Prova IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde

Questão 2888845

• Banca: IBGP
• Órgão: Prefeitura de Andradas - MG
• Ano: 2017
• Provas: IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde
• Disciplina: Português
• Assuntos: Gêneros Textuais; Interpretação de Textos

                           7 caminhos para a mobilidade urbana

             Algumas formas de melhorar o trânsito, reduzir a poluição

         e aumentar a qualidade de vida de quem mora nas metrópoles

      Cidades são para pessoas ou, pelo menos, deveriam ser. Mas na realidade o que se vê nos grandes centros urbanos são vias dominadas por automóveis, o que leva a um trânsito caótico, poluição do ar e estresse. É por isso que especialistas do mundo todo se debruçam sobre o tema para encontrar alternativas que possam aumentar a mobilidade urbana. “Reduzir o número de carros circulando nas grandes cidades é fundamental, não apenas para o trânsito mas para a saúde da população, já que, atualmente, 75% das emissões poluentes são provenientes do sistema de transporte privado e público. Isso é uma questão de sobrevivência”, alerta Nívea Maria Oppermann, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisinos e diretora de Desenvolvimento Urbano do WRI Brasil Cidades Sustentáveis.

E, já que esvaziar as metrópoles não é uma possibilidade – ao contrário, uma estimativa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que, até 2050, mais de 70% da população mundial viverá em cidades –, como é possível melhorar a mobilidade e a qualidade de vida nesses grandes centros?

As respostas, você confere a seguir:

1- Incentivo aos transportes ativos

Incentivar deslocamentos não motorizados tende a melhorar a relação das pessoas com o espaço público, diminui a poluição, melhora a saúde pública e reduz gastos. Um estudo realizado por pesquisadores das universidades de Lund, na Suécia, e de Queensland, na Austrália, concluiu que em Copenhague – capital da Dinamarca, a primeira cidade mundial de ciclismo – cada quilômetro rodado de carro custa, pelo menos, seis vezes mais caro que um quilômetro percorrido de bicicleta.

2- Construção de ciclovias

Ao contrário do que muita gente pensa, não se faz uma ciclovia a partir da demanda gerada por ciclistas, mas sim para convidar as pessoas a optar por outros meios de transporte que não o carro. Foi assim em Copenhague. A cidade sofria com grandes congestionamentos já na década de 1950. Foi quando o jovem arquiteto Jan Gehl resolveu arriscar uma solução: fechar as ruas para os carros. A revolta foi geral. Mas, depois de 20 anos, Gehl conseguiu provar que quanto mais ciclovias existem, mais gente pedala e melhor fica o trânsito, o ar e a qualidade de vida da população.

3- Investimento em transporte coletivo

Ninguém merece chegar suado no trabalho depois de uma pedalada e não ter nem onde guardar a bicicleta e tomar banho. Para deixar o carro em casa, os funcionários precisam de infraestrutura na empresa, com bicicletários e vestiários, vagas especiais para quem oferece carona, bonificações para quem utiliza o transporte coletivo, horários flexíveis ou home office em alguns dias da semana, entre outros. “O ensino a distância também é uma maneira de reduzir o deslocamento, assim como a descentralização dos cursos”, conta Nívea.

4- Menos deslocamento

Bairros mistos ajudam muito a melhorar a mobilidade, pois oferecem moradia e comércio com pequenas distâncias entre si. “Temos que pensar em bairros mais completos, que tenham outras atividades, porque isso vai acabar gerando emprego e as pessoas podem trabalhar perto de suas casas”, afirma Nívea. Uma iniciativa interessante, realizada em Londres e Paris, é o aluguel social em áreas centrais, subsidiado pelo governo, que permite que pessoas de classes sociais diversas morem perto do trabalho. 

5- Menos ruas, mais fluidez

De acordo com o último relatório divulgado pela Caltrans (empresa que gerencia o trânsito da Califórnia), novas vias motivam mais motoristas a pegar o carro com maior frequência. Segundo a pesquisa, um aumento de 10% na capacidade das vias tende a aumentar entre 3% e 6% as milhas automotivas percorridas em curto prazo e entre 6% e 10% em longo prazo. Por outro lado, a desativação de elevados, combinada com a melhoria de avenidas já existentes em São Francisco, por exemplo, contribuiu para a revitalização de áreas degradadas da cidade e produziu uma queda significativa no tráfego. Um ambiente menos hostil para ciclistas e pedestres faz com que as ruas sejam vistas como um espaço público, uma zona de convivência, e não apenas um ponto de passagem.

6- Tecnologia como aliada

Aprimorar os serviços de informações em tempo real, facilitando o acesso a esquemas de compartilhamento de automóveis, bicicletas, vans, entre outros, e a horários, itinerários e serviços de transporte coletivo, é um grande negócio. “A tecnologia otimiza percurso, reduz desperdício e aumenta o ganho de tempo, ou seja, a qualidade de vida da população”, explica Nívea. Em algumas cidades, como Seul, na Coreia do Sul, todos os veículos têm GPS, o que permite às autoridades monitorar a velocidade e a localização dos ônibus. As informações são repassadas via celular e em tempo real para o usuário, que pode saber quanto tempo falta para o ônibus chegar ao ponto e qual rota ou conexão escolher.

7- Contribuição das empresas e instituições de ensino

Sem um sistema eficiente de transporte coletivo, é impossível estimular a população a substituir o carro. Por isso, é fundamental a criação de infraestrutura para a construção de novos modais como VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), metrô, BRT (Bus Rapid Transit), a implantação de corredores exclusivos e preferenciais para ônibus, entre outros, além de investimento em informação inteligente para a promoção do uso dessa nova infraestrutura. Mas, para que funcione, é preciso planejamento. “Precisamos de melhores projetos de transporte, adequados para cada realidade, porque não adianta uma cidade querer colocar BRT e não ter passageiros suficientes pra isso”, ressalta Nívea. Um exemplo é a Alemanha, onde o sistema Mo-bility integra a rede de transportes públicos a serviços de aluguel de bicicleta e carros elétricos em um único bilhete.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/05/7-caminhos-para-mobilidade-urbana.html Acesso em: 01/04/2017. [adaptado]

A partir da leitura do texto acima, é possível afirmar que ele faz parte do gênero:

• A. Crônica.
• B. Editorial.
• C. Reportagem.
• D. Notícia.

Gabarito: C

Comentários

• Crônica: é um tipo de texto narrativo curto, geralmente produzido para os meios de comunicação, por exemplo, jornais, revistas, etc. Além de ser um texto curto, possui uma "vida curta", ou seja, as crônicas tratam de acontecimentos corriqueiros do cotidiano.

  Texto Editorial: é um tipo de texto jornalístico que geralmente aparece no início das colunas. Diferente dos outros textos que compõem um jornal, de caráter informativo, os editoriais são textos opinativos. Embora sejam textos de caráter subjetivo, eles podem apresentar certa objetividade. Os editoriais são os que apresentam assuntos que serão abordados em cada seção do jornal, ou seja, Política, Economia, Cultura, Esporte, Turismo, País, Cidade, Classificados, entre outros.

  Reportagem: é um gênero não literário. Ela é considerada um texto jornalístico veiculado pelos meios de comunicação: jornais, revistas, televisão, rádio, entre outros. O repórter é a pessoa que está incumbida de apresentar a reportagem, a qual aborda temas da sociedade em geral.

  Notícia: gênero textual jornalístico. Trata-se, portanto, de um texto informativo sobre um tema atual ou algum acontecimento real, veiculada pelos principais meios de comunicação: jornais, revistas, meios televisivos, rádio, internet, dentre outros. As notícias possuem teor informativo e podems er textos descritivos e narrativos ao mesmo tempo, apresentando tempo, espaço e as personagens envolvidas.

• Gabarito:C

• A reportagem é mais ampla do que a notícia; esta apresenta um foco menor quanto ao assunto a ser informado, aquela é munida de mais informações, ou seja, possui um maior detalhamento.

  Para se aprofundar um pouco mais:

  academiadojornalista.com.br/ produção de texto

• só eu que marquei noticia pelo fato de estar escrito na referencia?

• A Crônica - Retrato do cotidiano

  B Editorial - Jornalístico Opinativos

  C Reportagem - Aborda temas da sociedade em geral - Gabarito

  D Notícia - Tempo, espaço e personagens envolvidos

Questão 2888848

• Banca: IBGP
• Órgão: Prefeitura de Andradas - MG
• Ano: 2017
• Provas: IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

                           7 caminhos para a mobilidade urbana

             Algumas formas de melhorar o trânsito, reduzir a poluição

         e aumentar a qualidade de vida de quem mora nas metrópoles

      Cidades são para pessoas ou, pelo menos, deveriam ser. Mas na realidade o que se vê nos grandes centros urbanos são vias dominadas por automóveis, o que leva a um trânsito caótico, poluição do ar e estresse. É por isso que especialistas do mundo todo se debruçam sobre o tema para encontrar alternativas que possam aumentar a mobilidade urbana. “Reduzir o número de carros circulando nas grandes cidades é fundamental, não apenas para o trânsito mas para a saúde da população, já que, atualmente, 75% das emissões poluentes são provenientes do sistema de transporte privado e público. Isso é uma questão de sobrevivência”, alerta Nívea Maria Oppermann, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisinos e diretora de Desenvolvimento Urbano do WRI Brasil Cidades Sustentáveis.

E, já que esvaziar as metrópoles não é uma possibilidade – ao contrário, uma estimativa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que, até 2050, mais de 70% da população mundial viverá em cidades –, como é possível melhorar a mobilidade e a qualidade de vida nesses grandes centros?

As respostas, você confere a seguir:

1- Incentivo aos transportes ativos

Incentivar deslocamentos não motorizados tende a melhorar a relação das pessoas com o espaço público, diminui a poluição, melhora a saúde pública e reduz gastos. Um estudo realizado por pesquisadores das universidades de Lund, na Suécia, e de Queensland, na Austrália, concluiu que em Copenhague – capital da Dinamarca, a primeira cidade mundial de ciclismo – cada quilômetro rodado de carro custa, pelo menos, seis vezes mais caro que um quilômetro percorrido de bicicleta.

2- Construção de ciclovias

Ao contrário do que muita gente pensa, não se faz uma ciclovia a partir da demanda gerada por ciclistas, mas sim para convidar as pessoas a optar por outros meios de transporte que não o carro. Foi assim em Copenhague. A cidade sofria com grandes congestionamentos já na década de 1950. Foi quando o jovem arquiteto Jan Gehl resolveu arriscar uma solução: fechar as ruas para os carros. A revolta foi geral. Mas, depois de 20 anos, Gehl conseguiu provar que quanto mais ciclovias existem, mais gente pedala e melhor fica o trânsito, o ar e a qualidade de vida da população.

3- Investimento em transporte coletivo

Ninguém merece chegar suado no trabalho depois de uma pedalada e não ter nem onde guardar a bicicleta e tomar banho. Para deixar o carro em casa, os funcionários precisam de infraestrutura na empresa, com bicicletários e vestiários, vagas especiais para quem oferece carona, bonificações para quem utiliza o transporte coletivo, horários flexíveis ou home office em alguns dias da semana, entre outros. “O ensino a distância também é uma maneira de reduzir o deslocamento, assim como a descentralização dos cursos”, conta Nívea.

4- Menos deslocamento

Bairros mistos ajudam muito a melhorar a mobilidade, pois oferecem moradia e comércio com pequenas distâncias entre si. “Temos que pensar em bairros mais completos, que tenham outras atividades, porque isso vai acabar gerando emprego e as pessoas podem trabalhar perto de suas casas”, afirma Nívea. Uma iniciativa interessante, realizada em Londres e Paris, é o aluguel social em áreas centrais, subsidiado pelo governo, que permite que pessoas de classes sociais diversas morem perto do trabalho. 

