Alternativas
Quando se trata de enfrentar a ameaça das mudanças climáticas à Humanidade, junta-se notícias apavorantes, desempenho pífio da maioria dos países e pequenos avanços, configurando um quadro de urgência e de angústia.
No Ártico, a temperatura da água está quase 5 graus em cima do normal.Todas as expectativas convergem para a Conferência sobre Mudança Climática da ONU, em dezembro, em Copenhague, na Dinamarca.
Uma coisa é ter noção de que a temperatura dos oceanos está subindo. Outra é fi car sabendo, pelo Centro Nacional de Dados Climáticos, dos EUA, que a temperatura média dos oceanos em julho - 17 graus - bateram recorde em 130 anos de monitoramento.
Uma coisa é o mundo ser informado de que as geleiras estão se derretendo num ritmo assustador. Outra coisa é tomar conhecimento da primeira estação de esqui do mundo a sucumbir ao aquecimento global: o Glaciar Chacaltaya, na Bolívia, importante contribuinte da bacia que abastece de água La Paz.
Até lá, é preciso que cada um faça mais que sua parte. No Brasil, o setor privado lhe mobiliza e empresários se comprometeram, no encontro "Brasil e as mudanças climáticas", a publicar anualmente o inventário de suas empresas das emissões de gases que provocam efeito estufa e as ações adotadas para reduzi-las.