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A psicodinâmica do trabalho, abordagem teórica que privilegia a intersubjetividade no contexto de trabalho, rejeita o determinismo intrapsíquico e considera que a crise somática seja resultado da relação estabelecida entre trabalhador e contexto de produção de bens e serviços - verdadeira. A psicodinâmica do trabalho rejeita o determinismo INTRApsiquico e considera a crise somática o resultado da relação entre trabalhador e o sistema de produção.
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Dejours afirma que a organização do trabalho, ao explora o trabalhador, não causa nenhuma doença mental específica. A descompensação neurótica é decorrente da estrutura da personalidade adquirida muito antes do engajemtno no trabalho.
O excesso de carga psíquica (ou seja, a não descarga/não utilização de elementos afetivos e relacionais) conduz à aparição da fadiga e do sofrimento. Se uma interrupção do trabalhao não vem interromper a evolução do processo, se nenhuma modificação da organização do trabalho intervém, então a fadiga desencadeia a patologia. Duas modalidades de patologia são possíveis em função da estrutura mental: 1) A descompensação psiconeurótica ou 2) A descomensação somática.
A sobrecarga psíquica produzirá DELÍRIO se se trata de uma ESTRUTURA PSICÓTICA. DEPRESSÃO se se trata de uma ESTRUTURA NEURÓTICA e uma DOENÇA SOMÁTICA se se trata de uma DESORGANIZAÇÃO MENTAL.
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Resumindo: Organização rígida de trabalho --> Aumento da carga psíquica --> sofrimento --> fadiga --> patologia
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Então a psicodinâmica rejeita o determinismo psíquico.
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CORRETO
A psicodinâmica buscar compreender a relação do sujeito com seu ambiente de trabalho. Essa interação é baseado no prazer e nas estratégias coletivas de enfrentamento. Isso, por sua vez, só pode ser melhor compreendido se o psicólogo olhar para as relações que se estabelecem no contexto de trabalho em si, além de observar, também, todos os determinantes (físicos e humanos) que estão envolvidos nas atividades laborais.
Nesse sentido, é deixado de lado os determinantes intrapsíquicos como causas diretas do prazer ou sofrimento laboral, colocando essa análise para as relações do sujeito com o ambiente do trabalho;