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Prova ESAF - 2009 - Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita Federal - Prova 1


ID
67423
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que está de acordo com as ideias do texto.

Apesar de todos os problemas relacionados à Justiça brasileira, um dos grandes avanços no país nos últimos anos foi a criação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Tem sido um alento seus esforços no sentido de racionalizar e modernizar a estrutura burocrática do Poder Judiciário - quebrando focos de resistência corporativistas - e de forçar a devida celeridade aos processos que tramitam nos tribunais. A criação de um sistema de estatística, com indicadores que medem uma série de atributos - relacionados, por exemplo, aos gastos e à produtividade dos estados e das instâncias judiciais - tem derrubado um dos maiores obstáculos à reforma das práticas do Judiciário: a falta de um diagnóstico preciso. Este é o primeiro e necessário passo para que as mudanças de rota sejam feitas. Mas pôr o sistema nos eixos, atacar suas discrepâncias, requer ação.
(Editorial, Jornal do Brasil, 24/8/2009)

Alternativas
Comentários
  • A) Errada. "um dos grandes avanços no país nos últimos anos foi a criação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)"B) Errada. "tem derrubado um dos maiores obstáculos à reforma das práticas do Judiciário: a falta de um diagnóstico preciso." C) Errada. "- quebrando focos de resistência corporativistas -"D) Correta. "A criação de um sistema de estatística, com indicadores que medem uma série de atributos - relacionados, por exemplo, aos gastos e à produtividade dos estados e das instâncias judiciais -"E) Errada. "Apesar de todos os problemas relacionados à Justiça brasileira, um dos grandes avanços no país nos últimos anos foi a criação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Tem sido um alento seus esforços no sentido de racionalizar e modernizar a estrutura burocrática do Poder Judiciário - "
  •  LER A PARTE "MEIO, OU CONCLUSIVA" NO TEXTO:

    A criação de um sistema de estatística, com indicadores que medem uma série de atributos - relacionados, por exemplo, aos gastos e à produtividade dos estados e das instâncias judiciais - tem derrubado um dos maiores obstáculos à reforma das práticas do Judiciário

ID
67426
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que a reescrita de segmento do texto não mantém as informações originais.
A demanda doméstica depende de vários fatores, e da perspectiva do seu aumento depende a produção industrial. É normal, então, dar atenção especial ao nível do emprego e à evolução da massa salarial real, sem deixar de acompanhar as receitas e despesas do governo federal. Enquanto a ligeira retomada da economia norte-americana é acompanhada por aumento do desemprego, no Brasil o quadro é diferente. Os dados de julho, nas seis principais regiões do País, mostram redução do desemprego de 8,1% para 8%, o que signifi ca a geração de 185 mil postos de trabalho. Essa taxa de desemprego, em julho, é a menor da série desde 2002. Paralelamente, houve melhora na qualidade do emprego, e 142 mil postos foram criados com carteira de trabalho assinada.
(O Estado de S. Paulo, Editorial, 21/8/2009)

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B, pois a frase deveria ser escrita: Essa taxa de desemprego é a menor DESDE julho de 2002.
  • Embora o erro na alternativa B seja gritante, na mesma medida não se pode afirmar que a alternativa E esteja correta. Note que o texto afirma na linha 2 que atenção especial é dada ao NÍVEL DE EMPREGO(01) e à EVOLUÇÃO DA MASSA SALARIAL REAL(02). Afirma ainda que deve acompanhar as RECEITAS E DESPESAS DO GOVERNO FEDERAL(03), mas não coloca esta expressão ao nível de atenção especial. Conclui-se que a expressão 03 tem importância inferior às expressões 01 e 02.Contudo, a alternativa E afirma que encontram-se no mesmo nível de atenção as expressões 01, 02 e 03. Isto é evidenciado pela expressão TANTO... QUANTO...Esta assertiva, a meu ver, não reproduz com exatidão as informações do texto
  • Essa taxa de desemprego, em julho, é a menor "da"(E NÃO EM )série desde 2002

ID
67429
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que o trecho constitui continuação coesa e coerente para o texto retirado do Editorial do jornal Zero Hora (RS), de 28/8/2009.

Com a ajuda da tecnologia de comunicação e informação disponível, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está desfazendo a imagem antiga de um órgão público moroso e desorganizado, que cobra mal, fi scaliza mal e presta mau serviço na hora em que o segurado a ele recorre para qualquer benefício. Conquistas administrativas e gerenciais recentes - alicerçadas nos sistemas computadorizados e, certamente, em reciclagens funcionais - permitem, por exemplo, que as aposentadorias sejam deferidas em alguns minutos, com dia e hora agendados, ou que o próprio INSS alerte os trabalhadores quando sua aposentadoria já pode ser solicitada. Neste sentido, o Instituto liberou nesta semana mais um lote de correspondências avisando mais de 1,3 mil trabalhadores urbanos de que adquiriram condições de pleitear esse benefício.

Alternativas
Comentários
  • Típico exercício de eliminação de alernativas absurdas.O texto fala sobre avanços administrativos e gerenciais do INSS, sendo que o último período menciona uma liberação de lote de correspondências aos trabalhadores, informando um direito a eles, fato pouco comum na administração pública.A alternativa A é uma continuação coerente e coesa. A alternativa B é absurda, pois implicaria que lote de correspondências exige estruturação administrativa.A alternativa C contradiz o caráter otimista do texto.A alternativa D está errada, pois a conjunção "contanto que" implica em uma condição e foi empregada no sentido de contrariedade.A alternativa E é incoerente completamente.
  • PARA SER BEM PRÁTICO NUMA PROVA DE CONCURSOS, RECOMENDO QUE SEMPRE VOCÊ, ENTENDA NO CORPO DO TEXTO, E NESTE CASO NA 3ª LINHA A SEGUINTE SENTENÇA, QUE TÊM COMO CONSEQUENTE, ABAIXO, O ÍTEM "(a)": ""Conquistas administrativas e gerenciais recentes - alicerçadas nos sistemas computadorizados""...(...)a) Trata-se de um avanço que engrandece o sistema de seguro social estabelecido no Brasil, mesmo que tal efi ciência não se verifi que ainda em todas as áreas, nem abranja toda a estrutura de um organismo que gerencia 11 distintos benefícios, que vão das aposentadorias às pensões por morte, do salário-família ao auxílio-acidente e ao auxílio-doença, entre outros

ID
67432
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que o trecho constitui continuação coesa e coerente para o texto abaixo, adaptado de Luiz Carlos Mendonça de Barros, Valor Econômico, 31/8/2009.
Quem acompanha o dia a dia dos mercados fi nanceiros sabe que o pensamento ultraliberal em relação à regulação dos mercados financeiros foi dominante desde a década de 1980, mas especialmente a partir do governo Clinton. Bush deu continuidade a essa visão. Os perigos associados a essa postura ficaram ainda maiores em função do aparecimento de uma série de inovações fi nanceiras que criaram segmentos do mercado sem nenhum acompanhamento pelos órgãos reguladores.

Alternativas
Comentários
  • PARA SER BEM PRÁTICO NUMA PROVA DE CONCURSOS, RECOMENDO QUE SEMPRE VOCÊ, ENTENDA NO CORPO DO TEXTO, E NESTE CASO NA 3ª LINHA A SENTENÇA "criaram segmentos do mercado", QUE TERÁ COMO CONSEQUENTE O ÍTEM" (C)...(..)c) Além desses espaços sem lei, instrumentos legítimos de busca de efi ciência das instituições financeiras e que funcionaram adequadamente durante muito tempo foram sendo desvirtuados. É isto! Boa sorte!!!
  • Nesta questão, especificamente, podemos observar a inclusão persistente dos termos " esses bônus" , " desses bônus" , os quais não encontram referência no texto.

    Letra C.


  • ...inovações financeiras que criaram segmentos do mercado sem nenhum acompanhamento pelos órgãos reguladores.

    Vejam a letra C) Além desses espaços sem lei...



    Abraços.
  • Dá pra matar a questão retirando os bônus, no qual não se infere-se no texto !! 


ID
67435
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que o trecho constitui continuação coesa e coerente para o texto abaixo.
O Tesouro Nacional voltou a captar recursos com facilidade no mercado internacional (a mais recente venda de títulos chegou a US$ 525 milhões), apenas para rolar dívidas no exterior a taxas de juros atrativas. As exportações vêm registrando recuperação, mesmo que modesta, e os investimentos estrangeiros diretos, seja para a produção seja para aplicação em ações, se intensificaram diante de avaliações positivas lá fora sobre a economia do país no pós-crise.

Alternativas
Comentários
  • A questão se desenvolve num contexto otimista, onde o Brasil é colocado como um país de grandes oportunidades tanto para o empresário como para o investidor. As questão devem ser analisadas dentro desta linha de raciocínio.a)correta pois está de acordo com o conceito apresentado.b)errada, pois o texto não enfatiza nenhum controle por parte do Tesouro Nacional.c)errada pois o texto apresenta um cenário pessimista e mesmo "indesejavel" sobre o real.d)errada, pois o texto não está falando sobre controle de cambio por parte do Banc Central.e)errada
  • Reparem nas alternativas  B, D e E...  Esse controle???........ Essas pressões ???.........Essa alternativa do câmbio???

    São termos que não encontram referência no texto original ...

    A letra C não possui correspondência com o texto.

    Resp. Letra A

  • Que banca ridícula


ID
67438
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto adaptado do Editorial de O Globo, de 24/8/2009, mas estão desordenados. Ordene-os nos parênteses e indique a opção que corresponde à sequência correta.

( ) Até mesmo em países com regras rígidas (França e Alemanha, por exemplo), sindicatos perceberam a gravidade desse momento e aceitaram negociar reduções temporárias de jornada de trabalho com respectiva diminuição de salários e benefícios, em contrapartida à manutenção de empregos.

( ) A recente crise econômica mundial - que por pouco não empurrou o planeta para uma depressão tão terrível como a de 1929-1934 - mostrou, na prática, a importância de se ter fl exibilidade nos contratos de trabalho.

( ) Diante de tal experiência, a insistência em se discutir uma redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais (sem alteração de salários) parece esdrúxula. Mudar uma das bases das regras contratuais em meio a uma conjuntura ainda nebulosa representa enorme risco para os trabalhadores.

( ) Dessa forma, o impacto da crise sobre o mercado de trabalho, especialmente no Brasil, não chegou a ter a dimensão trágica que a crise certamente causaria em outra situação, de mais rigidez nas regras contratuais. E isso sem dúvida contribuiu para abreviar o período recessivo.

( ) No Brasil ocorreu algo semelhante àqueles países. A indústria demitiu, mas, em alguns setores (mineração, siderurgia, bens de consumo duráveis), o quadro teria sido pior não fosse a possibilidade de se recorrer a férias coletivas, licenças parcialmente remuneradas, banco de horas etc.

Alternativas
Comentários
  • Analisando os trechos, o único que poderia iniciar o texto seria o segundo (- 1 - - - ).Assim, ficamos entre as alternativas B e C.Na alternativa C (- 1 - - 2), fala-se que "No Brasil ocorreu algo semelhante àqueles países ...". Note-se que não foi mencionado nenhum país no primeiro trecho. Logo, não corresponde a uma sequência lógica adequada.A alternativa B indica uma sequência coerente.
  • Para matar a questão de primeira: 

    ( ) No Brasil ocorreu algo semelhante àqueles países (...)

    Ou seja, antes dessa frase deve aparecer um trecho que se refira a determinados países. A única que isso acontece é:

    ( ) Até mesmo em países com regras rígidas (França e Alemanha, por exemplo) (...)

    Assim, ao ordenar, devemos olhar para a primeira e última frase, sendo que a primeira frase (''Até mesmo em países...'') deve aparecer antes da última (''No Brasil ocorreu algo semelhante''):

    a) 1,_,_,_,5 

    b) 2,_,_,_,3 ( única alternativa que a numeração da primeira frase aparece antes da última)

    c) 4,_,_,_,2

    d) 3,_,_,_,5

    e) 5,_,_,_,4


     


ID
67453
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo.


Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo. O tema espinhoso da conferência de dezembro em Copenhague será a redução de emissões __1__ desmatamento e degradação de florestas, conhecida como Redd (ao apodrecer ou queimar, a madeira lança CO2 no ar). Redd é uma maneira barata de reduzir emissões, __2__ restringe só atividades predatórias, como a pecuária extensiva de baixa rentabilidade. O Brasil poderia obter bons recursos no mercado mundial de carbono, pois vem reduzindo o desflorestamento. Brasília, contudo, aceita apenas doações voluntárias __3__ compensação pelo desmatamento evitado. Resiste __4__ converter o ativo em créditos negociáveis, argumentando que países ricos se safariam de suas obrigações pagando pouco pelo “direito de poluir” (créditos de carbono Redd que inundariam o mercado). Para impedir o desvio, bastaria acordar um teto para os créditos Redd. Por exemplo, 10% do total de reduções. Para usufruir desse mercado, o Brasil precisaria recalcular quanto produz, hoje, de poluição __5__ desmatamento.
(Folha de S. Paulo, Editorial, 31/8/2009)

Alternativas
Comentários
  • Analisando o item 1 já podemos chegar na resposta da questão:"a reduação de emissões ___ desmatamento e degradação de florestas".Note que desmatamento e degradação estão em paralelismo sintático, e se não ha artigo em degradação, também não ha em desmatamento. Portanto já eliminamos as letras A, C e E. A letra D serviria se os termos estivessem no plural: "a reduação de emissões EM desmatamentos e degradações de florestas".Sobra a letra B, que é o gabarito !!
  • Outra maneira seria resolvendo apenas o item 4, referente à crase: "Resiste a converter o ativo...". Sabemos que não há crase antes de verbos, logo, letra B é a correta, uma vez q as outras opções não encaixam corretamente.

  • B) POR, POIS, COMO, A, COM O.

    Correta letra B
    Bons Estudos !!!
  • Essa questão dá para resolver só pelo último termo: COM O . Nenhuma das outras alternativas cabe no contexto da frase.
  • Também só consegui resolver a questão com o ultimo termo... COM O

  • Eu também, na 2 pensei que colocaria embora, mas cheguei na 5 e marquei a certa.

  • HAaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa questão enrolou muito... é isso que temos que fazer pra ganhar 20 mil no Brasil? Parece divertido! O problema é o tempo.

     

     

  • 1-por 2-pois 3-como 4-a 5-com o


ID
67456
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto adaptado de O Globo. Assinale a opção que apresenta erro de concordância.

Alternativas
Comentários
  • " ... as iniciativas de política economica para se buscar um equilibrio conjuntural deve (DEVEM),..." As iniciativas devem .....ok? Erro de concordancia verbal
  • È A LETRA c POIS O VERBO DEVE CONCORDAR COM O SUJEITO, VEJAMOS:- As iniciativas de política econômica para se buscar um equilíbrio conjuntural DEVE, então, se basear nos conhecidos mecanismos de mercado.( O verbo dever está no singular, porém quem é o sujeito dessa frase? São as iniciativas, logo sujeito no plural verbo no plural, AS INICIATIVAS.....DEVEM....
  • Acredito que a letra C também tem outro erro: "deve, então, se basear..."
    Neste caso deveria ser utilizada a ênclise devido a vírgula. Sendo assim, ficaria: deve, então, basear-se...
  • O Brasil felizmente tem uma economia de mercado - O "felizmente" deveria estar entre vírgulas. Acredito que esse seja mais um erro, o qual desencadeou uma série de erros grotescos, principalmente em "deve", que deveria ser "devem".
  • A alternativa (A) está correta. Os verbos estão flexionados de acordo com seus sujeitos. Note o p ronome relativo “que” na função de sujeito e retomando o substantivo “investimentos”. Assim, a locução verbal “parecem deslanchar” está flexionada no plural. Veja que o verbo “atinjam” também se refere a “investimentos”. “Para sustentar um crescimento duradouro nos moldes do registrado no ano passado, a economia brasileira precisa se preparar, multiplicando seus investimentos, que, aliás, parecem deslanchar. Mas leva algum tempo até que atinjam a fase de maturação.”

    A alternativa (B) está correta. Note o p ronome relativo “que” na função de sujeito, retomando o pronome demonstrativo “o”. Por isso, a locução verbal “poderia comprometer” está flexionada no singular. “Nesse período, seria preferível que a economia crescesse em ritmo moderado, na faixa de 4% a 5% ao ano, para evitar pressões indesejáveis sobre os preços ou uma demanda explosiva por importações, o que poderia comprometer em futuro próximo as contas externas do país.”

    A alternativa (C) é a errada, pois a locução verbal “deve basear” deveria se flexionar no plural para concordar com o núcleo do seu sujeito: “iniciativas”. Os demais verbos estão corretamente flexionados. Perceba que o verbo “buscar” encontra-se no singular, p orque é transitivo direto, p ossui p ronome apassivador “se” e com isso o seu sujeito p aciente é “um equilíbrio conjuntural”. Abaixo, encontra-se o trecho já com correção. “O Brasil felizmente tem uma economia de mercado, na qual controles artificiais não funcionam ou causam enormes distorções. As iniciativas de política econômica para se buscar um equilíbrio conjuntural devem, então, se basear nos conhecidos mecanismos de mercado.”

    A alternativa (D) está correta. Note que os sujeitos estão bem explícitos: “No caso do Banco Central, o instrumento que tem mais impacto sobre as expectativas de curto prazo, sem dúvida, é a taxa básica de juros, que estabelece um piso para a remuneração dos títulos públicos e, em consequência, para as demais aplicações financeiras e operações de crédito não-subsidiado.”

    A alternativa (E) está correta. Note que os sujeitos estão bem explícitos: “Se a taxa de juros precisa agir sozinha na busca desse equilíbrio conjuntural, o aperto monetário pode levar os agentes econômicos a reverem seus planos de investimento, e com isso o ajuste se torna mais moroso, sacrificando emprego e renda.”


ID
67459
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos a seguir constituem um texto adaptado de Valor Econômico. Assinale a opção que apresenta erro de sintaxe.

Alternativas
Comentários
  • Faltou crase na letra E:e) soma-se à instabilidade econômica os princípios de instabilidade política em boa parte do planeta, fruto de uma situação que tem tudo para se tornar explosiva. A alta dos preços dos alimentos é forte e disseminada à ponto de elevar os índices de inflação em todo o mundo.
  • NA LETRA "e" Não deve ocorrer crase diante da palavra "ponto". Professor andremartins@yahoo.com
  • Na verdade...devemos somar os comentários dos dois colegas abaixo.A alternativa "e" está errada pelos DOIS motivos citados: * Falta do acento grave em "À instrabilidade econômica...soma-se..."; * Uso equivocado do acento grave em "...a ponto de elevar...".É isso!Um abraço.
  • Alternativa E) podemos observar o uso indiscriminado da crase, onde deveria ter não a tem e onde não deveria ela aparece. Observemos como a crase cria toda uma circunstância, que no caso adverbial.Vejamos: para que a frase tivesse algum sentido, deveria estar da seguinte forma:Soma-se À instabilidade econômica criada com a crise das hipotecas nos EUA agora princípios de instabilidade política em boa parte do planeta, fruto de uma situação que tem tudo para se tornar explosiva. A alta dos preços dos alimentos é forte e disseminada A ponto de elevar os índices de inflação em todo o mundo.
  • AMIGOS...

    Se me permitem um comentario.... instabilidade e' um substantivo abstrato.... E nao pede uso de crase... nem opcional, nem obrigatorio... portanto fico com o comentario do colega professor... sobrou crase em "`a ponto". Para mim este constitui-se no unico erro da frase.

    Resposta LETRA E
    Bons Estudos
  • Galera, existem dois erros na questão, como já apontados pelo colega abaixo. 

    A frase está invertida por isso à instabilidade leva crase, veja:

    Soma-se algo a alguma coisa certo?

    LOgo a frase escrita sem inversão é:

    Soma-se agora princípios de instabilidade política em boa parte do planeta, + parte que serve para nos confundir, à instabilidade econômica (...)

    Soma-se princípios de instabilidade política à instabilidade econômica.

    Ficou claro?


    e) A instabilidade econômica criada com a crise das hipotecas nos EUA soma-se agora princípios de instabilidade política em boa parte do planeta, fruto de uma situação que tem tudo para se tornar explosiva. A alta dos preços dos alimentos é forte e disseminada à ponto de elevar os índices de inflação em todo o mundo.

     

  • Colegas,é pedido o erro de sintaxe e não de gramática.Devemos analizar o "relacionamento" entre as idéias nas proposições e das proposições no período.Observem que a opção "e" se  mostra confusa, não demonstrando coerência no desenvolvimento  de uma idéia-ou argumento- de forma linear.Exemplo,da crise das hipotecas "soma-se" (?) princípios de instabilidade política,situação explosiva,alta dos preços dos alimentos e inflação mundial.Não há um desenvolvimento razoável das causas e efeitos dos acontecimentos e previsões,havendo,portanto, erro de sintaxe.
  • Eu reescreveria o primeiro período desse trecho de duas formas:

    1. A instabilidade econômica criada com a crise das hipotecas nos EUA soma-se agora A princípios de instabilidade política em boa parte do planeta, fruto de uma situação que tem tudo para se tornar explosiva. 

    2. À instabilidade econômica criada com a crise das hipotecas nos EUA, SOMAM-SE agora princípios de instabilidade política em boa parte do planeta, fruto de uma situação que tem tudo para se tornar explosiva. 

    O segundo período está incorreto pela presença de crase antes do substantivo masculino PONTO.


ID
67462
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto adaptado do Editorial do jornal Folha de S. Paulo, de 20/8/2009. Assinale a opção em que o segmento está gramaticalmente correto.

Alternativas
Comentários
  • a) "...SEJA no plano internacional, SEJA no ambiente doméstico...";b) "...a modificação radical ERA ALARDEADA...";c) correta !d) "...surgem indícios prometendo elevada rentabilidade" (SEM VÍGULA antes de prometendo);e) "...A ausência de regulamentação É AINDA MAIS PREOCUPANTE...";Gabarito C.
  • Só discordo do colega quanto a resoluçao da letra "d" .Acredito que o erro esteja na crase antes de clientes . "...à clienteS..." . NUNCA SE USA CRASE QUANDO O A APARECER SEM O S ANTES DE PALAVRA NO PLURAL.
  • Entendo que, na letra D, prevalece o masculino para o termo clientes. Assim ficaria correto: aos clientes, ou a clientes, sem a possibilidade do uso da crase. Vejam que os altíssimos riscos não podem ser - somente - das pessoas do sexo feminino.
  • Em  "A economia mundial registra, nas últimas semanas, sinais de recuperação," o verbo não deveria está no passado?
  • não sei se deveria ESTAR...

  • A letra C está correta mesmo com o verbo "registra" no presente. Entre as várias características do tempo presente essa é uma que se destaca, pois o tempo presente marca uma ação habitual, ou seja, que se repete, sem estar empregada com o tempo do agora. Este tempo informa uma ação que sempre é repetida, usual, e que não necessariamente está sendo realizada no momento atual.

  • DÚVIDA NA LETRA C:

    "A economia mundial registra, nas últimas semanas, sinais de recuperação, ainda que lenta.

    Lenta não deveria concordar com sinais de recuperação? O núcleo não é sinais? Não deveria ser lentos?

  • Sobre a letra C: "A economia mundial registra, nas últimas semanas, sinais de recuperação, ainda que lenta. "

    O adjetivo "lenta":

    1) Poderia se referir ao termo "sinais de recuperação", que tornaria errada a concordância;

    2) Não poderia se referir ao verbo registra, pois estaria o modificando, sendo necessário o adjetivo "lentamente";

    3) Poderia concordar com "economia mundial". Este é o caso da questão! Vamos inverter a ordem das frases para deixar mais claro: "A economia mundial, ainda que lenta, registra, nas últimas semanas, sinais de recuperação". Correto!

    Ja o tempo verbal de "registra" considero como correto, uma vez que dá ideia de registrar hoje algo que aconteceu no passado.

    Bons estudos!

  • sobre a letra C

    A recuperação é lenta. Está correto.


