opção correta.