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"Não" = fator de próclise
Pronome átono "a" = objeto direto
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Mas futuro não pede mesócrise?
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Próclise prevalece sobre as demais colocacoes pronominais.
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MAS ESTANDO NO FUTURO NÃO PEDE A MESÓCLISE ?ALGUÉM PODERIA ME EXPLICAR ?
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olha gente tbm fiquei um pouco confusa,mas acho que a explicação para isso é que tem como fazer a próclise então essa permancerá,mesóclise nos casos em que não da pra fazer a próclise.
Caso eu estija equivocada, corrijam-me, por favor !
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A próclise é obrigatória:
(1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.
- Nada me perturba.
- Ninguém se mexeu.
- De modo algum me afastarei daqui.
Por isso, a nossa resposta é a letra "b".
"(...) não a reduzirá"
Bons estudos e boa sorte!
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Pessoal, a resposta é letra b: "Não a reduzirá", primeiro por se tratar de palavra atrativa, no caso pronome de negação (não), atrai pronome, então se trataria de caso de próclise. E seria o pronome "a" ao invés de "lhe", pois o verbo reduzir é transitivo direto (quem reduz, reduz algo).
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Mesócrise? Que palavra é essa? Que eu saiba é mesóclise. E, mesmo assim, há um advérbio de negação atraindo o pronome pessoal oblíquo para si.
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GABARITO: LETRA B!
Complementando:
Mesóclise
Emprega-se a mesóclise quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito do indicativo, desde que não se justifique a próclise. O pronome fica intercalado ao verbo.
Exemplos:
Falar-lhe-ei a teu respeito. (Falarei + lhe)
Procurar-me-iam caso precisassem de ajuda. (Procurariam + me)
Observações:
a) Havendo um dos casos que justifique a próclise, desfaz-se a mesóclise
Por Exemplo:
Tudo lhe emprestarei, pois confio em seus cuidados. (O pronome "tudo" exige o uso de próclise.)
b) Com esses tempos verbais (futuro do presente e futuro do pretérito) jamais ocorre a ênclise.
c) A mesóclise é colocação exclusiva da língua culta e da modalidade literária.
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Gabarito: letra b.
Apesar de o verbo está no futuro do indicativo, havendo palavra atrativa, a próclise prevalece sobre a mesóclise.
Fonte: A Gramática para Concursos Públicos, de Fernando Pestana.
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MOLEZA!