ID
67465
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto adaptado do Editorial do jornal O Globo, de 26/8/2009. Assinale a opção em que o segmento está gramaticalmente correto.

Alternativas
Comentários
  • a) "JUNTAM-SE notícias apavorantes";b) "5 graus ACIMA do normal";c) "a temperatura BATEU recorde";d) correta !e) "o setor privado SE mobiliza".Gabarito D.
  • Seguem comentários sobre cada uma delas: a) Quando se trata de enfrentar a ameaça das mudanças climáticas à Humanidade, junta-se notícias apavorantes, desempenho pífio da maioria dos países e pequenos avanços, configurando um quadro de urgência e de angústia. Em “junta-se” , o pronome é apassivador, portanto deveria concordar com o sujeito paciente da voz passiva sintética. b) No Ártico, a temperatura da água está quase 5 graus em cima do normal.Todas as expectativas convergem para a Conferência sobre Mudança Climática da ONU, em dezembro, em Copenhague, na Dinamarca. O correto seria usar o termo “acima”, pois o uso da preposição “em” remete a uma ideia de inadequada para o contexto. c) Uma coisa é ter noção de que a temperatura dos oceanos está subindo. Outra é ficar sabendo, pelo Centro Nacional de Dados Climáticos, dos EUA, que a temperatura média dos oceanos em julho - 17 graus - bateram recorde em 130 anos de monitoramento. O sujeito do verbo bater é “ a temperatura média”. Dessa forma, o verbo deveria estar no singular. d) Uma coisa é o mundo ser informado de que as geleiras estão se derretendo num ritmo assustador. Outra coisa é tomar conhecimento da primeira estação de esqui do mundo a sucumbir ao aquecimento global: o Glaciar Chacaltaya, na Bolívia, importante contribuinte da bacia que abastece de água La Paz. Correta. e) Até lá, é preciso que cada um faça mais que sua parte. No Brasil, o setor privado lhe mobiliza e empresários se comprometeram, no encontro "Brasil e as mudanças climáticas", a publicar anualmente o inventário de suas empresas das emissões de gases que provocam efeito estufa e as ações adotadas para reduzi-las. O verbo mobilizar não exige o uso de “lhe”, por ser VTD. Espero ter ajudado. Alexandre
  • Uma coisa me deixou intrigada com a D: o artigo "o" anteposto a "Glaciar Chacaltaya".
    Digo isso, pois, havia entendido que "Glaciar Chacaltaya" refere-se à "primeira estação de esqui do mundo a sucumbir...". Até por causa dos dois pontos logo em seguida, que é pontuação utilizada para aposto - dar nome.
    Assim, se isso procede, para mim mais certo seria " Outra coisa é tomar conhecimento da primeira estação de esqui do mundo a sucumbir ao aquecimento global: a Glaciar Chacaltaya, na Bolívia..." - e não "O Glaciar Cha..."

    Alguém sabe se esse meu pensamento procede? 
    E se não for pedir demais, caso poste resposta aqui sobre essa minha dúvida, avise-me também em minha página de recados para que eu possa ver a explicação.

    Obrigada!
  • Oi Yara,
    Realmente causa um pouco de dúvida esse item, contudo GLACIAR é um substantivo.
    Ele é sinônimo de Geleira.
    Então, quando ele fala em " o Glaciar Chacaltaya" é uma geleira com esse nome e portanto deve vir no masculino definido.

    Espero ter ajudado.
    Grande abraço.


  • Na alternativa a) o texto "a ameaça das mudanças climáticas à Humanidade", não seria sem crase, já que o verbo ameaçar é VTD e portanto não pede preposição?

  • Eu AMEAÇO ele. (verbo transitivo DIRETO)


    A bomba nuclear representa uma AMEAÇA para a humanidade. (ACREDITO QUE ESTE FOI O SENTIDO DO TEXTO)


ID
67468
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem um texto adaptado do Editorial do jornal Valor Econômico de 1/9/2009. Assinale a opção em que o segmento apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • amigos, estou com uma dúvida...não sei se é paranóia..mas..nesta prova de AFRFB errei esta questão e a de número 9..na letra A , é correta a expresão ..."22 grandes empresas"???22 (vinte e dois)grandes empresas?? isto está correto?uma coisa é dizer vinte e duas grandes empresas..outra é 22 grandes empresas..ou está implícito que 22 neste caso significa vinte e duas?
  • Caro Hugo,Como você leria a frase: "Estavam presentes 2 meninos e 2 meninas."?Bons estudos!!!
  • tornar - nesse caso é um verbo transitivo direto. O pronome lhe não pode ser usado nesta construção. O correto é "torna a redução mensurável- Torná-la mensurável" e não tornar-lhe como foi colocado na alternativa B
  • Hugo, nesse caso, acredito que se deve subentender "vinte e duas".  Mas a questão acabou ficando relativamente fácil, devido ao evidente erro da B.  Bons estudos !

  • Letra B)

    O verbo tornar é pronominal, transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora. ... E verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude. O verbo nesse caso não significa regressar, mas sim, alterar, passar a uma condição de ser mensurável. Logo, objeto Direto!

    O lhe é Objeto Indireto

    Para que o pronome oblíquo LHE seja objeto indireto é necessário que ele esteja ligado a um verbo, tal verbo deve ser transitivo indireto - precisa de um complemento com preposição. Nesse caso, a preposição se faz ao substituir o LHE por "a ele". Não pode ser usado com verbo TRANSITIVO DIRETO!


ID
67471
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos a seguir constituem um texto adaptado do Editorial de O Estado de S. Paulo, de 30/8/2009. Assinale a opção em que o segmento apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • d) Nela, o IBGE comparou os dados de 2003 com os de 2007, período em que a massa salarial paga pelas empresas pesquisadas evoluíram(EVOLUIU) de R$ 61 bilhões para R$ 106,8 bilhões.

    O sujeito massa salarial concorda com EVOLUIU  e não no plural como está na alternativa.


  • Fiquei na dúvida na letra E, porque achei que deveria ter paralelismo sintático na enumeração: " - caso dos serviços financeiros..., das atividades imobiliárias ..., dos serviços de informação e dos serviços ..."
  • Alexandre, eu também sempre "encucava" com a necessidade de paralelismo, até que um dia um Professor de Gramática me convenceu de que o paralelismo não é obrigatório, ao ponto de sua ausência caracterizar um erro gramatical. 
    Agora, isso só vale para as questões de múltipla escolha (ou de CERTO E ERRADO). Nas provas discursivas e/ou redação, a falta de paralelismo pode sim ser contabilizada como erro gramatical pela banca.
  • Pois é Yara...

    Também tenho feito algumas questões que eles não têm considerado erro gramatical, já o CESPE parece cobrar como obrigatório.

    Como você disse, nas discursivas é mais complexo.

    Obrigado pela dica.

    Grande abraço.
  • Gente, não sei se estou ficando doida, mas os verbos somar e apresentar não deveriam estar no mesmo tempo verbal??  ( letra e )


ID
67474
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos a seguir constituem um texto adaptado de Valor Econômico. Assinale a opção que apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • E) O único argumento a favor do etanol de milho não é econômico, e, sim, político. O governo Bush incentivou- os por não querer mais depender do petróleo do explosivo Oriente Médio, E NEM TEREM(ERRO DE CONCORDÂNCIA NOMINAL) o fornecimento de combustíveis alternativos nas mãos de países que não sejam inteiramente confi áveis para os EUA.
  • e) dois erros: "O governo Bush INCENTIVOU-O" e "e nem TER".
  • Respota é a letra E porque: O governo Bush incentivou- os por não querer mais depender...,e nem terem (e nem ter) o fornecimento de combustíveis alternativos nas mãos de países que não sejam inteiramente confi áveis para os EUA.
  • Na alternativa E, no trecho "não é econômico, e, sim, político" o emprego das vírgulas está correto?
  • Em relação à pergunta do Adriano, acredito que a construção "... não é economico, e , sim, político." está correta.
    A construção tem um valor adversativo, mas o escritor optou por colocar uma forma pouco usual.
    Assim a vírgula depois de economico é por conta da expressão adversativa que irá sucedê-la.
    As outras vírgulas são para isolar o advérbio "sim". Criando dessa forma, um valor adversativo na construção.

    Espero ter ajudado.


  • gasta-se quase tanta energia suja para produzi-lo que as vantagens praticamente desaparecem.


    Está certo isso??? GASTA-SE QUASE TANTA ENERGIA??

  • Fred Silva, seu questionamento é o mesmo que o meu.


ID
67477
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo foram adaptados do Editorial do Correio Braziliense de 18/8/2009. Assinale a opção em que o segmento apresenta erro de emprego dos sinais de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • c- Os brasileiros produzem 43 milhões de toneladas de lixo por ano. Isso quer dizer(DIZER O QUE? --->), que todos os dias são retiradas 150 mil toneladas de restos, embalagens e dejetos das casas, ruas e avenidas em todo o país. A vírgula está separando o verbo de seu complemento verbal(O.D.)
  • A respota certa é letra C porque: primeira regra ,nunca separe por virgula o sujeito do predicado; segundo regra, nunca separe um sujeito de seu complementos e terceira regra, nunca separe um verbo de seu complemento." Isso quer dizer, que todos os dias são retiradas..."quem diz diz alguma coisa, a coisa dita "que todos os dias são ..." é um objeto direto do verbo dizer, por isso esta errado gramaticalmente.
  • Olá a todos,Apenas aprofundando a discussão:Na letra C, em "Isso quer dizer, que todos os dias ..." o "que” classifica-se como conjunção integrante.Essa conjunção introduz o objeto direto oracional do verbo dizer.Conforme já dito, não se separa, por vírgulas, o verbo de seu complemento.Por esse motivo, o item está errado.Espero ter ajudado.Alexandre
  •  

    Dúvida letra E

    "compromisso com a ecologia precisa ir além do discurso; requer atitude de cada um e o envolvimento de todos."

    Esse ponto e vírgula está correto? Não deveriam ser dois pontos??

     


ID
67480
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção correta em relação ao emprego dos sinais de pontuação no texto abaixo

A Conferência de Copenhague será a 15a dos países que integram a Convenção do Clima, de 1992. É o prazo fi nal para que se adote um tratado substituto ao Protocolo de Kyoto (1997), (1) que fracassou no objetivo de reduzir a poluição aceleradora do aquecimento global. Teme-se que Copenhague fi que aquém do que seria necessário para sanar as defi ciências de Kyoto.
.Em causa estão emissões dos gases do efeito estufa, como o CO2. Eles são produzidos por vários setores: (2) energia, (3) indústria, (3) transportes, (3) agricultura e desmatamento, entre os principais. Os compostos engrossam um cobertor invisível na atmosfera, (4) aquecendo-a globalmente.
A temperatura média já se elevou 0,7ºC em dois séculos. Para evitar que ultrapasse a barreira dos 2ºC, (5) considerada perigosa para a estabilidade do clima planetário, (5) pesquisadores estimam que seria preciso cortar até 40% das emissões antes do ano 2020. (Folha de S. Paulo, Editorial, 31/8/2009)

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: letra EVejamos:a) isola oração subordinada adjetiva explicativab)O emprego do sinal de dois-pontos justifica-se porque antecede uma enumeraçãoc)Separar oração subordinada adverbial (final,nesse caso) anteposta à principald)isolar oração subordinada reduzida de gerúncdioe)correta
  • Creio que o colega se enganou na alternativa C.
    Pois são dois lugares em que se encontra a vírgula nº 5. Vejamos:

    "Para evitar que ultrapasse a barreira dos 2ºC, (5) considerada perigosa para a estabilidade do clima planetário, (5) pesquisadores estimam que seria preciso cortar até 40% das emissões antes do ano 2020."

    Sendo assim, o erro da questão está em afirmar que a oração é reduzida de gerúndio, pois está reduzida de particípio (final do verbo "ada").
  • Eu acho que as vírgulas do caso 5 são de uma oração subordinada adjetiva explicativa não?
  • Concordo com vc MAíra! NAo seria isso pessoal?
  • Olá,

    O motivo da isolar a construção pelas vírgulas de número 5 não se deve ao fato de serem adjetivas explicativas, pois estas são sempre iniciadas por pronome relativo .

    Contudo é inegável que há uma ideia explicativa no contexto.


    Veja: 

    Para  evitar que ultrapasse a barreira dos 2ºC, (5) que é considerada perigosa para a estabilidade do clima planetário, (5)...

    A verdade é que a oração equivale a uma oração adjetiva pela sua ideia explicativa, contudo classifica-se como reduzida de particípio.

    Note que não se trata de um caso faculativo de vírgulas, pois nesse caso obedece à mesma regra das adjetivas: se ideia fosse de restrição, não haveria vírgulas, mas como é de explicação, há vírgulas.

    Se fosse uma explicação sem a referência a um antecedente, poderíamos ainda classificá-la como apositiva.

    Se houvesse uma ideia de de explicação e um sujeito expresso, poderíamos ainda classificá-la como coordenada explicativa.

    Faço essa referência apenas para entendermos a lógica da construção e como análise sintática tem relação direta como o contexto.

    Espero ter ajudado.

    Alexandre
  • CORRETA E.

    Aposto
    É um termo acessório da oração que se liga a um substantivo, tal como o adjunto adnominal, mas que, no entanto sempre aparecerá com a função de explicá-lo, aparecendo de forma isolada, ora entre vírgulas, ora separado por uma única vírgula no início ou no final de uma oração ou ainda por dois pontos.
    Existem cinco tipos de aposto: O aposto explicativo, o aposto enumerativo, o aposto especificativo, o aposto distributivo e o aposto oracional. Na norma culta é permitido utilizar qualquer um dos apostos também entre parênteses ou entre dois travessões.

    Aposto enumerativo
    É aquele utilizado para enumerar dados relacionados ao termo anterior. (essas explicações as vezes surpreendem... não?)
    Exemplo: A Vanessa possui três blogs: Parônimo de Opilião, Aprendendo o Básico e Eniac - cursinho.

  • A alternativa letra "c" parece ter causado muita dúvida. Averdade é que a issolação, por vírgulas, da oração ", (5) considerada perigosa para a estabilidade do clima planetário, (5)" deve-se ao fato de tratar-se oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de particípio. Era para ser: "que se considera perigosa para a estabilidade do clima planetário". Contudo, a utilização do verbo no infinitivo não tira o significado original, que é o de expressar uma explicação atinente ao termo "a barreira dos 2ºC", da oração anterior.

    Espero ter auxiliado na elucidação da alternativa.

    Corrigam-me, caso esteja errado.

    Senhores, bons estudos.

ID
67513
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte proposição: "Se chove ou neva, então o chão fi ca molhado". Sendo assim, pode-se afi rmar que:

Alternativas
Comentários
  • Se chove ou neva, então o chão fica molhadoSendo:P: ChoveQ: NevaR: Chão fica molhadoTemos: (P ou Q) -> RComo:1: (P ou Q) -> R equivale a ~R -> ~(P ou Q)2: ~(p ou Q) equivale a (~P e ~Q)Logo de 1 e 2, temos: ((P ou Q) -> R) <=> (~R -> ~(P ou Q)) <=> (~R -> (~P e ~Q))Então: Se o chão está seco, então não choveu e não nevou.
  • P --> Q, é equivalente a ~Q -->~P. Considere P (Chuva OU Neve) e Q (Molhado). A negação de P é Não chuva E não Neve. A negação de Q é Seco. Resolvi assim
  • Essa questão respondi várias vezes e por vária vezes eu errei. Só consegui acertá-la depois que compreendi a equivalência do Implica.p -> q é equivalente a ~q -> ~p ( Negar o consequente implica em Negar o antecedente) "Se chove ou neva, então o chão fica molhado" : p-> qé equivalente a: Se o chão não fica molhado (ou pode ser substituído por: "o chão está seco") então não chove e não neva (lembrando que a negação de "ou" é "e").è muita persistência pra consegui chegar até o final, então não desistam....
  • Pra simplificar: Se a questão vai confirmando [neva ou chove, então o chão está molhado] você volta negando [o chão não está molhado, então nao neva E nem chove]. Mais fácil de interpretar! ;*
  • Li em algum lugar que, nesses casos, nega-se a segunda (o chão não fica molhado= a fica seco), nega-se a primeira (não chove, não neva) e troca-se o OU por E.
  • Aviso aos navegantes: o 1º comentário é 2º a minha opinião o mais completo, todavia vou apenas complementá-lo para evitar repetições: Como na hora da prova tudo que conta ponto é valido a idéia aqui é ajudar na hora de aumentar as chances por eliminação.Vejamos: 1 - as questões a) e b) seriam logo eliminadas pois se trata de uma falacia visto que o argumento não é valido, uma vez que o conseuente não pode afirma que o antecedente tenha ocorrido.2 - a letra c) e d) deveriam tratazer a negação de "Se chove ou neva, então o chão fica molhado" mas suas afirmações são negações paciais tornando a resposta falsa.Pronto.
  • Não importa a ordem em que a expressão "O chão está seco" vier.Ex: P se então q e considerar que os dois são verdadeiros, então ao invertelos eles continuarão verdadeiros.
  • Fui conferir o gabarito oficial e percebi que está errado no questões de concursos.  Deveria ser  a alternativa D.  Olhei várias vezes no gabarito pós recursos e realmente é D, já que não choveu ou não nevou estaria entre parenteses e caminham juntos.
  • Lembrando que a negação do conectivo OU é o conectivo E.
  • A questão é letra "E" mesmo.
     

    Quando se aparecem os termos "Se...Então...", eles são denotados da seguinte forma: P -> Q (que é a mesma coisa do "Se...Então...").

    O termo P -> Q equivale a ~Q -> ~P (O "~" representa uma negação ou oposição). E o termo "e" equivale "negativamente" ao "ou" e vice-versa.

    O enunciado elucida o seguinte: Se chove ou neva, então o chão fica molhado.

    demembrando a frase:

     

    Se chove ou neva = P

     então o chão fica molhado = Q

     

    Alternativa "E" = Se o chão está seco, então não choveu e não nevou. é a mesma coisa de: "~Q -> ~P" 

    Se o chão está seco = ~Q (que é a mesma coisa do chão não está molhado... é uma oposição.)

    então não choveu e não nevou = ~P

    Então "P -> Q" equivale a "~Q -> ~P".

    Bons estudos!

     

     


     

  • Chove ou neva Chão fica molhado
    A ou B C
    Equivalência: (A ou B C) = (~ C (~ A ou ~ B)
    Chão está seco   Não choveu e não nevou
    (C) (A e B)
     
    Se o chão está seco, então não choveu e não nevou
  • P => Chove
    Q => Neva
    R => Chão molhado

    Frase inicial : P ou Q -> R

    ~ ( P ou Q -> R ) = ~R -> ~P e ~Q
    obs: negação de ou = e

    a) R -> P ou Q
    b) R -> P e Q
    c) ~R -> P ou Q
    d) ~R -> ~P ou ~Q
    e) ~R -> ~P e ~Q
  • duas formas de resolver a questão
    1-tabela verdade de proposição disjuntiva (ou) pag 370 do livro rac logico do moraes junior
    neva      chove     chao molhado
     V              V                V
     V              F                V
     F              V                V
     F              F               F
    Daí se conclui que só não haverá chão molhado se não chover E não nevar, pois somente dois F pode criar uma negação, as outras três combinações dão V para chao molhado...

    2 e a meu ver mais fácil

    Separe as orações
    Se chover, o chão molha
    Se nevar, o chão molha...
    Agora divague... imagine o chão....a chuva...a neve....
    SE chover, o chão vai molhar, pq vai cair água nele  (OHHHH)
    Se nevar, vai molhar o chão, pq neve é água (NOOOSSAAA!!!)
    E se chover e nevar junto adivinha o que acontece? O chão molha (CARACA!!!)
    Então o chão só pode ficar sequinho, se não chover e não nevar...(PUTZ !!!!)
    difícil é divagar nessa prova de AFRF, depois de fazer interpolação, e integral...rs....
  • Olá.

    Discordo do fato de o chão não estar molhado eu passa afirmar categoricamente que ele esteja seco.

    Aprendi que não podemos usar antônimos para estes casos, da mesma forma que o fato de "Maria não ser ALTA", eu jamais poder afirmar que ela seja BAIXA, pois ela pode ter estatura mediana, por exemplo.

    Fique na "bronca" com essa questão!!!

    Alguém teria uma explicação melhor para essa utilização de antônimos?


  • PREMISSA:   (A v B)  -->  C
    EQUIVALÊNCIA I:  ~C --> (~A ^ ~B)    (inverte e nega)
    EQUIVALÊNCIA II: (~A ^ ~B)  v  C        (nega1ª, mantém2ª troca por ''OU'')





    GABARITO ''E''
  • bem tranquila, ótimo exemplo de equivalência com 3 proposições.

    (P ou Q) -> r

    Como achar equivalência? Segundo alternativas só tem SE ENTÃO, logo, facilitou.

    ~Q -> ~P

    ficará ~r -> ~(p ou q)

    Como negamos ~(p ou q)? ------> ~p E q

    Logo ~r -> ~(p E q)


    LETRA E
     

  • Sendo p = “chove”, q = “neva” e r = “chão fica molhado”, temos no enunciado a frase (p ou q) → r.

    Equivalente a ela é a frase ~r → ~(p ou q), que por sua vez é equivalente a ~r → (~p e ~q). Escrevendo esta última frase:

    “Se o chão não fica molhado, então não choveu e não nevou”

    Admitindo que “o chão está seco” é equivalente a “o chão não fica molhado”, temos a alternativa E.

    Resposta: E

  • O Pessoal coloca mil fórmulas de fazer. A mais simples é inverte e nega tudo!!!!

  • Errei porque esqueci que não era a Cespe, que trata sinônimo como se fosse equivalência.


ID
67516
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Três meninos, Zezé, Zozó e Zuzu, todos vizinhos, moram na mesma rua em três casas contíguas. Todos os três meninos possuem animais de estimação de raças diferentes e de cores também diferentes. Sabe-se que o cão mora em uma casa contígua à casa de Zozó; a calopsita é amarela; Zezé tem um animal de duas cores - branco e laranja - ; a cobra vive na casa do meio. Assim, os animais de estimação de Zezé, Zozó e Zuzu são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Pensei assim: como a cobra já mora na casa do meio, o cão vai morar em uma das casas da ponta e não importa qual seja a casa do cão ela será contigua somente com a casa do meio onde vive a cobra. Logo, a casa do meio é do Zozó. Continuando Zezé não pode ter a calopsita porque ela é amarela e o animal dele é branco e laranja, portanto só pode ser o cão.
  • SÃO DOIS GRUPOS DE INFORMAÇÕES, OS MENINOS E OS ANIMAIS, LOGO, FAÇO UMA TABELA.
      CÃO COBRA CALOPSITA
    ZEZE     NÃO
    ZOZO NÃO NÃO SIM
    ZUZU     NÃO
    APÓS ANALISO AS FRASES. O CÃO MORA NA CASA CONTÍGUA A DE ZOZO, LOGO ZOZO NÃO POSSUI O CÃO. ZEZE TEM UM ANIMAL DE DUAS CORES E A CALOPSIA É AMARELA, LOGO A CALOPSIA NÃO É DE ZEZE. A COBRA VIVE NA CASA DO MEIO, LEMBRO QUE ZOZO VIVE NA CASA DO MEIO, POIS A CASA DELE É CONTÍGUA COM A DO CÃO, LOGO A COBRA É DE ZOZO.
    ANALÍSO AS ALTERNATIVAS E ELIMINO DE CARA A B, C e A LETRA E. A LETRA D ESTÁ ERRADA PORQUE DIZ QUE A CALOPSITA É DE ZEZE E A GENTE SABE QUE NÃO É. LOGO A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.
  • só acresentando um detalhe pra tornar a questão mais clara: vc vai saber quem sao os respectivos animais dos donos e q zozó mora na casa do meio, mas vc nunca vai saber em q casas zezé e zuzu moram, apenas q um mora na 1 e outro na 3.
  • Olá amigos, tudo bem?

