GABARITO: C.
(C) Em: “São realmente muito assustadores os acontecimentos nas ruas do centro de São Paulo”, tem-se um caso de sujeito simples, posposto ao verbo SER. CERTO: sujeito posposto - os acontecimentos nas ruas do centro de São Paulo”
(C) Em: “Deve ser tomada uma providência imediata contra os grupos de vândalos que saem pelas ruas”, o pronome relativo introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva, tendo como referente a expressão “grupos de vândalos.” CERTO: As orações subordinadas adjetivas desempenham função de adjetivo, isto é, elas subordinam-se a um nome (substantivo, pronome substantivo, numeral substantivo) e o caracterizam, porque é esta a função do adjetivo.
São classificadas em:
Explicativas: vêm isoladas por vírgulas, travessões ou parênteses e, semanticamente, referem-se à totalidade do referente. (toda parte)
Restritivas: não vêm isoladas por vírgulas, travessões ou parênteses e o atributo refere-se a uma parte do seu referente. (nem todos)
(E) Em: “não podemos permitir que os moradores de rua continuem passando por tamanho risco de vida”, o pronome relativo “que” introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva. ERRADO: uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
(E) Em: “se cometem tais atos por mera diversão ou por preconceito, não sabemos”, o “se” introduz uma oração subordinada adverbial conformativa. ERRADO: introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
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CUIDADO
Há comentário incorreto na presente questão
Solicita-se julgamento das assertivas sobre a passagem presente no enunciado:
(V) Em: “São realmente muito assustadores os acontecimentos nas ruas do centro de São Paulo”, tem-se um caso de sujeito simples, posposto ao verbo SER.
O sujeito da forma verbal copulativa "ser" é a construção posposta "os acontecimentos nas ruas do centro de São Paulo", conforme indica a assertiva.
(V) Em: “Deve ser tomada uma providência imediata contra os grupos de vândalos que saem pelas ruas”, o pronome relativo introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva, tendo como referente a expressão “grupos de vândalos.”
A passagem encabeçada pela forma pronominal relativa "que" é uma oração subordinada adjetiva restritiva relacionada diretamente ao termo referente, consoante afirmado pela assertiva.
(F) Em: “não podemos permitir que os moradores de rua continuem passando por tamanho risco de vida”, o pronome relativo “que” introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva.
O termo "que" localizado após o verbo "permitir" é conjunção integrante, e não pronome relativo. A passagem por ela inserta é oração subordinada substantiva objetiva direta.
(F) Em: “se cometem tais atos por mera diversão ou por preconceito, não sabemos”, o “se” introduz uma oração subordinada adverbial conformativa.
O termo "se", ao início da construção, não é conjunção adverbial e não introduz oração subordinada adverbial condicional.
Estamos diante de conjunção integrante que introduz oração subordinada substantiva objetiva direta ao verbo "sabemos", demovido de sua posição natural juntamente com o advérbio de negação "não". A construção oracional atua como complemento verbal e não como adjunto adverbial.
"Não sabemos se cometem tais atos por mera diversão ou por preconceito."
Gabarito na alternativa C