5- Menos ruas, mais fluidez

De acordo com o último relatório divulgado pela Caltrans (empresa que gerencia o trânsito da Califórnia), novas vias motivam mais motoristas a pegar o carro com maior frequência. Segundo a pesquisa, um aumento de 10% na capacidade das vias tende a aumentar entre 3% e 6% as milhas automotivas percorridas em curto prazo e entre 6% e 10% em longo prazo. Por outro lado, a desativação de elevados, combinada com a melhoria de avenidas já existentes em São Francisco, por exemplo, contribuiu para a revitalização de áreas degradadas da cidade e produziu uma queda significativa no tráfego. Um ambiente menos hostil para ciclistas e pedestres faz com que as ruas sejam vistas como um espaço público, uma zona de convivência, e não apenas um ponto de passagem.

6- Tecnologia como aliada

Aprimorar os serviços de informações em tempo real, facilitando o acesso a esquemas de compartilhamento de automóveis, bicicletas, vans, entre outros, e a horários, itinerários e serviços de transporte coletivo, é um grande negócio. “A tecnologia otimiza percurso, reduz desperdício e aumenta o ganho de tempo, ou seja, a qualidade de vida da população”, explica Nívea. Em algumas cidades, como Seul, na Coreia do Sul, todos os veículos têm GPS, o que permite às autoridades monitorar a velocidade e a localização dos ônibus. As informações são repassadas via celular e em tempo real para o usuário, que pode saber quanto tempo falta para o ônibus chegar ao ponto e qual rota ou conexão escolher.

7- Contribuição das empresas e instituições de ensino

Sem um sistema eficiente de transporte coletivo, é impossível estimular a população a substituir o carro. Por isso, é fundamental a criação de infraestrutura para a construção de novos modais como VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), metrô, BRT (Bus Rapid Transit), a implantação de corredores exclusivos e preferenciais para ônibus, entre outros, além de investimento em informação inteligente para a promoção do uso dessa nova infraestrutura. Mas, para que funcione, é preciso planejamento. “Precisamos de melhores projetos de transporte, adequados para cada realidade, porque não adianta uma cidade querer colocar BRT e não ter passageiros suficientes pra isso”, ressalta Nívea. Um exemplo é a Alemanha, onde o sistema Mo-bility integra a rede de transportes públicos a serviços de aluguel de bicicleta e carros elétricos em um único bilhete.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/05/7-caminhos-para-mobilidade-urbana.html Acesso em: 01/04/2017. [adaptado]

Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE a finalidade do texto lido.

• A. Denunciar o caos gerado pelos automóveis nas grandes cidades e lamentar o fato da falta de mobilidade urbana.
• B. Informar ao leitor da situação gerada pelo excesso de carros e propor soluções para a melhoria desse problema.
• C. Discutir sobre o assunto mobilidade urbana por meio de uma visão pessimista e mostrar que não há solução para esse problema.
• D. Expor o problema da mobilidade urbana nas grandes cidades e lamentar o fato de não haverem soluções cabíveis para a situação.

Gabarito: B

Comentários

• GB (B)

Questão 2888851

• Banca: IBGP
• Órgão: Prefeitura de Andradas - MG
• Ano: 2017
• Provas: IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

                           7 caminhos para a mobilidade urbana

             Algumas formas de melhorar o trânsito, reduzir a poluição

         e aumentar a qualidade de vida de quem mora nas metrópoles

      Cidades são para pessoas ou, pelo menos, deveriam ser. Mas na realidade o que se vê nos grandes centros urbanos são vias dominadas por automóveis, o que leva a um trânsito caótico, poluição do ar e estresse. É por isso que especialistas do mundo todo se debruçam sobre o tema para encontrar alternativas que possam aumentar a mobilidade urbana. “Reduzir o número de carros circulando nas grandes cidades é fundamental, não apenas para o trânsito mas para a saúde da população, já que, atualmente, 75% das emissões poluentes são provenientes do sistema de transporte privado e público. Isso é uma questão de sobrevivência”, alerta Nívea Maria Oppermann, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisinos e diretora de Desenvolvimento Urbano do WRI Brasil Cidades Sustentáveis.

E, já que esvaziar as metrópoles não é uma possibilidade – ao contrário, uma estimativa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que, até 2050, mais de 70% da população mundial viverá em cidades –, como é possível melhorar a mobilidade e a qualidade de vida nesses grandes centros?

As respostas, você confere a seguir:

1- Incentivo aos transportes ativos

Incentivar deslocamentos não motorizados tende a melhorar a relação das pessoas com o espaço público, diminui a poluição, melhora a saúde pública e reduz gastos. Um estudo realizado por pesquisadores das universidades de Lund, na Suécia, e de Queensland, na Austrália, concluiu que em Copenhague – capital da Dinamarca, a primeira cidade mundial de ciclismo – cada quilômetro rodado de carro custa, pelo menos, seis vezes mais caro que um quilômetro percorrido de bicicleta.

2- Construção de ciclovias

Ao contrário do que muita gente pensa, não se faz uma ciclovia a partir da demanda gerada por ciclistas, mas sim para convidar as pessoas a optar por outros meios de transporte que não o carro. Foi assim em Copenhague. A cidade sofria com grandes congestionamentos já na década de 1950. Foi quando o jovem arquiteto Jan Gehl resolveu arriscar uma solução: fechar as ruas para os carros. A revolta foi geral. Mas, depois de 20 anos, Gehl conseguiu provar que quanto mais ciclovias existem, mais gente pedala e melhor fica o trânsito, o ar e a qualidade de vida da população.

3- Investimento em transporte coletivo

Ninguém merece chegar suado no trabalho depois de uma pedalada e não ter nem onde guardar a bicicleta e tomar banho. Para deixar o carro em casa, os funcionários precisam de infraestrutura na empresa, com bicicletários e vestiários, vagas especiais para quem oferece carona, bonificações para quem utiliza o transporte coletivo, horários flexíveis ou home office em alguns dias da semana, entre outros. “O ensino a distância também é uma maneira de reduzir o deslocamento, assim como a descentralização dos cursos”, conta Nívea.

4- Menos deslocamento

Bairros mistos ajudam muito a melhorar a mobilidade, pois oferecem moradia e comércio com pequenas distâncias entre si. “Temos que pensar em bairros mais completos, que tenham outras atividades, porque isso vai acabar gerando emprego e as pessoas podem trabalhar perto de suas casas”, afirma Nívea. Uma iniciativa interessante, realizada em Londres e Paris, é o aluguel social em áreas centrais, subsidiado pelo governo, que permite que pessoas de classes sociais diversas morem perto do trabalho. 

5- Menos ruas, mais fluidez

De acordo com o último relatório divulgado pela Caltrans (empresa que gerencia o trânsito da Califórnia), novas vias motivam mais motoristas a pegar o carro com maior frequência. Segundo a pesquisa, um aumento de 10% na capacidade das vias tende a aumentar entre 3% e 6% as milhas automotivas percorridas em curto prazo e entre 6% e 10% em longo prazo. Por outro lado, a desativação de elevados, combinada com a melhoria de avenidas já existentes em São Francisco, por exemplo, contribuiu para a revitalização de áreas degradadas da cidade e produziu uma queda significativa no tráfego. Um ambiente menos hostil para ciclistas e pedestres faz com que as ruas sejam vistas como um espaço público, uma zona de convivência, e não apenas um ponto de passagem.

6- Tecnologia como aliada

Aprimorar os serviços de informações em tempo real, facilitando o acesso a esquemas de compartilhamento de automóveis, bicicletas, vans, entre outros, e a horários, itinerários e serviços de transporte coletivo, é um grande negócio. “A tecnologia otimiza percurso, reduz desperdício e aumenta o ganho de tempo, ou seja, a qualidade de vida da população”, explica Nívea. Em algumas cidades, como Seul, na Coreia do Sul, todos os veículos têm GPS, o que permite às autoridades monitorar a velocidade e a localização dos ônibus. As informações são repassadas via celular e em tempo real para o usuário, que pode saber quanto tempo falta para o ônibus chegar ao ponto e qual rota ou conexão escolher.

7- Contribuição das empresas e instituições de ensino

Sem um sistema eficiente de transporte coletivo, é impossível estimular a população a substituir o carro. Por isso, é fundamental a criação de infraestrutura para a construção de novos modais como VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), metrô, BRT (Bus Rapid Transit), a implantação de corredores exclusivos e preferenciais para ônibus, entre outros, além de investimento em informação inteligente para a promoção do uso dessa nova infraestrutura. Mas, para que funcione, é preciso planejamento. “Precisamos de melhores projetos de transporte, adequados para cada realidade, porque não adianta uma cidade querer colocar BRT e não ter passageiros suficientes pra isso”, ressalta Nívea. Um exemplo é a Alemanha, onde o sistema Mo-bility integra a rede de transportes públicos a serviços de aluguel de bicicleta e carros elétricos em um único bilhete.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/05/7-caminhos-para-mobilidade-urbana.html Acesso em: 01/04/2017. [adaptado]

Assinale a alternativa que MELHOR traduz a ideia de Nívea Maria Oppermann, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisinos e diretora de Desenvolvimento Urbano do WRI Brasil Cidades Sustentáveis:

• A. Troca de carros por bicicletas.
• B. Troca de carros por transportes coletivos.
• C. Redução do número de automóveis.
• D. Redução do número de bicicletas.

Gabarito: C

Comentários

• “Reduzir o número de carros circulando nas grandes cidades é fundamental, não apenas para o trânsito mas para a saúde da população, já que, atualmente, 75% das emissões poluentes são provenientes do sistema de transporte privado e público. Isso é uma questão de sobrevivência”, alerta Nívea Maria Oppermann.

• “Reduzir o número de carros circulando nas grandes cidades é fundamental, não apenas para o trânsito mas para a saúde da população, já que, atualmente, 75% das emissões poluentes são provenientes do sistema de transporte privado e público. Isso é uma questão de sobrevivência”, alerta Nívea Maria Oppermann, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisinos e diretora de Desenvolvimento Urbano do WRI Brasil Cidades Sustentáveis.

Questão 2888854

• Banca: IBGP
• Órgão: Prefeitura de Andradas - MG
• Ano: 2017
• Provas: IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

                           7 caminhos para a mobilidade urbana

             Algumas formas de melhorar o trânsito, reduzir a poluição

         e aumentar a qualidade de vida de quem mora nas metrópoles

      Cidades são para pessoas ou, pelo menos, deveriam ser. Mas na realidade o que se vê nos grandes centros urbanos são vias dominadas por automóveis, o que leva a um trânsito caótico, poluição do ar e estresse. É por isso que especialistas do mundo todo se debruçam sobre o tema para encontrar alternativas que possam aumentar a mobilidade urbana. “Reduzir o número de carros circulando nas grandes cidades é fundamental, não apenas para o trânsito mas para a saúde da população, já que, atualmente, 75% das emissões poluentes são provenientes do sistema de transporte privado e público. Isso é uma questão de sobrevivência”, alerta Nívea Maria Oppermann, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisinos e diretora de Desenvolvimento Urbano do WRI Brasil Cidades Sustentáveis.

E, já que esvaziar as metrópoles não é uma possibilidade – ao contrário, uma estimativa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que, até 2050, mais de 70% da população mundial viverá em cidades –, como é possível melhorar a mobilidade e a qualidade de vida nesses grandes centros?

As respostas, você confere a seguir:

1- Incentivo aos transportes ativos

Incentivar deslocamentos não motorizados tende a melhorar a relação das pessoas com o espaço público, diminui a poluição, melhora a saúde pública e reduz gastos. Um estudo realizado por pesquisadores das universidades de Lund, na Suécia, e de Queensland, na Austrália, concluiu que em Copenhague – capital da Dinamarca, a primeira cidade mundial de ciclismo – cada quilômetro rodado de carro custa, pelo menos, seis vezes mais caro que um quilômetro percorrido de bicicleta.

