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Prova FUNDEP - 2013 - IPSEMG - Analista - Tecnologia da Informação


ID
1267264
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pela ampliação da maioridade moral 

      Eu acredito na indignação. É dela e do espanto que vem a vontade de construir um mundo que faça mais sentido, um em que se possa viver sem matar ou morrer. Por isso, diante de um assassinato consumado em São Paulo por um adolescente a três dias de completar 18 anos, minha proposta é de nos indignarmos bastante. Não para aumentar o rigor da lei para adolescentes, mas para aumentar nosso rigor ao exigir que a lei seja cumprida pelos governantes que querem aumentar o rigor da lei. Se eu acreditasse por um segundo que aumentar os anos de internação ou reduzir a maioridade penal diminuiria a violência, estaria fazendo campanha neste momento. Mas a realidade mostra que a violência alcança essa proporção porque o Estado falha - e a sociedade se indigna pouco. Ou só se indigna aos espasmos, quando um crime acontece. Se vivemos com essa violência é porque convivemos com pouco espanto e ainda menos indignação com a violência sistemática e cotidiana cometida contra crianças e adolescentes, no descumprimento da Constituição em seus princípios mais básicos. Se tivessem voz, os adolescentes que queremos encarcerar com ainda mais rigor e por mais tempo exigiriam - de nós, como sociedade, e daqueles que nos governam pelo voto - maioridade moral. 
      Se é de crime que se trata, vamos falar de crime. E para isso vale a pena citar um documento da Fundação Abrinq bastante completo, que reúne os estudos mais recentes sobre o tema. Mais de 8.600 crianças e adolescentes foram assassinados no Brasil em 2010, segundo o Mapa da Violência. Vou repetir: mais de 8.600. Esse número coloca o Brasil na quarta posição entre os 99 países com as maiores taxas de homicídio de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos. Em 2012, mais de 120 mil crianças e adolescentes foram vítimas de maus tratos e agressões segundo o relatório dos atendimentos no Disque 100. Deste total de casos, 68% sofreram negligência, 49,20% violência psicológica, 46,70% violência física, 29,20% violência sexual e 8,60% exploração do trabalho infantil. Menos de 3% dos suspeitos de terem cometido violência contra crianças e adolescentes tinham entre 12 e 18 anos incompletos, conforme levantamento feito entre janeiro e agosto de 2011. Quem comete violência contra crianças e adolescentes são os adultos. 
      Diante desse massacre persistente e cotidiano, talvez se pudesse esperar um alto índice de violência por parte de crianças e adolescentes. E a sensação da maioria da população, talvez os mesmos que clamam por redução da maioridade penal, é que há muitos adolescentes assassinos entre nós. É como se aquele que matou Victor Hugo Deppman na noite de 9 de abril fosse legião. Não é. Do total de adolescentes em conflito com a lei em 2011 no Brasil, 8,4% cometeram homicídios. A maioria dos delitos é roubo, seguido por tráfico. Quase metade do total de adolescentes infratores realizaram o primeiro ato infracional entre os 15 e os 17 anos, conforme uma pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). E, adivinhe: a maioria abandonou a escola (ou foi abandonado por ela) aos 14 anos, entre a quinta e a sexta séries. E quase 90% não completou o ensino fundamental. 
      Não encontro argumentos que me convençam de que a redução da maioridade penal vá reduzir a violência. E encontro muitos argumentos que me convencem de que a violência está relacionada ao que acontece com a escola no Brasil. A começar pelo recado que se dá a crianças e adolescentes quando os professores são pagos com um salário indigno. Aqueles que escolhem (e eles são cada vez menos) uma das profissões mais importantes e estratégicas para o país se tornam, de imediato, desvalorizados ensinando (ou não ensinando) outros desvalorizados. Será que essa violência - brutal de várias maneiras - não tem nenhuma relação com a outra que tanto nos indigna? 
      É uma mentira dizer que os adolescentes não são responsabilizados pelos atos que cometem. O tão atacado Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê a responsabilização, sim. Inclusive com privação de liberdade, algo tremendo nessa faixa etária. Mas, de novo, o Estado não cumpre a lei. Numa pesquisa realizada pelo CNJ, apenas em 5% de quase 15 mil processos de adolescentes infratores havia informações sobre o Plano Individual de Atendimento (PIA), que permitiria que a medida socioeducativa funcionasse como possibilidade de mudança e desenvolvimento. 
      Alguém pensa em se indignar contra isso? 
      Se eu estivesse no lugar dos pais de Victor Hugo Deppman, talvez, neste momento de dor impossível, eu defendesse o aumento do número de anos de internação, assim como a redução da maioridade penal. Não há como alcançar a dor de perder um filho - e de perdê-lo com tal brutalidade. Diante de um crime bárbaro, qualquer crime bárbaro e não apenas o que motivou o atual debate, os parentes da vítima podem até desejar vingança. É uma prerrogativa do indivíduo, daqueles que sofrem o martírio e estão sob impacto dele. Mas o Estado não tem essa prerrogativa. Do Estado se espera que leve adiante o processo civilizatório, as conquistas de direitos humanos tão duramente conquistadas. 
      De minha parte, sempre me surpreendi não com a violência cometida por adolescentes - mas que não seja maior do que é, dado o nível de violência em que vive uma parcela da juventude brasileira, a parcela que morre bem mais do que mata. 
      Não há educação sem responsabilização. É por compreender isso que o ECA prevê medidas socioeducativas. Mas, quando a solução apresentada é aumentar o rigor da lei - e/ou reduzir a maioridade penal -, pretende-se dar a impressão à sociedade que os adolescentes não são responsabilizados ao cometer um crime. Essa, me parece, é a falsa questão, que só empurra o problema para frente. A questão, de fato, é que nem o Estado, nem a sociedade, se responsabilizam o suficiente pela nova geração de brasileiros. 
      Educa-se também pelo exemplo. Neste caso, governantes e parlamentares poderiam demonstrar que têm maioridade moral, cumprindo e fazendo cumprir a lei cujo rigor (alguns) querem aumentar. 

BRUM, Eliane. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/eliane-brum Acesso em: 17 set. 2013. (Adaptado) 


Considerando o texto, assinale a alternativa em que o significado da palavra destacada NÃO foi traduzido corretamente.

Alternativas
Comentários
  • [Do latim "praerogativa"] s.f. 1. Concessão ou vantagem com que se distingue uma pessoa ou uma corporação; privilégio, regalia.

    Letra D.


ID
1267267
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pela ampliação da maioridade moral 

      Eu acredito na indignação. É dela e do espanto que vem a vontade de construir um mundo que faça mais sentido, um em que se possa viver sem matar ou morrer. Por isso, diante de um assassinato consumado em São Paulo por um adolescente a três dias de completar 18 anos, minha proposta é de nos indignarmos bastante. Não para aumentar o rigor da lei para adolescentes, mas para aumentar nosso rigor ao exigir que a lei seja cumprida pelos governantes que querem aumentar o rigor da lei. Se eu acreditasse por um segundo que aumentar os anos de internação ou reduzir a maioridade penal diminuiria a violência, estaria fazendo campanha neste momento. Mas a realidade mostra que a violência alcança essa proporção porque o Estado falha - e a sociedade se indigna pouco. Ou só se indigna aos espasmos, quando um crime acontece. Se vivemos com essa violência é porque convivemos com pouco espanto e ainda menos indignação com a violência sistemática e cotidiana cometida contra crianças e adolescentes, no descumprimento da Constituição em seus princípios mais básicos. Se tivessem voz, os adolescentes que queremos encarcerar com ainda mais rigor e por mais tempo exigiriam - de nós, como sociedade, e daqueles que nos governam pelo voto - maioridade moral. 
      Se é de crime que se trata, vamos falar de crime. E para isso vale a pena citar um documento da Fundação Abrinq bastante completo, que reúne os estudos mais recentes sobre o tema. Mais de 8.600 crianças e adolescentes foram assassinados no Brasil em 2010, segundo o Mapa da Violência. Vou repetir: mais de 8.600. Esse número coloca o Brasil na quarta posição entre os 99 países com as maiores taxas de homicídio de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos. Em 2012, mais de 120 mil crianças e adolescentes foram vítimas de maus tratos e agressões segundo o relatório dos atendimentos no Disque 100. Deste total de casos, 68% sofreram negligência, 49,20% violência psicológica, 46,70% violência física, 29,20% violência sexual e 8,60% exploração do trabalho infantil. Menos de 3% dos suspeitos de terem cometido violência contra crianças e adolescentes tinham entre 12 e 18 anos incompletos, conforme levantamento feito entre janeiro e agosto de 2011. Quem comete violência contra crianças e adolescentes são os adultos. 
      Diante desse massacre persistente e cotidiano, talvez se pudesse esperar um alto índice de violência por parte de crianças e adolescentes. E a sensação da maioria da população, talvez os mesmos que clamam por redução da maioridade penal, é que há muitos adolescentes assassinos entre nós. É como se aquele que matou Victor Hugo Deppman na noite de 9 de abril fosse legião. Não é. Do total de adolescentes em conflito com a lei em 2011 no Brasil, 8,4% cometeram homicídios. A maioria dos delitos é roubo, seguido por tráfico. Quase metade do total de adolescentes infratores realizaram o primeiro ato infracional entre os 15 e os 17 anos, conforme uma pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). E, adivinhe: a maioria abandonou a escola (ou foi abandonado por ela) aos 14 anos, entre a quinta e a sexta séries. E quase 90% não completou o ensino fundamental. 
      Não encontro argumentos que me convençam de que a redução da maioridade penal vá reduzir a violência. E encontro muitos argumentos que me convencem de que a violência está relacionada ao que acontece com a escola no Brasil. A começar pelo recado que se dá a crianças e adolescentes quando os professores são pagos com um salário indigno. Aqueles que escolhem (e eles são cada vez menos) uma das profissões mais importantes e estratégicas para o país se tornam, de imediato, desvalorizados ensinando (ou não ensinando) outros desvalorizados. Será que essa violência - brutal de várias maneiras - não tem nenhuma relação com a outra que tanto nos indigna? 
      É uma mentira dizer que os adolescentes não são responsabilizados pelos atos que cometem. O tão atacado Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê a responsabilização, sim. Inclusive com privação de liberdade, algo tremendo nessa faixa etária. Mas, de novo, o Estado não cumpre a lei. Numa pesquisa realizada pelo CNJ, apenas em 5% de quase 15 mil processos de adolescentes infratores havia informações sobre o Plano Individual de Atendimento (PIA), que permitiria que a medida socioeducativa funcionasse como possibilidade de mudança e desenvolvimento. 
      Alguém pensa em se indignar contra isso? 
      Se eu estivesse no lugar dos pais de Victor Hugo Deppman, talvez, neste momento de dor impossível, eu defendesse o aumento do número de anos de internação, assim como a redução da maioridade penal. Não há como alcançar a dor de perder um filho - e de perdê-lo com tal brutalidade. Diante de um crime bárbaro, qualquer crime bárbaro e não apenas o que motivou o atual debate, os parentes da vítima podem até desejar vingança. É uma prerrogativa do indivíduo, daqueles que sofrem o martírio e estão sob impacto dele. Mas o Estado não tem essa prerrogativa. Do Estado se espera que leve adiante o processo civilizatório, as conquistas de direitos humanos tão duramente conquistadas. 
      De minha parte, sempre me surpreendi não com a violência cometida por adolescentes - mas que não seja maior do que é, dado o nível de violência em que vive uma parcela da juventude brasileira, a parcela que morre bem mais do que mata. 
      Não há educação sem responsabilização. É por compreender isso que o ECA prevê medidas socioeducativas. Mas, quando a solução apresentada é aumentar o rigor da lei - e/ou reduzir a maioridade penal -, pretende-se dar a impressão à sociedade que os adolescentes não são responsabilizados ao cometer um crime. Essa, me parece, é a falsa questão, que só empurra o problema para frente. A questão, de fato, é que nem o Estado, nem a sociedade, se responsabilizam o suficiente pela nova geração de brasileiros. 
      Educa-se também pelo exemplo. Neste caso, governantes e parlamentares poderiam demonstrar que têm maioridade moral, cumprindo e fazendo cumprir a lei cujo rigor (alguns) querem aumentar. 

BRUM, Eliane. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/eliane-brum Acesso em: 17 set. 2013. (Adaptado) 


No artigo de opinião apresentado, a autora utiliza as estratégias argumentativas descritas nas alternativas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Se isso não é frase optativa e exclamativa não sei o que é:

    "Mas a realidade mostra que a violência alcança essa proporção porque o Estado falha - e a sociedade se indigna pouco. Ou só se indigna aos espasmos, quando um crime acontece. Se vivemos com essa violência é porque convivemos com pouco espanto e ainda menos indignação com a violência sistemática e cotidiana cometida contra crianças e adolescentes,"

  • Just Marq,

    Frase Optativa exprime desejo. Esta frase que você citou não está exprimindo desejo, e sim indignação. Também não é exclamativa, e nenhuma frase do texto é, pelo simples fato de faltar o sinal de pontuação '!'.

    Fique na dúvida quanto a letra (a), pois, o uso da 1ª pessoa não é uma fraca estratégia argumentativa, porém, não deixa de ser uma estratégia, só não é de alta credibilidade, como se usa-se a 3ª pessoa.

    Gabarito: Letra C

  • GABARITO C)" Usa frases optativas e exclamativas para interpelar e provocar o leitor."

