Questão 5260456

• Banca: IDCAP
• Órgão: Prefeitura de Pedrão - BA
• Ano: 2021
• Provas: IDCAP - 2021 - Prefeitura de Pedrão - BA - Psicólogo
• Disciplina: Português
• Assuntos: Locução Verbal; Interpretação de Textos; Morfologia - Verbos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto; Ortografia; Parônimos e Homônimos; Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

SERENIDADE E DISCRIÇÃO NA CALMARIA DA ALMA

(1º§) Optei pelo silêncio e me mantenho em silêncio. Parei de falar quando percebi que ninguém estava disposto a me ouvir. Daí, então, passei a me sentir mais tranquilo, não somente pelo silêncio da voz, mas pelo silêncio interior. Juntei os dois para entender os outros na forma incrível de falação.

(2º§) Optei pelo silêncio, pois vejo a importância de recatar o que eu sou no que sinto e naquilo que faço. O falar é a prata das emoções, enquanto o calar representa o ouro no peso do seu quilate, logo, tem maior valor.

(3º§) Parei de me importar quando silenciei, pois percebi que milhares de bobagens são desprezíveis para quem se ocupa com o que há de maior valor para os humanos. Parei de dar meu máximo para quem não me dava nem o mínimo. Parei de verdade!

(4º§) Optei pelo silêncio e me mantenho em silêncio. Simplesmente parei de dar meu melhor para as pessoas que não mereciam nem parte disso. Parei de me importar com aqueles que demonstraram viver bem sem meu carinho. Escolhi parar. Acredite! Saiba que foi a melhor escolha que eu poderia ter feito.

(5º§) Parei de me importar quando silenciei. Não acumulei mágoas nem rancores vis, porque está longe de mim guardar sentimentos amargos, por isso parei. Pare com a ideia de que não pode parar.

(6º§) Ao parar de escolher quem na verdade nunca me escolheu, comecei a refletir mais e a ouvir a voz do meu coração. Pare e reflita! Busque edificar sua sabedoria!

(https://www.pensador.com/frase/MTc4NzMzOQ/) - (Acesso 13.05.2021) (Texto adaptado) -

https://www.pensador.com/frase/MTc4NzMzOQ/

Marque a alternativa com informação INCORRETA.

• A. O período: "Parei de me importar quando silenciei", está escrito com homônimos perfeitos.
• B. Na frase exclamativa: "A voz do texto aprendeu a parar e apreendeu bons resultados!", temos palavras que são parônimas.
• C. O período: "Pare com a ideia de que não pode parar", está escrito com exemplo de locução verbal.
• D. A frase: "A voz do texto encontrou o vizinho com sua namorada", está escrita com exemplo de ambiguidade.

Gabarito: A

Comentários

• Letra A. Não há homônimos perfeitos nesse trecho.

  Homônimos perfeitos - palavras com mesma grafia, mesma pronúncia, mas sentidos diferentes.

  Parônimos - palavras que possuem escrita e pronuncia parecidas, mas sentidos diferentes.

  Ex: aprender ( obter conhecimento) x apreender (apanhar, capturar).

• Sobre a letra:

  PERFEITOS:

  Possuem a mesma grafia e o mesmo som. Por exemplo:

  Eu cedo este lugar para a professora.

  (cedo = verbo)

  Cheguei cedo para a entrevista.

  (cedo = advérbio de tempo)

• Na alternativa A eu pensei estar sim escrita com homônimo perfeito porque Importar pode ter dois significados: oposto de exportar e sinônimo de preocupar

• ...que lindo texto... bons estudos!

• Nem vou responder esse lixo de questão!

  desde quando a palavra IMPORTAR NÃO É HOMÔNIMA PERFEITA??

  IMPORTAR = trazer de fora do país.

  IMPORTAR = ter cuidado com alguém (se importar coma pessoa ou algo).

