De acordo com Graça Proença (PROENÇA, G..
História da Arte. São Paulo: Ed. Ática, 2007, p.368),
estudiosa da história da arte, “a indústria trouxe
grandes modificações a todos os campos da vida
social e deu também à obra de arte um novo
caráter: ela começa a ser feita dentro do modo de
produção industrial – em série e dirigida ao
mercado”.
Nesse contexto, ao relacionar arte e indústria
cultural, é correto afirmar que
no século XX a ciência eletrônica transformou a
atividade artística no campo da música, pois
compositores começam a lidar com tecnologias
de modo inovador e experimental: microfones,
caixas acústicas, gravadores, sintetizadores e
computadores passam a ser incorporados à
produção da música; a música eletrônica,
minimalista, funk, tecno, entre outras, derivam
destes experimentos. Nunca antes dessa
época, a máquina, entre elas, o computador,
teve papel tão importante na produção da
música como arte.