Na verdadde, ocorre o uso das linguagem injuntiva e da função CONATIVA. Na verdade, O texto injuntivo usa a função contativa da linguagem. Visa convencer o ouvinte a obedecer a uma vontade do emissor (quem fala), a fazer ou a não fazer algo, seja ordenando ou pedindo gentilmente.
Função apelativa ou conativa
A mensagem é centrada no receptor e organiza-se de forma a influenciá-lo, ou chamar sua atenção. Geralmente, usa-se a 2ª pessoa do discurso (tu/você; vós/vocês), vocativos e formas verbais ou expressões no imperativo. Como essa função é a mais persuasiva de todas, aparece comumente nos textos publicitários, nos discursos políticos, horóscopos e textos de auto-ajuda. Como a mensagem centra-se no outro, ou seja, no interlocutor, há um uso explícito de argumentos que fazem parte do universo do mesmo. Exemplo:"Fique antenado com seu tempo..."; "Compre já, e ganhe dicas surpreendentes!"
Já na função fática o canal é posto em destaque, ou seja, o canal que dá suporte à mensagem. O interesse do emissor é emitir e simplesmente testar ou chamar a atenção para o canal, isto é, verificar a "ponte" de comunicação e certificar-se sobre o contato estabelecido, de forma a prolongá-lo. Os cacoetes de linguagem como alô, né?, certo?, ahã, dentre outros, são um exemplo bem comum para se evidenciar contato entre emissor e receptor.