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ID
1251388
Banca
FGV
Órgão
AL-MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fora de foco 

      Deve-se ao desenvolvimento de remédios e terapias, a partir de experimentos científicos em laboratórios com o uso de animais, parcela considerável do exponencial aumento da expectativa e da qualidade de vida em todo o mundo. É extensa a lista de doenças que, tidas como incuráveis até o início do século passado e que levavam à morte prematura ou provocavam sequelas irreversíveis, hoje podem ser combatidas com quase absoluta perspectiva de cura.
      Embora, por óbvio, o homem ainda seja vítima de diversos tipos de moléstias para as quais a medicina ainda não encontrou lenitivos, a descoberta em alta escala de novos medicamentos, particularmente no último século, legou à Humanidade doses substanciais de fármacos, de tal forma que se tornou impensável viver sem eles à disposição em hospitais, clínicas e farmácias.
      A legítima busca do homem por descobertas que o desassombrem do fantasma de doenças que podem ser combatidas com remédios e, em última instância, pelo aumento da expectativa de vida está na base da discussão sobre o emprego de animais em experimentos científicos. Usá-los ou não é um falso dilema, a começar pelo fato de que, se não todos, mas grande parte daqueles que combatem o emprego de cobaias em laboratórios em algum momento já se beneficiou da prescrição de medicamentos que não teriam sido desenvolvidos sem os experimentos nas salas de pesquisa.
      É inegável que a opção pelo emprego de animais no desenvolvimento de fármacos implica uma discussão ética. Mas a questão não é se o homem deve ou não recorrer a cobaias; cientistas de todo o mundo, inclusive de países com pesquisas e indústria farmacêutica mais avançadas que o Brasil, são unânimes em considerar que a ciência ainda não pode prescindir totalmente dos testes com organismos vivos, em razão da impossibilidade de se reproduzir em laboratório toda a complexidade das cadeias de células. A discussão que cabe é em relação à escala do uso de animais, ou seja, até que ponto eles podem ser substituídos por meios de pesquisas artificiais, e que protocolo seguir para que, a eles recorrendo, lhes seja garantido o pressuposto da redução (ou mesmo eliminação) do sofrimento físico.

(O Globo, 21/11/2013)

Usá-los ou não é um falso dilema,...”; a forma verbal sublinhada é fruto da união do infinitivo “usar” + o pronome pessoal “os”.

A forma do presente do indicativo desse mesmo verbo que, unido a esse mesmo pronome pessoal, apresenta erro é

Alternativas
Comentários
  • b) usa-os (tu). 

  • forma correta: tu usa-lo

  • pegadinha da banca... tu usas, logo, por ser terminado em s, a forma correta seria usa-lo(tu). A questao leva o candidato ao erro na forma verbal vos usais..

  • Presente do Indicativo
    eu uso-os
    tu usa-los
    ele usa-os
    nós usamo-los
    vós usai-los
    eles usam-nos


    Fonte: http://www.conjugacao.com.br/verbo-usar/

  • E que pegadinha...boa dica prof. amei!

  • Gostei da pegadinha. Eu perdi a questão por não ter atentado para a terminação do verbo usar, "usas tu". Se a terminação do verbo for "s", então deve-se substituir o "s" e colocar o "lo(s)" "la(s)". Ex: você põe-no; tu põe-lo.

  • TU (usas), PALAVRAS TERMINADAS EM R,S OU Z, corta-se as letras do final da palavra(R,S,Z) e acrescentasse o "L" junto ao pronome. POR ISSO, O CORRETO SERIA (USÁ-LOS), MARCANDO A LETRA (B) COMO ERRADA. 

    DÁ UMA JOINHA AÊ  ;D

  • a resposta estava no enunciado da questão. Era só copiar.... Porémmmm.. Só vi depois!

  • tu usaxxxxxxxxxxx - carioquês gab B