    A autora utiliza no texto frases interrogativas como: " Alguém pensa em se indignar contra isso? "


ID
1267270
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pela ampliação da maioridade moral 

      Eu acredito na indignação. É dela e do espanto que vem a vontade de construir um mundo que faça mais sentido, um em que se possa viver sem matar ou morrer. Por isso, diante de um assassinato consumado em São Paulo por um adolescente a três dias de completar 18 anos, minha proposta é de nos indignarmos bastante. Não para aumentar o rigor da lei para adolescentes, mas para aumentar nosso rigor ao exigir que a lei seja cumprida pelos governantes que querem aumentar o rigor da lei. Se eu acreditasse por um segundo que aumentar os anos de internação ou reduzir a maioridade penal diminuiria a violência, estaria fazendo campanha neste momento. Mas a realidade mostra que a violência alcança essa proporção porque o Estado falha - e a sociedade se indigna pouco. Ou só se indigna aos espasmos, quando um crime acontece. Se vivemos com essa violência é porque convivemos com pouco espanto e ainda menos indignação com a violência sistemática e cotidiana cometida contra crianças e adolescentes, no descumprimento da Constituição em seus princípios mais básicos. Se tivessem voz, os adolescentes que queremos encarcerar com ainda mais rigor e por mais tempo exigiriam - de nós, como sociedade, e daqueles que nos governam pelo voto - maioridade moral. 
      Se é de crime que se trata, vamos falar de crime. E para isso vale a pena citar um documento da Fundação Abrinq bastante completo, que reúne os estudos mais recentes sobre o tema. Mais de 8.600 crianças e adolescentes foram assassinados no Brasil em 2010, segundo o Mapa da Violência. Vou repetir: mais de 8.600. Esse número coloca o Brasil na quarta posição entre os 99 países com as maiores taxas de homicídio de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos. Em 2012, mais de 120 mil crianças e adolescentes foram vítimas de maus tratos e agressões segundo o relatório dos atendimentos no Disque 100. Deste total de casos, 68% sofreram negligência, 49,20% violência psicológica, 46,70% violência física, 29,20% violência sexual e 8,60% exploração do trabalho infantil. Menos de 3% dos suspeitos de terem cometido violência contra crianças e adolescentes tinham entre 12 e 18 anos incompletos, conforme levantamento feito entre janeiro e agosto de 2011. Quem comete violência contra crianças e adolescentes são os adultos. 
      Diante desse massacre persistente e cotidiano, talvez se pudesse esperar um alto índice de violência por parte de crianças e adolescentes. E a sensação da maioria da população, talvez os mesmos que clamam por redução da maioridade penal, é que há muitos adolescentes assassinos entre nós. É como se aquele que matou Victor Hugo Deppman na noite de 9 de abril fosse legião. Não é. Do total de adolescentes em conflito com a lei em 2011 no Brasil, 8,4% cometeram homicídios. A maioria dos delitos é roubo, seguido por tráfico. Quase metade do total de adolescentes infratores realizaram o primeiro ato infracional entre os 15 e os 17 anos, conforme uma pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). E, adivinhe: a maioria abandonou a escola (ou foi abandonado por ela) aos 14 anos, entre a quinta e a sexta séries. E quase 90% não completou o ensino fundamental. 
      Não encontro argumentos que me convençam de que a redução da maioridade penal vá reduzir a violência. E encontro muitos argumentos que me convencem de que a violência está relacionada ao que acontece com a escola no Brasil. A começar pelo recado que se dá a crianças e adolescentes quando os professores são pagos com um salário indigno. Aqueles que escolhem (e eles são cada vez menos) uma das profissões mais importantes e estratégicas para o país se tornam, de imediato, desvalorizados ensinando (ou não ensinando) outros desvalorizados. Será que essa violência - brutal de várias maneiras - não tem nenhuma relação com a outra que tanto nos indigna? 
      É uma mentira dizer que os adolescentes não são responsabilizados pelos atos que cometem. O tão atacado Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê a responsabilização, sim. Inclusive com privação de liberdade, algo tremendo nessa faixa etária. Mas, de novo, o Estado não cumpre a lei. Numa pesquisa realizada pelo CNJ, apenas em 5% de quase 15 mil processos de adolescentes infratores havia informações sobre o Plano Individual de Atendimento (PIA), que permitiria que a medida socioeducativa funcionasse como possibilidade de mudança e desenvolvimento. 
      Alguém pensa em se indignar contra isso? 
      Se eu estivesse no lugar dos pais de Victor Hugo Deppman, talvez, neste momento de dor impossível, eu defendesse o aumento do número de anos de internação, assim como a redução da maioridade penal. Não há como alcançar a dor de perder um filho - e de perdê-lo com tal brutalidade. Diante de um crime bárbaro, qualquer crime bárbaro e não apenas o que motivou o atual debate, os parentes da vítima podem até desejar vingança. É uma prerrogativa do indivíduo, daqueles que sofrem o martírio e estão sob impacto dele. Mas o Estado não tem essa prerrogativa. Do Estado se espera que leve adiante o processo civilizatório, as conquistas de direitos humanos tão duramente conquistadas. 
      De minha parte, sempre me surpreendi não com a violência cometida por adolescentes - mas que não seja maior do que é, dado o nível de violência em que vive uma parcela da juventude brasileira, a parcela que morre bem mais do que mata. 
      Não há educação sem responsabilização. É por compreender isso que o ECA prevê medidas socioeducativas. Mas, quando a solução apresentada é aumentar o rigor da lei - e/ou reduzir a maioridade penal -, pretende-se dar a impressão à sociedade que os adolescentes não são responsabilizados ao cometer um crime. Essa, me parece, é a falsa questão, que só empurra o problema para frente. A questão, de fato, é que nem o Estado, nem a sociedade, se responsabilizam o suficiente pela nova geração de brasileiros. 
      Educa-se também pelo exemplo. Neste caso, governantes e parlamentares poderiam demonstrar que têm maioridade moral, cumprindo e fazendo cumprir a lei cujo rigor (alguns) querem aumentar. 

BRUM, Eliane. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/eliane-brum Acesso em: 17 set. 2013. (Adaptado) 


As alternativas a seguir apresentam problemas denunciados pela autora, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • a) Certo

    (4º parágrafo) Não encontro argumentos que me convençam de que a redução da maioridade penal vá reduzir a violência. E encontro muitos argumentos que me convencem de que a violência está relacionada ao que acontece com a escola no Brasil. (...) Será que essa violência - brutal de várias maneiras - não tem nenhuma relação com a outra que tanto nos indigna? 

     

    b) Certo

    (5º parágrafo) Mas, de novo, o Estado não cumpre a lei. Numa pesquisa realizada pelo CNJ, apenas em 5% de quase 15 mil processos de adolescentes infratores havia informações sobre o Plano Individual de Atendimento (PIA), que permitiria que a medida socioeducativa funcionasse como possibilidade de mudança e desenvolvimento.

    c) Certo

    (3º parágrafo) E, adivinhe: a maioria abandonou a escola (ou foi abandonado por ela) aos 14 anos, entre a quinta e a sexta séries. E quase 90% não completou o ensino fundamental. 

    (5º parágrafo)(...) apenas em 5% de quase 15 mil processos de adolescentes infratores havia informações sobre o Plano Individual de Atendimento (PIA), que permitiria que a medida socioeducativa funcionasse como possibilidade de mudança e desenvolvimento.

    d) Errado

    (3º parágrafo) E a sensação da maioria da população, talvez os mesmos que clamam por redução da maioridade penal, é que há muitos adolescentes assassinos entre nós. (...) Do total de adolescentes em conflito com a lei em 2011 no Brasil, 8,4% cometeram homicídios.

    Gabarito: Letra D


ID
1267273
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pela ampliação da maioridade moral 

      Eu acredito na indignação. É dela e do espanto que vem a vontade de construir um mundo que faça mais sentido, um em que se possa viver sem matar ou morrer. Por isso, diante de um assassinato consumado em São Paulo por um adolescente a três dias de completar 18 anos, minha proposta é de nos indignarmos bastante. Não para aumentar o rigor da lei para adolescentes, mas para aumentar nosso rigor ao exigir que a lei seja cumprida pelos governantes que querem aumentar o rigor da lei. Se eu acreditasse por um segundo que aumentar os anos de internação ou reduzir a maioridade penal diminuiria a violência, estaria fazendo campanha neste momento. Mas a realidade mostra que a violência alcança essa proporção porque o Estado falha - e a sociedade se indigna pouco. Ou só se indigna aos espasmos, quando um crime acontece. Se vivemos com essa violência é porque convivemos com pouco espanto e ainda menos indignação com a violência sistemática e cotidiana cometida contra crianças e adolescentes, no descumprimento da Constituição em seus princípios mais básicos. Se tivessem voz, os adolescentes que queremos encarcerar com ainda mais rigor e por mais tempo exigiriam - de nós, como sociedade, e daqueles que nos governam pelo voto - maioridade moral. 
      Se é de crime que se trata, vamos falar de crime. E para isso vale a pena citar um documento da Fundação Abrinq bastante completo, que reúne os estudos mais recentes sobre o tema. Mais de 8.600 crianças e adolescentes foram assassinados no Brasil em 2010, segundo o Mapa da Violência. Vou repetir: mais de 8.600. Esse número coloca o Brasil na quarta posição entre os 99 países com as maiores taxas de homicídio de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos. Em 2012, mais de 120 mil crianças e adolescentes foram vítimas de maus tratos e agressões segundo o relatório dos atendimentos no Disque 100. Deste total de casos, 68% sofreram negligência, 49,20% violência psicológica, 46,70% violência física, 29,20% violência sexual e 8,60% exploração do trabalho infantil. Menos de 3% dos suspeitos de terem cometido violência contra crianças e adolescentes tinham entre 12 e 18 anos incompletos, conforme levantamento feito entre janeiro e agosto de 2011. Quem comete violência contra crianças e adolescentes são os adultos. 
      Diante desse massacre persistente e cotidiano, talvez se pudesse esperar um alto índice de violência por parte de crianças e adolescentes. E a sensação da maioria da população, talvez os mesmos que clamam por redução da maioridade penal, é que há muitos adolescentes assassinos entre nós. É como se aquele que matou Victor Hugo Deppman na noite de 9 de abril fosse legião. Não é. Do total de adolescentes em conflito com a lei em 2011 no Brasil, 8,4% cometeram homicídios. A maioria dos delitos é roubo, seguido por tráfico. Quase metade do total de adolescentes infratores realizaram o primeiro ato infracional entre os 15 e os 17 anos, conforme uma pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). E, adivinhe: a maioria abandonou a escola (ou foi abandonado por ela) aos 14 anos, entre a quinta e a sexta séries. E quase 90% não completou o ensino fundamental. 
      Não encontro argumentos que me convençam de que a redução da maioridade penal vá reduzir a violência. E encontro muitos argumentos que me convencem de que a violência está relacionada ao que acontece com a escola no Brasil. A começar pelo recado que se dá a crianças e adolescentes quando os professores são pagos com um salário indigno. Aqueles que escolhem (e eles são cada vez menos) uma das profissões mais importantes e estratégicas para o país se tornam, de imediato, desvalorizados ensinando (ou não ensinando) outros desvalorizados. Será que essa violência - brutal de várias maneiras - não tem nenhuma relação com a outra que tanto nos indigna? 
      É uma mentira dizer que os adolescentes não são responsabilizados pelos atos que cometem. O tão atacado Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê a responsabilização, sim. Inclusive com privação de liberdade, algo tremendo nessa faixa etária. Mas, de novo, o Estado não cumpre a lei. Numa pesquisa realizada pelo CNJ, apenas em 5% de quase 15 mil processos de adolescentes infratores havia informações sobre o Plano Individual de Atendimento (PIA), que permitiria que a medida socioeducativa funcionasse como possibilidade de mudança e desenvolvimento. 
      Alguém pensa em se indignar contra isso? 
      Se eu estivesse no lugar dos pais de Victor Hugo Deppman, talvez, neste momento de dor impossível, eu defendesse o aumento do número de anos de internação, assim como a redução da maioridade penal. Não há como alcançar a dor de perder um filho - e de perdê-lo com tal brutalidade. Diante de um crime bárbaro, qualquer crime bárbaro e não apenas o que motivou o atual debate, os parentes da vítima podem até desejar vingança. É uma prerrogativa do indivíduo, daqueles que sofrem o martírio e estão sob impacto dele. Mas o Estado não tem essa prerrogativa. Do Estado se espera que leve adiante o processo civilizatório, as conquistas de direitos humanos tão duramente conquistadas. 
      De minha parte, sempre me surpreendi não com a violência cometida por adolescentes - mas que não seja maior do que é, dado o nível de violência em que vive uma parcela da juventude brasileira, a parcela que morre bem mais do que mata. 
      Não há educação sem responsabilização. É por compreender isso que o ECA prevê medidas socioeducativas. Mas, quando a solução apresentada é aumentar o rigor da lei - e/ou reduzir a maioridade penal -, pretende-se dar a impressão à sociedade que os adolescentes não são responsabilizados ao cometer um crime. Essa, me parece, é a falsa questão, que só empurra o problema para frente. A questão, de fato, é que nem o Estado, nem a sociedade, se responsabilizam o suficiente pela nova geração de brasileiros. 
      Educa-se também pelo exemplo. Neste caso, governantes e parlamentares poderiam demonstrar que têm maioridade moral, cumprindo e fazendo cumprir a lei cujo rigor (alguns) querem aumentar. 

BRUM, Eliane. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/eliane-brum Acesso em: 17 set. 2013. (Adaptado) 


Todas as alternativas apresentam teses defendidas pela autora no texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • a) Certo

    (7º parágrafo) Mas o Estado não tem essa prerrogativa. Do Estado se espera que leve adiante o processo civilizatório, as conquistas de direitos humanos tão duramente conquistadas. 

    b) Certo

    (3º parágrafo) E a sensação da maioria da população, talvez os mesmos que clamam por redução da maioridade penal, é que há muitos adolescentes assassinos entre nós. (...) Do total de adolescentes em conflito com a lei em 2011 no Brasil, 8,4% cometeram homicídios.

    c) Certo

    (4º parágrafo) Não encontro argumentos que me convençam de que a redução da maioridade penal vá reduzir a violência. E encontro muitos argumentos que me convencem de que a violência está relacionada ao que acontece com a escola no Brasil. (...) Será que essa violência - brutal de várias maneiras - não tem nenhuma relação com a outra que tanto nos indigna? 

    d) Errado

    (5º parágrafo) O tão atacado Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê a responsabilização, sim. Inclusive com privação de liberdade, algo tremendo nessa faixa etária. Mas, de novo, o Estado não cumpre a lei.

    Gabarito: Letra D


ID
1267276
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pela ampliação da maioridade moral 

