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ID
5246041
Banca
IDCAP
Órgão
Prefeitura de Pedrão - BA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

SERENIDADE E DISCRIÇÃO NA CALMARIA DA ALMA

(1o§) Optei pelo silêncio e me mantenho em silêncio. Parei de falar quando percebi que ninguém estava disposto a me ouvir. Daí, então, passei a me sentir mais tranquilo, não somente pelo silêncio da voz, mas pelo silêncio interior. Juntei os dois para entender os outros na forma incrível de falação.

(2o§) Optei pelo silêncio, pois vejo a importância de recatar o que eu sou no que sinto e naquilo que faço. O falar é a prata das emoções, enquanto o calar representa o ouro no peso do seu quilate, logo, tem maior valor.

(3o§) Parei de me importar quando silenciei, pois percebi que milhares de bobagens são desprezíveis para quem se ocupa com o que há de maior valor para os humanos. Parei de dar meu máximo para quem não me dava nem o mínimo. Parei de verdade!

(4o§) Optei pelo silêncio e me mantenho em silêncio. Simplesmente parei de dar meu melhor para as pessoas que não mereciam nem parte disso. Parei de me importar com aqueles que demonstraram viver bem sem meu carinho. Escolhi parar. Acredite! Saiba que foi a melhor escolha que eu poderia ter feito.

(5o§) Parei de me importar quando silenciei. Não acumulei mágoas nem rancores vis, porque está longe de mim guardar sentimentos amargos, por isso parei. Pare com a ideia de que não pode parar.

(6o§) Ao parar de escolher quem na verdade nunca me escolheu, comecei a refletir mais e a ouvir a voz do meu coração. Pare e reflita! Busque edificar sua sabedoria!

(https://www.pensador.com/frase/MTc4NzMzOQ/) - (Acesso 13.05.2021) (Texto adaptado) -

https://www.pensador.com/frase/MTc4NzMzOQ/

Marque a alternativa com informação INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

    D No trecho: "Parei de falar quando percebi que", temos um exemplo de pronome relativo.

    que → é conj. integrante

    troque por ISSO

    Parei de falar quando percebi ISSO

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

    CONSTÂNCIA

  • Confesso que esta "D" é ultra difícil de identificar o erro quando lemos na pressa. Na prova deve ter eliminado pelo menos 70% dos candidatos

  • Sempre ressalto para os meus alunos quão importante é saber diferenciar o QUE pronome relativo do QUE conjunção integrante. Isso estám uito presente em questões de concurso.

    GAB.: D

  • Nesta questão o candidato deve mobilizar conhecimentos múltiplos de Morfologia e Sintaxe, de modo que possa analisar corretamente as assertivas e assinalar a alternativa incorreta.

     

    Vejamos caso a caso:

     

    A) Em: "Ninguém estava disposto a me ouvir", temos, respectivamente: pronome indefinido com função sintática de núcleo do sujeito simples, adjetivo com função sintática de predicativo do sujeito e pronome oblíquo proclítico.

     

    Correta. “Ninguém" é um pronome indefinido e é bom que esses conteúdos estejam na ponta da língua do concurseiro, pois, na hora de responder, o tempo é precioso. Caso o candidato saiba que “ninguém" é um pronome indefinido ele já saberá que deve descartar esta alternativa, já que o enunciado pede a opção incorreta. Prosseguindo, “ninguém" exerce a função sintática de núcleo do sujeito; “disposto" é um adjetivo com função de predicativo do sujeito (dá uma qualidade ao sujeito) e o “a" é um pronome oblíquo que aparece antes do verbo “ouvir" (próclise – daí a alternativa usar “pronome proclítico").

     

    B) A contração prepositiva da oração: "Optei pelo silêncio" é imposta pela regência verbal.

     

    Correta. A regência do verbo “optar" diz que tal verbo necessita de uma preposição, pois se trata de um verbo transitivo indireto: quem opta, opta por alguma coisa. E por que a alternativa fala em “contração prepositiva"? Porque “optar" é um verbo que pede a preposição “por". Como a palavra que vem após a preposição é um substantivo determinado pelo artigo definido “o", a preposição “por" precisa sofrer uma contração: preposição “por" + artigo definido “o" >> “pelo".

     

    C) As preposições: "em", "de" e "para" são invariáveis em gênero e em número.

     

    Correta. Tais preposições não sofrem flexão de gênero e de número.

     

    D) No trecho: "Parei de falar quando percebi que", temos um exemplo de pronome relativo.

     

    Incorreta. Esta é a alternativa que temos de assinalar. Aqui, o “que" não é um pronome relativo, mas uma conjunção que é pedida pelo verbo “perceber". Na construção em questão (“Parei de falar quando percebi que ninguém" – linha 1 do texto associado), a forma verbal “percebi" pede uma conjunção que faça a ligação com o pronome indefinido “ninguém".

     

    Gabarito do professor: Letra D.