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ID
64933
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-DFT
Ano
2008
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Aplicado aos materiais documentários, o termo descrição
compreende todas as atividades exigidas para a preparação de
instrumentos e meios de busca. Descrição, de acordo com o
dicionário, é a enumeração das qualidades essenciais de um
objeto.
T.R. Schellenberg. In: Documentos públicos e privados: arranjo
e descrição. Rio de Janeiro: FGV, 1980, p. 199.

A partir do tema do fragmento acima, julgue os itens seguintes,
relativos ao programa descritivo em arquivos.

A descrição é uma tarefa típica dos arquivos permanentes. Ela não cabe nos arquivos correntes, em que seu equivalente é o estabelecimento dos códigos do plano de classificação, que acabam por servir de referência para a recuperação da informação

Alternativas
Comentários
  • O trabalho de um arquivo só se completa com a elaboração de instrumentos de pesquisa, que consistem na descrição e na localização dos documentos no acer-vo, e se destinam a orientar os usuários nas diversas modalidades de abordagem a um acervo documental.
  • Esta questão na íntegra:  Livro: Arquivos Permanentes Tratamento Documental - Heloísa Liberalli Bellotto, 4ª edição, página 173 - Capítulo 11: "O sentido da descrição documental".

    Bons estudos e boa sorte pra nós!
  • Esta questão está errada. Só serve pra nos confundir a cabeça.

    Vejam o que está escrito na NOBRADE (Norma Brasileira de Descrição Arquivística)

    ÂMBITO E OBJETIVOS
    Esta norma estabelece diretivas para a descrição no Brasil de documentos arquivísticos, compatíveis com as normas internacionais em vigor ISAD(G) e ISAAR(CPF), e tem em vista facilitar o acesso e o intercâmbio de informações em âmbito nacional e internacional. Embora voltada preferencialmente para a descrição de documentos em fase permanente, pode também ser aplicada à descrição em fases corrente e intermediária.
  • Esse cespe é doido! Essa questão deveria ser anulada. Já vi cobrarem que a descrição pode ser realizada em arquivos correntes com alternativa correta.

  • Pessoal, essa questão realmente é muito polêmica. O grande ponto é que o e-arq admite a possibilidade da aplicação da descrição nos arquivos correntes e intermediários e a Bellotto diz que isso não é admissível. 

     

    O e-Arq diz que a descrição pode ser aplicada nos arquivos correntes e intermediários e a Bellotto diz que a descrição não faz sentido nessas duas fases. Ao meu ver, o e-arq não define que a descrição tem que ser aplicada nessas fases, somente admite a possibilidade de que isso possa acontecer, apesar de não ser o foco.

     

    A questão está concordando com a Bellotto e isso parece ser a posição do CESPE também. Vejam a questão Q564913.

     

    Não lembro de ter visto alguma questão que admitisse a possibilidade, de acordo com o e-arq, da atividade de descrição nos arquivos correntes e intermediários. Se alguém lembrar, por favor, disponibilize. Acho que o mais importante é saber que existem os dois posicionamentos e que temos que ficar atentos a novas questões para entender o posicionamento do CESPE. ;)

  • A banca nao se decide

    CESPE/STJ/2015 - A descrição de documentos de arquivo não é uma atividade exclusiva dos arquivos permanentes. Ela pode acontecer em qualquer uma das fases. CERTO

    CESPE/TJ-AM/2019 - A descrição de documentos é uma atividade realizada necessariamente na fase permanente dos arquivos. ERRADA

    CESPE/MPE-PI/2012 - Embora possa abranger todo elemento de informação de um documento, independentemente do estágio de gestão no qual esse documento esteja, a descrição é uma atividade típica dos arquivos permanentes. CERTO

  • Questão ainda continua polêmica. Cabe tanto certo e errado. O erro da CEBRASPE, a meu ver, foi não colocar: Segundo Bellotto ou NOBRADE... Isso facilitaria o entendimento.