      Eu acredito na indignação. É dela e do espanto que vem a vontade de construir um mundo que faça mais sentido, um em que se possa viver sem matar ou morrer. Por isso, diante de um assassinato consumado em São Paulo por um adolescente a três dias de completar 18 anos, minha proposta é de nos indignarmos bastante. Não para aumentar o rigor da lei para adolescentes, mas para aumentar nosso rigor ao exigir que a lei seja cumprida pelos governantes que querem aumentar o rigor da lei. Se eu acreditasse por um segundo que aumentar os anos de internação ou reduzir a maioridade penal diminuiria a violência, estaria fazendo campanha neste momento. Mas a realidade mostra que a violência alcança essa proporção porque o Estado falha - e a sociedade se indigna pouco. Ou só se indigna aos espasmos, quando um crime acontece. Se vivemos com essa violência é porque convivemos com pouco espanto e ainda menos indignação com a violência sistemática e cotidiana cometida contra crianças e adolescentes, no descumprimento da Constituição em seus princípios mais básicos. Se tivessem voz, os adolescentes que queremos encarcerar com ainda mais rigor e por mais tempo exigiriam - de nós, como sociedade, e daqueles que nos governam pelo voto - maioridade moral. 
      Se é de crime que se trata, vamos falar de crime. E para isso vale a pena citar um documento da Fundação Abrinq bastante completo, que reúne os estudos mais recentes sobre o tema. Mais de 8.600 crianças e adolescentes foram assassinados no Brasil em 2010, segundo o Mapa da Violência. Vou repetir: mais de 8.600. Esse número coloca o Brasil na quarta posição entre os 99 países com as maiores taxas de homicídio de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos. Em 2012, mais de 120 mil crianças e adolescentes foram vítimas de maus tratos e agressões segundo o relatório dos atendimentos no Disque 100. Deste total de casos, 68% sofreram negligência, 49,20% violência psicológica, 46,70% violência física, 29,20% violência sexual e 8,60% exploração do trabalho infantil. Menos de 3% dos suspeitos de terem cometido violência contra crianças e adolescentes tinham entre 12 e 18 anos incompletos, conforme levantamento feito entre janeiro e agosto de 2011. Quem comete violência contra crianças e adolescentes são os adultos. 
      Diante desse massacre persistente e cotidiano, talvez se pudesse esperar um alto índice de violência por parte de crianças e adolescentes. E a sensação da maioria da população, talvez os mesmos que clamam por redução da maioridade penal, é que há muitos adolescentes assassinos entre nós. É como se aquele que matou Victor Hugo Deppman na noite de 9 de abril fosse legião. Não é. Do total de adolescentes em conflito com a lei em 2011 no Brasil, 8,4% cometeram homicídios. A maioria dos delitos é roubo, seguido por tráfico. Quase metade do total de adolescentes infratores realizaram o primeiro ato infracional entre os 15 e os 17 anos, conforme uma pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). E, adivinhe: a maioria abandonou a escola (ou foi abandonado por ela) aos 14 anos, entre a quinta e a sexta séries. E quase 90% não completou o ensino fundamental. 
      Não encontro argumentos que me convençam de que a redução da maioridade penal vá reduzir a violência. E encontro muitos argumentos que me convencem de que a violência está relacionada ao que acontece com a escola no Brasil. A começar pelo recado que se dá a crianças e adolescentes quando os professores são pagos com um salário indigno. Aqueles que escolhem (e eles são cada vez menos) uma das profissões mais importantes e estratégicas para o país se tornam, de imediato, desvalorizados ensinando (ou não ensinando) outros desvalorizados. Será que essa violência - brutal de várias maneiras - não tem nenhuma relação com a outra que tanto nos indigna? 
      É uma mentira dizer que os adolescentes não são responsabilizados pelos atos que cometem. O tão atacado Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê a responsabilização, sim. Inclusive com privação de liberdade, algo tremendo nessa faixa etária. Mas, de novo, o Estado não cumpre a lei. Numa pesquisa realizada pelo CNJ, apenas em 5% de quase 15 mil processos de adolescentes infratores havia informações sobre o Plano Individual de Atendimento (PIA), que permitiria que a medida socioeducativa funcionasse como possibilidade de mudança e desenvolvimento. 
      Alguém pensa em se indignar contra isso? 
      Se eu estivesse no lugar dos pais de Victor Hugo Deppman, talvez, neste momento de dor impossível, eu defendesse o aumento do número de anos de internação, assim como a redução da maioridade penal. Não há como alcançar a dor de perder um filho - e de perdê-lo com tal brutalidade. Diante de um crime bárbaro, qualquer crime bárbaro e não apenas o que motivou o atual debate, os parentes da vítima podem até desejar vingança. É uma prerrogativa do indivíduo, daqueles que sofrem o martírio e estão sob impacto dele. Mas o Estado não tem essa prerrogativa. Do Estado se espera que leve adiante o processo civilizatório, as conquistas de direitos humanos tão duramente conquistadas. 
      De minha parte, sempre me surpreendi não com a violência cometida por adolescentes - mas que não seja maior do que é, dado o nível de violência em que vive uma parcela da juventude brasileira, a parcela que morre bem mais do que mata. 
      Não há educação sem responsabilização. É por compreender isso que o ECA prevê medidas socioeducativas. Mas, quando a solução apresentada é aumentar o rigor da lei - e/ou reduzir a maioridade penal -, pretende-se dar a impressão à sociedade que os adolescentes não são responsabilizados ao cometer um crime. Essa, me parece, é a falsa questão, que só empurra o problema para frente. A questão, de fato, é que nem o Estado, nem a sociedade, se responsabilizam o suficiente pela nova geração de brasileiros. 
      Educa-se também pelo exemplo. Neste caso, governantes e parlamentares poderiam demonstrar que têm maioridade moral, cumprindo e fazendo cumprir a lei cujo rigor (alguns) querem aumentar. 

BRUM, Eliane. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/eliane-brum Acesso em: 17 set. 2013. (Adaptado) 


Releia:

“E, adivinhe: a maioria abandonou a escola (ou foi abandonado por ela) aos 14 anos, entre a quinta e a sexta séries.”

No trecho acima, a passagem entre parênteses tem efeito

Alternativas
Comentários
  • Mais fácil o aluno abandonar a escola do que o contrário, logo, considerando que a possibilidade da escola abandonar o aluno é mais remota, pensei que pudesse ser uma crítica o que foi descrito entre parênteses.

    Letra C.


ID
1267279
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pela ampliação da maioridade moral 

      Eu acredito na indignação. É dela e do espanto que vem a vontade de construir um mundo que faça mais sentido, um em que se possa viver sem matar ou morrer. Por isso, diante de um assassinato consumado em São Paulo por um adolescente a três dias de completar 18 anos, minha proposta é de nos indignarmos bastante. Não para aumentar o rigor da lei para adolescentes, mas para aumentar nosso rigor ao exigir que a lei seja cumprida pelos governantes que querem aumentar o rigor da lei. Se eu acreditasse por um segundo que aumentar os anos de internação ou reduzir a maioridade penal diminuiria a violência, estaria fazendo campanha neste momento. Mas a realidade mostra que a violência alcança essa proporção porque o Estado falha - e a sociedade se indigna pouco. Ou só se indigna aos espasmos, quando um crime acontece. Se vivemos com essa violência é porque convivemos com pouco espanto e ainda menos indignação com a violência sistemática e cotidiana cometida contra crianças e adolescentes, no descumprimento da Constituição em seus princípios mais básicos. Se tivessem voz, os adolescentes que queremos encarcerar com ainda mais rigor e por mais tempo exigiriam - de nós, como sociedade, e daqueles que nos governam pelo voto - maioridade moral. 
      Se é de crime que se trata, vamos falar de crime. E para isso vale a pena citar um documento da Fundação Abrinq bastante completo, que reúne os estudos mais recentes sobre o tema. Mais de 8.600 crianças e adolescentes foram assassinados no Brasil em 2010, segundo o Mapa da Violência. Vou repetir: mais de 8.600. Esse número coloca o Brasil na quarta posição entre os 99 países com as maiores taxas de homicídio de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos. Em 2012, mais de 120 mil crianças e adolescentes foram vítimas de maus tratos e agressões segundo o relatório dos atendimentos no Disque 100. Deste total de casos, 68% sofreram negligência, 49,20% violência psicológica, 46,70% violência física, 29,20% violência sexual e 8,60% exploração do trabalho infantil. Menos de 3% dos suspeitos de terem cometido violência contra crianças e adolescentes tinham entre 12 e 18 anos incompletos, conforme levantamento feito entre janeiro e agosto de 2011. Quem comete violência contra crianças e adolescentes são os adultos. 
      Diante desse massacre persistente e cotidiano, talvez se pudesse esperar um alto índice de violência por parte de crianças e adolescentes. E a sensação da maioria da população, talvez os mesmos que clamam por redução da maioridade penal, é que há muitos adolescentes assassinos entre nós. É como se aquele que matou Victor Hugo Deppman na noite de 9 de abril fosse legião. Não é. Do total de adolescentes em conflito com a lei em 2011 no Brasil, 8,4% cometeram homicídios. A maioria dos delitos é roubo, seguido por tráfico. Quase metade do total de adolescentes infratores realizaram o primeiro ato infracional entre os 15 e os 17 anos, conforme uma pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). E, adivinhe: a maioria abandonou a escola (ou foi abandonado por ela) aos 14 anos, entre a quinta e a sexta séries. E quase 90% não completou o ensino fundamental. 
      Não encontro argumentos que me convençam de que a redução da maioridade penal vá reduzir a violência. E encontro muitos argumentos que me convencem de que a violência está relacionada ao que acontece com a escola no Brasil. A começar pelo recado que se dá a crianças e adolescentes quando os professores são pagos com um salário indigno. Aqueles que escolhem (e eles são cada vez menos) uma das profissões mais importantes e estratégicas para o país se tornam, de imediato, desvalorizados ensinando (ou não ensinando) outros desvalorizados. Será que essa violência - brutal de várias maneiras - não tem nenhuma relação com a outra que tanto nos indigna? 
      É uma mentira dizer que os adolescentes não são responsabilizados pelos atos que cometem. O tão atacado Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê a responsabilização, sim. Inclusive com privação de liberdade, algo tremendo nessa faixa etária. Mas, de novo, o Estado não cumpre a lei. Numa pesquisa realizada pelo CNJ, apenas em 5% de quase 15 mil processos de adolescentes infratores havia informações sobre o Plano Individual de Atendimento (PIA), que permitiria que a medida socioeducativa funcionasse como possibilidade de mudança e desenvolvimento. 
      Alguém pensa em se indignar contra isso? 
      Se eu estivesse no lugar dos pais de Victor Hugo Deppman, talvez, neste momento de dor impossível, eu defendesse o aumento do número de anos de internação, assim como a redução da maioridade penal. Não há como alcançar a dor de perder um filho - e de perdê-lo com tal brutalidade. Diante de um crime bárbaro, qualquer crime bárbaro e não apenas o que motivou o atual debate, os parentes da vítima podem até desejar vingança. É uma prerrogativa do indivíduo, daqueles que sofrem o martírio e estão sob impacto dele. Mas o Estado não tem essa prerrogativa. Do Estado se espera que leve adiante o processo civilizatório, as conquistas de direitos humanos tão duramente conquistadas. 
      De minha parte, sempre me surpreendi não com a violência cometida por adolescentes - mas que não seja maior do que é, dado o nível de violência em que vive uma parcela da juventude brasileira, a parcela que morre bem mais do que mata. 
      Não há educação sem responsabilização. É por compreender isso que o ECA prevê medidas socioeducativas. Mas, quando a solução apresentada é aumentar o rigor da lei - e/ou reduzir a maioridade penal -, pretende-se dar a impressão à sociedade que os adolescentes não são responsabilizados ao cometer um crime. Essa, me parece, é a falsa questão, que só empurra o problema para frente. A questão, de fato, é que nem o Estado, nem a sociedade, se responsabilizam o suficiente pela nova geração de brasileiros. 
      Educa-se também pelo exemplo. Neste caso, governantes e parlamentares poderiam demonstrar que têm maioridade moral, cumprindo e fazendo cumprir a lei cujo rigor (alguns) querem aumentar. 

BRUM, Eliane. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/eliane-brum Acesso em: 17 set. 2013. (Adaptado) 


No texto, o uso da expressão ampliação da maioridade moral, em oposição à expressão redução da maioridade penal

Alternativas
Comentários
  • GAB: A) surpreende o leitor, desconstruindo ideias do senso comum.

     

     

     


ID
1267282
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Pela ampliação da maioridade moral 

      Eu acredito na indignação. É dela e do espanto que vem a vontade de construir um mundo que faça mais sentido, um em que se possa viver sem matar ou morrer. Por isso, diante de um assassinato consumado em São Paulo por um adolescente a três dias de completar 18 anos, minha proposta é de nos indignarmos bastante. Não para aumentar o rigor da lei para adolescentes, mas para aumentar nosso rigor ao exigir que a lei seja cumprida pelos governantes que querem aumentar o rigor da lei. Se eu acreditasse por um segundo que aumentar os anos de internação ou reduzir a maioridade penal diminuiria a violência, estaria fazendo campanha neste momento. Mas a realidade mostra que a violência alcança essa proporção porque o Estado falha - e a sociedade se indigna pouco. Ou só se indigna aos espasmos, quando um crime acontece. Se vivemos com essa violência é porque convivemos com pouco espanto e ainda menos indignação com a violência sistemática e cotidiana cometida contra crianças e adolescentes, no descumprimento da Constituição em seus princípios mais básicos. Se tivessem voz, os adolescentes que queremos encarcerar com ainda mais rigor e por mais tempo exigiriam - de nós, como sociedade, e daqueles que nos governam pelo voto - maioridade moral. 
      Se é de crime que se trata, vamos falar de crime. E para isso vale a pena citar um documento da Fundação Abrinq bastante completo, que reúne os estudos mais recentes sobre o tema. Mais de 8.600 crianças e adolescentes foram assassinados no Brasil em 2010, segundo o Mapa da Violência. Vou repetir: mais de 8.600. Esse número coloca o Brasil na quarta posição entre os 99 países com as maiores taxas de homicídio de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos. Em 2012, mais de 120 mil crianças e adolescentes foram vítimas de maus tratos e agressões segundo o relatório dos atendimentos no Disque 100. Deste total de casos, 68% sofreram negligência, 49,20% violência psicológica, 46,70% violência física, 29,20% violência sexual e 8,60% exploração do trabalho infantil. Menos de 3% dos suspeitos de terem cometido violência contra crianças e adolescentes tinham entre 12 e 18 anos incompletos, conforme levantamento feito entre janeiro e agosto de 2011. Quem comete violência contra crianças e adolescentes são os adultos. 
      Diante desse massacre persistente e cotidiano, talvez se pudesse esperar um alto índice de violência por parte de crianças e adolescentes. E a sensação da maioria da população, talvez os mesmos que clamam por redução da maioridade penal, é que há muitos adolescentes assassinos entre nós. É como se aquele que matou Victor Hugo Deppman na noite de 9 de abril fosse legião. Não é. Do total de adolescentes em conflito com a lei em 2011 no Brasil, 8,4% cometeram homicídios. A maioria dos delitos é roubo, seguido por tráfico. Quase metade do total de adolescentes infratores realizaram o primeiro ato infracional entre os 15 e os 17 anos, conforme uma pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). E, adivinhe: a maioria abandonou a escola (ou foi abandonado por ela) aos 14 anos, entre a quinta e a sexta séries. E quase 90% não completou o ensino fundamental. 
      Não encontro argumentos que me convençam de que a redução da maioridade penal vá reduzir a violência. E encontro muitos argumentos que me convencem de que a violência está relacionada ao que acontece com a escola no Brasil. A começar pelo recado que se dá a crianças e adolescentes quando os professores são pagos com um salário indigno. Aqueles que escolhem (e eles são cada vez menos) uma das profissões mais importantes e estratégicas para o país se tornam, de imediato, desvalorizados ensinando (ou não ensinando) outros desvalorizados. Será que essa violência - brutal de várias maneiras - não tem nenhuma relação com a outra que tanto nos indigna? 
      É uma mentira dizer que os adolescentes não são responsabilizados pelos atos que cometem. O tão atacado Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê a responsabilização, sim. Inclusive com privação de liberdade, algo tremendo nessa faixa etária. Mas, de novo, o Estado não cumpre a lei. Numa pesquisa realizada pelo CNJ, apenas em 5% de quase 15 mil processos de adolescentes infratores havia informações sobre o Plano Individual de Atendimento (PIA), que permitiria que a medida socioeducativa funcionasse como possibilidade de mudança e desenvolvimento. 
      Alguém pensa em se indignar contra isso? 
      Se eu estivesse no lugar dos pais de Victor Hugo Deppman, talvez, neste momento de dor impossível, eu defendesse o aumento do número de anos de internação, assim como a redução da maioridade penal. Não há como alcançar a dor de perder um filho - e de perdê-lo com tal brutalidade. Diante de um crime bárbaro, qualquer crime bárbaro e não apenas o que motivou o atual debate, os parentes da vítima podem até desejar vingança. É uma prerrogativa do indivíduo, daqueles que sofrem o martírio e estão sob impacto dele. Mas o Estado não tem essa prerrogativa. Do Estado se espera que leve adiante o processo civilizatório, as conquistas de direitos humanos tão duramente conquistadas. 
      De minha parte, sempre me surpreendi não com a violência cometida por adolescentes - mas que não seja maior do que é, dado o nível de violência em que vive uma parcela da juventude brasileira, a parcela que morre bem mais do que mata. 
      Não há educação sem responsabilização. É por compreender isso que o ECA prevê medidas socioeducativas. Mas, quando a solução apresentada é aumentar o rigor da lei - e/ou reduzir a maioridade penal -, pretende-se dar a impressão à sociedade que os adolescentes não são responsabilizados ao cometer um crime. Essa, me parece, é a falsa questão, que só empurra o problema para frente. A questão, de fato, é que nem o Estado, nem a sociedade, se responsabilizam o suficiente pela nova geração de brasileiros. 
      Educa-se também pelo exemplo. Neste caso, governantes e parlamentares poderiam demonstrar que têm maioridade moral, cumprindo e fazendo cumprir a lei cujo rigor (alguns) querem aumentar. 