    Estamos diante de uma questão de associação Lógica. Para tanto o ideal na hora da prova é construirmos uma tabela p/ correlacionarmos os elementos, vejamos como iniciar esse tipo de questão;

    1) Ler as respostas p/ identificarmos o que se pede. É sabido que queremos encontrar a relação de pertinẽncia dos animais aos seus respectivos donos.

    Partindo da primeira premissa. "Sabe-se que o cão mora em uma casa contígua à casa de Zozó"

    Conclusão: O cão não pertence a Zozó

      Cão           Cobra         Calopsita

    Zezé

    Zozó            N

    Zuzú

    Partindo para a próxima premissa. 

    A calopsita é amarela; Zezé tem um animal de duas cores - branco e laranja

    Conclusão: A calopsita não pertence a Zezé

                              Cão       Cobra         Calopsita

    Zezé                                                        N

    Zozó                 N

    Zuzú

    Seguindo por fim: a cobra vive na casa do meio

    Interpretação: Se a cobra vive no meio e o cão mora em uma casa contígua a de zozó. Zozó só pode ser dono da cobra


                          Cão               cobra         Calopsita

    Zezé                                                          N

    Zozó                 N                   S

    Zuzú

    Agora é só terminar de preencher a tabela.

                            Cão                 cobra                       Calopsita

    Zezé                  S                     N                                       N

    Zozó                 N                     S                                          N

    Zuzú                 N                    N                                          S


    CONCLUSÕES FINAIS:

    ZEZÉ --> CÃO

    ZOZÓ --> COBRA

    ZUZÚ ---> CALOPSITA

    Letra a)



  • Vamos lá:

    De cara já dá de eliminar as alternativas C e E, visto que o Cão mora contíguo à casa de Zozó, então não pertence a ele. Como a questão exige que seja respectivo e, nessas alternativas, o Cão se encontra no meio, logo não estão corretas.

    Em seguida o enunciado afirma: - Zezé tem um animal de duas cores- Branco e Laranja. E que a Colopsita é Amarela. Então, pelo mesmo critério "respectivamente", que a questão exige, conclui-se que a Colopsita não pertence a Zezé, pois seu animal tem duas cores. Assim, elimina-se a alternativa D.

    Restam-nos as alternativas A e B.

    Ora, se o Cão mora numa casa contígua à de Zozó e pertence a Zezé e o Cão vem primeiro, que tem como dono este, (de acordo com as alternativas que restaram) e que a cobra mora no meio, logo, esta pertence a Zozó que está contíguo a Zezé. Sendo uma extremidade  do Cãooutra da Calopsita.

    Assim:

    Zezé: Cão;

     Zozó: Cobra; e

    Zuzu: Calopsita.

    Fé, Foco, Força!

  • Só uma observação: para resolvermos a questão, temos que pressupor que a ordem das casas é Zezé, Zozó e Zuzu, nesta ordem. O detalhe é que o enunciado diz que as casas são contíguas mas hora nenhuma diz que a ordem das casas é essa, tampouco que a casa do meio é de Zozó. No meu entendimento, caberia a anulação da questão. O que acham?

  •         Veja a tabela abaixo. Ela resume todas as possibilidades de posição da casa, tipo de animal e cor do animal de cada um dos meninos:

                   Veja que para a posição da casa só temos duas possibilidades: ou a casa está em uma das extremidades, ou no meio das outras duas. E foram mencionadas apenas duas cores, motivo pelo qual chamei a cor do terceiro animal de “outra cor”. Agora vamos usar as informações dadas para “cortar” o que for possível, e marcar em negrito o que tivermos certeza.

    - o cão mora em uma casa contígua à casa de Zozó podemos cortar o “cão” de Zozó, pois este animal é de outro menino que mora em casa contígua à de Zozó.

     

    - Zezé tem um animal de duas cores – branco e laranja podemos marcar em negrito essa cor para Zezé, e cortá-la dos demais meninos. E podemos cortar as demais cores de Zezé.

    - a calopsita é amarela como o animal de Zezé é branco e laranja, então podemos cortar a calopsita como opção de animal dele.

     

    - a cobra vive na casa do meio guardemos essa informação, pois não há o que fazer com ela no momento.

    Veja a tabela resultante:

                   Temos ainda uma informação não utilizada (a cobra vive na casa do meio). Como não temos mais nenhuma informação para usar, o que faremos agora é “dar um chute” e verificar se conseguimos preencher todas as possibilidades sem nenhuma falha.

    Vamos supor que a cobra é de Zezé, por exemplo. Com isso, vejamos se é possível chegar às demais informações. Começamos negritando “meio” e “cobra” para Zezé, descartando as demais opções para ele, e descartando “meio” e “cobra” para os demais. Veja o que sobra:

                   Veja que Zozó e Zuzu moram nas extremidades. E repare que sobrou apenas o animal “calopsita” para Zozó, e assim resta apenas “cão” para Zuzu. Lembra-se que o enunciado disse que “o cão mora em uma casa contígua à casa de Zozó” ? Segundo esta nossa tentativa, a casa de Zuzu (que possui o cão) não é contígua à de Zozó, pois eles moram nas extremidades! Logo, é ERRADO assumir que a cobra é de Zezé.

                   Vamos testar agora a hipótese de a cobra ser de Zozó. Acompanhe abaixo o que acontece:

                   Agora foi possível cumprir com as 4 condições do enunciado:

    - o cão mora em uma casa contígua à casa de Zozó

    - Zezé tem um animal de duas cores – branco e laranja

    - a calopsita é amarela

    - a cobra vive na casa do meio

                   Logo, esta é a resposta. Assim, os animais de Zezé, Zozó e Zuzu são, respectivamente, o cão, a cobra e a calopsita.

    Resposta: A


ID
67522
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma repartição, 3/5 do total dos funcionários são concursados, 1/3 do total dos funcionários são mulheres e as mulheres concursadas correspondem a 1/4 do total dos funcionários dessa repartição. Assim, qual entre as opções abaixo, é o valor mais próximo da porcentagem do total dos funcionários dessa repartição que são homens não concursados?

Alternativas
Comentários
  • 3/5 são concursados = a 60% concursados1/3 são mulheres = a 33% de mulheres e 67 % de homens1/4 das mulheres concursadas são o total da reparticão = 25% de mulheres concursadascomo existem 60% de concursados e 25 % são mulheres, os outros 35% são os homens concursados.67% são homens e 35% são homens concursados = 67-35 = 32% dos homens não concursados
  • Se A = homens concursados; B = mulheres concursadas; C = homens não-concursados e D = homens não-concursados:A + B = Concursados, que é = 3/5C + D = Não-concursados, que é = 2/5B + D = Mulheres no total, que é = 1/3;B = Mulheres concursadas, que é = 1/4Queremos saber C, entao:C = 2/5 -D, mas D =1/3- B, entao D = 1/3 - 1/4, substituindo:C = 2/5 - (1/3 - 1/4), que é = 19/60, aproximadamente 0,32 (33%)
  • Luiz Miguel, baseado na sua definição, B + D não é o total de mulheres.
  • Estipula-se um determinado nº de funcionários que seja divisível pelas 3 frações citadas , por exemplo 60 .

    3\5 dos 60 = 36 que é o nº de funcionários concursados(homens + mulheres) .

    O total de mulheres concursadas segundo o enunciado é de 1\4 de 60 = 15

    Logo , 36 - 15 = 21(homens concursados) .

    Por regra de 3 : 60 = 100%

                                  21 = x => x = 35%

    O valor + próximo é 32% , resposta letra e.

  • Alguém pode desenhar!? O.o
  • Supondo que o numero de funcionarios seja 300 (por que 300? porque é um número divisivel pelos numeros apresentados no problema. A visualização fica mais fácil. Voce pode trabalhar com qualquer numero, até 1, mas vai ser obrigado a calcular sobre numeros fracionarios).
    Bem, temos então:
    300 funcionarios ao total, destes:
    a) 180 concursados
    b) 120 não concursados
    100 mulheres ao total
    200 homens ao total
    75 mulheres concursadas
    Aqui está a chave do problema: se temos 100 mulheres ao total e 75 são concursadas, então restam 25 mulheres não concursadas. Pronto, do total de não concursados, 120, 25 são mulheres, portanto, temos 95 homens não concursados.
    A questão pede a razão entre homens não concursados e o total de funcionários:
    95/300 = 0,3167, ou 31,67%

    Resposta: (E)

  • Vamos lá,

    Supondo que haja 100 funcionários.


    3/5 funcionários concursados ( ou seja 100 / 5 x 3 = 60) 


    1/3 mulheres ( ou seja 100 / 3 x 1 = 33 ) Aqui o resultado pode ser 33 ou 34,pois o valor é aproximado.


    1/4 mulheres concursadas ( ou seja 100 / 4 x 1 =25)


    Como o número de mulheres concursadas já faz parte da contagem no total de funcionários concursados então vamos subtrair o número de mulheres NÃO CONCURSADAS  ( 33 - 25 = 8 mulheres não concursadas,ou seja que não estão inclusas na contagem dos 60 lá em cima.


    Então 60 + 8 = 68 - 100 = 32 funcionários homens não concursados ( 32%)


    Espero ter ajudado.  



  • Vejamos 2 formas de resolução. A primeira representando o total de funcionários por um número, a segunda representando este total por uma variável:

    RESOLUÇÃO USANDO UMA QUANTIDADE DE FUNCIONÁRIOS:

    Imagine que essa repartição possua 300 funcionários.Foi dito que 3/5 do total dos funcionários são concursados, ou seja:

    Concursados = (3/5) x 300 = 180

    Foi dito também que 1/3 do total dos funcionários são mulheres:

    Mulheres = (1/3) x 300 = 100

    As mulheres concursadas correspondem a 1/4 do total dos funcionários dessa repartição, isto é:

    Mulheres concursadas = 300 / 4 = 75

    Como temos um total de 180 concursados, dos quais 75 são mulheres, podemos dizer que os homens concursados são 180 – 75 = 105.

    E como temos 300 funcionários, dos quais 100 são mulheres, podemos dizer que os homens totalizam 300 – 100 = 200.

    Assim, dos 200 homens, 105 são concursados, sendo que 200 – 105 = 95 são homens não concursados. Percentualmente, em relação ao total de funcionários, estes homens não concursados representam 95 / 300 = 31,67%.

    RESOLUÇÃO USANDO VARIÁVEIS:

    Imagine que essa repartição possua F funcionários.Foi dito que 3/5 do total dos funcionários são concursados, ou seja:

    Concursados = (3/5) x F = 3F/5

    Foi dito também que 1/3 do total dos funcionários são mulheres:

    Mulheres = (1/3) x F = F/3

    As mulheres concursadas correspondem a 1/4 do total dos funcionários dessa repartição, isto é:

    Mulheres concursadas = F/4

    Como temos um total de 3F/5 concursados, dos quais F/4 são mulheres, podemos dizer que os homens concursados são 3F/5 – F/4 = 7F/20.

    E como temos F funcionários, dos quais F/3 são mulheres, podemos dizer que os homens totalizam F – F/3 = 2F/3.

    Assim, dos 2F/3 homens, 7F/20 são concursados, sendo que 2F/3 – 7F/20 = 40F/60 – 21F/60 = 19F/60 são homens não concursados. Percentualmente, em relação ao total de funcionários, estes homens não concursados representam:

    Resposta: E 

  • Excelente comentário: youtube.com/watch?v=CbZ-7eJZdnI (copie e cole no seu navegador)


ID
67525
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um projétil é lançado com um ângulo de 30º em relação a um plano horizontal. Considerando que a sua trajetória inicial pode ser aproximada por uma linha reta e que sua velocidade média, nos cinco primeiros segundos, é de 900km/h, a que altura em relação ao ponto de lançamento este projétil estará examente cinco segundos após o lançamento?

Alternativas
Comentários
  • 900km/h = 15km/min = 250m/seg Dist. percorrida = 1250 metrossen 30o = x / 12501/2 = x / 1250x = 625 metros ou 0,625 Km
  • Conversão:900 / 3600 = 0,25 km/s => 3600 é a quantidade de segundos contidos em 1 hora0,25 X 1000 = 250 m/s => 1000 é a quantidade de metros em um quilometroseno de 30º = 1/2Distância percorrida = 1250 metrosseno de 30º = X / 12501/2 = X / 1250X = 625 metros625 / 1000 = 0,625 kmR.: 0,625 km

ID
67531
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere uma esfera, um cone, um cubo e uma pirâmide. A esfera mais o cubo pesam o mesmo que o cone. A esfera pesa o mesmo que o cubo mais a pirâmide. Considerando ainda que dois cones pesariam o mesmo que três pirâmides, quantos cubos pesa a esfera?

Alternativas
Comentários
  • E + Cu = Cone -- equação 1 E = Cu + P -- equação 2 2Co = 3P -- equação 3Se Cone=6 na eq. "3" teríamos 12 = 3P e Pirâmide (P) deve ser 4. (4x3=12)e 12=12!Para satisfazer a eq. "1" teríamos Esfera=5 e Cubo=1Para satisfazer a eq. "2" teríamos E=5;Cu=1 e P=4. Note que P=4 BATE com o P=4 do começo.São necessários 5 Cubos (cada um com 1kg por exemplo) para o mesmo peso de uma esfera (que tem 5kg no exemplo citado). Acho que é isso
  • Outra maneira de resolver:Esfera + Cubo = Cone (eq. 1)Esfera = Cubo + Piramide (eq. 2)2Cones = 3Piramides -> Cone = 3Piramide/2 (eq. 3)Substitua o cone da (eq.1) pela (eq. 3), ficando assimEsfera + Cubo = 3Piramide/2 -> Esfera = 3Piramide/2 - Cubo (eq. 4)Compare a (eq. 2) com a (eq. 4) pois as duas tem a Esfera como resultado, ficando assim:3Piramides/2 - Cubo = Cubo + Piramide3Priamides/2 - Piramide = cubo + cuboPiramide/2 = 2CuboPiramide = 4Cubo (eq. 5)Subsititua a Piramide da (eq. 2) pela Piramide da (eq. 5), ficando assim:Esfera = Cubo + 4CuboEsfera = 5CuboEspero que tenha contribuído !
  • Esfera: ACone: BCubo: CPirâmide: D1a) A+C=B2a) A=C+D3a) 2B=3DSubstituindo a 3a equação na 1a:A=(3D-2C)/2Substituindo o resultado de A na 2a:(3D-2C)/2=C+D ===> 3D-2C=2C+2D ===> 3D-2D=2C+2C ===> D=4CSubstituindo na 2a novamente:A=C+4C ==> A=5CResposta: A (Esfera) = 5 vezes C (Cubo)
  • Solução: B.
    Esfera + cubo= cone
    Esfera =  cubo + pirâmide
    2cones= 3pirâmides
    2( esfera+cubo)= 3( Esfera-cubo)
    2esfera+2cubo=3esfera-3cubo
    Esfera=5cubo
     
  • esfera = x

    cone = y

    cubo = z

    piramide = t

    x+z=y

    t+z=x para achar t =----- = t = x-z

    2y = 3t

    substituindo

    2(x+z) = 3(x-z)

    2x+3z = 3x-3z    

    2x-3x +2z+3z=0

    -x+5z=0

    x=5z  ou esfera = 5 cubos


  • Questão trabalhosa, demorei um bom tempo pra conseguir fazer, fiz montando um sistema e substituindo, assim segue os valores: Cubo=0,25 Esfera = 1,25  Cone=1,5 Pirâmide=1 . Por isso a resposta é 5, pois 5 cubos *0,25 cada é igual á 1,25 que é valor da esfera. Não consegui explicar de outra forma, mas espero que possa contribuir de alguma forma.

  •         Vamos escrever equações a partir das informações do enunciado:

    - A esfera mais o cubo pesam o mesmo que o cone:

    Esfera + Cubo = Cone

     

    - A esfera pesa o mesmo que o cubo mais a pirâmide:

    Esfera = Cubo + Pirâmide

    ou seja,

    Esfera – Cubo = Pirâmide

     

    - Dois cones pesariam o mesmo que três pirâmides:

    2 x Cone = 3 x Pirâmide

     

                   Como o enunciado quer uma relação entre o Cubo e a Esfera, vamos tentar chegar a uma equação contendo apenas essas duas figuras. Na última equação, podemos substituir “Cone” por “Esfera + Cubo”, de acordo com a primeira equação. Da mesma forma, podemos substituir “Pirâmide” por “Esfera – Cubo”, de acordo com a segunda equação. Assim:

    2 x (Esfera + Cubo) = 3 x (Esfera – Cubo)

    2 x Esfera + 2 x Cubo = 3 x Esfera – 3 x Cubo

    3 x Cubo + 2 x Cubo = 3 x Esfera – 2 x Esfera

    5 x Cubo = Esfera

     

                   Logo, a esfera pesa o mesmo que 5 cubos.

    Resposta: B

  • Eu agreguei valores aos elementos sem contas mirabolantes

    CUBO = 1

    PIRAMIDE = 4

    ESFERA = 5

    CONE = 6

    SÓ SOMAR AGORA !!!


ID
67534
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se um polinômio f for divisível separadamente por (x - a) e (x - b) com a ? b, então f é divisível pelo produto entre (x - a) e (x - b). Sabendo-se que 5 e -2 são os restos da divisão de um polinômio f por (x - 1) e (x + 3), respectivamente, então o resto da divisão desse polinômio pelo produto dado por (x - 1) e (x + 3) é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Tópico: Questão de Álgebra Resolvida pelo professor Sérgio AltenfelderResolução: chamando de ax+b o resto da divisão, temos:f(1) = 5 f(-3) = -2ax + b = 5 ax + b = -2a(1) + b = 5 a(-3) + b = -2a + b = 5 -3a + b = -2Com as duas equações resultantes (a + b = 5 e -3a + b = -2), resolve-se um sistema.Somando as duas equações temos: 4a = 7, logo a = 7/4substituindo a = 7/4, na primeira equação temos:a + b = 57/4 + b = 5 b = 5 – 7/4 b = (20-7)/4 b = 13/4Logo a resposta é a letra C:7x/4 + 13/4
  • O grande lance da questão é que na divisão de um polinômio qualquer, de grau maior ou igual a 1, por outro de grau 1 do tipo (x-a), o resto é encontrado pela substituição da varíavel do primeiro pela raiz deste último. Analisemos e supomos: P(x) = D(X).Q(X) + R, sendo P(X) o polinômio dividendo, D(X) o polinônio divisor, Q(x) o quociente e R o resto. Sendo o Q(x) do tipo (x-a), sua raiz (valor que anula este polinômio) logicamente será "a".
    Assim, substituindo o Q(x) por (x-a), temos P(x) = D(X).(x-a) + R. Logo, quando x=a temos: P(a) = D(a).(a-a)+R =>  P(A)= 0 + R= R. Ou seja, P(a) resulta no resto da divisão. Voltando a questão, a divisão exigida tem como divisor um polinômio do tipo (x-a)(x-b), ou seja, o divisor tem grau 2 (1+1) e consequentemente, se o resto não for nulo, ele será de grau 1 (próximo grau menor que 2) do tipo (ax-b). Aplicando o conceito "de encontra o resto confirme acima" (calculando P(1)= 5 e P(-3)= -2 ), teremos um simples sistema de equação de 1 grau como a seguir:

    a+b = 5
    -3a+b=-2

    Daí vocês já sabem em que resto isso vai dar.

    Alternativa c 
  • Boa tarde. Alguém poderia me ajudar nessa questão? Não consigo de jeito nenhum entender os caminhos que devo tomar para se chegar ao resultado.

  • Um caso muito comum é a divisão de um polinômio P(x) por um divisor na forma (x - a), onde “a” é uma constante qualquer. Como o
    divisor é um polinômio de grau 1, o resto certamente terá grau zero, ou seja, será um valor constante. O teorema do resto nos diz que o resto dessa divisão é o próprio P(a). Entenda isso através do exemplo abaixo:


    Sendo P(x) = 5x4 + 8x3 - 2x + 3, qual é o valor do resto da divisão
    de P(x) por (x - 1)?


    Observe que o divisor é na forma (x - a), onde a = 1. De acordo com o teorema acima, o resto é o próprio P(1), ou seja:
    Resto=P(1)=5.14+8.13-2.1+3=5+8-2+3=14


    E se quiséssemos saber o valor do resto da divisão deste polinômio por (x+2)? Temos novamente um divisor na forma (x - a), porém neste
    caso a = -2. Afinal, [x - (-2)] = (x + 2). O resto da divisão é justamente P(a), ou seja, P(-2):
    Resta = P(-2) = 5.(-2)4 + 8. (-2)3 - 2. (-2) + 3 = 80 - 64 + 4 + 3 = 23

     

    Com base nesta breve introdução, SEGUE A RESOLUÇÃO DESTA QUESTÃO:

     

    Pelo teorema do resto que vimos acima, se f dividido por (x - 1) tem resto igual a 5, isto significa que f(1) = 5. E se f dividido por (x + 3)
    tem resto igual a -2, isto indica que f(-3) = -2.


    O polinômio (x - 1).(x + 3) terá grau 2. Assim, ao dividir f por este polinômio, o grau do resto será, no máximo, igual a 1. Genericamente,
    podemos representar este resto por R(x) = ax + b, sendo que á e/ou b podem ser iguais a zero.

     

    Assim, lembrando que P(x) = Q(x).D(x) + R(x), temos que:
    f(x) = Q(x).(x - 1).(x + 3) + ax + b


    Como f(1) = 5, substituindo x por 1 temos:
    f(1) = Q(1).(1 - 1).(1 + 3) + a.1 + b
    5 = Q(1).(0).(1 + 3) + a + b
    5 = a + b

     

    E como f(-3) = -2, podemos substituir x por -3:
    f(-3) = Q(-3).(-3 - 1).(-3 + 3) + a.(-3) + b
    -2 = Q(-3).(-3 - 1).(0) + -3a + b
    -2 = -3a + b

     

    Portanto, temos um sistema linear com 2 equações e duas variáveis (a e b):


    5 = a + b

    -2=-3a+b


    Da primeira equação temos que b = 5 - a. Substituindo na segunda:
    -2=-3a+(5-a)
    -2 = -4a + 5
    4a = 5 + 2
    a = 7/ 4

     

    Logo,
    b=5-a=5-7/4=13/4

     

    Portanto,
    R(x) = ax + b = (7/4)x + 13/4

  • Pelo teorema do resto que vimos acima, se f dividido por (x – 1) tem resto igual a 5, isto significa que f(1) = 5. E se f dividido por (x + 3) tem resto igual a -2, isto indica que f(-3) = -2.

           O polinômio (x – 1).(x + 3) terá grau 2. Assim, ao dividir f por este polinômio, o grau do resto será, no máximo, igual a 1. Genericamente, podemos representar este resto por R(x) = ax + b, sendo que a e/ou b podem ser iguais a zero.