2- Construção de ciclovias

Ao contrário do que muita gente pensa, não se faz uma ciclovia a partir da demanda gerada por ciclistas, mas sim para convidar as pessoas a optar por outros meios de transporte que não o carro. Foi assim em Copenhague. A cidade sofria com grandes congestionamentos já na década de 1950. Foi quando o jovem arquiteto Jan Gehl resolveu arriscar uma solução: fechar as ruas para os carros. A revolta foi geral. Mas, depois de 20 anos, Gehl conseguiu provar que quanto mais ciclovias existem, mais gente pedala e melhor fica o trânsito, o ar e a qualidade de vida da população.

3- Investimento em transporte coletivo

Ninguém merece chegar suado no trabalho depois de uma pedalada e não ter nem onde guardar a bicicleta e tomar banho. Para deixar o carro em casa, os funcionários precisam de infraestrutura na empresa, com bicicletários e vestiários, vagas especiais para quem oferece carona, bonificações para quem utiliza o transporte coletivo, horários flexíveis ou home office em alguns dias da semana, entre outros. “O ensino a distância também é uma maneira de reduzir o deslocamento, assim como a descentralização dos cursos”, conta Nívea.

4- Menos deslocamento

Bairros mistos ajudam muito a melhorar a mobilidade, pois oferecem moradia e comércio com pequenas distâncias entre si. “Temos que pensar em bairros mais completos, que tenham outras atividades, porque isso vai acabar gerando emprego e as pessoas podem trabalhar perto de suas casas”, afirma Nívea. Uma iniciativa interessante, realizada em Londres e Paris, é o aluguel social em áreas centrais, subsidiado pelo governo, que permite que pessoas de classes sociais diversas morem perto do trabalho. 

5- Menos ruas, mais fluidez

De acordo com o último relatório divulgado pela Caltrans (empresa que gerencia o trânsito da Califórnia), novas vias motivam mais motoristas a pegar o carro com maior frequência. Segundo a pesquisa, um aumento de 10% na capacidade das vias tende a aumentar entre 3% e 6% as milhas automotivas percorridas em curto prazo e entre 6% e 10% em longo prazo. Por outro lado, a desativação de elevados, combinada com a melhoria de avenidas já existentes em São Francisco, por exemplo, contribuiu para a revitalização de áreas degradadas da cidade e produziu uma queda significativa no tráfego. Um ambiente menos hostil para ciclistas e pedestres faz com que as ruas sejam vistas como um espaço público, uma zona de convivência, e não apenas um ponto de passagem.

6- Tecnologia como aliada

Aprimorar os serviços de informações em tempo real, facilitando o acesso a esquemas de compartilhamento de automóveis, bicicletas, vans, entre outros, e a horários, itinerários e serviços de transporte coletivo, é um grande negócio. “A tecnologia otimiza percurso, reduz desperdício e aumenta o ganho de tempo, ou seja, a qualidade de vida da população”, explica Nívea. Em algumas cidades, como Seul, na Coreia do Sul, todos os veículos têm GPS, o que permite às autoridades monitorar a velocidade e a localização dos ônibus. As informações são repassadas via celular e em tempo real para o usuário, que pode saber quanto tempo falta para o ônibus chegar ao ponto e qual rota ou conexão escolher.

7- Contribuição das empresas e instituições de ensino

Sem um sistema eficiente de transporte coletivo, é impossível estimular a população a substituir o carro. Por isso, é fundamental a criação de infraestrutura para a construção de novos modais como VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), metrô, BRT (Bus Rapid Transit), a implantação de corredores exclusivos e preferenciais para ônibus, entre outros, além de investimento em informação inteligente para a promoção do uso dessa nova infraestrutura. Mas, para que funcione, é preciso planejamento. “Precisamos de melhores projetos de transporte, adequados para cada realidade, porque não adianta uma cidade querer colocar BRT e não ter passageiros suficientes pra isso”, ressalta Nívea. Um exemplo é a Alemanha, onde o sistema Mo-bility integra a rede de transportes públicos a serviços de aluguel de bicicleta e carros elétricos em um único bilhete.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/05/7-caminhos-para-mobilidade-urbana.html Acesso em: 01/04/2017. [adaptado]

De acordo com o texto, assinale a alternativa CORRETA.

• A. Em Lund, o quilômetro rodado de carro custa pelo menos seis vezes mais caro que um quilômetro percorrido de bicicleta.
• B. Na Suécia, o quilômetro rodado de carro custa pelo menos seis vezes mais caro que um quilômetro percorrido de bicicleta.
• C. Em Queensland, o quilômetro rodado de carro custa pelo menos seis vezes mais caro que um quilômetro percorrido de bicicleta.
• D. Em Copenhague, o quilômetro rodado de carro custa pelo menos seis vezes mais caro que um quilômetro percorrido de bicicleta.

Gabarito: D

Comentários

• LETRA D

  1- Incentivo aos transportes ativos

  Incentivar deslocamentos não motorizados tende a melhorar a relação das pessoas com o espaço público, diminui a poluição, melhora a saúde pública e reduz gastos. Um estudo realizado por pesquisadores das universidades de Lund, na Suécia, e de Queensland, na Austrália, concluiu que em Copenhague – capital da Dinamarca, a primeira cidade mundial de ciclismo – cada quilômetro rodado de carro custa, pelo menos, seis vezes mais caro que um quilômetro percorrido de bicicleta.

• "Um estudo realizado por pesquisadores das universidades de Lund, na Suécia, e de Queensland, na Austrália, concluiu que em Copenhague – capital da Dinamarca, a primeira cidade mundial de ciclismo – cada quilômetro rodado de carro custa, pelo menos, seis vezes mais caro que um quilômetro percorrido de bicicleta."

Questão 2888857

• Banca: IBGP
• Órgão: Prefeitura de Andradas - MG
• Ano: 2017
• Provas: IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

                           7 caminhos para a mobilidade urbana

             Algumas formas de melhorar o trânsito, reduzir a poluição

         e aumentar a qualidade de vida de quem mora nas metrópoles

      Cidades são para pessoas ou, pelo menos, deveriam ser. Mas na realidade o que se vê nos grandes centros urbanos são vias dominadas por automóveis, o que leva a um trânsito caótico, poluição do ar e estresse. É por isso que especialistas do mundo todo se debruçam sobre o tema para encontrar alternativas que possam aumentar a mobilidade urbana. “Reduzir o número de carros circulando nas grandes cidades é fundamental, não apenas para o trânsito mas para a saúde da população, já que, atualmente, 75% das emissões poluentes são provenientes do sistema de transporte privado e público. Isso é uma questão de sobrevivência”, alerta Nívea Maria Oppermann, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisinos e diretora de Desenvolvimento Urbano do WRI Brasil Cidades Sustentáveis.

E, já que esvaziar as metrópoles não é uma possibilidade – ao contrário, uma estimativa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que, até 2050, mais de 70% da população mundial viverá em cidades –, como é possível melhorar a mobilidade e a qualidade de vida nesses grandes centros?

As respostas, você confere a seguir:

1- Incentivo aos transportes ativos

Incentivar deslocamentos não motorizados tende a melhorar a relação das pessoas com o espaço público, diminui a poluição, melhora a saúde pública e reduz gastos. Um estudo realizado por pesquisadores das universidades de Lund, na Suécia, e de Queensland, na Austrália, concluiu que em Copenhague – capital da Dinamarca, a primeira cidade mundial de ciclismo – cada quilômetro rodado de carro custa, pelo menos, seis vezes mais caro que um quilômetro percorrido de bicicleta.

2- Construção de ciclovias

Ao contrário do que muita gente pensa, não se faz uma ciclovia a partir da demanda gerada por ciclistas, mas sim para convidar as pessoas a optar por outros meios de transporte que não o carro. Foi assim em Copenhague. A cidade sofria com grandes congestionamentos já na década de 1950. Foi quando o jovem arquiteto Jan Gehl resolveu arriscar uma solução: fechar as ruas para os carros. A revolta foi geral. Mas, depois de 20 anos, Gehl conseguiu provar que quanto mais ciclovias existem, mais gente pedala e melhor fica o trânsito, o ar e a qualidade de vida da população.

3- Investimento em transporte coletivo

Ninguém merece chegar suado no trabalho depois de uma pedalada e não ter nem onde guardar a bicicleta e tomar banho. Para deixar o carro em casa, os funcionários precisam de infraestrutura na empresa, com bicicletários e vestiários, vagas especiais para quem oferece carona, bonificações para quem utiliza o transporte coletivo, horários flexíveis ou home office em alguns dias da semana, entre outros. “O ensino a distância também é uma maneira de reduzir o deslocamento, assim como a descentralização dos cursos”, conta Nívea.

4- Menos deslocamento

Bairros mistos ajudam muito a melhorar a mobilidade, pois oferecem moradia e comércio com pequenas distâncias entre si. “Temos que pensar em bairros mais completos, que tenham outras atividades, porque isso vai acabar gerando emprego e as pessoas podem trabalhar perto de suas casas”, afirma Nívea. Uma iniciativa interessante, realizada em Londres e Paris, é o aluguel social em áreas centrais, subsidiado pelo governo, que permite que pessoas de classes sociais diversas morem perto do trabalho. 

5- Menos ruas, mais fluidez

De acordo com o último relatório divulgado pela Caltrans (empresa que gerencia o trânsito da Califórnia), novas vias motivam mais motoristas a pegar o carro com maior frequência. Segundo a pesquisa, um aumento de 10% na capacidade das vias tende a aumentar entre 3% e 6% as milhas automotivas percorridas em curto prazo e entre 6% e 10% em longo prazo. Por outro lado, a desativação de elevados, combinada com a melhoria de avenidas já existentes em São Francisco, por exemplo, contribuiu para a revitalização de áreas degradadas da cidade e produziu uma queda significativa no tráfego. Um ambiente menos hostil para ciclistas e pedestres faz com que as ruas sejam vistas como um espaço público, uma zona de convivência, e não apenas um ponto de passagem.

6- Tecnologia como aliada

Aprimorar os serviços de informações em tempo real, facilitando o acesso a esquemas de compartilhamento de automóveis, bicicletas, vans, entre outros, e a horários, itinerários e serviços de transporte coletivo, é um grande negócio. “A tecnologia otimiza percurso, reduz desperdício e aumenta o ganho de tempo, ou seja, a qualidade de vida da população”, explica Nívea. Em algumas cidades, como Seul, na Coreia do Sul, todos os veículos têm GPS, o que permite às autoridades monitorar a velocidade e a localização dos ônibus. As informações são repassadas via celular e em tempo real para o usuário, que pode saber quanto tempo falta para o ônibus chegar ao ponto e qual rota ou conexão escolher.

7- Contribuição das empresas e instituições de ensino

Sem um sistema eficiente de transporte coletivo, é impossível estimular a população a substituir o carro. Por isso, é fundamental a criação de infraestrutura para a construção de novos modais como VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), metrô, BRT (Bus Rapid Transit), a implantação de corredores exclusivos e preferenciais para ônibus, entre outros, além de investimento em informação inteligente para a promoção do uso dessa nova infraestrutura. Mas, para que funcione, é preciso planejamento. “Precisamos de melhores projetos de transporte, adequados para cada realidade, porque não adianta uma cidade querer colocar BRT e não ter passageiros suficientes pra isso”, ressalta Nívea. Um exemplo é a Alemanha, onde o sistema Mo-bility integra a rede de transportes públicos a serviços de aluguel de bicicleta e carros elétricos em um único bilhete.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/05/7-caminhos-para-mobilidade-urbana.html Acesso em: 01/04/2017. [adaptado]

Assinale a alternativa que aponta uma das possibilidades para se melhorar a mobilidade urbana nas grandes cidades.