BRUM, Eliane. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/eliane-brum Acesso em: 17 set. 2013. (Adaptado) 


“Será que essa violência - brutal de várias maneiras - não tem nenhuma relação com a outra que tanto nos indigna?”

As expressões em destaque na passagem acima fazem referência, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito está A.

     

    Fui seco na B, reli o texto e não consegui enxergar motivo que a torne errada.

     

    "A começar pelo recado que se dá a crianças e adolescentes quando os professores são pagos com um salário indigno. Aqueles que escolhem (e eles são cada vez menos) uma das profissões mais importantes e estratégicas para o país se tornam, de imediato, desvalorizados ensinando (ou não ensinando) outros desvalorizados. Será que essa violência - brutal de várias maneiras - não tem nenhuma relação com a outra que tanto nos indigna? "

     

    Pelo que eu consegui compreender do texto, "essa violência", por exemplo, está relacionada ao baixo salário pago aos professores, e não à má qualidade da escola e da educação, como sugere o gabarito.

  • Será que essa violência - brutal de várias maneiras - não tem nenhuma relação com a outra que tanto nos indigna?

             1ª referência                                                                                                          2ª referência

     

    Sávio, também marquei a opção B. Analisando melhor, o que torna a opção B errada está na relação da segunda referência. A indignação que as pessoas têm, segundo a autora,  é com relação "ao assassinato cometido pelo delinquente" e não com relação "aos crimes contra as crianças e adolescentes" (no caso, contra o adolescente Vitor que morreu).

    Mas para mim, a primeira referência da opção A tbm não me agrada. O texto não fala de "má qualidade da escola e da educação", mesmo deixando explícito que não era somente "os baixos salários dos professores" que geram a violência ("A começar pelo recado que...").

    Como a opção B tem uma referência errada, então a opção A é o gabarito por ser a menos errada.


ID
1267285
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que NÃO há correspondência entre uma oração em voz passiva e sua versão na voz ativa.

Alternativas
Comentários
  • É so  procurar as locuções verbais que formam a passiva( mas dando atenção as passivas sintética usando o pronome se) e depois analisar a ativa que não tem locução verbal

  • Letra C, temos um verbo de ligação, SÃO. Verbos de ligação não se transformam em voz passiva, usei isso para reponder a questão. Por favor, me corrijam se eu estiver errada. Bons estudos!!! 

  • Fiquei  em  dúvida entre as alternativas b e c.

    Alguem pode  me  ajudar a entender  pq q letra b esta correta?

     

  • Vozes verbais dizem respeito a verbos de ação. Geralmente só é possível quando apresenta objeto direto. 

    Responsabilizados é predicativo do sujeito.

  • a letra A não seria: "A começar pelo recado que É DADO..."????

    estrutura de voz passiva: Verbo ser+PARTICÍPIO

  • Resolvi da seguinte maneira:

    Na voz passiva o sujeito sofre a ação do verbo, na ativa ele pratica a ação. vejamos:

    a) quando os professores são pagos. Voz passiva ( sofre a ação )

    quando pagam os professores. Voz ativa ( pratica a ação ). Podemos perceber também pela quantidade dos verbos.

    b) ao exigir que a lei seja cumprida. Voz passiva ( sofre a ação )

    ao exigir que cumpram a lei. Voz ativa ( pratica a ação ). Novamente, menos um verbo.

    c) que os adolescentes não são responsabilizados. Voz passiva ( sofre a ação )

    dizer que os atos que os adolescentes cometem não são de sua responsabilidade. Veja que o examinador continuou com a locução de voz passiva.

    O correto seria: É UMA MENTIRA DIZER QUE OS ATOS NÃO RESPONSABILIZAM OS ADOLESCENTES.

    d) crianças e adolescentes foram assassinados. Voz passiva ( sofre a ação )

    assassinaram mais de 8.600 crianças e adolescentes. Voz ativa ( pratica a ação ).

    Quem escolheu a busca, não pode recusar a travessia. Persista !


ID
1267288
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a frase que, na norma padrão, ADMITE a concordância apresentada entre colchetes.

Alternativas
Comentários
  • O acento de "vêm" continua existindo, assim como "têm". Esses acentos servem para marcar o plural. Os acentos a que você se refere são os de "veem" do verbo ver, que realmente caíram. Portanto, a letra A está errada porque o "vem" está se referindo a "vontade", no singular, logo o verbo não exige o acento para fazer a diferenciação. 

    Não sei que ânsia é essa de postar comentários achando que tá ajudando quando na verdade mais atrapalha. Quero continuar acreditando que é por ainda não ter o conhecimento do que por pura má-fé de prejudicar possíveis concorrentes. Mas enfim...

  • Partitiva admite plural e singular

  • Fiquei em dúvida na letra B. O "ou" neste caso não dá ideia de exclusão, sendo assim caberia o plural.

    Vejam o exemplo: A bebida ou o fumo são prejudiciais à saúde.

     

    Posso estar errado ... ou não?

  • Sim Reinaldo, também fiquei na dúvida, porém com essas bancas fdp tem que ir na "mais certa".

  • Gab:C    Expressa partitiva+ determinante(dos/des/das): Concordância Lógica ou Atrativa

    A maioria da população acredita em Deus.

    A maioria das pessoas acredita/ acreditam em Deus.

     

     

  • Uai, a opção B não poderia usar tanto a concordância atrativa quanto a lógica ?

     

    "...aumentar os anos de internação ou reduzir a maioridade penal diminuiria a violência"  conc. atrativa (reduzir a maioria penal)

    "...aumentar os anos de internação ou reduzir a maioridade penal diminuiriam a violência"  conc. lógica (aumentar os anos de internação ou reduzir a maioria penal)

     

  • Se eu acreditasse por um segundo que aumentar os anos de internação ou reduzir a maioridade penal diminuiria a violência [...]” - [DIMINUIRIAM].

    Não pode por causa da semântica. "Ou" nesse caso tem sentido de exclusão, se eu colocar diminuir no plural eu altero o sentido da frase.


ID
1267291
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a frase foi redigida CORRETAMENTE, segundo a norma padrão.

Alternativas
Comentários
  • Próclise obrigatória em oração subordinada desenvolvida.

    Pronome átono "o" = objeto direto
  • Pronome relativo (que, o qual, onde, de que etc) "atrai" o pronome oblíquo átono para antes do verbo.caso obrigatório de próclise, como na alternativa A.

  • o pronome não deveria estar no plural? ...os convençam...

  • Concordo com o Carlos..os convençam..alguém sabe explicar?

  • Pense assim: Não encontro argumentos que convençam você, logo iremos perceber que convençam esta concordando com argumentos (o que é pronome relativo que está substituindo argumentos). Logo o que podemos usar para substituir você é o pronome "o" o qual será atraído pelo que, próclise obrigatória.

  • O pronome relativo "que" atrai o pronome para a formação próclise. Não é ... os convençam... pois o pronome refere-se a uma única pessoa que deve ser convencida. E o verbo concorda com "argumentos".


  • Alguém sabe explicar por que não seria "lhe", sendo que no trecho "lhe convençam de que..." existe uma preposição, ou seja, Objeto Indireto ?

  • creio que a resposta correta é a letra A, pois o verbo convencer neste caso é VTDI ( quem convence,  convence alguém de algo ou alguma coisa ) então o O seria objeto direto , logo não pode ser substituído por LHE.

    Se alguém souber exlicação melhor  favor ajudar .

  • A explicação de A FERA está perfeita!
    Quem convence, convence alguém (Objeto direto)  de alguma coisa (Objeto indireto).
    O = objeto direto; de que reduzir... = objeto indireto.

  • alguem sabe o porquê da alternativa D estar errada?

  • Lucas, o pronome relativo QUE obriga a próclise.

  • O pronome oblíquo "lhe" só exerce a função sintática de objeto indireto. Quando for objeto indireto, aí cabe tanto a ênclise quanto a próclise, nos casos de verbo no infinitivo e no gerúndio.


    Exemplos:


    "Eu desejo lhe perguntar isso"

    "Eu estou perguntando-lhe isso"


    Observe que mesmo com a presença de partícula negativa (que normalmente atrai os pronomes, forçando a próclise), essa regra se mantém:


    "Eu não desejo lhe perguntar isso"

    "Eu não estou perguntando-lhe isso"


    Nos demais casos, o lhe acompanha as mesmas regrinhas de atração dos demais pronomes oblíquos.

  • a letra B está errada pois existem dois objetos indiretos..


ID
1267294
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Será que essa violência - brutal de várias maneiras - não tem nenhuma relação com a outra que tanto nos indigna?”

Assinale a alternativa em que, na reescrita da frase acima, foi cometido um ERRO de emprego ou omissão da crase.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C : 

    deveria ser : " Será que essa violência - brutal de várias maneiras - não se relaciona às outras que tanto nos indignam?"

  • a) Não se relaciona a que? ... Leva crase

    b) Não se relaciona a que? ... Leva crase, mas se o A está seguido de palavra no plural, crase pra que?

    c) Não se relaciona a que? ... Leva crase, pois se o AS está seguido de plural, e o mesmo concorda com esta palavra, a crase é obrigatória ------- assertiva ERRADA, ou seja, essa é a resposta

    d) antes de pronome indefinido não se usa crase 

  • Complementando - inclusive para quem acertou, mas nem se deu conta :). No item "A" o vocábulo "outra" é um pronome indefinido e a gramática rege que antes de pronomes indefinidos não se aplica o acento grave indicativo de crase. No entanto, os pronomes indefinidos "várias", "demais" e "OUTRA(S)" admitem a anteposição de artigo se o termo regente exigir a preposição! No caso em questão o termo regente "relaciona" exige o emprego da preposição "a".

  • A questão pede onde foi cometido um ERRO, e a única que está com a crase indevida é a letra A.

    NÃO USAMOS A CRASE:

    • Antes de pronomes indefinidos que não admitem artigo (seguidos ou não de “s”): alguém, alguma, nenhuma, cada, certa, determinada, pouca, quanta, tal, tamanha, tanta, toda, ninguém, muita, outra, tudo, qual, qualquer, quaisquer
    A letra B, C e D estão corretas, pois não leva crase antes dos pronomes indefinidos. Se tivesse feito esta prova, pediria  a anulação da questão.

  • OUTRA é uma exceção de pronome indefinido,  ou seja, deve ser craseado se houver regência do termo regente. Vide aula do prof. Sidney Martins do LAC concursos sobre crase no You

  • Pedro de Freitas Moreira, espero ajudar:

    A) Será que essa violência - brutal de várias maneiras - não se relaciona à outra que tanto nos indigna?

    Crase facultativa. É só pensar assim...

    1- tem preposição? se relaciona A alguma coisa. Tem preposição!

    2 - o outro termo ACEITA ou EXIGE crase??

    podemos falar "outra violência que tanto nos indigna"? SIM

    podemos falar "A outra violência que tanto nos indigna?" SIM

    Logo, o termo ACEITA (é facultativo) o artigo.

    Sendo assim, a crase é facultativa.

    ...............................................................

    B)Será que essa violência - brutal de várias maneiras - não se relaciona a outras que tanto nos indignam?

    Como dito anteriormente, a crase é facultativa.

    E como o termo seguinte está no plural: "OUTRAS que tanto nos indignam", se existisse o artigo definido, seria "não se relaciona ÀS outras que tanto nos indignam". Como não está no plural, quer dizer que existe a preposição A, mas não existe o artigo definido AS, não havendo a possibilidade de crase.

    ........................................................

    C) Será que essa violência - brutal de várias maneiras - não se relaciona as outras que tanto nos indignam? (ERRADA)

    Como já explicado na alternativa anterior, como aparece "não se relaciona "AS" outras....", quer dizer que existe a preposição A (exigida pelo verbo relacionar) e existe também o artigo definido AS (aceito pelo objeto indireto).

    E SEMPRE que houver a junção de preposição A+artigo definido A ou AS, haverá crase OBRIGATÓRIA!

    .........................................................

    D) Será que essa violência - brutal de várias maneiras - não se relaciona a alguma outra que tanto nos indigna?

    Pra evitar decoreba.... seguindo o raciocínio da alternativa A.

    Podemos falar "A alguma outra..."????? NÂO!!! só existe a possibilidade de falarmos "Alguma outra", então o termo NÃO ACEITA artigo, logo, a crase não existirá.

    Fonte: Aula professor Elias, do Gran Cursos!;)


ID
1267297
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As lacunas das frases a seguir devem ser preenchidas por pronomes relativos, precedidos ou não de preposição.

1. Vale a pena citar os dados de uma pesquisa da ONU ______ resultados baseio minhas conclusões. As maiores taxas de homicídio de crianças e adolescentes estão nos países _______ se investe menos em educação.

3. Em 2012, mais de 120 mil crianças e adolescentes foram vítimas de maus tratos e agressões,______ 68% sofreram negligência. 


4. O salário indigno _______ se pagam os professores é um sinal de que a sociedade não valoriza a profissão, uma das mais estratégicas para o país.

5. Esse, me parece, é o principal argumento ______ se valem os que querem reduzir a maioridade penal.

Assinale a alternativa que apresenta, em ordem, os pronomes relativos adequados para completar CORRETAMENTE as lacunas.

Alternativas
Comentários
  • 1) quem se baseia se baseia EM alguma coisa (em cujos) 

        quem investe, investe EM alguma coisa( em que ) 

    3) quem sofre, sofre DE alguma coisa (dos quais) 

    4) quem paga, paga alguém COM alguma coisa (com que) 

    5) quem se vale, se vale DE alguma coisa (de que) 

  • Está faltando a alternativa 2. QC !!!!

  • Amanda Bernardes!

    Está no próprio número 1.


ID
1267300
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A redução da maioridade penal pela qual clama uma parte da população brasileira não reduzirá a violência.

Considerando a norma padrão, assinale a alternativa em que o pronome pessoal usado em substituição à expressão em destaque na frase acima foi empregado CORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • "Não" = fator de próclise

    Pronome átono "a" = objeto direto

  • Mas futuro não pede mesócrise?

  • Próclise prevalece sobre as demais colocacoes pronominais.

  • MAS ESTANDO NO FUTURO NÃO PEDE A MESÓCLISE ?ALGUÉM PODERIA ME EXPLICAR ?

  • olha gente tbm fiquei um pouco confusa,mas acho que a explicação para isso é que tem como fazer a próclise então essa permancerá,mesóclise nos casos em que não da pra fazer a próclise. 

    Caso eu estija equivocada, corrijam-me, por favor !

  • A próclise é obrigatória: 

    (1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.

    - Nada me perturba.
    - Ninguém se mexeu.
    - De modo algum me afastarei daqui.

    Por isso, a nossa resposta é a letra "b". 