            

           Assim, lembrando que P(x) = Q(x).D(x) + R(x), temos que:

    f(x) = Q(x).(x – 1).(x + 3) + ax + b

           Como f(1) = 5, substituindo x por 1 temos:

    f(1) = Q(1).(1 – 1).(1 + 3) + a.1 + b

    5 = Q(1).(0).(1 + 3) + a + b

    5 = a + b

           E como f(-3) = -2, podemos substituir x por –3:

    f(-3) = Q(-3).(-3 – 1).(-3 + 3) + a.(-3) + b

    -2 = Q(-3).(-3 – 1).(0) + -3a + b

    -2 = -3a + b

           Portanto, temos um sistema linear com 2 equações e duas variáveis (a e b):

    5 = a + b

    -2 = -3a + b

           Da primeira equação temos que b = 5 – a. Substituindo na segunda:

    -2 = -3a + (5 – a)

    -2 = -4a + 5

    4a = 5 + 2

    a = 7 / 4

           Logo,

    b = 5 – a = 5 – 7/4 = 13 / 4

           

           Portanto,

    R(x) = ax + b = (7/4)x + 13/4

    Resposta: C


ID
67537
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sabe-se que os pontos A,B,C, D, E, F e G são coplanares, ou seja, estão localizados no mesmo plano. Sabe-se, também, que destes sete pontos, quatro são colineares, ou seja, estão numa mesma reta. Assim, o número de retas que fi cam determinadas por estes sete pontos é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Para se determinar o n.º de retas que ficam determinadas pelos 7 pontos do enunciado, deve-se proceder à soma das seguintes situações:a) 4 Pontos Colineares: 1 reta;b) 3 pontos restantes (não-colineares): Combinação de 3 tomados 2 a 2 (C3,2), pois a ordem dos pontos não importa;c) Relação dos 4 pontos colineares com os 3 pontos não-colinerares: Principio Multiplicativo (Principio Fundamental da Contagem) - Combinar pontos colineares com pontos não-colineares.Então, :a) 1b) C3,2 = 3c) 4 x 3 = 12Logo,a + b + c = 1 + 3 + 12 = 16.Gabarito: Letra A.
  • Podemos formar 6 retas com os 4 pontos colineares.
    Exemplo:
    Pontos A, B, C e D são colineares. Posso ter as retas AB, AC, AD, BC, BD e CD.
    Então, o correto seria 21 retas formadas pelos 7 pontos e não apenas 16 retas.
    Como não há essa opção nas alternativas da questão, fico com a opção de 16 retas, imaginando que o entendimento foi o mesmo do colega.
  • Mohamed,

    O conceito de reta que esta seja infinita, ou seja não tem começo nem fim. 
    A possibilidade de resposta dada por você compreende segmentos de reta que têm início e fim e não é o que o enunciado pede. Por isso a única resposta correta é 16.

  • Fonte: http://raciociniologico.50webs.com/AFRFB2009/AFRFB2009.html#Questão 10
  • Por que desse "+1"?

  • Veja abaixo uma ilustração contendo 4 pontos colineares, e outros 3 pontos dispersos:

                   Podemos ligar, com retas, cada um dos 3 pontos não-colineares com cada um dos 4 pontos colineares, totalizando 3 x 4 = 12 segmentos de reta distintos.        

                   Além disso, podemos ligar os 3 pontos não-colineares entre si, formando outros 3 segmentos de reta:

                   Até aqui temos 12 + 3 = 15 retas. Além destas, temos o próprio segmento que liga os 4 pontos colineares entre si. Ao todo, são 16 segmentos de reta.

    Resposta: A

  • C 7,2 = 21

    C 4,2 = 6

    Deste modo, as 6 retas definidas pelos pares de pontos tomados entre A, B, C, D são, na verdade, 1 reta só. Ou seja, 5 retas estão “sobrando”, estão sendo contadas em excesso, indevidamente.

    O número correto de retas fica: 21- 5 = 16

    OU

    Como a questão quer saber o número de retas gerado por 7 pontos no

    plano, sendo 4 deles colineares, devemos pegar o total de retas (21),

    subtrair a quantidade de retas geradas pelos 4 pontos colineares 2 a 2

    (6) e somar + 1 reta (que é a reta r que contém os 4 pontos).

    Assim: 21-6+1=16

    Gabarito: Letra A


ID
67540
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

De quantas maneiras podem sentar-se três homens e três mulheres em uma mesa redonda, isto é, sem cabeceira, de modo a se ter sempre um homem entre duas mulheres e uma mulher entre dois homens?

Alternativas
Comentários
  • A condição que se exige é: Um homem, depois uma mulher, depois um homem, depois uma mulher...só assim teríamos sempre um homem entre duas mulheres e sempre uma mulher entre dois homens. Para a primeira cadeira teríamos 3 opções de homens e para a segunda cadeira teríamos 3 opções de mulheres. Daí já temos 3x3...para a TERCEIRA cadeira,já teríamos 2 opções dos homens (já que foi escolhido 1 na primeira 3-1=2) e tem que ser homem (pois deve ser alternado homem/mulher) e para a QUARTA cadeira 2 opções de mulheres e tem que ser mulher...daí que 3x3x2x2...x1x1 = 36.
  • Tenho uma dúvida com relação a esta questão. Para mim, a primeira pessoa a se sentar (indiferente se for h ou m) tem 6 possibilidades. A partir daí começam as restições, e com isso a resposta seria 72 e não 36. De forma mais clara: - considerando que o primeiro a se sentar é uma mulher (m1): m1 = 6 possibilidaes. - a proxima mulher(m2) tem duas possibilidades. m2 = 2 - a ultima mulher so pode se sentar na cadeira unica cadeira que não fica do lado de uma das outras mulheres. m3 = 1 - o primeiro homem a se sentar tem 3 possibilidades. h1 = 3 - o segundo tem 2 possibilidades. h2 = 2 - o ultimo so pode se sentar na cadeira que sobrou. h3 = 1.logo teríamos n = 6*2*1*3*2*1 = 72
  • "- considerando que o primeiro a se sentar é uma mulher (m1): m1 = 6 possibilidaes" : Vamos lá ->Entendo que se a primeira a se sentar é uma mulher, não tem como haver 6 possibilidades, se são 3 mulheres? temos 3 possibilidades. Pelo que entendi seu Raciocinio é o seguinte: Temos 6 pessoas, e logo temos 6 possibilidades iniciais...Mas a condição restringe a primeira cadeira: Qual seja, ou é Homem ou é Mulher, e qualquer que seja o sexo escolhido teríamos apenas 3 possibilidades
  • Pela toria da probabilidade temos que considerar que as opções p/ as mulheres estão limitadas a 3 assentos (sempre intercaldado com os homes) e para os homes idem. Assim sendo, temos:Mulhers = 3! (permutação) = 3x2x1 = 6Homens = 3! (permutação) = 3x2x1 = 6Como as mulhers podem alternar entre os 6 assentos e os homes também, basta multiplicarmos a probabilidade das mulhers com os homens, resultando em:Mulheres x Homens = 36abraços,
  • PARA MIM A QUESTÃO TEM QUE SER ANULADA!Leiam e vejam se concordam comigo:O que a questão exige é "de modo a se ter sempre UM homem entre duas mulheres e UMA mulher entre dois homens". Sendo assim, temos que considerar outra formação que atende esse requisito: Senta-se 2H 1M 1H 2M. Vejam que existe UMA mulher que está emtre dois homens e UM homem entre duas mulheres.Sendo assim galera, seria 72 formas. Pensem nisso!Abraço e boa sorte a todos..
  • Concordo com a resposta 72. Para o primeiro a sentar, o problema não restringe, faz questão de explicar que a mesa é redonda. Há 6 pessoas, a primeira pode ser qualquer das seis. Por ex. um H (6), o segundo, terá de ser M (3), depois um H (2), depois uma M (2), um H (1) e por fim uma mulher (1). Tudo o que o problema pediu. Para isso que estão comentando acima, penso, deveriam dizer que o primeiro a sentar-se era um homem, por ex., aí sim, começaria H (3) e assim por diante. Se alguém conhecer um professor para clarear, todos agradeceríamos.
  • *FOI ANULADA.Pedi ajuda de um professor e segundo o que ele me informou, a ESAF anulou.E ele me deu uma resolução dessa forma:*Formula circular= m!(m – 1)!então-->(3-1)!3!--> 2!3!=2.1.3.2.1= 12;)
  • Realmente foi ANULADA !!!Ainda bem, pq com um enunciado ambíguo destes... oO
  • Bem vejamos;1 - "se ter sempre um homem entre duas mulheres" = M H M = 3(M)x 3(H)x 2(M)= 182 - " se ter sempre uma mulher entre dois homens"= H M H = 3(H)x 3(M)x 2(H)= 18Temos as 2 probabilidades somando chegamos aao resultado 36.
  • Nesse caso não entendo ser uma permutação cíclica... Uma vez que você não fará permutação entre homens e mulheres... Basta fazer um posicionamento inicial na sua cabeça, imaginando por exemplo: H1 M3 M1 H3 H2 M2A partir daí é só permutar os 3 homens entre eles e as 3 mulheres entre elas, pois satisfaremos a condição do problema.P3 * P3 = 3! * 3! = 6 * 6 = 36.Espero ter ajudado.
  • São 3 H e 3 M alternando as cadeiras:Na primeira cadeira, tem 6 maneiras de se organizar. (Pode ser H ou M). Ao lado, tem 3 probabilidades p/ o Sexo oposto ao da 1a cadeira. Na terceira, restam 2 probabilidades, um do mesmo sexo já está na 1a cadeira. Na quarta, também, só restam 2 probabilidades (alternando, mesmo que a 2a). A quinta e a sexta, restam para os 2 que sobraram (H e M).Probabilidade de assentos: ___ ___ ___ ___ ___ ___ 6 3 2 2 1 1Multiplicando as probabilidades, dá 72!A resposta B está errada!Fazendo no "manual", temos:123456 Alternando pares com as cadeiras: 1 3 5 = 6 possibilidades 1 5 3 = 6 possibilidades 5 3 1 = 6 possibilidades 5 1 3 = 6 possibilidades 3 1 5 = 6 possibilidades 3 5 1 = 6 possibilidades Total: 36 possibilidades (alternando pares) E consequentemente, 36 possibilidades (alternando ímpares) Total: 72 combinações.
  • Realmente a questão foi anulada.

    http://www.esaf.fazenda.gov.br/concursos/concursos_selecoes/AFRFB-2009/index.html

    http://www.esaf.fazenda.gov.br/concursos/concursos_selecoes/AFRFB-2009/Editais/Resultado_Prova_%20Discursiva_AFRFB.pdf

    http://www.esaf.fazenda.gov.br/concursos/concursos_selecoes/AFRFB-2009/Prova1_Gabarito1.pdf

  • Só mais um comentário sobre permutação circular, da qual considero errado o comentário acima feito por Junior.

    A permutação circular envolve elementos permutando em torno de um círculo. Ex: 4 pessoas em uma mesa circular. As pessoas quando se permutam, apesar de trocarem suas posições em relação à mesa, permanecem na mesma posição se considerar nas pessoas que encontram-se ao seu lado.

    Imagine uma mesa redondo com as pessoas: 1,2,3,4  ; elas trocam de lugar ; 2,3,4,1 depois trocam de novo 3,4,1,2...... e assim por diante. Se vc desenhar a mesa e as pessoas permutando, a pessoa 1, sempre estará entre a pessoa 2 e 4 ; a pessoa 2 sempre estará entre a pessoa 1 e 3 e assim por diante.

    A fórmula para o cálculo disso é

    Pcir.  m  =  (m - 1 )!

    Assim, no exemplo acima dado, das 4 pessoas permutando em uma mesa circular a relocução seria : Pcir 4 = ( 4 - 1 ) ! = 3! = 3 x 2 x 1 = 6 maneiras diferentes.

    Ps: a posição relativa das pessoas permanecem inalteradas na permutação circular!!!
  • Resposta: QUESTÃO ANULADA

    Consideremos um grupo de 3 homens e 3 mulheres cujos nomes são: João, Joaquim, José, Mara, Maria e Marina. Essas 6 pessoas irão sentar-se em uma mesa redonda de tal forma que sempre haverá um homem entre duas mulheres e uma mulher entre dois homens. Como gostavam muito de Geografia, eles imaginaram que a mesa representava o mapa do globo terrestre e denominaram as cadeiras com os nomes de pontos cardeais: cadeira-norte, cadeira-nordeste, cadeira-sudeste, cadeira-sul, cadeira-sudoeste e cadeira-noroeste. João ocupou a cadeira-N; Mara, a cadeira-NE; Joaquim, a cad-SE; Maria, a cad-S; José, a cad-SW; e Marina, a cad-NW. Do lado esquerdo de João estava Mara, e Marina estava do seu lado direito. Uma possibilidade de resolução dessa questão consiste em não considerar importante a cadeira-ponto cardeal em que João se sentará, mas considerar apenas quem estará ao seu lado. Assim, por exemplo, os 6 amigos poderão se deslocar 1 cadeira para o lado esquerdo deles e isto não será contado como uma nova maneira de se sentar. Explicando melhor:
    Maneira X de se sentar:  João, cad-N; Mara, cad-NE; Joaquim, cad-SE; Maria, cad-S; José, cad-SW; e Marina, cad-NW.
    Maneira Y de se sentar: João, cad-NE; Mara, cad-SE; Joaquim, cad-S; Maria, cad-SW; José, cad-NW; e Marina, cad-N.
    Como João continuaria entre Mara e Marina e o posicionamento relativo dos demais não se modificou, a "maneira X" seria equivalente à "maneira Y" nesse modo de interpretação da questão.
    Para resolver a questão por meio dessa forma de interpretação, bastaria tomar João como referência. Pelo princípio fundamental da contagem, teremos:
    3 possibilidades de mulheres do lado esquerdo de João x 2 possibilidades de homens x 2 possibilidades de mulheres x 1 possibilidade de homem x 1 possibilidade de homem = 12 

    Baseando-me nessa forma de interpretação do problema, a resposta correta seria 12. Como há margem para outras interpretações, a Banca Examinadora anulou a questão.

  • Como a mesa é redonda e os generos devem estar intercalados, ficaria assim: 3.3.2.2.1.1=36. Desta forma, independe se começa por homem ou por mulher, pois o que importa é quem está ao lado e não em que posiçao da mesa as pessoas estão (norte, sul etc, isso nao interessa). Para ficar mais facil de visualizar, considere dois homens (H1 e H2) e uma mulher (M1). Colocar H1/M1/H2 numa mesa em determinada posicao e, na sequencia "girar" os tres nas cadeiras de uma mesa mas nessa mesma formacao é considerar q n houve mudança, que não é outra maneira diferente de serem dispostos na mesa, já que em momento algum foi informado algum detalhe das posicoes da referida mesa. Seria diferente se por exemplo na questao houvesse a informacao de que cada cadeira fosse de uma cor. Nesse caso a posicao de "girar" o conjunto de pessoas na mesa seria considerado que haveria outras possibilidades.

  •          Observe abaixo uma imagem desta mesa. Marquei com as letras A, B, C, D, E e F as 6 posições onde alguém poderia se sentar:

                   Vamos supor que o primeiro dos 3 homens sentou-se na posição A. Neste caso, sobram 2 possibilidades de homens para a posição C e 1 possibilidade para a posição E. Quanto às mulheres, temos 3 possibilidades para a posição B, 2 para a posição D e 1 para a posição F. Multiplicando, temos:

    Total de possibilidades = 2 x 1 x 3 x 2 x 1 = 12

    Resposta: A

    Obs.: Veja que não precisamos trabalhar o caso onde o primeiro homem sentou-se em outra posição. Isto porque, como temos uma mesa redonda “sem cabeceira”, devemos entender que, até a primeira pessoa se sentar, não há qualquer referência, ou seja, qualquer posição que o primeiro homem se sentar equivale às demais. Só após ele se sentar que as outras posições passam a ser “diferentes” umas das outras, afinal encontram-se em localizações distintas em relação a esta pessoa.

  • Também cheguei em 36 possibilidades

  • Pc3=2! (Homens)

    3! (Mulheres)

    2! . 3! = 12

    Baseado em: Portal da Matemática OBMEP

    https://m.youtube.com/watch?v=I9UQUKxEYoc


ID
67546
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considere a seguinte amostra aleatória das idades em anos completos dos alunos em um curso preparatório. Com relação a essa amostra, marque a única opção correta:
29, 27, 25, 39, 29, 27, 41, 31, 25, 33, 27, 25, 25, 23, 27, 27, 32, 26, 24, 36, 32, 26, 28, 24, 28, 27, 24, 26, 30, 26, 35, 26, 28, 34, 29, 23, 28.

Alternativas
Comentários
  • A questão é relativamente simples, mas é trabalhosa.Definições:Média é o quociente a soma das observações pelo número delas. Número de Observações = 37; Soma Total das Observações = 1052, a média é igual a:1052/37 = 28,43Aqui a questão ja estaria resolvida pois as letras a);b);c) e d) não apresentam esta média, mas continuando vamos ver as outras medidas de posição cetral.A mediana, é uma medida de localização do centro da distribuição dos dados, definida do seguinte modo: Ordenados os elementos da amostra, a mediana é o valor (pertencente ou não à amostra) que a divide ao meio, isto é, 50% dos elementos da amostra são menores ou iguais à mediana e os outros 50% são maiores ou iguais à mediana Para a sua determinação utiliza-se a seguinte regra, depois de ordenada a amostra de n elementos: Se n é ímpar, a mediana é o elemento médio. Se n é par, a mediana é a semi-soma dos dois elementos médios. Ordenando os Dados temos:23;23;24;24;24;25;25;25;25;26;26;26;26;26;27;27;27;27;27;27;28;28;28;28;29;29;29;30;31;32;32;33;34;35;36;39;41Dividindo-se 37 por 2, encontramos 18 e resto 1, portanto a mediana esta na posição 19, ocupada pelo número 27;Define-se moda como sendo: o valor que surge com mais freqüência se os dados são discretos, ou, o intervalo de classe com maior freqüência se os dados são contínuos. O valor que aprece com maior frequencia nesta amostra é o número 27 (6x.A resposta correta é a letra e.
  • 23, 23,
    24, 24, 24,
    25, 25, 25, 25,
    26, 26, 26, 26, 26,
    27, 27, 27, 27, 27, 27,
    28, 28, 28, 28
    29, 29, 29
    30,
    31,
    32, 32,
    33,
    34,
    35,
    36,
    39,
    41

    A moda é 27, pois é o número que mais aparece.
    A mediana é 27.  Temos 37 posições.  Md = (n+1)/2 = 38/2 = 19.  Logo a posição da Mediana é 19, o que nos leva ao número 27

    Não é necessário calcular a média.  Dá muito trabalho, na prova não pode usar calculadora e você não precisa pra resolver esta questão.
  • Primeiro passo: Ordenar as idades:

    23, 23, 24, 24, 24, 25, 25, 25, 25, 26, 26, 26, 26, 26, 27, 27, 27, 27, 27, 27, 28, 28, 28, 28, 29, 29, 29, 30, 31, 32, 32, 33, 34, 35, 36, 39, 41.

    Segundo passo: Contar o número de idades

    n = 37

    Média = ∑idades/n = 1052/37 = 28,43

    Moda = a idade que é mais frequente = 27 anos

    Mediana de número ímpar = n+1/2 = 19

    A mediana está na posição 19 = 27 anos

    A moda e a mediana das idades são iguais a 27.


    Gabarito: Letra "E".

  • A mediana será a idade abaixo da qual se encontrarem metade das freqüências. O primeiro passo aqui é colocar as idades em ordem:

    23, 23, 24, 24, 24, 25, 25, 25, 25, 26, 26, 26, 26, 26, 27, 27, 27, 27, 27, 27, 28, 28, 28, 28, 29, 29, 29, 30, 31, 32, 32, 33, 34, 35, 36, 39, 41

           Assim, temos ao todo n = 37 frequências. A mediana será a idade localizada na posição (n+1)/2 = (37+1)/2 = 19. Note que a 19ª posição é ocupada pela idade 27. Assim, mediana = 27.

           A moda é aquela idade que possui maior número de freqüências (repetições). Neste caso, veja que a idade 27 possui 6 repetições, mais do que qualquer outra. Portanto, moda = 27. Chegamos ao gabarito, que é a letra E.

           Para exercitar, veja como seria a tabela de freqüências, bem como as frequências acumuladas (identifique nessa tabela a mediana e a moda):

    Resposta: E

  • Questão trabalhosa para colocar em ordem....

    DICA: antes de somar td pra achar a média, tenta encontrar a moda e a mediana, se tiver algum alternativa de acordo daí marca, caso contrário tem que somar td.

    No caso da questão o número 27 tá no meio, que é a mediana, e o 27 aparece mais vezes, que é a moda... SÓ CORRER PRO ABRAÇO

  • A questão te assusta fazendo pensar que precisará somar tudo. Não é necessário.

    Ache a mediana e a moda. Serão trabalhosinhas mas com foco e método você faz rápido: Antes de começar descubra a posição da mediana. Comece cortando em ordem decrescente e anotando as repetições para a moda. Quando as somas da moda alcançar o valor da posição da mediana você anota o valor correspondente. você achará a mediana e a moda com a mesma técnica, sem precisar recontar.

    Lendo as alternativa achará a certa somente com essa informação.

    Muitos candidatos pulariam essa questão por medo do tempo. Enfrente-a.

  • Como pode uma distribuição com assimetria a direita ter mediana igual a media?

    Pensei que isso só fosse possível em casos de assimetria nula.


ID
67552
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O número de petroleiros que chegam a uma refinaria ocorre segundo uma distribuição de Poisson, com média de dois petroleiros por dia. Desse modo, a probabilidade de a refinaria receber no máximo três petroleiros em dois dias é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Josiane

    O ponto dos concursos tem essa prova resolvida. Não consegui copiae e colar pois o pdf está protegido. Se vc quiser me mande um email que eu mando de volta com o atachado.

    OK?

    abs, Gino

    donatogino@gmail.com
  • Resolvi essa questão usando a seguinte fórmula que achei no wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Distribui%C3%A7%C3%A3o_de_Poisson):



    λ = 2; t= 2

    Como e^(-λt)=e^(-4) é uma constante, vou chama-la de Q - fica mais fácil de digitar. Lembrando que 0!=1. Também temos que λt =4

    Como ele quer até 3 petroleiros, temos P(0) + P(1) + P(2) + P(3) = [(Q*4^0)/ 0!] + [(Q*4^1)/ 1!] + [(Q*4^2)/ 2!] + [(Q*4^3)/ 3!] = Q + 4Q + 8Q + (64Q/6) 
    =142Q/6 = 71Q/3 = [71e^(-4)] / 3

    Espero ter ajudado

    Marcelo
  • Distribuição de Poisson:
    Usa-se para calcular o número de sucessos ocorridos em um intervalo de tempo ou espaço.
    Geralmente a questão fornece: a média (M’) de ocorrência de sucessos em um certo intervalo(não necessariamente o intervalo pedido na questão); o intervalo (N), que deve ser considerado para o cálculo, e o número de sucessos (S) procurados.

    Dados da questão:
    M’=2 petroleiros por dia
    N= 2 dias
    Neste caso a média de ocorrência dada é de 2 petroleiros por dia, porém a questão pede que seja calculada a probabilidade para 2 dias e não 1, portanto, multiplicaremos a média de ocorrência dada (que é diária) por 2 dias, na equação usaremos a média como 4 petroleiros a cada 2 dias.
    M = 2xM’= 2(2)=4 petroleiros a cada 2 dias

    A questão pede a probabilidade de a refinaria receber ATÉ 3 petroleiros, ou seja, ela quer a probabilidade de receber 0 petroleiros + a probabilidade de receber 1 petroleiro + a probabilidade receber 2 petroleiros + a probabilidade de receber 3 petroleiros. Calcularemos a probabilidade para os sucessos 0, 1, 2 e 3 petroleiros e somaremos estes valores.
    S= 0, 1, 2 e 3 

    EQUAÇÃO:

    P(S)=[(M^S)(e^-M)]/S! 
                             

    OBS:(M^S= M
    elevado aS)
            (e^-M = e
    elevado a –M)
    P(S)é a probabilidade de ocorrer o sucesso S
    S é o número de sucessos que se deseja
    M é a média de sucessos para o intervalo pedido pela questão
    e=2,71828...

    CÁLCULOS:
    PARA S=0
    P(0)=
    [(4^0)(e^-4)]/0! = e^-4

    PARA S=1
    P(1)=
    [4(e^-4)]/1!= 4e^-4

    PARA S=2
    P(2
    )=[(4^2)(e^-4)]/2!=8e^-4

    PARA S=3
    P(3)
    =[(4^3)(e^-4)]/3!= [32(e^-4)]/3

    P TOTAL= e^-4
    + 4e^-4 + 8e^-4 + [32(e^-4)]/3=  [71( e^-4)]/3

  • Com base nos cálculos dos colegas acima torna-se verdadeira a alternativa:

    Gabarito: "C"

  • Aplicando a fórmula de Poisson, temos:

    Resposta: C

  • https://sabermatematica.com.br/provaauditorrfb.html

  • questao dessa e pular e partir pra proxima

  • questão do capeta, que Deus me abençoe na hora da prova, amém!


