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ID
1866925
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Natal - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conheça Aris, que se divide entre socorrer e fotografar náufragos
Profissional da AFP diz que a experiência de documentar o sofrimento dos refugiados deixou-o mais rígido com as próprias filhas. 

    O grego Aris Messinis é fotógrafo da agência AFP em Atenas. Cobriu guerras e os protestos da Primavera Árabe. Nos últimos meses, tem se dedicado a registrar a onda de refugiados na Europa. Ele conta em um blog da AFP, ilustrado com muitas fotos, como tem sido o trabalho na ilha de Lesbos, na Grécia, onde milhares de refugiados pisam pela primeira vez em território europeu. Mais de 700.000 refugiados e imigrantes clandestinos já desembarcaram no litoral grego este ano. As autoridades locais estão sendo acusadas de não dar apoio suficiente aos que chegam pelo mar, e há até a ameaça de suspender o país do Acordo Schengen, que permite a livre circulação de pessoas entre os Estados-membros.
     Messinis diz que o mais chocante do seu trabalho é retratar, em território pacífico, pessoas que trazem no rosto o sofrimento da guerra. “Só de saber que você não está em uma zona de guerra torna isso ainda mais emocional. E muito mais doloroso”, diz Messinis.Numa guerra, o fotógrafo também corre perigo, então, de certa forma, está em pé de igualdade com as pessoas que protagonizam as cenas que ele documenta. Em Lesbos, não é assim. Ele está em absoluta segurança. As pessoas que chegam estão lutando por suas vidas. Não são poucas as que morrem de hipotermia mesmo depois de pisar em terra firme, por falta de atendimento médico.
     Exatamente por causa dessa assimetria entre o fotojornalista e os protagonistas de suas fotos, muitas vezes Messinis deixa a câmera de lado e põe-se a ajudá-los. Ele se impressiona e se preocupa muito com os bebês que chegam nos botes. Obviamente, são os mais vulneráveis aos perigos da travessia. Messinis fotografou os cadáveres de alguns deles nas pedras à beira-mar.
    O fotógrafo grego diz que a experiência de ver o sofrimento das crianças refugiadas deixou-o mais rígido com as próprias filhas. As maiores têm 9 e sete anos. A menor, 7 meses. Quando vê o que acontece com as crianças que chegam nos botes, Messinis pensa em como suas filhas têm sorte de estarem vivas, de terem onde morar e de viverem num país em paz. Elas não têm do que reclamar.
(Por: Diogo Schelp 04/12/2015. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/a-boa-e-velha-reportagem/conheca-aris-que-se-divide-entresocorrer-e-fotografar-naufragos/.)

O uso do imperativo no título do texto orienta o leitor a determinada ação. Sobre o emprego descrito anteriormente, considerando-se a situação de produção do enunciado, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Imperativo Afirmativo                                   Imperativo Negativo

    conhece tu                                                   não conheças tu

    conheça ele/ela                                             não conheça ele/ela

    conheçamos nós                                           não conheçamos nós

    conhecei vós                                                não conheçais vós

    conheçam eles/elas                                       não conheçam eles/elas

     

    O verbo "Conheça", no título, refere-se a terceira pessoa do singular, que é uma situação formal em nossa língua.

  • LETRA C

     

  • Imperativo afirmativo: Tu e vós = Pres do Ind (-s); Resto = Pres do Subjuntivo. 

     

  • Não existe 1 pessoa do singular no IMPERATIVO AFIRMATIVO.

    2 p.s - CONHECE

    3 p.s - CONHEÇA

  • Conhece tu

    Conheça você

  • C) a utilização do verbo na terceira pessoa do imperativo está de acordo com a norma-padrão, caracterizando uma situação formal.

    Por que formal? se está na terceira pessoa imperativo, está concordando com você (conheça você) e você não é um pronome de tratamento formal, é?

  • 'você' é segunda pessoa, indiferentemente das questões históricas envolvidas na conjugação que rege.