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Considere que uma empresa tenha captado empréstimo bancário no valor de
R$ 40 mil por seis meses, para pagar juros simples de 15% na data do vencimento
do empréstimo e, na data da captação, o gerente do banco tenha bloqueado 20%
do valor captado e aplicado em ações da bolsa de valores que rendeu, ao final dos
seis meses, R$ 2 mil. Nesse caso, o custo efetivo total da operação foi superior a
12%.
No final do período é preciso pagar juros de:
J = 40000 x 15% = 6000 reais
Foram bloqueados 20% x 40000 = 8000 reais, que aplicados renderam 2000
reais. Isto significa que, na prática, o cliente tomou emprestado 40000 – 8000 =
32000 reais (este foi o dinheiro que ele efetivamente recebeu em mãos), e teve que
pagar juros de 6000 – 2000 = 4000 reais (devemos abater o ganho na aplicação dos
juros totais, para ver quanto efetivamente foi preciso desembolsar no final).
Assim, a taxa de juros efetiva foi:
j = 4000 / 32000 = 0,125 = 12,5%
Item CORRETO.
Prof. Arthur Lima
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Esta questão deveria ser de interpretação de texto e não matemática financeira! Onde um gerente empresta 40mil, mas não empresta 8mil, para aplicar na Bolsa e depois devolver juros de 2mil? Tinha calculado sobre 40mil, e não 32mil.
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Para mim deveria ter sido anulada! Questão muito confusa!!!
Seguindo o raciocínio do fábio vieira (apud Prof. Arthur Lima), a empresa no ato do contrato pegaria R$ 32.000,00 e ao final pagaria R$ 4.000,00 de juros, dando um custo efetivo de 12,5%.
PORÉM.... após o período de 6 meses a empresa receberia de volta o capital aplicado pelo gerente (R$ 8.000,00).
Ou seja, a empresa ao final da operação teria:
Créditos:
R$ 32.000 (no ato da liberação)
R$ 8.000 (do valor bloqueado pelo gerente, ao final do período)
R$ 2.000 (dos juros bloqueados, ao final do período)
TOTAL: R$ 42.000,00
Débitos:
R$ 6.000 (15% dos R$ 40.000)
TOTAL GERAL: 42.000 - 6.000 = R$ 36.000
Assim, se considerarmos o valor da operação de R$ 40.000,00, EFETIVAMENTE, a empresa pagou só R$ 4.000,00 de juros. Aí o CUSTO EFETIVO TORAL seria 11,11% (4.000/36.000).
Força e Fé!!!
OBS: Se o gerente tivesse aplicado nas ações da PETROBRAS o cara ia levar um fumo, perder todo capital, e iria facilitar os cálculos da questão pra nós... rsrsrs
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Deveria ser ANULADA com toda certeza, explico.
O cliente tomou de empréstimo 40.000 efetivamente, pois, os 8.000 aplicados em ações (20%) são de propriedade do cliente, é dele, não do banco; apenas foi uma decisão em investir o dinheiro, pois quando houver o resgate desse dinheiro ele será de propriedade do cliente, logo o valor deve sim ser somado ao montante retirado como empréstimo.
Creio que o examinador tenha se confundido ao elaborar a questão, tentando trazer uma dificuldade na interpretação dela, mas que acaba por ser imprópria. O valor das ações (8.000) apenas deveria ser retirado da base de cálculo da taxa efetiva da operçaão se não fosse mais de propriedade do cliente, mas ainda é, apenas está investido em ações.
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Absolutamente errada.
O custo efetivo foi de 10%.
Juros a pagar = 6.000
Juros recebidos da aplicação = 4.000
Juros líquidos (a pagar) = 4.000
Valor do empréstimo = 40.000
Custo efetivo = 4.000 / 40.000 = 10%
Banca viajou.
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Note que, dos 40.000 reais solicitados, 20% foram bloqueados, de modo que a empresa recebeu efetivamente apenas 80% de 40.000 reais, ou seja:
Empréstimo efetivo = 80% x 40.000 = 32.000 reais
Os juros a serem pagos, entretanto, são 15% sobre 40.000 reais:
Juros = 40.000 x 15% = 6.000 reais
Entretanto, aquele valor bloqueado rendeu 2.000 reais para a empresa na aplicação em bolsa. Isto significa que, ao invés de pagar os 6.000 reais de juros, a empresa pode pagar apenas 6.000 – 2.000 = 4.000 reais.
Resumindo, a empresa pegou efetivamente 32.000 reais emprestados, e pagou efetivamente 4.000 reais a título de juros. Percentualmente, esses juros foram de:
Juros percentuais = 4.000 / 32.000
Juros percentuais = 1 / 8
Juros percentuais = 0,125
Juros percentuais = 12,5%
Ou seja, a taxa que exprime o custo efetivo deste empréstimo, para a empresa, é de 12,5%. Este valor é ligeiramente superior a 12%, portanto o item está CORRETO.
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Dados da questão:
C = 40.000,00
i = 15% = 0,15
Ao final do período serão pagos juros
de:
J = C*i*n
J = 40.000*0,15*1
J = 6.000,00
Como foram bloqueados 20% do valor do
empréstimo, temos:
X = 40.000*0,2 = 8.000,00
Efetivamente, o cliente tomou
emprestado 40.000,00 – 8.000,00 = 32.000,00
Sabendo que o rendimento do valor
bloqueado foi de R$ 2.000,00, concluímos que, descontando o valor de R$
2.000,00, o valor efetivamente pago de juros foi de:
Y = 6.000 – 2.000 = 4.000,00.
Assim, a taxa de juros efetiva foi:
j= 4.000/32.000 = 0,125 = 12,5%
Gabarito: Correto.
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c me zoando né? se recebeu 32 mil por que então pagou juros sobre 40 mil? questão mais sem sentido.... bola de cristal pra saber o que a CESPE tá querendo...