ID
67555
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um experimento binomial com três provas, a probabilidade de ocorrerem dois sucessos é doze vezes a probabilidade de ocorrerem três sucessos. Desse modo, as probabilidades de sucesso e fracasso são, em percentuais, respectivamente, iguais a:

Alternativas
Comentários
  • As possibilidades são {(sss),(ssf),(sfs),(fss),(fff),(ffs),(fsf),(sff)}, pelo enunciado o fracasso ocorre mais vezes(podemos perceber pela multiplicidade da ocorrência de dois sucessos), normalmente ocorre 3 vezes 2 sucessos e 1 vez 3 sucessos, mas a questão relata que se ocorrer 1 vez 3 sucessos, então ocorreram 12 vezes 2 sucessos, ficando assim as possibilidades:{(sss),(ssf),(ssf),(ssf),(ssf),(sfs),(sfs),(sfs),(sfs),(fss),(fss),(fss),(fss),....}, ou seja, sucesso na primeira e segunda posições fracasso na terceira posição ocorre quatro vezes ao invés de uma só,sucesso na primeira e terceira posições e fracasso na segunda ocorre também quatro vezes ao invés de uma,e assim por diante, logo fracasso ocorre 4 vezes mais do que sucesso, e aí teremos sucesso 1/5 = 20% e fracasso 4/5 = 80%
  • Não entendi muito bem essa explicação não. Existe alguma outra maneira de solucionar essa questão?
  • Chamarei o evento "sucesso" de S e o evento "fracasso" de F. A probabilidade de S, chamarei de "p". A probabilidade de F, chamarei de "1-p", já que o somatório das duas probabilidades deve ser 100% ou simplesmente 1. Usarei a seguinte notação para representar potências de 2 e 3: "p^2" para p ao quadrado e "p^3" para p ao cubo.Para ocorrer 2 sucessos, temos as seguintes possibilidades:1) SSF => p . p . (1-p) => p^2 - p^32) SFS => p . (1-p) . p => p^2 - p^33) FSS => (1-p) . p . p => p^2 - p^3Logo, a probabilidade de ocorrerem 2 sucessos e 1 fracasso é 3 vezes (p^2 - p^3).Para ocorrer 3 sucessos, temos apenas 1 possibilidade:1) SSS => p . p . p => p^3O enunciado diz que a probabilidade de ocorrerem dois sucessos é doze vezes a probabilidade de ocorrerem três sucessos. Então temos que:3(p^2 - p^3) = 12p^3, basta resolver a equação:3p^2 - 3p^3 = 12p^3, Dividindo os lados por 3p^2;1 - p = 4p1 = 5pp = 1/5 ou 0,20 ou 20%.Probabilidade de sucesso (S) = p = 20%Probabilidade de fracasso (F) = 1 - p = 80%Logo, temos que a resposta é a letra d.
  • Questao linda, prontinha e de facil entendimento!

    http://www.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/4663_D.pdf

  • Vamos chamar de acertos (A) e erros (E). Temos que a probabilidade de 2 A é doze vezes a probabilidade de 3 A:

    Probabilidade de 3 A = x

    Probabilidade de 2 A = 12x

    Este é um problema binomial (afinal podemos acertar ou errar). Para tal tipo de probabilidade, uso a mesma regra do anagrama com letras repetidas, multiplicado pelas probabilidades. Então, temos "três provas", onde temos:

    Caso 1)  2 Acertos em 3 = AAE (pode ser escrito de 3 maneiras)

    Caso 2)  3 Acertos em 3 = AAA (uma maneira)

    Não temos ainda a informação das probabilidades de acerto e erro. Então vamos aplicar as letras em seus lugares:

    Caso 1) 3.(A.A.E) = 12x

    Caso 2) 1.(A.A.A) = x

    Chegamos então ao seguinte sistema de equações:

    3.(A2.E) = 12x

    A = x

    Simplificando a primeira, podemos dividir ambos os lados por 3:

    A2.E= 4x

    A = x

    Agora, vamos substituir o x:

    A2.E= 4A3

    (cortamos o A2)  ---> E = 4A

    Conclusão: sabemos que ao somar as probabilidades de Acertos e Erros, temos naturalmente 100% (1 inteiro).

    Ora, se A+E = 1  e E = 4A  então:

    A = 1/5 (20%)

    E = 4/5 (80%)


  • A melhor resposta foi, ao meu ver, a do Alexandre. Entretanto a formatação ficou confusa.
    Segue arrumada:

    1º) "sucesso"= S, "fracasso"=F; 

    2º) A probabilidade de S ="p", a de F="1-p" (perceba que S+F tem que ser 100%, testando: p+1-p = 1[ok!]);

    3º) Para ocorrer 2 sucessos, temos as seguintes possibilidades:

    a) SSF => p . p . (1-p) => p^2 - p^3

    b) SFS => p . (1-p) . p => p^2 - p^3

    c) FSS => (1-p) . p . p => p^2 - p^3

    .'. A probabilidade de ocorrerem 2 sucessos e 1 fracasso é 3 vezes (p^2 - p^3) 

    => 3(p^2-p^3).

    d) Para ocorrer 3 sucessos, temos apenas 1 possibilidade:1) SSS => p . p . p => p^3

    4º) O enunciado diz que a probabilidade de ocorrerem dois sucessos é doze vezes a probabilidade de ocorrerem três sucessos

    Então temos que:
    3(p^2 - p^3) = 12p^3, basta resolver a equação:
    3p^2 - 3p^3 = 12p^3, Dividindo os lados por 3p^2, temos:

    1 - p = 4p => 5p = 1=> p= 1/5 ou 0,20 ou 20%.

    Probabilidade de sucesso (S) = p = 20%
    Probabilidade de fracasso (F) = 1 - p = 80%

    Logo, temos que a resposta é a letra d.

  • Letra D

     

    Considerando:
    Sucesso: X
    Fracasso: 1 – X
    Número de provas: n

     

    Distribuição binomial:
    Cn,x . X^x . (1 – X)^1–x

     

    Como a questão informou que a probabilidade de ocorrerem 2 sucessos (e 1 fracasso) é 12x a probabilidade de ocorrerem 3 sucessos (e 0 fracasso), teremos:

     

    12 (C3,3 . X^3 . (1 – X)^0) = C3,2 . X^2 . (1 – X)^1
    12 (1 . X^3 . 1) = 3 . X^2 . (1 – X)

    12X^3 = 3X^2 . (1 – X)

    4X = (1 – X)

    5X = 1

    X = 0,2

     

    Sendo fracasso 1 – X, fracasso = 0,8.

     

    Bons estudos!

  • Seja x a probabilidade do sucesso, a probabilidade do fracasso será então (1-x), certo? Há 3 maneiras de ocorrer o sucesso: Seja S o sucesso e F o fracasso: 
    SSF 
    SFS 
    FSS 
    E uma única maneira de ocorrer os 3 sucessos: SSS 
    Temos então a equação: 
    3x²(1-x) = 12x³  As 3 maneiras de ocorrer 2 sucessos e 1 fracasso é = a 12 vezes a probabilidade de ocorrer 3 sucessos

    dividindo tudo por x², fica: 
    3(1-x) = 12x, dividindo agora tudo por 3: 
    1-x = 4x 
    5x = 1 
    x = 1/5 = 0,2 = 20% 
    x (a probabilidade do sucesso)= 1/5 = 0,2 (=20%). Logo, a probabilidade do fracasso é 1 - 0,2 = 0,8 = 80%. Espero ter ajudado. 

    __________________________________________________________________________________

    https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100223070946AAxjv4h + adaptações em negrito

  •          Veja que o número de tentativas é n = 3. Foi dito que a probabilidade de k = 2 sucessos é doze vezes a probabilidade de k = 3 sucessos.

    Logo, a probabilidade de sucesso é p = 20%. A probabilidade de fracasso é 1 – p = 80%.

    Resposta: D

  • Fórmula: P(x) = Cn,s x p^s x q^ n-s , onde S é o meu sucesso

    Dados da questão:

    n= 3

    p

    q = 1-p

    Eq. dada pela questão:P(2) = 12 x P(3)

    Resolução

    P(2), onde meu sucesso é = 2

    P(2) = C3,2 x p² x (1-p)¹

    P(2) = 3 x p² x (1-p)

    P(2) = 3p² x (1-p)

    P(3), onde meu sucesso(s) é = 3

    P(3) = C3,3 x p³ x (1- q) ⁰

    P(3) = 1x p³ x 1

    P(3)= p³

    agora é só substituir na equação: P(2) = 12 x P(3)

    3p² x (1-p) =12 x

    3p ² x (1 - p) = 12p² x p

    1- p = 12p² x p / 3p²

    Obs: Basta usar a decomposição de potência (propriedade da potenciação)

    12p³ = 12p² x p

    simplifica 12p² por 3p² = 4

    1- p = 4 x p

    4p= 1 - p

    4p + p = 1

    5p = 1

    P = ⅕

    P = 0,2

    P = 0,2 x 100%

    P = 20%

    q = 1 - p

    q = 1 - 0,2

    q = 0,8

    q = 0,8 x 100%

    q = 80%

  • 1) P(x=2) = 12 . P(x=3)

    N = 3

    2) Vamos calcular agora P (x=2)

    Lembrando que: K = 2 / N = 3 / P = sucesso / Q = fracasso = (1 - p)

    PS. Usei a fórmula padrão de probabilidade da distribuição binomial => (P=x) = (n! / k! n-k!) . p^k . (1-p)^n-k

    P(x=2) = (3! / 2! . 3-2!) . p^2 . (1-p)^1 (esse 1 é resultado do n - k da fórmula)

    P(x=2) = 3 . p^2 . (1-p)^1

    3) Vamos calcular agora P (x=3)

    Lembrando que: K = 3 / N = 3 / P = sucesso / Q = fracasso = (1 - p)

    P(x=3) = (3! / 3! . 3-3!) . p^3 . (1-p)^0 (esse 0 é resultado do n - k da fórmula)

    P(x=3) = 1 . p^3. 1

    4) Vamos substituir os dois valores encontrados para P(x=2) e P(x=3) na primeira fórmula

    P(x=2) = 12 . P(x=3)

    3 . p^2 . (1-p)^1 = 12 . 1 . p^3. 1

    3 . p^2 . (1-p) = 12 . p^3

    Isolando o p: 1 - p = 12p^3 / 3p^2

    Depois de resolver a fração do final: 1 - p = 4p

    1 = 4p + p

    1 = 5p

    p = 1/5

    p = 0,2

    Se p é 0,2 (20%), então q é 0,8 (80%) pois q = (1-p)

    Lembrando: p é sucesso e q é fracasso

  • Essa tem que ter braço

  • ESAF não brincava mesmo

  • S: sucesso; F: fracasso

    12*S*S*S = F*S*S + S*F*S + S*S*F

    a probabilidade para F*S*S = S*F*S = S*S*F, logo F*S*S + S*F*S + S*S*F = 3*F*S*S

    12*S*S*S = 3*F*S*S

    4*S*S*S = F*S*S

    4*S = F

    S + F = 1 (definição de evento binomial, só há duas possibilidades S ou F, logo S+F=100%)

    S + 4S = 1

    5S = 1

    S = 1/5 = 20%, assim F = 4/5 = 80%


ID
67567
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um corredor está treinando diariamente para correr a maratona em uma competição, sendo que a cada domingo ele corre a distância da maratona em treinamento e assim observou que, a cada domingo, o seu tempo diminui exatamente 10% em relação ao tempo do domingo anterior. Dado que no primeiro domingo imediatamente antes do início do treinamento, ele fez o percurso em 4 horas e 30 minutos e, no último domingo de treinamento, ele correu a distância da maratona em 3 horas, 16 minutos e 49,8 segundos, por quantas semanas ele treinou?

Alternativas
Comentários
  • Convertendo 4 horas e 30 minutos = 16.200 segundos3 horas, 16 minutos e 49,8 segundos = 11.809,8 segundos Usando a fórmula do Desconto comercial composto:L = N x (1 - i)^n11.809,80 = 16.200 x (1 - 0,10)^n11.809,80/16.200 = (0,9)^n11.809,80/16.200 = (0,9)^n0,729 = 0,9^nn = 3
  • CONVERTENDO PARA SEGUNDOS4 horas e 30 minutos = 16.200 segundos3 horas, 16 minutos e 49,8 segundos = 11.809,8 segundos16200 - (10%) = 1458014580 - (10%) = 1312213122 - (10%) = 11809,8Semana anterior = 16200 segundosPrimeira semana = 14580 segundossegunda semana = 13122 segundosTerceira semana = 11809,8 segundosR.: 3
  • Dados:
    Sem treino : 4h e 30m        =  270,00 minutos
    Após treino: 3h 16m 49,8s  = 196,83 minutos.
     Semana 0 : 270,00 minutos

     Semana 1: 10% de redução sobre o tempo de 270,00 minutos 
               270,00 * 0,1 = 27,00
    Resultado da primeira semana = 270,00 - 27,00 =243,00 minutos.

    Semana 2 :10% de redução sobre o tempo de 243,00 minutos
     243,00 * 0,1 = 24,3
     Resultado da segunda semana = 243,00 - 24,3 = 218,70 minutos.

     Semana 3 : 10% de redução sobre o tempo de 218,70 minutos
     218,70 * 0,1 = 21,87
    Resultado da terceira semana = 218,70 - 21,87 = 196,83 minutos.
     GABARITO E
     Obs:. Os 49,8 segundos correspondem a  0,83 de 1 minuto.


  • Complementando os comentários, para resolver a expressão  0,729 = 0,9n, faça o seguinte:

    1º) Simplifique a expressão:    729/1000=9/10n

    2º)
    Fatore  os valores :     729=36, 1000=103 e 9=32  

    3º) subistitua na expressão:   36/103=(32/10)n

    4º) 
    Divida os valores:   0,33=(0,31)n  ====> 0,33=0,3n


    5
    º) Corte as bases:     0,33=0,3n ====>  n=3
      
    Espero ter ajudado!
                                                        
  • Os tempos das corridas vão sempre diminuindo 10%. Lembrando que diminuir algo em 10%
    é o mesmo que multiplicar por 0,9.
    Assim, os tempos de corrida se comportam como uma progressão geométrica, de razão 0,9.
    Vamos converter todos os tempos em segundos.
    Na primeira vez em que ele corre, o tempo é de 4 horas e 30 minutos.
    4 horas = 60 x 60 x 4 = 14.400 segundos
    30 minutos = 30 x 60 = 1.800 segundos
    14.400 + 1.800 = 16.200 segundos
    O tempo inicial de corrida, que corresponde ao primeiro termo da progressão geométrica, é
    de 16.200 segundos.
     = 16.200
    Na última vez em que ele corre, o tempo é de 3 horas, 16 minutos e 49,8 segundos.
    3 horas = 3 x 60 x 60 = 10.800 segundos
    16 minutos = 16 x 60 = 960 segundos
    10.800 + 960 + 49,8 = 11.809,80
    O "enésimo" termo da progressão geométrica vale 11.809,80.
     = 11.809,80
    Aplicando a fórmula do termo geral da progressão geométrica:
     =  × 
    Onde “q” é a razão da PG:
    11.809,80 = 16.200 × 0,9
    0,9 = 11.809,80
    16.200 = 0,729
    0,9 = 0,9
     − 1 = 3
     = 4
    Foram 4 corridas, sendo que uma delas ocorreu antes do início do treinamento. Assim,
    foram três semanas de treinamento.
    1ª corrida: domingo imediatamente antes do treinamento
    2ª corrida: 1º domingo de treinamento
    3ª corrida: 2º domingo de treinamento
    4ª corrida: 3º domingo de treinamento
    Gabarito: E
     
  • (a)    Temos da questão que:
    Início = T = 4h 30m    =  162000 segundos
    Depois de 1 semana =   (0,9)        x  T
    Depois de 2 semanas =  (0,9)^2   x  T
    Deduzimos que depois de x semanas = (0,9)^w   x T =  3h 16m 49,8s = 118091,8
    (b)   Resolvendo essa última equação:
    (0,9)^w = 118091,8 / T = 118091,8 / 162000 = 0,72.... (não precisa fazer a conta toda)
    (c)    Temos também que:
    (0,9)^2 = 0,81
    (0,9)^3 = 0,729  à Portanto w = 3
  • Solução  (sem fórmulas e sem medo de ser feliz):


    Performance antes do início = 270 min.

    Performance na semana final = 197 min. (arredondando)


    Diminuir 10% semana a semana. Arredondando fica mais fácil:

    1ª) 270 - 27 = 243 (aqui começou o treino)

    2ª) 243 - 24 = 219

    3ª) 219 - 22 = 197

    Ou seja, treinou por 3 semanas.

  • Top sua solucao gustavo! Muito simples!

  • tn = (0,9^n)*to

    aproximar tfinal = 3,25h

    3,25 = (0,9)^n *4,5

    n ~= 3

  • (RESOLUÇÃO SEM FÓRMULAS NEM FIRULAS, SÓ NA INTERPRETAÇÃO DE TEXTO E CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE HORAS, MINUTOS E SEGUNDOS)

    É muito importante a interpretação de texto nesse exercício. Vamos lá:

    a)1º domingo imediatamente ANTES do INÍCIO do TREINAMENTO: 4h 30, ou seja, aqui é como se ele tivesse feito uma tentativa pra ter um tempo de referência para só depois começar o treinamento. Entenda, então, que esse tempo NÃO VALE COMO TREINAMENTO. É apenas um referencial inicial, chamado de "marco zero".

    Transformando horas em minutos (sabemos que 1 hora são 60 minutos), temos:

    4h x 60 = 240 minutos + 30 minutos = 270 minutos -> Temos ,então, que as 4h30 são 270 minutos e esse será nosso marco zero.

    b) No ÚLTIMO domingo DE TREINAMENTO ele fez o percurso em: 3h + 16 minutos + 49,8 segundos. Se você colocar as horas em minutos, terá: 196 minutos + 49,8 segundos.

    c) Ele fala que a cada novo treinamento ele foi melhorando o tempo em 10% em relação ao tempo anterior. Então basta pegar o tempo anterior e subtrair seus 10% que você terá o novo tempo. Temos:

    marco zero) 270 minutos;

    1ª semana de treinamento) 270 - 27 (10% de 270) = 243 minutos;

    2ª semana de treinamento) 243 - 24,3 (10% de 243) = 218,70 minutos;

    3ª semana de treinamento) 218,70 - 21,87 (10% de 218,70) = 196,83 minutos.


    d) Comparando o valor do item b) referente ao valor do seu último treinamento com o valor da 3ª semana de treinamento, parece que bateram os valores. Vamos tirar a prova transformando os 0,83 minutos em segundos:

    (sabemos que 1 minuto são 60 segundos):

    Teremos então:

    196 minutos + 0,83 minutos x 60 segundos = 196 minutos + 49,8 segundos.

    -> realmente os valores bateram! Portanto, ele precisou de 3 semanas de treinamento para fazer esse tempo! Resposta letra e)

  • Na primeira semana o tempo foi de 4 horas e 30 minutos, ou seja, 270 minutos. Na semana seguinte o tempo foi 10% menor, ou seja:

    Tempo da 2ª semana = 270 x (1 – 10%) = 243 minutos

           Na semana seguinte, o tempo caiu 10% em relação ao da semana anterior, chegando a:

    Tempo da 3ª semana = 243 x (1 – 10%) = 218,7 minutos

           Na semana seguinte, o tempo caiu 10% em relação ao da semana anterior, chegando a:

    Tempo da 4ª semana = 218,7 x (1 – 10%) = 196,83 minutos

           Observe que:

    196,83 minutos =

    180 + 16,83 =

    3 horas + 16 minutos + 0,83 minuto

           Este é o tempo que o corredor gastou na maratona. Portanto, a maratona foi na 4ª semana, de modo que ele treinou durante as 3 semanas anteriores.

    Resposta: E


ID
67570
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • É ao contrário.ab-rogação- TODO.derrogação- PARTE.
  • A resposta correta é a alternativa (a). A lei de introdução ao código civil, decreto nº 4657/1942, elucida a questão nos §§ 1º e 3º do Art. 1º, in litteris:"Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.§ 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada. (Vide Lei 2.145, de 1953)...........................§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação."
  • SEGUEM OS ARTIGOS DA LICC QUE FUNDAMENTAM AS ASSERTIVAS...LETRA A - CORRETAArt. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.§ 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada. § 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.LETRA B-CORRETAArt. 7o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os DIREITOS DE FAMÍLIA.LETRA C-CORRETA Praeter legem é o costume que se reveste de caráter supletivo, previsto no art. 4º da Lei de Introdução ao Código Civil, suprindo a lei nos casos omissos. LETRA E-CORRETAArt. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.:)
  • Para memorizar:AB-rogação = ABsoluto (total)
  • questão a) de acordo com o art. 1°licc : quando legislador for omisso a lei entra em vigor em nosso país em 45 dias apos a publicaçãoe parg.° 1 regulamenta que no caso do exterior a lei vai entrar em vigor 3 meses apos a publicação questão c) praeter legis: é aquela que vai além da lei, ou seja, a que a lei não regula determinado fato então o costume dentro desse buraco supre os casos omissos. questao d) derrogação quer dizer revoga-se a lei de forma parcial , já na ab-rogação ocorre de forma total. lembrar de ab- de absoluto (total)questão e) de acordo com o parag. 4° quando a lei for omissa o juiz decidira de acordo com analogia, com os costumes e os princípios gerais de direito ( nessa ordem) isso se chama integração normativa.
  • Ilustrando os comentários:"praeter legem" = fora da lei.
  • LEMBRARAB-ROGAÇÃO = revogação TOTAL da normaDERROGAÇÃO = revogação de PARTE da norma
  • Os costumes para o Direito se classificam em três tipos:
    secudum legem
    estão mencionados nas próprias leis, ou seja, os artigos determinam que em certas matérias se decida de acordo com os costumes
    praeter legem - são os utlizados como fonte de integração do ordenamento jurídico sendo estipulados pelo artigo 4º da LICC.
    contra legem - são aqueles contrários à lei. Exemplo o jogo do bicho. É uma contravenção penal, mas muitas pessoas jogam já que isso faz parte dos costumes da sociedade. parte da doutrina não considera a existências desses últimos.


    É importante salientar que costume não revoga lei! Só uma lei pode revogar outra.
    • a) Se, durante a vacatio legis, vier a norma a ser corrigida em seu texto, que contém erros substanciais, suscetíveis de modificar parcial ou totalmente o seu sentido, ensejando nova publicação, o prazo nela mencionado para sua entrada em vigor ou, não o havendo, os prazos de 45 dias e 3 meses começam a correr da nova publicação.
    CERTA: artigo 1º, parágrafo 3º, da LICC.
    • b) O estatuto pessoal, no Brasil, baseia-se na lei do domicílio, que é o elemento de conexão indicativo da lei competente para reger conflitos de lei no espaço concernentes aos direitos de família.
    CERTA: artigo 7º, caput, da LICC.
    • c) O costume praeter legem, previsto no art. 4º da Lei de Introdução ao Código Civil, por revestir-se de caráter supletivo, supre a lei nos casos omissos.
    CERTA: artigo 4º, LICC.
    • d) Revogar é tornar sem efeito uma norma, retirando sua obrigatoriedade no todo, caso em que se tem a derrogação, ou em parte, hipótese em que se configura a ab-rogação.
    ERRADA: Derrogar é revogar (tornar sem efeito) parte da lei.
                Ab-rogar é revogar totalmente uma lei por meio da edição de uma nova lei.
    • e) Para a integração jurídica, em caso de lacuna, o juiz poderá fazer uso da analogia, do costume e dos princípios gerais de direito.
    CERTA: artigo 4º, da LICC.
  • A: correta, pois de pleno acordo com a LINDB, em seus arts. 1o, caput e § 3o; B: correta, pois a assertiva está de acordo com o art. 7o da LINDB; C: correta, pois a assertiva está de acordo com o art. 4o da LINDB, o que não se admite é o costume contra legem; D: incorreta, pois a revogação total da norma é a ab-rogação e a parcial é a derrogação; E: correta, pois a assertiva está de acordo com o art. 4o da LINDB. 


