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b) Desta forma, o poder de tributar nada mais é que um aspecto da
soberania estatal, ou uma parcela desta. Neste contexto, antes, a
tributação era realizada de modo tirânico: o monarca, que
reinvindicava (reivindicava) a soberania para si, “criava” os tributos e os
súditos deviam suportá-los, sem qualquer garantia ou
possibilidade de resistência.
c) O Estado é entidade soberana. No plano internacional
representa a nação em sua relação com as outras nações, e, no
plano interno, têm (O Estado tem) o poder de governar todos os indivíduos que se
encontrem em seu território. Logo, a soberania é um poder que
não reconhece outro que lhe seja superior, e no exercício
dessa soberania, ele exige que os indivíduos lhe forneçam os
recursos de que necessita: institui tributos.
d) Neste contexto, o constitucionalismo pode ser concebido como
movimento ideológico e filosófico que pregam (que prega) a limitação do poder
para a garantia de direitos, tendo reformulado, na evolução
histórica, a concepção de Direito e de Estado, o que haveria de
repercutirem (repercutir) no poder de tributar.
e) Conforme foram sagrando-se vitoriosos, os movimentos
constitucionais, através do constitucionalismo clássico e da evolução
do Estado, a tributação também se altera, a exemplo das contribuições,
que são tributos que somente se justificam na compreensão de um
Estado Social intervencionista, em que a (há) uma consolidação da máquina
pública para propiciar prestações positivas aos cidadãos.
Resposta letra A.
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Caros, ao final da alternativa "A" restou-me uma dúvida: "... de modo a mantê-la...". O correto não seria "mantê-lo" (o governo)? Ou realmente o pronome em questão faz referência à palavra "história" que inicia o trecho? O que vocês acham? Acabei cometendo o erro nessa questão por considerar errada a letra a) justamente por esse motivo.
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Arthur Neves, acho que "mantê-la" faz referência a "soberania". "(...) contraponto dentro do próprio exercício da soberania, de modo a mantê-la (manter a soberania) dentro de algumas balizas."
A minha dúvida na letra A foi que eu achei que o verbo "há" ("em que há um contraponto"), deveria ser conjugado no presente do subjuntivo ("em que haja um contraponto") para manter a concordância do parágrafo. Alguém sabe me explicar?
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Estava na duvida entre A e B, errei a questão porque me passei desapercebido quanto a grafia da palavra reivindicar. Uma letrinha apenas, muito obrigado amiga Arethusa Soares.
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Desapercebido =desprovido de grana$$$$ rs, no caso despercebido Moises!
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Não consegui entender o por quê da utilização da preposição em na frente do que na letra A. É regência de qual verbo ou palavra da frase?
No transcorrer da história, desde os escritos de Aristóteles, passando por Políbio, depois Locke, Russeau e Montesquieu, sempre houve a preocupação de limitação do poder para a construção de um governo moderado, em que há um contraponto dentro do próprio exercício da soberania, de modo a mantê-la dentro de algumas balizas.
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Para saber se você deve usar “a” ou “há” apresentamos aqui algumas dicas para facilitar a eliminação de dúvidas a esse respeito:
• Usa-se “há” quando o verbo “haver” é impessoal, tem sentido de “existir” e é conjugado na terceira pessoa do singular.
Exemplo: Há um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo.
Existe um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo.
• Ainda como impessoal, o verbo “haver” é utilizado em expressões que indicam tempo decorrido, assim como o verbo “fazer”.
Exemplos: Há muito tempo não como esse bolo.
Faz muito tempo que não como esse bolo.
Logo, para identificarmos se utilizaremos o “a” ou “há” substituímos por “faz” nas expressões indicativas de tempo. Se a substituição não alterar o sentido real da frase, emprega-se “há”.
Exemplos: Há cinco anos não escutava uma música como essa.
Substituindo por faz: Faz cinco anos que não escutava uma música como essa.
• Quando não for possível a conjugação do verbo “haver” nem no sentido de “existir”, nem de “tempo decorrido”, então, emprega-se “a”.
Exemplos: Daqui a pouco você poderá ir embora.
Estamos a dez minutos de onde você está.
Importante: Não se usa “Há muitos anos atrás”, pois é redundante, pleonasmo. Não é necessário colocar “atrás”, uma vez que o verbo “haver” está no sentido de tempo decorrido.
Para ajudar nas dúvidas...
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
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Já vi outra questão trazendo a palavra "reivindicar" com a grafia "reividicar". Quem não está atento, pode cair fácil!
Gabarito A
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A questão
pede que seja marcada a alternativa que apresenta a opção transcrita
gramaticalmente correta. Ao analisar cada uma das alternativas, percebemos que
a letra B está incorreta devido à palavra “reinvindicava”. Na verdade, a forma
correta é “reivindicava”. A letra C está incorreta devido à falta da vírgula
após “No plano internacional”, que indicaria a posição da expressão adverbial
fora da sua posição original dentro da oração. A letra D está incorreta devido
ao emprego incorreto do verbo “pregam”, pois o núcleo do seu sujeito está no
singular, “movimento”. E a letra E está incorreta porque falta complemento
(predicado) do “os movimentos constitucionais”. Observamos que a falta de uma
pontuação correta comprometeu a compreensão do trecho, e, além disso, há a
presença de duas orações que se relacionam, porém a primeira é comprometida em
relação à segunda justamente por não ter o seu complemento.
Desta forma, a
única alternativa correta é a letra A.
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Na letra E não deveria ser um "há".. "Em que há uma consolidação..."?
