O informe-publicitário é um formato complicado. Começa pelo nome, que vive mudando. Chamava informe-publicitário lá atrás, quando era usado principalmente nas campanhas de marketing direto: páginas horrorosas falando das 73 utilidades daquele processador de frutas que não é apenas isso, mas também lava, passa e se limpa sozinho. Depois, virou “publieditorial” e, mais recentemente, “advertorial”. Mas o problema não está no nome, e sim no uso que se faz dele.
Gosto muito do formato. Penso que, bem usado, ele é capaz de agradar aos três públicos envolvidos na comunicação: o anunciante, o veículo e o leitor. Os interesses dos dois primeiros são óbvios: o anunciante quer vender mais ou fortalecer a marca; o veículo quer o dinheiro da publicidade. A diferença está na satisfação do leitor.
É editorial ou publicidade?
Cuidado com a credibilidade
Muitos anunciantes escolhem fazer um publieditorial pela razão errada. Querem iludir o público, fingindo que é a publicação, e não eles próprios, quem está falando bem do produto. Uma parte dos leitores cai na deles, mesmo com os cuidados exigidos pelos veículos. Mas outros percebem o truque e perdem um pouco da confiança na marca: “Se querem me enganar na propaganda, imagina no produto?”
Acredito que o publieditorial é indicado para os seguintes propósitos:
• Explicar ideias complexas: Por exemplo, para mostrar as vantagens fiscais de um determinado investimento financeiro ou as funções avançadas de um telefone celular.
• Ensinar a usar o produto: Como nos tutoriais de maquiagem ou nas receitas culinárias oferecidas por marcas de beleza ou alimentícias.
• Reforçar valores da marca: Quando um fabricante de remédios leva conhecimento sobre prevenção de dor de cabeça junto com a propaganda do seu analgésico; ou um guia de prevenção de acidentes domésticos oferecido por uma marca de botijão de gás.
• Gerar confiança: Dando dicas que fazem a diferença na vida do leitor, como o banco que trata de finanças pessoais ou a marca de ração que ajuda a cuidar das emoções dos bichos.
• Humanizar a empresa: Mostrando quem são as pessoas por trás do negócio, algo especialmente importante no setor de serviços.
Fonte: http://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/ponto_de_vista/2014/08/11/a-alquimia-de-um-bom-informe-publicitario.html
Ele é pago!!! Pode ser usado em sites e blogs da internet. Geralmente, isso é feito de maneira discreta, apenas com uma sinalização para que o leitor conheça qual é a marca responsável pelo conteúdo.
Outro aspecto que está associado a esse tipo de material é a parceria com influenciadores digitais ou blogueiros. Com uma audiência que acompanha frequentemente suas postagens, esses perfis divulgam a empresa e as opções ofertadas. Assim, é possível atingir mais pessoas e, consequentemente, atrair mais clientes.
Esse método é eficaz porque é uma maneira de aproximar a organização de seu público-alvo, utilizando assuntos e influenciadores que as pessoas já conhecem para apresentar o produto.
FONTE: SINERGIA PUBLICIDADE