• A. Presença de bairros mistos, em que as pessoas morem perto do trabalho.
• B. Uso de automóveis para pequenos trajetos, como casa-trabalho.
• C. Uso de bicicleta apenas para o lazer nos finais de semana.
• D. Presença de bairros apenas empresariais, concentrando, assim, um grande fluxo de pessoas no trânsito.

Gabarito: A

Comentários

• 4- Menos deslocamento

  Bairros mistos ajudam muito a melhorar a mobilidade, pois oferecem moradia e comércio com pequenas distâncias entre si. “Temos que pensar em bairros mais completos, que tenham outras atividades, porque isso vai acabar gerando emprego e as pessoas podem trabalhar perto de suas casas”, afirma Nívea. Uma iniciativa interessante, realizada em Londres e Paris, é o aluguel social em áreas centrais, subsidiado pelo governo, que permite que pessoas de classes sociais diversas morem perto do trabalho. 

Questão 2888860

• Banca: IBGP
• Órgão: Prefeitura de Andradas - MG
• Ano: 2017
• Provas: IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

                           7 caminhos para a mobilidade urbana

             Algumas formas de melhorar o trânsito, reduzir a poluição

         e aumentar a qualidade de vida de quem mora nas metrópoles

      Cidades são para pessoas ou, pelo menos, deveriam ser. Mas na realidade o que se vê nos grandes centros urbanos são vias dominadas por automóveis, o que leva a um trânsito caótico, poluição do ar e estresse. É por isso que especialistas do mundo todo se debruçam sobre o tema para encontrar alternativas que possam aumentar a mobilidade urbana. “Reduzir o número de carros circulando nas grandes cidades é fundamental, não apenas para o trânsito mas para a saúde da população, já que, atualmente, 75% das emissões poluentes são provenientes do sistema de transporte privado e público. Isso é uma questão de sobrevivência”, alerta Nívea Maria Oppermann, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisinos e diretora de Desenvolvimento Urbano do WRI Brasil Cidades Sustentáveis.

E, já que esvaziar as metrópoles não é uma possibilidade – ao contrário, uma estimativa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que, até 2050, mais de 70% da população mundial viverá em cidades –, como é possível melhorar a mobilidade e a qualidade de vida nesses grandes centros?

As respostas, você confere a seguir:

1- Incentivo aos transportes ativos

Incentivar deslocamentos não motorizados tende a melhorar a relação das pessoas com o espaço público, diminui a poluição, melhora a saúde pública e reduz gastos. Um estudo realizado por pesquisadores das universidades de Lund, na Suécia, e de Queensland, na Austrália, concluiu que em Copenhague – capital da Dinamarca, a primeira cidade mundial de ciclismo – cada quilômetro rodado de carro custa, pelo menos, seis vezes mais caro que um quilômetro percorrido de bicicleta.

2- Construção de ciclovias

Ao contrário do que muita gente pensa, não se faz uma ciclovia a partir da demanda gerada por ciclistas, mas sim para convidar as pessoas a optar por outros meios de transporte que não o carro. Foi assim em Copenhague. A cidade sofria com grandes congestionamentos já na década de 1950. Foi quando o jovem arquiteto Jan Gehl resolveu arriscar uma solução: fechar as ruas para os carros. A revolta foi geral. Mas, depois de 20 anos, Gehl conseguiu provar que quanto mais ciclovias existem, mais gente pedala e melhor fica o trânsito, o ar e a qualidade de vida da população.

3- Investimento em transporte coletivo

Ninguém merece chegar suado no trabalho depois de uma pedalada e não ter nem onde guardar a bicicleta e tomar banho. Para deixar o carro em casa, os funcionários precisam de infraestrutura na empresa, com bicicletários e vestiários, vagas especiais para quem oferece carona, bonificações para quem utiliza o transporte coletivo, horários flexíveis ou home office em alguns dias da semana, entre outros. “O ensino a distância também é uma maneira de reduzir o deslocamento, assim como a descentralização dos cursos”, conta Nívea.

4- Menos deslocamento

Bairros mistos ajudam muito a melhorar a mobilidade, pois oferecem moradia e comércio com pequenas distâncias entre si. “Temos que pensar em bairros mais completos, que tenham outras atividades, porque isso vai acabar gerando emprego e as pessoas podem trabalhar perto de suas casas”, afirma Nívea. Uma iniciativa interessante, realizada em Londres e Paris, é o aluguel social em áreas centrais, subsidiado pelo governo, que permite que pessoas de classes sociais diversas morem perto do trabalho. 

5- Menos ruas, mais fluidez

De acordo com o último relatório divulgado pela Caltrans (empresa que gerencia o trânsito da Califórnia), novas vias motivam mais motoristas a pegar o carro com maior frequência. Segundo a pesquisa, um aumento de 10% na capacidade das vias tende a aumentar entre 3% e 6% as milhas automotivas percorridas em curto prazo e entre 6% e 10% em longo prazo. Por outro lado, a desativação de elevados, combinada com a melhoria de avenidas já existentes em São Francisco, por exemplo, contribuiu para a revitalização de áreas degradadas da cidade e produziu uma queda significativa no tráfego. Um ambiente menos hostil para ciclistas e pedestres faz com que as ruas sejam vistas como um espaço público, uma zona de convivência, e não apenas um ponto de passagem.

6- Tecnologia como aliada

Aprimorar os serviços de informações em tempo real, facilitando o acesso a esquemas de compartilhamento de automóveis, bicicletas, vans, entre outros, e a horários, itinerários e serviços de transporte coletivo, é um grande negócio. “A tecnologia otimiza percurso, reduz desperdício e aumenta o ganho de tempo, ou seja, a qualidade de vida da população”, explica Nívea. Em algumas cidades, como Seul, na Coreia do Sul, todos os veículos têm GPS, o que permite às autoridades monitorar a velocidade e a localização dos ônibus. As informações são repassadas via celular e em tempo real para o usuário, que pode saber quanto tempo falta para o ônibus chegar ao ponto e qual rota ou conexão escolher.

7- Contribuição das empresas e instituições de ensino

Sem um sistema eficiente de transporte coletivo, é impossível estimular a população a substituir o carro. Por isso, é fundamental a criação de infraestrutura para a construção de novos modais como VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), metrô, BRT (Bus Rapid Transit), a implantação de corredores exclusivos e preferenciais para ônibus, entre outros, além de investimento em informação inteligente para a promoção do uso dessa nova infraestrutura. Mas, para que funcione, é preciso planejamento. “Precisamos de melhores projetos de transporte, adequados para cada realidade, porque não adianta uma cidade querer colocar BRT e não ter passageiros suficientes pra isso”, ressalta Nívea. Um exemplo é a Alemanha, onde o sistema Mo-bility integra a rede de transportes públicos a serviços de aluguel de bicicleta e carros elétricos em um único bilhete.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/05/7-caminhos-para-mobilidade-urbana.html Acesso em: 01/04/2017. [adaptado]

De acordo com o texto, assinale a alternativa CORRETA.

• A. Um aumento de 10% na capacidade das vias tende a diminuir entre 3% e 6% as milhas automotivas percorridas em curto prazo.
• B. Um aumento de 10% na capacidade das vias tende a diminuir entre 6% e 10% as milhas automotivas percorridas em longo prazo.
• C. Um ambiente menos hostil para ciclistas e pedestres faz com que as ruas sejam vistas como espaço apenas para os automóveis.
• D. Um ambiente menos hostil para ciclistas e pedestres faz com que as ruas sejam vistas como uma zona de convivência.

Gabarito: D

Comentários

• 5- Menos ruas, mais fluidez

  De acordo com o último relatório divulgado pela Caltrans (empresa que gerencia o trânsito da Califórnia), novas vias motivam mais motoristas a pegar o carro com maior frequência. Segundo a pesquisa, um aumento de 10% na capacidade das vias tende a aumentar entre 3% e 6% as milhas automotivas percorridas em curto prazo e entre 6% e 10% em longo prazo. Por outro lado, a desativação de elevados, combinada com a melhoria de avenidas já existentes em São Francisco, por exemplo, contribuiu para a revitalização de áreas degradadas da cidade e produziu uma queda significativa no tráfego. Um ambiente menos hostil para ciclistas e pedestres faz com que as ruas sejam vistas como um espaço público, uma zona de convivência, e não apenas um ponto de passagem.

  GABARITO: D

Questão 2888863

• Banca: IBGP
• Órgão: Prefeitura de Andradas - MG
• Ano: 2017
• Provas: IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

                           7 caminhos para a mobilidade urbana

             Algumas formas de melhorar o trânsito, reduzir a poluição

         e aumentar a qualidade de vida de quem mora nas metrópoles

      Cidades são para pessoas ou, pelo menos, deveriam ser. Mas na realidade o que se vê nos grandes centros urbanos são vias dominadas por automóveis, o que leva a um trânsito caótico, poluição do ar e estresse. É por isso que especialistas do mundo todo se debruçam sobre o tema para encontrar alternativas que possam aumentar a mobilidade urbana. “Reduzir o número de carros circulando nas grandes cidades é fundamental, não apenas para o trânsito mas para a saúde da população, já que, atualmente, 75% das emissões poluentes são provenientes do sistema de transporte privado e público. Isso é uma questão de sobrevivência”, alerta Nívea Maria Oppermann, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisinos e diretora de Desenvolvimento Urbano do WRI Brasil Cidades Sustentáveis.

E, já que esvaziar as metrópoles não é uma possibilidade – ao contrário, uma estimativa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que, até 2050, mais de 70% da população mundial viverá em cidades –, como é possível melhorar a mobilidade e a qualidade de vida nesses grandes centros?

As respostas, você confere a seguir:

1- Incentivo aos transportes ativos

Incentivar deslocamentos não motorizados tende a melhorar a relação das pessoas com o espaço público, diminui a poluição, melhora a saúde pública e reduz gastos. Um estudo realizado por pesquisadores das universidades de Lund, na Suécia, e de Queensland, na Austrália, concluiu que em Copenhague – capital da Dinamarca, a primeira cidade mundial de ciclismo – cada quilômetro rodado de carro custa, pelo menos, seis vezes mais caro que um quilômetro percorrido de bicicleta.

2- Construção de ciclovias

Ao contrário do que muita gente pensa, não se faz uma ciclovia a partir da demanda gerada por ciclistas, mas sim para convidar as pessoas a optar por outros meios de transporte que não o carro. Foi assim em Copenhague. A cidade sofria com grandes congestionamentos já na década de 1950. Foi quando o jovem arquiteto Jan Gehl resolveu arriscar uma solução: fechar as ruas para os carros. A revolta foi geral. Mas, depois de 20 anos, Gehl conseguiu provar que quanto mais ciclovias existem, mais gente pedala e melhor fica o trânsito, o ar e a qualidade de vida da população.

3- Investimento em transporte coletivo

Ninguém merece chegar suado no trabalho depois de uma pedalada e não ter nem onde guardar a bicicleta e tomar banho. Para deixar o carro em casa, os funcionários precisam de infraestrutura na empresa, com bicicletários e vestiários, vagas especiais para quem oferece carona, bonificações para quem utiliza o transporte coletivo, horários flexíveis ou home office em alguns dias da semana, entre outros. “O ensino a distância também é uma maneira de reduzir o deslocamento, assim como a descentralização dos cursos”, conta Nívea.