    "(...) não a reduzirá

    Bons estudos e boa sorte!




  • Pessoal, a resposta é letra b: "Não a reduzirá", primeiro por se tratar de palavra atrativa, no caso pronome de negação (não), atrai pronome, então se trataria de caso de próclise. E seria o pronome "a" ao invés de "lhe", pois o verbo reduzir é transitivo direto (quem reduz, reduz algo). 

  • Mesócrise? Que palavra é essa? Que eu saiba é mesóclise. E, mesmo assim, há um advérbio de negação atraindo o pronome pessoal oblíquo para si.

  • GABARITO: LETRA B!

    Complementando:

    Mesóclise

    Emprega-se a mesóclise quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito do indicativo, desde que não se justifique a próclise. O pronome fica intercalado ao verbo.

    Exemplos:

    Falar-lhe-ei a teu respeito. (Falarei + lhe)
    Procurar-me-iam caso precisassem de ajuda. (Procurariam + me)

    Observações:
    a) Havendo um dos casos que justifique a próclise, desfaz-se a mesóclise

    Por Exemplo:
    Tudo lhe emprestarei, pois confio em seus cuidados. (O pronome "tudo" exige o uso de próclise.)

    b) Com esses tempos verbais (futuro do presente e futuro do pretérito) jamais ocorre a ênclise.

    c) A mesóclise é colocação exclusiva da língua culta e da modalidade literária.

    http://www.soportugues.com.br/


  • Gabarito: letra b.
    Apesar de o verbo está no futuro do indicativo, havendo palavra atrativa, a próclise prevalece sobre a mesóclise.

    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos, de Fernando Pestana.

  • MOLEZA!


ID
1267303
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Segundo a norma padrão, a frase CORRETAMENTE redigida é:

Alternativas
Comentários
  • a)  mais de um ano o estado do asfalto se encontra danificado e proporcionando diversos acidentes e prejuízo em veículos e pedestres.

    b) De malas prontas, com o coração a mil e na expectativa de ver o time campeão do Mundo em Marrocos, o morador do bairro, Paulo Silva, decidiu viajar com o time para o mundial. (CORRIJAM-ME SE EU ESTIVER ERRADA.)

    c) O “jeitinho brasileiro” é um péssimo hábito em que para tudo dá-se um jeito.

    d) correta
  • olha esse examinador fazendo menção ao atlético mineiro.

  • Camili C, no caso da alternativa c), se for colocado o par de vírgulas muda o sentido da expressão. Nao é possível saber qual a intenção da questão, mas se estiver sem as vírgulas, a referência é feita ao Bairro Paulo Silva; mas se Paulo Silva vier entre vírgulas se refere à pessoa. 

  • na alternativa d) "tudo" não é pronome indefinido? então o correto não seria para tudo se dá um jeito?

  • Camili, na verdade, na letra C utiliza-se próclise antes do pronome indefinido UM.
    Seria: O "jeitinho brasileiro" é um péssimo hábito onde para tudo se dá um jeito.

  • A)A mais de um ano o estado do asfalto se encontra danificado e proporcionando diversos acidentes e prejuízo em veículos e pedestres. ----> Há e Prejuízos.

    B)De malas prontas, com o coração a mil e na expectativa de ver o time campeão do Mundo em Marrocos o morador do bairro Paulo Silva decidiu viajar com o time para o mundial. ----> Não está escrito na norma padrão.

    C)O “jeitinho brasileiro” é um péssimo hábito onde para tudo dá-se um jeito. Para tudo se da um jeito.

    D)Perfeito!

  • A - A mais de um ano o estado do asfalto se encontra danificado e proporcionando diversos acidentes e prejuízo em veículos e pedestres.

    mais de um ano o estado do asfalto se encontra danificado e proporcionando diversos acidentes e prejuízos em veículos e pedestres.

    Achei diversos prejuízo, estranho!

    B - De malas prontas, com o coração a mil e na expectativa de ver o time campeão do Mundo em Marrocos o morador do bairro Paulo Silva decidiu viajar com o time para o mundial.

    De malas prontas, com o coração a mil e na expectativa de ver o time campeão do mundo em marrocos, o morador do bairro Paulo Silva decidiu viajar com o time para o mundial

    C - O “jeitinho brasileiro” é um péssimo hábito onde para tudo dá-se um jeito.

    O "jeitinho brasileiro" é um péssimo hábito em que para tudo se dá um jeito.

    dúvida: onde poderia ser utilizado? vi alguns comentários aceitando, não deveria referir ao lugar?

    D - Sou morador do bairro e não entendo por que a prefeitura não toma nenhuma providência quanto ao péssimo estado do asfalto de nossa avenida principal. (gabarito)


ID
1267306
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a seguinte frase:

O mandato do deputado condenado deveria ter sido ________ naquela _______ da Câmara, mas isso não ocorreu, colocando em ________ o bom _______ do Legislativo.

Assinale a alternativa em que as palavras completam CORRETAMENTE as lacunas da frase acima.

Alternativas
Comentários
  •  Sessão

    Escrita desse modo significa espaço de tempo de uma reunião deliberativa, de um espetáculo de cinema, teatro, etc. Para se lembrar desse significado é só pensar que ela advém do latim “sessio” e que significa “sentar-se”. Logo, todas as sessões que exijam da pessoa que ela se sente é escrita com três "esses".

    Exemplos: A sessão demorou muito a começar, mas o filme valeu a pena.
    A sessão terá como objetivo aprovar ou não a nova lei do estudante.
    A sessão com o psicólogo durou um pouco mais do que o planejado.

    • Cessão

    Escrita desse modo tem um único significado: ceder, ou seja, transferir algo, dar posse de algo a outrem. Para se lembrar do modo como se escrever lembre-se que “ceder” começa com “c”.

    Exemplos: A cessão de suas terras foi aceita.
    Autorizei a cessão dos materiais deste departamento à instituição carente que os solicitou.

    • Seção 
    Desse modo quer dizer o mesmo que secção, ou seja, do ato ou efeito de repartir. Significa ainda: divisão de repartições públicas, parte de um todo, departamento.

     

     

  • Gabarito: B


ID
1267309
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em um edital de licitação na modalidade de pregão, foram estabelecidas as exigências de garantia da proposta e de pagamento de emolumentos referentes a fornecimento do edital. Também se fixou o prazo de 10 dias úteis, contados da publicação do aviso do edital, para a apresentação de proposta.

Considerada as previsões legais, há um erro

Alternativas
Comentários
  • 10.520/02

    Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    errei por marcar a lebra "b" qual o erro por sinal:????

    o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;


  • Olá Bruno, não há erro na letra "b', o prazo não poderia ser menor que o legal, já maior...não há problema, caí em uma pegadinha dessa em uma prova da fcc. Babaquice  para nunca mais errar.


    Simbora!

  • E qual o erro da D?


  • Jorge, 


    Análise a letra D segundo o artigo 5 da lei 10510/02:

     é vedada  exigência de, entre outros, pagamento de taxa é emolumentos, SALVO os referentes ao fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reproducao  gráfica e aos custos de utilizacão de e cursos de tecnologia da informação,  quando for o caso.

    Essas exceções é que nos traem.

  • a) Todas as modalidades de licitação têm como instrumento convocatório o edital. (exceto o convite)

    b) Na modalidade pregão, o prazo mínimo estipulado é de 8 dias úteis. Assim, se o prazo for maior do que esses 8 dias, não há problema.

    c) Não pode haver essa exigência (vedada pela Lei n.10.520).

    d) Os emolumentos são permitidos, em carater de exceção, para custear os gastos de impressão.

    d)

  • Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    (...)

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;


    Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.


  • Em um edital de licitação na modalidade de pregão, foram estabelecidas as exigências de garantia da proposta

     

    Não pode, a lei do pregão diz: 

    Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

     

    e de pagamento de emolumentos referentes a fornecimento do edital.

     

    Pode! A lei do pregão diz:

     

    Art. 5º  É vedada a exigência de:

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

     

    Também se fixou o prazo de 10 dias úteis, contados da publicação do aviso do edital, para a apresentação de proposta. 

     

    Pode! O prazo mínimo à ser fixado é de 8 dias úteis, conforme determina a lei do pregão:

     

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

     

    Resposta: Letra C

     

  • O examinador nos apresenta um edital de licitação na modalidade pregão com diversas características e deseja que identifiquemos um ERRO nos termos desse edital.

    A) O edital é o ato convocatório do pregão, não havendo qualquer irregularidade nesse aspecto. Vejamos o art. 4º da lei 10.520/02: A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: [...] III - do EDITAL constarão todos os elementos definidos na forma do inciso I do art. 3º, as normas que disciplinarem o procedimento e a minuta do contrato, quando for o caso”.

    B) O art. 4º, V da lei 10.520/02 estabelece que “o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis. Considerando que, conforme o enunciado, o edital fixou um prazo de 10 dias úteis para a apresentação de proposta (ou seja, superior ao mínimo de 8 dias úteis), foi atendida a exigência do dispositivo citado, não subsistindo erro no edital nesse sentido.

    C) ESSE É O ERRO DO EDITAL. É A RESPOSTA. Conforme o art. 5º da Lei 10.520/02: É vedada a exigência de: I - garantia de proposta”. Com efeito, a administração Pública não pode exigir garantia de proposta de nenhum interessado em participar do pregão porque isso poderia comprometer a celeridade do processo e diminuir o número de participantes que, por motivos financeiros, por exemplo, não teriam condições de apresentar a proposta, fazendo com que o Poder Público eventualmente deixasse de receber propostas mais vantajosas.

    D) Segundo o art. 5º da Lei 10.520/02, “É vedada a exigência de: [...] III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.”

    Portanto, por haver uma ressalva expressa nesse dispositivo, é possível que a Administração exija o pagamento de emolumentos referentes ao fornecimento do edital do pregão, inexistindo irregularidade nesse aspecto.

    GABARITO: “C”


ID
1267312
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo o que dispõe a Constituição da República, assinale a alternativa INCORRETA sobre o regime especial de previdência dos servidores titulares de cargos efetivos.

Alternativas
Comentários
  • c) Aplica-se aos proventos o limite do teto nacional de remuneração, salvo quando decorrentes de acumulação lícita de cargos ou empregos públicos. ERRADO

    CF/88 - Art. 40. (...) § 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.

  • A letra B não seria valor nominal em vez de real?

  • Acredito que a questão está desatualizada, diante do novo entendimento do STF

    O STF decidiu o tema em sede de repercussão geral e fixou a seguinte tese:

    Nos casos autorizados constitucionalmente de acumulação de cargos, empregos e funções, a incidência do art. 37, XI, da Constituição Federal pressupõe consideração de cada um dos vínculos formalizados, afastada a observância do teto remuneratório quanto ao somatório dos ganhos do agente público.


ID
1267315
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No âmbito da Administração Pública do Estado de Minas Gerais, é criada, no ano de 2013, uma Fundação para prestar serviço na área de saúde. Com base nessa hipótese e consoante ao que prevê a Constituição do referido Estado, É CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) Art 14 § 4º – Depende de lei específica:
    I – a instituição e a extinção de autarquia, fundação pública e órgão autônomo;

     

    b) Art 14 § 5º – Ressalvada a entidade a que se refere o § 14 do art. 36, ao Estado somente é permitido instituir ou manter fundação com personalidade jurídica de direito público, cabendo a lei complementar definir as áreas de sua atuação.

     

    Art 36 § 14 – Lei de iniciativa do Governador do Estado poderá instituir regime de previdência complementar para os servidores de que trata este artigo, por intermédio de entidade fechada de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerá aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida, observado, no que couber, o disposto no art. 202 da Constituição da República.

     

    c) Art 14 § 4º – Depende de lei específica:
    I – a instituição e a extinção de autarquia, fundação pública e órgão autônomo;

     

    d) Art. 14 – Administração pública direta é a que compete a órgão de qualquer dos Poderes do Estado.


    § 1º – Administração pública indireta é a que compete:
    I – à autarquia, de serviço ou territorial;
    II – à sociedade de economia mista;
    III – à empresa pública;
    IV – à fundação pública;
    V – às demais entidades de direito privado, sob controle direto ou
    indireto do Estado.

  • CF/88

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    (...)

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação


ID
1267318
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos enunciados abaixo, assinale com V aqueles que são diretrizes e com F aqueles que não são diretrizes das ações e serviços públicos de saúde no âmbito do Estado de Minas Gerais.

( ) Descentralização com direções plúrimas, em nível estadual e municipal.
( ) Regionalização das ações de competência do Estado.
( ) Participação da Comunidade.
( ) Não aceitação de entidades privadas com fins lucrativos na participação complementar de instituições privadas no Sistema Único de Saúde.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • CF, Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade.

     

    Lei 8080/90

    Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.

     

    Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.

    Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.

    Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Portanto, de acordo com a Lei Orgânica da Saúde, as entidades filantrópicas sem fins lucrativos terão preferência para participar do SUS. Não encontrei vedação legal que justifique a última assertiva. Portanto ela é falsa.

    Obs: A primeira assertiva é falsa, na minha opinião, pelo uso da palavra "plúrimas" (múltiplos). De acordo com a Constituição Federal, O SUS é descentralizado com direção única   em cada esfera de governo. (União, Estados, DF e Municípios).

     

     

     

  • Como resolvi:

    .

    ? Descentralização com direções plúrimas, em nível estadual e municipal
    V Regionalização das ações de competência do Estado. 
    V Participação da Comunidade.
    (na saúde e na e ducação? sempre!)
    F Não aceitação de entidades privadas com fins lucrativos na participação complementar de instituições privadas no Sistema Único de Saúde. Qualquer um sabe que há a colaboração do setor privado na prestação da saúde pública

    .

    ?VVF - alternativa C

     

  • Gabarito Letra C -  Art.188 da Constituição de Minas Gerais:

    Art. 188 – As ações e serviços públicos de saúde no âmbito do Estado integram rede nacional regionalizada e hierarquicamente constituída em sistema único, e se pautam também pelas seguintes diretrizes:

    I – descentralização com direção única, em nível estadual e municipal;

    II – regionalização de ações da competência do Estado;

    III – integralidade na prestação de ações de saúde adequadas à

    realidade epidemiológica, com prioridade para as ações preventivas e consideradas as características socioeconômicas da população e de cada região, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    IV – participação da comunidade;

    V – participação complementar das instituições privadas no sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, assegurada a preferência a entidades filantrópicas e às sem fins lucrativos;

    VI – valorização do profissional da área da saúde, com a garantia de planos de carreira e condições para reciclagem periódica.


ID
1267321
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes afirmativas sobre as garantias constitucionais:

I. Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular.
II. São gratuitas as ações de “habeas corpus” e mandado de segurança.
III. Qualquer partido político legalmente constituído é parte legítima para propor mandado de segurança coletivo.

Assinale a alternativa que apresenta somente a(s) afirmativa(s) CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    I - CERTO: Art. 5 LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    II - Art. 5 LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania

    III -Art. 5 LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    Bons Estudos


  • LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

  • No caso do Mandado de Segurança, embora incida custas (não é gratuita), NÃO cabe condenação por honorários advocatícios. (súmula 512, STF)

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre garantias constitucionais.

    Análise das assertivas:

    Assertiva I - Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 5º, LXXIII: "qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe,  à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência".

