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Questões de História e Geografia de Estados e Municípios

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  26. Questões de História e Geografia do Estado de Sergipe
  27. Questões de História e Geografia do Estado do Tocantins

ID
4858
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TCE-RO
Ano
2007
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder às questões de os 17 e 18.

Durante o período colonial, a região do Vale do          
Guaporé foi foco de atenção do governo português,    
por sua situação limítrofe e pela atividade comercial   
que a caracterizava. Em conseqüência, nela se           
delineou uma estrutura social típica da colônia           
portuguesa.                                                           

Sobre a estrutura social dos Vales do Guaporé e do Madeira nesta época, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • "No Vale do Guaporé, durante a segunda metade do século XVIII, foram comuns as fugas de escravos e o seu ajuntamento em quilombos, alguns dos quais resistiam, por longos períodos, como é o caso do Quariterê (ou Piolho), que se manteve ativo por quase meio século, desde sua fundação em 1752, até seu total extermínio em 1795. [...] os escravos do Guaporé buscaram nas fugas a maneira mais imediata e eficaz de se libertarem do domínio do cativeiro. No Vale do Guaporé, as fugas eram multiplicadas pela atração exercida pelas fronteiras. Aproveitando-se das constantes divergências entre as coroas de Portugal e Espanha e da inevitável tensão fronteiriça reinante na região, muitos escravos buscavam a liberdade, fugindo para a vizinha colônia castelhana, muitas vezes contando com a colaboração clandestina dos próprios castelhanos, que lhes ofereciam couto e proteção e deles obtinham informações quanto ao sistema de defesa e guarda das fronteiras e mesmo os utilizavam para o desenvolvimento de técnicas para o cultivo da cana-de-açúcar e o algodão" (História Regional (Rondônia) de Marco Antônio Teixeira e Dante Ribeiro da Fonseca, 4ª ed., Rondoniana, pp. 81-82).

ID
4861
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TCE-RO
Ano
2007
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder às questões de os 17 e 18.

Durante o período colonial, a região do Vale do          
Guaporé foi foco de atenção do governo português,    
por sua situação limítrofe e pela atividade comercial   
que a caracterizava. Em conseqüência, nela se           
delineou uma estrutura social típica da colônia           
portuguesa.                                                           

A crise que atingiu a região do Vale do Guaporé, a partir do início do século XIX, pode ser explicada pela:

Alternativas
Comentários
  • "O deslocamento das tensões fronteiriças para o Vale do Paraguai e a quebra da atividade mineradora definiram o quadro de desinteresse pelas regiões do Guaporé e do Madeira, estabelecendo uma contínua retirada de efetivos e recursos" (História Regional (Rondônia) de Marco Antônio Teixeira e Dante Ribeiro da Fonseca, 4ª ed., Rondoniana, pp. 81-82) (História Regional (Rondônia) de Marco Antônio Teixeira e Dante Ribeiro da Fonseca, 4ª ed., Rondoniana, pp. 84).
  • Analisando à questão, podemos observar que pede-se para explicar os motivos da crise na região do vale do Guaporé, assim podemos identificar dois fatores que reforçaram à crise:

    a) "O declínio da mineração"

    b) "O deslocamento das tensões fronteiriças para o Vale do Paraguai, por causa da importância militar do Vale"

    Esses fatores causaram uma contínua retirada de efetivos e de recursos do vale do Guaporé.

     (História Regional (Rondônia) de Marco Antônio Teixeira e Dante Ribeiro da Fonseca, 4ª ed., Rondoniana, pp. 81-82) (História Regional (Rondônia) de Marco Antônio Teixeira e Dante Ribeiro da Fonseca, 4ª ed., Rondoniana, pp. 84).

    Portanto, a resposta correta é a letra  D.
    e Por 

  • LETRA D

    A crise(decadência) do ouro começa no final do Séc. XVIII, essa crise se dá:

    -  decadência da mineração aliada à importância militar da região do Vale do Paraguai.

    Além disso nas primeiras décadas do século XIX a capital foi transferida para Cuiabá, onde os capitães generais já passavam a maior parte do tempo, permanecendo Vila Bela abandonada, como herança aos negros que ali ficaram abandonados. 

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  • Em finais do século XVIII, já se tornava notória a crise pela qual passavam os vales do Guaporé e Madeira. A decadência se instalava tanto na mineração quanto nas Guarnições Militares e mesmo na manutenção das rotas fluviais de comércio, que ligavam Vila Bela a Belém do Pará.