4- Menos deslocamento

Bairros mistos ajudam muito a melhorar a mobilidade, pois oferecem moradia e comércio com pequenas distâncias entre si. “Temos que pensar em bairros mais completos, que tenham outras atividades, porque isso vai acabar gerando emprego e as pessoas podem trabalhar perto de suas casas”, afirma Nívea. Uma iniciativa interessante, realizada em Londres e Paris, é o aluguel social em áreas centrais, subsidiado pelo governo, que permite que pessoas de classes sociais diversas morem perto do trabalho. 

5- Menos ruas, mais fluidez

De acordo com o último relatório divulgado pela Caltrans (empresa que gerencia o trânsito da Califórnia), novas vias motivam mais motoristas a pegar o carro com maior frequência. Segundo a pesquisa, um aumento de 10% na capacidade das vias tende a aumentar entre 3% e 6% as milhas automotivas percorridas em curto prazo e entre 6% e 10% em longo prazo. Por outro lado, a desativação de elevados, combinada com a melhoria de avenidas já existentes em São Francisco, por exemplo, contribuiu para a revitalização de áreas degradadas da cidade e produziu uma queda significativa no tráfego. Um ambiente menos hostil para ciclistas e pedestres faz com que as ruas sejam vistas como um espaço público, uma zona de convivência, e não apenas um ponto de passagem.

6- Tecnologia como aliada

Aprimorar os serviços de informações em tempo real, facilitando o acesso a esquemas de compartilhamento de automóveis, bicicletas, vans, entre outros, e a horários, itinerários e serviços de transporte coletivo, é um grande negócio. “A tecnologia otimiza percurso, reduz desperdício e aumenta o ganho de tempo, ou seja, a qualidade de vida da população”, explica Nívea. Em algumas cidades, como Seul, na Coreia do Sul, todos os veículos têm GPS, o que permite às autoridades monitorar a velocidade e a localização dos ônibus. As informações são repassadas via celular e em tempo real para o usuário, que pode saber quanto tempo falta para o ônibus chegar ao ponto e qual rota ou conexão escolher.

7- Contribuição das empresas e instituições de ensino

Sem um sistema eficiente de transporte coletivo, é impossível estimular a população a substituir o carro. Por isso, é fundamental a criação de infraestrutura para a construção de novos modais como VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), metrô, BRT (Bus Rapid Transit), a implantação de corredores exclusivos e preferenciais para ônibus, entre outros, além de investimento em informação inteligente para a promoção do uso dessa nova infraestrutura. Mas, para que funcione, é preciso planejamento. “Precisamos de melhores projetos de transporte, adequados para cada realidade, porque não adianta uma cidade querer colocar BRT e não ter passageiros suficientes pra isso”, ressalta Nívea. Um exemplo é a Alemanha, onde o sistema Mo-bility integra a rede de transportes públicos a serviços de aluguel de bicicleta e carros elétricos em um único bilhete.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/05/7-caminhos-para-mobilidade-urbana.html Acesso em: 01/04/2017. [adaptado]

De acordo com o texto, assinale a alternativa CORRETA.

• A. Como pode se ver na fonte do texto, foi reproduzido na íntegra, ou seja, sem alterações.
• B. Como pode se ver na fonte do texto, foi publicado no dia 01/04/2017.
• C. Como se pode ver na fonte do texto, foi extraído de um site da internet, no caso, da Revista Galileu.
• D. Como se pode ver na fonte do texto, foi extraído de uma revista física, no caso, a Revista Galileu, do dia 01/04/2017.

Gabarito: C

Comentários

• Mano, que questão bizarra...

  Enfim, gabarito: c

• Nessa questão não é necessário ler o texto, mas é necessário ler a fonte.

  A) O erro está em "SEM ALTERAÇÕES" porque cita [adaptado]

  B) O erro está em "FOI PUBLICADO NO DIA 01/04/2017" porque consta como Acesso essa data. A data de publicação foi 07/05/2016.

  C) GABARITO

  D) O erro está em "FOI EXTRAÍDO DA REVISTA FÍSICA", porque cita o link da matéria a data de publicação e acesso.

  Se tiver algo errado, por favor, podem me corrigir.

• Para ensino fundamental não é bizarro kkk

Questão 2888866

• Banca: IBGP
• Órgão: Prefeitura de Andradas - MG
• Ano: 2017
• Provas: IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde
• Disciplina: Português
• Assuntos: Morfologia - Pronomes; Pronomes relativos

                           7 caminhos para a mobilidade urbana

             Algumas formas de melhorar o trânsito, reduzir a poluição

         e aumentar a qualidade de vida de quem mora nas metrópoles

      Cidades são para pessoas ou, pelo menos, deveriam ser. Mas na realidade o que se vê nos grandes centros urbanos são vias dominadas por automóveis, o que leva a um trânsito caótico, poluição do ar e estresse. É por isso que especialistas do mundo todo se debruçam sobre o tema para encontrar alternativas que possam aumentar a mobilidade urbana. “Reduzir o número de carros circulando nas grandes cidades é fundamental, não apenas para o trânsito mas para a saúde da população, já que, atualmente, 75% das emissões poluentes são provenientes do sistema de transporte privado e público. Isso é uma questão de sobrevivência”, alerta Nívea Maria Oppermann, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisinos e diretora de Desenvolvimento Urbano do WRI Brasil Cidades Sustentáveis.

E, já que esvaziar as metrópoles não é uma possibilidade – ao contrário, uma estimativa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que, até 2050, mais de 70% da população mundial viverá em cidades –, como é possível melhorar a mobilidade e a qualidade de vida nesses grandes centros?

As respostas, você confere a seguir:

1- Incentivo aos transportes ativos

Incentivar deslocamentos não motorizados tende a melhorar a relação das pessoas com o espaço público, diminui a poluição, melhora a saúde pública e reduz gastos. Um estudo realizado por pesquisadores das universidades de Lund, na Suécia, e de Queensland, na Austrália, concluiu que em Copenhague – capital da Dinamarca, a primeira cidade mundial de ciclismo – cada quilômetro rodado de carro custa, pelo menos, seis vezes mais caro que um quilômetro percorrido de bicicleta.

2- Construção de ciclovias

Ao contrário do que muita gente pensa, não se faz uma ciclovia a partir da demanda gerada por ciclistas, mas sim para convidar as pessoas a optar por outros meios de transporte que não o carro. Foi assim em Copenhague. A cidade sofria com grandes congestionamentos já na década de 1950. Foi quando o jovem arquiteto Jan Gehl resolveu arriscar uma solução: fechar as ruas para os carros. A revolta foi geral. Mas, depois de 20 anos, Gehl conseguiu provar que quanto mais ciclovias existem, mais gente pedala e melhor fica o trânsito, o ar e a qualidade de vida da população.

3- Investimento em transporte coletivo

Ninguém merece chegar suado no trabalho depois de uma pedalada e não ter nem onde guardar a bicicleta e tomar banho. Para deixar o carro em casa, os funcionários precisam de infraestrutura na empresa, com bicicletários e vestiários, vagas especiais para quem oferece carona, bonificações para quem utiliza o transporte coletivo, horários flexíveis ou home office em alguns dias da semana, entre outros. “O ensino a distância também é uma maneira de reduzir o deslocamento, assim como a descentralização dos cursos”, conta Nívea.

4- Menos deslocamento

Bairros mistos ajudam muito a melhorar a mobilidade, pois oferecem moradia e comércio com pequenas distâncias entre si. “Temos que pensar em bairros mais completos, que tenham outras atividades, porque isso vai acabar gerando emprego e as pessoas podem trabalhar perto de suas casas”, afirma Nívea. Uma iniciativa interessante, realizada em Londres e Paris, é o aluguel social em áreas centrais, subsidiado pelo governo, que permite que pessoas de classes sociais diversas morem perto do trabalho. 

5- Menos ruas, mais fluidez

De acordo com o último relatório divulgado pela Caltrans (empresa que gerencia o trânsito da Califórnia), novas vias motivam mais motoristas a pegar o carro com maior frequência. Segundo a pesquisa, um aumento de 10% na capacidade das vias tende a aumentar entre 3% e 6% as milhas automotivas percorridas em curto prazo e entre 6% e 10% em longo prazo. Por outro lado, a desativação de elevados, combinada com a melhoria de avenidas já existentes em São Francisco, por exemplo, contribuiu para a revitalização de áreas degradadas da cidade e produziu uma queda significativa no tráfego. Um ambiente menos hostil para ciclistas e pedestres faz com que as ruas sejam vistas como um espaço público, uma zona de convivência, e não apenas um ponto de passagem.

6- Tecnologia como aliada

Aprimorar os serviços de informações em tempo real, facilitando o acesso a esquemas de compartilhamento de automóveis, bicicletas, vans, entre outros, e a horários, itinerários e serviços de transporte coletivo, é um grande negócio. “A tecnologia otimiza percurso, reduz desperdício e aumenta o ganho de tempo, ou seja, a qualidade de vida da população”, explica Nívea. Em algumas cidades, como Seul, na Coreia do Sul, todos os veículos têm GPS, o que permite às autoridades monitorar a velocidade e a localização dos ônibus. As informações são repassadas via celular e em tempo real para o usuário, que pode saber quanto tempo falta para o ônibus chegar ao ponto e qual rota ou conexão escolher.

7- Contribuição das empresas e instituições de ensino

Sem um sistema eficiente de transporte coletivo, é impossível estimular a população a substituir o carro. Por isso, é fundamental a criação de infraestrutura para a construção de novos modais como VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), metrô, BRT (Bus Rapid Transit), a implantação de corredores exclusivos e preferenciais para ônibus, entre outros, além de investimento em informação inteligente para a promoção do uso dessa nova infraestrutura. Mas, para que funcione, é preciso planejamento. “Precisamos de melhores projetos de transporte, adequados para cada realidade, porque não adianta uma cidade querer colocar BRT e não ter passageiros suficientes pra isso”, ressalta Nívea. Um exemplo é a Alemanha, onde o sistema Mo-bility integra a rede de transportes públicos a serviços de aluguel de bicicleta e carros elétricos em um único bilhete.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/05/7-caminhos-para-mobilidade-urbana.html Acesso em: 01/04/2017. [adaptado]

Leia o trecho extraído do texto:

“Um exemplo é a Alemanha, onde o sistema Mo-bility integra a rede de transportes públicos a serviços de aluguel de bicicleta e carros elétricos em um único bilhete. ”

Assinale a alternativa em que a troca do pronome onde por outro pronome mantém o sentido original expresso:

• A. Um exemplo é a Alemanha, cujo o sistema Mo-bility integra a rede de transportes públicos a serviços de aluguel de bicicleta e carros elétricos em um único bilhete.
• B. Um exemplo é a Alemanha, aonde o sistema Mo-bility integra a rede de transportes públicos a serviços de aluguel de bicicleta e carros elétricos em um único bilhete.
• C. Um exemplo é a Alemanha, em que o sistema Mo-bility integra a rede de transportes públicos a serviços de aluguel de bicicleta e carros elétricos em um único bilhete.
• D. Um exemplo é a Alemanha, cuja sistema Mo-bility integra a rede de transportes públicos a serviços de aluguel de bicicleta e carros elétricos em um único bilhete.

Gabarito: C

Comentários

• Se liga no bizu do onde e aonde:

  Quem está está em algum lugar "Onde vc está?"

  Quem vai vai a algum lugar "Aonde vc vai?"

• Pq o uso da preposição EM na letra C?

• Layanne, bizu:

  onde ----> EM (preposição)

  aonde ----> A (preposição). Nos verbos CVCIR (chegar, voltar, comparecer, ir, voltar)

• GABARITO C

  ONDE sempre poderá ser substituído por EM QUE.

  EM QUE só poderá ser substituído por ONDE quando expressar ideia de lugar.

  bons estudos

• Uma dica da letra A - não se usa artigo depois de cujo.

  'cujo o' está errado

• Cujo não aceita substituto.