ID
67573
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Se uma pessoa, que participava de operações bélicas, não for encontrada até dois anos após o término da guerra, configurada está a:

Alternativas
Comentários
  • Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
  • Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
  • Se uma pessoa, que participava de operações bélicas, não for encontrada até dois anos após o término da guerra, configurada está a MORTE PRESUMIDA, sendo possível a declaração judicial de morte presumida, sem decretação de ausência. O texto da questão me parece um pouco confuso.
  • - Morte Presumida: Via Sentença declaratória de falecimento, sem o cadáver.- Comoriência: Pessoas que morreram simultaneamente.- Declaração de Ausência: formalização de desaparecimento de alguém que não indicou seu paradeiro. Sem o cadáver.- Morte Real: Via certidão de óbito. Com o cadáver.GABARITO: ALTERNATIVA A.
  • A morte presumida sem decretação de ausência quando:- se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;- se alguém desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
  • Correta letra "a".Art. 7º, CC. Pode ser declarada a MORTE PRESUMIDA, sem decretação de ausência:I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida,II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro , não for encontrado até 2 anos após o término da guerra.PU - A declaração da morte presumida, nesses casos, somente pode ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
  • Concordo com o raciocínio de  gabriella mochizuki.
    Penso que, de acordo com o enunciado, a resposta mais adequada seria MORTE PRESUMIDA, SEM DECRETAÇÃO DE AUSÊNCIA.
    Porém, diante das alternativas expostas na questão, é possível presumir que a "a" é a correta (por exclusão das demais).
    • a) declaração judicial de morte presumida, sem decretação de ausência.
    CERTA: É o que dispõe o artigo 7º, inciso II, do CC:
     Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
    • b) comoriência.
    • c) morte civil.
    • d) morte presumida pela declaração judicial de ausência.
    • e) morte real. 
  • A: correta, pois a hipótese fática narrada na assertiva descreve a clás- sica situação de morte presumida, sem necessidade de se perquirir o longo processo da ausência. A lei prevê essa situação jurídica para casos nos quais a probabilidade de morte seja alta, como tragédias, naufrágios, quedas de avião, nas quais o corpo não é encontrado (CC, art. 7o); B: incorreta, pois a comoriência é a presunção de morte simultânea quando impossível identificar a sequência das mortes (CC, art. 8o); C: incorreta, pois nosso ordenamento traz apenas uma hipótese, e bastante limitada, de morte civil, que é a situação de uma pessoa viva, mas considerada juridicamente morta. Tal hipótese está prevista no art. 1.816 do CC, que assim trata o indigno apenas para fins sucessórios; D: incorreta, pois o longo processo de ausência, que resulta na posterior decretação de morte presumida, é reservado para hipóteses nas quais não existe uma situação trágica ou um fato extraordinário que tornem extremamente provável a morte da pessoa (CC, art. 22 até 39); E: incorreta, pois a morte real pressupõe a pre- sença do corpo da pessoa que faleceu, devidamente documentado pelo atestado de óbito (Lei no 6.015/1973, art. 77). 



ID
67576
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Na criação de fundação há duas fases:

Alternativas
Comentários
  • Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência.
  • O que é fundação?Fundação é a instituição autônoma criada por liberalidade privada ou pelo Estado, com personalidade jurídica e patrimônio próprio, com fim altruístico, beneficente ou de interesse ou de utilidade pública ou particular, administrada segundo as determinações de seus fundamentos.Requisitos básicos:Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência.Registro da fundação:Os atos constitutivos da Fundação deverão ser registrados no Cartório de Registro Civil das pessoas jurídicas. Para tanto serão apresentados os seguintes documentos:a) Requerimento ao Oficial do Registro Civil das pessoas jurídicas;b) Estatuto Social;c) Dois exemplares do jornal oficial em que foram publicados os Atos Constitutivos;d) Atos Constitutivos da Fundação;e) Relação dos Sócios Fundadores;f) Relação da Diretoria qualificada.
  • Certa letra "e".Art. 62, CC. Para criar uma fundação seu instituidor fará, por ESCRITURA PÚBLICA ou TESTAMENTO, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.PU. A fundação somente poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência.
  • Complementando os comentários anteriores, tem-se que:

    Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, apenas por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la. O ato constitutivo será por:

    1)
    escritura pública quando os efeitos se derem intervivos, ou seja, o instituidor fará valer a criação da fundação quando ainda em vida. É decisão irretratável.

    2)
    testamento quando os efeitos se derem mortis causa, ou seja, o instituidor fará valer a criação da fundação apenas após a sua morte.

    Portanto, tem-se como certo o item "e".
  • resposta: "e"

    art. 62 c/c art. 45, ambos do Código Civil:

    Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

    Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    • a) a do ato constitutivo, que deve ser escrito, podendo revestir-se da forma particular, e a do registro público.
    • b) a do ato constitutivo, que deve ser escrito, pois requer instrumento particular ou testamento, e a do assento no registro competente.
    • c) a do ato constitutivo, que deve ser escrito, e a da aprovação do Poder Executivo Federal.
    • d) a da elaboração do estatuto por ato inter vivos, (instrumento público ou particular), sem necessidade de conter a dotação especial, e a do registro.
    • e) a do ato constitutivo, que só pode dar-se por meio de escritura pública ou testamento, e a do registro.
    CERTA: Isso porque, conforme o artigo 44, do CC, a fundação é espécie de pessoa jurídica de direito privado. O artigo 45, do CC estabelece, ainda, que a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado começa com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro. Finalmente, o artigo 62, do CC dispõe que a fundação será criada por escritura pública ou testamento. Conjugando tais dispositivos, temos que a fundação necessita de escritura pública ou testamento + registro para sua criação.

    RESPOSTA E
  • Fundação é a pessoa jurídica formada pela reunião de bens com uma finalidade religiosa, moral, cultural ou assistencial. Tendo em vista sua relevância no contexto social, ela é cercada de alguns cuidados pelo legislador, como, por exemplo, a necessidade constante de fiscalização pelo Ministério Público. Ademais, a lei prescreve uma forma para sua constituição, que é a escritura pública ou o testa- mento, mediante os quais se fará a dotação de bens. Depois dessa fase, a Fundação será ainda registrada (CC, art. 62). 


ID
67579
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

"A" adquire de "B" o lote "X" do Recanto Azul, ignorando que lei municipal proibia loteamento naquela localidade. Tal compra e venda poderá ser anulada, por ter havido erro:

Alternativas
Comentários
  • Erro de direito é aquele que diz respeito à norma jurídica disciplinadora do negócio. Não se confunde, contudo, com a ignorantia legis, uma vez que esta é o desconhecimento completo da existência da lei, sendo o erro de direito seu conhecimento equivocado, apesar do Código Civil equiparar essas duas noções. * Em regra, o error juris não é causa de anulabilidade do negócio, porém, a doutrina e jurisprudência abrem precedentes quanto a esta máxima. De qualquer maneira, para anular o negócio, é necessário que esse erro tenha sido o motivo único e principal a determinar a vontade, não podendo, contudo, recair sobre a norma cogente, mas tão-somente sobre normas dispositivas, sujeitas ao livre acordo das partes. Não exclui a responsabilidade penal; todavia o juiz pode deixar de aplicar a pena, quando escusável, na hipótese de contravenção penal. Em se tratando de crimes, configura circunstância atenuante se for escusável a errada compreensão da lei.
  • O ERRO DE DIREITO não traduz intencional recusa à aplicação da lei, mas consiste em um equívovo justificado de interpretação normativa, em outras palavra, é um erro sobre a ilicitude do ato. O CC de 1916 não regulava a matéria, no entanto, o novo CC de 2002, em seu art. 139, III, consagrou o erro de direito como causa também de anulação do negócio jurídico.
  • Art. 139, III – erro de direito: é o desconhecimento da lei ou a sua interpretação equivocada. Para fins de anulação do negócio jurídico, ele é equiparável ao erro de fato, desde que tenha influenciado na manifestação de vontade e preencha os seguintes requisitos:a) Que não implique em recusa à aplicação da lei;b) Que tenha sido o motivo único ou principal do negócio jurídico.O art. 139, inciso III, do CC, harmoniza-se perfeitamente com o princípio previsto no art. 3º da LICC, portanto, admite-se a argüição do erro de direito, se a intenção da parte era a de cumprir a lei, ou seja, obedecê-la (e não escusar-se do cumprimento da lei).

    • a) sobre a natureza do ato negocial.
    Não houve erro sobre a natureza do ato, pois se tratava, efetivamente, de uma compra e venda.
    • b) substancial sobre a qualidade essencial do objeto
    Não houve erro sobre a qualidade essencial do objeto, pois se tratava, efetivamente, de um lote.
    • c) de direito.
    Certa: O erro de direito recaisobre a existência de uma norma jurídica. No caso, o agente emitiu uma declaração de vontade no pressuposto falso de que procedia conforme a lei, mas na realidade não o fazia porque a lei proibia a instalação de loteamento naquela localidade.
                d) por falso motivo
    Não há menção à motivação do negócio.
    • e) sobre o objeto principal da declaração
    Não houve erro sobre o objeto do contrato, qual seja, o lote. 

    RESPOSTA  C
  • A: incorreta, pois ocorre erro sobre a natureza do ato quando há uma falsa percepção sobre qual é o ato praticado. Ex.: sujeito imagina estar recebendo objeto em doação, quando se trata de empréstimo; B: incorreta, pois o objeto em si apresenta perfeita identidade como o imaginado pelo adquirente; C: correta, pois o equívoco do comprador se deu quanto à lei que proibia o loteamento. Nesses casos, o Código Civil permite a anulação do negócio desde que o erro de direito tenha sido o motivo único ou principal do negócio celebrado; D: incorreta, pois o motivo é o que leva o sujeito a praticar um negócio e recai não sobre a lei, mas sobre fato. Ex.: compra do sítio pelo motivo de que a cachoeira produz energia elétrica, o que não se concretiza na prática; E: incorreta, pois o objeto principal da declaração é o lote e ele não apresenta qualquer tipo de divergência com o imaginado pelo comprador. 


ID
67582
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A doação de um apartamento a João, jogador de golfe, se ele tiver bom desempenho no PGA Tour, circuito anual, com cerca de quarenta e cinco torneios masculinos de golfe, é negócio jurídico, que contém condição:

Alternativas
Comentários
  • Diz-se que um ato é potestativo quando seu cumprimento depende da vontade exclusiva de uma das partes contratuais sendo, portanto, uma condição do contrato.Por seu turno, direito potestativo é o direito sobre o qual não recaí qualquer discussão, ou seja, ele é incontroverso, cabendo a outra parte apenas aceitá-lo, sujeitando-se ao seu exercício. Desta forma a ele não se contrapõe um dever, mas uma sujeição.
  • condicões simplemeste ou meramente potestativas denpendem das vontades intercaladas de duas pessoas, sendo totalmente licitas.ex:alguem institui uma liberalidade a favor de outrem,dependente de um desempenho artistico.
  • POTESTATIVA - subordina a eficácia do negócio jurídico à vontade de uma das partes. Pode ser: Puramente potestativa (mero arbitrium): se deixar a eficácia subordinada ao puro arbítrio de uma das partes; ou Simplesmente ou meramente potestativa (arbitrium boni viri), quando depender da prática de algum ato ou de certa circunstância e não de um mero capricho ou arbítrio de uma das partes. Vale lembrar que as condições simplesmente ou meramente potestativas são consideradas lícitas e, portanto, válidas. Já as condições puramente potestativas são vedadas; MISTA – a depende, simultaneamente, de um ato de vontade e de um evento natural.
  • Complementando as respostas abaixo:Condição resolutiva: O contrato será extinto tao logo se verificar um determinado fato.Condicao suspensiva: Suspende os efeitos do ato jurídico durante o período de tempo em que determinado evento nao ocorre.http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/767/Condicao-suspensiva
  • Comentário objetivo:

    Pelo artigo 121 do Código Civil, extrai-se:

    Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.

    Dado isso, cabe aqui uma diferenciação entre condição puramente potestativa e condição simplesmente potestativa:

    CONDIÇÃO PURAMENTE POTESTATIVA:
    É aquela condição que fica ao completo arbítrio de uma das partes, inexistindo acordo de vontades. É proibida pelo Código Civil por força da parte final de seu artigo 122, que assim dispõe:

    Art. 122. São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública ou aos bons costumes; entre as condições defesas se incluem as que privarem de todo efeito o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes.

    CONDIÇÃO SIMPLESMENTE POTESTATIVA:
    É a condição que se sujeita ao arbítrio de uma das partes e à circunstâncias exteriores alheias a sua vontade. É o caso da a questão em tela. Para João ter um bom desempenho no PGA Tour ele não depende só dele, é necessário que fatores externos à sua vontade (desempenho abaixo do seu pelos outros participantes) ocorra.

    Portanto, esse é o gabarito da questão.

  • Complementando...

    Condição perplexa: aquela que inclui cláusula que priva o negócio jurídico de todo e qualquer efeito (art. 122). Tal clausula invalida o negócio jurídico (nulidade absoluta) Ex.: Te dou um carro, mas você não poderá usá-lo, vendê-lo e nem doá-lo.
  • Só lembrando, a condição puramente potestativa vedada pelo art. 122 é a condição suspensiva! A condição resolutiva puramente potestativa é aceita juridicamente, conforme nos diz Ricardo Fiuza "é admitida, pois não subordina o efeito do negócio jurídico ao arbítrio de uma das partes, mas sim sua ineficácia."

    • a) simplesmente potestativa.
    CORRETA: a condição potestativa é aquela subordinada à vontade de uma das partes. A simplesmente potestativa depende da vontade intercalada de ambos os contratantes, não se submete a vontade exclusiva de uma das partes e depende, para que o negócio se realize, da ação das partes. Assim, a condição simplesmente potestativa é válida, como no caso da questão acima.
    • b) puramente potestativa.
    Incorreta: Já as condições puramente potestativas são aquelas que sujeitam o negócio ao puro arbítrio de um dos contratantes, dependendo exclusivamente da vontade de uma das partes. Assim, é uma condição nula e invalida o negócio jurídico, por isso, é ilícita. Não é o caso estipulado na questão, pois a condição posta por uma das partes não está sujeita ao seu arbítrio.
    • c) ilícita.
    Incorreta: O artigo 122, do Código Civil dispõe que:
    Art. 122. São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública ou aos bons costumes; entre as condições defesas se incluem as que privarem de todo efeito o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes.
    A condição estipulada no enunciado da questão, portanto, é lícita, uma vez que não é contrária à lei, à ordem pública, aos bons costumes e nem privam de todo efeito o negócio jurídico ou o sujeita ao puro arbítrio de uma das partes.

    • d) perplexa.
    Incorreta: A condição perplexa é considerada pela doutrina como proibida, pois é uma condição incompreensível ou contraditória, privando de todo o efeito o negócio jurídico celebrado.
    A condição estipulada acima não é incompreensível nem contraditória.

    • e) resolutiva.
    Incorreta: Consoante o artigo 127, do CC:
     Art. 127. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.
    No caso da questão, temos uma condição suspensiva, pois enquanto João não tiver bom desempenho no torneio de golfe, não receberá a doação do apartamento. O artigo 125, do CC, assim define a condição suspensiva:
    Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.


    (Resposta A)
  • A condição potestativa é a que depende da vontade de um dos con- traentes. Uma das partes pode provocar ou impedir sua ocorrência. A ela contrapõe-se a condição causal, a que depende do acaso, não estando, de qualquer modo, no poder de decisão dos contraentes. Nem todas as condições potestativas são ilícitas. Só aquelas cuja eficácia do negócio fica exclusivamente ao arbítrio de uma das partes, sem a interferência de qualquer fator externo. Por essa razão, a fim de espalmar dúvidas, o Código atual inseriu a expressão “puro arbítrio” na dicção legal mencionada. Distinguem-se, então, as condições potestativas simples das condições puramente potestativas. Nas primeiras, não há apenas vontade do interessado, mas também interferência de fato exterior. Por outro lado, a condição puramente potestativa depende apenas e exclusivamente da vontade do interes- sado. A proibição do art. 122 do CC refere-se tão só às condições puramente potestativas. As condições simplesmente potestativas exigem também a ocorrência de fato estranho ao mero arbítrio da parte, como é o caso da questão. 


ID
67585
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A assertativa "b" eu a considero TAMBÉM incompleta porque previu somente o fundamento do status da pessoa e há outros fundamentos para suspender/impedir a prescrição como a pendência de ação de evicção e o fato de não estar vencido o prazo do negócio jurídico.
  • a) ERRADA - art. 199, III, CCb) CERTAc) ERRADA - art. 196,CCd) ERRADA - art. 192, CCe) ERRADA - art. 198, I, CC
  • Certa letra "b".a) A pendência de ação de evicção não é causa suspensiva da prescrição. (ERRADA)Art. 199, CC. Não corre igualmente a prescrição:III – pendendo de ação de evicção. b) As causas impeditivas da prescrição são as circunstâncias que impedem que seu curso inicie, por estarem fundadas no status da pessoa individual ou familiar, atendendo razões de confiança, parentesco, amizade e motivos de ordem moral. (CERTA)Art. 197, CC. Não corre a prescrição:I – entre cônjuges, na constância da sociedade conjugal;II – entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;III – entre tutelados e curatelados, durante a tutela ou a curatela. c) A prescrição iniciada contra uma pessoa não continua a correr contra o seu sucessor a título universal ou singular. (ERRADA)Art. 196, CC. A prescrição iniciada contra uma pessoa CONTINUA a correr contra o seu sucessor. d) As partes podem aumentar ou reduzir prazo prescricional. (ERRADA)Art. 192, CC. Os prazos de prescrição NÃO PODEM ser alterados por acordo entre as partes. e) A incapacidade absoluta não impede a prescrição. Art. 198, CC. Também não corre a prescrição:I – contra os incapazes de que trata o art. 3º.
  • A letra B não está incomplete. As causas impeditivas são essas mesmas, referentes à pessoa. 

    As causas da letra C, segundo a doutrina, são causas suspensivas. Faz-se aí essa distinção.

    • a) A pendência de ação de evicção não é causa suspensiva da prescrição.
    Incorreta: Conforme dispõe o artigo 199, inciso III, do CC:
    Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:
    III - pendendo ação de evicção.

    • b) As causas impeditivas da prescrição são as circunstâncias que impedem que seu curso inicie, por estarem fundadas no status da pessoa individual ou familiar, atendendo razões de confiança, parentesco, amizade e motivos de ordem moral.
    CORRETA: é o que dispõem os artigos 197 e 198, ambos do CC:
    Art. 197. Não corre a prescrição:
    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;
    II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;
    III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.
    Art. 198. Também não corre a prescrição:
    I - contra os incapazes de que trata o art. 3o;
    II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;
    III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.

    • c) A prescrição iniciada contra uma pessoa não continua a correr contra o seu sucessor a título universal ou singular.
    Incorreta: O artigo 196, do CC dispõe que:
    Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

    • d) As partes podem aumentar ou reduzir prazo prescricional.
    Incorreta: O artigo 192, do CC dispõe que:
    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    • e) A incapacidade absoluta não impede a prescrição.
    Incorreta: Consoante o artigo 198, inciso I, do CC:
    Art. 198. Também não corre a prescrição:
    I - contra os incapazes de que trata o art. 3o;
    Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
    I - os menores de dezesseis anos;
    II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;
    III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.



    (Resposta B)
  • A: incorreta, pois a existência de referida ação é causa que obsta a fluência do prazo prescricional (CC, art. 199, III); B: correta, pois como regra geral são essas características que impedem ou suspendem a prescrição (CC, art. 197 a 199); C: incorreta, pois a prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor (CC, art. 196); D: incorreta, pois o Código Civil (art. 192) proíbe alteração de prazos prescricionais; E: incorreta, pois a incapacidade absoluta do credor é causa que obsta a fluência do prazo prescricional (CC, art. 198, I). 


ID
67588
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A nulidade absoluta do negócio jurídico

Alternativas
Comentários
  • Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes (Arts. 166 e 167) podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.
  • Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

    I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;

    II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;

    III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;

    IV - não revestir a forma prescrita em lei;

    V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;

    VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;

    VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.

    ...

    Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.

     

  • GABARITO: C

  • a) somente poderá ser alegada pelos prejudicados, não podendo ser decretada de ofício pelo juiz.
    Incorreta: Nulidade absoluta pode ser decretada de ofício pelo juiz.
    • b) só aproveitará à parte que a alegou, com exceção de indivisibilidade ou solidariedade.
    Incorreta: Aproveita a todas as partes.
    • c) poderá ser arguída por qualquer interessado, pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.
    CORRETA: É o que dispõe o artigo 168, caput, do CC:
    Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.
    • d) poderá ser suprida pelo juiz e suscetível de confirmação e de convalidação pelo decurso do tempo.
    Incorreta: Não pode ser suprida pelo juiz e é insuscetível de confirmação e de convalidação pelo decurso do tempo, consoante dispõem os artigos 168, parágrafo único e 169, ambos do CC:
    Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.
    Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.
    Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

    • e) será decretada se ele for praticado por pessoa relativamente incapaz sem a devida assistência de seus legítimos representantes legais.
    Nulidades absolutas são decretadas no caso de pessoas absolutamente incapazes. No caso dos relativamente incapazes o ato é anulável e não nulo.
    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
    I - por incapacidade relativa do agente;


    (Resposta C)
  • A: incorreta, pois a nulidade absoluta pode ser alegada por qualquer interessado, pelo juiz de ofício ou pelo Ministério Público quando lhe couber intervir (CC, art. 168); B: incorreta, pois referidas carac- terísticas são aplicáveis aos negócios anuláveis e não aos nulos; C: correta, pois de pleno acordo com o art. 168 do CC; D: incorreta, pois o negócio eivado de nulidade absoluta não pode ser confirmado pela vontade das partes, nem se convalida pelo decurso do tempo; E: incorreta, pois nesse caso a solução dada pela lei é a nulidade relativa (CC, art. 171, I). 


ID
67591
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Os seguintes atos do empregador: medida destinada à exclusão do empregado de sua atividade profi ssional, atacando, injustifi cadamente, seu rendimento pessoal; manipulação da reputação pessoal e profi ssional do empregado, mediante rumores e ridicularização; abuso do poder com atitudes de menosprezo e controle desmedido do desempenho do empregado:

Alternativas
Comentários
  • Eu sugeri que esta questão fosse remanejada para Direito do Trabalho. Caso concordem, façam o mesmo para removê-la da disciplina de Direito Civil.
  • Por mais que verse sobre direito do trabalho (Assédio Moral no trabalho) esta questão estava inserida na prova de direito civil da receita. A interdisciplinariedade às vezes acaba deixando dúvidas sobre qual matéria versa uma determinada questão, entretanto, não devemos esquecer que o direito somente é dividido em ramos para fins didáticos, pois na realidade o direito é um só.
  • Letra e)
            
                 A situação descrita na questão tipifica conduta configuradora de justa causa do empregador, conforme o art 483, "b" e "e", possibilitando ao empregado a iniciativa de cessação do contrato de trabalho reclamando não só as verbas oriundas da resiliação contratual, mas tbm indenização por dano moral e patrimonial porque se for onfigurada a calúnia, a injúria ou a difamação - que pode-se inferir ter ocorrido no caso - é cabível indenização visando à reparação do dano causado ao ofendido. (CC, art. 953)

ID
67594
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação à aplicação da lei penal, analise o caso abaixo e o enquadre na teoria do crime prevista no Código Penal Brasileiro, assinalando a assertiva correta.
Carlos atira em João com a intenção de matá-lo. Entretanto, a bala passa de raspão no braço de João. Este é socorrido e levado para o hospital. Tragicamente, o hospital é incendiado por Abelardo que deseja matar todos os pacientes do hospital e João morre carbonizado.