ID
4864
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TCE-RO
Ano
2007
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Durante o desenrolar da chamada "questão acreana", alguns líderes defenderam a emancipação do Acre, tanto no que se refere à Bolívia, como em relação ao Brasil. Contudo, essa proposta não se concretizou, entre outros motivos, porque:

Alternativas
Comentários
  • "Alguns dirigentes revolucionários, dentre eles Galvez, o líder dos rebeldes, julgavam que o Acre poderia ser um Estado independente, dada a distância em que se encontrava dos poderes centrais, tanto do Brasil como da Bolívia. Essa pretensão contava com a oposição do comércio de Belém e Manaus, que naquele momento temiam que o movimento separatista viesse a prejudicar seus interesses na região [...]" (História Regional (Rondônia) de Marco Antônio Teixeira e Dante Ribeiro da Fonseca, 4ª ed., Rondoniana, pp. 130).
  • Convencionou-se chamar de Revolução Acreana a revolta dos seringueiros que, no início do século XX, ocupavam o atual Estado do Acre, àquela época pertencente à Bolívia. Insurgindo-se contra o governo boliviano, que cedera todo aquele território ao truste anglo-americano Bolivian Syndicate, os seringueiros proclamaram a independência da região, dando início à disputa diplomática que passou à história com o nome de Questão do Acre.

    Questão Muito bem elaborada, pois o questionamento mesmo é o motivo da não emancipação do Acre, que ficou evidenciada pela ameaça aos interesses dos seringueiros e comerciante brasileiros, especialmente depois do arrendamento ao Bolivian Syndicate.

    Portanto a letra A está correta.

ID
4867
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TCE-RO
Ano
2007
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

"O que quer que façam ou não, os norte-americanos devem agora começar a olhar para longe."

MAHAN, Alfred T., in MORISON, S.E. e COMMAGER, H.S.,História dos Estados Unidos da América.
SP: Melhoramentos, Tomo II, p. 447.

A afirmativa acima tentava justificar o expansionismo norteamericano que, com base na Doutrina Monroe e no chamado Destino Manifesto, atuava sobre o continente americano. Na tentativa de se proteger dessas investidas e preservar a soberania territorial brasileira no século XIX, o governo imperial:

Alternativas
Comentários
  • Alguns trechos do livro História Regional (Rondônia), de Marco Antônio Teixeira e Dante Ribeiro da Fonseca (4ª ed., Rondoniana, pp. 89 e 91), tornam a alternativa C correta:

    "A partir do início da segunda metade do século XIX, o governo norte-americano manifestou interesse em abrir a Amazônia aos capitais daquele país, particularmente no setor da navegação fluvial, cuja exploração por navios de bandeira estrangeira era proibida pelo governo imperial. [...] A resposta do governo brasileiro foi clara: não permitiria a livra navegação no Vale do Amazonas, porque temia o expansionismo norte-americano. [...] Como medida preventiva, e firmando uma posição sobre o assunto, o governo brasileiro decretou o monopólio da navegação no Amazonas. Em 1852, tendo aceitado uma oferta do governo brasileiro de subsídio financeiro de 160 contos de réis e o monopólio, com duração de 30 anos, da exploração da navegação no rio Amazonas, Mauá (Irineu Evangelista de Souza - 1813 -1889) fundou a Companhia de Navegação e Comércio do Amazonas. Essa empresa constituiu-se com parte do capital investido pelo próprio Barão e o restante através da compra da ações pelos comerciantes de Belém e Manaus".

ID
4870
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TCE-RO
Ano
2007
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder às questões de nos 21 e 22.


A Região Norte do Brasil sempre teve sua economia
marcada pelo extrativismo vegetal e, pelas próprias
condições socioespaciais, pela utilização da mãode-
obra indígena. Contudo, no início do século XX,
duas mudanças são sentidas: o aparecimento de uma
mão-de-obra não indígena e a queda da borracha no
mercado internacional.

O fator que justificou o surgimento da mão-de-obra não indígena na região foi a:

Alternativas
Comentários
  • A população do Estado de Rondônia foi composta por uma miscigenação de povos vindos em sua maioria dos Estados do Nordeste, e foram denominados "Soldados da Borracha". Atualmente não existe uma predominância, pois existem pessoas vindas de todas as regiões do país.
  • "O movimento de nordestinos em direção à Amazônia, para trabalharem nos seringais, data das primeiras décadas do século XIX. Contudo, se intensificou o aumento da demanda da matéria-prima e com a pior seca do século (1879/80). Enquanto os cafezais do Sudeste foram abastecidos com trabalhadores europeus, os seringais da Amazônia receberam trabalhadores nordestinos, que para lá migraram de forma espontânea ou induzida, com a ajuda de deslocamento fornecida pelo Governo brasileiro, principalmente em função de fortes secas que assolaram o nordeste no final do século passado" (História Regional (Rondônia) de Marco Antônio Teixeira e Dante Ribeiro da Fonseca, 4ª ed., Rondoniana, pp. 119 e 120).