• Quando ONDE for pronome relativo, ele retoma um LUGAR, pode ser substituído por :

  EM QUE ou NO QUAL(S) / NA QUAL ( S)

  FÉ.

• O relativo "cujo" não pode ser seguido de artigo.

  Não existe cujo o, cuja a, cujos os, cujas as.

Questão 2888869

• Banca: IBGP
• Órgão: Prefeitura de Andradas - MG
• Ano: 2017
• Provas: IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde
• Disciplina: Português
• Assuntos: Sintaxe; Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado

                           7 caminhos para a mobilidade urbana

             Algumas formas de melhorar o trânsito, reduzir a poluição

         e aumentar a qualidade de vida de quem mora nas metrópoles

      Cidades são para pessoas ou, pelo menos, deveriam ser. Mas na realidade o que se vê nos grandes centros urbanos são vias dominadas por automóveis, o que leva a um trânsito caótico, poluição do ar e estresse. É por isso que especialistas do mundo todo se debruçam sobre o tema para encontrar alternativas que possam aumentar a mobilidade urbana. “Reduzir o número de carros circulando nas grandes cidades é fundamental, não apenas para o trânsito mas para a saúde da população, já que, atualmente, 75% das emissões poluentes são provenientes do sistema de transporte privado e público. Isso é uma questão de sobrevivência”, alerta Nívea Maria Oppermann, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisinos e diretora de Desenvolvimento Urbano do WRI Brasil Cidades Sustentáveis.

E, já que esvaziar as metrópoles não é uma possibilidade – ao contrário, uma estimativa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que, até 2050, mais de 70% da população mundial viverá em cidades –, como é possível melhorar a mobilidade e a qualidade de vida nesses grandes centros?

As respostas, você confere a seguir:

1- Incentivo aos transportes ativos

Incentivar deslocamentos não motorizados tende a melhorar a relação das pessoas com o espaço público, diminui a poluição, melhora a saúde pública e reduz gastos. Um estudo realizado por pesquisadores das universidades de Lund, na Suécia, e de Queensland, na Austrália, concluiu que em Copenhague – capital da Dinamarca, a primeira cidade mundial de ciclismo – cada quilômetro rodado de carro custa, pelo menos, seis vezes mais caro que um quilômetro percorrido de bicicleta.

2- Construção de ciclovias

Ao contrário do que muita gente pensa, não se faz uma ciclovia a partir da demanda gerada por ciclistas, mas sim para convidar as pessoas a optar por outros meios de transporte que não o carro. Foi assim em Copenhague. A cidade sofria com grandes congestionamentos já na década de 1950. Foi quando o jovem arquiteto Jan Gehl resolveu arriscar uma solução: fechar as ruas para os carros. A revolta foi geral. Mas, depois de 20 anos, Gehl conseguiu provar que quanto mais ciclovias existem, mais gente pedala e melhor fica o trânsito, o ar e a qualidade de vida da população.

3- Investimento em transporte coletivo

Ninguém merece chegar suado no trabalho depois de uma pedalada e não ter nem onde guardar a bicicleta e tomar banho. Para deixar o carro em casa, os funcionários precisam de infraestrutura na empresa, com bicicletários e vestiários, vagas especiais para quem oferece carona, bonificações para quem utiliza o transporte coletivo, horários flexíveis ou home office em alguns dias da semana, entre outros. “O ensino a distância também é uma maneira de reduzir o deslocamento, assim como a descentralização dos cursos”, conta Nívea.

4- Menos deslocamento

Bairros mistos ajudam muito a melhorar a mobilidade, pois oferecem moradia e comércio com pequenas distâncias entre si. “Temos que pensar em bairros mais completos, que tenham outras atividades, porque isso vai acabar gerando emprego e as pessoas podem trabalhar perto de suas casas”, afirma Nívea. Uma iniciativa interessante, realizada em Londres e Paris, é o aluguel social em áreas centrais, subsidiado pelo governo, que permite que pessoas de classes sociais diversas morem perto do trabalho. 

5- Menos ruas, mais fluidez

De acordo com o último relatório divulgado pela Caltrans (empresa que gerencia o trânsito da Califórnia), novas vias motivam mais motoristas a pegar o carro com maior frequência. Segundo a pesquisa, um aumento de 10% na capacidade das vias tende a aumentar entre 3% e 6% as milhas automotivas percorridas em curto prazo e entre 6% e 10% em longo prazo. Por outro lado, a desativação de elevados, combinada com a melhoria de avenidas já existentes em São Francisco, por exemplo, contribuiu para a revitalização de áreas degradadas da cidade e produziu uma queda significativa no tráfego. Um ambiente menos hostil para ciclistas e pedestres faz com que as ruas sejam vistas como um espaço público, uma zona de convivência, e não apenas um ponto de passagem.

6- Tecnologia como aliada

Aprimorar os serviços de informações em tempo real, facilitando o acesso a esquemas de compartilhamento de automóveis, bicicletas, vans, entre outros, e a horários, itinerários e serviços de transporte coletivo, é um grande negócio. “A tecnologia otimiza percurso, reduz desperdício e aumenta o ganho de tempo, ou seja, a qualidade de vida da população”, explica Nívea. Em algumas cidades, como Seul, na Coreia do Sul, todos os veículos têm GPS, o que permite às autoridades monitorar a velocidade e a localização dos ônibus. As informações são repassadas via celular e em tempo real para o usuário, que pode saber quanto tempo falta para o ônibus chegar ao ponto e qual rota ou conexão escolher.

7- Contribuição das empresas e instituições de ensino

Sem um sistema eficiente de transporte coletivo, é impossível estimular a população a substituir o carro. Por isso, é fundamental a criação de infraestrutura para a construção de novos modais como VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), metrô, BRT (Bus Rapid Transit), a implantação de corredores exclusivos e preferenciais para ônibus, entre outros, além de investimento em informação inteligente para a promoção do uso dessa nova infraestrutura. Mas, para que funcione, é preciso planejamento. “Precisamos de melhores projetos de transporte, adequados para cada realidade, porque não adianta uma cidade querer colocar BRT e não ter passageiros suficientes pra isso”, ressalta Nívea. Um exemplo é a Alemanha, onde o sistema Mo-bility integra a rede de transportes públicos a serviços de aluguel de bicicleta e carros elétricos em um único bilhete.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/05/7-caminhos-para-mobilidade-urbana.html Acesso em: 01/04/2017. [adaptado]

Leia:

“Precisamos de melhores projetos de transporte, adequados para cada realidade, porque não adianta uma cidade querer colocar BRT e não ter passageiros suficientes pra isso” [...]

Acerca do sujeito da oração destacada, pode-se dizer que:

• A. É desinencial (nós).
• B. É indeterminado.
• C. Não possui sujeito.
• D. É composto (nós).

Gabarito: A

Comentários

• Sujeito oculto (ou desinencial) - "Nós precisamos de melhores.... "

• Desinencial, conhecido também como: implícito, elíptico, subentendido ou oculto.

• Precisamos é uma desinência verbal que indica a primeira pessoal do plural.(Desinência Número Pessoal).

  eu preciso

  tu precisas

  ele precisa

  nós precisamos

  vós precisais

  eles precisam

  GABARITO A

• Gab. A

  (Nós) Precisamos de melhores projetos de transporte, adequados para cada realidade...

   

  Pela desinência verbal sabemos qual  a pessoa que ele foi conjugado, no caso da questão primeira pessoa do plural. (eu tu ele nós vós eles)

   

• vi o verbo e ja fui marcando indeterminado, ESQUECENDO QUE NÃO ESTAVA COM O ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO (SE). EEEEE PRESSA Kkkkk

• ( Nós ) “Precisamos de melhores projetos de transporte, adequados para cada realidade, porque não adianta uma cidade querer colocar BRT e não ter passageiros suficientes pra isso” 

  Sujeito oculto, elíptico ou Desinencial - é quando o núcleo é o pronome, mas não vem expresso.

  GABARITO: A

• A banca ter colocado o "nós" na frente de desinencial foi quase um beijo na boca do candidato.

Questão 2888872

• Banca: IBGP
• Órgão: Prefeitura de Andradas - MG
• Ano: 2017
• Provas: IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.

                           7 caminhos para a mobilidade urbana

             Algumas formas de melhorar o trânsito, reduzir a poluição

         e aumentar a qualidade de vida de quem mora nas metrópoles

      Cidades são para pessoas ou, pelo menos, deveriam ser. Mas na realidade o que se vê nos grandes centros urbanos são vias dominadas por automóveis, o que leva a um trânsito caótico, poluição do ar e estresse. É por isso que especialistas do mundo todo se debruçam sobre o tema para encontrar alternativas que possam aumentar a mobilidade urbana. “Reduzir o número de carros circulando nas grandes cidades é fundamental, não apenas para o trânsito mas para a saúde da população, já que, atualmente, 75% das emissões poluentes são provenientes do sistema de transporte privado e público. Isso é uma questão de sobrevivência”, alerta Nívea Maria Oppermann, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unisinos e diretora de Desenvolvimento Urbano do WRI Brasil Cidades Sustentáveis.

E, já que esvaziar as metrópoles não é uma possibilidade – ao contrário, uma estimativa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que, até 2050, mais de 70% da população mundial viverá em cidades –, como é possível melhorar a mobilidade e a qualidade de vida nesses grandes centros?

As respostas, você confere a seguir:

1- Incentivo aos transportes ativos

Incentivar deslocamentos não motorizados tende a melhorar a relação das pessoas com o espaço público, diminui a poluição, melhora a saúde pública e reduz gastos. Um estudo realizado por pesquisadores das universidades de Lund, na Suécia, e de Queensland, na Austrália, concluiu que em Copenhague – capital da Dinamarca, a primeira cidade mundial de ciclismo – cada quilômetro rodado de carro custa, pelo menos, seis vezes mais caro que um quilômetro percorrido de bicicleta.

2- Construção de ciclovias

Ao contrário do que muita gente pensa, não se faz uma ciclovia a partir da demanda gerada por ciclistas, mas sim para convidar as pessoas a optar por outros meios de transporte que não o carro. Foi assim em Copenhague. A cidade sofria com grandes congestionamentos já na década de 1950. Foi quando o jovem arquiteto Jan Gehl resolveu arriscar uma solução: fechar as ruas para os carros. A revolta foi geral. Mas, depois de 20 anos, Gehl conseguiu provar que quanto mais ciclovias existem, mais gente pedala e melhor fica o trânsito, o ar e a qualidade de vida da população.

3- Investimento em transporte coletivo

Ninguém merece chegar suado no trabalho depois de uma pedalada e não ter nem onde guardar a bicicleta e tomar banho. Para deixar o carro em casa, os funcionários precisam de infraestrutura na empresa, com bicicletários e vestiários, vagas especiais para quem oferece carona, bonificações para quem utiliza o transporte coletivo, horários flexíveis ou home office em alguns dias da semana, entre outros. “O ensino a distância também é uma maneira de reduzir o deslocamento, assim como a descentralização dos cursos”, conta Nívea.

4- Menos deslocamento

Bairros mistos ajudam muito a melhorar a mobilidade, pois oferecem moradia e comércio com pequenas distâncias entre si. “Temos que pensar em bairros mais completos, que tenham outras atividades, porque isso vai acabar gerando emprego e as pessoas podem trabalhar perto de suas casas”, afirma Nívea. Uma iniciativa interessante, realizada em Londres e Paris, é o aluguel social em áreas centrais, subsidiado pelo governo, que permite que pessoas de classes sociais diversas morem perto do trabalho. 