Alternativas
Comentários
  • Relação de causalidade(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)Superveniência de causa independente(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
  • A conduta do Abelardo é a chamada concausa superveniente relativamente independente e que, por esta razão, por si só, produz o resultado. Relativamente independente, porque, se o Carlos não tivesse disparado o tiro, João não teria sido atingido de raspão e não seria levado de ambulância para o hospital que foi incendiado depois e, assim, não teria morrido carbonizado.No entanto, Carlos é punido pelo que praticou. Como existe em sua conduta o "animus necandi", ele deve ser punido por tentativa de homicídio, haja vista o fato de que, por circunstância alheia a sua vontade, o crime não se consumou (vale lembrar que o homicídio é um crime material, logo, exige o resultado naturalístico para sua consumação).
  • Resposta correta, letra A.Art. 13, CP: O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. § 1º A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou”.
  • Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. (Alterado pela L-007.209-1984)
  • Fazendo um complemento aos comentários, essa alternativa é melhor explicada pela teoria da imputação objetiva, tendo essa teoria, para alguns, fundamento no artigo 13, §1º do Código Penal Brasileiro. Existem inúmeras monografias, vários livros a respeito do assunto. Nas provas de Direito Penal, nas carreiras jurídicas, é assunto recorrente.
  • Relação de causalidade
    Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

    Superveniência de causa independente
    § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. Logo, Carlos responderá só pelos atos anteriormente praticados.

  • LETRA A... CAUSA SUPERVENIENTE RELATIVAMENTE INDEPENDENTE.

  • Tem-se a hipótese de concausa superveniente relativamente independente que, por si só, produziu o resultado: nessa situação, pela teoria da causalidade adequada, Carlos não responde pelo resultado, haja vista que sua conduta não foi a "causa" da morte de João.

     

    Outra situação: caso João moresse em virtude de uma cirurgia devido aos ferimentos causados por Carlos (tiros), teríamos uma concausa superveniente relativamente independente que não produziu, por si só, o resultado. Nessa ocasião, aplica-se a teoria da equivalência dos antecedentes e Carlos responderá por homicídio consumado.

  • GB/ A

    PMGO

  • GB A

    PMGOOOO

  • GB A

    PMGOOOO

  • gb a

    pmgoo

  • gb a

    pmgo

    pmgo

  • gb a

    pmgo

    pmgo

  • Tomara que o Germano passe logo no concurso da PMGO. Quem sabe assim para de encher o saco.

  • A concausa superviniente que por si só produz o resultado, rompe o nexo causal e o agente responde só pelos atos praticados.

    EX: No mesmo sentido do acidente com a ambulância no trajeto ao hospital e do desmoronamento do teto do hospital, o incêndio no hospital também exclui a imputação do resultado ao agente, visto que é capaz de produzir o resultado por si só.

    B) Abelardo não pode ser denunciado pelo homicídio de João.

    RESPONDE POR TER INCENDIADO O HOSPITAL COM DOLO DE MATAR TODOS DO HOSPITAL.

    C) Abelardo não cometeu crime algum em relação a João.

    RESPONDE POR TER INCENDIADO O HOSPITAL COM DOLO DE MATAR TODOS DO HOSPITAL.

    D) Carlos deverá ser denunciado por homicídio.

    NÃO, POIS NÃO CONCORREU PARA O INCÊNDIO.

    E) Carlos e Abelardo deverão ser denunciados em concurso de agentes como co-autores do homicídio de João.

    NÃO HÁ CONCURSO POR AUSÊNCIA DE VÍNCULO SUBJETIVO ENTRE OS AGENTES.


ID
67597
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Paulo, dirigente do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo, constrange Márcia, metalúrgica não filiada, a participar do sindicato dos metalúrgicos, ameaçando-a de ser demitida caso não se associe imediatamente. Tal ameaça foi presenciada por policial que se encontrava casualmente ao lado de Márcia. À luz do Código Penal, julgue os itens abaixo assinalando o correto.

Alternativas
Comentários
  • Código Penal:Atentado contra a liberdade de associaçãoArt. 199 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a participar ou deixar de participar de determinado sindicato ou associação profissional: Pena - detenção, de um mês a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.
  • Apenas complementando, a alternativa "D" está incorreta pois a lei nº. 2.860/56 estabelece prisão especial para os dirigentes sindicais:LEI Nº 2.860, DE 31 DE AGOSTO DE 1956O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Terão direito à prisão especial os dirigentes de entidades sindicais de todos os graus e representativas de empregados, empregadores, profissionais liberais, agentes e trabalhadores autônomos.Art. 2º O empregado eleito para função de representação profissional ou para cargo de administração sindical, quando sujeito a prisão antes de condenação definitiva, será recolhido a prisão especial à disposição da autoridade competente.Art. 3º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.Rio de Janeiro, em 31 de agosto de 1956; 135º Independência e 68º da República.JUSCELINO KUBITSCHEKNereu RamosParsifal Barroso
  • CP, 199: 'A COMPETÊNCIA PODE SER DA JUSTIÇA ESTADUAL, SE ENVOLVER INTERESSE INDIVIDUAL DO TRABALHADOR OU DA FEDERAL, SE ENVOLVER INTERESSE COLETIVO'. 'IN' G.D.S. NUCCI, MANUAL DE DIR. PENAL, 2009, P. 783. DOS CRIMES CONTRAA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHOAtentado contra a liberdade de trabalhoArt. 197 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça:I - a exercer ou não exercer arte, ofício, profissão ou indústria, ou a trabalhar ou não trabalhar durante certo período ou em determinados dias:Pena - detenção, de um mês a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência;II - a abrir ou fechar o seu estabelecimento de trabalho, ou a participar de parede ou paralisação de atividade econômica:Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.
  • O própio Art. 5º da CF faz referencia a esse tipo de conduta ..."Ninguem será obrigado a associar-se o permanecer associado" ... essa questão foi d um nível muito fácil para a ESAF
  • A) ERRADA - Art. 5º da CF: "Ninguem será obrigado a associar-se o permanecer associado"
    B) ERRADA - Atentado contra a liberdade de trabalho
    Art. 197 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça:

    I - a exercer ou não exercer arte, ofício, profissão ou indústria, ou a trabalhar ou não trabalhar durante certo período ou em determinados dias:

    II - a abrir ou fechar o seu estabelecimento de trabalho, ou a participar de parede ou paralisação de atividade econômica:

    C) CORRETA - Atentado contra a liberdade de associação

    Art. 199 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a participar ou deixar de participar de determinado sindicato ou associação profissional.

    D) ERRADA -
    LEI Nº 2.860, DE 31 DE AGOSTO DE 1956

    Art. 1º Terão direito à prisão especial os dirigentes de entidades sindicais de todos os graus e representativas de empregados, empregadores, profissionais liberais, agentes e trabalhadores autônomos. (NÃO É DETENTO COMUM)
    E) ERRADA - Trata-se de crime tipificado no Código Penal, consoante acima explicitado.
     


ID
67600
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Fátima retém a contribuição social dos seus empregados Celso e Gabriel a título de envio posterior dos referidos valores ao INSS. Entretanto, deixa de repassar à Previdência Social as contribuições recolhidas dos contribuintes no prazo legal. Sobre a conduta de Fátima, é possível afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Código Penal Brasileiro:Apropriação indébita previdenciária:Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. § 1º Nas mesmas penas incorre quem deixar de: I – recolher, no prazo legal, contribuição ou outra importância destinada à previdência social que tenha sido descontada de pagamento efetuado a segurados, a terceiros ou arrecadada do público; II – recolher contribuições devidas à previdência social que tenham integrado despesas contábeis ou custos relativos à venda de produtos ou à prestação de serviços;III - pagar benefício devido a segurado, quando as respectivas cotas ou valores já tiverem sido reembolsados à empresa pela previdência social.§ 2º É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua o pagamento das contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal.§ 3º É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons antecedentes, desde que:I – tenha promovido, após o início da ação fiscal e antes de oferecida a denúncia, o pagamento da contribuição social previdenciária, inclusive acessórios; ou II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais.
  • A aplicação do parágrafo segundo do art. 168-A (transcrito no comentário abaixo) vem sendo mitigada pela jurisprudência. O STJ vem entendendo, com base no art. 9, par. 2, da lei n. 10684/03, que uma vez quitado o débito, ANTES OU DEPOIS de recebida a DENÚNCIA, é extinta a punibilidade.Em caso de parcelamento do débito, se realizado antes do recebimento da denúncia, também é extinta a punibilidade, com base no art. 34 da Lei n. 9249/95.
  • Questão que exige o conhecimento do crime de apropriação indébita previdenciária, previsto no artigo 168-A do Código Penal nos seguintes termos:Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencionalPena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. Vamos analisar as alternativas:Alternativa “A” - Correta - Caro aluno, acho que nem preciso comentar esta, pois já vimos que a situação apresentada se enquadra perfeitamente no artigo 168-A do CP.Alternativa “B” - Incorreta - A alternativa se torna errada a partir do instante que diz que não há pena para a conduta. Alternativa “C” - Incorreta - A lei dispõe sobre a possibilidade de extinção da punibilidade caso haja a confissão e o pagamento antes do início da ação fiscal. Observe:Art. 168-A[...]§ 2o É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua o pagamento das contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal.Alternativa “D” - Incorreta - A conduta gera efeitos na esfera penal e não somente na administrativa.Alternativa “E” - Incorreta - A conduta é crime previsto no CÓDIGO PENAL.Fonte:Ponto dos concursos
  • GABARITO: A


ID
67603
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação ao disposto na Lei dos Juizados Especiais Criminais (Lei n. 9099/95), é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) essa lei aplica-se a todos os tipos de crimes cometidos após Janeiro de 1995. ERRADO
    Lei n. 9.099:
    Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.
    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.
    Art. 90. As disposições desta Lei não se aplicam aos processos penais cuja instrução já estiver iniciada.


    b) o processo perante o Juizado Especial objetiva, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima. CERTO
    Lei n. 9.099:
    Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade.


    c) essa legislação tem aplicação só no âmbito da Justiça Estadual. ERRADO
    Lei n. 10.259 - Institui os Juizado Especiais Federais:
    Art. 1º São instituídos os Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Justiça Federal, aos quais se aplica, no que não conflitar com esta Lei, o disposto na Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.
  • d) o instituto da transação penal pode ser concedido pelo Juiz sem a anuência do Ministério Público. ERRADO A competência para propor a transação é do Ministério Público, não do juiz. Lei n. 9.099:
    Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.


    e) nela está prevista a abolitio criminis dos delitos de menor potencial ofensivo. ERRADO O instituto da abolitio criminis ocorre quando uma lei nova trata como lícito fato anteriormente tido como ilícito. Neste sentido, o art. 2º, do Código Penal estabelece: "Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória." A lei nº. 9.099 não descriminaliza os delitos de menor potencial ofensivo, apenas estabelece tratamento diferenciado para tais.
  • COMPLEMENTANDO: Informativo nº 0198Período: 9 a 13 de fevereiro de 2004. STJSexta Turma TRANSAÇÃO PENAL. MENOR POTENCIAL OFENSIVO. PRERROGATIVA. MP. A Lei n. 12.259/2001, no seu art. 2º, parágrafo único, ampliou o rol dos delitos considerados de menor potencial ofensivo, derrogando o art. 61 da Lei n. 9.099/1995. Assim devem ser considerados de menor potencial ofensivo, para efeito do art. 61 da Lei n. 9.099/1995, os delitos que a lei comine, no máximo, pena detentiva não superior a dois anos, ou multa, sem exceção. Logo, na espécie, está caracterizado crime de menor potencial ofensivo, suscetível de transação penal de prerrogativa exclusiva do Ministério Público. Precedentes citados: RHC 14.141-SP, DJ 9/6/2003, e HC 25.195-SP, DJ 30/6/2003. HC 24.148-SP, Rel. Min. Paulo Medina, julgado em 10/2/2004. OBS.: L 9099, ART. 90-A.
  • Não cabe ao Juiz, que não é titular da ação penal, substituir-se ao Parquet para formular proposta de transação penal. A eventual divergência sobre o não oferecimento da proposta resolve-se à luz do mecanismo estabelecido no art. 28, c/c o art. 3º do CPP.
  • LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995

    ...

    Capítulo III - Dos Juizados Especiais Criminais

     

    Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade.

     

    GABARITO: B

  • O processo perante o juizado especial tem como objetivo,sempre que possível,reparação dos danos sofridos pela vitima(recomposição dos danos civis) e a aplicação de pena não privativa de liberdade(transação penal).

  • O juizado especial criminal não descriminaliza as infrações de menor potencial ofensivo,apenas prevê tratamento diferenciado.


ID
67606
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

À luz da aplicação da lei penal, julgue as afi rmações abaixo relativas ao fato de Marcos, funcionário público concursado, ao chegar na sua nova repartição, pegar computador da sua sala de trabalho e levar para casa junto com a impressora e resmas de papel em uma sacola grande com o fim de usá-los em casa para fins recreativos:

I. Na hipótese, Marcos comete crime contra a Administração Pública.

II. Marcos comete crime contra a Administração da Justiça.

III. Marcos comete o crime de peculato-furto, previsto no § 1º do art. 312 do Código Penal Brasileiro, pois se valeu da facilidade que proporciona a qualidade de funcionário.

IV. Marcos não cometeria o crime de peculato, descrito no enunciado do problema, se o entregasse para pessoa da sua família utilizar, pois o peculato caracteriza-se pelo proveito próprio dado ao bem

Alternativas
Comentários
  • Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.NÃO É PECULATO-FURTO, POIS O COMPUTADOS E AS FOLHAS ESTAVAM NA SALA DE MARCOS, ELE TINHA A POSSE DESSES BENS.
  • Comentário feito pelo prof. Emerson, retirado do site www.euvoupassar.com.br:"Marcos comete crime contra a Administração Pública de peculato, na modalidade desvio. O peculato desvio consiste na conduta da autoridade pública que desvia dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, em proveito próprio ou alheio. Da mesma forma do peculato apropriação, nessa espécie, o agente público tem a posse lícita do bem. Entretanto, não o incorpora em seu patrimônio. Simplesmente desvia a finalidade pública do bem para seu interesse particular; ou seja, desvia a posse para fins privados, diversos do interesse público. O bem continua disponível no âmbito da Administração, porém passa a ser utilizado também para fins privados".
  • O gabarito está correto: somente I está correta.A III não está correta não! Entendo não se tratar de "peculato furto" (ou impróprio). Na questão, o funcionário tinha o computador em sua sala, ou seja, detinha a posse dos bens. Assim, caracteriza-se o "peculato apropriação ou desvio" (ou próprio).No "peculato furto", o funcionário não detem diretamente a posse do bem, $ ou valor, VALENDO-SE DA FACILIDADE QUE PROPORCIONA A QUALIDADE DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO para subtrair ou concorrer para que seja substraído.
  • Só não entendo uma coisa. Se ele não fosse servidor público e trabalhasse numa empresa privada ele não cometeria furto, pois não se pume o furto de uso. No caso não seria de peculato de uso, e, portanto, não teria descaracterizado o crime?
  • A assertiva III trata do peculato-apropriação pois o funcionario público tinha a mera detenção dos bens em seu poder. Com a apropriação dos bens e sua qualidade de funcionário público, cometeu o crime de peculato-apropriação. Abs,
  • Caros colegas,A resposta correta é, sim, PECULATO APROPRIAÇÃO, excluindo, portanto, a assertiva que fala em Peculato Furto/Subtração.No caso de peculato apropriação, o funcionário público TEM A POSSE DO BEM e o utiliza como se fosse seu. Ex.: levar bens da repartição pública para a sua casa.Por outro lado, no peculato furto/subtração, o funcionário público NÃO TEM A POSSE DO BEM, ou seja, ele apenas se utiliza das vantagens de ser um funcionário público para cometer o delito. Ex.: Oficial de Justiça vai realizar diligência em um presídio. Por ser funcionário público, o agente penitenciário confia nele e o deixa sozinho em uma sala. O Oficial de Justiça, aproveitando-se da vantagem, subtrai dinheiro de um particular. Espero que eu tenha ajudado. Bons estudos!
  • Marcos cometeu o crime de peculato-desvio, pois tendo a posse do bem, de forma legítima, desviou o computador e impressora em seu proveito próprio (para uso recreativo), ou seja, bens públicos só podem ser utilizados para interesses públicos. Marcos não cometeu o crime de peculato-apropriação pois não tinha a intenção de se apossar do bem como se dono fosse (animus rem sib habendi), mas sim de usá-lo, desviando-o em proveito próprio.
  • PeculatoArt. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.
  • Apesar de não absolutamente, pela forma como o texto foi escrito, "pegar computador da sua sala de trabalho e levar para casa" e "fim de usá-los em casa para fins recreativos", é bem razoável que possa ser entendido também como peculato-uso, que não é figura típica, logo não seria crime contra a Administração Pública.

    A banca talvez quis usar, em específico o termo "fins recreativos" para afirmar que seria feito uso pessoal, mas, em momento algum, passou uma ideia minimamente válida de intenção de definitividade na conduta de Marcos de "pegar" o computador para si.
  • Gente vi algumas pessoas falando que o caso mencionado na questão é peculado furto, não é, o correto nesse caso é peculato desvio, pois, o funcionário não vendeu a coisa, apenas está usufruindo dela para fim diverso do que deveria.
  • Peculato furto ou subtração é quando o funcionário NÃO TEM A POSSE do valor ou bem. O que não é o caso do item III. A questão aborda o peculato apropriação (quando tem a posse).


ID
67609
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Temístocles, advogado e funcionário público com poder de gestão no fisco, patrocina cliente que deve valor ao fisco, solicitando na repartição, em janeiro de 2009, que o valor devido deixe de ser cobrado para que o débito seja prescrito. Tal conduta é denunciada pelo Ministério Público e enviada ao Poder Judiciário. Antes do recebimento da denúncia pelo juiz, Temístocles paga o tributo devido e seus acréscimos. Com base nessa informação e na legislação especial penal, é correto afirmar que houve:

Alternativas
Comentários
  • Combinação de Leis:Lei nº. 8.137/90 - Define Crimes Contra a Ordem TributáriaArt. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):(...)III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.Lei nº. 9.249/95Art. 34. Extingue-se a punibilidade dos crimes definidos na Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e na Lei nº 4.729, de 14 de julho de 1965, quando o agente promover o pagamento do tributo ou contribuição social, inclusive acessórios, antes do recebimento da denúncia.
  • Complementando. Na minha opinião, s.m.j., em face do inf. abaixo, a questão não foi corretamente formulada. Paira a dúvida, no mínimo. "INFORMATIVO Nº 434TÍTULOCrimes Contra a Ordem Tributária - Lei n.º 9.249/95, art. 34 - Derrogação Ulterior - Ultratividade da “Lex Mitior” (Transcrições)PROCESSOPet - 3377ARTIGOCrimes Contra a Ordem Tributária - Lei n.º 9.249/95, art. 34 - Derrogação Ulterior - Ultratividade da “Lex Mitior” (Transcrições) Pet 3377/AL* RELATOR: MIN. CELSO DE MELLO EMENTA: CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA E PREVIDENCIÁRIA. ALEGADA PRÁTICA DO DELITO DE APROPRIAÇÃO INDÉBITA PREVIDENCIÁRIA. FATO QUE TERIA OCORRIDO QUANDO AINDA EM VIGOR O ART. 34 DA LEI Nº 9.249/95. COMPROVAÇÃO, NA ESPÉCIE, DO RECOLHIMENTO INTEGRAL, INCLUSIVE ACESSÓRIOS, DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DEVIDA, EFETIVADO EM MOMENTO ANTERIOR AO DO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA. DERROGAÇÃO ULTERIOR DO ART. 34 DA LEI Nº 9.249/95 EM FACE DA SUPERVENIÊNCIA DA LEI Nº 9.983/2000. IRRELEVÂNCIA. ULTRATIVIDADE DA “LEX MITIOR” (LEI N 9.249/95, ART. 34). NECESSÁRIA APLICABILIDADE DA NORMA PENAL BENÉFICA – QUE POSSUI FORÇA NORMATIVA RESIDUAL – AOS FATOS DELITUOSOS COMETIDOS NO PERÍODO DE SUA VIGÊNCIA TEMPORAL. EFICÁCIA ULTRATIVA DA “LEX MITIOR” POR EFEITO DO QUE IMPÕE O ART. 5º, INCISO XL, DA CONSTITUIÇÃO (RTJ 140/514 – RTJ 151/525 – RTJ 186/252, V.G.). INCIDÊNCIA, NA ESPÉCIE, DO ART. 34 DA LEI Nº 9.249/95, PORQUE, NÃO OBSTANTE DERROGADO TAL PRECEITO LEGAL, O AGENTE PROMOVEU O PAGAMENTO DO DÉBITO PREVIDENCIÁRIO (REFERENTE A PERÍODO ANTERIOR À EDIÇÃO DA LEI Nº 9.983/2000) EM MOMENTO QUE PRECEDEU AO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA. DOUTRINA. PRECEDENTES. RECONHECIMENTO, NO CASO, DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE DO AGENTE. DECISÃO: [...]"
  • Não seria também no caso o crime previsto no art. 321 do CP?"Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa."Estando configurado também este crime, não haveria extinção da punibilidade quanto a este.
  • Lei nº. 8.137/90 - Define Crimes Contra a Ordem TributáriaArt. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal (Título XI, Capítulo I):(...)III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.Lei nº. 9.249/95Art. 34. Extingue-se a punibilidade dos crimes definidos na Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e na Lei nº 4.729, de 14 de julho de 1965, quando o agente promover o pagamento do tributo ou contribuição social, inclusive acessórios, antes do recebimento da denúncia.Cuidado!!!! Recentemente ocorreu o advento da lei 11.941/2009, que possibilitou à pessoa física a realização do pagamento do tributo sonegado até a SPCTJ, ou seja, se o sujeito ativo pagar até aquele marco terá sua pena extinta. Logo, por se tratar de lei penal mais benigna, há que retroagir para alcançar os fatos praticados antes do seu início de vigência.
  • O enunciado da questão trata de um crime funcional contra a ordem tributária cometido por Temístocles, previsto no inc. III, do art. 3.º, da lei n.º 8.137/90, consistente na ação de patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público. De acordo com o art. 34, da lei n.º 9249, de 26 de dezembro de 1995, extingue-se a punibilidade dos crimes contra a ordem tributária, quando o agente promover o pagamento do tributo ou contribuição social, inclusive acessórios, antes do recebimento da denúncia.
  • NÃO ENTENDI MUITO BEM, O RAPAZ PATROCINOU O INTERESSE PARTICULAR PERANTE AO FISCO, CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. O CRIME DE PATROCINIO FOI ATÉ O FINAL TANTO É QUE ELE PAGOU A DÍVIDA DE TERCEIRO E MESMO ASSIM EXISTE A CAUSA DE EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE?
  • Respondendo para Ana Maria,

    Eu entendi da seguinte maneira. Temistocles é funcionário público com poder de gestão no Fisco e trabalha também como advogado. Ele estava utlizando de seu cargo na Adm. Pública para patrocinar cliente que devia ao Fisco e assim tentando prescrever o débito para que o mesmo não pagasse o tributo. Esse tipo de conduta configura como crime contra a ordem tributária (Lei 8.137/90). Mas, sabendo da denúncia pelo Ministério Público, o advogado se antecipou e pagou o tributo antes que recebesse a denúncia pelo juiz.
    Assim, com base na Lei 9.249/95, art. 34, 
    caso o agente pague o tributo, a punibilidade é extinta antes do recebimento da denúncia.
    Portanto, isso foi causa de extinção de punibilidade. Espero que eu tenha contribuido.

  • Colega a lei correta é:

    Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995
  • Ele praticou o crime:

    8.137, 

    Dos crimes praticados por funcionários públicos

    Art.3

     III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    Portanto, não tem essa de extinção da punibilidade em função do pagamento do tributo! Pode ser, no máximo, uma circunstância atenuante! Viagem dessas bancas mané!!!! 

  • GABARITO: E

  • Art. 34. Extingue-se a punibilidade dos crimes definidos na Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e na Lei nº 4.729, de 14 de julho de 1965, quando o agente promover o pagamento do tributo ou contribuição social, inclusive acessórios, antes do recebimento da denúncia.

    LEI Nº 9.249, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1995.