• Aqui temos uma questão na qual o candidato deve demonstrar que saber identificar ambiguidade em um texto, assim como conhece as relações de homonímia e paronímia. Homônimas são palavras que têm a mesma pronúncia e/ou a mesma grafia que outra, mas que possui um significado diferente. Já os parônimos são palavras que apresentam sentido diferente e forma semelhante, o que provoca, com alguma frequência, confusão.

   

  Dito isto, vamos à resolução.

   

  O enunciado nos diz o seguinte:

   

  Marque a alternativa com informação INCORRETA.

   

  Analisando cada caso temos;

   

  A) O período: "Parei de me importar quando silenciei", está escrito com homônimos perfeitos.
  
  

   

  Esta afirmação está incorreta. Homônimos perfeitos são palavras com a mesma grafia e pronúncia, mas com significados diferentes. Exemplos: verão (estação do ano) e verão (verbo ver conjugado na 3ª do plural no futuro do pretérito do indicativo); cedo (verbo ceder) e cedo (período do dia – Eu acordo cedo). Na frase desta alternativa não existe nenhuma palavra nessa classificação. Como temos de apontar a alternativa que traz uma informação incorreta, temos de marcar a letra A.

   

  B) Na frase exclamativa: "A voz do texto aprendeu a parar e apreendeu bons resultados!", temos palavras que são parônimas.

   

  Esta afirmação está correta. “Aprendeu" e “apreendeu" são parônimos. Parônimos são palavras semelhantes na grafia e no som, mas com significados distintos. Exemplos: absolver (inocentar; perdoar) x absorver (sorver)/ Aprender (instruir-se) x apreender (assimilar)/ Arrear (colocar arreios) x arriar (abaixar).

   

  C) O período: "Pare com a ideia de que não pode parar", está escrito com exemplo de locução verbal. 
  
  Esta afirmação está correta. No final da frase temos uma locução verbal (“pode parar"). Locuções verbais consistem em uma sequência de dois ou mais verbos que, juntos, exercem a função morfológica de um só . Elas são formadas por um ou mais verbos auxiliares e um verbo principal. Os verbos auxiliares são aqueles que acompanham verbos principais indicando as flexões de número (singular e plural), pessoa (1ª eu/nós; 2ª tu/vós; 3ª ele(a)/eles(as), modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), tempo e voz.
  
  Exemplo: Estou fazendo os exercícios da apostila.
  
  Locução verbal: Estou fazendo.
  
  Verbo auxiliar: estou
  
  Verbo principal: fazendo.
  
  

   

  D) A frase: "A voz do texto encontrou o vizinho com sua namorada", está escrita com exemplo de ambiguidade.
  
   
  
  Esta afirmação está correta. A ambiguidade, também chamada de anfibologia, é a duplicidade de sentidos numa mesma sentença. Neste caso, quando seu uso é intencional, a ambiguidade é considerada uma figura de linguagem. Exemplo: Adoro meu vizinho, mas o cachorro não para de ladrar. Pergunto: quem está ladrando? O cachorro ou o vizinho?
  
  No caso da frase selecionada pela alternativa a ambiguidade está no uso do pronome possessivo “sua". De quem é a namorada? Da voz do texto ou do vizinho?
  
  

   

  Gabarito do Professor: Letra A.

• Nessa questão considerei que a alternativa A, não constava palavra homônima, Logo essa era a única incorreta.

  Na alternativa B, considerei que as palavras '' aprendeu e apreendeu são realmente parônimas, pois são parecidas na grafia e no som, mas com outro sentido.

  Na alternativa C, considerei que uma locução verbal geralmente vem acompanha de um dois verbos, sendo um, como auxiliar como exemplo o trecho, '' pode parar,'' assim alternativa correta.

  Na alternativa D, considerei que o pronome possessivo ''SUA'' dá ideia de ambiguidade, pois não informa de forma objetiva a quem pertence a namorada.