5- Menos ruas, mais fluidez

De acordo com o último relatório divulgado pela Caltrans (empresa que gerencia o trânsito da Califórnia), novas vias motivam mais motoristas a pegar o carro com maior frequência. Segundo a pesquisa, um aumento de 10% na capacidade das vias tende a aumentar entre 3% e 6% as milhas automotivas percorridas em curto prazo e entre 6% e 10% em longo prazo. Por outro lado, a desativação de elevados, combinada com a melhoria de avenidas já existentes em São Francisco, por exemplo, contribuiu para a revitalização de áreas degradadas da cidade e produziu uma queda significativa no tráfego. Um ambiente menos hostil para ciclistas e pedestres faz com que as ruas sejam vistas como um espaço público, uma zona de convivência, e não apenas um ponto de passagem.

6- Tecnologia como aliada

Aprimorar os serviços de informações em tempo real, facilitando o acesso a esquemas de compartilhamento de automóveis, bicicletas, vans, entre outros, e a horários, itinerários e serviços de transporte coletivo, é um grande negócio. “A tecnologia otimiza percurso, reduz desperdício e aumenta o ganho de tempo, ou seja, a qualidade de vida da população”, explica Nívea. Em algumas cidades, como Seul, na Coreia do Sul, todos os veículos têm GPS, o que permite às autoridades monitorar a velocidade e a localização dos ônibus. As informações são repassadas via celular e em tempo real para o usuário, que pode saber quanto tempo falta para o ônibus chegar ao ponto e qual rota ou conexão escolher.

7- Contribuição das empresas e instituições de ensino

Sem um sistema eficiente de transporte coletivo, é impossível estimular a população a substituir o carro. Por isso, é fundamental a criação de infraestrutura para a construção de novos modais como VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), metrô, BRT (Bus Rapid Transit), a implantação de corredores exclusivos e preferenciais para ônibus, entre outros, além de investimento em informação inteligente para a promoção do uso dessa nova infraestrutura. Mas, para que funcione, é preciso planejamento. “Precisamos de melhores projetos de transporte, adequados para cada realidade, porque não adianta uma cidade querer colocar BRT e não ter passageiros suficientes pra isso”, ressalta Nívea. Um exemplo é a Alemanha, onde o sistema Mo-bility integra a rede de transportes públicos a serviços de aluguel de bicicleta e carros elétricos em um único bilhete.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/05/7-caminhos-para-mobilidade-urbana.html Acesso em: 01/04/2017. [adaptado]

“Precisamos de melhores projetos de transporte, adequados para cada realidade, porque não adianta uma cidade querer colocar BRT e não ter passageiros suficientes pra isso” [...]

Sobre o trecho expresso, assinale a alternativa CORRETA.

• A. A conjunção “porque” pode ser substituída sem perda de sentido por “contudo”.
• B. A conjunção “porque” pode ser substituída sem perda de sentido por “por isso”.
• C. A conjunção “porque” pode ser substituída sem perda de sentido por “pois”.
• D. A conjunção “porque” pode ser substituído sem perda de sentido por “todavia”.

Gabarito: C

Comentários

• Gente a resposta e pois

  LETRA C

  mais o trecho citado esta na questão seguinte

• pois passar a ideia de oposição.

Questão 2888875

• Banca: IBGP
• Órgão: Prefeitura de Andradas - MG
• Ano: 2017
• Provas: IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Hardware - Dispositivos de Armazenamento, Memórias e Periféricos

São tipo de impressoras, EXCETO:

• A. Laser.
• B. Térmica.
• C. Jato de tinta.
• D. Mouse.

Gabarito: D

Comentários

• Fui pela lógica, mas é bom saber que existe a térmica!!

  Gab: D

• Fui pela lógica.

• pra nao zerar moçada =D

• Um exemplo de térmica, é o comprovante que sai da maquininha do cartão de crédito.

• KKKKKKKK

  Deus eh mais!

• KKKKKKKKKKK

• kkkkk

• GAB D

  Eu acredito que o concurso da Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde dava para gabaritar informática.

  "O inteligente preguiçoso não passa em concurso, mas o bur.ro esforçado sim"

• A mão chega a tremer com medo de errar e ter pegadinha.

• Mouse KKK Gabarito D Previsão para Luta: Dor

• Podia cair essas questões pra mim....kk

• Aí pegou pesado

• Questão resolvida pela lógica

• No MPU vai cair uma dessas com fé no pai.

• As impressoras térmicas são máquinas voltadas para empresas que precisam imprimir etiquetas, códigos de barras, recibos, comprovantes e outras coisas com certa frequência. Por exemplo, lojas, supermercado, hospitais e indústrias. A vantagem dela para as outras é que essa não precisa de cartucho ou toner. A impressora térmica produz a imagem/texto em um papel termocrômico, parecido com o do fax, quando a cabeça de impressão aquece e “queima”as áreas especificadas, formando o texto ou a imagem desejada. 

  https://www.impressorajato.com.br/vantagens-impressora-termica

  Letra D

Questão 2888881

• Banca: IBGP
• Órgão: Prefeitura de Andradas - MG
• Ano: 2017
• Provas: IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Hardware - Dispositivos de Armazenamento, Memórias e Periféricos

Trata-se de um dispositivo de entrada dotado de botões que provocam deslocamento análogo de um cursor na tela.

O dispositivo descrito é um:

• A. Monitor.
• B. Mouse.
• C. Pen drive.
• D. Scanner.

Gabarito: B

Comentários

• essa foi dada de graça

• kkkk , senhor errei essa , tenho que estudar muito.

• Mouse?

• PARTIU SER AGENTE COMUNITÁRIO EM MG !

• Por que mause?

• gab = Letra B

  o mouse permite o movimento do cursor na tela.

• Isso é o que digo:

  NOÇÕES De informática!!!

• O examinador só faltou pegar na mão do concursando e colocar letra B.

• Que a banca faça essas perguntas pra mim tbm... kkk

• Blá Blá Blá Blá >>>Mouse
• A resposta está praticamente na questão

• A questão aborda conhecimentos acerca da funcionalidade dos hardwares, mais especificamente quanto ao hardware utilizado para realizar a movimentação do cursor.

   

  A)      Incorreta – O monitor é o hardware responsável por receber informações do computador e transmitir em formas de imagem ao usuário.

  B)      Correta - O mouse é o hardware responsável por realizar a movimentação do cursor na tela, bem como executar determinados comandos, como, por exemplo, selecionar itens, abrir pastas, exibir o menu de atalhos etc.

  C)      Incorreta – O Pen Drive é um dispositivo de armazenamento portátil com conexão USB, ou seja, é um equipamento destinado a guardar dados.

  D)      Incorreta - O scanner é um hardware que tem como função digitalizar documentos, fotos ou imagens e transferi-los para o computador.

   

  Gabarito – Alternativa B.

Questão 2888884

• Banca: IBGP
• Órgão: Prefeitura de Andradas - MG
• Ano: 2017
• Provas: IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Hardware - Dispositivos de Armazenamento, Memórias e Periféricos

Pedro está utilizando um dispositivo de memória constituído por memória flash, com aspecto semelhante a um isqueiro e uma ligação USB, permitindo a sua conexão a uma porta USB de um computador ou outro equipamento com entrada USB.

Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE o dispositivo utilizado por Pedro.

• A. DVD Rom.
• B. Mouse.
• C. Pen drive.
• D. HD externo.

Gabarito: C

Comentários

• Resposta letra C ...

  Só tem um detalhe, hoje em dia existe o Micro Pen drive HD externo, tanto para Smartphone quanto para PC

• PARTIU SER AGENTE COMUNITÁRIO EM MG !

• aspecto semelhante a um isqueiro, srsrsrrs....

• A memória FLASH é um tipo de mória eletrônica, eletricamente apagável ou alterável (EEPROM, porém operando em blocos e não byte a byte, como o EEPROM clássico) de fácil manuseio, presentes em Pen drives, por exemplo.

• hahahaahah igual a um isqueiro...so faltou a imagem!

• PENDRIVE----> MEMORIA FLASH

  GABARITO PENDRIVE

• Dá pra matar essa só por causa do isqueiro ...kkkkk

• Tô chegando...rs

• A questão aborda conhecimentos acerca da funcionalidade dos hardwares, mais especificamente quanto ao hardware utilizado para realizar o armazenamento de dados e que utiliza a conexão USB.

   

  A)      Incorreta – O DVD ROM é um dispositivo utilizado para realizar a gravação de dados ou vídeos.

  B)      Incorreta – O mouse é o hardware responsável por realizar a movimentação do cursor na tela, bem como executar determinados comandos, como, por exemplo, selecionar itens, abrir pastas, exibir o menu de atalhos etc.

  C)      Correta - O Pen Drive é um dispositivo de armazenamento portátil, com tamanho semelhante ao de um isqueiro, que utiliza a memória flash, bem como uma conexão USB para realizar a transferência de dados.

  D)      Incorreta – O HD externo é um dispositivo de armazenamento portátil.

   

  Gabarito – Alternativa C.

Questão 2888887

• Banca: IBGP
• Órgão: Prefeitura de Andradas - MG
• Ano: 2017
• Provas: IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde
• Disciplina: Noções de Informática
• Assuntos: Sistema Operacional

Trata-se de um sistema operacional, projetado principalmente para dispositivos móveis com tela sensível ao toque como smartphones e tablets, desenvolvido pela empresa de tecnologia Google.

Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE o sistema operacional descrito.

• A. Windows Phone.
• B. Linux.
• C. Windows 10.
• D. Android.

Gabarito: D

Comentários

• Gabarito D

  Android

• com toda certeza é o Android. gabarito D.

• letra A não é pq é criação da microsoft e não do google

Questão 2888890

• Banca: IBGP
• Órgão: Prefeitura de Andradas - MG
• Ano: 2017
• Provas: IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde
• Disciplina: Direito Sanitário
• Assuntos: Portarias do Ministério da Saúde

De acordo com a Política Nacional de Atenção Básica, assinale a alternativa que NÃO apresenta uma atribuição específica do agente comunitário de saúde.

• A. Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USB.
• B. Orientar as famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis.
• C. Trabalhar com adscrição de famílias em base geográfica definida, a micro área.
• D. Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população adscrita à UBS, considerando as características e as finalidades do trabalho de acompanhamento de indivíduos e grupos sociais ou coletividade.

Gabarito: A

Comentários

•  

  GAB: a) Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USB. 

• A Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USB.

  Atribuição do médico

Questão 2888893

• Banca: IBGP
• Órgão: Prefeitura de Andradas - MG
• Ano: 2017
• Provas: IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde
• Disciplina: Direito Sanitário
• Assuntos: Portarias do Ministério da Saúde

Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade.

Assinale a alternativa que NÃO está relacionada ao NASF.

• A. São constituídos por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento.
• B. Faz parte da atenção básica, e se constituem como serviços com unidades físicas independentes ou especiais, de livre acesso para atendimento individual ou coletivo.
• C. Deve atuar de forma integrada à Rede de Atenção à Saúde e seus serviços (ex.: CAPS, Cerest, Ambulatórios Especializados etc.), além de outras redes como SUAS, redes sociais e comunitárias.
• D. Deve buscar contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários do SUS, principalmente por intermédio da ampliação da clínica, auxiliando no aumento da capacidade de análise e de intervenção sobre problemas e necessidades de saúde, tanto em termos clínicos quanto sanitários.

Gabarito: B

Comentários

• GAB: b) Faz parte da atenção básica, e se constituem como serviços com unidades físicas independentes ou especiais, de livre acesso para atendimento individual ou coletivo.

• Núcleos de Apoio à Saúde da Família

  Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF foram criados com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade.

  Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF são constituídos por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, que devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais das Equipes Saúde da Família, das Equipes de Atenção Básica para populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais, etc.) e academia da saúde, compartilhando as práticas e saberes em saúde nos territórios sob responsabilidade destas equipes, atuando diretamente no apoio matricial às equipes da(s) unidade(s) na(s) qual(is) o NASF está vinculado e no território destas equipes.