    Assertiva II - Incorreta. As ações gratuitas são as de habeas corpus e habeas data. Art. 5º, LXXVII, CRFB/88: "são gratuitas as ações de habeas corpushabeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania".

    Assertiva III - Incorreta. O partido político, para que seja legitimado para impetrar mandado de segurança coletivo, deve contar com representação no Congresso Nacional. Art. 5º, LXX, CRFB/88: "o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (I, apenas).


ID
1267324
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere as seguintes afirmativas.

I. Funcionário público é a pessoa legalmente investida em cargo público, seja esse cargo efetivo ou em comissão.
II. As atribuições inerentes a uma carreira, desde que respeitado o regulamento, podem ser cometidas, indistintamente, aos funcionários de suas diferentes classes.
III. Os cargos públicos são de carreira ou isolados.

Segundo a disciplina do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado de Minas Gerais, assinale a alternativa que apresenta as afirmativas CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • Correta "I. Funcionário público é a pessoa legalmente investida em cargo público, seja esse cargo efetivo ou em comissão. '

    Art. 2º - Funcionário público é a pessoa legalmente investida em cargo público.

    Art. 12 - Os cargos públicos são providos por:

    I - Nomeação;

    Art. 14 - As nomeações serão feitas:

    I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de carreira ou isolado que, por lei, assim deva ser provido;

    II - em comissão, quando se tratar de cargo isolado que, em virtude de lei, assim deva ser provido;

     

    Correta "II. As atribuições inerentes a uma carreira, desde que respeitado o regulamento, podem ser cometidas, indistintamente, aos funcionários de suas diferentes classes."

    Art. 7º - As atribuições de cada carreira serão definidas em regulamento.

    Parágrafo único - Respeitada essa regulamentação, as atribuições inerentes a uma carreira podem ser cometidas, indistintamente, aos funcionários de suas diferentes classes.


    Correta "III. Os cargos públicos são de carreira ou isolados. "

    Art. 4º - Os cargos são de carreira ou isolados.

    Parágrafo único - São de carreira os que se integram em classes e correspondem a uma profissão; isolados, os que não se podem integrar em classes e correspondem a certa e determinada função.

  • RESOLUÇÃO:

    Todas as assertivas estão corretas, vejamos:

    Art. 2o, da Lei no 869/52: Funcionário público é a pessoa legalmente investida em cargo público.

    Art. 7o, parágrafo único: Respeitada essa regulamentação, as atribuições inerentes a uma carreira podem ser cometidas, indistintamente, aos funcionários de suas diferentes classes.

    Art. 4o - Os cargos são de carreira ou isolados.

    Gabarito: D

  • GABARITO D

  • Art. 2º – Funcionário público é a pessoa legalmente investida em cargo público.

    Art. 10 . Parágrafo único – Os cargos de carreira serão de provimento efetivo; os isolados, de provimento efetivo ou em comissão, segundo a lei que os criar.

    Art. 4º – Os cargos são de carreira ou isolados.

    Art. 7º – As atribuições de cada carreira serão definidas em regulamento.

    Parágrafo único – Respeitada essa regulamentação, as atribuições inerentes a uma carreira podem ser cometidas, indistintamente, aos funcionários de suas diferentes classes.

    GAB - D

  • • As atribuições de cada carreira serão definidas em regulamento, e, respeitada essa regulamentação, as atribuições inerentes a uma carreira podem ser cometidas, indistintamente, aos funcionários de suas diferentes classes.

  • SPARTA


ID
1267327
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Paulo tem 30 anos é casado e ocupa cargo de confiança do quadro de uma Secretaria de Estado em Minas Gerais, não tendo outro vínculo com o poder público.

Considerando a disciplina legal do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais – IPSEMG é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a letra C tambem pode ser a mais correta.

  • Boa tarde!

    A) Paulo não pode ser beneficiário do IPSEMG, por não deter vínculo de natureza permanente com o Estado.

    Errada: Se Paulo é servidor de cargo de confiança, é servidor efetivo.

    B) Paulo poderá ter a condição de beneficiário do IPSEMG, se a Secretaria a que se vincula celebrar convênio com aquele Instituto.

    Errada: Independente da secretaria celebrar convênio.

    C) Paulo poderá ter como seus dependentes, junto ao Instituto, além da esposa e dos filhos menores de 21 anos ou inválidos, sua mãe e seu pai.

    Errada: A questão tentou te enganar quando mencionou que os pais podem ser dependentes, dando a entender que todos pertencem a mesma classe de beneficiários.Se houver beneficiários da 1° classe, serão excluidos o da 2°classe ...

    FILHO E ESPOSA - 1° CLASSE

    PAIS - 2° CLASSE

    IRMÃOS - 3° CLASSE

    D)Mesmo após a separação ou divórcio de Paulo, sua ex-esposa poderá manter o direito às prestações asseguradas pelo IPSEMG.

    Correta: Desde que seja evidenciado que a ex-esposa ou ex-companheira, após o divórcio ou separação de fato continuou dependendo economicamente do segurado.

    Quer dominar a lei 869 ou qualquer lei? Entre no site de leis estaduais, leia todos os artigos e faça muitas QUESTÕES!

  • O art. , inciso  da  de 1988 dispõe que: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".

    A partir do texto acima, nota-se que não há uma distinção precisa entre as funções de confiança e os cargos em comissão. A maior diferença está no lugar ocupado no quadro funcional da Administração, sendo que, enquanto o cargo em comissão ocupa um espaço na sua estrutura, uma vez que se nomeia uma pessoa qualquer para exercê-lo (nomeação baseada na confiança da autoridade nomeante para com o nomeado) reservado o limite mínimo exigido por lei, atribuindo-lhe um conjunto de responsabilidades, a função de confiança é atribuída a um servidor efetivo, que já pertence aos quadros da Administração, não modificando, então, a estrutura organizacional da Administração Pública.

  • função de confiança é atribuída a um servidor efetivo, que já pertence aos quadros da Administração, não modificando, então, a estrutura organizacional da Administração Pública.

    OU SEJA,É EFETIVO!!!

  • O cara se divorcia da mulher e ela ainda fica com o bizu de beneficiaria?

    É muita sorte para uma pessoa só.

  • bom o estado pode tudo, no meu estado o cara e servidor temporário e ainda tem um cargo de confiança, sendo assim _inss.....vai entender “IUS IMPERIUM”
  • se a ex esposa é dependente de Paulo há sim a possibilidade

  • Essa questão esta incorreta, após separação as esposas não tem mais direito ao benefícios do esposo, outra coisa cargos de confiança e comissão dentro da administração publica vai ao regime geral de previdência e não ao regime único como diz a questão...

  • *NÃO CAI TJMG

  • Qual é o artigo da lei 869 utilizado para a resposta?

  • ppmg estou chegando!


ID
1267330
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Horácio é superintendente no âmbito de uma Secretaria de Estado do Poder Executivo de Minas Gerais e delega uma competência para Silvana, que lhe é subordinada e ocupa cargo de Diretora.

Com base nessa hipótese, é CORRETO afirmar que o ato de delegação

Alternativas
Comentários
  • Delegar é conferir a outrem delegações originalmente competentes ao que delega. No nosso sistema não se admitem delegações entre os diferentes poderes, nem de atos de natureza política.

    As delegações devem ser feitas nos casos em que as atribuições objeto das primeiras forem genéricas e não fixadas como privativas de certo executor.

    Avocar é trazer para si funções originalmente atribuídas a um subordinado. Nada impede que seja feita, entretanto, deve ser evitada por importar desprestígio ao seu inferior.

    Rever os atos dos inferiores hierárquicos é apreciar tais atos em todos os seus aspectos para mantê-los ou invalidá-los.

  • A POSSIBILIDADE DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

    A competência é para prolação de atos administrativos é um elemento sempre vinculado, o que significa que a lei irá definir, em todas as situações, quem será a autoridade administrativa competente.

    Portanto, pode-se afirmar que a legalidade é a principal característica da competência, vez que ela sempre decorrerá da lei e que, consequentemente a competência é inderrogável, não podendo ser modificada pela vontade dos interessados.

    No entanto, a competência pode ser objeto de delegação ou de avocação, desde que a lei não tenha conferido exclusividade a esta competência.

    No âmbito federal, a Lei nº 9.784/99 veda, expressamente, a possibilidade de delegação da competência nas seguintes situações:

    Casos de edição de atos de caráter normativo;

    Decisão de recursos; e.

    Matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    A Lei nº 9.784/99, no entanto, admite a delegação de competência de um órgão administrativo ou de seu titular para outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial salvo quando existir lei vedando tal transferência.

    Inserida na possibilidade de delegação acima, encontra-se  a delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.

    Trata-se de opção legislativa que confere larga margem para delegação por parte da Administração Pública, vez que a opção por conceitos jurídicos indeterminados tais como “circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial” possibilita a transferência de competência a um número imensurável de possibilidades.

    Como requisito de eficácia, o ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados oficialmente, devendo constar as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

    Por se tratar de ato discricionário guiado pela conveniência e oportunidade da autoridade administrativa, o ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

    Após a revogação do ato de transferência de competência, não poderá a antiga autoridade delegada revogar os atos praticados no exercício da delegação, sendo tal atribuição da autoridade delegante.

    Fonte: http://blog.ebeji.com.br/a-possibilidade-de-delegacao-de-competencia-da-administracao-publica-federal/

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    CAPÍTULO VI

    DA COMPETÊNCIA

            Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

            Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

            Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.

            Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

            I - a edição de atos de caráter normativo;

            II - a decisão de recursos administrativos;

            III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

            Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

            § 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

            § 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

            § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

            Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

            Art. 16. Os órgãos e entidades administrativas divulgarão publicamente os locais das respectivas sedes e, quando conveniente, a unidade fundacional competente em matéria de interesse especial.

            Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.


  • LEI Nº 9.784/1999:

    Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

    § 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

    Gabarito: B

  • Qual é o artigo da lei 869 utilizado para a resposta?


ID
1267333
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere os seguintes direitos constitucionais dos trabalhadores urbanos e rurais.

I. Irredutibilidade do salário.
II. Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
III. Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria.

Admitem ressalva mediante convenção ou acordo coletivo o(s) direito(s) indicado(s) no(s) inciso(s)

Alternativas
Comentários
  • letra "A" todas as opções estão no art. 7º da CF, porem apenas o item I existe a possibilidade mediante convenção ou acordo coletivo.

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

  • Gabarito Letra A



    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;


    Como fundamentado pelo colega, deixo aqui o bizú que me ajuda a matar questões sobre convenções e acordos coletivos:
    podem ser objetos de acordo ou convenção coletiva de trabalho:

    IRREDUTIBILIDADE SALARIAL
    COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO/REDUÇÃO DA JORNADA
    TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO


    Bons Estudos

  • não estaria certo a II também ? 

  • Caro Thiago Henrique Augusto, a II está errada, pois como já comentado anteriormente, apenas os 3 seguintes incisos do art. 7º admitem ressalva mediante convenção ou acordo coletivo:

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;


    O inciso IX é taxativo e não admite alteração através de acordo ou convenção coletiva:

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.

    Bons estudos, fé me Deus!

  • GABARITO - A

    Para não cair em pegadinhas:

    I) Convenção ou Acordo coletivo de trabalho:

     irredutibilidade do salário

    duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e

    quarenta e quatro semanais

    II) negociação coletiva:

    jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos dos trabalhadores que admitem ressalva em acordo ou convenção.

    I– Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 7º: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; (...)".

    II- Incorreta - Não há previsão na Constituição de ressalva em acordo ou convenção. Art. 7º, CRFB/88: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; (...)".

    III- Incorreta - Não há previsão na Constituição de ressalva em acordo ou convenção. Art. 7º, CRFB/88: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...)VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (I, apenas).


ID
1267336
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Um determinado processo administrativo é instaurado no âmbito da Administração Pública do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais, em razão de uma denúncia feita por cinco cidadãos. O primeiro deles é Pedro Augusto da Silva. Na denúncia são apontadas irregularidades que teriam sido praticadas por funcionários públicos do Estado. Já em curso o processo, Pedro Augusto manifesta, em conversa telefônica com a autoridade responsável pelo processo, seu desejo de desistir da denúncia.

Na hipótese descrita, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 49 – O interessado pode desistir total ou parcialmente do pedido formulado, ou, ainda, renunciar a direito, em manifestação escrita.

    § 2º – A desistência ou renúncia do interessado não prejudica o prosseguimento do processo se a Administração entender que o interesse público o exige.



ID
1267339
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o que dispõe a Constituição do Estado de Minas Gerais sobre a acumulação de cargos públicos, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O que não atinge as empresas públicas e sociedades de economia mista estaduais que não dependam de recursos do Estado para pagamento das despesas de pessoal ou de custeio em geral é a submissão ao teto remuneratório.

  • Atenção: assinalar INCORRETA

     

    Art. 25.

    (...)

    Parágrafo único – A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrangeautarquias, fundações e empresas públicas, sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

  • Vamos lá então:

    A - a proibição de acumulação de cargos estende-se a empregos e funções. Pelo § único do art 25 da Constituição de minas " A proibição de acumular estende-se a empregos e funções. ( CORRETA )

    B - a proibição de acumulação de cargos não abrange as empresas públicas e sociedades de economia mista estaduais, que não dependam de recursos do Estado para pagamento das despesas de pessoal ou de custeio em geral.  Pelo § único do art 25 da Constituição de minas "A proibição de acumular estende-se a empregos e funções E ABRANGE autarquias, fundações e empresas públicas, sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público. ( ERRADA! ). Aqui esse parágrafo cercou TUDO! Então fica a dica - a proibição de acumular é AMPLA ! 

    C - as hipóteses de acumulação permitida pressupõem compatibilidade de horário. Caput do art 25 da constituição de Minas. (CORRETA).

    D - a acumulação de 2(dois) cargos de dentista enquadra-se nas hipóteses de permissão constitucional de acumulação. Art 25 da Constituição de minas em seu inc. III - É veda a acumulação ... sendo permitida havendo compatibilidade ... - a de dois cargos e empregos privativos de profissionais da saúde com profissões regulamentadas.  (CORRETA).

    Como foi pedido a ERRADA! o GABARITO é a alternativa B

     

  • letra B ERRADA pois falou sobre o TETO REMUNERATÓRIO

  • Erro da letra B

    Art 25 - Parágrafo único – A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações e empresas públicas, sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.


ID
1267342
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No procedimento licitatório regido pela Lei nº 8.666/93, faculta-se ao licitante desistir da proposta, sem necessidade de justificação e sem que o ato possa resultar em responsabilização até a fase da

Alternativas
Comentários
  • Art. 43, § 6º, Lei n. 8.666/93: "Após a fase de habilitação, não cabe desistência de proposta, salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela Comissão."


    Gabarito: c.


ID
1267345
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Entre os requisitos a serem preenchidos pelo servidor integrante das Carreiras do Grupo de Atividades de Seguridade Social do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais para fins de progressão, NÃO se inclui o de

Alternativas

ID
1267348
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Após deixar o cargo de Secretário de Estado em Minas Gerais, Fulano de Tal pratica ato que constitui violação às normas do Código de Ética do Servidor Público e da Alta Administração daquele Estado.

Nesse caso, é CORRETO afirmar que Fulano de Tal

Alternativas
Comentários
  • letra D-  Censura ética -   É uma forma de punição, a qual estão sujeitas as pessoas cuja profissão é regulamentada ou supervisionada por algum órgão, devido a transgressão de princípios e/ou normas regulamentadas nessa profissão.