ID
67612
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A respeito do empresário individual no âmbito do direito comercial, marque a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • d) O empresário, cuja atividade principal seja a rural, não pode registrar-se no Registro Público de Empresas. ERRADO
    Código civil: Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro.

    e) O empresário individual registra uma razão social no Registro Público de Empresas. ERRADO - Esse item levanta algumas dúvidas. O código civil não utiliza a expressão "razão social", mas sim "firma", onde residiria, a priori, a incorreção da assertiva, porém já vi doutrinadores utilizando essas expressões como sinônimas. De qualquer modo, "razão social" era termo empregado pelo Código Comercial, na parte que foi revogada pelo Código Civil de 2002.
    Código Civil:
    Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
    Art. 968. A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha: (...) II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa;
    Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.
  • a) O empresário individual atua sob a forma de pessoa jurídica. ERRADO - o empresário individual não está listado no rol de pessoas jurídicas
    Código Civil:
    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:
    I - as associações;
    II - as sociedades;
    III - as fundações.
    IV - as organizações religiosas;
    V - os partidos políticos


    b) Da inscrição do empresário individual, constam o objeto e a sede da empresa. CERTO
    Código Civil:
    Art. 968. A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha:
    (...) IV - o objeto e a sede da empresa.


    c) O analfabeto não pode registrar-se como empresário individual. ERRADO - Os analfabetos não são considerados incapazes ou relativamente incapazes, portanto, não há problema ao exercício da atividade empresária.
    Código civil:
    Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
    Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
    I - os menores de dezesseis anos;
    II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;
    III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
    Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:
    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
    IV - os pródigos.
    Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.
    Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.
  • a) agora esta questão também está correta, pois, com o advento da Lei Lei 12441/ 2011 o Empresario individual passa a ser pessoa juridica . A conhecida EIRELI. ART. 980-A.

    Art. 2º A Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), passa a vigorar com as seguintes alterações:

    "Art. 44. ...................................................................................

    ..........................................................................................................

    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada.



  • Discordo do colega acima. A EIRELI não substitui o empresário individual

    "Mas a EIRELI, apesar de constituída por uma só pessoa, não se confunde com o empresário individual, nem o substitui, pois aquela é pessoa jurídica de direito privado, conforme acréscimo feito ao art. 44, por meio do novo inciso VI, do Código Civil de 2002, enquanto o empresário individual permanece sendo pessoa natural. A própria Lei n. 12.441 evidencia tal diferença, ao dispor que na hipótese do art. 1.033, IV, do CC/2002, não haverá dissolução da sociedade por falta de pluralidade de sócios, se for requerida a transformação do registro da sociedade para empresário individual ou para EIRELI."   

    http://www.domtotal.com/colunas/detalhes.php?artId=2653
  • A alternativa “A” está incorreta, haja vista que o empresário individual não deixa de ser pessoa física, posto

    que explora sozinho (isto é, sem sócios) as atividades empresariais. Há personalidade jurídica somente

    quando criamos um ente próprio para que seja sujeito de direitos e obrigações.

    A alternativa “C” esta incorreta, haja vista que não há vedação a que o analfabeto exerça atividade empresarial. Todavia, deve possuir procurador constituído, com poderes específicos, por escritura pública.

    A alternativa “D” está incorreta, uma vez que o empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, ficando equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro: “art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao

    empresário sujeito a registro.”

    A alternativa “E” está incorreta, visto que o nome empresarial do empresário individual é a firma individual, não a firma ou razão social.

    A alternativa “B” está correta, conforme preceitua o art. 968, IV, do CÓDIGO CIVIL: “Art. 968. A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha: IV - o objeto e a sede da empresa.


ID
67615
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Sobre a transformação, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Art.220 da 6404/76: "a transformação é a operação pela qual a sociedade passa, independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro."Art. 1113 do CC: "o ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se"A abertura de capital não acarreta alteração de tipo societário. Antes de abertura é uma sociedade anônima; depois, também. No primeiro momento é uma sociedade anônima de capital fechado e no segundo momento é uma sociedade anônima de capital aberto.
  • Resposta : letra ATrasnformação é a operação pela qual a sociedade passa, independentemente de dissolução e liquidação , de um tipo societário para outro ( art. 220 da lei 6.404/1976). A companhia passando de fechada para aberta continua com o mesmo tipo societário : Sociedade Anônima .
  • Transformação

     

    está disposto no Art. 220 da Lei das S/A - “A transformação é a operação pela qual a sociedade passa, independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro.”créditos e os débitos.  É o que ocorre quando uma sociedade anônima se converte em uma sociedade limitada ou uma sociedade do tipo simples passa a ser uma sociedade em nome coletivo, por exemplo.

     

    Quando a sociedade passa de uma espécie a outra, opera-se como que uma metamorfose. A transformação muda-lhe as características, mas não a individualidade, que permanece a mesma, mantendo-se íntegros a pessoa jurídica, o quadro de sócios, o patrimônio, os

    São características principais da transformação:

    a) Mudança da estrutura jurídica.

    b) Continuação da existência de fato e de direito da sociedade.

    c) Manutenção dos contratos e obrigações anteriores.

    d) Conservação da integridade patrimônio da sociedade.

  • Letra C: Art. 1033, parágrafo único, CC. Não se aplica o disposto no inciso IV caso o sócio remanescente, inclusive na hipótese de concentração de todas as cotas da sociedade sob sua titularidade, requeira, no Registro Público de Empresas Mercantis, a transformação do registro da sociedade para empresário individual ou para empresa individual de responsabilidade limitada, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código.

    Letra E: Art. 968, § 3º, CC. Caso venha a admitir sócios, o empresário individual poderá solicitar ao Registro Público de Empresas Mercantis a transformação de seu registro de empresário para registro de sociedade empresária, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código.
  • GABARITO: A

  • A transformação é mera alteração do tipo societário, portanto não envolve duas pessoas. É a mesma sociedade alterando seu tipo societário.

    O que temos na alternativa A não é uma transformação, mas sim a inclusão dos valores mobiliários para negociação no mercado de valores mobiliários. Muito importante este detalhe!

    Gabarito: A


ID
67618
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Sobre as sociedades, marque a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Errada - Sociedades Limitada - Art. 1056 - §2º - É vedada contribuição que consista em prestação de serviços.b) Errada - A sociedade em conta de participação não é uma pessoa jurídica, assim como a sociedade em nome comum/irregulares.d) Correta.e) A sociedade de economia mista é uma SA necessariamente.
  • O empresário individual somente pode adotar firma que deverá ter como base o seu nome civil, podendo ser abreviado ou não na composição do nome empresarial, agregando-se ou não o ramo de atividade do mesmo. "Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade." A sociedade em nome coletivo, da mesma forma, somente poderá adotar a firma, que deverá ter como base o nome civil de um, alguns ou todos os sócios, por extenso ou abrevidamente, agregando-se o ramo de atividade ou não, sendo certo que, se não utilizar-se o nome de todos os sócios, deverá ser finalizada a firma, com a expressão "e companhia" ou "& Cia.". As sociedades em comandita simples da mesma forma que as anteriores, somente poderão adotar a firma social, da qual a base será o nome civil do sócio ou sócios comanditados, por extenso ou abreviadamente, bem como pode haver agregação do ramo de atividade na firma, lembrando-se que, no caso deste tipo de sociedade é obrigatória a utilização da expressão "e companhia" ou "& Cia.", mesmo havendo a utilização do nome de todos os sócios comanditados, vez que neste caso, a expressão refere-se aos sócios comanditários. Ambos os tipos societários suso mencionados enquadrar-se-ão nos ditames do art. 1.157 do Novo Código Civil : "Art. 1.157. A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob firma, na qual somente os nomes daqueles poderão figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um deles a expressão "e companhia" ou sua abreviatura. Parágrafo único. Ficam solidária e ilimitadamente responsáveis pelas obrigações contraídas sob a firma social aqueles que, por seus nomes, figurarem na firma da sociedade de que trata este artigo." As sociedades empresárias limitadas poderão adotar quer firma, quer denominação, sendo que adotando firma, seguir-se-á as mesmas regras anteriores, ou seja, base nome civil de um ou todos os sócios, com agregação do ramo de atividade e a expressão "e companhia" ou "& Cia.", porém, no caso deste tipo societário deve-se inserir no nome empresarial, quer firma, quer denominação a expressão "Limitada" ou sua abreviação "Ltda.". Se, a sociedade limitada omitir em seu nome empresarial a expressão "limitada" terão seus sócios, responsabilidade solidária e ilimitada na forma da lei
  • Complementando os comentários já expostos pelos outros colegas:

    a) ERRADA
    A Esaf não desiste de tentar confundir o candidato com relação a esse tema. A integralização do capital das sociedades  limitadas deverá ser exclusivamente em DINHEIRO, BENS ou CRÉDITOS. O parágrafo 2º do Art. 1055 do Código Civil proíbe os sócios desse tipo de sociedade fazer integralização do capital com SERVIÇOS. Diferentemente, as sociedades SIMPLES, EM NOME COLETIVO e EM COMANDITA SIMPLES podem aceitar a integralização do capital com serviços.

    b) ERRADA
    Apesar do Código Civel tê-la definido como sociedade, na verdade, trata-se de um “simples contrato” entre o exercente do negócio (sócio ostensivo) e o participante (contribuinte do fundo social).  Dessa forma, o “contrato” não tem personalidade jurídica, o que faz desse tipo de sociedade uma sociedade despersonalizada.

    c) ERRADA
    Outra tentativa da Esaf de fazer o candidato confundir a necessidade do registro do ato constitutivo das companhias abertadas com a necessidade do registro de seus valores mobiliários em um órgão governamental de controle, no caso a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
    O registro do ato constitutivo das sociedades empresárias (isso independe de ser de capital aberto ou fechado) é feito nas Juntas Comerciais. Apartir desse momento, ganha a sociedade empresária, personalidade jurídica. Nada tem a ver com a obrigação que têm as companhias abertadas de registrarem na CVM seus valores mobiliários a serem lançados no mercado.

    d) CORRETA
    Literalidade do Art. 1158 do Código Civil.

    e) ERRADA
    A sociedade de economia mista (entidade componente da Administração Indireta) não é sociedade limitada porque só pode adotar a forma societária de sociedade anônima; e, como tal, seu capital social é dividido em ações.
  • SOBRE SOCIEDADE MISTA, MINISTRA FABIO ULHOA 

    "Sociedade mista — em que uma parte dos sócios
    tem responsabilidade ilimitada e outra parte tem responsabilidade
    limitada. São desta categoria as seguintes sociedades:
    em comandita simples (C/S), cujo sócio comanditado responde
    ilimitadamente pelas obrigações sociais, enquanto o
    sócio comanditário responde limitadamente; e a sociedade
    em comandita por ações (C/A), em que os sócios diretores
    têm responsabilidade ilimitada
    pelas obrigações sociais e os
    demais acionistas respondem limitadamente"


ID
67621
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Assinale a opção abaixo que contém o valor mobiliário que confere ao respectivo titular direito de crédito eventual, consistente na participação nos lucros anuais da sociedade.

Alternativas
Comentários
  • BÔNUS DE SUBSCRIÇÃOValor mobiliário emitido pelas sociedades anônimas/companhias, que confere ao seu titular, nas condições constantes do certificado, o direito de subscrever ações do capital social.PARTES BENEFICIÁRIASSão títulos negociáveis, sem valor nominal, estranhos ao capital social da empresa emitente, que conferem aos seus titulars direito de crédito eventual contra a companhia, sob forma de participação nos lucros anuais.Fonte: Manual de Títulos e Valores Mobiliários (MTVM), base legal: Lei 6.404/76.
  • Lei 6.404 de 15-12-1976Art.46- A compainha pode criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem valor nominal e estranhos ao capital social, denominados "partes beneficiárias".§1º As partes beneficiárias conferirão aos seus titulares direito de crédito eventual contra a companhia, consistente na participação nos lucros anuais (art. 190).
  • Partes beneficiárias conferem direito na participação anual dos lucros da sociedade até o limite de 10% (quando houver).
  • a) ERRADA -> Artigos 52 a 57 Lei 6.404 - Debêntures.-> título representativo de empréstimo que PODE gerar participação no lucro da empresa, ou até mesmo a conversão em ações da empresa.  b) ERRADA -> Ações -> é um título representativo do capital social da sociedade, não um valor mobiliário que confere direito   c) ERRADA -> Artigo 75 a 78 Lei 6.404  Bônus de subscrição. -> são títulos que garamtem aos titulares o direito de subscrever ações do capital social.  d) CORRETA -> Artigo 46 a 51 Lei 6.404 Partes beneficiárias.-> são títulos sem valor nominal e estranhos ao capital social QUE GARAMTEM AOS TITULARES O DIREITO DE CRÉDITO CONTRA A COMPANHIA CONSISTENTE NA PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS ANUAIS.   e) ERRADA -> Commercial paper.-> São títulos parecidos com notas promissórias, mas indicados para curto prazo.
  • Eu já aceitei que é quase a letra da lei, mas não aceitei pq não pode ser ação tb

    Na http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6385.htm
    Art. 2o São valores mobiliários sujeitos ao regime desta Lei:
    I - as ações, debêntures e bônus de subscrição
    IV - as cédulas de debêntures;

    E a ação também te dá eventual direito a crédito qto a participação nos lucros anuais da sociedade.

    entaum pq naum pode ser a letra b) ação? ou mesmo a letra a) debênture
  • Não pode ser ação porque a ação não te dá direito apenas a evetual participação nos lucros. Ela pode te dar direito a votação, etc... tu acabas sendo dono de uma parte da empresa.
     
    Não pode ser debêntures, pq tu tens além do direito do lucro, tens direito a possível conversão em ação.
     
    Então o único que não dá somente o direito ao lucro são as partes beneficiárias
     
    Abraço
  • Ações  - Socio Acionista

    Parte Beneficiarias - Credor Eventual

    Debêntures  - Credor Efetivo e Incondicional

  • GABARITO: D


ID
67624
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Assinale abaixo o crédito com maior prioridade na falência.

Alternativas
Comentários
  • A ordem legal de classificação dos créditos está prevista no art. 83 da Lei 11.101/05, abaixo transcrito, sendo os créditos derivados da legislação trabalhista o prioritário:Art. 83. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem:I – os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 (cento e cinqüenta) salários-mínimos por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho;II - créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado;III – créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição, excetuadas as multas tributárias;IV – créditos com privilégio especial, a saber:a) os previstos no art. 964 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002;b) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta Lei;c) aqueles a cujos titulares a lei confira o direito de retenção sobre a coisa dada em garantia;V – créditos com privilégio geral, a saber:a) os previstos no art. 965 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002;b) os previstos no parágrafo único do art. 67 desta Lei;c) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta Lei;VI – créditos quirografários, a saber:a) aqueles não previstos nos demais incisos deste artigo;b) os saldos dos créditos não cobertos pelo produto da alienação dos bens vinculados ao seu pagamento;c) os saldos dos créditos derivados da legislação do trabalho que excederem o limite estabelecido no inciso I do caput deste artigo;VII – as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributárias;VIII – créditos subordinados, a saber:a) os assim previstos em lei ou em contrato;b) os créditos dos sócios e dos administradores sem vínculo empregatício.
  • Se a empresa está sob processo de falência, a ordem de preferência é a seguinte:1º. Créditos Extraconcursais. Serão considerados créditos extraconcursais e serão pagos com precedência sobre a classificação de créditos da falência, na ordem a seguir, os relativos a: a) remunerações devidas ao administrador judicial e seus auxiliares, e créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a decretação da falência; b) quantias fornecidas à massa pelos credores; c) despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e distribuição do seu produto, bem como custas do processo de falência; d) custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa falida tenha sido vencida; e) obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a recuperação judicial (L. 11101/2005, art. 67) ou após a decretação da falência, e tributos relativos a fatos geradores ocorridos após a decretação da falência, respeitada a ordem de classificação de créditos na falência. (L. 11101/2005, art. 84).São extraconcursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos no curso do processo de falência. (CTN, art. 188, NR LC 118/2005). Bens restituíveis. Possuem precedência também, não se incluindo entre os bens que garantem os créditos os bens e direitos restituíveis. O proprietário de bem arrecadado no processo de falência ou que se encontre em poder do devedor na data da decretação da falência poderá pedir sua restituição. Também pode ser pedida a restituição de coisa vendida a crédito e entregue ao devedor nos 15 (quinze) dias anteriores ao requerimento de sua falência, se ainda não alienada. (L. 11.101/2005, art. 85).2º. Classificação dos créditos na falência. Respeitada a precedência dos créditos extraconcursais e bens restituíveis, os créditos organizam-se de acordo com a seguinte ordem, num processo de falência (L. 11101/2005, art. 83):a) os créditos derivados da legisla
  • Ordem Geral na questao

    1º) E,  2º) A,  3º) B,  4º) C, 5º) D

  • Créditos derivados da legislação trabalhista, nos limites legais.

    Créditos com garantia real.

    Créditos fiscais, excetuadas as multas tributárias.

    Créditos com privilégio geral.

    Créditos quirografários.

     


ID
67627
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Sobre a nota promissória, o cheque e a duplicata, marque a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Nota promissória é um título cambiário em que seu criador assume a obrigação direta e principal de pagar a soma constante no título. A nota promissória nada mais é do que uma promessa de pagamento.A nota promissória é uma promessa de pagamento, para seu nascimento são necessárias duas partes, o emitente ou subscritor (devedor), criador da promissória no mundo jurídico, e o beneficiário ou tomador que é o credor do título.Para exemplificar a constituição de uma nota promissória citamos a seguinte hipótese, Pedro empresta R$ 1.000,00 (mil reais) ao seu amigo Anderson, que por sua vez se compromete a efetuar o pagamento do empréstimo em trinta dias, assim sendo, emite uma nota promissória no valor do empréstimo onde o beneficiário é o Pedro, com vencimento para trinta dias da data.Como nos demais títulos de crédito a nota promissória pode ser transferida a terceiro por endosso, bem como nela é possível a garantia do aval.Caso a nota promissória não seja paga em seu vencimento poderá ser protestada, como ainda será possível ao beneficiário efetuar a cobrança judicial, a qual ocorre por meio da ação cambial que é executiva, no entanto a parte só pode agir em juízo se estiver representada por advogado legalmente habilitado.A nota promissória é prevista no decreto 2044 de 31 de dezembro de 1908 e na Lei Uniforme de Genebra, seus requisitos são os seguintes:1. A denominação "nota promissória" lançada no texto do título.2. A promessa de pagar uma quantia determinada.3. A época do pagamento, caso não seja determinada, o vencimento será considerado à vista.4. A indicação do lugar do pagamento, em sua falta será considerado o domicílio do subscritor (emitente).5. O nome da pessoa a quem, ou a ordem de quem deve ser paga a promissória.6. A indicação da data em que, e do lugar onde a promissória é passada, em caso de omissão do lugar será considerado o designado ao lado do nome do subscritor.7. A assinatura de quem passa a nota promissória (subscritor).8
  • A Nota Promissória é um título de natureza não causal sendo uma promessa de pagamento (Dec.57663/66) e a Duplicata é um título causal (Lei 5474/68)e ordem de pagamento e o Cheque título não causal (Lei 7357/85) e ordem de pagamento.
  • a) Errada. Todos são títulos executivos, inclusive o cheque.Art. 585, inciso I do CPC - São títulos executivos extrajudiciais: a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;b) Errada. Segundo a doutrina são títulos de crédito próprios: letra de câmbio, nota promissória, cheque e duplicata.c) Certa.Letra de câmbio: ordem de pagamento à vista ou a prazo, dada ao sacado, pelo emitente, em favor do beneficiário.Nota promissória: promessa de pagamento à vista ou à prazo, feita pelo emitente do título, em favor do beneficiário.Cheque: ordem de pagamento à vista, dada ao sacado, pelo emitente, contra provisão de fundos em poder do próprio sacado.Duplicata: saque efetuado pelo emitente, a partit de um contrato de compra e venda mercantil, ou de prestação de serviços.d) Errada. Dos títulos de crédito próprios, apenas a duplicata é causal, ou seja, de emissão restrita às hipóteses previstas em lei. Ela só pode ser sacada em razão de compra e venda mercantil ou de prestação de serviços.e) Errada. Não admite endosso parcial, e sim aval parcial.
  • A - ERRADA - Conforme previsto no CPC, art. 585. São títulos executivos extrajudiciais: I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque. Os títulos de crédito constituem títulos executivos extrajudiciais (art. 585, CPC), por configurarem uma obrigação líquida e certa;
    B - ERRADA - Dentre os principais títulos de crédito previstos na legislação brasileira, destacam-se quatro: (i) letra de câmbio; (ii) nota promissória; (iii) cheque e (iv) duplicata. São títulos que possuem disciplina legal específica e que, por isso, são denominados comumente de títulos de crédito próprios ou típicos;
    D - ERRADA - Título causal é aquele que somente pode ser emitido nas restritas hipóteses em que a lei autoriza a sua emissão. É o caso, por exemplo, da duplicata, que só pode ser emitida para documentar a realização de uma compra e venda mercantil (duplicata mercantil) ou um contrato de prestação de serviços (duplicata de serviços). Título abastrato, por sua vez, é aquele cuja emissão não está condicionada a nenhuma causa preestabelecida em lei. Em síntese: podem ser emitidos em qualquer hipótese. É o caso, por exemplo, do cheque, que pode ser emitido para documentar qualquer relação negocial. Da mesma forma, a nota promissória, que, também, assim como o cheque, pode ser utilizada para documentar qualquer relação negocial;
    E - ERRADA - A legislação cambiária específica veda o endosso parcial ou limitado a certo valor da dívida representada no título (art. 8º, § 3º, do Decreto 2.044/1908), bem como o endosso subordinado a alguma condição (art. 12 da Lei Uniforme), caso em que esta será considerada não escrita. No mesmo sentido, o Código Civil dispõe em seu art. 912 que "considera-se não escrita no endosso qualquer condição a que o subordine o endossante", prevendo ainda, no parágrafo único do referido dispositivo, que "é nulo o endosso parcial". 
  • Ainda sobre a alternativa "E": O Decreto Lei 57.663/56 prevê a possibilidade do aval parcial para a letra de câmbio e a nota promissória. Já a possibilidade do aval parcial do cheque é previsto na própria lei do cheque (L. 7.357/85), cujo artigo 29 prevê: "O pagamento do cheque pode ser garantido, no todo ou em parte, por aval prestado por terceiro, exceto o sacado, ou mesmo por signatário do título".
    Mas, como para a duplicata não há legislação especial/específica vigendo a situação, pois a Lei
    5.474/68 que trata da duplicata é omissa, utiliza-se para a situação a regra geral do Código Civil (art. 897, CC): "O pagamento de título de crédito, que contenha obrigação de pagar soma determinada, pode ser garantido por aval. Parágrafo único. É vedado o aval parcial".
    Logo, não é admissível aval parcial para a duplicata, por vedação expressa do
    Código Civil
    .
    Portanto, a depender do título de crédito é que saberemos se existe ou não aval parcial.
    FONTE:
    http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2009277/e-possivel-o-aval-parcial-lais-mamede-dias-lima
  • Só corroborando e desde já parabenizando pelos excelentes comentários.

    Que a Nota Promissória também pode ser considerada como um título de crédito causal, de forma excepcional. Segundo a SÚMULA 258, STJ: “A Nota Promissória vinculada a contrato de abertura de crédito não goza de autonomia em razão da iliquidez do título que a originou”. (Nota Promissória pode ser título causal).

    Deus nos ajude!
  • Pithecus Sapiens, sua informação está equivocada quanto a DUPLICATA. Nela também é admitido o AVAL PARCIAL, pois, ao contrário do que foi afirmado por você, a regência supletiva da Lei de duplicatas é a LUG e não o código Civil! Assim, aplicando subsidiariamente o Decreto-lei 57.663/66 (LUG), é admitido o AVAL PARCIAL PARA AS DUPLICATAS. Veja o art. 25 da Lei 5.474/68 (duplicatas)


    Art . 25. Aplicam-se à duplicata e à triplicata, no que couber, os dispositivos da legislação sôbre emissão, circulação e pagamento das Letras de Câmbio.