- ID
- 5313238
- Banca
- Instituto UniFil
- Órgão
- Prefeitura de Itambé - PR
- Ano
- 2020
- Provas
- Disciplina
- Português
- Assuntos
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Pesquisa mostra que brasileiros precisam cuidar melhor dos rins
Levantamento da SAÚDE avalia o conhecimento e o comportamento da população
a respeito de causas, prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças renais
Por Goretti Tenorio
O periódico científico The Lancet acaba de publicar um retrato global sobre doença renal crônica: em 2017, foram computados cerca de 700 milhões de pessoas com a condição pelo mundo e 1,2 milhão de mortes em função do problema. Só no Brasil temos hoje 10 milhões de cidadãos convivendo com o comprometimento dos rins.
“Vivemos uma epidemia, com grande impacto na saúde e na qualidade de vida dos pacientes”, diz o nefrologista Alexandre Cabral, do Instituto de Saúde do Rim, em Campo Grande (MS). Por aqui, o número de indivíduos em diálise, ou seja, usando uma máquina para filtrar o sangue no lugar dos rins que não funcionam direito, aumentou de 40 mil em 2000 para 120 mil em 2017. Mas será que a população está ciente dos riscos de negligenciar os cuidados com essa dupla de órgãos, responsável por retirar as impurezas do sangue, controlar a pressão e produzir hormônios e vitaminas?
Para traçar um panorama a respeito, a revista SAÚDE e a área de Inteligência de Mercado do Grupo Abril realizaram a pesquisa Como os Brasileiros Cuidam dos Rins, que contou com o apoio das farmacêuticas AstraZeneca, Baxter e Bristol-Myers Squibb. Realizada pela internet, a sondagem teve a participação de 1885 pessoas de todas as regiões — 331 delas com alguma doença renal.
De saída, chama a atenção que metade dos respondentes sem a condição afirma nunca ter procurado um médico para avaliar a situação dos rins. “Como o problema apresenta sintomas tardios e inespecíficos, quando a pessoa busca ajuda ele já avançou perigosamente, sem possibilidade de marcha a ré”, explica João Egidio Romão Júnior, chefe de nefrologia e transplantes da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
O atraso no diagnóstico é, de fato, um dos achados mais preocupantes do estudo. Entre os participantes com insuficiência renal, 45% receberam o diagnóstico em estágios 4 ou 5. “Aí a capacidade dos rins já está em torno de 30% e 15%, respectivamente”, aponta Romão Júnior.
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Disponível em https://saude.abril.com.br/medicina/pesquisa-mostra-que-brasileiros-precisam-cuidar-melhor-dos-rins/