     

  • Acertei mas a questão está mal formulada demais, não explica se o funcionário que deixou o cargo, simplesmente foi exonerado ou demitido, ou se ele estava trabalhando e do nada saiu do exercício.

  • pegadinha do Malandro. Aquela questão q pode ter qualquer resposta. Em nenhum momento falou que ele é servidor público efetivo, ou seja, após deixar o cargo, pode, simplesmente, ter sido exonerado e não pertence ao quadro. Assim, por ato após sair da instituição, não tem q se falar em processo administrativo (só deveria responder por atos executados durante o exercício - mesmo que após sua saída).

  • Cadê pessoal artigo da lei?
  • A letra ''C'' também está correta, pois adverténcia é uma das sanções.

  • Questão mal elaborada. Porém, vai pelo que a pergunta pede, no caso dessa refere ao código de ética, portanto, por eliminação e lógica você responde qualquer questão.

  • letra D

    Censura ética -  É uma forma de punição, a qual estão sujeitas as pessoas cuja profissão é regulamentada ou supervisionada por algum órgão, devido a transgressão de princípios e/ou normas regulamentadas nessa profissão.

  • letra D

    Censura ética -  É uma forma de punição, a qual estão sujeitas as pessoas cuja profissão é regulamentada ou supervisionada por algum órgão, devido a transgressão de princípios e/ou normas regulamentadas nessa profissão.

  • sanções aplicáveis pelo conset advertência ou censura. duas alternativas corretas.
  • pessoal!! qual o artigo? e a fonte?

  • Questão mal formulada, primeiro que fulano de tal não exerce emprego ou cargo público, porque a questão diz após deixar o cargo de secretário

  • Na realidade se olharmos o estatuto não tem como sanção nem o item c nem d.

    Art. 244 - São penas disciplinares:

    I - Repreensão;

    II - Multa;

    III - Suspensão;

    IV - Destituição de função;

    V - Demissão;

    VI - Demissão a bem do serviço público.

    Gostaria de saber o embasamento legal para esta assertiva.

    Por isso gosto de bancas com peso, pelo menos justificam nem sempre segue uma lógica como a cespe mas ainda prefiro.

  • A única penalidade que a comissão de ética pode aplicar é a censura, mas na 869 não tem nada disso...

  • Como que ele vai ser punido ADMINISTRATIVAMENTE sendo que NÃO exerce mais o cargo??

    Entendi foi nada :/

  • Uai, mas não fala q ele ainda tem vínculo com a Administração

  • Pra galera que anda postando aqui a definição de Censura Ética, de que adianta? Desculpa mas pra mim não passam de copiadores e coladores de comentários para se tornarem relevantes no QC e talvez ganhar algum prêmio, o prêmio nosso é a aprovação então se manquem, a questão diz que Tício já havia deixado de ser servidor, que raiva de vocês bando de robôs!

  • Questão aborda o decreto 46.644 e não a LEI Estadual 869/52

    DECRETO Nº 46.644, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2014.* Dispõe sobre o Código de Conduta Ética do Agente Público e da Alta Administração Estadual. 

    Art. 38. Observadas as competências originária e recursal e após o devido processo ético, a violação do disposto neste Código de Ética, acarretará as seguintes sanções aplicáveis pela Comissão ou pelo CONSET:

    I - advertência; e

    II - censura.

  • D

    poderá ser punido administrativamente com sanção de censura ética.

    Pessoal que esta reclamando que a questão esta mal reformulada, só uma OBS: se puderem notar, a questão fala sobre Código de Ética do Servidor Público e da Alta Administração do Estado de Minas e não sobre a Lei 869, então o erro foi da plataforma de colocar a questão aqui, e não da banca. A questão esta perfeitamente elaborada. Errado esta o Qconcurso de coloca-la aqui.

  • *TJMG: Não cai!

  • Essa questão se refere ao Código de Ética do Servidor Público e da Alta Administração de MG (Decreto 46.644) e não no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado (Lei 869/1952).

    (quem está estudando pra PPMG: esse Decreto não está no Edital)

  • Em momento algum falou de que forma ele saiu do cargo banca ruim ruim ruim tem que trabalhar com adivinhação


ID
1267351
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a pessoa física ou entidade privada que detiver informações em virtude de vínculo de qualquer natureza com o poder público e deixar de observar o disposto na Lei nº 15.527/11, que regula o direito constitucional de acesso a informações é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011.

    Art. 33.  A pessoa física ou entidade privada que detiver informações em virtude de vínculo de qualquer natureza com o poder público e deixar de observar o disposto nesta Lei estará sujeita às seguintes sanções: 

    I - advertência; 

    II - multa; 

    III - rescisão do vínculo com o poder público; 

    IV - suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com a administração pública por prazo não superior a 2 (dois) anos; e 

    V - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública, até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade. 

  • O erro da alternativa B está no termo “necessariamente”, o qual não é utilizado pela lei, que ao fazer menção a outras sanções exclui a possibilidade de ocorrer necessariamente a rescisão de vínculo. A alternativa C está claramente correta, já que na situação referida pela questão, a multa, é uma das sanções previstas pelo artigo 33 da LEI Nº 12.527, inciso II. 

  • Art. 33.  A PESSOA FÍSICA OU ENTIDADE PRIVADA que detiver informações em virtude de vínculo de qualquer natureza com o PODER PÚBLICO e deixar de observar o disposto nesta Lei estará sujeita às seguintes sanções

     

    I – advertência (podendo ser aplicada junto com a multa. Garantido ao interessado o direito de recurso da decisão punitiva no prazo de 10 dias)

     

    II - multa(Garantido ao interessado o direito de recurso da decisão punitiva no prazo de 10 dias). Dec. 7.724 de 2012: § 2º  Será aplicada sem prejuízo da reparação pelos danos e não poderá ser:

     

    . inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) nem superior a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), no caso de pessoa natural; ou

     

    . inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais) nem superior a R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais), no caso de entidade privada.

     

    III - rescisão do vínculo com o poder público (podendo ser aplicada junto com a multa. Garantido ao interessado o direito de recurso da decisão punitiva no prazo de 10 dias)

     

    IV - suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com a administração pública por prazo não superior a 2 (dois) anos; (podendo ser aplicada junto com a multa. Garantido ao interessado o direito de recurso da decisão punitiva no prazo de 10 dias)

     

    V - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública, até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade. (Sanção de competência exclusiva da autoridade máxima do órgão ou entidade pública. Não poderá ser aplicada conjuntamente com a de multa. Facultado ao interessado o direito de recurso da decisão punitiva no prazo de 10 dias. A reabilitação será autorizada somente quando o interessado efetivar o ressarcimento ao órgão ou entidade dos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo não superior a 2 anos)

  • Acertei a questão, mas há um erro de digitação em seu comando. Não é Lei nº 15.527/11, e sim, 12.527/2011.


ID
1267354
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Funções de resumo (hash) criptográfico desempenham um papel importante na segurança de sistemas computacionais.

Sobre funções resumo criptográfico, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Ridículo uma banca usar o termo "custoso"...

  • Embora precisa de certo processamento, não é "custoso", pois o processo é rápido e não se exige diversos recursos..


ID
1267357
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Assinaturas digitais desempenham um papel importante na segurança de sistemas computacionais.

Sobre assinaturas digitais, é CORRETO afirmar que comprovam

Alternativas
Comentários
  • Quando eu criptografo o hash da mensagem com a chave pública do destinatário eu garanto confidencialidade.
    E quando eu criptografo o hash com minha chave privada eu garanto autenticidade e integridade.
    Garantindo as três premissas:
    mensagem = P 
    D = chave privada do emissor
    E = chave pública do destinatário

    Primeiro o emissor cifra a mensagem com sua chave privada (D(P))
    Depois cifra o resultado acima com a chave pública do destinatário (E(D(P)))

    Logo, o destinatário decifra-a com sua chave privada, obtendo (D(P)), e decifra com a chave pública do emissor obtendo a mensagem original. RESPOSTA SERIA ALTERNATIVA "D".


  • Assinatura digital não garante a confidencialidade. 

  • Gabarito: C.

     

    'dyego oliveira',

     

    Para fins de resolução de questões, pode considerar:

     

    Assinatura digital - integridade, não-repúdio (irretratabilidade) e autenticidade

    Criptografia - confidencialidade (sigilo)


ID
1267360
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas acerca de golpes/fraudes na Internet. Em seguida, assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) O pharming é um tipo de golpe que redireciona um usuário para um site falso.
( ) O phishing é um tipo de fraude em que o adversário se utiliza da combinação de meios técnicos e engenharia social para lograr sucesso.
( ) O furto de identidade é quando o adversário tenta se passar por um usuário, em geral, legítimo.
( ) O boato (hoax) é um tipo de golpe em que engenharia social é utilizada eminentemente para invadir computadores alheios.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • (V ) O pharming é um tipo de golpe que redireciona um usuário para um site falso. 
    (V ) O phishing é um tipo de fraude em que o adversário se utiliza da combinação de meios técnicos e engenharia social para lograr sucesso. 
    (V ) O furto de identidade é quando o adversário tenta se passar por um usuário, em geral, legítimo. 



    ( F ) O boato (hoax) é um tipo de golpe em que engenharia social é utilizada eminentemente para invadir computadores alheios. ( Hoax é uma palavra em inglês que significa embuste ou farsa. Um hoax é uma mentira elaborada que tem como objetivo enganar pessoas. A internet é um meio onde há a proliferação de vários hoaxes.)

  • Pharming é um tipo específico de Phishing. Ele contamina o cache do servidor de DNS, fazendo com que o usuário seja redirecionado a outro site sem que perceba.

    É como um phishing mais robusto.


ID
1267363
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

SWAT é um sistema empregado em Redes de Computadores. Sobre o SWAT, é CORRETO afirmar que é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    SWAT (Samba Web Administration Tool) - ferramenta que permite a configuração do Samba através de navegadores de internet, numa interface amigável.

  • Configurando usando o Swat

    O Samba pode ser configurado através do Swat, um utilitário de configuração via web, similar ao encontrado nos modems ADSL. Isso permite que ele seja acessado remotamente e facilita a instalação em servidores sem o X instalado. Esta mesma abordagem é utilizada por muitos outros utilitários, como o Webmin e o Pagode.

     

    http://www.hardware.com.br/livros/linux-redes/configurando-usando-swat.html


ID
1267366
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O arquivo smbpasswd desempenha um papel importante em redes mistas. Assinale a alternativa que corresponde à ação para atualizar o arquivo smbpasswd.

Alternativas
Comentários
  • smbpasswd é um utilitário usado para cadastrar, remover, desabilitar/habilitar e alterar senhas dos usuários do Samba via linha de comando


ID
1267369
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

No dia-a-dia da administração de redes que executam serviços Samba, é importante visualizar as conexões correntes de tal serviço.

Assinale a alternativa que corresponde ao comando CORRETO para se visualizar tais conexões.

Alternativas
Comentários
  • smbstatus sem parametros mostra as conexões ativas e alguns dados dos usuarios, também indica se o samba está rodando ou não.

    Fonte:
    Ler mais: http://netmixx.webnode.com.br/news/samba-dicas-e-comandos-mais-usados-


ID
1267372
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O Windows Server 2012 possui um conjunto de funcionalidades para apoio à administração de redes. São algumas dessas funcionalidades, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    Cloudless ? Nuvem perdida? Sem nuvem?

    Active Directory é para gerenciar computadores e usuários de um domínio, vários domínios (e suas florestas). Controle de Acesso Dinâmico é para definir o tipo de acesso (Confidencial, por exemplo) a arquivos ou grupos de arquivos. E DirectAccess permite que usuários remotos acessem com segurança compartilhamentos da intranet, sites da Web e aplicativos sem precisarem estar conectados a uma VPN (rede virtual privada).

  • Gabarito A

    Pesquisei aqui e nem existe Cloudless.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Windows Server 2012 implementou a integração com Cloud Computing. O contrário do que se afirma na letra (A)

  • Letra A

    Numa tendência de direcionarmos tudo para a nuvem, a letra A é um chute na canela e vai de encontro com as tecnologias "Cloud Aware".

     

    Enterprises Can’t Just Be Cloud-First or Cloud-Native — They Must be Cloud-Aware

    Successful, modern IT teams must know how the cloud impacts their company’s performance and customer experience — and how that impact can be improved upon and leveraged for even better business outcomes.

    To that end, it is vital today for enterprises to adopt solutions that can consolidate their cloud performance monitoring and deliver end-to-end visibility, to ensure that they know the cloud really is working perfectly for them.

     

    https://thenewstack.io/time-customers-expect-perfection-enterprises-must-cloud-aware/

     

    Tecnologia Microsoft - Computação em nuvem

    https://azure.microsoft.com/pt-br/overview/what-is-azure/


ID
1267375
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Analise as afirmativas acerca do Domain Name System (DNS). Em seguida, assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) O DNS possui uma base de dados distribuída.
( ) O DNS possui quatro classes de servidores, a saber: raiz, local, oficial e de alto nível (top level domain).
( ) O DNS utiliza caches para otimizar a prestação do serviço.
( ) O DNS executa sobre o UDP e usualmente uma das portas utilizadas é a porta 53.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Oficial?

  • Gabarito: B.

     

    Não sei se já é oficial.

     

    Eu não tinha certeza sobre a segunda afirmativa, então fui por eliminação, por saber que as demais estavam corretas.

  • Existem outras nomenclaturas Mario, oficial é uma delas:

    Servidores de nome raiz

    Servidores de nome de Domínio de Alto Nível (TLD)

    Servidores de nomes com autoridade (Oficial)

    Servidor de Nome Local


ID
1267378
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Analise as afirmativas acerca de Correio Eletrônico.

Em seguida, assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Três dos principais protocolos utilizados em Correio Eletrônico são o SMTP, o IMAP e o POP.
( ) Três dos principais componentes de Correio Eletrônico são: Agente de Usuário, Servidores de Correio e o Protocolo (SMTP, por exemplo).
( ) O protocolo SMTP fornece um serviço de transferência não confiável de mensagens.
( ) Os comandos do protocolo SMTP são codificados em UTF-8.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • SMTP não seria NÃO confiável e o SMTPS seria o confiável???
    Alguém?

  • Diego Ruas,

     

    Ser confiável - ou não - está relacionado à garantia de entrega, e não ao nível de segurança do processo.

     

    O SMTP é considerado confiável por utilizar o protocolo TCP, ao contrário de outras aplicações, como DNS, por exemplo, que utiliza o UDP - protocolo não confiável.

  • Diego, o SMTPS implementa uma camada de segurança(com criptografia). O SMTP é um serviço confiável e utiliza a porta TCP/25.

    Sobre a última lternativa(também errada) é porque o SMTP utiliza ASCII.

     

    Gabarito: A

     

  • SMTP CONFIAVEL - PORTA 465

    ENVIO DE MENSAGENS COM CRIPTOGRAFIA


ID
1267381
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Em geral, cópias de segurança (backups) no Linux envolvem comandos que copiam dados de uma mídia para outra.

São exemplos desses comandos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • não é o tar... 


    é o du.