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"O Estado é entidade soberana. No plano internacional (1) representa a nação em sua relação com as outras nações, (2) e, no plano interno, têm (3) o poder de governar todos os indivíduos que se encontrem em seu território. Logo, a soberania é um poder que não reconhece outro que lhe seja superior, e (4) no exercício dessa soberania, ele exige que os indivíduos lhe forneçam os recursos de que necessita: institui tributos."
Em (1), entendo que a vírgula é obrigatória, pois se trata de um adjunto adverbial longo.
Em (2), entendo que essa vírgula é desnecessária, pois será feito referência ao mesmo sujeito na oração posterior.
Em (3), há um erro de concordância, pois o verbo deve concordar com o sujeito desinencial (Estado, referência anafórica).
Em (4) entendo que deveria existir a vírgula separando o adjunto adverbial.
"Neste contexto, o constitucionalismo pode ser concebido como movimento ideológico e filosófico que pregam (1) a limitação do poder para a garantia de direitos, tendo reformulado, na evolução histórica, a concepção de Direito e de Estado, o que haveria (2) de repercutirem no poder de tributar."
Em (1), o verbo deve concordar com o sujeito "constitucionalismo".
Em (2), não tenho certeza. Acho que o certo seria "haveriam de repercutir".
"Conforme foram sagrando-se vitoriosos, (1) os movimentos constitucionais, através do constitucionalismo clássico e da evolução do Estado, a tributação também se altera, a exemplo das contribuições, que são tributos que somente se justificam na compreensão de um Estado Social intervencionista, em que a (2) uma consolidação da máquina pública para propiciar prestações positivas aos cidadãos."
Em (1), apesar de o sujeito está na ordem inversa, ele não poderia ser separado do predicado.
Em (2), o correto seria por o verbo haver flexionado (há).
Resposta: A
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Fiquei na dúvida quanto à questão, pois o nome do pensador Rousseau estava escrito errado "Russeau".
Será que também na prova também estava assim? Seria passível de anulação?
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a)correta
b)reivindicava e não reinvindicava
c) O estado tem o poder/e não o estado têm o poder no plural
d) O constitucionalismo prega/e não o constitucionalismo pregam no plural
e) Incoerência textual
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Arthur Neves - Também tive a mesma dúvida, mas em relação ao termo "exercício" em "(...) exercício da soberania, de modo a mantê-la dentro de algumas balizas (...). Mesmo assim, dentre as alternativas, era a que não continha um erro mais alarmante.
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Minha dúvida na alternativa A seguiu como a do colega Caveira !
O verbo "há" ("em que há um contraponto"), deveria ser conjugado no presente do subjuntivo ("em que haja um contraponto") para manter a concordância do parágrafo???
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Para mim, não há gabarito correto:
a) No transcorrer da história, desde os escritos de Aristóteles, passando por Políbio, depois Locke, Russeau e Montesquieu, sempre houve a preocupação de limitação do poder para a construção de um governo moderado, em que há um contraponto dentro do próprio exercício da soberania, de modo a mantê-la dentro de algumas balizas.
"(...) sempre houve a preocupação de limitação do poder para a construção de um governo moderado (...) de modo a mantê-lO dentro de algumas balizas."
Inviável a concordância de "manter" com "a preocupação", por falta de sentido; nem com "soberania", pois há uma virgula os separando.
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Nossa! achei que não fosse a alternativa A, porque no trecho: "sempre houve a preocupação de limitação do poder..." fiz a pergunta: quem se preocupa, se preocupa COM, e não se preocupa DE...achei que o substantivo "preocupação" fosse regido também pela preposição COM, ficando: "sempre houve a preocupação COM A limitação do poder..." Errei feio!
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Achei que o erro estivesse no fato do termo "mantê-la" estar concordando com soberania, quando a meu ver deveria ser "mantê-lo" concordando com o exercício da soberania. Preciso estudar muito ainda.
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Errei pelo mesmo motivo que você Alex, achei que preocupação só caberia a preposição COM
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Pessoal
Muita gente teve dúvida quanto ao gabarito letra (A), por causa do termo MANTÊ-LA. Pois bem,
MANTÊ-LA, refere-se: a LIMITAÇÃO DO PODER. Por isso, foi utilizada a forma mantê-la e não o contrário como alguns colegas acham que seria o correto.
Espero ter ajudado
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Errei esta questão e acho que ela seria passível de anulação. Pode até parecer filigrana a alguns, mas o nome do filósofo francês mencionado na assertiva A está errado. Trata-se de Rousseau e não de "Russeau". Coisas das bancas de concurso...
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Na letra A, achei que faltou paralelismo em relação ao tempo verbal do verbo "haver". Creio que o mais adequado seria utilizar a forma 'houvesse' na segunda ocorrência.
"(...) sempre 'houve' a preocupação de limitação do poder para a construção de um governo moderado, em que 'houvesse' um contraponto dentro do próprio exercício da soberania, (...)"
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Pensei a mesma coisa que o colega Paulo! Não marquei a assertiva A, porquanto seu nome está escrito errado!
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Questão típica da ESAF. Adoro esse tipo de questão: que faz com que apliquemos tudo aquilo que aprendemos sobre análise sintática no ensino fundamental. :)
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Gab a! pontuação
vírgula para adjuntos adverbiais deslocados, oração reduzida, oração adjetiva explicativa, oração sub adv consecutiva.
No transcorrer da história, desde os escritos de Aristóteles, passando por Políbio, depois Locke, Russeau e Montesquieu, sempre houve a preocupação de limitação do poder para a construção de um governo moderado, em que há um contraponto dentro do próprio exercício da soberania, de modo a mantê-la dentro de algumas balizas.