  Os NASF fazem parte da atenção básica, mas não se constituem como serviços com unidades físicas independentes ou especiais, e não são de livre acesso para atendimento individual ou coletivo (estes, quando necessários, devem ser regulados pelas equipes de atenção básica). Devem, a partir das demandas identificadas no trabalho conjunto com as equipes e/ou Academia da saúde, atuar de forma integrada à Rede de Atenção à Saúde e seus serviços (ex.: CAPS, CEREST, Ambulatórios Especializados etc.) além de outras redes como SUAS, redes sociais e comunitárias.

  A responsabilização compartilhada entre a equipe do NASF e as equipes de saúde da família/equipes de atenção básica para populações específicas prevê a revisão da prática do encaminhamento com base nos processos de referência e contra-referência, ampliandoa para um processo de compartilhamento de casos e acompanhamento longitudinal de responsabilidade das equipes de atenção básica, atuando no fortalecimento de seus princípios e no papel de coordenação do cuidado nas redes de atenção à saúde.

  Os NASF devem buscar contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários do SUS principalmente por intermédio da ampliação da clínica, auxiliando no aumento da capacidade de análise e de intervenção sobre problemas e necessidades de saúde, tanto em termos clínicos quanto sanitários. São exemplos de ações de apoio desenvolvidas pelos profissionais dos NASF: discussão de casos, atendimento conjunto ou não, interconsulta, construção conjunta de projetos terapêuticos, educação permanente, intervenções no território e na saúde de grupos populacionais e da coletividade, ações intersetoriais, ações de prevenção e promoção da saúde, discussão do processo de trabalho das equipes e etc.

Questão 2888896

• Banca: IBGP
• Órgão: Prefeitura de Andradas - MG
• Ano: 2017
• Provas: IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde
• Disciplina: Enfermagem
• Assuntos: Doenças Infecciosas e parasitárias; Influenza e Influenza H1N1

A Influenza é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, de alta transmissibilidade. Um indivíduo pode contraí-la várias vezes ao longo da vida e geralmente, tem evolução autolimitada, podendo, contudo, apresentar-se de forma grave.

Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma medida que evita a transmissão dessa doença.

• A. Frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento.
• B. Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.
• C. Manter os ambientes sem ventilação.
• D. Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.

Gabarito: C

Comentários

• Resposta:

  LETRA C - Manter os ambientes sem ventilação.

Questão 2888899

• Banca: IBGP
• Órgão: Prefeitura de Andradas - MG
• Ano: 2017
• Provas: IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde
• Disciplina: Enfermagem
• Assuntos: Dengue; Doenças Infecciosas e parasitárias

A Dengue é a mais importante arbovirose que afeta o homem, constituindo-se em sério problema de saúde pública no mundo.

Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma característica dessa doença.

• A. O período de incubação varia de 4 a 10 dias, sendo em média de 5 a 6 dias.
• B. O período de transmissibilidade compreende dois ciclos: um intrínseco, que ocorre no vetor, e outro extrínseco, que ocorre no homem.
• C. Os fatores de risco individuais determinam a gravidade da doença e incluem idade, etnicidade e, possivelmente, comorbidades (asma brônquica, diabetes mellitus e anemia falciforme) e infecção secundária.
• D. A infecção pode ser assintomática ou causar doença, cujo espectro inclui desde formas oligossintomáticas, até quadros graves com choque, com ou sem hemorragia, podendo evoluir para o óbito.

Gabarito: B

Comentários

• Letra B

  O período de transmissibilidade compreende dois ciclos: um intrínseco, que ocorre no vetor, e outro extrínseco, que ocorre no homem.

• intrínseco ocorre no ser humano e extrico ocorre no mosquito

• Letra B

  O período de transmissibilidade da doença compreende dois ciclos: um intrínseco, que ocorre no ser humano, e outro extrínseco, que ocorre no vetor.

• CUIDADO!!! Tem gente confundindo!!!

  O período de incubação intrínseco (PII) corresponde ao período de incubação no ser humano e varia de 4 a 10 dias. 

  Este período antecede o período de viremia (circulação de vírus no sangue), que inicia 1 dia antes do aparecimento de sintomas e se estende até o 5° dia da doença (manifestação sintomática).

  Após o repasto de sangue infectado, o mosquito fica apto a transmitir o vírus após 8 a 12 dias de incubação. Este período corresponde ao período de incubação extrínseco (PIE) do vírus no mosquito. Após o PIE, o mosquito permanece infectante até o final de sua vida (6 a 8 semanas), sendo capaz de transmitir o vírus para o homem.

  Populações vulneráveis, como crianças e idosos com mais de 65 anos, podem apresentar quadros mais graves, pelo agravamento ou complicação de doenças pré-existentes, como úlcera péptica, hemoglobinopatias, diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, asma brônquica, cardiopatia, insuficiência renal e cirrose hepática.

  Corresponde ao período de viremia, que inicia 1 dia antes do aparecimento dos sintomas e se estende até o 5° dia da doença. Neste período, se o paciente contaminado for picado pelo mosquito, o mosquito poderá ser infectado pelo vírus circulante.

  A suscetibilidade ao vírus é universal e a imunidade adquirida é permanente para um mesmo sorotipo (homóloga), porém é parcial e temporária para os outros sorotipos (imunidade cruzada / heteróloga).

  Na primo-infecção os anticorpos IgM surgem e se elevam rapidamente, tornando-se detectáveis a partir do

  6° dia após a infecção, permanecendo na circulação por 30 a 60 dias.

  Já o IgG leva cerca de 7 dias para aparecer, atingindo picos em 2 a 3 semanas e persistindo por toda a vida. No caso de infecção secundária de pacientes que tiveram infecção prévia a outro sorotipo, os anticorpos IgG elevam-se rapidamente e os anticorpos IgM aumentam tardiamente e de forma menos marcada. A detecção de antígenos virais é possível a partir do primeiro dia com sintomas, mantendo-se positiva até o 9° dia da doença.

  Áreas de clima tropical, quente e úmido, são favoráveis à proliferação dos mosquitos vetores da infecção (Aedes aegypti e Aedes albopictus), figurando como áreas propícias à infecção.

  ME PERDOEM PELO TAMANHO DO TEXTO MAIS DIANTE DE TANTOS COMENTÁRIOS CONTRADITÓRIOS TIVE QUE FAZER UMA PESQUISA EM FONTE SEGURA.

• CUIDADO!!! Tem gente confundindo!!!

  O período de incubação intrínseco (PII) corresponde ao período de incubação no ser humano e varia de 4 a 10 dias. 

  Este período antecede o período de viremia (circulação de vírus no sangue), que inicia 1 dia antes do aparecimento de sintomas e se estende até o 5° dia da doença (manifestação sintomática).

  Após o repasto de sangue infectado, o mosquito fica apto a transmitir o vírus após 8 a 12 dias de incubação. Este período corresponde ao período de incubação extrínseco (PIE) do vírus no mosquito. Após o PIE, o mosquito permanece infectante até o final de sua vida (6 a 8 semanas), sendo capaz de transmitir o vírus para o homem.

  Populações vulneráveis, como crianças e idosos com mais de 65 anos, podem apresentar quadros mais graves, pelo agravamento ou complicação de doenças pré-existentes, como úlcera péptica, hemoglobinopatias, diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, asma brônquica, cardiopatia, insuficiência renal e cirrose hepática.

  Corresponde ao período de viremia, que inicia 1 dia antes do aparecimento dos sintomas e se estende até o 5° dia da doença. Neste período, se o paciente contaminado for picado pelo mosquito, o mosquito poderá ser infectado pelo vírus circulante.

  A suscetibilidade ao vírus é universal e a imunidade adquirida é permanente para um mesmo sorotipo (homóloga), porém é parcial e temporária para os outros sorotipos (imunidade cruzada / heteróloga).

  Na primo-infecção os anticorpos IgM surgem e se elevam rapidamente, tornando-se detectáveis a partir do

  6° dia após a infecção, permanecendo na circulação por 30 a 60 dias.

  Já o IgG leva cerca de 7 dias para aparecer, atingindo picos em 2 a 3 semanas e persistindo por toda a vida. No caso de infecção secundária de pacientes que tiveram infecção prévia a outro sorotipo, os anticorpos IgG elevam-se rapidamente e os anticorpos IgM aumentam tardiamente e de forma menos marcada. A detecção de antígenos virais é possível a partir do primeiro dia com sintomas, mantendo-se positiva até o 9° dia da doença.

  Áreas de clima tropical, quente e úmido, são favoráveis à proliferação dos mosquitos vetores da infecção (Aedes aegypti e Aedes albopictus), figurando como áreas propícias à infecção.

  Me perdoem o tamanho do texto!!!

Questão 2888902

• Banca: IBGP
• Órgão: Prefeitura de Andradas - MG
• Ano: 2017
• Provas: IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Agente Comunitário de Saúde
• Disciplina: Enfermagem
• Assuntos: Doenças Infecciosas e parasitárias; Outras Doenças Infecciosas e Parasitárias

A esquistossomose é uma doença parasitária, de evolução crônica, cuja magnitude da prevalência, severidade das formas clínicas e evolução a caracterizam como um importante problema de saúde pública do país.

Sobre a Esquistossomose Mansônica, assinale V para as afirmativas verdadeiras, F para as falsas.

( ) O homem é o principal hospedeiro definitivo e nele o parasita apresenta a forma adulta, reproduz-se sexuadamente e possibilita a eliminação dos ovos do S. mansoni no ambiente, pelas fezes.

( ) O homem adquire a esquistossomose por meio da penetração ativa do miracídio na pele.

( ) O homem infectado pode eliminar ovos viáveis de S. mansoni a partir de 5 semanas após a infecção e por um período de 6 a 10 anos, podendo chegar até mais de 20 anos.

( ) O contato com águas contaminadas por cercarias utilizadas para atividades profissionais ou de lazer, como banhos, pescas, lavagem de roupa e louça ou plantio de culturas irrigadas, com presença de caramujos infectados pelo S. mansoni, constitui risco para se adquirir a esquistossomose.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

• A. V F V F
• B. V V F V.
• C. F V V F.
• D. V F V V.

Gabarito: D

Comentários

• Período de transmissibilidade:

  O homem infectado pode eliminar ovos viáveis de S. mansoni a partir de 5 semanas após a infecção

  e por um período de 6 a 10 anos, podendo chegar até mais de 20 anos. Os hospedeiros intermediários

  começam a eliminar cercárias após 4 a 7 semanas da infecção pelos miracídios. Os caramujos infectados

  eliminam cercárias por toda a vida, que é aproximadamente de 1 ano. 

  https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf

• (V) O homem é o principal hospedeiro definitivo e nele o parasita apresenta a forma adulta, reproduz-se sexuadamente e possibilita a eliminação dos ovos do S. mansoni no ambiente, pelas fezes.

  (F) O homem adquire a esquistossomose por meio da penetração ativa do miracídio na pele. → Não é o miracídio e sim a CERCÁRIA.

  (V) O homem infectado pode eliminar ovos viáveis de S. mansoni a partir de 5 semanas após a infecção e por um período de 6 a 10 anos, podendo chegar até mais de 20 anos.

  (V) O contato com águas contaminadas por cercárias utilizadas para atividades profissionais ou de lazer, como banhos, pescas, lavagem de roupa e louça ou plantio de culturas irrigadas, com presença de caramujos infectados pelo S. mansoni, constitui risco para se adquirir a esquistossomose.

• A larva é chamada de miracídio que tem cílios e nada até encontrar o hospedeiro intermediário (molusco do gênero biomphalaria)

  O homem é infectado pela forma cercária que quando está presente em cachoeiras, lagos, rios e riachos pode penetrar na pele do indivíduo.