  • Duodécimo nome do professor de Java

  • du: Relata o espaço utilizado no disco de tal arquivo ou diretório


ID
1267384
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Data centers realizam um papel chave na internet, atualmente. São aspectos que contribuem de forma preponderante na disponibilidade geral de um data center, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  •  d)Fonte de aquecimento dual (Dual heat source). 

    Errada pois tudo que um DataCenter precisa é ter uma temperatura adequada e reduzir a temperatura.


ID
1267387
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

O instituto Uptime é um grupo industrial que pesquisa e norteia o uso de data centers. O Uptime possui um sistema de classificação de disponibilidade dividido em quatro camadas.

Sobre o nível de maior disponibilidade (nível 4), é INCORRETO afirmar que

Alternativas

ID
1267390
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Permissões desempenham um papel fundamental na administração de um sistema computacional.

Analise as seguintes afirmativas sobre permissões em Linux. Em seguida, assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) O comando chmod 625 foo atribui permissão de leitura e execução ao proprietário do arquivo.
( ) O comando chmod 625 foo atribui permissão de leitura a usuários pertencentes ao grupo do arquivo.
( ) O comando chmod 625 foo atribui permissão de leitura e execução a qualquer usuário do sistema.
( ) O comando chmod 625 foo atribui permissão de leitura e escrita ao proprietário do arquivo.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

         6              2              5

       110          010           101

        rw-          -w-            r-x 

     

    Dono = leitura e escrita

    Grupo = escrita

    Outros = leitura e execução

     

  • 1--execucao
    2--escrita
    4--leitura

     

    625 (dono, grupo e usuarios)

    6--Dono  LEITURA E ESCRITA  (4+2 = 6)
    2--Grupo  ESCRITA (2)
    5--Usuario   LEITURA E EXECUCAO (4+1=5)


     

  • "Qualquer usuário do sistema" também não incluiria o dono e os integrantes do grupo?

    Fiquei pensando nisso...

  • b-

    permissoes chmod sao sempre a soma 4+2+1

    onde:

    4 - read (r)

    2 - write (w)

    1 - execute (x)

    1° digito é permissao owner

    2° digito: permissao group

    3° digito: permissao outros

    ____________________

    6 = 4 + 2 + 0

    rw-

    ____________________

    2 = 0 + 2 + 0

    -w-

    ____________________

    5 = 4+0+1

    r-x

    ____________________


ID
1267393
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Controladores de Domínios (Domain Controllers) realizam funções importantes em redes Windows.

Acerca de controladores de domínios em redes Windows, assinale a afirmativa CORRETA.

Alternativas

ID
1267396
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O Windows disponibiliza diversos sistemas para apoiar a sua administração.

Sobre esses sistemas, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra C. O Windows Power Shell é uma ferramenta gráfica para produção e gerenciamento de scripts (modo não gráfico)

  • Gabarito: C.

     

    Windows PowerShell está relacionado a linguagem de script e a linhas de comando. Não é ferramenta gráfica.

  • O Windows Power Shell é uma ferramenta gráfica para produção e gerenciamento de scripts (modo não gráfico)

  • A) O Gestor de Servidor (Server Manager) é um sistema de apoio ao gerenciamento local e remoto a servidores.

    Errada! Não existe "gestor de servidor" como produto oficial da MS(com esse nome). Existe o "gerenciamento de servidor", que serve para gerenciar o servidor por meio de diversas ferramentas, como AD, DHCP, DNS etc. Embora os nomes sejam sinônimos, só por esse fato, tá errada, pois são nomes comerciais de funções próprias do WServer.

    B) O Analisador de Melhores Práticas (Best Practices Analyzer) é um sistema que varre servidores em busca de violações de melhores práticas.

    Mais uma vez a banca aplica sinônimos para fazer confusão. Não existe ferramenta com o nome Analisador de Melhores Práticas da MS. Existem, sim, as práticas recomendadas, e os analisadores de práticas recomendadas, que, conforme afirma[2], verificam o computador usando regras baseadas nessas práticas recomendadas e relata os resultados. Cada regra de prática recomendada inclui detalhes sobre como obedecer à regra.

    Ou seja, o Analisador de Práticas Recomendadas é um software que verifica as conformidades de vários produtos da MS de acordo com as boas práticas. Assim, por exemplo, ele pode aplicar-se a produtos diversos, como Hyper-V, USD etc.

    C) O Windows PowerShell é uma ferramenta gráfica de encapsulamento de papéis de usuários configurados em servidores.

    Errado. o PowerShell é uma ferramenta de linha de comando.

    D) O AppLocker é um sistema de definição de regras baseadas em atributos de certos arquivos.

    Certo. O AppLocker reduz o número de chamadas para o suporte técnico resultantes de usuários que executam aplicativos não aprovados, com base em uma lista permitida de arquivos e aplicativos aprovados ou não, com base em certas regras.

    Isso é um absurdo, ou estou ficando louco? Três questões erradas, mas a questão pede apenas 1 errada. Alguém comenta?

    Fontes:

    [1] https://docs.microsoft.com/pt-br/azure/cloud-adoption-framework/manage/azure-server-management/

    [2] https://docs.microsoft.com/pt-br/windows-server/administration/server-manager/run-best-practices-analyzer-scans-and-manage-scan-results

    [3] https://docs.microsoft.com/pt-br/windows/security/threat-protection/windows-defender-application-control/applocker/applocker-overview


ID
1267399
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

A biblioteca ITIL é composta por vários volumes.

Assinale a alternativa CORRETA que corresponde a um desses volumes.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    Livros Itil v3

     

    ESTRATÉGIA

    DESENHO

    TRANSIÇÃO

    OPERAÇÃO

    MELHORIA CONTÍNUA


ID
1267402
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

A biblioteca ITIL descreve alguns ciclos. Assinale a alternativa que lista de forma CORRETA as etapas do ciclo de Deming.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D.

    Segundo a ITIL 2011,página 18, "Ciclo de Deming(Planejar,executar,verificar e agir): Um ciclo de quatro etapas para a melhoria de processos, atribuído a Edward Deming. O ciclo de Deming também é chamado de ciclo PDCA(Plan-Do-Check-Act) ou PEVA(Planejar-Executar-Verificar-Agir)."

    **O.b.s: Verificar == Checar

    Bibliografia:

    Livro GUIA DE REFERÊNCIA ITIL EDIÇÃO 2011- JAN VAN BON-EDITORA CAMPUS


ID
1267405
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

De acordo com a ITIL, há quatro atributos ou perspectivas para explicar o conceito de gerenciamento de serviços de TI (IT service management). São alguns desses atributos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Pessoas, processos, produtos e parceiros.

  • Assim como na Estratégia de Serviços, aqui também temos 4 ‘Ps’. Mas aqui eles estão voltados para um ambiente mais técnico. Vamos ver:

    • Pessoas – Determinar os papéis das pessoas nos processos;

    • Processos – Definir os processos necessários para implantação do serviço;

    Produtos – Quais produtos e quais tecnologias serão utilizadas no serviço;

    • Parceiros – Estabelecer parcerias e contatos com fornecedores.


ID
1267408
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Processo é um conceito chave em sistemas operacionais. Sobre processos, é CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
1267411
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Região crítica é um conceito fundamental em sistemas operacionais.

Sobre o controle de acesso à uma região crítica, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

     

    Condição de corrida é a situação em que processos querem acessar uma área de memória compartilhada ao mesmo tempo. Isso pode ocorrer, realmente, e justamente por isso existe esse mecanismo de controle.

     

    Condições para que processos paralelos utilizem recursos compartilhados:

     

    Dois processos nunca podem estar simultaneamente em suas regiões críticas.

    Nada pode ser afirmado sobre a velocidade ou sobre o número de CPUs.

    Nenhum processo executando fora de sua região crítica pode bloquear outros processos.

    Nenhum processo deve esperar eternamente para entrar em sua região crítica.

  • Os semáforos são exemplos de mecanismos de controle das regiões críticas, impedindo processos diferentes acessarem ao mesmo tempo um recurso compartilhado.

  • Em programação concorrente, uma região crítica é uma área de código de um algoritmo que acessa um recurso compartilhado que não pode ser acedido concorrentemente por mais de uma linha de execução. Alguns mecanismos de sincronização (como por exemplo um semáforo) são necessários para implementar a entrada e a saída de uma região crítica para assegurar o uso exclusivo de um recurso.


ID
1267414
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Considerando-se o gerenciamento e o escalonamento de interrupções em sistemas operacionais é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    Acredito que a tarefa descrita seja de responsabilidade do SO.

  • 1. O hardware empilha o contador do programa.

    2. O hardware carrega o novo contador de programa a partir do arranjo de interrupções.

    3. O vetor de interrupções em linguagem de montagem salva os registradores.

    4. O procedimento em linguagem de montagem configura uma nova pilha.

    5. O serviço de interrupção em C executa (em geral lê e armazena temporariamente a entrada).

    6. O escalonador decide qual processo é o próximo a executar.

    7. O procedimento em C retorna para o código em linguagem de montagem.

    8.O procedimento em linguagem de montagem inicia o novo processo atual.

     


ID
1267417
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Em geral, um sistema operacional utiliza recursos de hardware para executar suas funções. São exemplos desses recursos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito está A.

     

    Barramento não é um recurso de HW que o SO utiliza para executar suas funções?

  • to quase desistindo de gastar dinheiro pra fazer concurso dessa banca... o banca mediocre 

  • tem banca que é CILADA!

  • Conceito de Hadware esta meio confuso.


ID
1267420
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O escalonamento é um elemento chave para multiprogramação em sistemas operacionais.

Os itens abaixo podem ser escalonados no contexto de multiprogramação, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Achei a questão um pouco forçada. Basta lembrar que assim como um processador ou disco o barramento também é um recurso compartilhado no sistema. É preciso alguma forma para arbitrar quem poderá usar este recurso, caso contrário, as informações poderão sofrer interferências.

     


ID
1267423
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Gerenciamento de memória desempenha um papel importante em sistemas operacionais. Sobre as estratégias de gerenciamento de memória, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • 1) A memória virtual nos permite executar programas individuais cujo espaço de endereçamento virtual é maior do que a memória fisica.

    Com isso o programador não tem mais que se preocupar com limitações de espaço de endereços físicos.

    Livro: 

    Princípios Básicos de Arquitetura e Organização de Computadores

    Por Linda Null,Julia Lobur.

    2) Muitos computadores dão suporte a um esquema conhecido como memória virtual, que discutiremos de maneira mais aprofundada no Capítulo 3. Esse esquema torna possível executar programas maiores que a memória física colocando-os no disco e usando a memória principal como um tipo de cache para as partes mais intensivamente executadas.

    Livro: Sistemas operacionais modernos. Tanenbaum.

  • Eu também marquei D, mas considerei a afirmação errada por outro motivo.

     

    Será que se fosse "a memória virtual permite executar processos, cujo tamanho físico seja maior que a memória física" estaria correto?

     

    Não sei como poderia ser maior que a memória física, pois o HD, utilizado na memória virtual, também é memória. Se fosse "maior que a memória RAM", aí concordaria.

  • a. Certo. A segmentação é quem exige que a alocação seja contígua.


    b. Certo. A segmentação ocupa exatamente o que ele precisa na MP e cada segmento corresponde a um espaço de endereçamento específico para um processo. Na segmentação, a memória é formada por múltiplos espaços de endereçamento, cada um sendo ocupado por um processo distinto. São contêineres para vários processos.


    c. Certo. O particionamento pode ser estático ou dinâmico. Se for estático, refere-se a paginação. Se for dinâmico se refere a segmentação.


    d. Errado. O mecanismo de swapping funciona carregando TODO o processo(a ser executado) do disco para a memória RAM, diferente da memória virtual que carrega apenas PARTE do programa a ser utilizado.
    Ou seja, na técnica de swapping o processo não pode ser maior que a memória física disponível.

     


ID
1267426
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Considerando-se o conceito de uma arquitetura de computadores tradicional (von Neumann), é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A ideia de von Neumann é justamente o programa ser mais independente do hardware, já que o programa agora é armazenado na memória, podendo o hardware rodar vários programas diferentes ao invés de apenas um.


ID
1267429
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Considerando-se a execução de uma instrução pelo processador é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    Ciclo de instrução: Busca (fetch) - Decodificação (decode) - Execução (execute).


ID
1267432
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

O conjunto de caminhos interconectando os componentes (módulos) de um computador é chamado de estrutura de interconexão.

Sobre a transferência de dados entre esses componentes, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    Na transferência de dados do processador para uma unidade de E/S, não é necessário enviar primeiro os dados para a memória; esse processo é feito diretamente processador x unidade de E/S.


ID
1267435
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Considerando-se a hierarquia de memória de um computador, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra C. À medida em que se desce na hierarquia, há um acréscimo no tempo de acesso.

  • Gabarito: C.

     

    Hierarquia de memória

     

    Registradores       

    Cache

    RAM

    Flash

    HD                          

     

    À medida que se desce na hierarquia, há um acréscimo no tempo de acesso.

     

    Quanto mais baixo o nível na hierarquia, mais lento é o dispositivo.


ID
1267438
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Considerando-se os métodos de acesso aos diferentes tipos de memória, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    no acesso direto, os blocos ou registros da memória têm um endereço único baseado no local físico

  • Gabarito: B.

     

    Métodos de acesso

     

    Sequencial - a memória é organizada em registros e acessada em uma dada sequência linear. Fita magnética.

    Direto - os blocos ou registros da memória têm um endereço único baseado no local físico. HD.

    Aleatório - cada posição pode ser endereçada e acessada diretamente. Memória RAM.

    Associativo - uma palavra é obtida baseada em seu conteúdo ao invés de seu endereço. Memória cache.

  • Caso você não saiba os 4 métodos de acesso à memória, tente usar por exclusão e por aí já podemos ver que a B ou D se chocam, pois uma ou outra é acessada pelo seu conteúdo.

    ::::::::::::::::Indo mais fundo::::::::::::

    B é a incorreta, pois o acesso é baseado em um local físico, não no seu conteúdo. Basta lembrar, por exemplo, que o HD tem as suas subdivisões em setores, cluster e trilhas e para chegar em um determinado local é feito por coordenadas, isto é, acessado no local físico.


ID
1267441
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IPSEMG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

A arquitetura RISC de um computador possui as seguintes características, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • na Arquiterua RISC o acesso à memória é Load Store.

  • Gabarito: C.

     

    Na arquitetura RISC, as operações são do tipo registrador-para-registrador.

     

    Operações do tipo registrador-para-memória é uma característica da arquitetura CISC.

  • RISC é tudo “simples” e uma instrução por ciclo de relógio. Realiza operações registrador-registrador, ou seja, tem que buscar da memória os dados antes (através de LOAD).

  • RISC

    - Possui poucas instruções.

    - Instruções executados pelo hardware

    - Possui instruções com formato fixo.

    - Instruções utilizam poucos ciclos de maquina;

    - Arquitetura com muitos registradores

    - Menor quantidade de modos de endereçamento (processadores do tipo Load/Store)

    - Utilização em larga escala de pipelining (característica mais importante do RISC)

    - Execução rápida de cada instrução (uma por ciclo de relógio)

    - Menor quantidade de instruções comparada a uma máquina CISC;

    - Nos processadores RISC um programa em linguagem de máquina é executado diretamente pelo hardware.

    Alternativa: C